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  • Temos de sofrer para evoluir?

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Autor Tópico: Temos de sofrer para evoluir?  (Lida 12328 vezes)

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Offline Kazaoka

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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #75 em: 07 de Maio de 2015, 23:38 »
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Citação de: lconforjr em 07 de Maio de 2015, 17:46
Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Olá, amigo Kaza, obrigado pelo esforço de me esclarecer; o q acontece, já lhe disse, é q não consigo entender a doutrina do modo como vc e os amigos a entendem. Veja as perguntas que tenho qto a essa sua pequena msg/resp, que estou respondendo. Por favor, aponte os erros ou inverdades ou o que vc não concordar.     

      Vou me referir, exatamente a cada ponto de sua argumentação.

      Vc diz, como a DE, que Deus nos dotou de inteligência para que aprendêssemos a lidar com ela em nosso favor.

      Se é assim, pq não ainda não aprendemos a usá-la para esse objetivo, fato q o mundo nos mostra, claramente, nas imbecilidades que nós fazemos? Ainda mais, se é assim, pq a usamos exatamente, não a nosso favor, mas contra nós mesmos?


O fato é que estamos nos afastando do nosso estado de simplicidade e ignorância original mas, ainda estamos muito aquém da nossa destinação. Quer dizer, estamos a caminho. Somos crianças espirituais a darem os primeiros passos, ainda cambaleantes e cheios de tropeços.

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Offline lconforjr

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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #76 em: 08 de Maio de 2015, 04:55 »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #75 em: 070515, às 23:38, de Kazaoka

      Conf (070515, 17:46): Olá, amigo Kaza, obrigado pelo esforço de me esclarecer; o q acontece, já lhe disse, é q não consigo entender a doutrina do modo como vc e os amigos a entendem. Veja as perguntas que tenho qto a essa sua pequena msg/resp, que estou respondendo. Por favor, aponte os erros ou inverdades ou o que vc não concordar.     

      Vou me referir, exatamente a cada ponto de sua argumentação.

      Vc diz, como a DE, que Deus nos dotou de inteligência para que aprendêssemos a lidar com ela em nosso favor... Se é assim, pq a usamos exatamente, não a nosso favor, mas contra nós mesmos?

      Kazaoka respondeu: O fato é que estamos nos afastando do nosso estado de simplicidade e ignorância original mas, ainda estamos muito aquém da nossa destinação. Quer dizer, estamos a caminho. Somos crianças espirituais a darem os primeiros passos, ainda cambaleantes e cheios de tropeços.

      Conf: e nesse quadro q vc desenhou de crianças dando os primeiros passos, onde entram nossas responsabilidades, nossas culpas e os nossos, consequentes, sofrimentos?
......................


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Offline Vitor Santos

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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #77 em: 08 de Maio de 2015, 15:10 »
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Olá amigo Incoforjr

Parece-me indubitável que, ao analisar friamente o que se passa neste mundo, com milhões de pessoas, há grande dificuldade da parte das religiões e das doutrinas espiritualistas de conciliar isso com a bondade divina que, em geral, apregoam. Por isso foram inventadas ou descobertas origens para o mal (refiro-me ao sofrimento infligido por uns a outros, ao sofrimento/ dor que as doenças podem gerar em nós e até nos animais, à fome, à sede e/ou à inexistência de água potável para muitos, normalmente consequências diretas ou indiretas das guerras e da ganancia).

Ninguém quer admitir que o Deus do Amor determinou que, no universo que alegam que Ele criou, possam existir tais atrocidades.

Uns alegam que existem os anjos caídos, ou seja, entidades poderosas que se revoltaram contra Deus e se dedicaram ao mal. Assim, passam a culpa de tudo de mal que possa acontecer a esses anjos caídos, ao diabo ou diabos, como lhe queiram chamar. O que falha, nesse argumento, é que também alegam que Deus é Todo Poderoso. Mas, se assim fosse, Ele poderia, se assim entendesse anular a ação desses seres malignos. Se não o faz assume uma postura de cumplicidade perante eles.

A doutrina Espirita é mais sofisticada. Com efeito, primeiro que tudo, define-nos como espiritos imortais que vivem na Terra, provisoriamente, através de máquinas naturais de carne mortais, a que chamamos usualmente "corpo de carne". Fica de imediato traçada uma linha que separa o espírito imortal do habitante da Terra que observamos. Este último é uma máquina natural sujeita a inúmeras influências, sendo o espírito imortal uma dessas influências, desconhecendo eu de uma forma suficientemente aproximada o grau, a forma e os limites da interação espírito-carne, segundo a doutrina espirita.

Quando digo que a Doutrina nos define como espiritos imortais, estou-me a referir-me a seres espirituais obviamente.  Todavia o "eu" que me sinto não creio que possa ser o "eu" que o espírito imortal se sente, quando livre da carne. Todavia faz sentido pensar que existe uma ligação entre ambos. Talvez o "eu" do ser espiritual tenha memorizada a vida de encarnado e se reconheça como tendo sido ou participado no mesmo "eu" que eu me sinto agora. Numa analogia grosseira, seria como alguém que acorda de um pesadelo.

Não pretendendo deitar mão aos anjos caídos, a DE explica o mal como uma consequência de sermos criaturas autónomas e não máquinas, que têm auto-determinação para fazer o mal e o bem, mas, contraditoriamente, ainda não têm "juízo" suficiente para ter essa liberdade, pois, sendo criaturas espirituais em aprendizagem não entendem que o melhor para si mesmas seria fazer o bem.

Mais ainda: enquanto encarnadas nem sequer têm consciência de que são criaturas espirituais, ou, no mínimo, não têm certeza absoluta de que o são, mesmo que tenham, ou digam que têm, essa crença. Mais uma vez, se Deus é Todo Poderoso poderia evitar o mal, impedindo as suas criaturas de o fazer. Logo, se o mal existe, neste mundo, Deus não será a fonte desse mal, mas terá consciência dele e permite que ele exista.

No entanto há aqui um pormenor que faz toda a diferença. O mal que nós conhecemos, aqui na Terra, não pode afetar seriamente a criatura espiritual. É sentido apenas pelo "eu" que nos sentimos enquanto encarnados.  O ser espiritual é indestrutível, não tem dores, não morre, não adoece, não tem fome, não tem sede, não necessita de abrigo, etc. Tudo isso são necessidades e vicissitudes sofridas pela máquina natural que é o corpo de carne.

Outra razão que a DE alega para a existência do mal é que este corresponde a penas relativas a condenações por atos que praticámos em outras encarnações (condenações ou auto-condenações - desconheço o mecanismo porque nem sequer creio que ele exista, pelo menos da forma básica com que nos é apresentado nas organizações espíritas).  Somos condenados a sofrer penas por crimes que, em regra, desconhecemos, como se já não bastassem as nossas imperfeições e asneiras nesta vida, e as consequências delas para nós e/ou para os outros.

Ora as penas por crime não servem para nos dissuadir da prática de novos crimes se não sabemos, sequer, que crimes foram esses. Se o crime já se passou há tanto tempo e a pena vem numa encarnação posterior, só me ocorrem duas interpretações: ou não é uma pena, mas uma dor que avisa que temos imperfeições que temos de resolver e que cessa após ultrapassarmos essas imperfeições (depois de as ultrapassarmos realmente, o que não é o mesmo que pensamos que as ultrapassámos); ou é um pena e, nesse caso é uma forma de vingar a vitima dos nossos crimes em encarnações pretéritas. Nesta última versão não creio nem um pouco.

Mas se há pessoas que sofrem penas de crimes anteriores, que sofrem muito, nesta vida, mas são pessoas dóceis e boas, e se há pessoas que, não obstante serem autênticas bestas, mesmo criminosos, desta encarnação, não sofrem tanto, isso faz sentido? - Se alguém é uma besta nesta encarnação, e se os espiritos não retrogradam, com grande probabilidade era uma besta pior ou igual na encarnação anterior. E se o era, com grande probabilidade, cometeu crimes.

Pessoas que têm vidas exemplares e que têm vidas duras e dolorosas e pessoas que são autênticas bestas que são saudáveis, que são bem sucedidas financeiramente, que são fisicamente belas, não parece muito lógico...

Com efeito se dizemos que as pessoas que são comprovadamente boas e têm vidas muito dolorosas são condenados de crimes de outras encarnações a cumprir pena, estamos indiretamente a dizer que aqueles que têm vidas mais fáceis, que são mais saudáveis, mais belas, que não têm dificuldades financeiras, são pessoas com mérito, pois não têm penas de crimes em encarnações anteriores para cumprir. Todavia, entre algumas dessas pessoas favorecidas na vida, há criminosos da pior espécie. Seriam eles uns santinhos na encarnação anterior e que entretanto degeneraram? - Lá voltamos aos anjos caidos, aos diabos...    

O amigo tem razões para não compreender porque é que este mundo onde vivemos é como é, embora exagere muito, pois fala como se apenas houvesse sofrimento na Terra, a todo o tempo, para toda a gente. Isso é obviamente uma visão demasiado negra. 

O amigo tem razão quando alega que a explicação da existência de tanto mal, neste mundo, é de difícil compreensão e explicação. Algumas pessoas interpretam a doutrina espirita de forma que ela nos apresenta como seres sábios que só agimos mal porque consciente e voluntariamente assim queremos, mesmo sabendo das consequências espirituais futuras que isso vai implicar. Ou seja, temos consciência que agimos mal, a nosso desfavor, e que enquanto espiritos imortais que sabemos ser vamos pagar um preço muito alto por agirmos mal. Isso não faz sentido, obviamente... Só tem culpa, só é imputável quem sabe o que faz, não será assim?

Mas as outras doutrinas e religiões têm melhores argumentos do que a DE? Será que somos inteligências tão grandes que aquilo que achamos mais lógico tem de ser a verdade? Será que podemos conhecer essa verdade, sobretudo num pequeno período de tempo de encarnação na Terra, num Universo tão grande, que tem biliões de galáxias, cada uma com biliões de sistemas solares ou e/outros sistemas que permitam a vida? - E isso é o Universo observável. Pode não ser a única parte conhecida do universo.

Aquilo que me parece é que ninguém sabe! Ou, se sabe, não o consegue demonstrar aos outros, ou porque os outros não entenderiam, ou porque os outros não aceitariam assistir/ acompanhar essa demonstração,  ou porque não é fisicamente capaz de o fazer. Se o que digo não é verdade, alguém que me contrarie, e demonstre que a DE e/ou outras hipóteses aventadas são as explicações necessárias e suficientes da realidade... Ficar-lhe-ei eternamente grato!

Bem haja

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Norizonte da Rosa

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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #78 em: 08 de Maio de 2015, 17:09 »
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Citar
Com efeito se dizemos que as pessoas que são comprovadamente boas e têm vidas muito dolorosas são condenados de crimes de outras encarnações a cumprir pena, estamos indiretamente a dizer que aqueles que têm vidas mais fáceis, que são mais saudáveis, mais belas, que não têm dificuldades financeiras, são pessoas com mérito, pois não têm penas de crimes em encarnações anteriores para cumprir. Todavia, entre algumas dessas pessoas favorecidas na vida, há criminosos da pior espécie. Seriam eles uns santinhos na encarnação anterior e que entretanto degeneraram? - Lá voltamos aos anjos caidos, aos diabos...     

Amigo Vitor, interessante seu texto.

Vou opinar.

Essa conclusão a que você chegou acima parece apontar para um paradoxo, mas será que a ‘matemática espiritual’ é assim tão exata? As encarnações em situações felizes podem ser encaradas humanamente como um merecimento, mas também podem ser encaradas (na visão do Espírito) como uma grande provação.

Se você escolheu encarnar em situação difícil (na miséria, com doença, fisicamente feio, embotado na inteligência,..) você sofrerá tudo que essas dificuldades materiais poderão proporcionar e ao mesmo tempo, poderá resgatar alguma coisa que fez anteriormente: Se foi rico, belo, sadio, inteligente e usou mal dessas ‘qualidades’, poderá sofrer e resgatar nascendo pobre, feio, doente,..e, ainda, não terá possibilidades de praticar os erros que cometeu anteriormente. Se sou pobre não vou ter oportunidade de humilhar; se sou feio, não vou ter oportunidade de causar mal ao sentimento de outros com a mesma facilidade;..

Quanto me referi à exatidão da ‘matemática espiritual’, estava me referindo ao fato dessa aparente sequência de ‘fez o bem’, reencarnará e será feliz; ‘fez o mal’ e reencarnará e será infeliz. Não poderia esse criminoso da pior espécie (e que também não poderia ter sido melhor em encarnação passada, pois não existe regressão) ter escolhido encarnar na felicidade para poder, com o que tivesse nessa encarnação, resgatar o que fez anteriormente e fazendo o bem? Não seria ao mesmo tempo uma oportunidade de resgate e uma prova em que poderia falhar e assim não regredir, apenas ficar estacionário, continuando com débitos?

É apenas opinião, posso estar errado, mas esse entendimento pode ser uma explicação.

Em OLE também existe um questionamento sobre por que os Espíritos não escolheriam apenas encarnações em que fossem materialmente felizes. Lá existe uma explicação boa.

Abraço.



« Última modificação: 08 de Maio de 2015, 17:15 by Norizonte da Rosa »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #79 em: 08 de Maio de 2015, 19:25 »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #77 em: 080515, às 15:10, de Vitor dos Santos

      Bom-dia, amigo de além-mar.

      Vitor disse: Uns alegam que existem... entidades poderosas que se revoltaram contra Deus e se dedicaram ao mal... O que falha, nesse argumento, é que também alegam que Deus é Todo Poderoso. Mas, se assim fosse, Ele poderia, se assim entendesse, anular a ação desses seres malignos. Se não o faz assume uma postura de cumplicidade perante eles.

      Conf: certo, meu amigo; e também a Ele conferem os atributos de soberanamente sábio, bom e justo, e criador de “todas” as coisas! Suas (de vc) palavras são o retrato do que é o mundo, um mundo de coisas incompreensíveis, para as quais nenhuma doutrina religiosa, ciência, filosofia, tem uma explicação absoluta; às perguntas que fazemos, delas só obtemos pseudo-respostas, pois nunca inquestionáveis.

      Vitor:... Todavia o "eu" que me sinto não creio que possa ser o "eu" que o espírito imortal se sente, quando livre da carne.

      Conf: nem poderia se sentir, pois o “eu” q vc é, está mergulhado nesse pesado corpo de carne, que lhe impede de perceber quem vc realmente é, o q é a vida; e lhe traz interpretações erradas do q acontece ao seu derredor; e, como das interpretações é q nasce a compreensão e é esta q provoca nossas ações, se a interpretação é errada, as ações serão erradas; por isso, erramos tanto em nossas ações.

      Vitor:... Talvez o "eu" do ser espiritual tenha memorizada a vida de encarnado e se reconheça como tendo sido ou participado no mesmo "eu" que eu me sinto agora. Numa analogia grosseira, seria como alguém que acorda de um pesadelo.

      Conf: esse acordar de um “pesadelo” se dá somente daqui para lá, da vida na matéria, para a vida no espírito; a vida na matéria é um verdadeiro e terrível pesadelo, recheado de misérias sem fim, uma verdadeira armadilha da qual, para fugir, devemos empenhar todos os nossos esforços.

      Vitor:... a DE explica o mal como uma consequência de sermos criaturas autónomas e não máquinas, que têm auto-determinação para fazer o mal e o bem, mas, contraditoriamente, ainda não têm "juízo" suficiente para ter essa liberdade, pois, sendo criaturas espirituais em aprendizagem não entendem que o melhor para si mesmas seria fazer o bem.

      Conf: e, meu amigo, nesse quadro q vc apresenta, onde vc colocaria a justificativa para os nossos terríveis, e muitas vezes insuportáveis, sofrimentos, se não temos ainda juízo suficiente para que usemos nossa auto-determinação de modo conveniente?  E como vc explicaria essa autodeterminação se todas as nossas ações pensamentos, desejos, vontades, sentimentos, compreensão, defeitos e imperfeições, decisões e escolhas, são absolutamente incompatíveis com ela?!

     Vitor: O amigo tem razões para não compreender porque é que este mundo onde vivemos é como é, embora exagere muito, pois fala como se apenas houvesse sofrimento na Terra, a todo o tempo, para toda a gente. Isso é obviamente uma visão demasiado negra. 

     Conf: não há sofrimentos “a todo tempo”; há sofrimentos para “todos”, sem exceção, humanos ou não, e sem dúvida, muitas vezes por toda vida, e desesperadores, insuportáveis! E, tb, sem dúvida, a visão do mundo, se o observarmos com atenção, veremos q é sim, terrivelmente negra, terrivelmente escura e feia!

      Vitor: Mas as outras doutrinas e religiões têm melhores argumentos do que a DE? Será que somos inteligências tão grandes que aquilo que achamos mais lógico tem de ser a verdade? Será que podemos conhecer essa verdade, sobretudo num pequeno período de tempo de encarnação na Terra, num Universo tão grande...

      Conf: o amigo já chegou a concluir sobre o pq precisamos conhecer essa verdade? Já procurou conhecer os argumentos de todas as doutrinas e religiões? Pq não tenta? A própria doutrina deste fórum nos aconselha a fazer isso; muitos não fazem por uma série de razões, entre elas, talvez a mais pesada, o preconceito; mesmo sem conhecer outras linhas de pensamento, julgam q a verdade, ou a maior parte dela, está naquilo q já conhecem. Assim, podem estar falando consigo mesmos: “para que perder tempo, ou me desviar do caminho q leva à verdade, ou magoar amigos encarnados ou desencarnados q me indicaram o q para eles é o melhor?!!

      Vitor:...parece que ninguém sabe! Ou, se sabe, não o consegue demonstrar aos outros, ou porque os outros não entenderiam, ou porque os outros não aceitariam assistir/acompanhar essa demonstração, ou porque não é fisicamente capaz de o fazer.

      Conf: essas hipóteses suas são válidas, verdadeiras. Se houvesse quem conseguisse demonstrar e quem conseguisse entender, o mundo não seria esse abismo de desamor, misérias e desgraças q é! Mas, será mesmo verdade q não há quem sabe e consegue ensinar como demonstrar “cada um para si mesmo”? Se não há, como explicar muitos q, como o sábio de Nazaré, disseram: “eu e o Pai somos um!”. Conforme as religiões e filosofias, nessa percepção estão toda sabedoria, a superação de todos os sofrimentos, o amor e, para certas crenças, a felicidade, a bem-aventurança.

      Até mais!
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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #80 em: 08 de Maio de 2015, 20:12 »
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Citação de: lconforjr em 08 de Maio de 2015, 04:55

Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #75 em: 070515, às 23:38, de Kazaoka

      Conf: e nesse quadro q vc desenhou de crianças dando os primeiros passos, onde entram nossas responsabilidades, nossas culpas e os nossos, consequentes, sofrimentos?
......................


Continuando na mesma analogia, a nossa responsabilidade está em acordo com o grau de conhecimento que temos sobre aquilo que estamos operando, assim como a criança é responsável pelo o que experimenta das respostas que a natureza dá para suas ações.

Como crianças, vamos aprendendo com as respostas que a vida vai nos dando. Estamos sempre aprendendo algo com a liberdade que Deus nos deu para agirmos baseados em um raciocínio (Primeiro através dos instintos e, depois, o Livre Arbítrio. Aqueeele mesmo... de tantas discussões aqui).

Agora, o que fica patente para mim em relação a companheiros que, como você, dizem ter dificuldade em compreender que as coisas possam se processarem desta maneira é que, antes de qualquer coisa, vocês acham que tudo tem que ser resolvido em uma única existência. Ou que, pela necessidade de que tudo seja consumado no agora, já estejamos na última oportunidade reencarnatória de nosso progresso espiritual.

« Última modificação: 08 de Maio de 2015, 20:14 by Kazaoka »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #81 em: 08 de Maio de 2015, 20:34 »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #78 em: 080515, às 17:09, de Norizonte da Rosa

      Noriz disse: Amigo Vitor, interessante seu texto. Essa conclusão a que você chegou acima parece apontar para um paradoxo, mas será que a ‘matemática espiritual’ é assim tão exata? As encarnações em situações felizes podem ser encaradas humanamente como um merecimento, mas também podem ser encaradas (na visão do Espírito) como uma grande provação.

      Conf: amigo Noriz, se existe o Deus que as religiões nos querem fazer crer, essa “matemática espiritual”, com certeza, será muito mais exata do que a matemática dos homens, vindas de Euclides, Pitágoras, Newton, Descartes.

      Como disse acima, se existe o Deus das religiões, como encarar como “merecimento” as encarnações infelizes?!

      Noriz: Se você escolheu encarnar em situação difícil (na miséria, com doença, fisicamente feio, embotado na inteligência,..) você sofrerá tudo que essas dificuldades materiais poderão proporcionar e ao mesmo tempo, poderá resgatar alguma coisa que fez anteriormente: Se foi rico, belo, sadio, inteligente e usou mal dessas ‘qualidades’, poderá sofrer e resgatar nascendo pobre, feio, doente,..e, ainda, não terá possibilidades de praticar os erros que cometeu anteriormente. Se sou pobre não vou ter oportunidade de humilhar; se sou feio, não vou ter oportunidade de causar mal ao sentimento de outros com a mesma facilidade;..

      Conf: e, meu amigo Noriz, nisso tudo q vc expôs onde estaria  aquele infinito amor, aquele infinita sabedoria, aquela perfeita justiça?

      Noriz: Quanto me referi à exatidão da ‘matemática espiritual’, estava me referindo ao fato dessa aparente sequência de ‘fez o bem’, reencarnará e será feliz; ‘fez o mal’ e reencarnará e será infeliz. Não poderia esse criminoso da pior espécie...

      Conf: Noriz, a essas suas perguntas, eu responderei com outra pergunta: voltando a lembrar aquela verdade irretorquível de que “todos os efeitos têm suas causas”, quais são as causas de uns se tornarem “criminosos da pior espécie” e outro trilharem o caminho do bem? O q é q, afinal, desfaz aquela perfeita igualdade original, tão compatível com uma justiça perfeita?

      Noriz: Em OLE também existe um questionamento sobre por que os Espíritos não escolheriam apenas encarnações em que fossem materialmente felizes. Lá existe uma explicação boa.

      Conf: lá está, sim, uma explicação boa; é pq desejam, e por isso solicitam, ser provados em certos aspectos para que se tornem mais adiantados, mais capacitados em sua caminhada rumo à perfeição possível! Desejaria que tb lá estivesse a explicação do pq uns escolhem isso e outros não.

      Abraço.
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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #82 em: 08 de Maio de 2015, 21:04 »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #80 em: 080515, às 20:12, do amigo Kaza

      Conf (em msg ant) disse: e nesse quadro q vc desenhou de crianças dando os primeiros passos, onde entram nossas responsabilidades, nossas culpas e os nossos, consequentes, sofrimentos?
......................
      Kaza: Continuando na mesma analogia, a nossa responsabilidade está em acordo com o grau de conhecimento que temos sobre aquilo que estamos operando, assim como a criança é responsável pelo o que experimenta das respostas que a natureza dá para suas ações.

      Conf: essa é uma explicação lógica, perfeita, q ninguém pode refutar. Apenas ainda não explica o fato, de sendo a “criança” já responsável, seja tão irresponsável nos atos que pratica!

      Kaza: Agora, o que fica patente para mim em relação a companheiros que, como você, dizem ter dificuldade em compreender que as coisas possam se processarem desta maneira é que, antes de qualquer coisa, vocês acham que tudo tem que ser resolvido em uma única existência. Ou que, pela necessidade de que tudo seja consumado no agora, já estejamos na última oportunidade reencarnatória de nosso progresso espiritual.

      Conf: não, meu distinto jovem, a dificuldade não está nisso! Está em compreender qual é a causa:

      - primeiro: de todos termos sido criados iguais, nos tornarmos assustadoramente desiguais;

      - segundo: de termos a possibilidade de escolher o bem, escolhermos o mal;

      - terceiro: de, mesmo sabendo que transgredir as leis divinas nos trará sofrimentos terríveis, desesperadores, insuportáveis, as transgredimos;

      - de, sendo o Criador perfeita sabedoria, soberanamente bom e justo, o processo evolutivo que nos criou se baseia em fazer sofrer cruelmente.

      É isso, meu jovem.

      Até mais!
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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #83 em: 08 de Maio de 2015, 22:08 »
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Então, Coronel!
Do primeiro até o último de seus questionamentos, estes são válidos só para quem não acredita na progressão da vida após a morte física ou para quem já acha que aprendeu tudo mas não está compreendendo nada do que acontece ao seu redor e consigo mesmo.

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Norizonte da Rosa

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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #84 em: 08 de Maio de 2015, 22:17 »
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Noriz disse: Amigo Vitor, interessante seu texto. Essa conclusão a que você chegou acima parece apontar para um paradoxo, mas será que a ‘matemática espiritual’ é assim tão exata? As encarnações em situações felizes podem ser encaradas humanamente como um merecimento, mas também podem ser encaradas (na visão do Espírito) como uma grande provação.

Conf: amigo Noriz, se existe o Deus que as religiões nos querem fazer crer, essa “matemática espiritual”, com certeza, será muito mais exata do que a matemática dos homens, vindas de Euclides, Pitágoras, Newton, Descartes.

Olha lconforjr, acredito que não uses de má-fé quando responde como respondeu acima ao primeiro parágrafo que escrevi na mensagem ao Vítor, talvez o amigo vá lendo cada parágrafo que eu escrevo e não leve em consideração o restante do texto, então respondendo sem ler tudo primeiro pode sair com essa resposta que saiu.


Veja que mais abaixo no texto original que escrevi e que o amigo só reproduziu uma parte abaixo, eu explico por que penso que essa matemática não seja tão exata, ou talvez inexorável fosse a palavra mais acertada. Você que estudou tanto a doutrina sabe que as reencarnações, quando o Espírito está no estado errante, não são todas forçadas (pode existir escolha do Espírito), então como dizer que a matemática é exata e inexorável? 'fez o bem' e voltará em uma vida feliz! 'fez o mal' e voltará em uma vida infeliz!.

A exatidão matemática, ou o que pode ser inexorável é o resgate de algum mal feito, mas pelo que entendo do que li na doutrina, essa exatidão, esse inexorável, não ocorre necessariamente assim de forma automática na próxima encarnação;  pode até acontecer, mas acredito que não é algo assim como o Vitor sugeriu. Se fosse assim, como explicar que alguém em uma encarnação muito feliz (na riqueza, saúde, beleza, fama,..) poderia regredir e fazer muita coisa errada? se o amigo segue o que diz a doutrina, para discutir aqui, então precisa perceber que o paradoxo que o Vitor apresentou, é um paradoxo somente para quem vê essa matemática exata, inexorável, contínua,.. e se é assim, por que apelar para uma analogia com a exatidão dos matemáticos que citou? por que isso?

Citar
Noriz: Quanto me referi à exatidão da ‘matemática espiritual’, estava me referindo ao fato dessa aparente sequência de ‘fez o bem’, reencarnará e será feliz; ‘fez o mal’ e reencarnará e será infeliz. Não poderia esse criminoso da pior espécie...

Conf: Noriz, a essas suas perguntas, eu responderei com outra pergunta: voltando a lembrar aquela verdade irretorquível de que “todos os efeitos têm suas causas”, quais são as causas de uns se tornarem “criminosos da pior espécie” e outro trilharem o caminho do bem? O q é q, afinal, desfaz aquela perfeita igualdade original, tão compatível com uma justiça perfeita?

Mas após ler minha explicação, em vez de voltar e corrigir o que escreveu antes sobre a analogia da exatidão da matemática dos grandes gênios, o amigo volta a fazer uma pergunta que já deixei claro que também tenho dúvida. Se foi respondendo trecho por trecho sem ler tudo antes, mas se agora leu minha explicação sobre essa não exatidão matemática, por que não voltou e corrigiu a analogia que fez citando os matemáticos?

Citar
Conf: lá está, sim, uma explicação boa; é pq desejam, e por isso solicitam, ser provados em certos aspectos para que se tornem mais adiantados, mais capacitados em sua caminhada rumo à perfeição possível!

"Lá está, sim, uma explicação boa"; mas e o que eu escrevi não lembra nada do que lá está e é uma explicação boa e que o amigo mesmo reforça explicando o que lá está?

Então veja, no restante do meu texto que o amigo esqueceu de reproduzir se eu não escrevo algo semelhante, com a possibilidade de o Espírito escolher uma prova e uma oportunidade de resgate:

Citar
Não poderia esse criminoso da pior espécie (e que também não poderia ter sido melhor em encarnação passada, pois não existe regressão) ter escolhido encarnar na felicidade para poder, com o que tivesse nessa encarnação, resgatar o que fez anteriormente e fazendo o bem? Não seria ao mesmo tempo uma oportunidade de resgate e uma prova em que poderia falhar e assim não regredir, apenas ficar estacionário, continuando com débitos?


Eu não espero aplausos do amigo e de ninguém, mas apenas que leve em consideração o que escrevi e não faça parecer que o que escrevi está totalmente errado, mas se estiver aponte o erro, não há problema algum! mas aponte o erro!

Abraço.






« Última modificação: 08 de Maio de 2015, 22:31 by Norizonte da Rosa »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #85 em: 09 de Maio de 2015, 13:40 »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #83 em: 080515, às 22:08, de Kazaoka

      Kazaoka disse: Do primeiro até o último de seus questionamentos, estes são válidos só para quem não acredita na progressão da vida após a morte física ou para quem já acha que aprendeu tudo mas não está compreendendo nada do que acontece ao seu redor e consigo mesmo.

     Conf: amigo Kazaoka, vc não entendeu; talvez tenha me expressado mal. Mas deixe pra lá; talvez um dia, alguém me explique de modo que eu entenda ao menos qual é a causa de um ser bom e outro ser mau; ou em algum lugar encontre essa explicação.

      Grato pela tentativa de explicar.

      Fique em Deus.     
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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #86 em: 21 de Maio de 2015, 14:35 »
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Olá amigo Jean

Ainda há que acrescentar que, segundo a Doutrina Espirita, as encarnações são diferentes à medida que o espirito progride. Logo o tipo e grau de sofrimentos vão, decerto, diferir. E o que consideramos aqui na Terra uma vida feliz, em encarnações futuras não seria considerado uma vida feliz, mas o oposto, talvez. Isto porque a vida nesses mundos é bem melhor.

De qualquer forma, os sofrimentos que nos atingem, aqui na Terra, são, na sua maioria, de natureza material, direta ou indiretamente. São baseados no ter, no parecer, no querer gozar e satisfazer as necessidades da carne. É a existência do corpo de carne, a nossa "prisão", ao mesmo tempo um meio de progredir e sofrer.

A teoria espirita é também critica em relação à queixa e à revolta contra o sofrimento que pode provocar o facto de nos vermos na nossa própria situação pessoal e social, nos termos dos critérios mundanos. Não só por essa situação, em si, mas pela forma como a encaramos. A volta a dar é a tentativa de melhorar essa situação, positivamente ou a resignação ou aceitação emocional daquilo que não podemos, ou julgamos não poder mudar, na mesma. Mas, muitas vezes, o stress provocado pela nossa situação pessoal e social é muito grande, a ponto de poder trazer a doença: por exemplo o stress pós traumático. a depressão, etc.

Seria o mais benéfico, mesmo com base apenas nos critérios mundanos, para todos, a capacidade de ultrapassar as barreiras emocionais e ser frio como gelo, quase como uma máquina, como um daqueles animais que sobrevivem no deserto e que são implacáveis. Não deixam escapar oportunidades nem deixam de estar atentos e desconfiar, com um olho aberto e outro fechado, mesmo a dormir, caso contrário o preço a pagar pode ser, com grande probabilidade, a morte. Sermos capazes de agir de forma sempre racional e sempre na defesa dos nossos interesses da melhor forma possível, independentemente do passado. Aceitar-se, aproveitando as qualidades e disfarçando os defeitos (postura mais hipócrita, em geral, mas nem sempre hipócrita...), ou melhorando os defeitos, que seria o ideal, não só de um ponto de vista mundano como de um ponto de vista espiritual.

A revolta que resulta da não aceitação da vida, quando existe, pode ser contra nós mesmos, contra as pessoas que nos rodeiam e a sociedade, em geral, contra Deus para quem crê em Deus. Pode ser ou não transformada em vingança. Isso não é inteligente, nem do ponto de vista do descrente. O desgaste emocional que a revolta provoca atinge também o revoltado, e não é pouco. Assim, se não conseguimos evitar isso e se temos consciência disso, reconhecemos que estamos a ter uma atitude que nos prejudica a nós mesmos. Todavia, a doença psiquiátrica,  psicológica e física, em geral, nem sempre nos permitem ter a energia e a capacidade mental para o evitar. E não se pode confundir doença com fraqueza, sob risco de ir contra a lei da caridade.
 
A Doutrina Espirita atribui culpa moral à não resignação, à revolta, à queixa. Justifica essa acusação no facto de que não há injustiças. De que tudo o que nos acontece é justo e culpa nossa. E isso custa a engolir a algumas pessoas, mesmo para aquelas que creem que são, ou podem ser, em essência,  espíritos imortais associados temporariamente à carne. Que fará para aqueles que são descrentes...

Se tudo o que sucede é culpa nossa, então, não é de mais ninguém. Se não há injustiça então o crime contra nós é um favor que nos fazem, para acertar os nossos débitos?

Se somos assaltados, violentados, chacinados ou sujeitos a qualquer crime imaginável, não é o que denominamos habitualmente de criminoso o culpado, mas nós mesmos?

Se a culpa também é do criminoso, então é partilhada? Uma parte da culpa é nossa e outra dele? Somos ambos culpados do crime, de igual forma?

Ou o criminoso é que é a "vitima", uma vez que estava a provocar uma situação a que o induzimos para resolver os nossos débitos e pode ser preso por isso?

O criminoso foi uma vitima nossa de uma encarnação anterior e tem direito à vingança, a titulo de acerto de contas?

São os espíritos (bons ou maus...?) que levam a que a que tenhamos de sofrer aquela situação, tendo eles induzido o criminoso a resolver um problema de justiça que era nosso, ficando ele, por sua vez, com um problema às costas?

Se temos de sofrer só posso encontrar uma justificação que seja simultaneamente justa e que nada tem a haver com culpas nem com vinganças, nem com acertos de contas com outros espíritos. Trata-se de um remédio doloroso. Uma dor que nos avisa da doença, alertando-nos para fazer por a curar, evitando as causas que nos levaram a essa dor (a fuga da encarnação em determinados mundos inferiores, através da nossa evolução espiritual, ou seja, da eliminação dos nossos defeitos que estão por detrás da "doença").


Se fazemos algo de bom por alguém, sem remuneração ou com a intenção pura de fazer o bem aquela pessoa, então isso até pode ser uma reparação, um acerto positivo de contas. Isso nada tem a haver com condenações. 


A revolta, ainda nociva para nós mesmos,  justifica-se quando não entendemos o porquê da injustiça a que, segundo nós mesmos, fomos expostos e, sobretudo, impotentes para recuperar dos danos. Por exemplo quando nos sentimos acusados pela DE que diz que somos condenados de um crime  de outra encarnação de que não nos lembramos nem podemos voltar atrás e anular, ou seja,  que somos impotentes para  resolver as causas do nosso sofrimento.

Para compreender esse porquê da injustiça, se é que ele existe mesmo e não é invenção da nossa cabeça, será necessário, no mínimo, crer que somos espíritos imortais e crer que as leis concebidas por Deus jamais preveem a condenação de seja de quem for por crimes de encarnações anteriores, se Deus é Bom.

Se cometemos o crime somos nós que estamos espiritualmente doentes e não a nossa vitima, que apenas pode estar fisicamente debilitada. Somos nós que precisamos urgentemente de tratamento espiritual, e daí o remédio doloroso que nos chama a atenção para a nossa própria miséria.

Se o movimento espirita quiser difundir que Deus é Bom, tem de encontrar meios de o demonstrar, mostrando por evidências e não apenas na base da palavra, de que somos espíritos imortais. E que é por isso que é benéfico para nós fazer o bem ao próximo. Fazer o bem sem ver a quem.

A forma como vivemos não depende apenas daquilo que cremos, porque nós não somos máquinas que agem racionalmente a 100%, com uma sabedoria infinita. Não somos conscientes das consequências de todas as nossas ações e muitas vezes nem elas nem são voluntárias. É preciso argumentos muito fortes para sobrepujar as outras influências da nossa vida. Muita compreensão, muita sabedoria para aceitar com serenidade, sem revolta, aquilo que nos faz sofrer, para compreender que aqui na Terra, encarnados,  apenas desempenhamos uma personagem e é difícil ter consciência de que o "EU", o ator, é o verdadeiro. O "eu" que nos vemos é uma panóplia de influências. Esse EU tem uma sabedoria milenar. E se tem limitações elas nada são, comparáveis às que sentem enquanto encarna num habitante terreno. Será possível aproveitar em parte essa sabedoria milenar? Como? Meditando? Fazendo o bem e mão fazendo o mal? 

Bem hajam

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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #87 em: 21 de Maio de 2015, 20:23 »
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Citação de: Vitor Santos em 21 de Maio de 2015, 14:35
Olá amigo Jean

São os espíritos (bons ou maus...?) que levam a que a que tenhamos de sofrer aquela situação, tendo eles induzido o criminoso a resolver um problema de justiça que era nosso, ficando ele, por sua vez, com um problema às costas?

Se temos de sofrer só posso encontrar uma justificação que seja simultaneamente justa e que nada tem a haver com culpas nem com vinganças, nem com acertos de contas com outros espíritos. Trata-se de um remédio doloroso. Uma dor que nos avisa da doença, alertando-nos para fazer por a curar, evitando as causas que nos levaram a essa dor (a fuga da encarnação em determinados mundos inferiores, através da nossa evolução espiritual, ou seja, da eliminação dos nossos defeitos que estão por detrás da "doença").


Bem hajam


Vitor Santos,

Para esses questionamentos temos:


O Espiritismo não se apoia, pois, numa autoridade de natureza particular para formular um código fantasioso. Suas leis, no que toca ao futuro da alma são deduzidas de observações positivas sobre os fatos e podem ser resumidas da maneira seguinte:
1°) A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as imperfeições de que não se libertou durante a vida corpórea. Seu estado feliz ou infeliz é inerente ao grau de sua depuração ou das suas imperfeições.
2°) A felicidade perfeita é inerente à perfeição, quer dizer a purificação completa do Espírito. Toda imperfeição é ao mesmo tempo uma causa de sofrimento e de privação de ventura, da mesma maneira que toda qualidade adquirida é uma causa de ventura e de atenuação dos sofrimentos.
3°) Não há uma só imperfeição da alma que não acarrete consequências desagradáveis, inevitáveis, e não há uma só qualidade boa que não seja fonte de ventura. A soma das penas é assim proporcional à soma das imperfeições, como a dos gozos é proporcionada à soma das boas qualidades.
A alma que tiver, por exemplo, dez imperfeições, sofrerá mais do que aquela que tiver apenas três ou quatro. Quando dessas dez imperfeições só lhe restarem um quarto ou a metade, ela sofrerá menos, e quando nada mais restar, ela nada sofrerá, sendo perfeitamente feliz. É como acontece na Terra: aquele que sofre de muitas doenças padece mais do que o que sofre apenas de uma ou não tem nenhuma.Pela mesma razão, a alma que possui dez qualidades boas goza de maisfelicidade que a outra que possui menos.
4°) Em virtude da lei do progresso, tendo cada alma a possibilidade de conquistar o bem que lhe falta e libertar-se do que possui de mal, segundo os seus esforços e a sua vontade, resulta que o futuro está aberto para qualquer criatura. Deus não repudia nenhum de seus filhos. Ele os recebe em seu seio à medida que eles atingem a perfeição, ficando assim a cada um o mérito das suas obras.
5°) O sofrimento sendo inerente à imperfeição, como a felicidade é inerente à perfeição, a alma leva em si mesma o seu próprio castigo onde quer que se encontre. Não há pois necessidade de um lugar circunscrito para ela. O inferno está assim por toda a parte, onde quer que existam almas sofredoras, como o céu está por toda a parte, onde quer que as almas sejam felizes.
6°) O bem e o mal que praticamos são resultados das boas e das más qualidades que possuímos. Não fazer o bem que se pode fazer é uma prova de imperfeição.Se toda a imperfeição é fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer não só por todo o mal que tenha feito, mas também por todoo bem que podia fazer e que não fez durante a sua vida terrena.
7°) O Espírito sofre segundo o que fez sofrer, de maneira que sua atenção estando incessantemente voltada para as consequências desse mal, ele compreende melhor os inconvenientes do seu procedimento e é levado a se corrigir.
8°) A justiça de Deus sendo infinita, todo o mal e todo o bem são rigorosamente levados em conta.Se não há uma única ação má, um só mau pensamento que não tenha consequências fatais, também não há uma única ação boa,um só bom movimento da alma, numa palavra, o mais ligeiro mérito que fique perdido. E isso, mesmo entre os mais perversos, porque representam um começo de progresso.
9°) Toda falta que se comete, todo mal praticado é uma dívida contraída e que tem que ser paga. Se não for nesta existência, será na próxima ou nas seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquilo quese paga na existência presente não será cobrado na seguinte.
10°) O Espírito sofre de acordo com as suas imperfeições, seja no mundo espiritual, seja no corporal.Todas as misérias, todas as dificuldades que ele  enfrenta na vida corpórea são as consequências de suas próprias imperfeições, as expiações de faltas cometidas nesta mesma  existência ou nas existências anteriores. Pela natureza dos sofrimentos e das dificuldades que ele enfrenta na vida corpórea, podemos julgar a natureza das faltas cometidas numa existência anterior e quais as imperfeições que as causaram.
11°) A expiação varia segundo a natureza e a gravidade da falta. A mesma falta pode assim provocar expiações diferentes, segundo as circunstâncias atenuantes ou agravantes nas quais ela foi cometida.
12°) Não há, no tocante à natureza e a duração do castigo, nenhuma regra absoluta e uniforme. A única lei geral é a de que toda falta recebe uma punição e toda boa ação tem a sua recompensa segundo o seu valor.
13°) A duração do castigo está subordinada ao melhoramento do Espírito culpado. Nenhuma condenação é pronunciada contra ele por tempo determinado. O que Deus exige para termo dos sofrimentos é uma melhora verdadeira, efetiva, com um retorno sincero ao bem.
O Espírito é assim e sempre o árbitro do seu próprio destino. Pode prolongar os seus sofrimentos pelo seu endurecimento no mal e abrandá-los e até mesmo abreviá-los pelos seus esforços em praticar o bem.
Uma condenação por tempo determinado, qualquer que fosse esse tempo, teria o duplo inconveniente de fazer o Espírito sofrer inutilmente depois de melhorado, ou de cessar antes que ele se libertasse do mal. Deus, que é justo, pune o mal enquanto ele existe, e deixa de punir quando o mal deixou de existir. Ou, se quisermos, sendo o mal moral a própria causa do sofrimento, este dura somente enquanto aquele subsiste e a sua intensidade diminui à medida que o mal vai desaparecendo.
14°) A duração do castigo estando subordinada ao melhoramento do Espírito, disso resulta que o culpado que não se melhorasse continuaria sofrendo sempre, e que para ele a pena seria eterna.
15°) Uma condição que é inerente à inferioridade dos Espíritos é a de não ver o termo de sua situação e acreditar que sofrem para sempre. Isso faz que para eles o castigo pareça eterno.
16°) O arrependimento é o primeiropasso para o melhoramento. Mas ele apenas não basta, sendo necessárias ainda a expiação e a reparação. Arrependimento, expiação e reparação são as três condições necessáriaspara apagar ostraços de uma falta e as suas consequências.
O arrependimento suavisa as dores da expiação, porque desperta esperança e prepara a reabilitação,mas somente a reparação pode anular o efeito ao destruir a causa. O perdão seria uma graça e não uma anulação da falia.
17°) O arrependimento pode ocorrer em qualquer lugar e tempo. Se ele for tardio, o culpado sofre por mais tempo. A expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que são a consequência da falta cometida, seja desde a vida presente ou seja após a morte, na vida espiritual, ouainda numa nova existência corpórea, até que os traços da falta tenham desaparecido.
A reparação consiste em praticar o bem para aquele mesmo, a quem se fez o mal. Aquele que nãorepara os seus erros nesta vida, por fraqueza ou má vontade,tornará a encontrar-se, numa outra existência, com as mesmas pessoas que ofendeu, e em condições escolhidas por ele mesmo para poder provar-lhes o seu devotamento, fazendo-lhes tanto bem quanto o mal que havia feito.
Nem todas as faltas acarretam umprejuízo direto e efetivo. Nesses casos, a reparação se realiza fazendo-se o que se deixou de fazer, cumprindo-se os deveres que foram negligenciados ou desprezados, as missões em que se tenha falido, praticando-se o bem reparador do mal que se fez. Isso quer dizer, sendo humilde quando se foi orgulhoso, bondoso quando se foi duro, caridoso quando se foi egoísta, benevolente quando se foi maldoso, trabalhador quando se foi preguiçoso, útil quando se foi inútil, temperante quando se foi dissoluto, bom exemplo quando se foi mau e assim por diante. É dessa maneira que o Espírito progride, tornando proveitoso o seu passado.


A necessidade da reparação é um princípio de rigorosa justiça que se pode considerar como a verdadeira lei de reabilitação moral dos Espíritos. É esta uma doutrina que nenhuma religião proclamou ainda. Entretanto algumas pessoas a repelem, por acharem que seria mais cómodo poder apagar as suas faltas simplesmente pelo arrependimento, que só depende de algumas palavras, com a ajuda de certas fórmulas. Convictas de que assim estarão livres, verão mais tarde que isso não foi suficiente. Poderíamos perguntar-lhes se esse princípio não está consagrado na lei humana e se a justiça de Deus pode ser inferior à dos homens. Se elas ficariam satisfeitas quando um indivíduo que as tivesse arruinado por abuso de confiança, se limitasse a dizer-lhes que se lamentariam disso infinitamente. Por que, pois, querem elas recuar ante uma obrigação que toda criatura honesta deveria cumprir na medida de suas forças? Quando essa perspectiva da reparação for introduzida na crença popular se transformará num freio bem mais poderoso que o do inferno e das penas eternas pois ela se
refere à vida atual e faz compreender a razão das penas por que o homem está passando. (N. de Kardec)
     

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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #88 em: 22 de Maio de 2015, 04:21 »
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Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #86 em: 210515, às 08:20, de Juan Reno

      Conf: Olá, novo amigo, seja bem-vindo entre nós.

      Perceba como temos de raciocinar profundamente para entender a doutrina, para termos uma "fé raciocinada"! Como para raciocinar nada melhor do que fazer perguntas q provocarão o raciocío para respondê-las, apresento as questões abaixo para q reflitamos um pouco acerca do que vc disse na msg/resp acima referida:

      Qual é o significado de se dizer que os espíritos “só podem se melhorar pelo sofrimento”? É esse o processo evolutivo criado para nós por aquele q é soberano amor e soberana justiça: fazer q soframos cruelmente, desesperadamente, insuportavelmente para q q nos tornemos melhor? Será essa a lição de Deus para suas criaturas: “Quer evoluir? Então sofra, e sofra sofrimentos torturantes, terríveis, e por multiplicadas encarnações a se estenderem por milhões de anos, e que até lhe parecerão penas eternas!” Será essa a interpretação correta?! Onde estarão, aí, o amor e a justiça?

      E pq se dizer que nós “só melhoramos através de provas”? Deus, que é amor, justiça e sabedoria, nos fez assim tão duros, ignorantes, imbecis e desequilibrados mentais que só conseguimos entender q temos de melhorar se o chicote da Lei cair sobre nós? É isso mesmo?! Deus nos criou de modo tal q só melhoramos à força de dores e lágrimas?!

      Afinal, se no princípio não somos nem inclinados para o bem, nem para o mal, porq nos tornamos tão inclinados para o mal q, agora, necessitamos de nos tornar melhores? Pq nos tornamos necessitados de passar por um “depurador”, ou purificador, isto é, por dores e lágrimas? Qual é a causa que nos levou a sermos imperfeitos e impuros ao ponto de, agora, termos de sofrer para nos depurar, para nos livrar das imperfeições?

      Não éramos imperfeitos; apenas éramos simples e ignorantes, como Deus nos fez! Pq, ou como, nos tornamos tão imperfeitos, possuidores das mais abjetas e monstruosas imperfeições, como a vida nos mostra, motivo devido ao qual, agora, temos de nos esforçar para melhorar?!?

      E como evitar o mal, meu amigo, se, na realidade, não conhecemos as verdadeiras causas que nos levam a praticá-lo? E, se não as conhecemos, como podemos evitar de cair e recair nelas?

      E, se só melhoramos depois de muitas encarnações ou depurações sucessivas, num tempo mais ou menos longo, e conforme nossos esforços, o que, sem dúvida, implica mais sofrimentos; e se todos os efeitos têm suas causas, qual é a causa de termos de sofrer devido a mais longos tempos q teremos de passar para evoluir? E pq uns demoram mais tempo do que outros?

      E qto aos esforços q diz a doutrina “conforme nossos esforços uns evoluem mais rapidamente do que outros”? Pois, se evoluir mais rapidamente significa menos sofrimentos, pq nem todos se esforçam "igualmente" para evoluir? Os que mais se esforçam, é pq mais desejam evoluir e os q menos se esforçam é pq menos desejam evoluir?! Se é assim, qual é a causa de uns desejarem evoluir rapidamente e outros não?

      Sem dúvida, a doutrina está coberta de razão ao nos aconselhar a raciocinar sobre ela, para entendê-la melhor!

      Um abraço. 
.....................



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Re: Temos de sofrer para evoluir?
« Responder #89 em: 23 de Maio de 2015, 03:02 »
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Citação de: lconforjr em 22 de Maio de 2015, 04:21

Re: Temos de sofrer para evoluir?

      Ref resp #86 em: 210515, às 08:20, de Juan Reno



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