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  • A magia do conto infantil🧚‍♀️

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Autor Tópico: A magia do conto infantil🧚‍♀️  (Lida 553183 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2205 em: 17 de Junho de 2020, 22:10 »
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             Boa-noite! queridos irmãos.





                   
O Codificador





Eric estava voltando da aula de evangelização. Sua mãe havia conhecido recentemente o centro espírita por meio de uma amiga. Desde então, sua família vinha frequentando aquela instituição para ouvir ensinamentos e tomar passes.

No caminho de volta para casa, a mãe perguntou:

– Como foi a aula hoje, querido? Aprendeu alguma coisa nova?

– Sim, mamãe. A aula foi sobre Allan Kardec – respondeu Eric.

– Já ouvi falar desse nome na palestra a que assisti – comentou o pai. – Acho que foi ele quem escreveu o Livro dos Espíritos, que iniciou a Doutrina Espírita. Allan Kardec deve ter sido o inventor do Espiritismo!

– Não, papai! – disse rapidamente o garoto. – A tia Natália explicou bem isso. Ele não pode ser chamado de “inventor”, porque as ideias do Espiritismo não vieram dele. Ela fez a gente repetir com ela a palavra “codificador”. Depois nós todos falamos juntos: “Allan Kardec foi o codificador do Espiritismo”.

– Nossa! Nunca ouvi essa palavra! Ela explicou o que quer dizer? – perguntou a mãe, curiosa.

– Explicou sim! Ela deu essa atividade para a gente fazer – disse o menino, mostrando para a mãe o trabalho que havia feito. – Cada um teve que montar um quebra-cabeça com as peças de cartolina e depois colar nesta folha.



As peças unidas formavam o rosto de um homem e os dizeres: “Allan Kardec, codificador do Espiritismo”.

Eric, então, continuou dizendo:

– A tia Natália explicou que Allan Kardec juntou os ensinamentos que recebeu dos espíritos, do mesmo jeito que arrumamos as peças do quebra-cabeça. Codificar é isso: reunir tudo, formando uma coisa só.

– É, realmente, faz sentido – disse a mãe. – Nas palestras a que tenho assistido, explicaram que coisas como espíritos, reencarnação e médiuns sempre existiram, mas não eram bem compreendidas. Como Allan Kardec era um pesquisador, ele estudou as manifestações dos espíritos e os conhecimentos que eles revelaram. Ele percebeu que as informações eram relacionadas entre si e faziam sentido, inclusive com os ensinamentos de Jesus. Assim foi formada a Doutrina Espírita!

– Pois é, pelo jeito o codificador era mesmo muito esperto! – comentou o pai, com um sorriso. – Ele fez a parte mais difícil: codificou a Doutrina Espírita e escreveu os livros. Deixou tudo mais fácil para a gente!

– É verdade, e nós temos que estudar. No próximo sábado estaremos lá no centro espírita de novo. Combinado, Eric?

– Por mim, tudo bem, mamãe! Estou gostando da evangelização – respondeu Eric, sorrindo.

Chegaram a casa e cada um retomou suas atividades de rotina.

Na semana seguinte, e nas outras que se seguiram, eles mantiveram o compromisso de estudar o Espiritismo e frequentar o centro espírita. E também faziam o Evangelho no lar.

A família de Eric percebeu que conhecer a Doutrina Espírita é compreender melhor as Leis de Deus e os ensinamentos de Jesus. É ter mais recursos para entender os acontecimentos da vida e ser cada vez mais feliz.

Todos nós, que conhecemos o Espiritismo, nos lembramos com gratidão do nome do codificador: Allan Kardec.

 
              Marcela Prado









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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2206 em: 14 de Julho de 2020, 18:52 »
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             Boa-tarde! queridos irmãos.





                   
O lagarto Teco


Um belo dia, enquanto andava pelo tronco de uma árvore da floresta, o pequeno lagarto Teco fez um novo amigo – a cobra Naji. Ambos começaram a se divertir nos galhos.

Naji se enrolava, balançava e esticava até alcançar outro ramo. Teco não conseguia fazer nada disso, mas era rápido e seguia o novo amigo, admirando seus movimentos.

– Legal! Naji, você é incrível! Nunca pensei que um animal sem pernas pudesse fazer tanta coisa!



Naji, orgulhosa com o elogio, fez mais contorcionismos para impressionar o lagartinho. Brincaram bastante até o anoitecer.

No dia seguinte, Teco estava animado para reencontrar Naji. Pensou que iriam repetir a brincadeira. Mas em vez disso, a cobra propôs outra coisa:

– Aquela ali é a árvore mais alta que eu conheço. Vamos ver quem consegue chegar até o topo primeiro, bem lá em cima!

O lagarto tinha medo de subir tão alto. Mas ficou com vergonha de dizer que não queria. Acabou concordando, e eles começaram a escalada.

Naji subia com facilidade, enrolando o corpo ao redor da árvore. Entretanto, Teco estremecia a cada passo. A cobra percebeu a dificuldade do amigo, mas continuou subindo até um galho bem alto de onde, satisfeito, se declarou a vencedora.

Teco estava longe de alcançar Naji, mas não se importou. Ficou aliviado quando a competição acabou.

– Já sei o que podemos fazer agora. Venha comigo, Teco.

A floresta era toda sombreada pelas copas de grandes árvores. Mas alguns raios de sol conseguiam passar através das folhas, trazendo luz e calor para dentro da floresta.

Teco, passando por um desses raios de sol, parou um pouco para sentir o aconchego do calor e admirar a beleza da luz.

– Que gostoso! Vamos tomar um pouco de sol, Naji?

– Não, eu não gosto de sol! Vamos, Teco! – resmungou a cobra.

Teco seguiu Naji mais uma vez. Os dois ficaram esperando em um galho. Quando uma anta passou embaixo, pularam em suas costas. A coitada levou o maior susto e saiu gritando e tropeçando.

Naji quase morreu de rir da reação da anta. Teco, ao contrário, não achou graça nenhuma. Teve dó dela e ficou arrependido, pois achava que não era certo se divertir às custas de outros.

– Há, há, há! Vamos, Teco! Vamos subir no galho de novo. Logo deve passar mais alguém – disse Naji, querendo repetir a brincadeira de mau gosto.

Mas, dessa vez, Teco agiu diferente. Olhou para Naji e, com coragem, disse:

– Não, Naji. Eu não gosto de assustar as pessoas! Eu também tenho medo de subir em galhos muito altos. Eu não quero mais fazer essas coisas.

Naji foi surpreendido pela atitude de Teco, e respondeu grosseira:

– Então você é muito chato, sabia? – e, virando-se, foi embora desprezando Teco.

O lagartinho ficou triste com a atitude de Naji. Pensou que eles poderiam fazer coisas de que ambos gostassem, como amigos de verdade. Mas, depois se conformou, pensando:

– Eu vou fazer o que gosto e acho certo. Fazendo só o que ela queria, eu não estava feliz.

Teco então decidiu ir até a beira da lagoa, onde batia bastante sol. Pensou que ficaria lá sozinho, mas teve uma agradável surpresa. Encontrou vários animais que também gostavam de tomar sol.

Teco facilmente fez amizade com as tartarugas, os patos, outros lagartos como ele, e até com os jacarés. Descobriu que havia muitos amigos que se divertiam do mesmo jeito que ele.

O lagartinho ainda se considerava amigo de Naji e conversava com ela quando se encontravam. Mas Teco escolheu que não queria mais fazer coisas perigosas ou desagradáveis só para agradar alguém.

Teco nunca se arrependeu dessa escolha, pois com isso encontrou amigos de verdade e foi feliz.

 
      Marcela Prada









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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2207 em: 20 de Julho de 2020, 22:03 »
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              Boa-noite! queridos irmãos.





                     
A lição dos gansos


Renato havia reunido seus colegas em sua casa. Iriam fazer o trabalho em grupo que apresentariam para a classe na semana seguinte.

A proposta era falar sobre o planeta Terra e as características principais de cada continente. Entretanto, o trabalho não estava indo muito bem, pois não conseguiam entender-se.

– Vamos pegar uma figura de um mapa-múndi na internet e colar na cartolina. – propôs Renato.

– Não! Desse jeito, o cartaz vai ficar muito pequeno. Do fundo da sala ninguém vai conseguir enxergar. Onde já se viu mostrar o mundo do tamanho de uma folha de papel? – argumentou Lucas.

– Concordo, vai ficar pequeno mesmo. Podem deixar que eu desenho os continentes usando duas cartolinas. Vai ficar um cartaz bem grande! – falou Mariana, confiante, já que desenhava bem.

Mas os amigos não aprovaram, e os comentários continuaram:

– Eu não quero! Acho que um desenho vai ter menos detalhes do que um mapa impresso – reclamou Renato.

– Para mim tanto faz o tamanho, acho é que o cartaz tem que ser bem colorido, para chamar atenção. Que tal verde e rosa-choque? – sugeriu Carla.

– Não! – gritaram os outros. – Vai ficar horrível!

Todos pensavam:” Vamos tirar nota zero! Não sei por que a professora mandou fazer em grupo. Era melhor cada um fazer o seu!”

A mãe de Renato percebeu que o grupo estava com dificuldades. Preparou um lanche gostoso e propôs a eles um intervalo para comerem e descansarem um pouco. As crianças aceitaram. Depois, antes de retomarem as atividades, a mãe de Renato convidou:

– Meninos, vocês podem assistir comigo a este vídeo? É bem rapidinho e interessante.

As crianças não entenderam o motivo, mas aceitaram por educação. A mãe de Renato, então, ligou o vídeo, que era sobre gansos migratórios.

O vídeo explicava que os gansos, ao migrarem fugindo do inverno, percorrem milhares de quilômetros até chegarem a lugares de clima quente. Para conseguirem isso, eles voam formando uma letra “V” no céu.



O ganso que vai na frente diminui a resistência do ar para o ganso que voa atrás dele. Por isso, em bando, eles conseguem voar muito mais e se cansam menos do que se voassem sozinhos. O ganso que fica na frente se cansa mais rápido. Quando isso acontece, outro assume a ponta. Os gansos que voam atrás grasnam para incentivarem o líder.

Quando um ganso está doente ou ferido e não consegue acompanhar o bando, dois outros se deslocam e ficam com ele para depois ajudá-lo a voltar. Nenhum deles é desprezado, pois um depende do outro.

Quando o vídeo terminou, Lucas disse:

– Acho que nosso grupo tem muito que aprender com esses gansos. Principalmente que, às vezes, é bom revezar o líder! Não é bacana alguém querer mandar sempre.

– O que eu achei legal é eles grasnarem para incentivar quem está na frente, se esforçando mais. Para a gente é fácil falar mal, mas podemos também incentivar, elogiando quem fez uma coisa boa – comentou Carla.

– Muito bem! – disse a mãe de Renato. – Era isso mesmo que eu queria que percebessem. E em grupo, aproveitando as ideias e talentos de cada um, vocês têm condições de fazer um trabalho muito melhor e se cansar menos do que se estivessem fazendo tudo sozinhos.

E aproveitando o assunto ela ainda comentou:

– É importante a gente aprender a conviver e valorizar a participação de cada pessoa. O ser humano aprende e evolui em grupo. Isso é uma lei de Deus, chamada Lei de Sociedade. – E completou, animada: – Então, vamos lá! Mãos à obra!

A mãe de Renato saiu e as crianças retomaram o trabalho bem mais encorajadas.

No dia da apresentação, eles estavam nervosos. Mas, por estarem em grupo diante da classe, em vez de sozinhos, sentiam-se mais confiantes.

Começaram pendurando o lindo cartaz que fizeram. Usaram duas cartolinas para que ficasse grande. Imprimiram um continente por vez para as figuras ficarem precisas e do tamanho ideal.

Mariana, com seu talento, fez desenhos coloridos de elementos típicos de cada região. Desenhou árvores das florestas no Brasil, as pirâmides no Egito, além de montanhas, vulcões e rios. Desenhou também, para enfeitar ainda mais o cartaz, alguns animais típicos de cada país.

Renato começou a apresentação falando o tema do trabalho e apontando no cartaz quais eram os continentes da Terra. Depois, Mariana, Lucas e Carla explicaram um pouco sobre cada um deles.

Quando terminaram, receberam palmas dos colegas. A professora, satisfeita, elogiou-os, dizendo que haviam cumprido muito bem os objetivos do trabalho. Apresentaram bem as informações e todos do grupo tiveram uma participação importante.

Os quatro amigos sorriram contentes uns para os outros. Com certeza tirariam uma boa nota. E mais importante do que isso: tinham aprendido muito com aquele trabalho. E com os gansos!

 
              Marcela Prada









                                                                                                      PAZ, MUITA PAZ!


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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2208 em: 29 de Julho de 2020, 21:20 »
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            Boa-tarde! queridos irmãos.





                 
Pepitas de Felicidade


Giulia estava participando de uma campanha solidária, arrecadando alimentos e roupas. Ela e outros voluntários combinaram de se encontrar no Centro Espírita que frequentavam e organizar as doações recebidas. Iriam entregá-las para famílias carentes naquela tarde.

Giulia queria levar seu filho Guilherme para participar da atividade com ela. Acreditava que ele tinha condições de ajudar bastante. Mas Guilherme não queria ir.



– Ah não, mamãe! Por que eu tenho que ir? Já vai ter bastante gente lá! Não vai fazer diferença se eu não for – argumentava o menino. – Além do mais, quero descansar. O fim de semana serve para isso!

Guilherme prometeu cumprir várias tarefas se a mãe o deixasse ficar em casa. Arrumar o quarto, dar banho no cachorro, desligar o computador...  Mas não adiantou. Giulia estava determinada a levá-lo, e ele teve que entrar no carro e ir com ela.

– Tomara que não demore!  Não quero ficar lá a tarde toda – disse Guilherme, contrariado.

– Gui, eu sei que você não quer ir, filho. Mas sabe por que eu insisti que você participasse? Sabe por que é importante você ajudar a carregar as coisas e visitar as famílias necessitadas?

– Sei! Para te ajudar a fazer o trabalho chato! – respondeu Guilherme, mal humorado.

– Não, filho. É porque eu não quero ganhar as pepitas de ouro sozinha!

Guilherme não entendeu nada e olhou para a mãe surpreso:

– Quê? Que pepitas de ouro? Como assim? Vão distribuir ouro?

A mãe riu da confusão que provocou no menino:

– Você não conhece a história das pepitas de ouro?

Guilherme fez que não e Giulia então contou:

“Certa vez, um camponês estava trabalhando, carregando uma sacola com grãos de trigo que ele semeava na terra enquanto caminhava. Ele avistou, ao longe, uma carruagem suntuosa, rodeada de estrelas brilhantes que se aproximava rapidamente. A carruagem chegou bem perto dele e parou. Dela desceu aquele que o camponês identificou como sendo o Senhor da Vida. Este não disse nada, apenas lhe estendeu a mão pedindo uma esmola.

O camponês ficou confuso e pensou: ‘Mas como? O que posso oferecer a Ele, que tem todas as coisas e tudo pode, enquanto sou apenas um humilde servo?’

Então, apenas para atender ao pedido daquela figura maravilhosa diante dele, pegou da sua sacola um grão de trigo e colocou-o na mão estendida em sua direção.

O Senhor da Vida sorriu, entrou na carruagem e se foi.

O camponês ia retomar o trabalho quando notou uma luz brilhante vinda de sua sacola. O grão de trigo que ele havia oferecido ao Senhor da Vida havia retornado para ele na forma de uma pepita de ouro.

– Que tolo eu fui! – disse o camponês. – Deveria ter dado a sacola toda!”

Giulia fez uma pausa e Guilherme percebeu que a história tinha terminado.

– Ah, entendi. – disse o menino, desapontado. – Não vão dar pepitas de ouro de verdade, não é?

– Você acertou! A história faz uma comparação. Deus não é uma pessoa e nem anda em carruagens. Mas é verdade que Ele pede a nossa contribuição. As pepitas de ouro da história servem para mostrar como é valiosa a recompensa de Deus. Na verdade, Ele retribui com uma coisa muito melhor que ouro, que não pode ser perdida nem roubada: felicidade!   

Giulia continuou:

– Auxiliar pessoas necessitadas é uma forma de atender ao pedido de Deus. A gente alcança a felicidade quando a promove nos outros. Só que cada um tem que conquistar a sua.

Guilherme ouviu bem as palavras da mãe e compreendeu suas intenções. Quando chegaram ao Centro Espírita, estava conformado e se dedicou às tarefas da melhor forma que pôde.

Naquele dia, Guilherme ajudou. E em outras ocasiões também, pois sempre que havia uma oportunidade Giulia levava o filho para acompanhá-la nas tarefas do bem.

Ele começou a se habituar com aquelas atividades. Passou a fazê-las com prazer, recebendo a simpatia dos outros trabalhadores. Presenciava o olhar de gratidão daqueles que eram auxiliados. Alegrava-se com a companhia dos outros jovens, que ficaram seus amigos e também se dedicavam às boas causas como ele.

Guilherme, aos poucos, percebeu que as pepitas de felicidade eram mesmo reais.

 
            Marcela Prada









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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2209 em: 25 de Agosto de 2020, 23:30 »
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             Boa-noite! queridos irmãos.





                   
Aprendendo a se organizar


Laura estava esperando ansiosamente o fim de semana chegar. Seria a festa de aniversário de sua amiga Gabi, e as duas haviam planejado fazer muitas coisas divertidas. Mas, na manhã de sábado, Gabi recebeu um telefonema de Laura, que chorava.



– Gabi, você não sabe como eu estou chateada. Meus pais me deram a maior bronca! Eu esqueci de dar comida pro meu cachorro ontem, e ele ficou com fome até hoje cedo. Eu também deixei de fazer várias coisas durante a semana. Minha mãe falou que eu preciso aprender a me organizar e ter mais disciplina. Por isso, só vou poder ir à sua festa se eu fizer todos os meus deveres.

– Então ainda tem uma chance! – disse a amiga, esperançosa. – É só você fazer as tarefas, não é isso?

– É, mas eu não vou conseguir. É muita coisa e eu ainda não fiz quase nada até agora – respondeu Laura, tristonha.

– Olha, Laura, às vezes eu também enrolo para fazer coisas de que eu não gosto. Por isso, minha mãe sempre faz uma lista de tarefas para mim. Vamos fazer uma lista para você. Vai ajudá-la a se concentrar.

Laura não acreditou muito que o método da amiga funcionasse. Mas concordou em tentar e seguiu as orientações de Gabi:

– Coloque no papel tudo o que você tem que fazer, tudo mesmo. Não apenas as coisas principais. Coloque até escovar os dentes, guardar os sapatos, coisas assim. Pense em tudo que você tem que fazer hoje até a hora da festa.

Depois, Gabi ensinou:

– Agora, numere os itens, do primeiro até o último, para você ir fazendo na ordem. Marque também um horário para terminar cada tarefa.

Laura achou tudo aquilo difícil, mas fez a lista. E, por último, escreveu com letras grandes: ir à festa da Gabi!

Quando terminou, Laura percebeu que algumas tarefas eram mais fáceis que as outras. Teve vontade de fazer primeiro as mais fáceis, mas lembrou-se de que precisava ter disciplina. Assim, seguiu a sequência da lista e logo riscou o primeiro item concluído.

Laura guardou seu pijama, arrumou seus livros, limpou sua escrivaninha e foi riscando, com satisfação, esses itens da sua lista. Teve vontade de deitar-se um pouco em sua cama e descansar. Mas, ao se lembrar da festa da amiga, se motivou novamente e começou a guardar suas roupas espalhadas.

Laura ficou surpresa ao perceber que a arrumação não demorou tanto quanto ela imaginava.

No meio da tarde, Gabi telefonou para Laura:

– E aí, como está indo? você vai conseguir vir à festa?

– Acho que sim! – respondeu Laura, otimista. – Já fiz quase tudo, faltam só as tarefas da escola.

– Que bom! – gritou Gabi, com alegria. – Então, continue. Vou estar esperando!

Ao final da tarde, os pais de Laura ficaram orgulhosos.

– Parabéns, filha. Você pode ir à festa, sim. Não queríamos castigar você, mas o trabalho vem antes da diversão – disse seu pai.

Laura foi à festa e levou um lindo presente para Gabi.

As amigas se divertiram muito juntas, e Laura sentia-se especialmente feliz.

Como todas as virtudes, a organização e a disciplina só são aprendidas com esforço, mas sempre valem muito a pena.
 
 
             Marcela Prada









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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2210 em: 30 de Setembro de 2020, 00:16 »
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                   Um minuto com Chico Xavier




             
Waldenir Aparecido Cuin entrevistando Carlos Alberto Baccelli perguntou qual a influência de Chico Xavier no movimento de assistência social no Espiritismo. Bacceli lhe respondeu que é muito difícil avaliar a influência de Chico Xavier no movimento de assistência social no Espiritismo. Precisaríamos fazer uma pesquisa em todo o Brasil, porque realmente o Espiritismo em nossa Pátria se divide em antes de Chico Xavier e depois de Chico Xavier. As obras assistenciais que foram criadas a partir de seu trabalho, que nasceram de orientação recebida por ele, são inúmeras: hospitais, escolas, albergues, casas espíritas, lares espíritas, orfanatos, trabalho dos mais variados, visitas aos leprosos, aos necessitados nas periferias das cidades, as chamadas peregrinações etc. Esse trabalho assistencial, hoje enorme, imenso, admirado, aplaudido mesmo pelos que não são espíritas, começou de forma mais intensa a partir de Chico Xavier. As mensagens que ele tem recebido ultimamente, na chamada fase consoladora de sua mediunidade, mensagens endereçadas aos familiares que perderam seus filhos, filhos que perderam seus pais, têm inspirado a criação de dezenas de instituições espíritas em todo Brasil, porque os pais saem reconfortados, acreditando na imortalidade da alma, convictos de que a vida continua e preocupados em fazer o bem ao próximo. Recordamo-nos da frase de um espírito, escrevendo por ele certa vez, dizendo à mãe que levava flores quase todos os dias ao seu túmulo: “Mamãe, o preço de uma rosa é quanto custa um pão; ao invés da senhora levar uma rosa aos meus restos mortais, porque eu não estou na sepultura, compre um pão e dê a uma criança faminta em meu nome”.

 

Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.



 

 
   

                                                                                                     PAZ, MUITA PAZ!


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« Responder #2211 em: 08 de Outubro de 2020, 23:48 »
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Os sorvetes


Havia uma sorveteria onde eram vendidos vários sabores de sorvetes. Todos eram deliciosos e apreciados pelos clientes.

O dono da sorveteria era muito caprichoso e fabricava seus produtos com carinho para que ficassem perfeitos. Todos os sorvetes eram produzidos da mesma maneira e com os mesmos ingredientes.



Tinham as mesmas características de consistência, textura etc.

Apenas na finalização dos sorvetes é que eles se diferenciavam, quando eram separadas porções da massa e adicionados a cada uma essências e corantes diversos. Assim, eram produzidos sorvetes de mesma natureza, mas com cores e sabores diferentes.

Mesmo sendo tão semelhantes em seu princípio, lá dentro da geladeira os sorvetes se estranhavam.

Muito ligado às aparências e com atitudes de arrogância e orgulho, era comum o sorvete de chocolate dizer:

- Eu sou o melhor sorvete da sorveteria. Deveria estar num lugar de destaque, e não aqui ao lado do sorvete de morango, que todo mundo sabe que é inferior.

Outras vezes, ele ainda dizia:

- Como é feio esse sorvete de morango... Pálido, rosado, quase sem cor. Credo! Ainda bem que não sou assim!

O sorvete de morango ficava chateado por ser tratado dessa maneira. Ele era muito apreciado por vários clientes, inclusive era o preferido de alguns. Também era sempre usado em taças com sabores variados, fazendo uma combinação deliciosa com outros sorvetes.

Mas isso não era suficiente para consolá-lo das ofensas do sorvete de chocolate. Às vezes ele se defendia, explicando suas qualidades. Outras vezes, ficava bravo e devolvia as ofensas do colega. Mas nada adiantava e, aos poucos, o sorvete de chocolate ia convencendo todo mundo de que ele era superior.

Certa vez, um fato importante aconteceu na sorveteria. Um dos funcionários, ao fazer a limpeza do chão, esbarrou na tomada da geladeira e esta se desencaixou da parede sem que ele percebesse.

A energia foi interrompida e a geladeira desligou-se imediatamente.

Após alguns minutos os sorvetes começaram a se sentir mal. Já que a geladeira não estava funcionando, a temperatura começou a esquentar.

Nenhum dos sorvetes sabia o que estava acontecendo, mas todos passaram a reclamar. Desconfortáveis e impacientes, diziam:

- Está difícil hoje aqui! Dá pra alguém fazer alguma coisa?

- Fique quieto! Só de aguentar você eu já estou fazendo muita coisa!

Mas o tempo foi passando e a situação, piorando. Os sorvetes sentiam-se cansados, moles, sem forças para nada. Começaram a perceber que a situação era grave. Passaram a ficar quietos e com medo. Um deles falou, quase chorando:

- Meu Deus! Acho que estamos estragando! Seremos todos jogados fora amanhã! Por favor, sorvete de chocolate, faça alguma coisa! Você é o melhor de nós. Nós precisamos de você, mais do que nunca!

O sorvete de chocolate olhou para os lados e viu seus companheiros sofrendo. Teve pena deles, até do sorvete de morango. Ele percebia o mal-estar deles e sabia como era, pois ele também sentia o mesmo.

Nesse momento, o sorvete de chocolate sentiu-se igual aos outros. As aparências de cada um não importavam mais. No seu íntimo, ele percebeu que não era superior a ninguém. Sentia-se incapaz de ajudá-los e estava sofrendo exatamente como eles.

- Meus amigos, me desculpem, mas eu não sei o que fazer. Não sei nem o que está acontecendo ou o que será de nós – disse o sorvete de chocolate com humildade. – Sou apenas um sorvete comum, como cada um de vocês.

- Vamos ficar unidos – disse o sorvete de creme. - Tenho a impressão de que, próximos uns nos outros, conseguiremos nos manter gelados por mais tempo.

 Os sorvetes, então, se agruparam com seus vizinhos. O sorvete de chocolate ficou bem encostado no sorvete de morango e sentiu um pouco de alívio com o friozinho que vinha dele.

O funcionário da sorveteria terminara seu serviço e tinha ido embora.

Mas o dono da sorveteria, cuidadoso como sempre, foi verificar se estava tudo em ordem antes de fechar o estabelecimento e ir para casa. Foi então que notou a tomada desconectada. Imediatamente, ele a ligou de novo e a geladeira voltou a funcionar. Em poucos minutos, os sorvetes sentiram grande alívio e não demorou muito para se restabelecerem completamente. Todos estavam salvos e felizes.

No dia seguinte, a vida continuou normalmente na sorveteria. Mas algo havia mudado. A arrogância e o orgulho do sorvete de chocolate tinham sumido para sempre. Ele passou a elogiar os companheiros e a tratar com respeito o sorvete de morango. Agora ele sabia que todos eram importantes na sorveteria.

Com aquela experiência marcante, o sorvete de chocolate aprendeu que, por trás das aparências, todos eram iguais.
 
 
           Marcela Prada









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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2212 em: 08 de Novembro de 2020, 12:21 »
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             Bom-dia! queridos irmãos.





                     

A corrida


Carlos gostava de praticar esportes e estava treinando bastante para participar dos jogos escolares que aconteceriam em breve na sua cidade. Muitas escolas, inclusive de outras cidades, iriam participar do evento.

Carlos treinava atletismo e ia competir na corrida de longa distância.

O professor de educação física, que era o seu treinador, levou Carlos até o local do evento alguns dias antes da competição. Lá, eles treinaram a corrida toda, desde a saída até a chegada, repassando tudo o que Carlos deveria fazer para se sair bem e conseguir uma medalha.

O grande dia finalmente chegou. Carlos estava ansioso, mas confiante. Ele sabia que era um bom corredor, pois era o melhor do seu colégio.

Vários atletas foram chamados, cada um em sua categoria. As provas foram realizadas com muita torcida por parte dos colegas e familiares presentes.

Quando chegou a vez de Carlos, vários meninos foram chamados também. Eles se posicionaram na linha de partida, foi dada a largada, e eles começaram a correr.



Carlos sabia o que fazer. Dava passadas largas, controlava a respiração e media o esforço para não faltar fôlego no final, já que era uma corrida longa. Logo no início, o menino já se distanciou da maioria dos outros competidores, correndo à frente deles.

Apenas um participante corria próximo de Carlos, e era um excelente corredor também. Ele vestia o uniforme de um colégio de outra cidade e Carlos logo percebeu que não seria fácil ganhar dele.

Os dois se distanciavam cada vez mais dos outros corredores. O menino ia à frente e Carlos um pouco atrás. A torcida gritava e aplaudia aquela corrida emocionante.

Os garotos, cansados, forçaram as passadas um pouco mais ao se aproximarem da chegada, dando o máximo que podiam.

Carlos percebeu que o menino ia ganhar, mas não deixou de se esforçar, pois também queria chegar o mais rápido possível.

De repente, algo inesperado aconteceu. Havia uma linha branca pintada no chão poucos metros antes da linha de chegada, que servia de marcação para outra atividade que aconteceria naquela pista. O menino da outra escola, ao passar pela linha branca, parou de correr e ergueu os braços contente, achando que havia ganhado a corrida.

Carlos, que vinha logo atrás, percebeu a confusão que o concorrente havia feito. Ele havia treinado naquela pista anteriormente, mas o menino não.

Carlos, então, ainda correndo, alcançou o menino e colocou a mão em seu ombro. Ofegante, apenas apontou com a outra mão para a linha de chegada logo à frente.

O menino entendeu o recado e correu mais uns metros, terminando a corrida. Ele foi o primeiro colocado e Carlos levou o segundo lugar, chegando logo em seguida.

Só então os dois pararam para descansar e receber os cumprimentos da torcida.

Depois de se recompor, Carlos voltou para junto de seus colegas na arquibancada e um deles perguntou:

- Por que você fez aquilo, Carlos?

- Aquilo o quê? - perguntou Carlos, sem entender o que o outro queria dizer.

- Você deixou o menino da outra escola ganhar! Você podia ter aproveitado o erro dele e ganhado no final.

- Não, eu não podia! - respondeu Carlos com firmeza. - Ele ganhou de fato a corrida! Eu fiz o meu melhor e, ainda assim, ele ficou na minha frente o tempo todo. Você acha que seria certo eu pegar a medalha de ouro sem merecer, aproveitando o fato de que ele é de outra cidade e não treinou na pista como eu?

O colega não falou mais nada. Ele sabia que Carlos havia agido corretamente.

- Parabéns, Carlos! Você foi muito bem! Fez seu melhor tempo! – disse o treinador contente, abraçando o garoto.

Carlos ficou feliz com o elogio recebido. Tinha ficado um pouco triste por ter chegado em segundo, mas as palavras do seu professor lhe recordaram que ele havia feito tudo o que pôde, e por isso era vencedor também.

Na hora da premiação, o primeiro colocado, Carlos e o menino que chegou em terceiro lugar subiram ao pódio e receberam suas medalhas.

O menino vencedor, então, pegou o braço de Carlos e o ergueu num gesto de gratidão, demonstrando que Carlos era um campeão também.

A torcida emocionada fez muito barulho, aplaudindo, assoviando e gritando o nome de Carlos, que se sentiu muito feliz.

Carlos voltou para casa sentindo o coração leve. Mesmo com a medalha de prata, sentia-se um vencedor. Ele vencera na prova da vida, que é a mais importante e a que nos dá méritos e triunfos verdadeiros.

 

(História baseada em fatos reais.)




              Marcela Prada









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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2213 em: 10 de Dezembro de 2020, 22:46 »
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            Boa-noite! queridos irmãos.




                 
A porta estreita


A professora Marli havia terminado sua aula na escola e estava indo embora apressada. Carregava muitos materiais, e não reparou quando deixou cair uma folha de papel.

Julinho, seu aluno, vinha um pouco atrás. Ele pegou a folha do chão e já ia chamar pela professora, quando notou que aquela era a prova de matemática que sua turma teria naquela semana.

Em poucos segundos, muitos pensamentos passaram pela cabeça do menino. “A prova caiu sozinha. Eu apenas a achei no chão. Posso não contar para ninguém, estudar as questões e tirar uma boa nota.” Mas logo Julinho pensou diferente. “Eu deveria entregar a folha para a professora. Não é certo eu saber as respostas antes da hora”.



Enquanto Julinho pensava no que fazer, a professora se distanciou, saiu da escola e foi embora.

– Não deu tempo de devolver, não foi minha culpa – refletiu, tentando justificar sua atitude.

O menino guardou a prova na mochila e foi para casa, sem contar nada a ninguém.

As horas passaram, e Julinho só pensava no que fazer. Tinha vontade de tirar proveito da situação e conseguir uma boa nota. Mas sabia que seria errado agir assim.

No começo da noite, a família de Julinho se reuniu na sala para o evangelho no lar, como costumavam fazer. Depois da prece inicial, a mãe de Julinho abriu O Evangelho segundo o Espiritismo e leu um trecho. O item escolhido era chamado “A Porta Estreita”, e começava assim: Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição.

Depois da leitura, a mãe explicou o ensinamento de Jesus contido naquelas palavras:

– Pela porta larga, as pessoas passam facilmente. E por isso passam tantas pessoas. Mas Jesus nos recomenda que escolhamos a porta estreita, ou seja, aquela que nos exige esforço. É com esforço que exercitamos as virtudes, que fazemos o que é certo, aos olhos de Deus. Fazer o que é errado pode ser o mais fácil ou mais prazeroso, mas Jesus nos ensina que a porta larga é a porta da perdição.

Ouvindo a explicação, Julinho lembrou-se da prova e entendeu que, se ficasse com ela, seria como passar pela porta larga. Ele não queria contar para a professora, mas isso era o certo a fazer.

Depois do evangelho, Julinho contou para a mãe o que tinha acontecido e mostrou a folha da prova. Ela encorajou o filho a ligar para a professora, que lhe agradeceu e elogiou sua honestidade.

A professora Marli explicou que ainda não havia feito cópias daquela folha, e, como não a havia encontrado, já tinha começado a preparar outra prova. 

Julinho ficou aliviado por ter falado com ela. E também ficou feliz no dia da prova, pois estudou bastante e conseguiu tirar uma boa nota.


           Marcela Prada








                                                                                                    PAZ, MUITA PAZ!

 

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Re: A magia do conto infantil🧚‍♀️
« Responder #2214 em: 02 de Janeiro de 2021, 12:45 »
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              Bom-dia! queridos irmãos.




                     
Propostas de Ano Novo



Era o último dia do ano. Mariana estava muito contente com a festa em sua casa, que reunia toda a família. Cada um havia trazido um prato, e todos compartilhavam aquele jantar gostoso.



Depois da refeição, a parte mais aguardada pelas crianças era a hora das sobremesas: o pavê de chocolate da tia Carol e as rabanadas da vovó Olga. Que delícia! Todos estavam satisfeitos.

A casa estava cheia de conversas e risadas. Os primos dançavam e corriam pela casa. A mãe de Mariana cantava junto com o rádio e a menina, mesmo com um pouco de sono, decidiu esperar até meia-noite para ver a virada do ano.

– Mari, venha ver os fogos! – chamou a tia Jacy, animada.

A menina correu até a calçada e abraçou a tia para ver as luzes no céu. Quase à meia noite, todos se juntaram na sala e começaram uma contagem regressiva: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, Feliz Ano Novo!

A família toda se abraçou, fazendo votos de um ano feliz uns para os outros. Mariana abraçou primeiro sua mãe, depois foi ao encontro de seu pai e de repente sentiu os braços de seu irmão, apertando-a com carinho e dizendo:

– Feliz Ano Novo, Mari!

Ela ainda abraçou suas tias, seus primos, a vovó e o tio Luiz.

Depois disso, não demorou muito para todos se despedirem e Mariana, ir-se deitar. Ela se sentia muito bem e, antes de dormir, fez uma prece sincera:


“Meu Deus, muito obrigada pelo ano que passou, e obrigada por esse ano novo. Lembra que ontem eu tinha pedido para que no ano novo eu ganhasse um celular e fizesse uma viagem? Então, eu ainda gosto dessas coisas, mas não tinha percebido que há outras coisas que me deixam muito feliz, de um jeito diferente e muito especial.

São as coisas que eu tive hoje. Eu queria pedir que, no ano novo, eu possa comer mais vezes as coisas gostosas que a vovó faz, e conversar mais com a tia Jacy, que gosta muito de mim e de quem eu gosto muito também. Quero brincar bastante com meus primos, que são uns bagunceiros, mas são muito engraçados! E quero abraçar meu irmão muitas vezes, em vez de brigar com ele, e ver sempre meus pais sorrindo e cantando, como hoje. Acho que é isso que eu mais quero mesmo, sabe, meu Deus?

Também quero ser boa para todas essas pessoas. Eu amo muito eles, e eles são muito importantes para mim. Mas essa é a minha parte, certo? Só me ajude, por favor, a lembrar sempre disso!

Muito obrigada! Que assim seja!”


Mariana encerrou a prece e dormiu feliz, pois seu ano novo, com certeza, tinha começado muito bem.


               Marcela Prada









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