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Autor Tópico: Meditação  (Lida 42014 vezes)

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Offline macili

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Re: Meditação
« Responder #75 em: 29 de Julho de 2015, 18:54 »
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A Ciência da Meditação


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Offline lconforjr

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Re: Meditação
« Responder #76 em: 30 de Julho de 2015, 20:04 »
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     E é ela, a meditação, que pode nos levar à percepção de Deus e à compreensão de nossa relação com Ele!

..............

« Última modificação: 30 de Julho de 2015, 20:05 by lconforjr »
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Re: Meditação
« Responder #77 em: 09 de Setembro de 2015, 18:31 »
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Meditação






São variadas as técnicas para se meditar; o resultado, porém, é um só: bem-estar. Bastante difundida no oriente, nas últimas décadas a meditação tem conquistado numerosos adeptos pelo resto do mundo, sendo estudada por universidades de rneome, por seus benefícios. A revista "Superinteressante" listou em seu site alguns deles, com base nessas pesquisas, que confirmam que meditar acalma e preserva a saúde.

Mostra a revista, em texto da jornalista Priscila Bellini, que estudo da Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, revelou que apenas 25 minutos de meditação diária contribuem para que a pessoa lide melhor com as dificuldades, pois faz o corpo liberar menos cortisol, o hormônio do estresse. Outro estudo, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, aponta que meditar reduz as chances do cérebro sofrer de Alzheimer e outros males neurodegenerativos,  os quais fazem mais de 44 milhões de vítimas no mundo. Estudo da mesma universidade também apontam que meditar evita a insônia.

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia do Texas e da Universidade do Oregon verificaram que fumantes que aderiram à prática tiveram redução de 60% no vício do tabaco. A Universidade de Leiden, na Holanda, atestou que meditar favorece a criatividade.

Embora pouco difundida, ainda, entre os espíritas, a meditação já mereceu do plano espiritual apontamentos bastante positivos. Em outubro de 1986, a revista "Reformador", da Federação Espírita Brasileira, publicou a mensagem "Necessidade da meditação", de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, abordando a questão. Nela, a benfeitora ressalta que a meditação é recurso valioso para uma existência sadia e tranquila, e que través dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo inexauríveis recursos que nele jazem inexplorados.

"As compressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas geram um campo de conflito na personalidade que termina por enfermar o indivíduo, que se sente desagregado. A meditação enseja-lhe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar" - diz Joanna, que também sugere uma forma de se meditar.

"A respiração calma, profunda, e em ritmo tranquilo é fator preponderante para o exercício da meditação. Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança. Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico, qual o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objetivas. Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente. Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo, então, quem se é, porque e para que se vive". E conclui, dizendo: "Habitua-te à meditação, após as fadigas. Poucos minutos ao dia, reserva-os à meditação, à paz que renova para outros embates. Terminado o teu refazimento, ora e agradece a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deves galgar com otimismo e vigor."








por Boletim SEI - Edição 2252 - setembro/2015


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Re: Meditação
« Responder #78 em: 10 de Setembro de 2015, 02:38 »
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Re: Meditação

      Ref resp #96 em: 09 09 15, às 18:31 de Macili

      Conf: sinto ter de discordar do texto que a amiga Macili trouxe: há sim muitas técnicas para meditar, umas diferentes das outras devido a caminhos diferentes que aqueles que obtiveram o resultado que procuravam seguiram e ensinaram aos demais. Mas, o objetivo da meditação não é, como acreditamos no Ocidente, acabar com o estresse ou trazer saúde para o corpo.

      É muito mais do que isso: é conhecer a verdade; conhecer o que ou quem realmente somos; conhecer aquilo a que damos o nome de “eu”, aquilo a que damos o nome de Deus. Essa crença de que o resultado da meditação é um só, o bem estar, é coisa do passado!

      O objetivo da meditação é outro bem mais importante: é nos levar à percepção de Deus, da verdade que liberta. Por isso mesmo, entre esses milhões de pessoas que, hoje, meditam no Ocidente, há muitos que buscam Deus pela meditação. Assim, hoje, a meditação oriental é praticada, aqui no Ocidente, por milhões de pessoas: cientistas, psicólogos, psiquiatras, sacerdotes, monges, freiras, estudantes. Ela é a porta pela qual essas percepções podem entrar. E essa afirmação é confirmada pela ciência moderna que, hoje, tem do universo uma nova visão, semelhante à dos místicos.

     Hoje existem trabalhos com relação aos quais é até difícil de saber se são obras de físicos ou de místicos-buscadores de Deus, pois suas concepções sobre a vida, sobre o lugar do homem no universo e sobre Deus, são iguais.

     Vejam este título dado a um livro: “Questões quânticas: Escritos místicos dos maiores físicos do mundo”. Cientistas dizem: “Afinal, esse livro trata de física quântica ou de misticismo?... E eles mesmos respondem: Trata das duas coisas porque, hoje, e talvez pela primeira vez na história do mundo, a visão de mundo da ciência se confunde com a visão de mundo do misticismo milenar, o mesmo misticismo que a ciência ocidental considerava, até há pouco tempo, um amontoado de superstições, bobagens e mesmo patologia”.   

      Cientistas (Einstein e o célebre psicoterapeuta Jung?), chamaram a experiência de Deus, obtida pela meditação, de “experiência de concordância universal” pois, em qualquer época da história e em qualquer lugar onde tenha ocorrido, a experiência é semelhante ou igual para todos os homens que a tiveram. Qualquer diferença vem das diferenças de culturas e de interpretações.

      Essa experiência é tão extraordinária que foi exaltada por todos os que por ela passaram como a mais sublime que o ser humano pode ter. Carl G Jung usou palavras semelhantes, e Jesus a considerou a pérola, o tesouro que quem encontra “vende tudo o que tem”, isto é, desiste de tudo o mais, e “compra aquele campo”. Jesus chegou até a afirmar que, “quem não abandona pai e mãe para segui-lo”, isto é, para buscar essa experiência, “não é digno dela”, com essas palavras fazendo ver que esse tesouro é muito mais importante do que qualquer outra coisa, do que qualquer outro bem, conquista ou posse.

     Outros, como Teresa de Ávila, doutora teologal da igreja de Roma, afirmaram que “comparado com essa experiência tudo o mais é lixo”; Krishnamurti disse que “tudo o mais é fútil e infantil”; e um poema Zen assegura que, “se você já esteve lá”, isto é, se você já teve a experiência, “como lhe parecem sem importância todas as outras coisas”.                                                     

     Maharish Maharesh Yogi, que trouxe para o Ocidente a Meditação Transcendental, afirma que, enquanto não temos essa experiência, somos meramente subumanos, e Krishnamurti diz que a vida só tem significado quando passamos por ela. Por isso, com razão, Jesus aconselhou que devemos “em primeiro lugar” buscar Deus; disse que, conhecida a verdade, de nada mais necessitamos. Vamos perceber, então, que a morte não existe e que não há necessidade de salvação, pois que desde sempre estamos salvos porque “eu e o Pai somos um”.

     Pesquisadores cristãos afirmam que “o que falta, no cristianismo de hoje, é o conhecimento de que podemos ir além da teoria e da doutrina; que podemos passar para a”, vejam bem, “percepção direta”; podemos perceber, diretamente, aquilo de que a doutrina fala: perceber Deus. Esse conhecimento existia no cristianismo dos primeiros séculos, mas a igreja cristã se esqueceu de divulgar.

     Carl G Jung afirma q essa é “a experiência mais importante e sublime na vida do ser humano”. E atenção a estas outras palavras de Jung:

     “O fato, que tenho comprovado numerosas vezes, em meu consultório, é q a experiência de Deus é a verdadeira terapia e, na medida em q as pessoas por ela passam, se afastam da maldição da patologia”, isto é, quanto mais próximos estamos de “sentir” Deus, mais longe estamos das doenças do corpo e da mente.
..............     


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Re: Meditação
« Responder #79 em: 19 de Janeiro de 2017, 00:32 »
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Meditação




Sabe-se que a meta do ser humano é a autorealização, ou a “iluminação” como dizem os iogues orientais. Estamos na Terra com a finalidade de evoluirmos espiritualmente, muito já foi falado a respeito, Jesus, nosso exemplo maior, nos deixou ensinamentos preciosos para atingirmos os mais altos graus evolutivos, dos quais citamos: a prática da caridade, o orai e vigiai, o perdoar para ser perdoado e a frase “Busca a verdade e a verdade te libertará.”

Em sua obra psicológica, Joanna de Angelis comenta sobre a busca da “verdade”, ou seja, o conhecimento de si. Pode parecer estranho, mas a realidade é que nós não nos conhecemos, devido ao fato de que durante as sucessivas reencarnações desenvolvemos uma infinidade de “eus”, agregados psicológicos que atrapalham nossa evolução. Eliminá-los é nossa tarefa, e necessitamos da interiorização para conquistarmos a autorealização.

No livro “O Ser Consciente”, Joanna, por intermédio da psicografia de Divaldo Franco, informa que os habitantes da Terra não conseguem encontrar o caminho da paz e vivem num ciclo vicioso de guerras devastadoras devido aos “...Apegos morais, emocionais, culturais, pessoais, a objetos, a raças, a grupos sociais...”. Afirma, ainda, que: “A única maneira de lográ-los, é viajar para dentro de si, domando a mente irrequieta – que os orientais chamam o “macaco louco que salta de galho em galho” – e induzi-la à reflexão, ao autodescobrimento”.

Na obra “Vida, desafios e soluções”, Joanna é de parecer “que a meditação [...] oferece os melhores recursos para a incursão profunda”, no ser. Comentando sobre a raiva, agregado psicológico que é movido pelo instinto, em “Autodescobrimento” Joanna ensina que “A meditação deve ser buscada também, para auxiliar na análise das origens do acontecimento...”. Diante das observações acima, questionemos: O que é meditação? Como meditar?

Dentre os vários conceitos encontrados sobre meditação, concordamos com Clovis (1982), que “...meditação são todos os momentos da vida vividos em plena consciência”. O que não é fácil de conseguir, visto que, dificilmente estamos com a atenção voltada para o presente, para o que estamos realizando neste exato momento. Dizem os estudiosos da mente que podemos meditar na ação, quando estiver comendo, coma; quando estiver lendo, leia; quando estiver lavando a louça, lave a louça.

Parece um paradoxo, como pode ser isto? Acontece que na maioria das vezes, quando estamos comendo, nossa mente está em outro local, ou no passado ou em alguma perspectiva de futuro, o que fiz ou o que terei de fazer, e quase nunca estamos presentes no exato momento da refeição. Quando lavamos uma louça, também damos asas à imaginação ou nos focamos nas lembranças do passado. Por isso meditar é estar presente, com a consciência desperta no que se está fazendo. Meditar é deixar a mente livre, é a não ação da mente, se os pensamentos surgirem, deixe-os, eles vem e vão, podemos usar a metáfora de um observador, apenas observe seus pensamentos sem interferir.

Osho (2002), ensina que “Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda a atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isto é meditação”. Aconselha a pararmos em determinados momentos do dia para sermos, entrarmos em contato com o nosso interior e desfrutarmos do momento de relaxamento e bem estar que, com certeza, acontecerá.
Outro exercício prático voltado ao autoconhecimento é o seguinte: Sente-se com as costas retas, respire fundo, feche os olhos e relaxe. Agora, pergunte mentalmente – Quem sou eu? Deixe as respostas surgirem naturalmente, sem reprimi-las ou censurá-las, apenas observe e continue com a indagação – Quem sou eu? Sou estes pensamentos? Sou o corpo físico? Quem sou eu? Sou as sensações? Quem sou eu? Quem sou eu? Não é necessário responder às perguntas, apenas observe as respostas e reflita sobre elas.

Aprendamos a silenciar a mente tagarela, a meditação é muito simples e com sua prática poderemos encontrar a “verdade” sobre nós. Com a meditação nos tornaremos mais conscientes, mais despertos, aliada a prática da caridade e com uma certa dose de disciplina poderemos atingir a autorealização.



Referência Bibliográfica:
Ângelis, Joanna de (Espírito). Autodescobrimento – uma busca interior. 13ª ed. Psicografado por Divaldo P. Franco – Salvador, BA – Liv. Espírita alvorada, 1995.
________. O Ser Consciente. Psicografado por Divaldo P. Franco Liv. Espírita Alvorada. Salvador – BA, 1995.
________. Vida: desafios e soluções. 6ª ed. Psicografado por Divaldo P. Franco Liv. Espírita Alvorada. Salvador – BA, 1997.
________. O despertar do espírito. 4ª ed. Psicografado por Divaldo P. Franco Liv. Espírita Alvorada. Salvador – BA, 2000.
Filho, Clovis C. de Souza. Introdução à psicologia tibetana. Vozes. Petrópolis – RJ, 1982.
Osho. Aprendendo a silenciar a mente. 5ª ed. Sextante. Rio de Janeiro – RJ, 2002.
Tabone, Márcia. A psicologia transpessoal. Introdução à nova visão da consciência em psicologia e educação. Cultrix. São Paulo – SP, 1992.


autoria do texto:  Joilson José Gonçalves Mendes


« Última modificação: 19 de Janeiro de 2017, 00:53 by macili »
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Re: Meditação
« Responder #80 em: 19 de Janeiro de 2017, 01:09 »
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Necessidade de Meditação para o médium



A prática mediúnica exige uma preparação acurada do médium trabalhador, para que sua atuação apresente cada vez mais qualidade, no sentido de não apenas proporcionar boas comunicações dos espíritos – sejam eles sofredores ou já esclarecidos – mas com o fim de se obter progresso no próprio trabalho de aperfeiçoamento do seareiro, do ponto de vista ético-moral, dentro e fora da Casa Espírita. Não podemos esquecer, desse modo, que a tarefa do Espiritismo é iluminar consciências, promovendo a elevação espiritual dos homens.

Nesse sentido, para que a atuação dos médiuns, especificamente na sala mediúnica, se dê com proveito para a reunião de que ele participa, faz-se necessário conhecer e utilizar as quatro pontes que permitirão ao trabalhador mediúnico melhorar seu contato com a própria consciência de serviço.

Essas quatro pontes são definidas pela equipe do Projeto Manoel Philomeno de Miranda (PMPM) como a oração, a meditação, e ação no bem e o estudo, conforme é explicitado no mais recente livro do Projeto – Consciência e Mediunidade –, apresentado ao público espírita durante seminário realizado na Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB) no dia 14 de setembro de 2003.

No seminário, a equipe do PMPM mostrou como o médium pode reconhecer seu nível de consciência, que é o pensamento identificador do Ser, através da prática da oração, da meditação, da ação e do estudo, de modo a obter a perfeita integração entre o saber e o fazer. Aqui abordaremos a ponte da meditação, uma vez reconhecida sua importância no intercâmbio mediúnico e o pouco que ela é utilizada, porque ainda incompreendida, nas hostes espíritas, embora facilite em muito a concentração do medianeiro durante as reuniões de trabalho.


Impurezas da personalidade

Segundo Divaldo Franco – conforme nos relata o PMPM –, “enquanto o sensitivo não se habituar às disciplinas da meditação, seus registros passarão pelo seu inconsciente, como uma corrente de água circulando num tubo em forma de “U” e se contaminando, ao passo que se ele estiver harmonizado pelo hábito da meditação, seus registros transitarão pelo superconsciente, apresentando-se escoimados das impurezas de sua personalidade”.

Pela meditação, pois, adquire-se a expansão da consciência e o “eu” transcende o consciente inferior além do mundo objetivo (material), até alcançar o nível superconsciente, que é a instância capaz de tirar as “cores anímicas” do exercício mediúnico.

Se a oração na prática mediúnica (antes, durante e depois) serve tanto como preparação, invocação e terapia, a meditação facilita ainda mais o intercâmbio com os Espíritos amigos e o processo de atendimento às entidades carentes, pois “quem ora fala e quem medita ouve”, conforme assegura o Espírito Joanna de Ângelis.

A meditação, assim, reflete positivamente na atuação do médium, uma vez que “no silêncio, teu espírito se torna mais livre e pode entrar em contato conosco”, salienta a Benfeitora, revelando ainda que essa prática constitui um meio valioso de autoconhecimento e “quem se conhece identifica melhor o pensamento alheio”.

A meditação, facilitadora da concentração, tanto acalma quanto permite ao médium acessar as fibras mais íntimas de si mesmo, ampliando os sentimentos elevados em direção ao Plano Superior. “A concentração nas reuniões mediúnicas deve ser dinâmica, centrada na compaixão pelos que sofrem” – informa o Projeto Manoel Philomeno de Miranda.

Isso é exigido do médium porque “somente uma lâmina d’água tranquila e límpida transmite bem as imagens nela incidentes”, posto que o médium, “abrindo-se para os ideais superiores, fecha a chave de transmissão pelo inconsciente e aciona a transmissão superconsciente”.


Noções técnicas sobre meditação


As informações que aqui apresentamos são ensinamentos da benfeitora Joanna de Ângelis, contidos nos livros “Momentos de meditação”, “Alegria de viver”, “Vida: desafios e soluções” e “O homem integral”, citados na obra de Manoel Philomeno de Miranda ora em estudo (“Consciência e mediunidade”).

Para se iniciar na arte da meditação, ao médium sem conhecimentos dessa prática é recomendado se fixar num pensamento do Cristo, repetindo-o e aplicando-o diariamente na conduta através da ação, ou seja, vivenciar uma pequena lição evangélica, aumentando a pouco e pouco o tempo de dedicação, “treinando o inquieto corcel mental e aquietando o corpo desacostumado”.

Nesse trabalho poderão surgir sensações e comichões que devem ser atendidos, com calma, mantendo-se a mente ligada à ideia central, até que os incômodos sejam superados, pois “a meditação deve ser atenta, mas não tensa, rígida”.

O praticante precisa escolher, de preferência em casa ou num local mais compatível, um lugar asseado, agradável (se possível) e torna-lo habitual, de forma que sua psicosfera seja enriquecida com a qualidade superior dos pensamentos do meditante.

Para essa tarefa importa reservar uma hora calma do dia, durante a qual o praticante esteja repousado. Caso prefira exercitar-se em grupo, é imperioso procurar a companhia de pessoas moralmente sadias e sábias, que primem pela harmonização.

Para meditar, no entanto, não é necessário fugir do contato com a sociedade, nem é preciso buscar fórmulas ou práticas místicas, impor-se novos hábitos em substituição aos anteriores, a fim de se obter um estado de paz, decorrente da meditação.

A “reoxigenação” das “células da alma”, revigorando as disposições otimistas para a ação do progresso espiritual, começa preponderantemente com a respiração calma, em ritmo tranquilo e profundo. Em seguida vem o relaxamento muscular, eliminando-se pontos de tensão física e mental, a partir do afastamento da ansiedade e da falta de confiança.

Então, resta manter-se sereno, imóvel o quanto possível, com a mente fixada “em algo belo, superior e dinâmico, qual o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objetivas”.

Quem medita está necessariamente num processo de silêncio mental, procurando não fugir da realidade objetiva, mas superá-la. A ideia não é perseguir um alvo à frente, mas buscar harmonizar-se no todo.

Com o passar do tempo, o praticante já mais familiarizado com essas técnicas poderá exercitar-se também fora do ambiente escolhido. Por isso é que é possível praticar a meditação enquanto se executa um trabalho rotineiro, como a faxina doméstica ou banho, por exemplo.


Fonte: Alma Espírita, por Francisco Muniz


« Última modificação: 19 de Janeiro de 2017, 01:15 by macili »
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Re: Meditação
« Responder #81 em: 21 de Janeiro de 2017, 01:03 »
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Como meditar corretamente



Meditação é “o ato ou efeito de meditar, de pensar com grande
concentração de espírito, ação ou efeito de refletir profundamente
sobre determinada coisa; resultado dessa ação”.



Pelas definições acima podemos entender que o papel de meditar corretamente na Doutrina Espírita é o trabalho de refletirmos sobre seus ensinamentos.

Os Espíritos deixaram vários assuntos para nossa reflexão e entendimento, são temas que exigem profunda meditação para aplicação no nosso cotidiano.

Por este viés a necessidade de reflexão é importantíssima para que os ensinos se convertam em prática e não fiquem simplesmente na teoria.

Primeiro o conhecimento, depois a análise deste conhecimento, e após a meditação e sua aplicação, é o trabalho que todo adepto seja iniciante ou não faz diariamente para entender a Doutrina dos Espíritos.

Não é uma atitude contemplativa, mas sim um trabalho mental e energético que propiciará em futuro próximo a mudança de pensamento e atitude.

Santo Agostinho na codificação espírita deixou um modelo de meditação, de análise, que ele fez quando encarnado na Terra, sempre ao deitar-se para descansar, ele refletia nas suas ações e nos conhecimentos que adquiriu naquele dia, e o que poderia ser mudado no dia seguinte.

Cada um de nós encontrará a melhor maneira, mas não podemos nos furtar de refletir profundamente sobre nossa vida e o atual estágio do nosso planeta.
 

Boa meditação!


Fonte: Rádio Boa Nova, escrito por Cláudio Palermo


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Re: Meditação
« Responder #82 em: 18 de Agosto de 2017, 15:05 »
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                                                              VIVA JESUS!




             Bom-dia! queridos irmãos.





                    Quando chega o outono




Quando chega o outono, as folhas das árvores mudam seus tons de verde para uma variedade de cores inigualável.

Se a primavera é uma explosão de flores e perfumes, a estação outonal é a dos coloridos mais exuberantes.

A impressão que se tem é de que algumas árvores disputam entre si qual se vestirá com a cor mais exótica. Olhamos para suas folhas e difícil nos é dizer qual a cor verdadeira, pois elas se mostram em tons que variam entre o laranja, amarelo e vermelho.

Algumas apresentam uma mistura de cobre e cinza, levando-nos a um quase êxtase ao contemplá-las.

E ficarão assim, trocando os tons, nos surpreendendo a cada dia, durante os meses em que se preparam para se vestir de inverno.

Outras simplesmente vão, paulatinamente, se jogando ao chão, uma a uma, como num desmaio constante, despindo os galhos e formando arabescos e tapetes pelas calçadas, praças e ruas.

Em nossas vidas, as estações também se apresentam. E no outono da idade alguns de nós optamos por desistir de viver.

Olhamos o rosto que apresenta as linhas modeladas pelo tempo e dizemos que estamos no fim da vida.

Passou a juventude. Passou o entusiasmo. Passou a alegria de viver. Os sonhos foram armazenados para sempre.

Por vezes, um tanto dramáticos, até acrescentamos: Agora, é só esperar a morte.

E se somos incentivados a aproveitar as horas de que dispomos, com leituras, estudo, algo que nos ilustre um tanto mais, invocamos os vacilos da memória, as dificuldades de guardar informações.

Um verdadeiro declínio. No entanto, deveríamos aprender com a natureza.

A primavera é a estação das flores, dos dias amenos, da profusão de frutos se esparramando pelos pomares.

No verão, as cores quentes se apresentam com todo o vigor. Os arbustos com sua perenidade se vestem de um verde mais intenso.

Nos canteiros, as flores se revezam em cores e perfumes.

E, quando chega o inverno, ela se deixa despir pelos ventos gélidos, pelas chuvas insistentes, pela geada que se estende branca e fria.

Parece adormecer. É uma espécie de reclusão para, logo mais, despertar gloriosa aos beijos da primavera que se permite reprisar em beleza e cores.

E a quadra do outono é exatamente aquela dos dias lentos, do sol que se apresenta morno e preguiçoso, das folhas que caem.

Poderíamos viver assim. Considerando a infância a primavera. Época de aproveitar todos os folguedos, os dias de despreocupação e abastança de horas.

Depois, na maturidade do verão, mostrarmos as nossas produções, assinalando nossa passagem pelo mundo.

E no outono, nos servirmos da oportunidade de demonstrarmos todas as nossas nuances, conquistadas ao longo das primeiras estações.

Demonstrar nossa habilidade como profissional, que atravessou os anos, esmerando-se na qualificação; como ser humano que vivenciou dias conturbados, experimentou a alegria e a tristeza, presenciou o progresso chegar e precisou se adequar.

Demonstrar nossa qualidade de amante das coisas belas, que se debruça nas horas para contemplar os dias de luz.

Pensemos nisso e vivamos melhor essa quadra outonal que nos chega, às vezes, com algumas limitações, mas, com certeza, cheia de oportunidades de usufruir cada hora, em totalidade.

Utilizemos de forma sábia o tempo que tenhamos, convivendo com a família mais estreitamente, compartilhando as conquistas realizadas.

Redação do Momento Espírita








                                                                                                    PAZ, MUITA PAZ!


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Re: Meditação
« Responder #83 em: 22 de Dezembro de 2017, 22:07 »
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A importância da meditação - aspectos científicos e espirituais

por Joilson José Gonçalves Mendes


Cada vez mais a meditação é objeto de estudo dos cientistas. Conhecer os meandros da mente humana, seus mecanismos e potencialidades, sempre foi e continuará sendo fator preponderante na busca pelo saber. O que até há pouco tempo era assunto de “hippies”, hoje passou a ser de interesse da classe científica. Quais as vantagens em se praticar meditação? Será possível obter algum benefício? Quais? E do lado espiritual, como atua, em nosso ser, os efeitos da prática meditativa? De que maneira a meditação influencia em nossa evolução espiritual? Que este texto possa promover algumas reflexões em torno das questões levantadas.

Primeiramente apresentaremos alguns conceitos do que é meditação; em seguida demonstraremos alguns dados de pesquisa sobre os efeitos da prática em nosso organismo e seus benefícios; teceremos alguns comentários no que concerne a evolução espiritual; algumas reflexões baseadas no livro Mecanismos da Mediunidade, em uma tentativa de explicar o “como” atua, em nosso interior, a prática da meditação; e por fim alguns dados relativos ao tempo de prática.


Segundo Yogi Bhajan – PhD - “Meditação é um processo através do qual podem ser resolvidos conflitos e males, ao invés de vivermos com eles por toda a vida”.

Para Amit Goswami – Ph D - “A meditação é um modo de intervir em nossos padrões condicionados”.

Por sua vez, Osho explica que “Meditação é simplesmente ser, sem fazer nada – nenhuma ação, nenhum pensamento, nenhuma emoção. Você apenas é, e é puro prazer”

Joanna de Ângelis (espírito), por intermédio da mediunidade de Divaldo Pereira Franco faz a seguinte menção: “Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso, que elimina as fobias e as ansiedades, liberando os sentimentos que encarceram o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso”.



O interessante de se observar é que os conceitos apresentados estão em comum acordo ao caracterizar a meditação como um processo de autocura, em que o praticante dedicado e disciplinado poderá se livrar dos bloqueios cristalizados em sua psique, tornando-se uma pessoa melhor e livre de amarras emocionais e psicológicas.

Hoje podemos observar, por meio de dados cientificamente demonstrados, que a prática constante da meditação auxilia no processo de crescimento, discernimento e lucidez do ser humano. Estudos demonstraram que durante a meditação, ocorre uma diminuição das atividades elétricas da região do lobo parietal. Segundo os estudos efetuados nesse campo, tem-se observado que esta é a região do cérebro responsável pela sensação de unidade que surge em alguns praticantes. É quando a pessoa percebe que transcendeu o plano físico e encontra-se em união com o cosmos, relato muito comum entre místicos e religiosos.





Algumas alterações fisiológicas decorrentes da prática meditativa, observadas pelos cientistas:

- redução da frequência cardíaca;
- alteração do fluxo sanguineo encefálico;
- alteração da atividade eletroencefálica;
- modificações das substâncias neurotransmissoras;
- variações hormonais;
- redução da temperatura corporal;
- aumento no volume sanguineo;
- alteração dos sentidos e das percepções; e
- quedas na produção de gás carbônico.

O Dr Dharma Singh Khalsa, pesquisador e praticante de Kundali Yoga, observou que durante a prática meditativa ocorre o estado hipometabólico, que é a diminuição do consumo de oxigênio, notou, ainda, as seguintes alterações:

- aumento da energia física;
- diminuição do lacto sanguineo, substância relacionada com a ansiedade;
- diminuição da frequência cardíaca (3 batimentos por minuto);
- aumento da melatonina; este é o hormônio do sono e também está relacionado com a glândula pineal, que é a glândula responsável pelos fenômenos mediúnicos/espirituais; e
- aumento do tempo de vida.

O Dr Khalsa realizou um experimento com tomografia computadorizada em que mostra a fotografia do cérebro de um praticante de meditação antes e depois de 11 (onze) minutos de uma técnica de meditação chamada Kirtan Kriya. Observe as imagens do cérebro do praticante, parece ter ocorrido uma mudança física na estrutura cerebral.




(Após 11 minutos de meditação Kirtan Kriya)
http://www.drdharma.com/utility/showArticle/?objectID=249 – acessado em 23 Nov 2011.


Segundo o Dr Khalsa, uma pesquisa com 2.000 pessoas demonstrou que meditadores tinham 80% (-) doenças coronárias e 50% (-) câncer. Em outro estudo notou-se um aumento do hormônio esteróide DHEA (desidroepiandrosterona) - considera-se que 50% dos hormônios masculinos e 70% dos hormônios femininos são derivados da DHEA. Para termos uma pequena noção da importância deste hormônio em nosso organismo vejamos como se processa a sua declinação com o passar dos anos. É considerado que aos 40 anos, o organismo produz metade da DHEA que produzia antes. Já aos 65 anos a produção cai para 10 a 20% da quantidade considerada ideal e aos 80, cai para menos de 5% deste nível.

Um estudo realizado com meditadores que tinham mais de 45 anos revelou que:
Homens tinham 23% (+) DHEA
Mulheres tinham 47% (+) DHEA
Em relação aos que não praticavam meditação.

Outro estudo realizado com idosos residentes em casas de apoio, separaram dois grupos, um grupo meditava e outro não. Após 3 anos, ninguém entre os meditadores morreu; porém 33% do outro grupo havia morrido.

Em suas pesquisas, o Dr Dharma Singh Khalsa, ainda verificou que:

75% dos que sofrem de insônia conseguiam dormir normalmente;
34% das pessoas com dor crônica diminuíam o uso de analgésico; e
35% das mulheres com diagnóstico de infertilidade engravidavam.

Até este ponto mostramos um pouco do que os cientistas tem encontrado sobre os benefícios da prática meditativa em nossa vida. Agora, verificaremos como estes efeitos influenciam em nosso progresso espiritual. Encontramos na obra Consciência e Mediunidade do Projeto Manoel Philomeno de Miranda a frase:

“A Meditação tem sido pouco examinada em nossos arraiais espíritas e menos ainda praticada”.

Joanna de Ângelis, em O Ser Consciente, nos apresenta a seguinte assertiva:

“A meditação ajuda-o a crescer de dentro para fora, realizando-se em amplitude e abrindo-lhe a percepção para os estados alterados de consciência”.

Na obra Vida Desafios e Soluções , a autora espiritual explica que:

“Em um nível mais profundo, a meditação é-lhe o instrumento precioso para a auto-identificação, por facultar-lhe alcançar as estruturas mais estratificadas da personalidade, revolvendo os registros arcaicos que se lhe transformaram em alicerces geradores da conduta presente”.

“Esse mergulho consciente nas estruturas do eu total, faculta a liberação das imagens conflitantes do passado espiritual e do presente próximo, ensejando a harmonia de que necessita para a preservação da saúde então enriquecida de realizações superiores”.
(grifos nossos)




:: Continua ::


« Última modificação: 22 de Dezembro de 2017, 22:28 by macili »
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Re: Meditação
« Responder #84 em: 22 de Dezembro de 2017, 22:25 »
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:: Continuação ::


Ao analisarmos os parágrafos acima algumas reflexões surgem na mente:

Considerando que ao realizarmos uma prática de meditação mexeremos em nosso “baú de coisas velhas” e que revolveremos as lembranças do passado, mesmo que não saibamos em que exatamente estaremos mexendo; e que ocorrerá a liberação dessas memórias do pretérito, que por vezes nos atrapalha o processo de evolução; o que acontece em nosso interior para que ocorra essa cura? Onde, em nossa estrutura espiritual, essas lembranças ficam registradas e que chegam a nos prejudicar física, psíquica e espiritualmente? Existem outras correntes de estudos que possam explicar esse processo?

Sem aprofundarmos muito no assunto podemos fazer relações do que Joanna de Ângelis fala com alguns ensinamentos.

Wilhelm Reich (24 de Março de 1896 – 3 de Novembro de 1957) foi um psiquiatra e psicanalista austríaco-americano, desenvolveu o conceito de Couraças. As Couraças são bloqueios energéticos criados pelo ego e que refletem em nosso corpo físico. Uma maneira de trabalhar o desbloqueio das Couraças é com a Bioenergética. Em uma visão espiritual podemos dizer que esse tipo de defesa do ego está relacionado com os problemas que criamos em existências anteriores, vindo a manifestar na existência atual.

Outro ponto que podemos associar é com o método de expansão da consciência chamado Sistema Isha. O sistema Isha foi desenvolvido por uma australiana que após passar alguns anos nos Himalaias estudando com os mestres Ishayas e vivenciar a experiência da autorealização (iluminação), desenvolveu seu próprio sistema de trabalho interior. Alguns praticantes deste sistema afirmam que durante a prática sentem leves dores pelo corpo e que estas dores parecem caminhar pelo corpo físico até que, utilizando das técnicas específicas, desaparecem; é neste momento que ocorrem as curas dos processos internos que carregamos.

Alguns mestres de meditação afirmam que aquele que pratica meditação de maneira continuada e disciplinada, chega a um ponto em que começa a sentir dores pelo corpo e que estas dores representam a eliminação dos nossos conflitos interiores.

Lembramos, ainda, que a Doutrina Espírita ensina que as nossas enfermidades encontram-se registradas no perispírito, podendo ou não vir a manifestar-se no corpo físico e que o períspírito está ligado célula a célula em nosso corpo físico. Assim, nos parece que o acima exposto está perfeitamente em acordo com os ensinamentos que o Espiritismo nos proporciona. Contudo, ainda nos resta tentar responder o “Como?” ocorre essa liberação do conteúdo psíquico, registrado em nosso períspirito talvez há séculos.

Na tentativa de procurar uma resposta a essa questão, encontramos no livro Mecanismos da Mediunidade, em seu capítulo 4, Matéria Mental, mais especificamente no item que trata da matéria mental e matéria física, a seguinte explicação de André Luiz:

“Em posição vulgar, acomodados às impressões comuns da criatura humana normal, os átomos mentais inteiros, regularmente excitados, na esfera dos pensamentos, produzirão ondas muito longas ou de simples sustentação da individualidade, correspondendo à manutenção de calor. Se forem os elétrons mentais, nas órbitas dos átomos da mesma natureza, a causa da agitação, em estados menos comuns da mente, quais seriam os de atenção ou tensão pacífica, em virtude de reflexão ou oração natural, o campo dos pensamentos exprimir-se-á em ondas de comprimento médio ou de aquisição de experiência, por parte da alma, correspondendo à produção de luz interior. E se a excitação nasce dos diminutos núcleos atômicos, em situações extraordinárias da mente, quais sejam as emoções profundas, as dores indizíveis, as laboriosas e aturadas concentrações de força mental ou as súplicas aflitivas, o domínio dos pensamentos emitirá raios muito curtos ou de imenso poder transformador do campo espiritual, teoricamente semelhantes aos que se aproximam dos raios gama.
Assim considerando, a matéria mental, embora em aspectos fundamentalmente diversos, obedece a princípios idênticos àqueles que regem as associações atômicas, na esfera física, demonstrando a divina unidade de plano do Universo”
. (grifos nossos)

Colaborando com o texto de André Luiz que foi escrito em 1959, segundo DANUCALOV (2006), pesquisadores detectaram nos monges budistas em meditação o aparecimento de ondas gama. Então vejamos:

André Luiz afirma que em “aturadas concentrações de força mental...” fazemos vibrar o núcleo do átomo mental que emitirá ondas curtas que são semelhantes aos raios gama e estes ocasionam “imenso poder transformador do campo espiritual”.

O que me pergunto é se não estaria aí a resposta para o que Joanna de Ângelis vem explicando em sua série psicológica ao esclarecer que a prática da meditação revolve os registros do inconsciente, liberando as imagens conflitantes da nossa psiquê. Fato que os monges budistas, mestres orientais e tantos outros já conhecem pela experiência prática? Outro questionamento é: Até quando negligenciaremos a prática da meditação? Entendo que posso estar equivocado nesta reflexão, contudo, me parece muito lógica a montagem deste mosaico e deixo para você leitor(a) buscar novas reflexões e compreensões em relação ao tema que é amplo, fascinante e de um horizonte infinito de possibilidades.

Abordaremos agora um fator “desmotivador” para algumas pessoas que dizem “querer” iniciar a prática da meditação, mas não encontra “tempo”. Segundo estudos em Kundalini Yoga a prática meditativa apresenta efeitos em nosso organismo a partir de três minutos.

03 minutos, afeta a circulação e a química do sangue;
11 minutos, interferimos no sistema glandular e imunológico;
22 minutos, as 03 mentes trabalham integradas;
31 minutos, interferimos nos elementos Terra, Água e Fogo, mudamos nossa estrutura;
62 minutos, interferimos no subconsciente; e
2 h e ½, interferimos no campo eletromagnético e mantemos as mudanças no subconsciente.

Acredito que todos nós, por mais ocupados que sejamos, conseguimos dispor de três minutos para realizar uma prática meditativa, você pode acordar mais cedo, dormir mais tarde, aproveitar o intervalo do almoço, se você utiliza o transporte coletivo poderá praticar durante o trajeto, enfim cabe a cada um escolher o melhor momento do seu dia e separar apenas três minutos para fazer um mergulho em seu interior e descobrir-se.
Outro ponto é em relação ao número de dias e o efeito ocasionado em nossa estrutura psicológica. Ainda, segundo a tradição de Yoga citada acima, se praticarmos por dias consecutivos obteremos os seguintes resultados:

40 dias, altera os antigos padrões psíquicos, mudança de hábitos.
90 dias estabiliza um novo patamar de funcionamento psíquico, confirma novos hábitos.
120 dias incorporam-se novos hábitos.

Curiosidade:
Segundo
Danucalov (2006), monges budistas treinados na prática de “Tum-mo yoga” conseguem controlar o metabolismo e a temperatura do corpo. No Himalaia, a uma temperatura de 4,4º C, alguns monges foram enrolados em cobertores molhados. Três a cinco minutos após iniciarem a prática meditativa era visível a evaporação da água, e em aproximadamente 45 min., a temperatura elevada de seus corpos havia secado completamente os cobertores. Os monges repetiram esta experiência por três vezes seguidas, sem ter sido presenciada qualquer sensação de frio manifestada por eles.

55. Qual o prejuízo de se não meditar?
R: Quem caminha sem meditar, perde o contato consigo mesmo. (Consciência e Mediunidade – pg 117)

Fala menos, dorme um pouco menos e medita mais. (Consciência e Mediunidade – pg 118)

“Os pensamentos e sentimentos, inicialmente, serão parte da meditação, até o momento em que já não lhe é necessário pensar ou aspirar, mas apenas ser”. Joanna de Ângelis

“A meditação, portanto, não deve ser um dever imposto, porém, um prazer conquistado”. Joanna de Ângelis


Para iniciar a sua prática meditativa de três minutos, basta você sentar, manter a coluna reta, sem manter contato com o encosto da cadeira ou poltrona, mãos apoiadas sobre as coxas, pés chapados no chão, recolher levemente o queixo e focar a sua atenção no centro da testa, entre as sobrancelhas, no ajna chakra e prestar atenção em sua respiração, perceba o ar que entra e o ar que sai, sempre mantendo a sua postura ereta, elegante e confortável. Boa prática!


Bibliografia


1.      Goleman, Daniel. A arte da meditação – Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
2.      Goswami, Amit. A janela visionária – Um guia para a iluminação por um físico quântico – 2ª ed - São Paulo, Cultrix, 2005.
3.      Danucalov, Marcello Árias Dias. Neurofisiologia da meditação: investigações científicas no yoga e nas experiências místico-religiosas: a união entre ciência e espiritualidade. São Paulo, Phorte, 2006.
4.      Khalsa, Dharma Singh e Cameron, Stauth. Longevidade do cérebro – Rio de Janeiro, Objetiva, 2005.
5.      Ângelis, Joanna de (Espírito). O Ser Consciente. Psicografado por Divaldo P. Franco. Salvador – BA, Liv. Espírita Alvorada, 1995.
6.      Ângelis, Joanna de (Espírito). Vida desafios e soluções. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. Salvador – BA, Liv. Espírita Alvorada, 1997.
7.      Luiz, André (Espírito). Mecanismos da Mediunidade. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira. 12ª Ed. SP, FEB, 1991.
8.      Projeto Manoel Philomeno de Miranda. Consciência e Mediunidade. 3ª Ed. Salvador – BA, Liv. Espírita Alvorada, 2003.
9.      Site: http://www.drdharma.com/utility/showArticle/?objectID=249 – acessado em 23 de novembro de 2011.
10.  Site: http://www.isha.com/new/contenido.php?seccion=home


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Re: Meditação
« Responder #85 em: 08 de Fevereiro de 2018, 00:15 »
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O que é a Meditação?



A meditação é a prática que torna possível o cultivo e o desenvolvimento de certas qualidades positivas básicas dos seres humanos; da mesma forma que outros tipos de treinamentos nos possibilitam tocar um instrumento musical ou nos possibilitam desenvolver uma outra habilidade.

Muitas palavras asiáticas são traduzidas como “meditação”, como bhavana, do sânscrito, que significa “cultivar”; e a palavra tibetana equivalente gom, que significa “familiarizar-se”. A meditação nos ajuda a nos familiarizarmos com uma maneira clara e precisa de ver as coisas e nos ajuda a cultivar qualidades íntegras, que permanecem em estado latente em nosso interior até que façamos um esforço para desenvolvê-las.

Então, vamos começar nos fazendo as seguintes perguntas: “O que quero da vida realmente? Estou satisfeito em simplesmente continuar levando a vida desse modo improvisado dia após dia? Vou continuar ignorando essa sensação meio vaga de insatisfação que no fundo eu sempre sinto quando desejo bem-estar e realização?”. Nós nos acostumamos a pensar que nossas limitações são inevitáveis e que temos que aceitar as dificuldades que elas nos trazem ao longo de nossas vidas. Acreditamos que esses aspectos disfuncionais de nós mesmos são fatos estabelecidos, sem nos darmos conta de que é possível quebrar esse círculo vicioso de padrões cansativos de comportamento.

No contexto budista, os textos tradicionais afirmam que todo ser tem o potencial para se iluminar, da mesma forma como toda semente de gergelim contém azeite de gergelim. Apesar disso, nós ficamos vagando na confusão como – para usar outra analogia tradicional – vaga um mendigo que é simultaneamente pobre e também rico porque não sabe que existe um tesouro enterrado debaixo do chão da sua barraca. O objetivo do caminho budista é se apropriar dessa nossa riqueza que passa despercebida, a qual pode incutir nossas vidas com o mais profundo significado.




Treinando a menter


O objeto da meditação é a mente. Nesse momento, ela é simultaneamente confusa, agitada, rebelde e sujeita a inúmeros padrões condicionados e automáticos. O objetivo da meditação não é desligar a mente ou anestesiá-la, mas sim torná-la livre, lúcida e equilibrada.

De acordo com o budismo, a mente não é uma entidade; é uma corrente dinâmica de experiências; é uma sucessão de momentos de consciência. Essas experiências são frequentemente marcadas por confusão e sofrimento, mas também podemos vivê-las em um estado mais amplo de claridade e de liberdade interior.

Nós todos sabemos bem – como lembra o mestre tibetano contemporâneo Jigme Khyentse Rinpoche – que “não precisamos treinar nossas mentes para aprimorar nossa capacidade de ficarmos chateados ou com ciúmes. Não precisamos de um acelerador de raiva ou um amplificador de orgulho”. Pelo contrário, treinar a mente é crucial se quisermos refinar e aguçar nossa atenção; desenvolver equilíbrio emocional, paz interior e sabedoria; e cultivar uma dedicação ao bem-estar dos outros. Nós temos dentro de nós o potencial para desenvolver essas qualidades, mas elas não vão se desenvolver por si mesmas ou simplesmente porque queremos assim. Elas demandam treinamento. E, como já mencionei, todo treinamento requer perseverança e entusiasmo. Ninguém aprende a esquiar praticando um ou dois minutos por mês.





Refinando a atenção e a atenção plena


Galileu descobriu os anéis de Saturno depois de idealizar um telescópio suficientemente reluzente e poderoso e montá-lo sobre um suporte estável. A descoberta dele não teria sido possível se o instrumento utilizado tivesse sido inadequado ou se ele o tivesse apoiado em uma mão tremendo. Da mesma forma, se quisermos observar os mecanismos mais sutis do funcionamento da nossa mente e ter alguma influência sobre eles, sem dúvida, temos que refinar nossa capacidade de olharmos para dentro de nós mesmos. Para fazermos isso, nossa atenção deve estar bastante afiada para que ela se torne clara e estável. Assim, será possível observar como a mente funciona e percebe o mundo, e também será possível compreender a maneira como os pensamentos se multiplicam por associação. Por fim, seremos capazes de continuar refinando a percepção da mente até que alcancemos o ponto em que seja possível ver o estado mais fundamental da nossa consciência: um estado perfeitamente desperto e lúcido que está sempre presente, até mesmo na ausência da usual corrente de pensamentos.



O que não é Meditação


Às vezes, praticantes de meditação são acusados de serem muito centrados em si mesmos ou de mergulharem em uma introspecção egocêntrica e deixarem de se preocupar com os demais. Mas não podemos considerar egoísta um processo cujo objetivo é desenraizar a obsessão em relação ao nosso ego e cultivar o altruísmo. Seria como acusar um estudante de medicina de passar anos estudando antes de exercer a medicina.

Há um número razoável de clichês circulando acerca da meditação. É bom deixar claro logo que meditação não é uma tentativa de criar uma mente limpa por meio do bloqueio dos pensamentos – que, aliás, é impossível. Também não é deixar a mente em um processo infinito de elucubração, tentando analisar o passado e prever o futuro. Tampouco se trata de um simples processo de relaxamento no qual os conflitos internos são temporariamente suspensos em um estado vago e amorfo de consciência. Não há muito sentido em relaxar em um estado de tumulto interno. Há, de fato, certo relaxamento na meditação, mas isso está associado ao alívio que temos quando nos libertamos das nossas esperanças e medos, dos apegos e dos caprichos do ego que nunca deixam de alimentar nossos conflitos internos.




Maestria que nos liberta


A forma como lidamos com os pensamentos na meditação não é bloqueando-os ou alimentando-os indefinidamente; é deixando que eles surjam e se dissolvam por si mesmos no campo da Atenção Plena. Dessa maneira, eles não se apoderam da nossa mente. Além disso, a meditação consiste em cultivar um jeito de ser que não está sujeito aos padrões habituais de pensamento. Frequentemente, inicia-se com análises, continuando depois com contemplações e transformação interna. Ser livre significa ser senhor de si mesmo. Não se trata de sair fazendo a primeira coisa que surge na cabeça; trata-se de nos libertarmos das amarras e das aflições que dominam e obscurecem nossas mentes. Trata-se de assumir a responsabilidade pela nossa própria vida, em vez de deixá-la à sorte das tendências criadas pelo hábito e pela confusão mental. Em vez de largar o leme e simplesmente permitir que o barco fique à deriva, ao sabor do vento, a liberdade significa estabelecer o curso em direção a um destino escolhido – destino esse que sabemos ser o mais desejável para nós e para os outros.



- continua -




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Re: Meditação
« Responder #86 em: 08 de Fevereiro de 2018, 00:21 »
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- Continuação -


O coração da realidade


Meditar não é, como pensam alguns, uma maneira de fugir da realidade. Ao contrário, o objetivo da meditação é nos fazer ver a realidade como ela é – bem no meio do desenrolar da nossa experiência –, para desmascarar as causas profundas do nosso sofrimento e para dissipar a nossa confusão mental. Desenvolvemos um tipo de compreensão que surge a partir de uma visão mais clara da realidade. Para alcançar esse entendimento, meditamos, por exemplo, acerca da interdependência de todos os fenômenos; acerca do caráter transitório deles; e acerca da inexistência de um ego que seja como uma entidade sólida e interdependente.

 As meditações sobre esses temas são baseadas na experiência de gerações de praticantes de meditação que dedicaram suas vidas a observar os padrões automáticos e mecânicos de pensamento e a observar a natureza da consciência. Eles então passaram a ensinar métodos empíricos para desenvolver clareza mental, vigilância, liberdade interior, amor altruístico e compaixão. Contudo, não podemos simplesmente confiar na palavra deles para nos libertamos do sofrimento. Temos que descobrir por nós mesmos se os métodos que essas pessoas sábias ensinaram têm valor e validar por nós mesmos a conclusão a que eles chegaram. Esse não é um processo puramente intelectual. Um amplo estudo da nossa própria experiência é necessário para redescobrirmos as respostas que eles alcançaram e integrá-las em nós mesmos em um nível profundo. Esse processo requer determinação, entusiasmo e perseverança. É necessário sentir o que Shantideva chama de “alegria em formas virtuosas”.

Assim, começamos a observar e a compreender como os pensamentos se multiplicam associando-se entre si e como criam todo um mundo de emoções, de alegria e sofrimento. Dessa forma, penetramos na tela dos pensamentos e temos um vislumbre sobre o componente fundamental da consciência: a faculdade cognitiva primordial da qual surgem todos os pensamentos.




Libertando a mente de macaco


Para realizar essa tarefa, é preciso começar acalmando nossa mente turbulenta. Nossa mente se comporta como um macaco que está preso e que, devido a sua agitação, fica cada vez mais emaranhado em suas amarras.

Do turbilhão dos nossos pensamentos, primeiro surgem as emoções, e depois, comportamentos e estados de espírito, e, por fim, hábitos e características da personalidade. O que surge espontaneamente não necessariamente produz bons resultados, da mesma forma que jogar sementes ao vento não necessariamente resulta em boas safras. Portanto, temos que nos comportar como bons fazendeiros que preparam o campo antes de plantar as sementes. Para nós, isso significa que a tarefa mais importante é alcançar a liberdade por meio do domínio da mente.

Se considerarmos que o benefício potencial da meditação é nos proporcionar uma nova experiência do mundo a cada momento de nossas vidas, então não parece exagero passar pelo menos vinte minutos por dia conhecendo melhor nossa mente e treinando-a para esse tipo de abertura. O fruto da meditação pode ser descrito como uma forma ideal de ser ou como uma felicidade genuína. Essa felicidade verdadeira e duradoura tem uma sensação profunda de haver atingido ao máximo o potencial para sabedoria e realização que temos em nosso interior. Trabalhar para alcançar esse tipo de realização é uma aventura que vale a pena viver.




Fonte: http://tibethouse.org.br/por-que-meditar-matthieu-ricard-responde-a-pergunta-inicial-de-todos/

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Re: Meditação
« Responder #87 em: 08 de Fevereiro de 2018, 00:30 »
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Por que Meditar?
Matthieu Ricard responde à pergunta inicial de todos


Matthieu Ricard é um monge budista, escritor e fotógrafo
que reside no Monastério Shechen, no Nepal. Entre seus livros estão:
A Arte da Meditação e O Monge e o Filósofo, um diálogo com o pai dele,
o filósofo francês Jean François Revel.
Este artigo foi adaptado de seu novo livro:
Why Meditate: Working with Thoughts and Emotions
(Por que Meditar?: trabalhando com os pensamentos e as emoções).


Volte-se para si mesmo, com franqueza. Você está em que momento da sua vida? Até aqui, quais têm sido as suas prioridades e o que você pretende fazer com o tempo que te resta?

Somos uma mistura de luz e sombra, de qualidades boas e de defeitos. Somos realmente o melhor que podemos ser? Temos que continuar a ser do jeito que somos agora? Se não, o que podemos fazer para melhorar? Essas são questões que merecem ser levantadas, sobretudo, se acreditarmos que mudanças são possíveis e desejáveis.

No nosso mundo moderno, somos consumidos, desde a manhã até a noite, por atividades intermináveis. Não nos resta muito tempo ou energia para refletir sobre as causas básicas da nossa felicidade ou do nosso sofrimento. A gente supõe, mais ou menos conscientemente, que se fizermos mais atividades, teremos experiências mais intensas, e, consequentemente, vai diminuir nossa sensação de insatisfação. Mas a verdade é que muitos de nós continuam a se sentir decepcionados e frustrados com o nosso estilo de vida contemporâneo.


O objetivo da meditação é transformar a mente. Ela não está associada a nenhuma religião específica. Nós todos temos uma mente e todos podemos trabalhar com ela.




É possível mudar?


A pergunta adequada não é se mudar é desejável; é se mudar é ou não é possível. Algumas pessoas pensam que não conseguem mudar porque as emoções aflitivas que elas têm estão associadas tão intimamente com a mente delas que seria impossível se livrar dessas emoções sem, ao mesmo tempo, destruir uma parte de quem elas são.

É verdade que, em geral, o caráter de uma pessoa não muda muito ao longo de sua vida. Se pudéssemos estudar um determinado grupo de pessoas com uma frequência de alguns anos, dificilmente descobriríamos que aqueles que eram nervosos tornaram-se pacientes; que aqueles que eram estressados encontraram paz interior; ou que aqueles que eram arrogantes aprenderam a ser humildes. Mas, por mais raras que sejam essas mudanças, algumas pessoas mudam, o que demonstra que mudar é possível. O ponto é que nossas características negativas tendem a perdurar se não fizermos nada para mudar o status quo. Mudança alguma acontece se deixarmos nossas tendências habituais e nossos padrões automáticos de pensamentos se perpetuarem ou até mesmo se reforçarem, pensamento após pensamento, dia após dia, ano após ano. Mas podemos confrontar essas tendências e padrões.

Agressividade, cobiça, ciúme e outros venenos mentais são indiscutivelmente partes de nós, mas seriam elas partes intrínsecas e inalienáveis? Não necessariamente. Por exemplo, um copo de água pode conter cianureto, que poderia nos matar na hora. Mas essa mesma água poderia também ser misturada com um remédio. Nos dois casos, H2O, a fórmula química para água, permanece intacta; a água em si não é nem venenosa nem medicinal. Os diferentes estágios da água são temporários e dependem das circunstâncias. Do mesmo modo, nossas emoções, temperamentos e caraterísticas ruins são apenas elementos temporários e circunstanciais da nossa natureza.




Um aspecto fundamental da consciência


Essa qualidade temporária e circunstancial se torna clara para nós quando nos damos conta de que a qualidade primária da consciência é simplesmente a de conhecer. Assim como a água no exemplo anterior, conhecer ou ter consciência, em si, não é nem bom nem ruim. Se olharmos de fora para essa corrente transitória de pensamentos e emoções que passam em nossas mentes dia e noite, esse aspecto fundamental da consciência estará sempre lá. A consciência nos possibilita perceber fenômenos de todo tipo. O budismo caracteriza essa qualidade cognitiva básica da mente como luminosa porque ela ilumina tanto o mundo externo, mediante as percepções, quanto o mundo interno das sensações, emoções, raciocínio, memória, esperança e medo.

Embora essa faculdade cognitiva esteja na base de todos os eventos mentais, ela não é em si afetada por nenhum deles. Um raio de luz pode brilhar sobre uma face desfigurada pelo ódio ou sobre uma face sorridente; pode brilhar sobre uma joia ou sobre uma pilha de lixo; mas a luz, em si, não é nem má nem amorosa, nem suja nem limpa. Entender que a natureza essencial da consciência é neutra nos mostra que é possível mudar nosso universo mental. Podemos transformar o conteúdo dos nossos pensamentos e experiências. O plano de fundo neutro e luminoso da nossa consciência nos proporciona o espaço de que necessitamos para observar os eventos mentais em vez de ficar a mercê deles. Logo, temos também o espaço de que necessitamos para criar as condições necessárias para transformar esses eventos mentais.




Querer não é poder


Não temos muita escolha sobre o que já somos, mas podemos querer mudar. Esse tipo de aspiração dá um sentido de direção para a mente. Mas querer não é o bastante. Precisamos achar um jeito de concretizar esse desejo.

Ninguém acha estranho que levemos anos para aprender a andar, para ler e escrever, ou para desenvolver habilidades profissionais. Gastamos horas fazendo exercícios físicos para deixar os nossos corpos em forma. Às vezes, despendemos uma energia física tremenda pedalando em uma bicicleta estática. Para nos mantermos firmes nessas tarefas, é necessário que haja um mínimo de interesse ou de entusiasmo. E esse interesse surge porque acreditamos que o nosso esforço vai nos trazer benefícios no longo prazo.

Essa mesma lógica se aplica quando trabalhamos com a mente. Mas, quando se trata da mente, achamos que é possível mudá-la sem esforço algum. Queremos mudá-la simplesmente porque assim é a nossa vontade. E isso faz tanto sentido quanto querer aprender a tocar uma sonata de Mozart tentando improvisar alguma coisa no piano de vez em quando.

Envidamos muitos esforços para melhorar as condições externas das nossas vidas, mas no fim das contas é sempre a mente que vai criar a experiência que temos no mundo e vai traduzir essa experiência em bem-estar ou em sofrimento.

Se transformarmos o modo como percebemos as coisas, transformaremos a qualidade das nossas vidas. É esse tipo de transformação que ocorre por meio desse treinamento da mente, também conhecido por meditação.




Fonte: http://tibethouse.org.br/por-que-meditar-matthieu-ricard-responde-a-pergunta-inicial-de-todos/


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Re: Meditação
« Responder #88 em: 06 de Agosto de 2018, 09:22 »
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                                                              VIVA JESUS!





              Bom-dia! queridos irmãos.





                      Meditação



No mundo ocidental existe uma onda crescente entusiasmante acerca da meditação; as pessoas aperceberam-se dos benefícios crescentes com este saudável hábito existente há milhares de anos no Oriente.

Vemos a criação de novos espaços convidarem-nos a experimentar a meditar. Não só de forma sentada, mas também no Yoga, uma arte de origem indiana que tem como objetivo o sossego da mente.

Nos Estados Unidos da América, país que iniciou e mantém os estudos médicos acerca deste tipo de exercício, constataram enormes vantagens que advêm do hábito da meditação, criaram nomes novos acompanhando movimentos modernos tal como o mindfulness, desenvolvimento da inteligência emocional.

Neste momento, parte dos profissionais ligados ao estudo da mente humana, tal como psicologia, psiquiatria e neurociência, aconselha as pessoas a meditar para que possam reequilibrar suas emoções e estabilizar as suas vidas. As grandes empresas, como por exemplo a GOOGLE, utilizam cursos de inteligência emocional para os seus funcionários, para que possam tirar partido da estabilidade emocional no rendimento laboral.

Jesus Cristo meditava afastando-se de todos e aconselhou-nos a fazer o mesmo, quando nos indicava o recolhimento aos aposentos e em silêncio orarmos.

Existe uma frase muito bonita que nos diz que a prece é falar com Deus, a meditação é escutar Deus.

Afinal, o que é meditação?

A meditação na verdade ultrapassa o ato de estar sentado sem pensar em nada. Estes exercícios que nos aconselham são exercícios de concentração, onde desenvolvemos um silêncio forçado pela mente. Não me entendam erradamente, se me perguntarem se são importantes, responderei positivamente. Sem eles certamente não conseguiríamos atingir o estado meditativo.

A principal ação no estado meditativo é a observação ou atenção plena. Os exercícios servem como meio para desenvolver esta atenção.

O Budismo, pai da meditação, mostra-nos em sua doutrina a importância da ação correta. Na quarta nobre verdade, Buda fala-nos do Óctuplo Caminho que é descrito da seguinte forma:

“Agora, bhikkhus, esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta".

O estado meditativo sem uma mente pura ou um “coração puro”, expressão usada por Jesus, não é possível porque a mente sem as condições descritas no Óctuplo Caminho não poderá estar em serenidade suficiente para que possa meditar.

Os exercícios que fazemos sentados com atenção em algum objeto ou respiração são muito importantes para podermos serenar nossa mente e lidar de forma mais calma com a vida, mas não nos levam a uma serenidade natural suportada pela ausência da tribulação mental.

Para termos uma verdadeira mudança em nós, teremos que correr o Óctuplo Caminho ou, por outras palavras, Vigiar e Orar para que não entremos em tentação e deixemos de ter a ação correta, tal como o conselho do Mestre da Vida, Jesus Cristo.

Este caminho traz-nos a uma tarefa de autoconhecimento árdua que não poderá ser elaborada com êxito sem a ajuda do estudo.

O processo de autoconhecimento premeia-nos com a consciência das ilusões causadas pelo nosso Ego, libertando-nos das ações repetitivas mentais e os impulsos primitivos de nosso ser que nos embrutecem e prendem à ignorância.

Os exercícios de atenção plena ou chamados vulgarmente de meditação serenam nossa mente de forma a termos tempo para observar as nossas ações.

O estudo serve para aquisição de conhecimento que, quando entra em estado de consciência na prática da vida, se transformará em sabedoria.

Penso que podemos afirmar que, sem estudo, autoconhecimento e exercícios de plena atenção não poderemos chegar ao estado pleno de meditação.

É importante para nós fazermos os exercícios de atenção plena, mas será que conseguiremos chegar a paz e serenidade sem expurgarmos de nós os impulsos da Ignorância, seguindo o caminho correto?


          Bruno Abreu









                                                                                                   PAZ, MUITA PAZ!


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