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Autor Tópico: Luz Imperecível  (Lida 92685 vezes)

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Offline macili

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Re: Luz Imperecível
« Responder #210 em: 15 de Março de 2015, 02:50 »
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Acusadores   ( 204 )




Jo. 8:10
"E, endireitando-se Jesus, e não vendo
ninguém mais do que a mulher, disse-lhe:
Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou?"









"E, endireitando-se Jesus,"   - Direito na aparência e na conduta, em contraste com a nossa condição, nem sempre coerente com os ditames da Lei. Com esta postura, correta, reunia Ele, autoridade no encaminhamento positivo de qualquer situação. No terreno das atividades, a envolver pessoas e circunstâncias, é fato imperioso para quem já se identifica com os objetivos maiores da vida, ajustar-se psíquica e espiritualmente, para assegurar-se da postura correta e adequada, que todo acontecimento sugere e espera de cada um de nós.








"E não vendo ninguém mais do que a mulher,"   - As mais variadas experiências podem nos levar a aproximar ou a distanciar de Jesus. Escribas e fariseus estavam com a Justiça. A mulher, sentindo o peso da Lei mosaica, procurava o conforto da caridade e da misericórdia personalizadas no Mestre. O exemplo dela nos concita à humildade e à decisão de confiarmos Naquele que pode os despertar para uma nova condição.

Estamos sempre arregimentando novas orientações quanto ao posicionamento indicado pelos episódios que fatalmente nos visitam, proporcionando-nos fatores de crescimento e segurança.

O registro em estudo mostra Jesus canalizando os recursos de que era portador para aquela mulher. Nada obstante o ambiente conflitante e desafiador, direcionava ele, com acerto, o seu potencial para o ponto central do problema, abrindo ao nosso entendimento segura estratégia na seleção de caminhos para cooperação eficiente e necessidade de concentração a fim de acertar nas decisões.









"Disse-lhe: Mulher,"   - A maneira mais honrosa de tratar o elemento feminino na ocasião. Assim, Ele se dirigiu à sua mãe: "Disse-lhe Jesus: Mulher..." (Jo. 2:4).

Não devemos fazer distinções. O mesmo tratamento que dispensamos aos nossos familiares precisamos estendê-lo aos estranhos. Todos somos iguais perante Deus.









"Onde estão aqueles teus acusadores?"   - A pergunta convida à reflexão. Os acusadores tinham se afastado. Os internos, representados pelas vozes da consciência, haviam-se calado? Não sabemos. Só ela poderia responder.








"Ninguém te condenou?"   - Inquirindo a mulher, punha-a mais consciente diante de si mesma. Sem a intervenção do Mestre, outra seria a situação. Ante a presença de Jesus, tudo pode modificar-se, redirecionar-se.









Obra: Luz Imperecível, Coordenação: Honório Onofre de Abreu
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Re: Luz Imperecível
« Responder #211 em: 15 de Março de 2015, 22:07 »
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Reencaminhamento de Vida  ( 205 )




Jo. 8:11
"E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem
eu também te condeno; vai-te, e não peques mais."








"E ela disse: Ninguém, Senhor."   - Ninguém. Nem escribas e fariseus. Falando Senhor, evidencia o respeito pelo Mestre.

À luz da Boa-Nova, pessoas, situações e coisas, na faixa exterior, vão cedendo lugar à manifestação, simples e plena, dos valores da consciência, onde se localiza o tribunal apto ao julgamento de todas as ações, ao tempo em que indica Aquele que consubstancia a reabilitação e o perdão: o Senhor.









"E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno;"   - Jesus não veio para condenar, mas para estabelecer no mundo o exercício do Amor e da misericórdia entre os homens, com vistas a dinamizar o progresso de todos e do próprio planeta.

Ele, que conhece o coração dos homens e o que se passa no âmago de cada um, não condenou. Isso representa vigorosa lição para nós. Se desconhecemos os fatos desde o princípio, e nem temos condições de nos aprofundar na intimidade de seus fundamentos ou de suas causas, quando esses aconteceram, por quê não adotar a prática do "não julgueis"?...









"Vai-te,"   - Diante Daquele que nos assegura a reabilitação e o perdão, o "vai-te" ganha amplitude e sintetiza todo um processo de resgate e renovação. Desde então, a adesão fiel às lutas cotidianas e ao trabalho que se traduz em benefício próprio e dos circunstantes passa a ser a dinâmica de reformulação de hábitos, com a valorização da vida, em cada fato e circunstância.








"E não peques mais."   - A experiência fora preciosa. E deveria tirar dela a oportunidade de viver com acerto, sem conspurcar o coração. Que a lembrança daquele acontecimento, ao invés de desanimá-la, a incentivasse para uma vida digna, com a mente em paz e o coração tranquilo. Não pecar mais é palmilhar a rota da própria felicidade, palmilhá-la, a fim de alcançá-la.

A recomendação permanece viva e atuante nos corações que emergem dos séculos difíceis, na busca de novas dimensões da existência.

Em meio aos dignificantes propósitos de crescimento, visitados que somos pelas claridades da Boa Nova, gritam ainda com intensidade e amplas ressonâncias os reflexos de experiências cristalizadas em nossa intimidade. Valendo-nos dos resultados de frustrações, sofrimentos e desilusões, que ainda nos visitam, torna-se necessária a adoção do binômio imperativo a iluminar o caminho da renovação: "olhai, vigiai e orai" (Mc. 13:33).










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Re: Luz Imperecível
« Responder #212 em: 18 de Março de 2015, 20:47 »
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Fé em Nova Dimensão  ( 206 )




Jo. 14:1
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus,
crede também em mim."







"Não se turbe o vosso coração;"   - O verbo é turbar que significa turvar, perturbar, alterar, transtornar, inquietar, preocupar, afligir. O coração é o órgão do corpo físico que serve de termômetro no campo das emoções. Reage de acordo com as disposições do espírito. Por incrível que pareça, "nós compreendemos com o coração" (Mt. 13:14 e 15). Enquanto um assunto está apenas na área intelectual, podemos ter dúvidas, desfigurá-lo, esquecê-lo. Quando o sentimos, a partir de então podemos até nem ter condições de transmiti-lo, mas ele já se incorporou à nossa bagagem, ao nosso tesouro.

Coração é sentimento. Sendo bom, dará essa qualidade a tudo; sendo mau, o fato será o mesmo, negativamente.

"Não se turbe o vosso coração" é o imperativo apontado por Jesus, para que não deixemos que o nosso ânimo diante das lutas, se quebrante. Se a situação, as circunstâncias não se mostram favoráveis, uma razão há para tanto. E, se a causa menos feliz de ontem gerou a aflição de agora, a serenidade e a ação no Bem hoje nos assegurarão, se dúvida, melhor posicionamento em faixas que Jesus, como Mestre, pede e vem propondo aos nossos corações, no decorrer dos tempos.

No Evangelho, o imposto era de uma didracma, ou seja, duas dracmas (Mt. 17:24 a 27); o óbulo da viúva foi de duas pequenas moedas (Lc. 21:2); o bom samaritano deu ao hospedeiro duas moedas para custear, de início a hospedagem e o tratamento da vítima (Lc. 10:35). A incidência do "dois" demonstra que tudo tem dois aspectos: o material e o espiritual; o visível e o invisível; o objetivo e o subjetivo; o tangível e a vibração correspondente. O primeiro é por nós, facilmente detectado. O segundo, às vezes, foge à nossa percepção, embora seja o mais importante.

Em nossas atitudes, palavras e pensamentos, exteriorizamos a expressão objetiva, prática, que canaliza sempre a vibração que emana do sentimento na direção da pessoa, situação ou objeto em foco.

Diz o Evangelho "... do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mt. 12:34). Em toda ação fazemos circular a cota de sentimento bom ou mau, positivo ou negativo, que flui do nosso coração.

Seja emprestando uma importância, fazendo um favor, doando um pão. Em todos estes atos carreamos a dose de vibrações que transcende ao fato puro e simples, fortalecendo ou deprimindo, alimentando ou exaurindo aqueles que, direta ou indiretamente se vinculam a tais ocorrências.









"Credes em Deus, crede também em mim."   - Notáveis os tempos dos verbos nesta lição. "credes" - presente, admitindo que todos aceitamos a Deus, confiamos nele. Ora, se isso é o nosso sentimento, "crede também" imperativo, mostra, que por extensão, em consequência mesmo da fé que temos em Deus, necessitamos acreditar em Jesus - Seu enviado, o mestre por excelência, o Caminho a Verdade e a Vida, implementando a operacionalização da crença, num sistema de evolução consciente. Jesus é a maior revelação de Deus junto de nós.

A confiança em Deus se torna dinâmica, atuante, renovadora, no momento em que depositamos fé no Cristo, pela aplicação em nossa vida prática dos postulados que nos legou, capazes de nos aproximar da Divindade; consoante a Sua afirmativa: "ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo. 14:6).










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Re: Luz Imperecível
« Responder #213 em: 21 de Março de 2015, 00:13 »
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Moradas   ( 207 )




Jo. 14:2
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou
preparar-vos lugar."








"Na casa de meu Pai há muitas moradas;"   - O Universo é a casa do Pai, que a cada dia mais se amplia aos nossos olhos: à medida que o homem consegue aparelhos mais aperfeiçoados vai penetrando o micro e o macrocosmo. Verifica que não há vácuo, vazio, nem limites...

Quando Jesus fala "Meu Pai", está se reportando ao Criador na extensão do Seu entendimento. Por outro lado, vemos que a ideia de Deus vem se modificando, aprimorando-se através dos tempos.

Neste versículo evidencia-se de modo muito claro a Pluralidade dos Mundos Habitados, um dos princípios do Espiritismo.

Milhões de orbes que vemos no céu constituem moradas para espíritos. A Terra é dos mais insignificantes. Mundo de expiações e provas, em vias de passar a mundo de regeneração. Contemplando um mapa, vemos assinaladas nele várias cidades, mais ou menos importantes. Há ainda vilas, aldeias, fazendas, sítios que nem aparecem no mapa. Todos refletindo, de princípio, a condição dos seus habitantes.

Da mesma forma que podemos viver por muito tempo numa localidade, mudar para outra e mesmo retornar à cidade de origem, os espíritos estão sujeitos à mesma sistemática quanto aos mundos em que evoluem.

Estamos informados, por exemplo, acerca dos espíritos exilados de um dos orbes de Capela que, há milênios atrás, para aqui vieram. Seu mundo passava por uma transição semelhante à que vivemos hoje, em que um regime de provas e expiações se encaminhava à fase de regeneração. Em decorrência de suas dificuldades em adotar um sistema de vida moralmente adequado ao progresso que seu orbe alcançara, vieram para a Terra com a finalidade de se reeducarem, ao tempo em que colaborariam com os grupos ainda primitivos que aqui empreendiam o seu desenvolvimento. Emmanuel - (A Caminho da Luz, capítulo III).

Algumas civilizações do passado que conheceram o apogeu, como o Egito, se constituem no registro indelével da presença desses seres em nosso planeta.

Muitos deles retornaram ao plano de origem após atenderem aos compromissos a que, em razão de seus erros, foram constrangidos a assumir com vistas à sua recuperação espiritual. Outros, entretanto, aqui ainda permanecem na busca de definição para os seus espíritos recalcitrantes perante a Lei divina.

As moradas podem também ser representadas por planos, que se expressam por vibrações e não propriamente por lugar.

Assim sendo, consoante o estado ou a província mental em que situamos as ações e as aspirações interiores, é que moldaremos o ambiente ou a "morada" evolutiva a que nos ligaremos no plano exterior.

Sob este prisma a "Casa do Pai" é o íntimo de cada qual, e as "moradas", os estados de alma que alimentamos, consoante os nossos desejos e aspirações pessoais.

É a partir dos reflexos que delineamos o ambiente a que nos ligamos no plano exterior. Corpos, lares, cidades, países, planetas... a que estamos ajustados nos campos do aprendizado, são, em verdade, componentes a refletirem, no plano externo, o que efetivamente cultivamos na vida mental.









"Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito;"   É a sinceridade do Nazareno. Mais uma vez, somos levados a compreender que tudo quanto há de importante para o nosso espírito imortal encontramos na Boa Nova.








"Vou preparar-vos lugar."   - O pensamento de Jesus influindo permanentemente sobre o mundo e as criaturas, para que essas possam ir se despertando paulatinamente, de tal modo que, o cristão venha a se sentir tranquilo no meio delas, identificado com o que possa lhe assegurar a paz e alegria interiores. Jesus, como Mestre e Senhor, está sempre à frente, estruturando recursos necessários à nossa caminhada incessante.









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Re: Luz Imperecível
« Responder #214 em: 22 de Março de 2015, 02:10 »
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Transformação   ( 208 )




Jo. 14:3
"E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra
vez, e vos levarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver estejais vós também."








"E, se eu for, e vos preparar lugar,"   - "Se eu for" - Na ausência do Mestre o discípulo tem que se desdobrar em vigilância, pois virão as oportunidades de trabalho e de testemunho, pedindo exemplificação do que aprendeu. O "e vos preparar lugar" dá a entender o surgimento, segundo a Vontade do Alto, de ocorrências didáticas, que venham a contribuir para o crescimento e fortalecimento do discípulo. Tudo isso, não só em matéria de novos aprendizados, como também, na elaboração de circunstâncias que permitam àqueles que o seguem prestar sua cota de participação na obra divina.








"Virei outra vez,"   - Futuro. No íntimo, porém, de cada um. E de modo glorioso, porque, então, reconheceremos o seu valor. Jesus não virá novamente materializar-se no mundo, porque já trouxe integralmente a Sua mensagem. Agora será no coração. E estamos a caminho disso, através de nossa transformação.

Em sua primeira vinda, Ele encarnou-se entre nós, deixando-nos gravado o roteiro do Amor. Ajustando-nos à Sua mensagem de luz, pela aplicação no dia-a-dia, vemo-lo ressurgir em nossa intimidade no piso de nossa luta reeducativa e na prática do Bem a que temos buscado nos afeiçoar. Sob o ponto de vista da coletividade humana, percebemo-lo hoje, nas trilhas da Doutrina Espírita, que indicando-nos a caridade como instrumento da definitiva libertação, expressa, para aqueles que têm podido compreendê-lo em sua essência, o cristianismo em sua pureza e simplicidade dos primeiros tempos.









"E vos levarei para mim mesmo,"   - Não no sentido de posse, mas de integração. Uma vez ocorrida a adesão à Sua mensagem, estaremos mais identificados com o Mestre. Inicialmente, houve Seu empenho de estar conosco, chegando mesmo a tomar um corpo físico na Terra; depois, a nossa disposição em estar com Ele; para, finalmente, Ele nos levar para Si mesmo, por causa dessa identificação. Então, nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações serão semelhantes aos d'Ele, na consolidação da sábia afirmativa contida no Evangelho: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um de nós..." (Jo. 17:21).








"Para que onde eu estiver estejais vós também."   - Questão ainda de afinidade. O "estiver" e o "estejais" se prendem a planos vibratórios.

Como Jesus só se afina com o que é bom, com o que convém ao Espírito eterno, cônscio de suas responsabilidades, estando com Ele, teremos optado pelo melhor.

Busquemos dar à vida uma direção tal que possamos afirmar que, em qualquer tempo, condição e situação, estaremos com Jesus e, só assim, teremos o céu no coração.










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Re: Luz Imperecível
« Responder #215 em: 25 de Março de 2015, 23:43 »
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Templo e Oração   ( 209 )




At. 3:1
"E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora
da oração, a nona."








"E Pedro e João subiam juntos"   - "Pedro" apóstolo; o mais velho dentre os doze; fonte do Evangelho de Marcos que, por isso, passou a ser conhecido como "Recordações de Pedro". Escreveu duas Epístolas ou Cartas. Segundo registra a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo, para não desencarnar de modo semelhante ao de Jesus, por julgar-se indigno disso.

"João", também apóstolo, o mais novo deles. Filho de Zebedeu, irmão do apóstolo Tiago. Autor do quarto Evangelho, três Epístolas e do "Apocalipse" ou "Revelação". Os dois "subiam juntos", ou seja, iam para um lugar mais alto, para o templo. No cumprimento das recomendações de Jesus, prosseguiam na proposta de realização. É bem a união da experiência com o vigor, na sustentação do trabalho objetivado.

Ainda hoje, cada qual é concitado a reunir os valores já arregimentados com as possibilidades de ação na subida redentora em que o templo das aspirações superiores é a meta, e os obstáculos e desafios do caminho, os meios sacrificiais da escalada.









"Ao Templo"   - "Templo", local de reunião, de oração, normalmente situado em posição de evidência, mais elevada. Escalando a subida para alcançá-lo, a criatura demonstra as suas reais propostas. É o chamamento, hoje, à elevação das vibrações. A subida se faz pelo estudo, no constante preparo para as atividades de ordem espiritual, e na vivência dos ideais de Amor que já podemos visualizar.

Detectamos o templo de pedra onde circulam os padrões religiosos, o templo do lar criado para as mais significativas tarefas da educação, o templo do corpo que nos é oferecido como morada do espírito, o templo da mente, com suas antenas captadoras de preciosas revelações, no aguardo, todos eles, de valorização, pela verdadeira adoração a Deus, através da ação edificante.









"A hora da oração, a nona."   - Tudo tem o seu tempo. À medida em que a evolução se faz, o horário a que temos de nos ajustar, na pauta da necessária disciplina, pode ceder lugar às condições e necessidades vigentes no mundo íntimo. Nesta hora, o relógio que demarca nosso movimento, e ao qual quase sempre nos escravizamos, passa a ser instrumento a nosso serviço, facilitando-nos a administração das atividades a cada minuto.

A oração, prece de sentimento, a traduzir-se em pensamentos, palavras e ações, poderá estar rigidamente vinculada a horas determinadas, nas linhas de nosso aprendizado, mas certamente, um dia, será veiculada espontaneamente, segundo as circunstâncias, sem as amarras do tempo, prefixado, consoante o ensino de Jesus: "Assim o Filho do homem até do sábado é senhor." (Mc. 2:28). Segundo a divisão do tempo àquela época, a hora "nona" equivalia a 15 horas. A terceira: 9 horas. E a sexta: meio-dia. No templo havia um sacrifício pela manhã e outro às 15 horas. Sujeitando-se ao impositivo de adoração vigente, Pedro e João dão o testemunho de humildade e, adequando-se, sem escandalizar, à norma reinante, recebem não apenas o ensejo de comunhão com o Pai, pelas vias da oração, mas também de dinamização da mensagem do Mestre, pela oração-prática, proporcionando a um companheiro em provação a bênção do movimento.










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Re: Luz Imperecível
« Responder #216 em: 30 de Março de 2015, 01:10 »
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Ajustamento   ( 210 )




At. 3:2
"E era trazido um varão que desde o ventre de
sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham
à porta do templo, chamada Formosa, para
pedir esmola aos que entravam."








"E era trazido um varão que"   - O "varão" é considerado homem digno de respeito. No decorrer dos tempos evidenciava a força, a virilidade, a capacidade de comando, de direcionamento. No registro em pauta, diante do impositivo da Lei de Cooperação e Auxílio, as diferenças cedem lugar à realidade de interdependência entre os seres. Perante Deus todos somos iguais. Se, no campo das iniciativas e do trabalho,, sem distinção de sexo ou posição, qualquer um pode colaborar, da mesma forma, não existe ninguém que possa prescindir de ajuda nos meandros da evolução. É o caso deste "varão" que é "trazido" à porta do templo.








"Desde o ventre de sua mãe era coxo,"   - Mal congênito. Nascendo com um problema desta ordem, fica evidente que a criatura traz a prova gerada no pretérito, quase sempre, por desmandos acionados por sua escolha pouco feliz. No entanto, este mesmo livre-arbítrio, nas faixas do testemunho, pode solicitar experiências que visem o seu ajustamento às linhas de virtudes mais difíceis de serem conquistadas, ou ainda cooperar realmente com o Bem, na expansão do Amor.

Seja qual for a meta a ser alcançada, pelas vias do sofrimento, congtaremos sempre com a cooperação de muitos, a começar com a abnegação de alguém que no plano da reencarnação abençoada, como "mãe", nos acolhe.

De todas as atribuições conferidas à mulher, a de ser mãe é a mais dignificante. Co-participadora da criação. O amor que a menina tem pela boneca já revela tal finalidade. Para ser boa mãe, tem de ser boa filha, boa esposa e amiga. Necessário dispor-se a viver os sacrifícios, as belezas, a glória da maternidade.

A primeira escola é o lar.
A primeira e mais importante mestra, a mãe.
A tarefa da educação: informar, formar, reformar.
À sombra de um herói, há o incentivo de uma mãe.
À sombra de um pecador, as suas lágrimas.

Quantas se esquecem da sua função de mãe?

Dão mais importância aos chamamentos menos felizes da sociedade, concentrando-se em divertimentos e prazeres.

A mulher, que se entrega e persevera no Bem, faz verdadeiros "milagres".

O instinto maternal que lhe é peculiar envolve e cativa os circunstantes.

Há quem diga que tudo quanto o homem faz é tendo em vista a mulher (para crescer a seus olhos).

Partindo desse princípio, notamos a influência da mulher nos destinos do mundo e das criaturas. É o ocorrido com aquele "coxo", cuja deficiência contava com a participação, para seu reajuste, de um coração que o acolhera no plano físico. Nos dias que correm, vários, reconhecendo sua instabilidade e dificuldade de locomoção no plano do espírito, se apresentam como "coxos" da vontade que impede seu avanço; do trabalho que o prende na sombra do comodismo; do pensamento que os mantêm sob a crosta das cristalizações; do progresso que os retêm nas engrenagens da paralisia...









"O qual todos os dias punham à porta do templo,"   - "Todos os dias" é o corolário de cada dia e, cada dia é um novo dia, como cada minuto é um novo minuto. Tudo isso trazendo novas esperanças, novas oportunidades, com infinitas possibilidades de renovação.

A caridade atuante, mas anônima, aí se manifesta na ação de companheiros que o "punham", diariamente, à porta do templo. A essência do Amor foi dinamizada em bases cristãs, de vez que não chegou até nós quem era o coxo e quem foram os benfeitores que para ali o conduziam.

Pelo Evangelho, todos somos convocados a auxiliar e, como deficientes e ainda inadaptados aos vôos mais ostensivos do Espírito, todos nós temos colhido dos Benfeitores os mais notórios valores de encorajamento e sustentação para a jornada. Os passos decisivos, entretanto, não podem ser dados por eles. A cada qual incumbe movimentar, com o denodo, os instrumentos da libertação. É o que a passagem de Atos, em exame, nos esclarece. Quantas vezes emos sido localizados, como o coxo, junto d'Aquele que é a porta?

Por que, ainda, não nos decidimos a transpor essa porta? Até que isso ocorra, continuará a vibrar em nosso íntimo a promessa de Jesus: "Se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens" (Jo. 10:9).









( C o n t i n u a )






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Re: Luz Imperecível
« Responder #217 em: 30 de Março de 2015, 01:42 »
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( C o n t i n u a ç ã o )








"Chamada Formosa,"   - Se horrendas são as portas que se abrem para a perdição, "Formosa" é a porta que dá acesso ao templo. Reflete este, sem dúvida, a construção física ou espiritual projetada com dedicação e sensibilidade na representação, não só da beleza e paz que irradiam do próprio Criador, mas também das mais caras aspirações dos que laboraram na sua edificação. E a porta, como ponto de convergência para acesso nesse edifício de redenção, estará, necessariamente, revestida das preciosidades que permitam sejam avaliados os tesouros do interior do templo, reservados a todos que se disponham às atividades mais significativas do Espírito imortal. Tudo isto está consubstanciado no acervo de relatos de fatos e descrições revestidos de Amor, que nos chegam através de Missionários, Benfeitores do Plano Maior, que, dando notícias das riquezas do Espírito, nos convocam a transpor os pórticos que nos darão acesso a novo plano de vida.

Devemos ter em conta, ainda, que onde há Espiritualidade, existe arte, sem comprometer a simplicidade. Nosso templo interior, se trabalharmos com afinco as suas portas: olhos, ouvidos, tato, olfato, gosto, estaremos selecionando o que efetivamente nos atinge.









"Para pedir"   - Tudo tem uma razão. O ato de pedir integra o mecanismo da vida. Qual é o móvel da nossa atuação? Se justo, devemos prosseguir; se injusto, sempre é tempo de parar e nos corrigir.

O coxo era trazido, mas deveria pedir. Encarnados e desencarnados  sempre nos ajudam, porém o principal só a nós cabe fazer. É preciso saber como, quando, o que e a quem pedir, ou seja, com simplicidade, no momento oportuno, e o que é justo. Aquele que pede reconhece a condição de carente, elegendo a humildade indispensável.

A todo instante pedintes nos suplicam alguma coisa. Várias são as reações que apresentamos, consoante a sensibilidade e os padrões que alimentamos na pauta dos conceitos pessoais ou das convenções ambientes.

No entanto, cada fato deste é sempre um momento de movimentação das fibras da alma, levando-nos, no mínimo, a refletir quanto à dinâmica do relacionamento humano e espiritual.

A esmola, razão da presença do coxo na porta do Templo, pode ter em seu bojo algo que deprime o pedinte, mas é por ela que podemos partir para um patamar mais fraterno e cristão no plano da beneficência e da caridade.

Da parte de quem pede é a aspiração de receber o mínimo. De quem suplica, oportunidade de sair de si próprio. Seja no direcionamento do olhar ou de suas vibrações. Podem elas portarem negação, indiferença, desdém... Entretanto, outros movimentos podem se instaurar na alma, a atingir até mesmo os lances mais efusivos do respeito e da cooperação, tangendo, às vezes, as raias dos mais amplos transportes de sensibilidade e Amor, como ocorreu com Pedro e João naquele momento inesquecível para todos eles: cooperadores e necessitado.









"Esmola"   - É mais fácil dar coisas materiais. Dar o que ainda possa ser útil, dar do que nos sobra e do que não nos faz falta. Necessitamos ter cuidado com a maneira de dar. Uma palavra, um gesto pode lançar fel à nossa dádiva. Dar também com o coração.

Também se pode dar uma atitude, um sorriso, uma vibração. Se todos somos necessitados, também todos estamos em condições de doar...

Melhor, quando ajudamos fazermos com que a pessoa sinta que nos está sendo útil.

Mesmo deixando de atender naquilo que nos é pedido, devemos fazê-lo de tal modo que esse alguém receba alguma coisa, em termos de atenção, de orientação, já que Jesus nos recomenda: "dar a quem te pedir" (Mt. 5:42), o que necessariamente não significa dar "o que" pedir.

Dar a vida: gastar energias em serviço nobre, sem expectativa de remuneração.

"Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita" (Mt. 6:3).

Quando se dá a esmola, se movimenta o lado direito, o lado atuante da criatura. Se ela o relembra, se o enumera, se o difunde, está acionando, consciente ou inconscientemente, o lado esquerdo, sugerindo a necessidade ou o interesse de receber a nível pessoal, seja em forma de gratidão ou reconhecimento.

Em realidade, distribuindo bens e utilidades, estamos sendo apenas filantropos, como simples intermediários de coisas que não nos pertencem.










"Aos que entravam."   - Para uma entrevista com pessoa de projeção, o homem se prepara física e psicologicamente. Se comparecermos a uma reunião, e ela não nos oferecer resultados, pode ser pelo fato de não nos termos preparado convenientemente.

O coxo apelava, normalmente aos que entravam. Concedia a todos o ensejo de avaliarem acerca do que propunha. Quando há responsabilidade, quem entra num templo deve estar devidamente preparado, predisposto. No mundo, os homens se identificam com o que é humano. No templo, com o que é espiritual. Ao passarmos, conscientemente, de uma posição para outra, de um estado para outro, somos analisados quanto aos nossos reais propósitos. Se "nenhum problema pode ser resolvido no seu próprio nível", a busca das soluções estará sujeita a identificação de novos recursos ou de novas estratégias, fato que caracteriza o crescimento consciente. Oferecendo à vida componentes renovados, retribui ela com amplitude, consoante a Lei de Retorno de que nos fala Jesus.










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« Última modificação: 06 de Abril de 2015, 18:55 by macili »
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Re: Luz Imperecível
« Responder #218 em: 02 de Abril de 2015, 01:13 »
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Súplicas   ( 211 )




At. 3:3
"O qual, vendo a Pedro e a João, que iam
entrando no templo, pediu que lhe
dessem uma esmola."








"O qual, vendo a Pedro e a João,"   - Se, de um lado, o coxo era instrumento de avaliação das disposições de quem entrava, ele, por sua vez, como filho do mesmo Pai, receberia agora a feliz oportunidade de movimentar-se. Para tanto, partiu dele a cota de interesse, de atenção, já que, "vendo a Pedro e a João", fazia-se sintonizado com os novos padrões da misericórdia do Plano Maior.








"Que iam entrando no templo,"   - Movimento permanente no sentido de espiritualizar a vida. Mantendo a mente no firme propósito de aprender e de servir, sem perda da rota de interiorização, com vistas ao templo do coração, tornamo-nos, não apenas ponto de referência, de sustentação por parte das Esferas Superiores. Podemos ser, também, intérpretes dessas mesmas bênçãos em favor dos que se acham marginalizados ou à porta, sem condições de retomada, por si mesmos, do caminho a trilhar ou da transposição dos pórticos de uma nova vida.








"Pediu que lhe dessem uma esmola."   - Deus ajuda o homem através do próprio homem. Pedir é reconhecer-se necessitado como já vimos. Todos podemos doar. E, igualmente, não existe quem não peça ou não venha a pedir. Seja pela carência resultante do mau uso dos bens no passado, seja pela necessidade de conquista da humildade, ou mesmo em nome da intercessão. Feliz, no entanto, aquele que, pedindo, faz dessa atitude a alavanca de libertação.

Feliz, também, será a criatura ao reconhecer que há mais alegria em dar do que em receber, e, ainda, que não raro, dando, estamos restituindo.










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Re: Luz Imperecível
« Responder #219 em: 06 de Abril de 2015, 18:52 »
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Interação   ( 212 )




At. 3:4
"E Pedro, com João, fitando os olhos nele,
disse: olha para nós."








"E Pedro, com João, fitando os olhos nele,"   - Fitar é voltar a atenção acurada a alguém. Por isso, envolve um interesse maior. Do mesmo modo que Deus sempre nos vê, carreando-nos recursos em nome de seu Amor, a nós, candidatos à cooperação com o Cristo, incumbe direcionar os recursos da visão, discernindo quanto às reais necessidades daqueles que se colocam em nossa faixa de observação.

Assim fazendo, aind que pareçamos aos outros indiferentes aos seus pedidos, estaremos ciosos de suas necessidades. Ao contrário, se nos falta esse cuidado, seremos desatentos ou ineficientes no cumprimento do trabalho que o Criador espera de cada um de nós.

Os olhos são a janela da alma. Eles falam do que vai dentro de nós e expressam alegria, tristeza, pessimismo...

Segundo o sentimento, são eles os captadores das impressões boas ou más, positivas ou negativas das pessoas, das coisas, dos fatos que nos rodeiam...

Por isso, ver bem ou mal influi em nossas reações, sedimentando ou alterando os padrões interiores, que acabam por se refletir no exterior.









"Disse: Olha"   - A atitude de olhar é meio de canalizar elementos para a cura. Muitos querem ser curados, mas são dispersivos. Saem de médico em médico, de médium em médium, experimentam todos os remédios. É a mentalização que estabelece a ligação. Por isso, Pedro e João induzem o coxo a se posicionar para que pudesse ser beneficiado.








"Para nós."   - Objetivo. No caso, para Pedro e João e mais ninguém. Devemos olhar para a frente e para o Alto e com um só objetivo.

Muitos alternativamente, olham para o céu e para a terra... O importnte é fazer o que nos é solicitado na terra, fitando o céu.










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« Responder #220 em: 11 de Abril de 2015, 02:14 »
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Esperança   ( 213 )




At. 3:5
"E olhou para eles, esperando receber
deles alguma coisa."








"E olhou para eles,"   - Ao mesmo tempo em que é o paciente, o coxo torna-se, de certo modo, o agente. Por isso, que se afirma que o doente é quem deve curar-se, transformando-se de paciente em agente da própria cura. Sintonia e absorção de recursos. "Olhou para eles": Pedro e João. Se estivesse olhando para outras pessoas ou coisas, teria cortado a corrente vibratória que circulava em seu favor. Como deficientes, também caminhando com dificuldade, quando predispostos à afirmação, somos convocados a olhar firmemente e sintonizar as faixas que canalizam as bênçãos do Plano Maior, onde se acham os prepostos do Cristo a nos concitarem à tomada de posição, no rumo da libertação.








"Esperando receber deles"   - Estado receptivo. Tudo leva tempo para concretizar-se, daí a necessidade da perseverança. Deixamos de receber, quando não nos colocamos adequadamente receptivos e não sabemos esperar.

No plano da convivência e da relação entre os seres, temos recebido de muitos. Da mesma forma, não são poucos os que aguardam algo de nós. Se aspiramos o interesse de quem nos pode servir, como tem sido a nossa postura relativamente àqueles a quem podemos auxiliar?

Chega, no entanto, o momento em que nos conscientizamos de que a Lei de Cooperação vige no Universo inteiro. E, se já assimilamos a verdade "fora da caridade não há salvação", estaremos cônscios de que só possuímos, efetivamente, o que distribuímos na extensão do Bem.









"Alguma coisa."   - O coxo, enfermo, não pedia especificamente a cura. Pedia alguma coisa. Quando suplicamos em nosso favor ou de alguém, não devemos relacionar. Quase sempre a doença, que vemos como um mal, é um bem, colaborando no processo de reequilíbrio do Espírito imortal. Como nossa visão é estreita, muitas vezes pedimos para nós e para os outros o que não convém. No "alguma coisa" está a vontade do Pai. Ele está sempre nos ajudando, no que é útil e necessário. Muitos pedem conforto e facilidades, nos quais se comprometem, revivendo erros do pretérito.









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« Responder #221 em: 11 de Abril de 2015, 23:41 »
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Dádiva Maior   ( 214 )




At. 3:6
"E disse Pedro: não tenho prata nem ouro;
mas o que tenho isso te dou. Em nome de
Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda."








"E disse Pedro:"   - Se estivermos atentos, notaremos que sempre há uma resposta para os pedidos que formulamos, seja oculta ou ostensivamente. Por intermédio de Pedro, o Alto responde ao paralítico com um conteúdo muito além dos anseios do pedinte. Também não se pode desconsiderar, no exame do texto, o fato de o paralítico depositar em sua súplica, sem palavras, mas de profundos brados vibratórios, o melhor de suas esperanças em algo receber. Aliás, são várias as respostas que recolhemos no encaminhamento das experiências. Como nem sempre satisfazem de imediato aos nossos anseios como no caso desse paciente, deixamos de percebê-las ou preferimos ignorá-las. Deus não nos esquece. Importante saber avaliar cada acontecimento, já que em muitos estão as manifestações da bondade e da misericórdia d'Ele, nem sempre por nós identificadas.









"Não tenho prata nem ouro;"   - Nada possuímos do que está fora de nós. O que temos, de fato, vem conosco e conosco retorna ao mundo espiritual.

Tudo de que desfrutamos no mundo é empréstimo: bens, posição, família, o próprio corpo físico. Como mordomos, precisamos levar sempre em consideração a lei do uso. Qualquer abuso é compromisso.


Testemos se somos donos ou escravos do que temporariamente nos foi confiado: se temos coragem de dar, de dispor, somos "donos"; ao contrário, se apegados, somos escravos.

"Prata e ouro" são bens materiais.

Eles, contudo, apesar do papel que desempenham no processo de aprendizado dos seres na vida física, não solucionariam o problema fundamental do coxo. Prova de que os bens materiais não são tudo. Farto de coisas terrenas, o homem pode continuar na condição de necessitado. Devemos limitar as nossas necessidades, pois muitas delas não são reais, mas produto exclusivo da ganância, do egoísmo...










"Mas o que tenho isso te dou."   - A riqueza espiritual, em forma de experiência, compreensão, conhecimento, fé, é inalienável, intransferível. Podemos dar os seus reflexos, suas consequências. Ninguém pode transferir sua paciência para outrem, mas, no cultivo dessa virtude, pode induzir e motivar alguém a conquistá-la também, mediante a aplicação de seu próprio esforço.

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mt. 5:16). Pedro dava do produto da fé que tinha no coração.










"Em nome"   - Tudo é feito em nome, sob a proteção, com a autoridade de alguém. Somos intermediários. A consciência disso é verdadeiro antídoto contra a vaidade.

"Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus." (II Cor. 3:5).

Quem somos nós para fazermos alguma coisa em nosso próprio nome?

"E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias." (At. 19:11).










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Re: Luz Imperecível
« Responder #222 em: 11 de Abril de 2015, 23:56 »
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"De Jesus Cristo,"   - Identificação da origem das bênçãos. Conscientes da responsabilidade da tarefa, devemos também conhecer a fonte da orientação, dos recursos. A identificação de Deus ou de Jesus - Seu enviado - é proveitosa, para quem, sendo ajudado, deseja ser útil.

Os demais, encarnados ou desencarnados, ainda que objeto de nossa confiança, devem ceder lugar, em nossas evocações, ao Pai e Àquele que é a Luz do Mundo.









"O Nazareno,"   - Elemento para reforçar mais a identificação de Jesus. Embora nascido na Judéia, Belém, província da Palestina, por ter morado muito tempo e apresentar-se como gente de Nazaré, cidade da Galiléia, Jesus era tido como nazareno.








"Levanta-te"   - Precisamos nos levantar, mas espiritualmente falando, ou seja, passando a pensar nas coisas eternas, no que é edificante e que possa ajudar na nossa renovação. O sentido horizontal, quase sempre, é o da preguiça. O vertical é o de quem acorda e se ergue. Se estamos acomodados, sempre é tempo de nos levantar, pois, só assim, nos posicionamos para uma visão mais clara, mais acurada.








"E anda."   - Não basta levantar. É preciso andar. Caminhar, prosseguir. Movimento e realização. Andando, evitam-se ou enfrentam-se obstáculos, saindo deles com a vitória e sabedoria. Se fracassamos, restam a experiência e o tempo com a oportunidade de renovar a lição...

Não é só movimentar por movimentar. Imperioso observar se a nossa atividade está apresentando resultados. Se os resultados são apenas no plano físico, sem ressonância espiritual, nisso há uma prova de que ainda não nos despertamos para o que é essencial.

Não se pode dispensar o movimento em forma de ação edificante que ensina, corrige, constrói e redime.










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« Última modificação: 16 de Abril de 2015, 00:25 by macili »
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