T�pico: Hora vazia, nunca! (Lida 1359 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 11 de Maio de 2020, 22:58 »

VIVA JESUS!

Boa-noite! queridos irm�os.

�Hora vazia, nunca!�

Joanna de �ngelis foi especialmente cir�rgica nesta senten�a. [1]

A Veneranda nos alerta, no mesmo texto, que �grandes males s�o maquinados quando se disp�e de espa�o mental em aberto�.

No momento atual, que vivenciamos o recomendado confinamento, o ensinamento torna-se ainda mais crucial.

Andr� Luiz [2] tamb�m chama nossa aten��o para o risco que corremos em tal situa��o e sugere procedimentos f�ceis de serem viabilizados: ler um livro edificante (ressaltando que a leitura deve ser acompanhada da fixa��o/reprodu��o das li��es) ou, em um cen�rio mais uma vez atual, �pense no irm�o enfermo que reclama socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibra��es de carinho, se as circunst�ncias lhe n�o favorecem a visita pessoal�.

V�rias pessoas/grupos religiosos, esp�ritas e n�o esp�ritas, est�o indo al�m na viv�ncia do ensinamento: diante da popula��o em situa��o de rua que continua a existir, especialmente nas grandes cidades (mais injustas?), se re�nem/se cotizam/preparam/montam/distribuem refei��es e kits de higiene a seus irm�os economicamente carentes.

Divaldo Franco, que vem sendo um manancial de palavras consoladoras no momento que atravessamos, nos esclarece que �os valores mais resistentes s�o os valores do ser� e foi o ve�culo que trouxe a mensagem amorosa de Bezerra de Menezes (no encerramento da 22� Confer�ncia Estadual Esp�rita da Federa��o Esp�rita do Paran� � 15/03/2020): �n�o oculteis a m�o socorrista aos padecentes�. Naquela oportunidade, o �m�dico dos pobres� deu, ainda, a receita ideal: �mais do que nunca, Jesus precisa de vossas m�os, falar pelos vossos l�bios, sentir o calor da vossa compaix�o e a miseric�rdia dos vossos sentimentos�.

� esta receita que os irm�os, citados acima, est�o aplicando em suas atividades di�rias junto aos �padecentes�. E recebendo entre outras respostas, exemplos sublimes que relaciono a seguir:

- uma senhora, que diariamente improvisa sua �cama� diante de um com�rcio fechado, agradeceu e recusou, mais de uma vez, a quentinha oferecida, justificando que, naquele dia, j� havia se alimentado e deixava a oferta para companheiros de ruas pr�ximas ainda com fome;

- rapaz que j� havia se tornado conhecido do grupo que distribu�a diariamente naquela regi�o, informou que mais cedo uma outra equipe j� havia feito a distribui��o naquele local e, agradecendo, recusou a quentinha indicando outros companheiros acomodados na outra cal�ada da grande avenida, ainda n�o atendidos.

Fica claro, portanto, que seja para evitar a hora vazia, seja para superar as consequ�ncias de uma enfermidade disseminada rapidamente pelo planeta, tudo passa pela pr�tica da Pedagogia do Amor, que o Mestre Nazareno veio exemplificar para n�s h� mais de dois mil anos.

Refer�ncias:

[1] Epis�dios Di�rios, de Joanna de �ngelis, por Divaldo Pereira Franco - Ed. LEAL.

[2] Irm�os Unidos, de Andr� Luiz, por Francisco C�ndido Xavier - Ed. GEEM.

Luiz Eduardo de Freitas Mour�o

PAZ, MUITA PAZ!

Hora vazia, nunca!

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