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macili · « **em:** 18 de Novembro de 2014, 02:05 »

Colhendo Pedras

Para o Esp�rito n�o existe velhice nem desgaste. � sempre novo, porque nele tudo se renova. Suas possibilidades se revigoram na experi�ncia, desdobrando-se em novas capacidade.

Ningu�m se faz velho por ter vivido um determinado n�mero de anos (s� o corpo). H� envelhecimento, quando h� des�nimo, quando se volta as costas para os ideais. Os anos enrugam a pele mas o abandono do entusiasmo faz rugas na alma. A d�vida, a falta de confian�a em si pr�prio, o temor e a desespera��o, s�o os largos, largu�ssimos anos, que fazem inclinar a cabe�a e submergir o Esp�rito.

�s t�o jovem como a tua f�, e t�o velho como a tua d�vida; t�o jovem como a confian�a em ti mesmo, e t�o velho como o temor; t�o jovem como tua esperan�a e t�o velho como desespera��o.

Hoje somos aquilo que fizemos ontem. Portanto acreditemos, amanh� ser� aquilo que fizermos hoje. Ent�o fa�amos o melhor.

Na vida tudo recome�a! O dia, a noite, as esta��es, as mar�s e vazantes. Mas a natureza � c�clica e repetitiva. N�s, n�o. N�s podemos recome�ar sempre em n�vel melhor, com a experi�ncia passada.

Sempre que uma pessoa passa por uma forte experi�ncia de perda ou enfermidade, v�-se defronte um convite de recome�o; uma necessidade urgente de corre��o ou de readapta��o. E pode recome�ar melhor! Seja um novo lar, uma vida nova, um novo emprego, uma nova atividade, uma transforma��o de h�bitos, em prol da sa�de � se invoca Deus com f�. Ele lhe infunde poder, descortino e decis�o para reconstruir sua vida.

Considera-se f� a confian�a que se deposita na realiza��o de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo. Assim, ela confere uma esp�cie de lucidez, que faz antever pelo pensamento os fins que se t�m em vista e os meios de atingi-los, de maneira que aquele que a possui avan�a, por assim dizer, infalivelmente.

A f� sincera e verdadeira � sempre calma. Confere a paci�ncia que sabe esperar, porque estando apoiada na intelig�ncia e na compreens�o das coisas, tem a certeza de chegar ao fim.

Pela f� o ser humano pode revelar valores desconhecidos dele pr�prio e canaliza-los de modo muito proveitoso � sua alma.

A f� racional e a esperan�a nos sustentar�o.

Recomece melhor! Descubra os seus dons!

A nossa vida di�ria se constr�i com tijolos de pensamentos, emo��es, rea��es, palavras, e experi�ncias! Somos todos construtores! Conforme a qualidade de nossa vida e de nossos prop�sitos, assim � a constru��o e aprimoramento de nossa consci�ncia ou a sua degenera��o...

Nossa consci�ncia � formada e reformulada diariamente com a nossa vida.

Tal como constru�mos e mantemos nossos lares; assim como organizamos e levamos avante nossos neg�cios � com maior ou menor empenho e zelo � assim tamb�m com nossa consci�ncia, que reflete em nossa alma e em nossa felicidade.

Pelo conhecimento e pr�tica sincera da verdade estamos aprendendo a manejar sabiamente a nossa vida. Escolher, manter e aprimorar pensamentos retos; evitar emo��es negativas e cultivar sentimentos nobres; tomar consci�ncia de nossas palavras e atitudes; agir sensatamente � por certo assegurar� uma rica consci�ncia, que nos aben�oar� profusamente com progresso interno e externo. � claro que isto pressup�e aspira��o, que as pessoas de �ntimo elevado alimentam. E tamb�m disciplina, que bem mostra nossas convic��es. O certo � que, desse modo, conquistamos o respeito dos homens e as b�n��os de Deus.

Por que haveremos de viver vulgarmente, cedendo �s inclina��es da personalidade, por neglig�ncia, aus�ncia de ideal ou pregui�a?

Podemos dizer que a nossa vida e semelhante a uma caravana que caminhava no deserto penosamente num terreno �rido, poeirento. As pessoas que a compunham tinham uma f� absoluta no guia e, confiadamente, entregavam-lhe a ele todas as decis�es. Gostavam de o fazer, sobretudo quando, devido ao intenso calor do sol, ele decidia que viajassem de noite, reservando o dia para dormir.

Certa noite, ap�s uma jornada particularmente esgotante, o guia, de repente, exclamou:

� Alto! Deter-nos-emos aqui por alguns momentos. Como v�em, atravessamos, neste momento, um terreno invulgarmente pedregoso. Quero que se abaixem e apanhem todas as pedras que consigam alcan�ar. Talvez consigam encher as bolsas e lev�-las assim cheias para casa. Temos que fazer isso depressa! � Prosseguiu, batendo as palmas � temos apenas cinco minutos; depois disso, retomaremos a marcha.

Os viajantes, que apenas desejavam um prolongado descanso e um sono repousante, pensaram que o guia tinha enlouquecido.

� Pedras?! � Disseram eles � Quem pensa ele que somos n�s?

Somente alguns fizeram o que o guia sugerira: puseram nas bolsas uns quantos punhados de pedras soltas.

� Bem, agora chega! � Disse o guia � Temos que andar de novo!

Enquanto continuavam a dif�cil caminhada, durante o resto da noite, todos se encontravam demasiado cansados para se darem ao incomodo de falar. Mas todos continuavam a perguntar a si mesmos o que poderiam significar as estranhas ordens daquele guia.

Quando o sol se levantou no horizonte, a caravana deteve-se de novo. Todos armaram as suas tendas. Os poucos viajantes que tinham apanhado as referidas pedras puderam v�-las detidamente pela primeira vez. Assombrados, come�aram a gritar:

� Santo Deus! Todas elas s�o de cores diferentes! E como brilham! Realmente s�o pedras preciosas!

Mas esta sensa��o de j�bilo depressa deu lugar a outra de depress�o e abatimento:

� Por que n�o tivemos o bom senso de seguir as ordens do guia? Se assim fosse, ter�amos apanhado o maior n�mero de pedras poss�vel!

A viagem da vida e semelhante a esta hist�ria, muitas vezes caminhamos por terrenos �ridos, outras vezes encontramos um o�sis, outras caminhamos por terrenos pedregosos, mas tudo isso � para que consigamos a perfei��o.

As vezes, n�o compreendemos o motivo dessas dificuldades, e praguejamos contra Deus e contra tudo, mas mesmo assim, temos que continuar caminhando, nesse trajeto muitos n�o se revoltam, mas procuram tirar bom proveito dessa situa��o, tem esperan�as de um dia melhor e, aproveitam para aprender com essas dificuldades, come�am a conhecer e, suas mentes clareiam, com isso a f� se robustece, e os problemas agora n�o mais os fazem sofrer. Come�am a compreender seus semelhantes, sentem agora necessidade de ajud�-los e, fazem de tudo para os ensinar e facilitar sua caminhada.

Sempre teremos que andar com esfor�o pr�prio, de vez em quando encontraremos um cirineu que nos dar� uma ajuda, assim como, tamb�m n�s, ajudaremos outros. Mas o m�rito est� em conseguir chegar l� no apogeu com esfor�o pr�prio. E todos n�s estamos juntos nessa caminhada. Podemos fazer esta viajem de uma maneira alegre, nos dando as m�os e apoiando-nos mutuamente.

Temos as li��es e os exemplos de Jesus por nosso guia e as pedras no caminho ser�o j�ias quando a olharmos detidamente. Assim, n�o podemos dispens�-las. Temos que ter f�. Apanh�-las, e guard�-las com carinho. Porque a vida ser� o buril que as far�o brilhar com todo o vigor tal qual o diamante.

Podemos pedir a Deus nosso Pai, for�as para superar os percal�os que encontramos no caminho.

Vamos abrir a sacola, vamos ver as pedras que colhemos, isto �, se confiamos no nosso guia e as pegamos, com certeza a caminhada valeu a pena, caso contr�rio, n�o desanimemos, pois o amanh� ser� mais uma oportunidade que Deus nos oferece para aproveitarmos e conseguirmos tamb�m chegar ao objetivo... colhendo as pedras preciosas.

(autoria desconhecida)

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macili

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Antonio Renato

Re: Colhendo Pedras

macili

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