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macili · « **em:** 07 de Maio de 2015, 03:33 »

Excessos e Fugas

Entre os impositivos da evolu��o estabelecidos pelos Soberanos C�digos, merece reflex�o para a viv�ncia o respeito pela vida, essencial ao equil�brio e � felicidade humana.

O respeito pela vida abrange o sentimento de alta considera��o por tudo quanto existe, n�o apenas detendo-se na pessoa, e sim em todas as express�es da Natureza.

Quando n�o existe essa manifesta��o deperecem os valores �ticos e todos os anelos superiores perdem a significa��o.

Impulsionada pelos tormentos da conquista do sucesso aparente, a criatura humana, sem dar-se conta possivelmente, vem-se descuidando dessa conquista valiosa, que � dirigida, de in�cio, ao pr�ximo, e dele irradia-se para todas as formas existentes, vivas ou n�o.

Permitindo-se o ego�smo avassalador, gra�as ao qual a ambi��o pelo excesso descontrola os sentimentos de dignifica��o, impondo o seu interesse em detrimento de todos os valores que dizem respeito aos demais.

A excessiva prerrogativa de direitos que se faculta, p�e dist�ncia entre os diversos membros que constituem a sociedade, separando-os lamentavelmente e dividindo-os em classes medidas pelos recursos sociais, econ�micos e nunca morais.

O abismo, que se faz inevit�vel, gera rea��es de animosidade que se converte em �dios insanos, abrindo campo para as batalhas da viol�ncia dom�stica e urbana, a desaguarem nas revolu��es, nos atos de terrorismo e nas guerras nefandas.

O excesso de tecnologia respons�vel pela comodidade e pelo conforto exagerados para uns, com absoluta aus�ncia para outros, fomenta o surgimento da desconfian�a e da perda do respeito que deve viger como preponderante em todos os atos e relacionamentos.

A autopromo��o e a fascina��o por alcan�ar o topo nas diferentes atividades, sem muito sacrif�cio, gra�as �s propostas da M�dia desvairada, que estimula a mentira, a dissimula��o, a apar�ncia, para que sejam logradas as metas, congelam na indiferen�a os sentimentos nobres, empurrando os ambiciosos para o desrespeito pelo seu irm�o de caminhada, na torpe ilus�o do triunfo pessoal a qualquer pre�o.

Ningu�m, no entanto, pode ser feliz individualmente no deserto por onde deambula ou numa ilha isolada da conviv�ncia social.

Acredita-se, erradamente, que se possuindo dinheiro e desfrutando-se de proje��o pol�tica, social, com facilidade compra-se afei��o, consegue-se companheirismo... Talvez isso aconte�a, mas n�o em rela��o � pessoa e sim aos seus recursos transit�rios, no que resultam mais solid�o e desconforto interior, que respondem pelo abuso do �lcool, das drogas qu�micas, pela vilania emocional e sexual a que muitos se entregam em fugas espetaculares e tr�gicas.

Joanna de �ngelis & Divaldo P. Franco

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