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  • A obra " A Física da Alma " e o Espiritismo

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Autor Tópico: A obra " A Física da Alma " e o Espiritismo  (Lida 6700 vezes)

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Offline dOM JORGE

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A obra " A Física da Alma " e o Espiritismo
« em: 17 de Abril de 2011, 01:41 »
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                                       VIVA JESUS!


       Boa-noite! queridos irmãos.


             
A obra “A Física da Alma”
e o Espiritismo

A obra de Amit Goswami contém vários pontos que estão em desacordo com os principais ensinamentos espíritas
 

 Nos dias 21 e 22 de agosto de 2010, aconteceu no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa em Espiritismo Eduardo Carvalho de Oliveira1, em São Paulo, o 6º Encontro da Liga de Pesquisadores em Espiritismo2, com o tema “O Espiritismo visto pelas áreas de conhecimento atuais”, em que apresentamos um trabalho intitulado “Uma Análise Espírita da Obra ‘A Física da Alma’ de Amit Goswami”. Nesse trabalho demonstramos que a referida obra é contrária ao Espiritismo. Nesta matéria, apresentamos um resumo dos pontos principais deste estudo para divulgação junto
 
ao Movimento Espírita.
O interesse do Movimento Espírita pela Ciência é antigo e nos últimos 10 anos vimos bons trabalhos de esclarecimento sobre o que é Ciência, Ciência Espírita, e o tríplice aspecto do Espiritismo3-5. A Física, em particular, tem despertado muito interesse no público espírita leigo. Obras como "O Tao da Física"6, “O Espírito Este Desconhecido”7, “A Cura Quântica”8 e, mais recentemente, “A Física da Alma”9, de Amit Goswami ,
 
têm sido lidas e consideradas por muitos espíritas como demonstrações científicas de conceitos espíritas. Nesta matéria, mostraremos que a teoria apresentada na obra “A Física da Alma” é contrária ao que ensina o Espiritismo em alguns dos seus pontos principais. Para isso, apresentaremos trechos das explicações de Goswami para os conceitos de alma, reencarnação e mediunidade.
 

A proposta de Amit sobre a ALMA se baseia numa questão de natureza filosófica: a dualidade espírito–matéria. Como pode uma “substância” de natureza diferente da matéria interagir com ela? Kardec não esteve alheio a esta questão e, no item 17 do cap. XI de A Gênese10, apresenta uma solução ao dizer: “Esse envoltório, denominado perispírito, faz de um ser abstrato, do Espírito, um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento. Torna-o apto a atuar sobre a matéria tangível, conforme se dá com todos os fluidos imponderáveis, (...)”. Goswami, de modo diferente, propõe que a alma seja uma função de onda (ver aula n. 8 da referência 3) que, segundo a Física, não é algo fisicamente real, não passando de um método de cálculo das propriedades físicas de um sistema material. Apesar de sua proposta também resolver o problema da dualidade, ela traz consequências diferentes do que ensina o Espiritismo.

Em sua proposta sobre a natureza quântica da alma, Goswami revê o conceito de consciência dentro de um paradigma diferente. Na pág. 44 do cap. 2 (daqui em diante o leitor deve subentender que nos referimos à obra “A Física da Alma”) Goswami, ao analisar a questão do colapso3 da função de onda pelo observador, diz: “A resposta do idealismo monista é que há apenas um a escolher, que a consciência é uma só. O leitor e eu temos pensamentos, sentimentos, sonhos etc. individuais, MAS NÃO ‘TEMOS’ CONSCIÊNCIA, muito menos consciências, separada; nós ‘somos’ a consciência. É a mesma consciência, para todos nós.” (grifos em maiúsculas, nossos).

O conceito novo introduzido por Goswami, e que a Física não reconhece, é a não-localidade no tempo

A questão 79 de O Livro dos Espíritos11 diz que os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, e a de número 122 diz que o “livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo” e que “Já não haveria liberdade se a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito”. Na questão 621 é dito que a Lei de Deus está escrita “Na consciência”. Portanto, o conceito de consciência que o Espiritismo fornece é inerente à alma, sendo, portanto, diferente do que Goswami propõe.

A diferença no conceito de consciência se torna mais clara ao lermos as seguintes palavras de Goswami (cap. 7, pág. 152): “As almas, entendidas, tal como fazemos aqui, como mônadas quânticas desencarnadas, NÃO PODEM ter percepção sujeito-objeto, NÃO PODEM crescer espiritualmente de maneira alguma, e NÃO PODEM se libertar porque fizeram obras espirituais no Céu ”. (grifos em maiúsculas, nossos). A questão 227 do Livro dos Espíritos11 deixa claro o equívoco da afirmativa acima. Se essa teoria da alma estiver correta não poderia existir, por exemplo, Nosso Lar nem a história de André Luiz

           Alexandre Fontes da Fonseca               ( continua )


                                                              PAZ, MUITA PAZ
!

« Última modificação: 17 de Abril de 2011, 01:51 by dOM JORGE »
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Re: A obra " A Física da Alma " e o Espiritismo
« Responder #1 em: 17 de Abril de 2011, 01:46 »
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                                   VIVA JESUS!


        Boa-noite! queridos irmãos.


               A ideia de REENCARNAÇÃO segundo Goswami se baseia no conceito de “não-localidade” da Física Quântica. Ele diz (cap.4, pág. 83) que as “reencarnações de uma mesma vida (...) estão ligadas pelo fio da não-localidade quântica...”. Não-localidade é um conceito que surge em sistemas que são ligados de tal forma que uma ação sobre um afeta instantaneamente o outro, não importando a distância entre eles. Porém, Goswami parece criar um conceito novo a partir da não-localidade ao dizer que (cap. 4, pág. 83) “A correlação se estende tanto para o passado como para o futuro ...”. O conceito novo introduzido por Goswami, e que a Física não reconhece, é a não-localidade no tempo, isto é, uma viagem instantânea no tempo para o passado ou para o futuro. No cap. 4, pág. 82, ele diz: “Com o tempo, podemos intuir nossa situação específica com respeito à mônada humana – (...) – e, de forma sincronística, em parte no TEMPO NÃO LOCAL, em parte na temporalidade, podemos nos tornar conscientes de como essa mônada-identidade ESTÁ RENASCENDO EM UM FETO RECÉM-CONSTITUÍDO, ou até partilhar a consciência com ela nos primeiros anos dessa nova vida...” (grifos em maiúsculas nossos). Goswami afirma, assim, que no momento da morte uma ligação do tipo não-local no tempo se forma ligando, instantaneamente, a alma do agonizante a desencarnar NO PRESENTE ao feto recém-constituído NO FUTURO. Uma viagem no tempo instantânea equivale a pularmos do passado para o futuro sem vivermos o período que se passou de um para outro.

Para Goswami, a alma desencarnada não tem pensamento, não tem consciência independentes de um corpo físico material

Ainda relacionado ao conceito de reencarnação, um ponto de forte contradição com os ensinamentos espíritas pode ser percebido na explicação sobre a escolha de sexo na próxima encarnação. De acordo com Goswami (cap. 8, pág. 181), “Se ao morrer, você estava consciente e fez uma revisão da vida, se você se correlacionou e se comunicou com a criança que será na próxima rodada, no caminho de possibilidades para vocês, então sua opção já está feita. (...). Talvez você tenha visto seus pais e como você foi concebido. Você ainda não se identificou com seu feto; você estava fora do corpo e observava telepaticamente as coisas pelos olhos de seus pais, por assim dizer, e talvez tenha sentido os anseios do desejo. É ESSE DESEJO QUE DETERMINARÁ SEU SEXO AO NASCER – o espermatozoide apropriado encontrará o óvulo, mas isso é secundário. SE SEU DESEJO ESTAVA DIRIGIDO PARA SUA MÃE, VOCÊ SERÁ UM MENINO; SE, POR OUTRO LADO, SEU PAI ERA SEU OBJETO DE DESEJO, VOCÊ SERÁ UMA MENINA.” (grifos em maiúsculas nossos).

Sobre MEDIUNIDADE Goswami afirma que (cap. 7, pág. 156) “... não existe colapso das ondas de possibilidades quânticas de uma mônada quântica desencarnada sem a ajuda de um corpo/cérebro físico correlacionado. Por conseguinte, a mônada quântica desencarnada é desprovida de qualquer experiência sujeito-objeto”. Ele, assim, confirma que a alma desencarnada não tem vida, não tem pensamento, não tem consciência independentes de um corpo físico material. Sendo uma função de onda com possibilidades, um Espírito só pode “colapsar” em algum “lugar” material: o cérebro de um médium. Quando um Espírito se manifesta e diz o que sente e o que pensa, na verdade isso não seria uma manifestação consciente de pensamento e sentimento, mas sim manifestações aleatórias das diferentes possibilidades da função de onda (cada uma com uma probabilidade) e não o fruto de um pensamento contínuo do Espírito. Num instante, o Espírito pode manifestar uma dessas possibilidades, e em instantes seguintes outras que, inclusive, podem ser opostas à primeira, já que o fenômeno ocorreria por leis quânticas probabilísticas. Sem dúvida, isso é bem diferente do que o Espiritismo ensina e que os companheiros das tarefas mediúnicas nas casas espíritas vivenciam. Por exemplo, veja-se a questão 459 do Livro dos Espíritos: “Os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos? Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem”.

Apesar de se basear em conceitos da Física Quântica, a teoria contida na obra “A Física da Alma” de Amit Goswami não foi obtida seguindo-se os rigores formais da área de Física. Ele baseia sua tese em um novo tipo de paradigma científico, fora do esquema tradicional da Ciência, em que a unidade fundamental é a consciência e não a matéria.

Segundo Amit Goswami, não é possível termos experiências sem um corpo físico

Estando fora da Ciência, ele não pode validar suas teorias de modo científico e, portanto, o conteúdo da obra “A Física da Alma” não pode ser considerado científico, no sentido profissional dessa palavra, e não se pode dizer que a Física, de modo formal, o apoie. A utilização dos conceitos da Física não torna a sua teoria uma teoria da Física ou respaldada por ela. Dessa forma, nós espíritas não precisamos nos preocupar com o fato de ela apresentar conceitos contrários ao Espiritismo.

Além disso, a teoria de Goswami tem outra consequência importante que é contrária ao Espiritismo. Ela supervaloriza a matéria, o que pode ser inferido da seguinte resposta de Goswami à pergunta do psicólogo Kenneth Ring (cap. 13, pág. 274): “Você acha que, se um grande desastre atingisse a Terra, nós poderíamos sobreviver a ele como seres desencarnados? ” A resposta: “Certamente sobreviveríamos como seres desencarnados, assim como faz qualquer um que morra hoje em dia (...). Mas, Ken, há um problema. SEGUNDO MEU MODELO, NÃO É POSSÍVEL TERMOS EXPERIÊNCIAS SEM UM CORPO FÍSICO. O ESTADO DE CONSCIÊNCIA DE UM SER DESENCARNADO É COMO O SONO; a onda de possibilidades não entra em colapso. Assim, como civilização, dificilmente ficaríamos satisfeitos ao escolher esse estado de limbo.” (grifos em maiúsculas nossos). As questões de 84 a 86 de O Livro dos Espíritos, por exemplo, mostram o equívoco da afirmativa acima.

Para concluir, sugerimos ao Movimento Espírita mais cautela contra o modismo cientificista, em que conceitos da Física Quântica, inacessíveis à compreensão do público leigo, são, às vezes, erroneamente usados em teorias espíritas sem o devido rigor científico da área de Física. Kardec, na Revista Espírita de Julho de 1860, ao final do texto sob o título “Observação Geral”, comenta: “Diz um provérbio: ‘Nada mais perigoso que um amigo imprudente’. Ora, é o caso dos que, no Espiritismo, se deixam levar por um zelo mais ardente que refletido.” Na ânsia de ver o Espiritismo valorizado pela Ciência, tem havido um zelo mais ARDENTE que REFLETIDO na divulgação de obras como “A Física da Alma”. Nosso propósito aqui foi o de apresentar um exemplo de REFLEXÃO a respeito dessa obra, demonstrando que seus conceitos são contrários ao Espiritismo, exigindo de nossa parte maior cuidado na sua divulgação.

Se “O Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade de sua própria divulgação” (Emanuel na obra da Ref. 12), essa caridade requer que tenhamos, de acordo com Kardec, um zelo REFLETIDO. E, perante a dúvida sobre as novidades na Ciência, se confirmam ou não algum conceito espírita, vejamos o que Kardec nos tem a dizer (Obras Póstumas13 , capítulo “Constituição do Espiritismo. Exposição de motivos. II. Dos cismas”): “Se é verdade que a utopia da véspera, frequentemente, seja a verdade do dia seguinte, deixemos ao dia seguinte o cuidado de realizar a utopia da véspera, mas não embaracemos a Doutrina com princípios que seriam considerados quimeras e a fariam rejeitar pelos homens positivos.”

 

Referências:

[1] http://www.ccdpe.org.br

[2] http://www.espiritualidades.com.br/Liga/6_ENLIHPE_2010/liga_6_encontro.htm

[3] A. F. Da Fonseca, “Curso de Ciência e Espiritismo: Aulas 1 a 18”, Boletim do GEAE números de 483 a 500 (2004 e 2005)

[4] A. Chagas, Introdução à Ciência Espírita, Publicações Lachâtre, 1ª edição, Bragança Paulista (2004).

[5] S. S. Chibeni, “O Espiritismo em seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso” Reformador Agosto, pp. 37-40 (2003); Setembro, pp. 38-40 (2003);Outubro, pp. 39-40 (2003).

[6] F. Capra, O Tao da Física, Editora Cultrix, 16ª edição, São Paulo (1995).

[7] J. E. Charon, O Espírito Este Desconhecido, Editora Melhoramentos, 10ª edição, São Paulo (1990).

[8] D. Chopra, A Cura Quântica, O Poder da Mente e da Consciência na Busca da Saúde Integral, Editora Best Seller, 42ª edição, Rio de Janeiro (2004).

[9] A. Goswami, Física da Alma, Editora Aleph, 2ª reimpressão, São Paulo (2005).

[10] A. Kardec, A Gênese, FEB, 34ª edição, Rio de Janeiro (1991).

[11] A. Kardec, O Livro dos Espíritos, FEB, 1ª. edição, Rio de Janeiro (2006).

[12] F. C. Xavier e W. Vieira, pelos Espíritos de Emmanuel e André Luiz, Estude e Viva, 11ª edição, FEB, Rio de Janeiro (2005).

[13] A. Kardec, Obras Póstumas, IDE, 1ª edição, Araras (1993).
 

Alexandre Fontes da Fonseca é professor de Física na Universidade Federal Fluminense, em Volta Redonda (RJ).


        Alexandre Fontes da Fonseca


                                                         PAZ, MUITA PAZ
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Re: A obra " A Física da Alma " e o Espiritismo
« Responder #2 em: 19 de Abril de 2011, 20:59 »
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          Amigos e amigo Dom Jorge   (ref #0 e #1).
          Companheiros, me permitam comentar.
          É verdade: as concepções do hinduísmo, e de outras escolas tradicionais do misticismo, são muito diferentes das concepções das doutrinas cristãs (vejam bem, não do que Jesus ensinou!) e de todas as demais doutrinas religiosas.
          Cito o texto:
          “Nesse trabalho demonstramos que a referida obra é contrária ao Espiritismo”.
          Cel: amigo, observe: a obra não é contrária ao espiritismo; é contrária a determinadas concepções, não só espíritas, mas de todas as religiões do mundo.
          Texto:
          “... Goswami... propõe que a alma seja uma função de onda que, segundo a Física, não é algo fisicamente real, não passando de um método de cálculo das propriedades físicas de um sistema material...”.
          Cel: vejam amigos, e estaria Goswami errado ao dizer que a “alma não é algo fisicamente real”? E estas palavras: “não passando de um método de cálculo das propriedades físicas de um sistema material” estão induzindo a engano pois, para o próprio físico Amit, aquilo que denominamos matéria nada mais é do que consciência; logo, nada tem a ver com qualquer “propriedade física de um sistema material”. Para a ciência mais avançada do planeta, matéria não existe, senão para a percepção de nossos sentidos. O materialismo foi destruído, pois matéria é função da consciência, é espírito: só o espírito é real. Assim, Goswami deu, a outra obra sua, o subtítulo: “... como a consciência cria o mundo material”; para esse físico, e para a ciência atual, matéria e suas propriedades físicas, como as percebemos, pertencem ao mundo das ilusões, que só existe na percepção distorcida proporcionada pelo nosso “ego”. Não fosse o ego não perceberíamos a matéria, pois não existiria o colapso das ondas de probabilidades de coisas (ver o “experimento da dupla fenda”; está na internet). 
         Texto:
          “Goswami, ao analisar a questão do colapso da função de onda pelo observador, diz: “A resposta do idealismo monista é que há apenas um a escolher, que a consciência é uma só”... temos pensamentos, sentimentos, sonhos etc. mas “não temos” consciência, muito menos consciências separadas; nós ‘somos’ a consciência”.
          Cel: amigos, essa é outra conclusão também da ciência moderna mas, na colocação acima, há interpretação equivocada; e essa é tb a afirmação de todo misticismo desde séculos ou milênios antes de Jesus, até nossos dias, e de muitos dos chamados “santos”, mestres e iluminados, de todos os que passaram pela experiência mística; só “aparentemente” temos pensamentos; os pensamentos, escolhas, decisões, desejos etc vêm desse movimento eterno e poderoso da vida que, a cada instante, exerce sua influência sobre nós através de todas as experiências pelas quais passamos nesta escola do bem e do mal, que é a vida/mundo; concordando com isso, Paulo afirmou: “É o Senhor que opera em nós o pensar, o querer e o fazer”, tanto que, como numa tentativa de justificar essa condição de que os pensamentos não são nossos (e, consequentemente, nem as escolhas e decisões, nem os desejos e as ações), também disse: “Não sois salvos por vossas obras, mas pela graça de Deus” (disse também: “... como se tivésseis algum pensamento como de vós mesmos, pois todos eles vêm de Deus”).
          Texto:
          “É a mesma consciência, para todos nós”.
          Cel: exatamente; esse é o entendimento da ciência moderna, de todo o misticismo, dos iluminados, de Jesus e de Paulo, entre tantos outros; por isso Jesus afirmou: “Eu e meu Pai somos um” (uma só consciência), e Paulo: “Não sou mais eu que vivo, mas é o Cristo que vive em mim” (sua consciência e a consciência crística são uma só). Não existe senão uma única e universal consciência: Deus. Essa consciência está em todos e em tudo; as expressões dela variam em face das diferenças de cérebros, de culturas e costumes; proporcionadas, entre outros muitos fatores, pela genética, que vem de nossos mais remotos ancestrais, e por toda a extensa gama de experiências pelas quais passamos desde que viemos à existência. Como diz tb Paulo: “O Senhor está à frente e atrás, à esquerda e à direita, acima e abaixo, dentro e fora”. As expressões são diferentes devido às diferenças entre culturas e seres. E como Jesus, Paulo também percebeu a verdade de que “eu e o Pai somos um”, pois afirmou:  “é a consciência do Cristo que vive em mim”, como tb afirmou: “O Senhor habita em vossos corações” e “Vós sois o templo do Altíssimo”.
          Texto:
          “O conceito novo introduzido por Goswami, e que a Física não reconhece, é a não-localidade no tempo”.
          Cel: devo discordar do autor: a não-localidade, tanto no espaço quanto no tempo, e além, no atemporal, é a única realidade do universo; a localidade de qualquer coisa que seja, inclusive “nossa” consciência, não passa de interpretação equivocada de nossas mentes “poluídas” pelo ego... E essa concepção da ciência é igual à do físico  Goswami e de todos os místicos (com cujas visões a ciência, hoje, concorda).
          Texto:
          “A diferença no conceito de consciência se torna mais clara ao lermos as palavras de Goswami: “As almas, não podem ter percepção sujeito-objeto, não podem crescer espiritualmente... e não podem se libertar porque fizeram obras espirituais no Céu ”.
          Cel: vejam, sendo “nossas consciências” a mesma consciência divina/universal, única, pois só ela é real, e só existindo “uma consciência” e mais nada, esvai-se totalmente o conceito dualista de sujeito e objeto, é evidente; sujeito e objeto são concepções do espaço-tempo, onde acreditamos que “nossa” consciência seja separada das demais. Também não há “crescimento espiritual” pois, como pode a consciência universal, Deus, ter ainda de crescer? Deus é o que é, como sempre disseram os sábios! O que normalmente chamamos de evolução é, apenas, um amadurecimento gradativo da compreensão do homem, em face das dificuldades que o mundo/vida lhe apresenta continuamente, no sentido de perceber que a sua consciência é e sempre foi perfeita, pois é a mesma consciência/alma/espírito único universal... Essa percepção é que “liberta” o homem de todas as dependências, ignorância e conseqüentes sofrimentos, pois é a percepção da “verdade libertadora”, como a designou Jesus.
          Texto: 
          “... Se essa teoria estiver correta não poderia existir, por exemplo, Nosso Lar nem a história de André Luiz”. 
          Cel: essa é outra verdade; para a ciência moderna etc, no domínio além do espaço-tempo, isto é, no domínio a que se dá o nome de “verdadeira pátria do espírito”, somente existe Deus; inexiste dualismo de “isto” e “aquilo”; eu e você, espíritos e Espírito, nós e coisas; dualismos, separações e divisões só existem no mundo da relatividade, mundo do espaço-tempo; no mundo do absoluto, tudo é Um. 
          Continua...

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Re: A obra " A Física da Alma " e o Espiritismo
« Responder #3 em: 19 de Abril de 2011, 21:06 »
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          (ref #0 e #1)         Continuação...         
          Texto:
          “A idéia de reencarnação, segundo Goswami, se baseia no conceito de “não-localidade” da Física Quântica. Ele diz que as “reencarnações de uma mesma vida (...) estão ligadas pelo fio da não-localidade quântica...”. Não-localidade é um conceito que surge em sistemas que são ligados de tal forma que uma ação sobre um afeta instantaneamente o outro, não importando a distância entre eles. Porém, Goswami parece criar um conceito novo a partir da não-localidade ao dizer que “A correlação se estende tanto para o passado como para o futuro ...”. O conceito novo introduzido por Goswami, e que a Física não reconhece, é a não-localidade no tempo, isto é, uma viagem instantânea no tempo para o passado ou para o futuro. No cap... ele diz: “Com o tempo, podemos intuir nossa situação específica com respeito à mônada humana – (...) – e, de forma sincronística, em parte no tempo não local, em parte na temporalidade, podemos nos tornar conscientes de como essa mônada-identidade está renascendo em um feto recém constituído, ou até partilhar a consciência com ela nos primeiros anos dessa nova vida...”.
          Cel: essa é outra visão dos místicos e da física: primeiramente: tempo, como espaço, são entidades relativas, como já comprovara Einstein, pela teoria da relatividade; logo, não são a realidade; são tb ilusões. Por isso mesmo os sábios afirmaram: “Dez mil anos atrás ou ontem são, para a consciência divina, a mesma coisa, o mesmo presente eterno, a eternidade”; tb, quanto ao espaço, para a consciência una que somos, ou Deus, todo lugar é “aqui”; assim, além do mundo ilusório do ego, no atemporal, todo lugar é “aqui” e todo tempo é “agora”; conceitos de difícil compreensão, mas que se baseiam no testemunho de mestres, de iluminados, de todo o misticismo e, hoje, da própria ciência mais avançada do planeta. Somente na nossa visão através da vidraça embaçada do ego, equivocada portanto, é que existe tempo e espaço; mas, como na realidade só existe “uma” consciência e nós somos essa consciência, para nós tb, se libertos das ilusões, tempo e espaço inexistem. Einstein tb, como todos os místicos, afirma que tempo-espaço-objetos são apenas conceitos relativos e que, na realidade profunda, nada disso existe. Outra coisa: o que Goswami afirma é o mesmo que místicos e a nova ciência afirmam: a reencarnação se dá sempre e sempre, mas não é reencarnação do “eu”, pois este não tem continuidade, e, sim, da essência ou consciência universal; esta (como Jesus, Paulo e muitos outros afirmaram) estando em tudo (e sendo tudo; Goswami: o mundo material é criado pela consciência) continuamente se manifesta através dos diferentes cérebros que vêm à existência.
          Texto:
          “Goswami afirma que no momento da morte uma ligação do tipo não-local no tempo se forma ligando, instantaneamente, a alma... ao feto recém-constituído nos futuro...  equivale a pularmos do passado para o futuro sem vivermos o período que se passou de um para outro”.
          Cel: esta parte não posso comentar pois não tenho o livro à mão; apenas estranho essa colocação pois, na visão de Goswami, inexiste alma individual; somente a alma universal que se liga, como dissemos acima, a tudo e, portanto, inclusive aos cérebros recém-formados, continuamente, infinitamente e, através destes se manifesta. Quanto à questão de “não se viver o período que se passou do passado para o futuro”, como está no texto, sinto que o autor não tenha explicitado “o que é que existe entre passado e futuro”; e mais uma coisa, o que se observou (talvez o autor tenha baseado sua interpretação nisto) é que, elétrons “saltam” instantaneamente de uma órbita mais alta para uma mais baixa, sem passar pelo espaço entre elas. Isso é chamado “salto quântico” pelo qual, aquilo que julgamos seja um objeto ou coisa, desaparece do espaço-tempo, “sumindo” no atemporal, e surge no espaço tempo, noutra posição, instantaneamente. Nossa “deficiente” percepção não alcança os eventos do atemporal, do qual todos os fenômenos nascem instantaneamente, no espaço-tempo e no qual todos deixam de existir, um dia; dizem os místicos, como “um peixe que, de repente, salta na superfície de um lago tranqüilo”.
          Texto:
          “Para Goswami, a alma desencarnada não tem pensamento, não tem consciência...”.
          Cel: pela concepção da ciência e do misticismo, é isso mesmo: a alma desencarnada não tem pensamento, do mesmo modo que a alma encarnada não o tem (“... pois todos eles vêm de Deus, que é quem opera em nós o pensar...”). Quanto a não ter consciencia não passa de interpretação equivocada, pois a alma é ela mesma pura consciencia.Os amigos não percebem que não são donos de “seus” pensamentos? Eles apenas “chegam” e os percebemos; pensamentos de todas as naturezas, e não podemos comandá-los; não comandamos a “nossa” mente, ela é que nos comanda (“... opera em nós o querer e o fazer...”). Tente comandar seus pensamentos; com muito esforço poderá fazer isso mas por pouquíssimo tempo; os pensamentos apenas nos chegam, nos perturbam ou não, e se vão e voltam...
          Texto:
          “Sobre mediunidade afirma “... não existe colapso das ondas de possibilidades quânticas de uma mônada quântica desencarnada sem a ajuda de um corpo/cérebro físico correlacionado. Por conseguinte, a mônada quântica desencarnada é desprovida de qualquer experiência sujeito-objeto”.
          Cel: essa é outra verdade: se a mônada/consciência fora da carne se confunde com a divindade, ela é “tudo” (“ o mundo material é consciência; só existe consciência”, “eu e o Pai somos um”), ela é tanto o sujeito como o objeto que, por conseqüência, deixam de existir; somente através de cérebros a mônada/consciência percebe o universo. Como dizem os sábios: “somos os olhos de Deus, através de nossos olhos Deus “vê” o universo”.
          Texto:
          “Ele, assim, confirma que a alma desencarnada não tem vida, não tem pensamento, não tem consciência independentes de um corpo físico material...”.
          Cel: Goswami diz isso?, que a alma fora da carne não tem vida?! Estranhíssimo, pois para ele, como para a física moderna, a vida é indestrutível, eterna, independente do nascimento e da morte, do pensar; aquele que termina sua vida na matéria penetra num “novo” modo de existir, de bem-aventura, perfeito, muito mais gratificante do que tudo o que tenhamos imaginado em nossos mais ousados vôos de fantasia, e que faz que se veja o modo terreno como ilusões absurdas e enganosas (sofrimentos e ignorância). Como dizem os sábios, mas nós não percebemos ainda, “tudo é e sempre foi perfeito”; toda imperfeição é apenas percepção/interpretação equivocada do ego. Hinduísmo: “do perfeito, tirando o perfeito, o que resta é perfeito”; essa é a visão dos sábios e iluminados: imperfeição só existe para nossa mente limitada.     
          Continua...

« Última modificação: 19 de Abril de 2011, 22:15 by Coronel »
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Re: A obra " A Física da Alma " e o Espiritismo
« Responder #4 em: 19 de Abril de 2011, 22:19 »
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          (ref #0 e #1)          Continuação e fim...
          Texto:
          “Sendo uma função de onda com possibilidades, um Espírito só pode “colapsar” em algum “lugar” material: o cérebro de um médium”.
          Cel: é isso que Goswami afirma? Que espíritos colapsam? O que pode colapsar são os objetos materiais, colapso provocado pela observação de seres sencientes. A consciência, sim, mais do que penetra, está sempre no cérebro do médium como nos dos não-médiuns.
          Texto:
          “Quando um Espírito se manifesta e diz o que sente e o que pensa, na verdade isso não seria uma manifestação consciente de pensamento e sentimento, mas sim manifestações aleatórias das diferentes possibilidades da função de onda (cada uma com uma probabilidade) e não o fruto de um pensamento contínuo do Espírito. Num instante, o Espírito pode manifestar uma dessas possibilidades, e em instantes seguintes outras que, inclusive, podem ser opostas à primeira, já que o fenômeno ocorreria por leis quânticas probabilísticas...”
          Cel: e não é isso o que ocorre o tempo todo? Temos pensamentos de amor e de ódio, nobres e abjetos, elevados e baixos, continuamente se revezando em nossa mente, e muitos frequentemente opostos entre si. Observe em você mesmo se isso não é verdade!
          Texto:
          “... LE/459: “Os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos? Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem”.
          Cel: observem: esse não é apenas mais um outro modo de dizer que “nossos” pensamentos não são nossos?
          Texto:
          “... a teoria... de Goswami não foi obtida seguindo-se os rigores formais da Física. Ele baseia sua tese em um novo tipo de paradigma científico, fora do esquema tradicional da Ciência, em que a unidade fundamental é a consciência e não a matéria”.
          Cel: discordo totalmente: tudo que os cientistas quânticos fizeram está dentro das exigências formais da física O novo tipo de paradigma está realmente fora do esquema tradicional, pois se percebeu que a física anterior não lidava com o mundo, mas com uma cópia malfeita dele; por isso a estranheza. É apenas isso. E o que Goswami afirma está perfeitamente correto; antes supunha-se que tudo era matéria; essa era a tradição científica anterior; até o pensamente era fenômeno produzido pela matéria cerebral; hoje, sabe-se que matéria é apenas “energia” (Einstein) ou consciência, outro nome dado a Deus; a nova física destruiu o materialismo pois prova que só existe espírito, que o universo é apenas espírito. O que consideramos matéria é ilusão provocada pelo ego. A consciência é o fundamental, sim! Matéria é ilusão provocada pela observação; logo, matéria é irreal. 
          Texto:
          “Segundo Goswami, não é possível termos experiências sem um corpo físico”.
          Cel: Deus terá experiências? Se há uma só mente e somos essa mente, necessitamos de novas experiências? Experiências pertencem ao mundo da dualidade, da separatividade, em que o sujeito percebe o objeto, que este é sua experiência.
          Texto:
          “Estando fora da Ciência, ele não pode validar suas teorias de modo científico e, portanto, o conteúdo da obra  não pode ser considerado científico, no sentido profissional dessa palavra, e não se pode dizer que a Física, de modo formal, o apóie...”.
          Cel: como não pode validar suas teorias de modo científico?! Como está “fora” da ciência?! Amit é o titular de Física Quântica do Instituto de Física Teórica da Universidade de Oregon, EUA; autor de numerosos livros e textos científicos. Está completamente apoiado pela ciência; isso que está em seu livro não vem de suas experiências individuais, mas das de numerosos cientistas. E experiências tão sérias e importantes que deram (Einstein) novo nome à física e dividiram a ciência em “antes” (a clássica, que por três séculos alimentou toda a sabedoria do mundo) e “depois” delas (a quântica, que fez o mundo, a ciência e os cientistas, tremerem pois as concepções anteriores sobre Deus, a vida e o homem têm de ser repensadas. De início, os resultados dos experimentos, que contrariavam toda a ciência anterior, perturbaram enormemente os cientistas; Einstein chegou a dizer: “não existe mais um palmo sequer de chão firme sobre o qual se possa construir alguma coisa; toda ciência anterior tem de ser reinterpretada” (foi quando disse que “Deus não joga dados”), e outros cientistas: “Como a natureza pode ser tão absurda?” e “a realidade está se mostrando mais estranha do que a ficção”. 
          Texto:
          “... Goswami... supervaloriza a matéria...”.
          Cel: pois é exatamente o contrário; para ele, como faz ver em todos seus escritos, matéria é ilusão criada pela consciência, como está colocado já acima. Quando ele fala da impossibilidade de termos experiências sem um corpo físico, não está supervalorizando a matéria; ao contrário, está dizendo que é exatamente pelo fato de experiências pertencerem ao mundo do dualismo, de sujeito e objeto é que só as temos quando no mundo material; livres da carne, estamos livres do mundo e suas ilusões de sujeito e objeto; logo não há experiências. Goswami está perfeitamente de acordo com as descobertas científicas de um século para cá. E viveríamos, sim, quando fora da carne pois, como vimos, a existência independe da carne, da vida e da morte.
          Amigos, perdoem a prolixidade. Fiquem em Deus.


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