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Autor Tópico: Regra Áurea  (Lida 2163 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Regra Áurea
« em: 27 de Outubro de 2016, 21:00 »
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                                                                    VIVA JESUS!




               Boa-noite! queridos irmãos.





                      A regra áurea




Não será a primeira vez que abordaremos um assunto sempre necessário ao debate, em meio aos desassossegos sociais de nossos tempos.

Quando o Mestre pronunciou o legendário “não fazer aos outros o que não se quer para si mesmo”, ditou a regra áurea. Fosse essa diretriz de bem viver aplicada, na medida das possibilidades de cada um de nós, à infinidade de desafios enfrentados na longa trajetória das nossas muitas vidas terrenas, e talvez que mais da metade dos problemas cruciais enfrentados no mundo já estaria superada.

Isso porque se trata não de filosofia vazia de utilidade, mas de medida de aplicação prática, imediata, cujos benefícios são de óbvia constatação – no entanto, frente à escolha desta orientação de vida, avultam dificuldades que nos desafiam as limitações de compreensão íntima. Porque ela investe diretamente contra nossas zonas de conforto mais enraizadas, em nossos investimentos de interesses de menor ou maior porte, e é sabido que o egoísmo é, ainda em nossos tempos, o grande monstro a ser derrotado no âmago de cada ser.

Recentemente, o país se comoveu com a desencarnação intempestiva de Domingos Montagner, figura pública de grande popularidade, ator no auge de sua carreira em virtude de seu talento, carisma e energia pessoal inegavelmente empática com nossos valores e raízes culturais. E, a par da solidariedade bondosa da população para com o sofrimento de familiares e artistas envolvidos na tragédia, e como ocorre em outros episódios parecidos, observou-se a contraparte sombria do desrespeito maldoso da parte de muitos.

Deparou-se, em redes sociais, com a suposta e deprimente foto do corpo do ator quando resgatado, em absurda mostra de desrespeito para com a dor dos familiares, bem como com comentários irônicos, de uma tônica sórdida em relação ao acontecido. Denotou-se, assim, na iniciativa, a subversão doentia de valores de seus autores, da qual a humanidade, em determinados momentos, dá testemunho ante fatos semelhantes.

Para justificar ou defender esses destemperos, alguns ofereceram o argumento insensato que toda a comoção teve sua justificativa no fato da vítima da tragédia ser um ator famoso, e que, fosse o mesmo acontecido com algum indivíduo anônimo, jamais se verificaria tamanha mobilização pública. Mas trata-se, a alegação, de ardil malicioso, e de simplória inverdade. 

Nosso país padece diariamente com casos de mortes bárbaras de crianças e adultos de todas as faixas etárias, dentro de uma realidade infeliz tão avassaladora de casos inéditos a cada ano, que se sucedem de modo a apagar da memória os fatos anteriores, como ondas investindo sem parar camadas de areia espessa sobre outras - e as reações dos que ainda contam com seus valores humanos e morais preservados, invariavelmente, são a solidariedade e o pesar. 

Tenta-se, desta sorte, forjar um pretexto tosco para a impiedade, grosseria de atitudes, e ignorância pura e simples, a fim de se justificar essas atitudes deprimentes, na falta de algum argumento sensato.

Mas a verdade é que essas demonstrações de brutalidade não encontram justificativa, se o que queremos é uma convivência feliz e saudável sem se incorrer em contradições.

E é bem aí, nessas ocorrências, que se necessita da aplicação do “não se fazer ao próximo o que não quer para si mesmo” - pela razão fácil de se compreender que a dor humana é a mesma para todos. Não importa se os personagens envolvidos são ricos, pobres, famosos ou não; de quaisquer classes sociais, culturais ou étnicas. É na dor que cada ser vivo sobre a face da Terra se iguala aos demais. Corre nas veias o sangue da mesma cor. Descem pelos rostos as mesmas lágrimas salgadas. Convulsionam-se os ombros sob os mesmos soluços de desespero, revolta ou inconformação.

A morte dos jornalistas franceses, no ataque terrorista contra o periódico Charlie Hebdo, evocou comoção mundial, pelo teor da brutalidade com que o ato insano foi cometido contra vidas humanas. Não vem ao caso, aqui, a polêmica acerca de que possa a irreverência ácida daquela publicação incitar a incúria do fanatismo religioso afetado por suas charges, ao se afrontar, com elas, valores religiosos, sociais e culturais a serem respeitados, e não enxovalhados. 

João Hélio, Isabella Nardoni, entre outras pequenas vítimas dos quadros críticos de violência em nosso país, de seu lado, eram crianças da população, imersas no anonimato. E as reações maciças de sofrimento e solidariedade aos pais das vítimas foram igualmente intensas, da parte do povo.

O jornalista morto na Praça da República, no Rio de Janeiro. Os acontecimentos cotidianos incessantes, que nos chegam ao conhecimento pelo noticiário, ou que afetam a muitos diretamente, na sucessão das fatalidades dolorosas deste planeta, nos dão prova de que, em momentos assim, aflora-se o instinto de solidariedade, compaixão e amor de quem nos cerca, ou mesmo da parte de desconhecidos - exatamente por se reconhecer no sofrimento agudo do próximo um reflexo daquele que já se tenha atravessado, ou de que nenhum de nós se vê livre, no processo de aprendizado eterno.

E o que contamos, de dentro de nossa condição de fragilidade, em episódios parecidos, é justo com a expressão desses valores eternos, dos quais ninguém pode prescindir, se o que se pretende é a felicidade de fato. Aquela felicidade ideal, a que o Mestre aludia em tantas de suas prédicas, proclamando a necessidade, sob inúmeras perspectivas diferentes, de se reconhecer nossa igualdade de condições de almas em lutas e em processo de aprendizado na Terra. Necessitadas, portanto, como irmãos em atalhos diferentes da mesma jornada, da imprescindível compreensão de uns para com os outros, seja qual for o lugar que se ocupa na imensa engrenagem da vida.

Ninguém gostaria de ver espezinhado, ou vilipendiado pela zombaria, os nossos instantes mais difíceis. Todavia, é difícil o “se colocar no lugar do outro”, na hora impensada de se proferir julgamentos, ou de se assumir atitudes deprimentes diante do sofrimento alheio.

É, pois, muito fácil o julgamento fútil. O “ah, se está passando por isso é porque merece!” – como em tantas vezes tivemos oportunidade de ouvir nos próprios meios espíritas, como álibi sutil, que justifique a inércia na hora de se oferecer, senão o reconforto solidário, o silêncio respeitoso pelas desditas alheias.

Ninguém conhece os caminhos evolutivos pregressos, tortuosos, de cada um dos milhões de seres em jornada neste mundo. Mas é exatamente por isso que, até onde é possível para a nossa precariedade de entendimento do outro, devemos nos abster de julgar. Porque o impulso é fácil diante de contrariedades duras, ou sob o ataque doloroso das injustiças alheias.

Porém, se nos consola a compreensão de amigos, familiares ou afins, ou mesmo de desconhecidos, vindos ao nosso encontro nesses instantes dolorosos, a fim de nos oferecer o valioso auxílio ou reconforto, em contrapartida, nos cabe também a obrigação do “se colocar no lugar do outro” adequadamente, noutras tantas situações. De se tentar sentir, mesmo que num instante de reflexão, o que o outro sente, e as possíveis razões pelas quais sente; de se viver imaginariamente o que o outro vive, de dentro do histórico de vida no qual se criou e nutriu.

Assim, ofereceremos igualmente, de nossa parte, senão a solidariedade, o respeito e a compaixão, sem os quais o espírito não se desenvolve na face material terrena. Estiola, e por fim fracassa, diante dos muitos desafios da vida, porque o que alimenta o progresso espiritual em qualquer tempo é a nutrição do amor entre as várias manifestações da Criação de Deus. 

Abstenhamo-nos de proferir, portanto, julgamentos precipitados; e, menos ainda, a ironia cruel face aos incontáveis dramas humanos de que somos testemunhas, porque o resultado inevitável desta conduta deprimente será, ali, ou mais além, a atração de sentenças, opiniões, e de impiedade de igual monta para os momentos em que se fizerem presentes as nossas lágrimas mais amargas.


             Christina Nunes









                                                                                                             PAZ, MUITA PAZ!


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