0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Cap. I - Corações Flagelados – reflexões"Quantas vezes em nosso dia a dia não travamos a mesma luta íntima que Jochedeb travou, entre a fé racionalizada e os sentimentos de revolta ou injustiça que alimentamos.Não existem injustiças nos desígnios divinos, tudo que ocorre possuí uma causa justa, mas para a maioria de nós a lei de ação e reação se aplica somente aos outros.Em todas as família existe um elemento um pouco mais evoluído moralmente, que já construiu algumas paredes na fortaleza da fé que nos resguarda dos erros. Este é Jeziel que chama atenção de seu velho pai para que permita que a lei de Deus atue na vida familiar cobrando erros do passado e aplicando as lições necessárias.Jeziel tenta alertar a todos nós para que deixemos que se cumpra aquilo que não podemos modificar, e ainda mais, que se for acionado o mecanismo da revolta, sob a desculpa de sermos injustiçados, aumentaremos nossa parcela de sofrimento.Sempre temos um alarme que soa em nossa consciência alertando-nos dos caminhos errados que escolhemos, mas em geral, preferimos ignorar estes alertas."
Cap II - Lágrimas e sacrifícios - reflexões"Jeziel toma uma atitude comum a todos nós, quando tentamos retirar de nossos entes queridos suas responsabilidades para que não sofram as consequências de seus atos. Não podemos viver as expiações de outrem sem aumentar nossa própria carga de sofrimento. Lógico que Jeziel fazia isto buscando poupar a saúde física de seu velho pai, mas estamos fazendo reflexões que tragam os ensinamentos para o nosso dia a dia.Jochedeb, com seu ato impensado de atear fogo as terras alheias, aumenta as provas que já seriam duras para si e para sua família. Nossa revolta, filha do orgulho que todos carregamos, não permite que aceitemos as provas que são impostas pela lei divina, produzindo um tempero ainda mais amargo para a situação vivida, se fossemos capazes de atuar com resignação as provas seriam mais suaves.Na linda passagem em que Abigail abre seu coração em prece, entoando lindo cântico, percebemos o valor da oração, que atrai os bons espíritos e ilumina o ambiente. O amor acionado nas duas esferas da vida paralisa os verdugos, não importando a dureza de seus corações. A prece em todos os momentos da vida é um canal para a luz e para o amor. Saibamos valorizar mais estes momentos."
Cap III - Em Jerusalém – reflexões"A bondade e a resignação de Jeziel quando é colocado a remar nas galés é desconcertante para todos nós. Em situações mesquinhas de nosso dia a dia não conseguimos ver a oportunidade de cooperar com a obra divina, mas Jeziel em situação extrema, não só coopera como interfere positivamente no ambiente, contagiando companheiros de remo, escravos como ele, a se comportarem melhor. Sem reclamações ou revolta, este homem, chama para si a responsabilidade de ser fiel ao bem em qualquer circunstância.Esta é a mesma lição que retiramos do comportamento do escravo cuidando da saúde do escravizador, que se entrega a tarefa de salvar uma vida, não se importando se é romano, judeu, pobre ou rico.O encontro de Jeziel com Pedro na Casa do Caminho deve ser lido no original, para que todos possamos resgatar a beleza das cenas ali descritas. Jeziel descobre que o Messias anunciado já veio, e literalmente bebe as palavras de Pedro, como quem bebe a água da vida - aquela que mata a sede da alma - como ensinado pelo Mestre na beira do poço de Jacó à mulher samaritana.Estevão nasce deste encontro com Pedro - que na verdade é um encontro com Jesus. A bagagem espiritual deste cristão que já estava carregada pela fé em Deus, recebeu então, a luz excelsa da Boa Nova, que somou o perdão e o amor ao próximo fazendo nascer Estevão.Que bom se todos nós pudéssemos trocar de nome ao encontrar com Jesus!"
Cap IV - Nas Estradas de Jope - reflexõesO programa reencarnatório é desenhado de forma que cada Espírito encarnado possa atingir seus objetivos de crescimento e facultando a possibilidade de cumprir sua missão na existência terrena.Saulo de Tarso tinha que conhecer Abigail, assim como cada um de nós tem um grupo familiar ao qual tem que se ligar para construir ou reconstruir laços afetivos que irão nos levar ao aprendizado necessário.O amor entre estes três personagens, Abigail, Saulo e Estevão será o arado que abrirá os sulcos nos corações que receberão o Evangelho de Jesus.Aprendemos aqui que não devemos fugir da convivência daqueles irmãos que são enviados pela providência divina, pois sempre teremos que aprender algo com eles. Isolados não poderemos evangelizar nossos corações.
Cap V - A pregação de Estevão - reflexõesA pregação de Estevão traz sentimentos renovadores para todos os leitores relembrando valores importantes. Quando Jesus é comparado a um perdedor, que não conseguiu salvar a si próprio, e Estevão descreve a verdadeira vitória, qual seja, a vitória dos valores retos, do amor, da caridade e a marca que a Boa Nova imprime nas almas; é como se estivéssemos lá dentro daquele galpão.O exemplo de Saulo também nos ensina como é difícil mudar nossas crenças, abrir a mente e deixar de lado os valores que acreditamos serem verdade. A verdade não precisa defesa, com o passar do tempo ela se impõe naturalmente.O momento de cada um também deve ser respeitado, Estevão não continua o debate, e não tenta converter Saulo ou provar que tem razão. Sabe que cada pessoa chega no ponto em que perceberá novas verdades.Outro ponto interessante é quando Estevão ensina que todos teremos responsabilidades sobre a tragédia do Calvário, já que todos gozamos dos benefícios do sacrifício do Cristo.Vale a pena reler a pregação de Estevão.
Cap VI - Ante o Sinédrio - reflexõesAs reflexões de Estevão sobre a distribuição da riqueza continuam as mesmas até hoje. Com o conhecimento da Doutrina Espírita, aprendemos que cada um de nós é responsável de acordo com o conhecimento das leis divinas que possuí. Sempre olhamos para o próximo dizendo que ele poderia ajudar mais aos pobres, mas nós o que fazemos?A fé de Estevão é maior que a fé de Jeziel. Observamos isto quando nas suas preces vemos que ele acredita que antes já recebia proteção por temer a Deus, agora que o ama, em nome de Jesus, o que ele poderá receber. Não teme a morte, e acredita que é uma oportunidade estar diante daquela dificuldade.A perturbação causada pela fala de Estevão nos fariseus encontra semelhança em nossa vida em alguns momentos. Lá, Estevão ensinava o amor ao próximo, exemplificado por Jesus, a igualdade entre os povos e conceito de que somos todos irmãos; tocando na ferida egoísta dos fariseus da época.Aqui, hoje, somos nós que desejamos fugir de leituras, grupos de estudo e até aquela cochilada no centro espírita, durante a palestra, para não ouvirmos as verdades que nos incomodam.Lá foram os gritos de traidor, culpado e os socos. Aqui, hoje, são nossas desculpas, de toda ordem e espécie, para não começarmos a servir a Jesus. Devemos fazer o que estiver ao nosso alcance, mesmo que pareça pouco. Começando em melhorarmos a nós próprios.
Cap VII - As primeiras perseguições - reflexõesNeste capítulo nos chama atenção o fato, de que em qualquer meio, sempre haverem pessoas prontas para despertarem para verdades mais sublimes. O povo Hebreu esteve tantos anos sob a tutela da lei de Moisés, que seus corações tornaram-se disciplinados, mas a disciplina sem amor é verdadeira violência contra a alma. Mesmo sem o saberem estavam sequiosos de amor, e de caridade, de dar e receber sem interesse. Desde a primeira audiência no Sinédrio, o próprio Estevão, avaliou quantas bocas poderia alimentar com o ouro daquelas túnicas, mas ele próprio ao falar, ofereceu o verdadeiro alimento, da alma, para aqueles que já tinham "olhos de ver e ouvidos de ouvir".Como aprendemos com Kardec, foi a palavra amor, que na boca do Cristo, causou mais medo aos fariseus.A conversa de Samônio com Gamaliel, na Casa do Caminho, nos ensina que o sofrimento nos aproxima de Deus. Precisamos sofrer para deixar de lado nossa postura orgulhosa, de quem acha que dirige os próprios destinos, e não reconhece Deus como um Pai amoroso e educador.Outra lição, que os apóstolos seguem a risca, é dar a outra face. Não reagiram em nenhum momento contra os soldados romanos, não bradaram contra Saulo, apenas deixaram-se conduzir pelo destino justo. Porque Jesus os havia recomendado que não praticassem o mal, não continuassem o mal, não multiplicassem o mal, e só fizessem o bem. Para nós, hoje, deverá ser mais fácil; afinal nenhum soldado romano esta nos arrastando para a prisão, ou não ?
Cap VIII - A morte de Estevão – reflexõesSacrifício, perdão, fé e renúncia são algumas palavras que resumem este capítulo.Estevão sabe que deve morrer pelo Cristo, que aprendeu a amar, não se revolta com seu destino. Sua fé está mais forte do que nunca. A fé dá uma clareza na alma, que nos faz perceber os caminhos antes ocultos. Os porquês da vida parecem todos ter respostas, quando nossos olhos estão sob a luz do Evangelho. Jesus, o Espírito que nos serve como modelo, foi crucificado, então porque nós todos reclamamos de nossas pequenas dificuldades? Estevão pensou que ele, que é muito melhor do nós, era muito pequeno perto do Cristo, e por certo mereceria morrer apedrejado, logo, o que nos sobra ?Quando Estevão pergunta para Abigail, como ela está ali naquele momento, e recebe a resposta de que ela veio com o noivo - Saulo, qual a reação de Estevão? Dizer a irmã que Saulo é um ótimo rapaz e que os dois devem ser felizes. Estevão perdoou Saulo? Não, visto que ele não estava magoado com Saulo, não precisava perdoá-lo.Mas como? Porque não estaria com raiva do homem que ordenara sua morte? Porque estava vendo além, compreendendo como agiria Saulo, o defensor da Lei de Moisés, que ainda não conhecia Jesus. Estevão foi indulgente.Melhor do que perdoar é não ter que perdoar! Pensemos nisto.
Cap IX - Abigail Cristã - reflexõesQuem precisa de um Salvador? É a questão que se coloca diante de nós.O orgulho e o egoísmo que carregamos sempre nos levar a crer que tomamos as melhores decisões, nos caminhos da vida. Estes mesmos vícios é que trarão até nós o sofrimento. Este é o ponto onde estaremos precisando de um Salvador.Dos personagens desta trama, até o momento, apenas Gamaliel, converteu-se através da reflexão nos ensinamentos, os demais precisaram do empurrão da amiga "dor" para chegarem lá.A grande barreira do orgulho enfrentada por Saulo, que precisou de oito meses de saudades, para finalmente procurar Abigail, é o maior obstáculo para todos nós. Será que poderíamos superar em menos tempo? Ou levaríamos 8 anos? Quantas famílias conhecemos separadas pelo orgulho?A fé na vida imortal aparece também como um ponto fundamental dos ensinamentos. Jesus ressurgiu ao terceiro dia para exemplificar a vida imortal, mas até hoje a humanidade pouco preocupa-se com a realidade espiritual.Mesmo entre os espíritas é comum encontrarmos irmãos com medo da morte. Como vemos nesta obra maravilhosa os cristãos entregavam-se aos braços da morte sem receios, na certeza de que a vida continua em outra dimensão.
Cap X - No Caminho de Damasco - reflexõesSaulo possuía a disciplina, mas não possuía o amor, e a disciplina sem amor tornou-se tirania. A conversão de Saulo, sem dúvida, é um dos momentos mais belos do Cristianismo nascente. Os destaques para este capítulo ficam por conta da humildade e do perdão. Primeiro a humildade e o perdão do Cristo, nosso exemplo em estar pessoalmente com Saulo. Levar seu amor até o próprio perseguidor, libertando-o do erro.O auto-perdão de Saulo, que não se permitiu ficar paralisado na culpa, ou no remorso. Recebeu a luz da verdade e pensou no futuro, colocou-se como servidor do Cristo. Não ressentiu erros, e sim pensou nos acertos que viriam. Não devemos jamais nos colocar na posição de vítimas da vida. Devemos sempre colher as lições, dolorosas ou não, de forma célere e seguir em frente. Façamos o bem possamos fazer, para amenizar a colheita dos erros que já cometemos.Poderíamos falar a noite toda, mas é melhor meditarmos, para que amanhã possamos viver mais estas lições.
Cap. I - Rumo ao Deserto – reflexõesSaulo começa a sentir o desprezo que Estevão e os demais Cristãos sentiam. Precisava, Saulo, daqueles dias de cegueira, pois era como uma gestação, para o nascimento de um novo homem. Período de intensa meditação onde o direcionamento da fé vai ser apontado para o Evangelho de Jesus.O orgulho de Saulo levá-o a pensar que indo até a sinagoga, pregar a vinda do Messias, seria recebido como doutor da lei.Todos nós, quando estamos nos esforçando por mudar nossos maus hábitos, por varias vezes cometemos este mesmo erro. Achamos que uma solução que adotávamos anteriormente ainda serve nos dias de hoje.Outra reflexão importante é o complexo de "salvador". Quando encontramos nosso caminho na fé cristã, queremos de qualquer forma arrastar nossos amigos e parentes. Esquecidos que a verdade chega para cada pessoa quando ela está pronta.Ananias faz as vezes de consciência para Saulo. Recomendando que antes de tentar salvar os outros tente viver os ensinamentos do Messias. É o que devemos fazer. Modificarmos nossos hábitos porque assim o exemplo falará por si só.
Cap. II - O tecelão - reflexõesMais uma vez observamos a beleza do programa reencarnatório de cada um de nós. Não foi coincidência o encontro no Oásis de Dan com um casal de seguidores de Jesus. Precisava o novo apóstolo do fortalecimento da fé, do estudo e da disciplina daqueles três anos para a preparação das pregações que viriam.O próprio Emmanuel diz que o perdão de Áquila e Prisca, representaram para o coração de Saulo, o perdão de todos os perseguidos em Jerusalém. O alívio de um fardo necessário para as novas caminhadas.A disciplina também foi muito valorizada neste capítulo. O deserto e o trabalho de tecelão exigiam rigorosa disciplina dos três cristãos. Valorizemos nosso trabalho, fonte de disciplina, tão necessária para nossa defesa espiritual. Quantas vezes observamos companheiros que se perturbam em períodos de férias, justamente por que perdem os limites impostos pelo exercício profissional.Joanna de Ângelis, no livro Leis Morais da Vida, diz que o momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio.O período de estudo e meditação, que Saulo empreendeu, é outro ensinamento claro para todos nós. Temos que desenvolver a paciência que previne a ansiedade, pois esta, sempre deseja nos lançar de ímpeto na tarefa. É preciso preparação para fazer o bem. A caridade também necessita estudo.
Iniciado por Jalce « 1 2 » Livros Espíritas
Iniciado por Marianna Biografias Espíritas
Iniciado por herminio « 1 2 » Audiobook
Iniciado por Edna☼ Livros Espíritas
Iniciado por macili Cinema & Vídeo
Estudos mensais
O seu e-mail:
ÂÂÂ Receba no seu e-mail um resumo diário dos novos tópicos.