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Autor Tópico: Filhos Adotivos  (Lida 16283 vezes)

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Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #15 em: 21 de Setembro de 2011, 05:29 »
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Olá Weronica,



Que nossos pequeninos irmãos sejam acolhidos por seres amorosos e afetuosos,
com muito amor no coração para ajudá-los na sua escalada evolutiva aqui na Terra,
é o que todos nós desejamos...


Muita harmonia e luz!!!








Filhos do coração


Os homens, preocupados com o pão de cada dia, cultivam a semente.

Para assegurar o reconforto protegem as árvores.

Envidam esforços para preservar os animais, as plantas, os rios, a natureza, enfim.

Pensam no futuro do planeta e desejam semear, desde agora, a certeza de um futuro promissor.

Movimentam-se homens em prol da vida, expondo a própria vida em defesa dos animais marinhos, com a intenção de protegê-los.

Cientistas e pesquisadores dedicam-se a cultivar, em cativeiro, animais prestes à extinção.

Todos esses esforços são nobres, todavia, temos nos esquecido da orfandade que se alastra assustadoramente. Não temos protegido a infância que representa o porvir que a todos nos espera.

Crianças caminham desoladas e sós, chorando a ausência do braço paterno ou se lastimam ante a falta do regaço materno que a morte suprimiu.

Assemelham-se a frágeis lírios expostos aos golpes do granizo, a perambularem sem rumo, sem amparo, sem esperanças...

São pequeninos filhos de Deus, em plena aurora da vida, esperando de nós apoio e assistência.

Não nos julguemos exonerados do dever de amparar os órfãos com os quais nos defrontamos na marcha. Se Deus os coloca em nossa caminhada, é porque espera de nós a demonstração de solidariedade e amor.

Esses infantes esperam guiar-se por nossos passos, orientar-se por nosso verbo, conduzir-se pelos nossos exemplos para, mais tarde, devolver-nos a mensagem que hoje lhes mostramos, já que são o germe do futuro.

O mundo de hoje é o retrato fiel dos homens de ontem que no-lo transmitiram com as qualidades e os defeitos de que se nutriram no campo das próprias almas.

Assim, a Terra de amanhã será, inelutavelmente, o reflexo de nós mesmos. E a infância colorirá o futuro ou o ensombrecerá, conforme tenha recebido de nós, hoje.

Lembremo-nos de que, pela lei da reencarnação, nesses filhos de ninguém pode estar um afeto do nosso coração a rogar-nos braços amigos e o aconchego do lar e da família que não possuem.

Os laços do afeto não se desenvolvem somente na família consanguínea. Nós os podemos construir a cada instante, acolhendo um desses pequeninos sem pais para, num futuro mais ou menos distante, recolher os frutos da semeadura de agora.

Não nos comovamos tão somente perante o sofrimento que sufoca milhares de pequeninos. Façamos algo. Abramos as portas dos nossos corações e dos nossos lares para acolher um filho alheio que, em realidade, é um filho de Deus e, por conseguinte, um irmão nosso.





A adoção pode se constituir em bênção luminosa.

Também por isso muitos pais, que não lograram gerar filhos, após adotarem uma criança, acabam por gerar filhos da própria carne.

São bênçãos se multiplicando...



 

Redação do Momento Espírita.
Em 08.03.2010.


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Offline Fernando B.

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #16 em: 21 de Setembro de 2011, 10:25 »
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Macili, ótimo o tópico, este é um tema que merece a atenção da humanidade.

PriFreitas e Weronica,  estão fazendo com que o tópico se torne emocionante com suas histórias particulares, que Deus abençoe vocês e todo sua família!

Abraços!

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Offline Weronica

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #17 em: 21 de Setembro de 2011, 14:56 »
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Olá Fernando B! Obrigada pelo cometário, esse tópico da nossa amiga Macili é mesmo maravilhoso e desperta a consciência de todos nós. Pois podemos refletir que não temos motivos para ter preconceito mas sima valiar nossas atitudes perante o sofrimento de quem mais necessita.

 Oi Macili!

Quanto a citação:
Citar
A adoção pode se constituir em bênção luminosa.

Também por isso muitos pais, que não lograram gerar filhos, após adotarem uma criança, acabam por gerar filhos da própria carne.

São bênçãos se multiplicando...

Não tenho nem palavras. Assim seja, Graças a Deus.


Gostaria de perguntar em relação ao processo reencarnatório, as pessoas que adotam uma criança quer seja abandonada ou em orfanatos, poderá estar adotando uma criança que outrora foi seu inimigo? Ou pode ser também que a partir desse momento ele esteja retribuindo um afeto passado?
Você teria algum texto para nos mostrar?

Bjinhuu fiquem com Deus.

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Offline Prifreitas

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #18 em: 21 de Setembro de 2011, 15:10 »
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Olá, amigos,
Vim aqui contribuir um pouco mais com a minha história. No final de semana meu enteado veio me perguntar sobre o espiritismo e eu expliquei alguns conceitos a ele deixando claro que somente eu, seu pai e sua mãe acreditamos nisso, pois os avós não acreditam. Ele respondeu: "Mas eu acredito". Expliquei-lhe sobre a reencarnação e ele disse que não lembrava das existências anteriores ao que eu expliquei que é assim mesmo, que ninguém se lembra. Quando lhe disse que nascemos sempre mais ou menos no mesmo círculo ele disse: "Pri, é muito bom te reencontrar!". Só posso dizer que esta conversa foi muito gratificante para mim e a cada dia que passa a minha missão com este meu "filho" vai ficando mais clara pra mim.

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Offline Lú Sedano

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #19 em: 21 de Setembro de 2011, 19:20 »
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Pôxa, Pri,

Me emocionei e certeza contribuiu para mim e outros irmãos.
Este tópico nos chama para reflexão...



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Lembra-te de que somos chamados a ajudar e sublimar hoje e sempre ... (Emmanuel)

Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #20 em: 21 de Setembro de 2011, 20:19 »
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Oi Pri,


Que diálogo maravilhoso que você teve com seu enteado.
As palavras dele ...  "Pri, é muito bom te reencontrar!" demonstra o amor que existe entre vocês dois.  E isto é maravilhoso... 

Que Deus lhes abençoe!!!










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Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #21 em: 21 de Setembro de 2011, 22:56 »
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Olá Weronica,

Respondendo a citação:



Citação de: Weronica em 21 de Setembro de 2011, 14:56

Gostaria de perguntar em relação ao processo reencarnatório, as pessoas que adotam uma criança quer seja abandonada ou em orfanatos, poderá estar adotando uma criança que outrora foi seu inimigo? Ou pode ser também que a partir desse momento ele esteja retribuindo um afeto passado?

Você teria algum texto para nos mostrar?

Nada que Deus permite é sem um sentido ou um objetivo justo e útil. Nós somos os instrumentos que ele utiliza para resgatarmos os nossos próprios erros; e assim também somos os instrumentos de nossa renovação e crescimento, de acordo com as decisões que tomamos e com os nossos sentimentos e pensamentos.  Jesus nos aconselhou que devemos "Amar os nossos Inimigos", então precisamos sempre semear o amor aos nossos irmãos de caminhada.
Portanto, na minha interpretação, tudo é possível.

No último texto cito esta parte que de certa forma responde a sua pergunta.




Citação de: macili em 21 de Setembro de 2011, 05:29


É preciso lembrar que, pela lei da reencarnação, nesses filhos de ninguém pode estar um afeto do nosso coração a rogar-nos braços amigos e o aconchego do lar e da família que não possuem.

Os laços do afeto não se desenvolvem somente na família consanguínea. Nós os podemos construir a cada instante, acolhendo um desses pequeninos sem pais para, num futuro mais ou menos distante, recolher os frutos da semeadura de agora.



Estou enviando ainda um pps intitulado "Uma família especial", da Seara Espírita Infantil.


Muito amor em nossas vidas...







Amor que Salva...


Uma canção cantada por ele, e gravada por uma repórter durante uma reportagem, no orfanato, acabou por alcançar um casal americano que já desistira de ter filhos ou de adotar por causa das decepções sofridas.

Contudo, a voz alta e límpida daquele garoto que parecia cantar com melancolia uma antiga cantiga russa, mexeu com os sentimentos de Rick.

Ele ligou para a esposa, no mesmo momento, e lhe disse:

Querida, acabei de ouvir nosso filho no rádio.

Vladimir era portador de uma enfermidade chamada artrogripose. Suas articulações começaram a se tornar enrijecidas antes mesmo do nascimento.

Suas mãos eram viradas para dentro e seus pés para cima e para trás. Ele andava como um foca, deslizando e jogando os quadris para a frente, puxando as pernas e os pés.

Foi uma longa luta. Adoção internacional é bastante trabalhosa e cara. Finalmente, o casal foi a Moscou para buscar o menino.

Chegados ao orfanato, foram introduzidos em uma sala. Logo mais, puderam ouvir a tagarelice de uma criança e a intérprete lhes falou que o menino estava dizendo que não desejava ser apresentado na cadeira de rodas.

A médica que o acompanhava o colocou em pé, sustentando-o com seus braços.

O garoto de topete louro olhou sem qualquer receio e com forte sotaque falou:

Mamãe, papai, amo vocês. E abraçaram-se os três, emocionados, como se fosse um reencontro.

Vladimir teve muito que aprender. Necessitou aprender inglês para poder se comunicar com os pais e ir para a escola.

Mas ele desejava mais. Queria ter mãos normais para poder escrever sem ajuda e pés normais para poder andar de bicicleta e correr.

Submeteu-se a cirurgias das mãos para conseguir, ao menos que os pulsos ficassem retos.

Os pés tiveram que ser amputados e adaptada uma prótese com pés de borracha.

Vladimir ainda precisa de alguém para ajudá-lo em muitas coisas, pois seus cotovelos e joelhos são rígidos.

Mas, em sua bicicleta especial, impulsionada manualmente, ele sorri feliz porque tem tudo o que sempre desejou: um pai, uma mãe, a capacidade de andar e uma bicicleta.

O casal Rick e Diana ainda adotou mais uma criança, também portadora de deformações congênitas de braços e pés.

A menina já se submeteu a algumas cirurgias e está se recuperando.







Foi o próprio Vladimir que pediu aos pais que lhe dessem uma irmã e hoje são uma família feliz.

E para não esquecer que foi a canção de Vladimir que transformou quatro vidas, toda noite, na hora de dormir, os pais cantam para as crianças.

O amor é verdadeiramente de essência divina e consegue coisas inimagináveis. Mais do que isso, o amor desconhece fronteiras, idiomas e quaisquer outros obstáculos.





Redação do Momento Espírita, com base no artigo A canção de Vladimir,
da Revista Seleções do Reader’s Digest, de julho/2000.


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Offline Prifreitas

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #22 em: 22 de Setembro de 2011, 01:49 »
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Macili e Lu,
Fico muito feliz de poder contribuir através de minhas vivências. Sei que este diálogo com o meu enteado ainda vai continuar. Fiquem tranquilas que voltarei aqui pra contar mais peripécias deste espiritozinho velho...

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Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #23 em: 23 de Setembro de 2011, 05:23 »
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Olá Prifreitas


Estaremos aguardando seu carinhoso comentário.


Muita paz e amor!!!







A outra mãe




Neide tinha somente 14 anos quando resolveu deixar a roça e tentar a vida na cidade grande.

Chegou ao Rio de Janeiro e, sem qualificação profissional alguma, teve algumas dificuldades. Minha avó a admitiu em sua casa e a ensinou a cozinhar, arrumar a casa e até a andar pelas ruas sem medo.

Os anos se passaram. Quando eu tinha somente 3 meses de vida, Neide foi morar conosco e ser a minha babá.

Mais anos se passaram, nasceram meus irmãos. Algumas babás chegaram e foram embora, e Neide ficou.

Babá de três crianças, com pouco mais de um ano de diferença entre si.

O que é uma babá? É alguém que é paga para trocar fraldas, levar as crianças à pracinha, brincar, pôr para dormir. Pois é, acho que Neide nunca foi minha babá.

Não que ela não tenha feito tudo isso, mas nunca o fez como babá somente.

Neide me ensinou, por exemplo, a fazer conta de dividir. E, no ano seguinte, ao meu irmão. E, no seguinte, à minha irmã.

Isso foi uma daquelas coisas interessantes da vida: três filhos de um economista brilhante e uma advogada com pós-graduação na Alemanha, estudando num dos melhores colégios da cidade, mas que só aprenderam a fazer conta com aquela outra mãe, a que viera da roça e não tinha nem o segundo grau completo.

Por vezes, minha mãe, que trabalhava fora, tentou convencer Neide a voltar a estudar. Quis que ela aprendesse a dirigir e lhe ofereceu um carro de presente. Ela, porém, recusou.

Na época, lembro que me revoltava com a inércia de Neide. Queria que ela evoluísse. Mal sabia que ela desempenhava com maestria a profissão que tinha escolhido abraçar: ser nossa mãe.

O tempo passou. Nós crescemos. Um dia, chegou a notícia. O pai de Neide, diabético, precisava ter parte de sua perna amputada.

Novos cuidados iam ser necessários e a mãe de Neide, já uma senhora, não teria condições de tomar conta do marido sozinha.

Foi assim que aos 17 anos, tive de me despedir da minha segunda mãe que, depois de quase 30 anos na cidade, com minha família, precisou voltar para a roça.

Ela nunca teve filhos biológicos. Mas seria tolice dizer que ela não foi mãe. Ela foi  a melhor mãe que uma criança pode ter, e eu fui a criança mais feliz do mundo por ter sido criada não por uma, mas por duas mães maravilhosas.





O texto retrata a homenagem de uma pessoa agradecida a alguém que, em sua vida, representou um grande papel.

Em muitas vidas, ocorre assim. Serviçais são contratados e surpreendem pela dedicação com que desempenham as tarefas, muito além do próprio dever.

Quase sempre são Espíritos amigos que se comprometem a zelar pelos seus afeiçoados. Surgem então, na feição de criaturas que se transformam em anjos guardiães de vidas, e atravessam os anos, em total dedicação.

Estão com os seus tutelados no primeiro dia de aula, segurando-lhes a mão. Verificam se eles fizeram a lição de casa. Inspecionam o banho dos menores, preocupam-se com os horários das refeições e dos medicamentos.

Acompanham-nos a festinhas e, muitas vezes, se transformam em confidentes dos adolescentes.

Nos tempos da escravatura, eram chamadas de amas de leite. Hoje, de babás. O nome, em verdade, não importa.

O que importa é reconhecer que Deus coloca em nossas vidas seres especiais, no auxílio à nossa tarefa de pais e mães.

Cumpre reconhecer-lhes as presenças e lhes render as homenagens do coração que goza da ventura de merecer o seu apoio para a sagrada missão de orientar os próprios rebentos.





A gratidão pode se expressar de várias formas. Algumas crianças a traduzem de forma espontânea, colocando apelidos carinhosos naqueles que as cercam de cuidados.

Por vezes, a expressão que escolhem, no vocabulário da alma, é o doce nome de mãe.



Redação do Momento Espírita com base em texto
 de Paula Foschia, publicado em Seleções
Reader’s Digest, de abril/2003.
Em 03.05.2010.


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Offline Weronica

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #24 em: 23 de Setembro de 2011, 17:16 »
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Olá Macili! Olá meninas!!

Obrigada Macili pelos textos maravilhosos e eu sempre abusando da sua generosidade...

Esses textos me fizeram lembrar de um livro que li da Zibia Gasparetto (Nada é por Acaso), onde uma menina que queria crescer na vida se submeteu a uma barriga de aluguel pois a filha de uma senhora muito poderosa era esteril, ela contratou a Marina e deu R$ 1 milhão de dólares ela gerar a criança com o próprio genro. É uma história meio "doidinha" mas na história a Marina deu a oportunidade de um afeto antigo da Maria Eugênia reencontrar com seu amor (o filho concebido por barriga de aluguel) e o menino era super apegado a ela. É meio maluca a nossa trajetória aqui né Macili? Ás vezes nós julgamos uma situação mas não sabemos qual é a nossa missão, os desígnios de Deus, minha mãe sempre falou que Deus escreve certo por linhas tortas, é maravilhoso isso!!!!

Graças ao Bom Pai é possível tirar lindas lições de momentos difíceis...

Nunca fica nada pendente, tudo é solucionado pela Providência Divina, por isso que a minha fé aumenta a cada dia sou grata a Deus e ao nosso Mestre Jesus.
Assim seja, Graças a Deus.
Bjinhu fiquem com Deus.

« Última modificação: 23 de Setembro de 2011, 17:19 by Weronica »
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Offline macili

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #25 em: 29 de Setembro de 2011, 06:37 »
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Olá Amiga Weronica,


Agradeço as gentis palavras de incentivo.  Volte Sempre!!!






A Visão Espírita da Maternidade / Paternidade Adotiva
(matéria publicada na Folha Espírita em novembro de 2006)


Maternidade adotiva, um exercício de Amor

Por Camila de Andrade


O pediatra e homeopata Marco Antônio Pereira dos Santos é pai de dois filhos biológicos, mas seguiu a tradição dos pais, que haviam adotado quatro, e dos irmãos, que também se dedicaram a essa tarefa, adotando outros sete. Assim, segundo relata, faz parte de uma família com “mais ou menos” 25 filhos de “maternidade adotiva”. Membro do Projeto Acalanto, um grupo de pessoas da comunidade, pais e filhos adotivos ou não, que, voluntariamente, se propõe a desenvolver um trabalho de esclarecimento, estímulo e encaminhamento à adoção, em São Paulo (SP), ele fala, abaixo, do exercício da maternidade e do quanto é importante estar uma criança no seio da família.


Folha Espírita – O que é a maternidade adotiva?
Marco Antônio Pereira dos Santos – A adoção é um termo ligado à possibilidade de uma mãe que não tem condições biológicas naturais, por infertilidade, por uma série de situações, de, juridicamente, conseguir filhos. Ou seja, ela tem um contexto muito mais jurídico, do que social, uma vez que, conduzido o trâmite legal, essa maternidade se torna igual à outra comum. Biologicamente, a mãe não conseguiu ter um filho, mas, após o processo jurídico da adoção, aquele filho passa a ter direitos iguais a um herdeiro biológico.



FE – E ela é uma maternidade especial?
Santos – Sim, é especial porque, apesar de não ser uma maternidade biológica, gestada no útero, o é no coração, na mente. As pessoas que se envolvem, tanto o pai quanto a mãe e a família, têm de ter uma vontade forte e compromisso com esse ideal, porque as dificuldades jurídicas, familiares, sociais e psicológicas devem ser levadas em conta e são importantes. A maternidade biológica pode ser um acidente, pode não ter sido desejada, e a vontade de Deus pode se expressar independentemente da nossa. Então, através da fertilidade natural da mãe, o plano espiritual pode programar aquela reencarnação mesmo que não seja de forma consciente da mãe naquele momento. O momento em que a mãe sabe que está abrigando um novo ser é de reflexão, de compromisso com a vida, e a partir daí se estabelece a maternidade biológica. No caso da maternidade adotiva, é uma gestação diferente, em que não há alteração do corpo da mulher, mas, sim, toda uma preparação, que pode ser feita, inclusive, por grupos de adoção como o nosso, Projeto Acalanto, onde as pessoas vão freqüentar, ouvir palestras e se preparar para as dificuldades que podem surgir, já que a maternidade e a paternidade adotivas são diferentes da biológica.



FE – Qual a proposta básica do Acalanto?
Santos – Evitar a institucionalização de menores e prevenir o seu abandono e marginalização. Para isso, promove um elo entre as crianças desassistidas e núcleos familiares estruturados, aptos a ampará-las.



FE – Como a adoção chegou à sua vida?
Santos – Eu já tinha dois filhos biológicos e quis ampliar esse relacionamento abrindo a possibilidade de resgatar pendências que eu tenha deixado em outras vidas e que se manifestaram através da maternidade.



FE – Você já foi criticado por conta disso?
Santos – A crítica é natural da ignorância, porque quando você não vive uma experiência é natural que você critique aquela pessoa, que talvez queira viver aquela experiência. Meus pais já tinham adotado, e depois, meus irmãos e eu. Temos mais ou menos 25 pessoas ligadas à experiência adotiva em nossa família, todas elas agradáveis e que nos estimularam a repeti-la.



FE – Como funciona isso espiritualmente? O espírito escolhe quem vai reencarnar e adotar outro?
Santos – É sempre uma programação diferente em cada caso. Naquelas pessoas que já trabalham mais com a idéia adotiva eles incluem a adoção no seu planejamento familiar. Várias pessoas têm o desejo secreto de adotar, mas, ao chegar aqui na Terra, em razão das dificuldades econômicas, sociais e familiares, elas se esquecem um pouco desse projeto, que fica escondido em suas mentes como um desejo secreto que pode ser transformado depois.



FE – Afinal, todas as mulheres encarnadas precisam ser mães?
Santos – Essa é uma excelente pergunta. Existem quatro oportunidades, como espírito, para os serviços ligados à maternidade. Se eu for homem encarnado não posso ser mãe, se for desencarnado também, tanto homem quanto mulher. Ou seja, como mulher encarnada, tenho a única possibilidade de ser mãe, com um índice de 25%. Assim, biologicamente, nasço com os implementos próprios da maternidade – seios, útero, ovário, etc. Isso é uma certa orientação da espiritualidade que aquele indivíduo deve aproveitar aquela encarnação para evoluir mais rapidamente. E a maternidade é uma oportunidade de evolução maravilhosa.




FE – Então, o encontro da família adotiva não é casual?
Santos – Na maioria das vezes, para não dizer todas, é um planejamento superior. Veja bem, se uma criança nasce para ser filho biológico de A + B, mas, infelizmente, é abandonada, pode haver uma reengenharia, sim. Tem gente que prefere deixar aquele compromisso pendente, mas em uma próxima encarnação terá de resolvê-lo. É como uma matéria da faculdade: você não pode passar de um ano para outro se deixar uma pendência. Essa visão é muito mais ampla que a lei do carma, da reencarnação, de causa e efeito, que nos abriga a ser pais. Não existe obrigação, existe a lei do amor, que nos oferece uma oportunidade.



FE – Como o tratamento espiritual pode ajudar nessas pendências?
Santos – A convivência com a criança adotiva não é fácil. Aqueles que pensam que é só adotar e as estão resolvendo estão errados. A adoção começa ali, não termina ali. Ou seja, a partir de determinado momento a criança passa a ser filho. Você vai com ela para casa para construir uma família, algo que não é tão simples. Quando temos filhos biológicos é mais difícil ainda, porque temos de encaixar aquele elemento num planejamento que já existia. Além do lado idealista, existe o econômico, psicológico e afetivo, que precisam ser bem dimensionados. Mas eu diria que é uma experiência importante, que a casa espírita ajuda muito, através do passe, da água fluidificada, de tratamento desobsessivo. Assim como existe programação espiritual positiva, às vezes, também pode existir negativa, ou seja, podem não querer que aquela criança chegue à nossa casa. Ela pode trazer os “amigos” que querem evitar a sua convivência harmônica. Tratamentos psicológico, pediátrico e homeopático ajudam bastante.



FE – Que mensagem o senhor daria para aqueles que querem adotar, mas têm dúvidas e medo?
Santos – É uma experiência importante na vida do espírito, vai lhe trazer muito amadurecimento, oportunidade de exercitar a maternidade, além dos laços biológicos. Nós precisamos amar a todos, sentir que Deus é nosso pai e todos nós somos irmãos. Então, a maternidade ou paternidade adotiva é um exercício de amor.



Conheça mais sobre o trabalho do Projeto Acalanto
Para conhecer mais sobre o Projeto Acalanto acesse o site http://www.adocao.com.br/acalanto.htm ou fale com a entidade através do telefone (11) 3976-1160. Ela fica na rua Madre Nineta Junata, 126, Freguesia do Ó, São Paulo (SP).


Fonte: Associação Médico Espírita do Brasil.


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« Última modificação: 29 de Setembro de 2011, 06:41 by macili »
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Re: Filhos Adotivos
« Responder #26 em: 07 de Outubro de 2011, 02:51 »
0Gostou?
Amigos,
Coloquei um vídeo com uma história de vida linda que envolve adoção aqui neste tópico: http://www.forumespirita.net/fe/multimedia/adocao-de-deficientes-fisicos/msg234897/#msg234897

Espero que gostem!

Abraços

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #27 em: 31 de Dezembro de 2011, 21:34 »
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Meu nome é Rodolfo e essa é a minha prmeira postagem no forum.
Sou filho adotivo, hoje tenho 26 anos e desde criança, sempre soube que aqueles pais que me criavam, eram pais de coração. Minha mãe sempre me orientou que eu tinha uma outra mãe, que por alguma razão ela precisou me deixar e que ela estava cuidando de mim.
Nunca tive nenhum sentimento de revolta com isso, pois sempre soube que poderiam existir n razoes pela qual minha mãe biologica me deixou. Desde depressão pós parto, pressão familiar, rejeição. Isso era o que sempre foi falado e dentro de mim eu sei que existe alguma outra razão para que isso tenha acontecido.
Amo meus pais adotivos e há 2 anos eu tive a curiosidade de ir atrás da minha mãe biologica. Me preparei para todas as reações possíveis (desde uma rejeição - para não atrapalhar a atual vida dela, como a acolhida) e fui.
Fui acolhido, vi alegria nos olhos da minha mãe biológica quando me viu. Me explicou as razoes pelo qual ela tinha me deixado e claro, compreendi e hoje vivo em paz com as duas mães. Elas sabem uma da outra (minha mãe adotiva foi a que mais me incentivou a conhecer a biológica) e claro, não consigo viver junto das duas ao mesmo tempo, rs, mas tenho um carinho grande pela biológica pois sempre soube que antes de tudo, por decisões dela, eu estou aqui, assim como eu poderia não estar.
Sei que ela fez a coisa certa, me entregou a adoção, onde cresci com uma familia maravilhosa que pode me fazer enxergar todo esse lado e que agora, posso dizer que tenho 2 mães, duas familias, duas casas onde eu posso mostrar a minha gratidão pela minha existência.
Sei que quando eu desencarnar, lutarei pela possibilidade de saber o real motivo disso mas que Deus e todos la do outro lado foram maravilhosos comigo.

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #28 em: 04 de Janeiro de 2012, 16:51 »
+1Gostou?
Citação de: lucheis em 31 de Dezembro de 2011, 21:34
Meu nome é Rodolfo e essa é a minha prmeira postagem no forum.
Sou filho adotivo, hoje tenho 26 anos e desde criança, sempre soube que aqueles pais que me criavam, eram pais de coração. Minha mãe sempre me orientou que eu tinha uma outra mãe, que por alguma razão ela precisou me deixar e que ela estava cuidando de mim.
Nunca tive nenhum sentimento de revolta com isso, pois sempre soube que poderiam existir n razoes pela qual minha mãe biologica me deixou. Desde depressão pós parto, pressão familiar, rejeição. Isso era o que sempre foi falado e dentro de mim eu sei que existe alguma outra razão para que isso tenha acontecido.
Amo meus pais adotivos e há 2 anos eu tive a curiosidade de ir atrás da minha mãe biologica. Me preparei para todas as reações possíveis (desde uma rejeição - para não atrapalhar a atual vida dela, como a acolhida) e fui.
Fui acolhido, vi alegria nos olhos da minha mãe biológica quando me viu. Me explicou as razoes pelo qual ela tinha me deixado e claro, compreendi e hoje vivo em paz com as duas mães. Elas sabem uma da outra (minha mãe adotiva foi a que mais me incentivou a conhecer a biológica) e claro, não consigo viver junto das duas ao mesmo tempo, rs, mas tenho um carinho grande pela biológica pois sempre soube que antes de tudo, por decisões dela, eu estou aqui, assim como eu poderia não estar.
Sei que ela fez a coisa certa, me entregou a adoção, onde cresci com uma familia maravilhosa que pode me fazer enxergar todo esse lado e que agora, posso dizer que tenho 2 mães, duas familias, duas casas onde eu posso mostrar a minha gratidão pela minha existência.
Sei que quando eu desencarnar, lutarei pela possibilidade de saber o real motivo disso mas que Deus e todos la do outro lado foram maravilhosos comigo.
Rodolfo, Parabéns pelo post e pela linda história de vida. Acredite, se você é assim tão bem resolvido com sua história hoje é porque além de sua evolução espiritual, sua mãe nunca te escondeu a verdade. Parabéns pra ela também!
Abraços fraternos

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Offline Mourarego

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Re: Filhos Adotivos
« Responder #29 em: 04 de Janeiro de 2012, 19:26 »
+1Gostou?
Meus amigos,
neste fórum já falamos muito sobre a rudeza ou dureza de algumas provas não é mesmo?
Geralmente são citadas as provas de riqueza e de pobreza, porém poucos são os que se lembram de incluir no rol de provas a adoção.
Sim, é ela uma das mais difíceis provas pelas quais passam pais e mães.
Ao exercitarem o livre arbítrio ao resolverem adotar uma criança que não lhes nasceu do encontro genético, os pais carreiam a si mesmos uma prova que se cumprida com êxito, por certo lhes colocará bem mais perto de Deus.
Sabemos que a convivência em família não é essa "Brastemp" e que em muitos casos, existem mais discussões do que momentos felizes, e quando isso acontece numa família adotante, não são poucas as vezes que vemos gritadas pelas mães ou pais a frase" Viu, foi isso que se arrumou  ao adotarmos esta peste".
Há, em contrapartida, numa das mais lindas páginas que Divaldo já nos ofereceu pelo ditado de Amélia Rodrigues , esta, sob o título de Poema da Gratidão.
Esta poesia fez tal rebuliço em mim que a gravei em minha própria dicção com preito de gratidão.
Deixo-a, para que todos a escutem.
abraços,
Moura

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