T�pico: A fisiologia da desencarna��o (Lida 1489 vezes)

macili · « **em:** 10 de Fevereiro de 2018, 01:35 »

A fisiologia da desencarna��o

Na obra �Voltei� psicografada por Francisco C. Xavier, e de autoria espiritual de Irm�o Jac�, temos a narrativa da experi�ncia da desencarna��o do pr�prio autor espiritual:

�As m�os do passista espiritual concentravam-se-me agora no c�rebro. Demoraram-se, quase duas horas, sobre os contornos da cabe�a. Suave sensa��o de bem-estar voltou a dominar-me, quando experimentei abalo indescrit�vel na parte superior do cr�nio. Semelhava-se a um choque el�trico, de vastas propor��es, no �ntimo da subst�ncia cerebral. Aquelas m�os amorosas, por certo, haviam desfeito algum la�o forte que me retinha no corpo de carne...� (Voltei, cap. 2. P. 31. Ed. FEB.)

Do exposto, devemos considerar que o Centro Coron�rio � tido como o mais significativo, em raz�o de seu alto potencial de radia��es, uma vez que nele assenta a liga��o com a mente, sede da consci�ncia.

Deve-se a isso, o fato de o desligamento do Esp�rito ao corpo concluir-se com o rompimento do �fio prateado� conectado no centro coron�rio (na regi�o central do c�rebro), justamente por encontrar-se a� o ponto de intera��o entre as for�as determinantes do esp�rito e as for�as fisiopsicossom�ticas organizadas.

No livro �Obreiros da Vida Eterna�, o instrutor espiritual Jer�nimo chama-nos a aten��o para tr�s regi�es org�nicas fundamentais que demandam extremo cuidado nos servi�os de libera��o da alma:

Centro Vegetativo

Ligado ao ventre, sede das manifesta��es fisiol�gicas. Plexo Solar/G�strico. Produz o esticamento dos membros inferiores: esfriamento do corpo.

Centro Emocional

Situado no t�rax; zona dos sentimentos e desejos. Plexo Card�aco. Produz desregularidade do cora��o, afli��o, ang�stia, pulso fraco.

Centro Mental

Situado no c�rebro; o mais importante. Centro Coron�rio/Ep�fise/ Fossa Romboidal. Desatamento do �fio prateado�. Inutiliza��o do tronco encef�lico.

Cumpre observarmos que o desprendimento do perisp�rito, no entanto, n�o se d� subitamente, mas gradualmente, e com uma lentid�o vari�vel conforme o n�vel educacional ou de desenvolvimento moral do indiv�duo. Em uns, � bastante r�pido, podendo dizer-se que o momento da morte � mais ou menos o da liberta��o.

Em outros, cujas vidas enalteceram h�bitos negativos, contra si e/ou contra a vida, o desprendimento � mais lento, devido � �for�a adesiva�, que, por afinidade, mant�m unidos perisp�rito e corpo f�sico.

Percebemos, ainda, que nos casos de morte causada por doen�as de longo per�odo, a desagrega��o tem in�cio pr�vio pelo fato de a doen�a ensejar o esgotamento gradual das energias vitais do corpo.

O mesmo n�o ocorre nas mortes violentas, pois nenhuma desagrega��o p�de iniciar-se previamente considerando-se que a vida org�nica estava em plena exuber�ncia quando foi subitamente aniquilada.

Em tais condi��es, o processo desencarnat�rio inicia com a morte e de forma gradativa, conforme nos observa o Codificador em coment�rio � quest�o 162 de �O Livro dos Esp�ritos�: �Em todos os casos de morte violenta, quando n�o resulta da extin��o gradual das for�as vitais, os la�os que prendem o corpo ao perisp�rito s�o mais tenazes, e o desligamento completo � mais lento.�

Vis�es no leito da morte:

As chamadas �vis�es no leito da morte� compreende a percep��o pelo moribundo, em certos casos, de esp�ritos familiares e amigos que se fazem presentes nesse relevante momento de regresso � vida espiritual.

Muitas vezes, por desconhecimento dessas quest�es, familiares e m�dicos interpretam essas manifesta��es como �alucina��es� geradas por drogas ou oriunda da pr�pria doen�a ou mesmo produzidas por tens�o excessiva.

Mas nem toda percep��o dessa natureza pode e deve ser enquadrada como �alucina��o�. Limitar um acontecimento a uma ��nica explica��o� n�o nos parece ser coerente ou �cient�fico�.

O pesquisador italiano Ernesto Bozzano, realizou exaustiva pesquisa sobre os �fen�menos ps�quicos no momento da morte� Em suas investiga��es, Bozzano tamb�m estudou os �casos nos quais as apari��es dos mortos s�o percebidas unicamente pelo moribundo e se referem a pessoas cujo falecimento era por ele conhecido.�

Natural que sejamos assistidos nesse momento e percebamos � devido ao enfraquecimento da vitalidade f�sica � a presen�a de nossos protetores e orientadores, bem como, familiares e amigos espirituais que nos vem receber de retorno � vida espiritual.

Consci�ncia:

A desencarna��o � sempre seguida de um per�odo de perturba��o ou torpor, de dura��o vari�vel. Na transi��o da vida corporal para a espiritual, o estado de maior ou menor lucidez ou autonomia consciencial do desencarnante, estar� sempre vinculado ao constru�do no espa�o do seu mundo interior: seus valores alimentados durante a experi�ncia existencial.

Maior perturba��o sofre quem mais apegado estava � vida terrena. Todavia, aquelas pessoas que nutriram ideais de beleza, caracterizados pela eleva��o dos sentimentos e o emprego nobilitante da intelig�ncia, conquistaram para si mesmas possibilidades transcendentes de percep��o, podendo contemplar conscientemente o seu pr�prio desprendimento e at�, em certos casos, auxiliar os benfeitores espirituais incumbidos de t�o delicada tarefa.

H� casos que, principalmente quando a desencarna��o se d� ap�s enfermidade prolongada, o esp�rito, antes de �adormecer� a sua consci�ncia, consegue observar seu corpo material inerte, comunicar-se com outros esp�ritos e/ou deslocar-se atrav�s do ambiente onde se encontra, percebendo o comportamento e a rea��o das pessoas � sua volta.

Nas pesquisas desenvolvidas pelo Dr. Raymond � Moody Jr, registradas em seu famoso livro �Vida Depois da Vida�, baseado em fatos narrados por pessoas que vivenciaram a denominada experi�ncia de �quase-morte�, mas voltaram depois � consci�ncia f�sica, encontramos in�meros relatos de pessoas que ouviram seus m�dicos e/ou parentes declar�-las mortas, algumas percebem ainda a movimenta��o na sala cir�rgica, o estado aflitivo dos parentes e amigos, mantendo certo n�vel de consci�ncia sobre os acontecimentos.

A experi�ncia do t�nel:

Conforme os estudos do Dr. Raymond A. Moody Jr. h� interessantes relatos de pessoas que, no processo da morte � no momento do �desligamento� � tiveram �a sensa��o de estar sendo muito rapidamente puxada atrav�s de uma esp�cie de espa�o escuro� .

A pessoa parece atravessar um �t�nel�, em grande velocidade, na dire��o de um ponto de luz As pesquisas, entretanto, n�o indicam que essa experi�ncia seja regra geral.

- Continua -

A fisiologia da desencarna��o

Autor T�pico: A fisiologia da desencarna��o (Lida 1489 vezes)

macili

A fisiologia da desencarna��o

macili

Re: A fisiologia da desencarna��o

Assuntos relacionados

Pesquisar assunto