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Autor Tópico: Filhos Adotivos  (Lida 16291 vezes)

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Offline macili

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Filhos Adotivos
« em: 31 de Agosto de 2011, 23:13 »
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Vida e Valores (Filhos adotivos)



Vale a pena pararmos para pensar no significado dos filhos na nossa vida.

Quando um casal se une e dessa união provém um filho, esse filho é o coroamento de um relacionamento que se admite importante.

Um filho é símbolo da rigidez de uma união que foi estabelecida em bases de bem querer, em bases de afeto, de amor.

 O filho, enfim, é esse laço que costuma unir duas partes humanas: o pai e a mãe, o casal, para que, a partir daí, se estabeleça a família.





Quando pensamos em filhos biológicos é isso que se dá. Mas e quando a questão envolve os filhos adotivos?

Como o nome diz, são nossos filhos porque os adotamos como tais.

Não são nossos filhos biológicos, não nasceram de nossas entranhas, de nossas células, mas nasceram dos nossos sentimentos.

Os filhos adotivos são aqueles que vêm preencher uma necessidade que  temos de amar e não preencher um espaço vazio dentro de casa, como alguém que consegue um animalzinho de estimação porque está vivendo muito só e precisa de companhia.

Um filho adotivo jamais deve sê-lo por essa razão.





Quando adotarmos uma criança, em qualquer idade que seja, é pelo desejo que o adotante tenha de amar essa criança, de dar a essa criança melhores condições de vida, melhores possibilidades de vitória.

A adoção deve ser um ato de amor legítimo para com o ser adotado. Ninguém que esteja vivendo a depressão da solidão vai adotar alguém apenas para se ver livre da depressão da solidão.

Muito embora se, durante a depressão solitária, advier-nos essa chama do amor e adotarmos alguém para lhe dar bem querer, para ajudar-lhe o crescimento, sem dúvida, a nossa depressão começará a bater em retirada.

É muito difícil uma depressão que suporte um menino travesso. Qualquer mãe depressiva, que tenha meninos travessos, tem duas saídas, aliás, uma só entre duas possibilidades: ou abandonar os meninos ou abandonar a depressão.





É muito importante pensar que um filho adotivo vem somar à nossa família, vem colocar um tempero em nossa família.

Muitas vezes há casais que desejariam ter mais filhos.

Por razões diversas de ordem orgânica não podem ter e apelam para o filho que desejam ter. Já que não o podem ter biologicamente, tratam de buscar um filho emocional, um filho sentimental, um filho do coração. É assim que deveremos dizer aos nossos filhos adotivos: São filhos do nosso coração, nasceram de nossa alma, são filhos afetivos.

Nesse campo de entendimento, ninguém está obrigado a adotar crianças. Mesmo sendo religiosos, os indivíduos não estão obrigados.

Ah, eu sou católico romano, tenho que adotar. Eu sou evangélico, tenho que adotar.  Eu sou espiritista, tenho que adotar.

Não, ninguém tem que adotar.





Temos que aprender a amar. É o amor que diz o que deveremos e poderemos fazer.

Muitas vezes não temos condições de adotar e trazer para dentro de nossa casa, mas podemos ajudar a mantê-lo onde ele está: no casebre simples, na casa pobre, no lar assistencial, na instituição que o hospeda, ajudando-o a estudar, a vesti-lo, a tratá-lo, visitando-o.

Há diversas maneiras de termos filhos adotivos. Nem sempre os adotivos moram conosco dentro da mesma casa.

Adotivos podem morar com seus próprios pais que sejam pobres, que sejam incapazes, que sejam enfermos e, de onde estivermos, vamos lançar nossa rede de amor na direção dessa criança e adotá-la, como parte de nossa vida.[...]





Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 171, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.


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Offline Prí Martins

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #1 em: 01 de Setembro de 2011, 01:02 »
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nossa é exatamente isso... devemos adotar apenas com a necessidade de realmente nos tornarmos pais... de dar amor... aliás nem mesmo para preencher um espaço vazio em nossa casa devemos buscar um animalzinho, pois quando melhoramos tendemos a abandoná-los e isso não é justo com o bichinho... imagina fazer isso com uma criança... daqui alguns anos pretendo adotar uma criança sim para amá-la, respeitá-la e ensiná-la a ser humano, a ouvir não e dizer não também...

pretendo adotar uma criança para amar e ser amada incondicionalmente como mãe...

Paz e bem

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Prí Martins

Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #2 em: 01 de Setembro de 2011, 03:37 »
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Querida Amiga Prí


Que Deus abençoe o seu propósito de amor!!!





Filhos Adotivos...







Quando desenvolvemos um sentimento pela adoção é porque o nosso coração não está tranquilo, não está feliz vivendo do jeito que vive. É preciso que a gente dê alimento ao coração.

O coração vive de sentimentos, o coração é sentimento e, dessa forma, quando pensamos em adotar, não devemos ocultar dele que ele é nosso filho adotivo, ainda que o adotemos bebê. Nada de esconder. A vida, de uma maneira ou de outra, vai mostrá-lo, vai afirmá-lo e vai desmascarar o nosso enredo, gerando traumas, frustrações, complexos, revoltas.

Cada Espírito adotado por alguma família precisa atravessar essa experiência de se sentir adotado. Nisso constitui a sua provação, se podemos dizer assim. Aí está a sua necessidade provacional: saber-se não biológico daquela família, saber-se não biológico daquele grupo, mas, sim, afetivo.

E o importante para a família não é dizer para a criança que ela é filha carnal. O importante para a criança é ser amada, é verificar que não há distinção entre os filhos biológicos e ela.

Dessa maneira, não há porque esconder, não há porque inventar histórias.

Você é meu filho do coração, você não nasceu do ventre da mamãe, nasceu do sentimento da mamãe. Mamãe foi buscar você. Você veio ao encontro da mamãe ou do papai, quer dizer, essa conversa é franca, é tranquila e a criança se ajusta muito bem a ela.

Porque, muitas vezes, uma família completamente diferente biologicamente do filho adotado não pode mentir para esse filho: uma família negra, que adote filhos brancos; uma família branca, que adote filhos negros, filhos asiáticos ou vice versa, então não há porquê mentir.







O mais importante é o amor que se dedique a essas crianças. O mais importante é o trabalho que se faça com essas crianças adotadas.

Quantos casais dão preferência por adotar crianças lesionadas, com síndrome de Down, com deficiências mentais, aleijadas.

Verificamos que é uma experiência de amor inusitada porque todos querem um filho perfeito.

Algumas famílias procuram filhos que se assemelhem biologicamente à sua própria família: querem com pele assim, com olhos assim, com cabelo desse jeito, mas quem quer amar, ama a criança que precisa ser amada, não importa de onde ela venha, não importa a cor da epiderme, não importa.

Então é muitíssimo importante verificarmos que a adoção é, de fato, uma extensão do nosso sentimento que busca outros sentimentos. É alguém que deseja amar diante de alguém que precisa ser amado.







Nesses tempos da nossa sociedade, está em voga uma questão muito séria, muito delicada, que é a adoção de crianças por casais gays, por casais homossexuais, homens ou mulheres.

Dessa forma, surgem as discussões sociais quase sempre vazias, quase sempre despropositadas, porque o amor, ensinam-nos os Bons Espíritos, o amor não tem sexo. O amor é o amor.

Como é que poderemos imaginar que será melhor para uma criança ser criada na rua, ao relento, submetida a todo o tipo de execração a ser criada, nutrida, abençoada por um lar de um casal homossexual?

Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como, se estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas dos seus pais heterossexuais?

Outros afirmam que a criança criada com homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual, o que também é falso.

A massa de homossexuais do mundo advém de lares heterossexuais. Então teríamos que concluir que são os heterossexuais que formam homossexuais.

Logo, não temos que entrar nessa discussão, que é apenas tola e preconceituosa.







Aquele que tenha amor para dar que o dê e, dessa maneira, estaremos colaborando com Deus na obra da Criação.

Não importa qual seja nossa orientação sexual, importa qual seja a orientação do nosso sentimento, do nosso amor, do nosso coração. Há tantos casais hetero, duros, frios, indiferentes.

Ninguém se preocupe com isso. Na medida em que as leis o permitam, adotem as crianças. Na medida que o coração o peça, adotem as crianças e que sejamos todos muito felizes.








Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 171, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.


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Re: Filhos Adotivos
« Responder #3 em: 14 de Setembro de 2011, 18:34 »
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Olá,  pessoal, vim aqui compartilhar minha experiência. Sou noiva e ainda não tenho filhos biológicos, mas convivo muito bem com o filho do meu noivo. Ele é um menininho de 9 anos e convivemos extremamente bem desde a primeira vez que nos vimos. Ele tem alguns problemas com a mãe e pretende vir morar conosco. Adotei-o como se fosse meu filho e agradeço a Deus todos os dias por ter colocado uma criança tão iluminada na minha vida! Acredito que nossa relação vem de outras existências e fico imensamente feliz por isso!

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Offline Weronica

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #4 em: 14 de Setembro de 2011, 20:36 »
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Oi Macili!

 Me emocionei muito com essa mensagem da Federação...
 Pois lembra um pouco minha história... minha mãe faleceu quando eu tinha 1 ano e 9 meses, e meu pai conheceu um anjo que me criou e ainda me deu um irmão abençoado. Ela tem o nome de uma estrela, estrela Dalva, que Papai do Céu por Sua Misericórdia me concedeu como mãe do coração, não existe outro nome que posso dar a ela. Ela me criou, me deu amor e me deu educação junto com meu pai - que amo muito, muito! - e hoje eu sou tudo o que sou por causa deles...

Só fico chateada pois os filhos mais velhos dela nunca estão por perto, não se preocupam e nem ligam no aniversário dela... eu fico admirada como pode um filho fazer isso com a mãe, pois para mim são nosso tesouro, e eu defendo com unhas e dentes, eu os honro e quero o melhor e retribuir tudo o que eles fizeram por mim...

Dois pontos muito importantes que observei quanto à adoção é o de não mentir para a criança:
Quando eu era pequena e lia meu rg não entendia porque estava no nome de uma e do meu irmão de outra, e quando eu via a foto da minha mãe ela falava que era minha tia, mas no meu aniversário de 9 anos eles me contaram, mas eu já sabia pois sonhei com isso e já estava preparada para ouvir deles
Mas se eles não me contassem ia ser ruim, pois de qualquer forma eu ia descobrir e reconhecer o amor que ela sente por mim é muito bom.

O segundo ponto é em relação a casais homossexuais que têm filhos adotivos, adorei a interpretação do texto foi um despertar para muita gente que infelizmente ainda carrega muito preconceito, eu sou preconceituosa sim, mas com a violência, o desafeto, a ignorância, o egoísmo e a ostentação, fora outras formas de desamor com o próximo...

A única coisa que eu queria era que todas as crianças tivessem oportunidades de ser crianças, de brincar, de ser amada e até de ficar de castigo, pois saberá que os pais se preocupam e querem ensinar o melhor para eles. Nada mais lindo e singelo que o sorriso de uma criança feliz.

Mas isso não é a única coisa não, gostaria de me encontrar com minha mãe mas isso ficará aos desígnios do nosso Pai, que aguardo com muita fé.

Obrigada por compartilhar!

Bjinhuu fiquem com Deus.

« Última modificação: 14 de Setembro de 2011, 20:41 by Weronica »
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Re: Filhos Adotivos
« Responder #5 em: 14 de Setembro de 2011, 20:54 »
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Werônica,
Parabéns pela mensagem e por ter tanto carinho pela sua madrasta, pois em muitos casos enteados não aceitam madrastas, pois dizem que estas jamais tomarão o lugar de suas mães que se foram ou se separaram de seus pais. Que bom que você não vê desta forma, até porque o intuito não é esse, de tomar lugar de alguém, é somente de acrescentar. Veja eu com meu enteado que história linda!
Também concordo quando a contar desde cedo para criança que ela é adotiva. Saber depois de grande traz uma sensação muito grande de ter sido enganado.
Abraços fraternos.

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #6 em: 14 de Setembro de 2011, 21:36 »
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Olá Prifreitas!

 É verdade o que você citou quanto a aceitação dos enteados, pois a adaptação e relacionamento é muito difícil. Pois cada um tem sua personalidade e o ciúme nesse caso é muitas vezes inevitável, os filhos acham que os pais vão se separar deles, é muito complicado e por vezes doloroso. Mas quando o enteado encontra uma madrasta - mãe do coração - assim com você Prifreitas ai ela sentem-se amadas e queridas.

Quem dera se todas as crianças pudessem ter esta oportunidade.

Bjinhuu fiquem com Deus.

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Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #7 em: 16 de Setembro de 2011, 03:52 »
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Olá Amigas Prifreitas e Weronica


Maravilhosos os relatos pessoais enviados por vocês. Agradeço a preciosa colaboração.
Que Deus ilumine os seus caminhos de na causa do bem querer.

Meus tios adotaram uma menina deixada numa lata de lixo há vários anos atrás. Eles já tinham três filhos, mas quando viram a menina, que foi achada por outra pessoa conhecida, mas que não podia adotá-la, se perderam de amores pela criança e a adotaram.  Quando a pequenina tinha um pouco mais de um ano, meu tio faleceu num acidente automobilístico. Os outros filhos deles já eram adultos e a pequena foi a companheira de minha tia. O amor das duas é imensurável. Agora a menina já é casada e vive no exterior. Mas com freqüência se comunica com a mãe, a qual ela considera a mãe verdadeira, pois por ela é que conheceu o amor, o carinho, a família, a felicidade.

Continuando o tema deixo aqui mais uma mensagem...

Muita luz em seus corações.






Todos somos filhos adotivos???




Pela visão espírita, todos somos adotados. Porque o único Pai legítimo é Deus. Os pais da Terra não SÃO nossos pais, eles ESTÃO nossos pais. Porque a cada encarnação, mudamos de pais consangüíneos, mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai.

Mas, para entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação. A formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual. Sabemos que nada ocorre por acaso. Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas. E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado.




Surge, então, a indagação: "se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?"

Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos.

De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente. Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem. Porque a lei é a de Causa e Efeito. Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção.

Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consangüíneos ou não. A responsabilidade de pais permanece a mesma. Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer. Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração.

Allan Kardec elucida: "Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias".





Devemos esconder que eles são adotivos?



Um dos maiores erros que alguns pais adotivos cometem é o de esconder a verdade aos seus filhos. É importante, desde cedo, não esconder a verdade.

Às vezes, fazem por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo de perder a afeição e o carinho deles.

Quando os filhos adotivos crescem, aprendendo no lar valores morais elevados, sentem-se mais amados por entenderem que o são, não por terem nascido de seus pais, mas sim frutos de afeição sincera e real, e passam a entender que são filhos queridos do coração.

Revelar-lhes a verdade somente na idade adulta é destruir-lhes todas as alegrias vividas, é alterar-lhes a condição de filhos queridos em órfãos asilados à guisa de pena e compaixão. Não devemos traumatizá-los, livrando-os do risco de perderem a oportunidade de aprendizado no hoje.

André Luiz esclarece-nos quanto a este perigo: "Filhos adotivos, quando crescem ignorando a verdade, costumam trazer enormes complicações, principalmente quando ouvem esclarecimentos de outras pessoas".



Identicamente ao que ocorre em relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco e sincero, com base no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta. Pais que conversam com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da adoção coisa secundária.

Recebendo em nossa jornada terrena a oportunidade de ter em nosso lar um filho adotivo, guardemos no coração a certeza de que Jesus está nos confiando a responsabilidade sagrada de superar o próprio orgulho e vaidade, amando verdadeiramente e desinteressadamente a criatura de Deus confiada em trabalho de educação e amparo. E, ajudando-o a superar suas próprias mazelas, amanhã poderá retornar ao seio daqueles que o amam na posição de filho legítimo.





É certo a adoção por casais homossexuais?


Raul Teixeira responde: “O amor não tem sexo.

Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual?

Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias.

Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais. Logo,não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. aquele que tem amor para dar que dê.”

Amemos nossos filhos, sem cogitar se nos vieram aos braços pela descendência física ou não, como encargo abençoado com que o Céu nos presenteia.

Encerremos com Emmanuel: "Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus".





Fonte: Grupo de Estudo "Allan Kardec".


« Última modificação: 16 de Setembro de 2011, 03:54 by macili »
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Offline Weronica

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #8 em: 16 de Setembro de 2011, 16:03 »
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Olá Macili. Gostei do texto do Grupo espírita.
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Encerremos com Emmanuel: "Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus".

Assim seja, Graças a Deus!

Macili, gostaria de entender porque que muitos filhos adotivos mesmo sabendo que sã, tornam-se depressivos, revoltados, se vitimando e esquecem de ser gratos aos pais adotivos só veem o que querem e não reparam no esforço, amor e abnegação de seus pais de coração?
Porque que se vitimar, em alguns casos, toma o lugar da gratidão?
Não consigo pensar em atitudes tão injustas...

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É certo a adoção por casais homossexuais?


Raul Teixeira responde: “O amor não tem sexo.



Macili, concordo com a citação acima, mas o que vejo hoje em dia é que a maioria de casais homossexuais não têm esse comprometimento, querem apenas o lado sexual, da bagunça, claro que existem exceções, mas tenho alguns amigos homossexuais que afirmam que é muito díficil arrumar um parceiro certo para ficar junto, no caso vamos dizer "casar", pois a maioria não leva nada a sério.
Mas existem muitos casais carinhosos e sinceros na caridade ao próximo.

De acordo com essa afirmação de Raul Teixeira, será que há de alguma forma ele aceita a união homossexual, ou acha contra a lei natural da criação, ou ele quiz apenas frizar no que se remete ao amor sem distinção de opção sexual? Gostaria de saber se você tem algo falando sobre isso e qual sua visão neste caso.

Bjinhuu fiquem com Deus.

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #9 em: 16 de Setembro de 2011, 19:36 »
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Olá Weronica,


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Macili, gostaria de entender porque que muitos filhos adotivos mesmo sabendo que são, tornam-se depressivos, revoltados, se vitimando e esquecem de ser gratos aos pais adotivos só veem o que querem e não reparam no esforço, amor e abnegação de seus pais de coração?
Porque que se vitimar, em alguns casos, toma o lugar da gratidão?
Não consigo pensar em atitudes tão injustas...


Precisamos entender que somos seres imperfeitos ainda, vivendo na Terra, um planeta de provas e expiações, cada qual em seu estágio evolutivo, com provas de resgates cármicos de vidas pretéritas a serem recapituladas em nova encarnação.

O lar é o principal ponto de encontro dos Espíritos necessitados de reajuste.

Os espíritos que tem dívidas cármicas em vidas passadas, vão chegando gradativamente, de maneira direta ou indireta  (filhos adotivos), dentro de nosso lar, na formação da família.

E aí é preciso exercitarmos a vivência do amor, da compreensão, da paciência, da abnegação... para que se possa unir novamente os laços afetivos com o objetivo do aprendizado ou reaprendizado do amor.




- continua -


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Re: Filhos Adotivos
« Responder #10 em: 16 de Setembro de 2011, 19:49 »
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Olá Weronica,

Continuando a resposta ...


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Macili, concordo com a citação acima, mas o que vejo hoje em dia é que a maioria de casais homossexuais não têm esse comprometimento, querem apenas o lado sexual, da bagunça, claro que existem exceções, mas tenho alguns amigos homossexuais que afirmam que é muito díficil arrumar um parceiro certo para ficar junto, no caso vamos dizer "casar", pois a maioria não leva nada a sério.
Mas existem muitos casais carinhosos e sinceros na caridade ao próximo.

De acordo com essa afirmação de Raul Teixeira, será que há de alguma forma ele aceita a união homossexual, ou acha contra a lei natural da criação, ou ele quiz apenas frizar no que se remete ao amor sem distinção de opção sexual? Gostaria de saber se você tem algo falando sobre isso e qual sua visão neste caso.


Posto abaixo um texto  falando sobre essa questão, que achei muito elucidativo.

Bênçãos de paz!!!




Apontamentos doutrinários sobre o reconhecimento da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal


No dia 4 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar Ação Direta de Inconstitucionalidade, reconheceu a possibilidade de haver união estável para casais do mesmo sexo, tendo o Ministro Ayres Brito enfatizado que o artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, veda qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, de forma que ninguém poderá ser discriminado ou diminuído por sua preferência sexual.

É certo que tal decisão teve e ainda terá uma enorme repercussão social, jurídica e religiosa, tanto que diversos casais do mesmo sexo já procuraram o Cartório de Registro Civil para formalizar a união estável.

Este artigo destina-se a fazer uma análise espírita acerca da aludida decisão, uma vez que muitos adeptos do Espiritismo têm se mostrado perplexos com o resultado do julgamento.




De início, reporto-me à resposta dada pelo renomado orador espírita, José Raul Teixeira, na obra “Quando a Vida Responde” (página 69), ao ser indagado sobre a questão em foco: “Consideramos que qualquer oficialização que se estabelece no mundo corresponde à formalização de situações que já existem ou que precisam ser normatizadas para evitar distorções nos julgamentos de diversificadas situações, em respeito ao conceito formal de justiça. Assim, se se fala de oficializações de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, é que essas pessoas já estão se unindo, apesar de qualquer formalização, deparando-se, a partir disso, com problemas cujas soluções exigem um pronunciamento da lei que regulamenta a vida de um povo ou de uma sociedade... Em caso de falecimento de um deles, há ou não direitos a pensões e outros benefícios, após uma vida passada em comum?... Não há como fazer vistas grossas e fazer de conta que tal fato não existe. Logo, não há como fugir dessa oficialização em nome de qualquer tradição ou preconceito..., pois não há lei que possa impedir de fato que duas pessoas do mesmo sexo tenham vida em comum, que se entendam, que se cuidem ou que se amem”.

Dessa forma, vamos percebendo que a decisão do Supremo Tribunal Federal apenas está regulamentando uma situação fática existente em nossa sociedade, a fim de que as pendências jurídicas de uma relação homoafetiva, tais como, direito a herança, pensão e outras questões, se resolvam dentro dos padrões de justiça.

Anote-se que a questão do homossexualismo necessita ser analisada dentro dos padrões do bom senso, haja vista que, de forma equivocada, há muitos espíritas que rotulam essa forma de opção sexual como doença, obsessão ou imperfeição moral.




O notável Espírito Vianna de Carvalho, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, no livro “Atualidade do Pensamento Espírita” (questão 179), assevera que “o homossexualismo é processo natural de experiência evolutiva, através da qual o Espírito, portador de uma psicologia diferente da sua anatomia, deve desenvolver valores pertinentes a ambas as manifestações, sem que, necessariamente, deva corromper-se, entregando-se a comportamentos sexuais perturbadores”.

De conformidade com essa resposta, lembramos que O Livro dos Espíritos, na pergunta nº 200, ensina-nos que os Espíritos não têm sexo, portanto, reencarnam em corpos masculinos e femininos, visando ao seu aperfeiçoamento espiritual, porque há experiências evolutivas que são próprias de cada sexo.

Os Espíritos nos ensinam que as denominadas “inversões reencarnatórias” ocorrem a pedido do próprio Espírito ou por necessidades expiatórias, mas, em ambas, há o risco da tendência homossexual, porquanto poderá haver um conflito entre a psicologia do Espírito e sua anatomia física.

A fim de facilitar a compreensão, utilizemos o seguinte exemplo: um Espírito vem reencarnando num corpo masculino por várias vidas, adquirindo, dessa forma, hábitos e emoções tipicamente masculinos, de forma que ao reencarnar num corpo feminino (por opção evolutiva ou expiação), poderá ter dificuldades de ajuste, isto é, estando num corpo de mulher poderá sentir atração física por outras mulheres ou poderá se sentir bem na presença destas (priorizará a amizade com mulheres).



É por esse motivo que o Espírito Vianna de Carvalho diz que o homossexualismo é uma experiência natural da evolução, contudo, é bom frisar que os desvios sexuais e as exorbitâncias (participar de passeatas extravagantes, vestir-se de forma a afrontar o pudor e outras práticas doentias) é que tornam a situação lamentável e comprometedora, aliás, essas implicações expiatórias também ocorrerão com os heterossexuais (mau uso do sexo).

Assim sendo, vemos que a decisão do Supremo Tribunal Federal foi acertada, nesse sentido de regulamentar uma situação fática existente. Não se trata de estimular a prática homossexual, mas de utilizar o conhecimento espírita para analisarmos com bom senso essa questão, sobretudo a lei divina da reencarnação, de tal sorte que temos que compreender que o homossexualismo, assim como o desvario sexual decorrem do estágio evolutivo em que o planeta Terra se encontra.

Nesse sentido, lembro que o notável Espírito Bezerra de Menezes, na obra “Tormentos da Obsessão” (capítulo 15), da lavra mediúnica de Divaldo Pereira Franco, esclarece que aumentará, nos próximos anos, o número de homossexuais na Terra, em razão do desequilíbrio sexual, uma vez que haverá a inversão reencarnatória por imposição das leis divinas (expiação), o que não permitirá ao Espírito endividado a continuidade do comportamento vicioso (por exemplo, um homem desajustado na área sexual, que a todo custo ou a qualquer momento quer ter relações sexuais com uma mulher, sem o componente do amor, ao reencarnar-se num corpo feminino, encontrará certo freio ou limite para seu impulso sexual descontrolado).

Portanto, vamos retirando os tabus, os mitos e as inverdades que há sobre o assunto em foco, deixando o preconceito de lado, inclusive no que se refere ao exercício da mediunidade, porque, infelizmente, há médiuns homossexuais comedidos, controlados no que diz respeito à questão sexual, que são excluídos dos trabalhos mediúnicos.

Apenas a título de informação, acrescento que há outras causas que podem ensejar a conduta homossexual, mas que por não guardarem correlação com este artigo não serão abordadas.



Permito-me encerrar este artigo abordando uma questão que muitos devem estar se perguntando: Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, haverá a possibilidade de casais homossexuais adotarem crianças ou adolescentes?

Ao utilizarmos as informações ditas pelos Espíritos neste artigo, concluiremos que, em situações pontuais, será possível e aconselhável.

Aliás, é o próprio confrade José Raul Teixeira, na referida obra (Quando a Vida Responde), que nos orienta ao relatar que há tantas crianças abandonadas na rua, sujeitas a todos os perigos que inundam a rua (tráfico de drogas, prostituição e outros), que devemos nos perguntar: Será que é preferível manter as crianças na rua e em abrigos, ou será melhor permitir a adoção por casais homossexuais, que, após uma avaliação psicossocial (o que ocorre com todos os casais num processo de adoção), não revelem condutas extravagantes ou exageradas em suas posturas sexuais e estéticas, a ponto de comprometer o processo educacional do adotado?

Ademais, o Professor Raul Teixeira ainda diz que seu benfeitor Camilo lhe ensinou que o amor, em si mesmo, não tem sexo, e que todo gesto de adoção é valorosa atitude.

Lembremos que há muitas crianças abandonadas que já atingiram certa idade (principalmente após os cinco anos) que não encontram casais heterossexuais interessados em adotá-las.

Que os apontamentos constantes neste artigo possam nos fazer refletir sobre o assunto, extirpando nossos conteúdos de intolerância e maldade, jamais nos esquecendo do sentimento de amor e da busca pelo conhecimento que devem reger nossas vidas, conforme orientação dada pelo Espírito de Verdade, em O Evangelho segundo o Espiritismo (Espíritas, amai-vos, espíritas, instrui-vos).


 

Alessandro Viana Vieira de Paula é juiz de Direito em Itapetininga-SP.


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Re: Filhos Adotivos
« Responder #11 em: 16 de Setembro de 2011, 20:22 »
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Olá Macili, primeiro gostaria de agradecer todos os depoimentos aqui citados.
Obrigada pelos momentos que se dipos em me responder, sei que foi com muito carinho...

Concordo inteiramente, e estou pensativa quanto as possibilidades de expiação em vamos por assim dizer "corpos trocados". À luz do espiritismo entende-se com mais facilidade o aumento de casais homossexuais.  Compartilho da sua visão e gostaria que muitos que não veem como algo natural que respeitem pois já deve ser difícil passar por este tipo de provação, a única coisa que não concordo é o que você postou é o abuso do sexo, e o sexo transviado, mas que acontece tanto em casais hetero quanto homossexuais.

Bjinhuu fiquem com Deus.

« Última modificação: 16 de Setembro de 2011, 20:25 by Weronica »
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Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #12 em: 20 de Setembro de 2011, 03:16 »
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Olá Weronica


Eu é que agradeço a gentileza de suas colocações que enriquecem o tema.
Volte sempre!!!

Muito amor em nossos caminhos...



Adoção por casais homossexuais




Haveria algum tipo de problema ou conseqüência negativa para a criança que é adotada por casais homossexuais?


J. Raul Teixeira responde: A princípio não. Porque a grande massa de homossexuais que existe na sociedade é filha de casais heterossexuais.

E por que ficaram homossexuais? De repente poderíamos concluir que são casais heterossexuais que fazem filhos homossexuais. E até hoje não temos nenhuma notícia dentre os casais homossexuais que criaram filhos que tenham se tornado igualmente homossexuais.



Particularmente conheço vários rapazes, hoje pais de família, que foram criados por suas tias homossexuais, que viviam com elas e com outras pessoas, na maior discrição, e se tornaram homens de bem, médicos, engenheiros. Só souberam que as tias eram homossexuais quando eles cresceram e elas os chamaram para dizer. Eles nunca presenciaram nenhum ato menos lógico e lúcido dentro de casa, nunca presenciaram qualquer desrespeito, nunca viram estas tias tocarem nas mãos uma das outras. Eles chamavam uma de tia verdadeira e a outra era a companheira.


Então, isto nos leva a verificar que muitas vezes a sociedade estereotipa determinados comportamentos. Vemos casais homossexuais, porque eu lido com muita gente, de uma respeitabilidade social incrível. Como vemos casais heterossexuais de um desrespeito brutal. Eles brigam, eles se agridem, eles batem, o marido passa com outra mulher na frente da esposa, a mulher passa com outro homem na frente do marido, e os casais homossexuais têm demonstrado uma maior autenticidade no bem querer.


Não estamos defendendo e nem acusando homossexuais, estamos constatando o que se vê no mundo. De modo que os bons espíritos nos dizem que o amor não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias. Logo, não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa, aquele que tem amor para dar que dê.


Naturalmente, vivendo numa sociedade cristã hipócrita, as pessoas falam contra a adoção por homossexuais, mas não se predispõem a adotar. Temos que verificar que Deus não está observando qual é o direcionamento que estamos dando a nossa libido, Ele está acompanhando o amor que nós temos.




- J. Raul Teixeira -


« Última modificação: 20 de Setembro de 2011, 03:18 by macili »
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Re: Filhos Adotivos
« Responder #13 em: 20 de Setembro de 2011, 19:23 »
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Olá Macili!

Citar
Naturalmente, vivendo numa sociedade cristã hipócrita, as pessoas falam contra a adoção por homossexuais, mas não se predispõem a adotar. Temos que verificar que Deus não está observando qual é o direcionamento que estamos dando a nossa libido, Ele está acompanhando o amor que nós temos.

Falou tudo Macili!
Mas eu fiquei um pouco triste com essa confirmação pois dizemos com boca cheia: ai eu sou cristão! mas nem se quer sabemos o significado de ser cristão, não vemos nada de positivo na vida, só reclamamos, abusamos de nossos direitos, nos vangloriamos disso ou daquilo, humilhamos, desprezamos os mais necessitados,minha nossa!
É tão triste esta posição que tomamos diariamente...
Esquecemos que Jesus nos pediu apenas para AMAR,  e nós não amamos como deveríamos, achamos que o fazemos, mas só achamos...

Bjinhuu fiquem com Deus.

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #14 em: 20 de Setembro de 2011, 19:29 »
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Sem qualquer critica ou defesa ao homossexualismo, desejo muito mesmo que os casais homossesuais possam nos ensinar ( nós que somos heteros, como muitos dizem "corretos" perante a Lei de Deus) a amar pequeninos tão frágeis que precisam de pessoas afetuosas e boas de coração.

Bjinhuu fiquem com Deus.

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