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Autor Tópico: Livre-arbítrio e determinismo  (Lida 44281 vezes)

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Offline Regina Prins

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Livre-arbítrio e determinismo
« em: 23 de Janeiro de 2009, 20:22 »
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[size=10pt]Livre-Arbítrio e Determinismo [/size]



Engano supor que tudo podemos com base no decantado livre-arbítrio. Nosso livre-arbítrio termina quando começa o livre-arbítrio do outro.

Depois das primitivas experiências nos diferentes reinos da natureza, a partir do momento em que o espírito entra na fase humana, quando começa a ser dotado de razão, além da inteligência e instinto, desabrocha nele a liberdade de ação, o que habitualmente é chamado livre-arbítrio.

Livre-arbítrio parece significar que o homem pode fazer o que quer, pelo simples desejo de fazer, sem precisar de maiores razões ou de dar explicações a quem quer que seja.

Todavia, convém examinarmos que o homem é influenciado pela matéria. E em mundos como o nosso, o apelo material sobre o espírito ainda é bastante acentuado. Por essa razão, além de o livre-arbítrio ser mal conduzido quanto aos objetivos espirituais, as normas do mundo material impedem que certas vontades do homem possam realizar-se. Há leis naturais que ele não pode contrariar. Um exemplo típico é o desejo de voar que o homem alimenta desde os primórdios de sua existência. Máquinas estranhas, e até infantis, foram usadas por ele na tentativa de ganhar o espaço. E, observe-se, mesmo depois que ele conseguiu voar de pára-quedas, ultraleve, asa-delta, voa como quando está num avião. Depende de instrumentos, quando a sua vontade continua a de alçar vôo como fazem os pássaros, por si mesmos, batendo as próprias asas.

Já nos explica a Doutrina Espírita, que na nossa atual fase de evolução espiritual, nosso livre-arbítrio pode ser comparado ao do prisioneiro. Pode movimentar-se à vontade dentro da cela, mas estará limitado às quatro paredes. Assim é o livre-arbítrio de homem comum nos planetas como a Terra. Mais do que o livre-arbítrio, o que nos leva ao crescimento espiritual é o determinismo. Por essa lei, somos impulsionados ao progresso, queiramos ou não. Basta viver para progredir. Todo dia aprendemos algo novo. O bandido que usa a inteligência para delinqüir, está igualmente progredindo, porque aumenta o seu conhecimento. Um dia esse homem estará moralizado e o seu conhecimento e as suas atitudes serão canalizadas para o bem. A inteligência é a mesma, na realização do mal ou do bem. O Espiritismo ensina que o espírito não retrograda. Não aceita a metempsicose das doutrinas orientais, que diz que o homem pode reencarnar num animal. Pode estacionar, dizem os Espíritos, mas não perde o que conquistou. No atual estágio em que nos encontramos, diríamos que nem mesmo estacionar conseguimos. A vida nos impulsiona ao conhecimento e mesmo aquele que relute em melhorar-se moral e espiritualmente, cresce em conhecimento e inteligência, à sua própria revelia.

Vemos por vezes contestações a essa afirmativa. Se Emmanuel foi o senador romano Publius Lêntulus, para posteriormente ser o escravo Nestório, temos a impressão que houve uma involução. É preciso compreender, que tal retrocesso, no entanto, foi apenas material, dentro das escalas sociais. O espírito tinha mais conhecimento e estava mais evoluído quando habitou em Nestório do que quando se serviu do corpo do senador romano. Devido às fraquezas cometidas quando tinha poder, o irmão espiritual precisou viver modestamente para reavaliar conceitos e acelerar o aprendizado. Na hierarquia dos homens ficou inferior; na escala espiritual, já estava degraus acima.

O caminho é realmente esse. Primeiro temos que aprender a discernir para depois controlar as emoções e os sentimentos. Uma pessoa boa que não saiba lidar com o seu coração também causa danos. A mãe que impede o filho de enfrentar as dificuldades mais comuns, não o deixa passar pelas necessárias experiências para adquirir conhecimentos próprios, que faz as lições para que o filho não seja reprovado, é uma benfeitora equivocada que está desvirtuando a sua tarefa de genitora, educadora e formadora do caráter do filho.

O filho passa na escola, mas não passa na vida. Se a mãe desencarnar repentinamente, o filho ficará órfão não apenas de mãe, mas, e o que é mais grave, da capacidade de sobrevivência. Ela não o deixou ser ele mesmo, tendo afogado o seu desenvolvimento.

O livre-arbítrio, por tudo o que foi comentado, precisa ser reduzido e o determinismo ser amplo. Com o passar do tempo as posições vão se invertendo e à medida que o homem adquire maior discernimento vai se capacitando a usar o livre-arbítrio de forma mais ampla. Os espíritos superiores gozam de livre-arbítrio quase ilimitado e só dependem do determinismo no respeito às leis naturais. Quanto à vontade de ação, no entanto, são livres para exercê-la quase que por inteiro.

Muitos equívocos são observados em razão da interpretação errada do que seja o livre-arbítrio. Iludido, pensando que tudo pode, o homem pretende usar de todos os direitos, mas se esquece que ele vive coletivamente e os seus direitos não podem invadir os direitos do semelhante. Isto já a partir do lar, indo para as ruas e em qualquer situação onde nos encontremos.

Homens de grande sabedoria confessaram a sua fraqueza diante da vida. Paulo, o maior apóstolo do cristianismo, dizia frase que se tornou antológica: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém." Paulo lamentava suas quedas diante de tanto conhecimento que já possuía. E reagia dizendo: "Minhas quedas não são a minha derrota." Fazia como aconselha a letra da canção popular: "Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". Era homem de grande cultura, conhecia e praticava as leis judaicas e perseguiu Jesus por não lhe compreender as intenções de amor pela humanidade. Pelo seu livre-arbítrio mandou matar Estêvão, quando se viu também abandonado pela noiva, Abigail, e teria feito o mesmo com Ananias, não fora ter cegado por ação de Jesus - espírito -, que o queria como divulgador do seu Evangelho.

O livre-arbítrio só pode ser exercido por inteiro se o autor souber comportar-se diante do semelhante. O livre-arbítrio, mais do que fazer o que se quer ou o que se gosta, consiste em fazer o que se deve. Assim, quando vemos alguém se desviando do caminho, julgando-se com o direito de fazer tudo, procuremos ajudá-lo mostrando que ele pode estar exercendo um direito, mas que esse gozo vai lhe custar muito caro, o que talvez não compense o prazer temporário.
Neste mês de abril, quando no dia 18, "O Livro dos Espíritos" completa 143 anos do lançamento da primeira edição, lembremos que com o Espiritismo nasceu o discernimento e a fé raciocinada. A partir daí, tudo deve ser cuidadosamente examinado e não podemos nos deixar enganar pelo enunciado frio das palavras. Em tudo é preciso examinar as implicações de nossas atitudes.

Octávio Caúmo Serrano
TEXTO PESQUISADO NA WEB.

« Última modificação: 18 de Fevereiro de 2018, 18:39 by ram-wer »
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Offline Anton Kiudero

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #1 em: 30 de Março de 2009, 00:44 »
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« Última modificação: 04 de Abril de 2009, 15:10 by Anton Kiudero »
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Offline *Leni*

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #2 em: 30 de Março de 2009, 00:55 »
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É como diz no seu texto: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém."

SORRIA. :D
JESUS NOS AMA.







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Offline shirlei

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #3 em: 04 de Abril de 2009, 14:47 »
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Que é o livre-arbítrio? Abrindo “O Livro dos Espíritos”, vamos encontrar no Capítulo X - Da Lei de Liberdade -, 3ª Parte da obra, oito questões relacionadas com o assunto livre-arbítrio (Questões 843 a 850), nas quais os Espíritos superiores instruem-nos a respeito.

Logo na Questão 843, indaga o Codificador se o homem tem o livre-arbítrio de seus atos. E os Espíritos respondem que se tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar, porquanto, sem o livre-arbítrio ele seria máquina.

Em resposta à Questão 845, os Espíritos afirmam que conforme se trate de Espírito mais ou menos adiantado, as predisposições instintivas podem arrastá-lo a atos repreensíveis, porém não existe arrastamento irresistível.

Basta que o Espírito (encarnado ou desencarnado), sendo consciente do mal a que esteja ou se sinta arrastado, utilize a vontade no sentido de a ele resistir.

Verificamos, no contexto geral das Questões acima referidas, que não há desculpa óbvia para o mal que o homem venha a praticar, uma vez que ele, por mais imperfeito que seja, tem a consciência do ato que pratica - se é bom ou se é mau.

O livre-arbítrio é uma faculdade indispensável ao ser humano, não nos resta qualquer dúvida, pois, sem ele, já foi dito, o ser espiritual seria simples máquina ou robô, sem qualquer responsabilidade dos atos que viesse a praticar.

É justamente a faculdade do livre-arbítrio que empresta ao homem certa semelhança com o Pai soberano do Universo. E constitui desiderato pleno desse Pai magnânimo que os Espíritos, seus filhos, cresçam para a glória eterna, iluminando-se na prática da sabedoria e do bem.

A prática do mal pelo Espírito, encarnado ou desencarnado, não tem qualquer justificativa porque ele sabe quando obra indevidamente. Caim, no exemplo bíblico, ao matar Abel, tinha plena consciência do que fazia tanto que o fez às escondidas. O que faltou a Caim foi a compreensão de que nada há oculto aos olhos de Deus!

Pode-se, verdadeiramente, lesar os homens, pode-se até mesmo lesar-se a si próprio, mas nunca lesará alguém a magnânima justiça de Deus.

Esclarece-nos a Revelação da Revelação, ou “Os Quatro Evangelhos”, que o Espírito antes de encarnar toma resoluções quanto ao gênero das provações, quanto à extensão e ao termo delas, até mesmo quanto à duração da existência bem como quanto aos atos que praticará durante a mesma, no entanto, o emprego, o uso ou o abuso que ele faz da vida terrena muitas vezes o impedem de atingir o limite e o bom cumprimento daquela resolução (1º Volume, pág. 139, 7ª edição FEB).

No caso enfocado, o Espírito teve o livre-arbítrio de programar o que seria a sua encarnação, no entanto, em função do próprio livre-arbítrio, por usá-lo mal ou dele abusar, estragou um bom programa de vida. Há, porém, aqueles que procuram justificar-se com fundamento no esquecimento produzido pelo véu da carne.

Os Espíritos, todavia, em resposta à Questão 392 de “O Livro dos Espíritos”, explicam que “não pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro.” E concluem: “Esquecido de seu passado ele é mais senhor de si.”

Vejamos, por exemplo, uma situação em que determinado indivíduo houvesse sido homicida em sua última encarnação e tivesse programado para a atual existência a quitação desse delito. Não obstante a desnecessidade de desencarnar assassinado, ele não teria paz até o dia de seu retorno à vida espírita. Estaria sempre sobressaltado e na expectativa da presença de alguém que lhe viesse subtrair a vida física, se recordasse sua transgressão anterior.

O esquecimento do passado é necessário, misericordioso, e justifica perfeitamente a prova ou provas a que todos estamos naturalmente submetidos, pois essa é uma das funções da vida corporal.

Sentimos a importância do livre-arbítrio quando somos levados a tomar decisões que incomodam a consciência... Isto significa quanto o Pai celestial é bom, nos ama e se preocupa com o nosso progresso. Concede-nos o livre-arbítrio, mas concede-nos igualmente a consciência, espécie de censor natural, que nos alerta quando dele pretendemos abusar.

Há, ainda, aqueles que confundem livre-arbítrio com direito, quando são duas coisas diferentes. No livre-arbítrio temos uma ação voluntariosa de escolha entre alternativas diferentes em que o autor é responsável pelas conseqüências do seu ato. Na ciência do direito a responsabilidade do ato praticado decorre da lei humana.

A Doutrina Espírita exerce, portanto, considerável papel em sua função de Consolador prometido pelo Cristo de Deus: o de alertar as almas que atingiram determinado degrau da escala evolutiva, em que a alegação de ignorância já não atenua determinados erros cometidos em função do livre-arbítrio. No que diz respeito aos habitantes de um mundo em vias de mudança para estágio de regeneração, vale acentuar ainda, conforme vimos acima, a função da consciência como faculdade de alertamento no processo optativo das alternativas para a ação.

Devemos sim estar determinados na reforma íntima e progredir dia a dia; porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objetívamento o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.


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Offline Fernanda S.

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #4 em: 04 de Abril de 2009, 15:28 »
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Oi Anton!

Imagens que valem por mil palavras, mais uma vez ilustrou bem o tema da amiga Regina!

Beijos!


« Última modificação: 24 de Maio de 2009, 03:09 by Fernanda S. »
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Offline Regina Prins

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #5 em: 07 de Abril de 2009, 03:18 »
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[size=10pt][size=10pt]JESUS E LIVRE ARBÍTRIO[/size][/size]

Em matéria de respeito ao livre arbítrio, reparemos a conduta do CRISTO, junto daqueles que lhe partilham a marcha.

Companheiro de João Batista, não lhe torce a vocação.

Em circunstância nenhuma, encarcera espiritualmente os discípulos em atitudes determinadas.

Ajuda sem pedir adesões.

Ensina sem formular exigências.

Escarnecido em Nazaré, onde fixara moradia, não procura evidenciar-se.

Renova Maria de Magdala, sem constrangê-la.

Não ameaça Nicodemos, porque o doutor da Lei não lhe compreenda a palavra, de pronto.

Não exibe poderes divinatórios para impressionar o Sinédrio.

Permite que Pedro o renegue à vontade.

Deixa que Judas deserte como deseja.

Confere a Pilatos e Antipas pleno direito de decisão.

Não impede que os amigos durmam no horto, enquanto ora em momento grave.

O cirineu que se destaca, a fim de auxiliá-lo no transporte da cruz, é trazido pelo povo, mas não rogado por ele mesmo.

E, ainda depois da morte, volvendo ao convívio dos irmãos de ideal, não tem qualquer bravata de interventor.

Entende as dúvidas de Tomé.

E quando visita Saulo de Tarso, às portas de Damasco, aparece na condição de um amigo, sem qualquer intuito de violência.

Onde surge, o Mestre define a luz e o amor em si mesmo, indicando, no próprio exemplo, o roteiro certo, mas sem coagir pessoa alguma nessa ou naquela resolução.

Quando quiseres verificar se os Espíritos comunicantes são bons e sábios, rememora o padrão de JESUS e perceberás que são realmente sábios e bons se te ajudam a realizar todo bem com esquecimento de todo mal, sem te afastarem da responsabilidade de escolher o próprio caminho e de seguires adiante com os próprios pés.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro Seara dos Médiuns, Médium: Francisco Cândido Xavier.

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Offline Delphus

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #6 em: 17 de Maio de 2009, 21:09 »
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Os Espíritos jungidos em um planeta que encontra-se em transição como o nosso exerce o verdadeiro livre-arbitrio ou permanecem na condição de manterem-se no arbitrio-preso?

Preso ao egoismo, egocentrismo; demonstando e vivenciando tantas imperfeições.

Creio que é chegado a hora de nos preocuparmos mais com O QUE SOMOS, do que com QUEM SOMOS.

O que Somos: benevolência ou maledicência?
                    Amor ou desamor?
                    Perdão ou vingança?

busquemos o exercício do auto-conhecimento....

Paz a todos e que Deus nos Ilumine.

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MarcoALSilva

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #7 em: 17 de Maio de 2009, 21:42 »
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Como já tive oportunidade de escrever alhures:

Quando pensamos na escuridão plena de uma noite sem estrelas, observada por alguém distante de quaisquer fontes de luz, podemos bem imaginar o que é a ausência de cores e, por extensão, o que sejam as trevas.
Por outro lado, se olharmos para o sol em um dia sem nuvens, quando o astro está bem alto no céu, mal poderemos manter o vislumbre de tão intensa luz ofuscando-nos a visão.
São extremos perceptivos que não geram dúvidas quanto ao seu conceito, por mais variadas que sejam as potencialidades perceptivas das pessoas em geral.
Nem mesmo os cegos podem entender os conceitos de luz e trevas por ausência do indispensável elemento de comparação que os apartam, um em cada canto do senso perceptivo.
Míopes, mesmo os de menor acuidade visual, bem sabem o que é olhar para o sol ou estar em uma sala escura.

Mas e se pensarmos no que existe em meio a estes extremos?

O nascer do sol é um momento tão lindo quanto o seu poente. O espetáculo de cores e o bailado intenso e rápido dos matizes surgem tanto logo pela manhã como no anoitecer. No entanto, tanto nos primeiros instantes em que o raiar se prenuncia como nos últimos suspiros do astro que se põe, o cinza toca a alma humana e marca sua presença como o elemento que mais faz sofrer o espírito eterno do homem.

É o cinza que nos refrata a nudez interior, expondo-a diante de Deus que, compassivamente,  restringe-nos a vergonha em pequenas lições curtas, dia-a-dia, na chegada e na partida do astro doador de luz e calor.

O cinza é a confusão entre a luz e as trevas. É a nossa incapacidade de distinguir o que é, com certeza, daquilo que não é. É a certeza de que não podemos saber exatamente o que é nos momentos em que o cinza impera. É o princípio da incerteza como lei universal também para a alma do homem.

Todavia o orgulhoso filho do Criador, senhor de sua consciência e cioso de suas convicções sólidas que acumula no vigor do dia iluminado tanto quanto em meio à noite que aprende a iluminar, pretende também nos momentos cinzas ousar diante de Deus ocultando seus medos e lançando-se na estrada que o leva... que o leva... que o leva a algum lugar...

Afinal, o sol voltará! Se a ousadia for daquelas não tão extravagantes, o homem aguardará só mais um pouco, vencendo a manhã para que a luz novamente o faça bem ver e saber por onde anda. Contudo, se a ousadia for maior do que a prudência recomenda, deverá permanecer toda uma noite de escuridão até descobrir se ousou corajosamente, ou se apenas embalou-se na tolice de uma malsinada aventura.

Saber e ousar no que tange a tudo o que a luz nos mostra e evidencia pressupõe uma grande prudência, prudência que só não é maior do que a coragem de escolher, decidir e ousar quando o cinza não nos permite saber.

Quem vive, decide e ousa apenas à luz de um dia plenamente iluminado raramente correrá o risco de errar. Da mesma forma, quem vive, decide e ousa tão-somente nas noites em que as estrelas e a lua concorrem com lâmpadas e faróis, da mesma forma dificilmente errará o caminho.

Mas pense!

Deus nos deu a luz e as trevas. São como talentos de que devemos haurir o que nos falta para vencermos e bem decidir quando os instantes cinzas nos forem colocados para nossa apreciação e decisão.

Não tema! Decida! Viva!


(texto postado no "Luso-Poemas" - www.luso-poemas.net)


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Offline Delphus

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #8 em: 17 de Maio de 2009, 23:37 »
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Livre-Arbítrio - Determinismo e Causa e Efeito
Ao estudar a Doutrina Espírita nos deparamos com temas intrigantes, que instigam e estimulam a busca do conhecimento, tais como:
•   Determinismo
O Espírito decide através do seu livre-arbítrio em questiúnculas, pois em última instância prevalece as leis divinas, dotadas de determinismo inexorável a culminar na sabedoria, beleza, justiça... Luiz Gonzaga Pinheiro – Livro “O Perispírito e suas Modelações”
o   Fatalidade
Livro dos Espíritos
Pergunta 851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio?
Resposta - “A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a conseqüência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Ao vê-lo fraquejar, um bom Espírito pode vir-lhe em auxílio, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar-lhe a vontade. Um Espírito mau, isto é, inferior, mostrando-lhe, exagerando aos seus olhos um perigo físico, o poderá abalar e amedrontar. Nem por isso, entretanto, a vontade do Espírito encarnado deixa de se conservar livre de quaisquer peias.”
•   Causa e Efeito
Os sofrimentos deste mundo independem, algumas vezes, de nós; muito mais vezes, contudo, são devidos à nossa vontade. Remonte cada um à origem deles e verá que a maior parte de tais sofrimentos são efeitos de causas que lhe teria sido possível evitar. Livro dos Espíritos - Da Vida Espírita -  Parte 2ª - Capítulo VI
Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta. O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. IV – Nascer de Novo

o   Ação e Reação
A lei é de ação e reação... A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem...Livro Ação e Reação – André Luiz

Temas esses intrinsecamente ligados a Reencarnação, segunda palavra – em nosso entendimento – do vocabulário divino, sendo a primeira a palavra AMOR.

Em geral ao decorrermos sobre - Determinismo e Fatalidade; Causa e Efeito e Ação e Reação -, de imediato esses temas nos trazem conflitos interiormente e como não podia deixar de ser, exteriormente também. E porque exteriormente? – Por que influímos no meio onde vivemos, portanto, cogitamos no mundo em que vivemos tudo que somos pelo pensamento e pela conduta.

Esses conflitos são gerados primeiramente pelo nosso comodismo na permanência das ilusões corpóreas e transitórias do plano físico, que nos são despertas pelas sensações que nos impelem à busca de alegrias (falsas) imediatas, da satisfação do corpo físico que se distanciam e nos distanciam dos chamados gozos do Espírito.

Nós Espíritos quando mergulhados no corpo físico esquecemo-nos das advertências e ensinamentos do Mestre Jesus, quando então por escolha própria, e, diga-se de passagem, utilizando do livre-arbítrio, fazemos questão de não nos lembrarmos. Citamos esquecimento e não lembrança, pelo simples fato de que tudo o que o meigo Nazareno exemplificou está contido na Lei Divina, portanto está contido em nós outros – centelha divina e filhos do mesmo PAI.

Esses temas nos trazem conflitos pelas mazelas incrustadas em nosso perispíritos, que afloram pela nossa atitude teimosa em permanecer à margem da lei divina, sendo que quando reencarnados somos bafejados pela misericórdia de Deus, agindo a nosso favor com o esquecimento temporário protegendo-nos da vaidade, orgulho, humilhação e tantos outros sentimentos conturbados que nos enlouqueceriam caso esse mesmo esquecimento não fizesse parte do processo reencarnatório.

Mas como somos o que somos, ou seja, arquiteto de nosso destino e herdeiro de nós mesmos, essas mazelas sendo traduzidas por sentimentos ocultos de culpas e remorsos, aparecem na forma de melancolia, tristeza e às vezes até estado semi-depressivo, chegando a ser em alguns, verdadeiro estado depressivo, sem motivo aparente.
E sem motivo aparente também somos tomados pela necessidade de entender e compreender o que nos sufoca, e isso nos leva invariavelmente a questionamentos e perquirições profundas.

Ao buscarmos e, queremos respostas para nossas dúvidas e angustias, começamos a nos lembrar das assertivas Crísticas.

“A Cada Um Segundo Suas Obras”
Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito. Mateus Cap. 16 Vv. 28

“Vai-te e de Futuro Não Tornes a Pecar, Para que Não te Aconteça Algo Pior”
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus:
“Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?”
- Ela respondeu: “Não, Senhor.”
Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei”. (JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)

Aqui e exatamente aqui, começam os conflitos.

Se o “a cada um segundo suas obras”, define a vida futura no chamado além, conforme o entender de algumas religiões (Céu e Inferno). Por outro lado a Doutrina Espírita estende-se à vida futura ou retorno ao mundo espiritual, e com ela aprendemos que esse além, vai muito mais além, pois não se restringe ao estado do após morte, alongando nossa visão e entendimento às vidas sucessivas e fala-nos particularmente da pluralidade das existências - reencarnações.

Entendendo então, que o “a cada um segundo suas obras” se relaciona com os incontáveis ir e vir ou como disse Kardec – "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei"... Quantas vezes forem necessárias...

Entendemos, mas ainda não compreendemos os efeitos das causas que criaram as reações de ações por nós praticadas, onde queiramos ou não, ingressa em nossas vidas o Determinismo das provas e a Fatalidade do sofrimento.

Nesse ínterim entra em jogo a lei de Causa e Efeito, agindo e reagindo em e sobre nós, trazendo-nos nossas heranças benditas.

Benditas porque pelo nosso irrisório merecimento nossas provas são amenizadas e podemos viver céleres alegrias.

Benditas porque, conforme nossa necessidade, e poderíamos dizer nossas necessidades; em função delas a irmã-dor vem nos visitar, induzindo-nos benevolamente via misericórdia divina ao sofrimento, que desenvolve em nós a têmpera necessária para enfrentarmos nossas provas com atitude firme, coragem e resignação, ensinando-nos corriqueiramente a necessidade e o exercício da humildade para com Deus – nosso Criador e Pai – bem como para com nossos irmãos em humanidade.

Dando-nos a oportunidade única de educar e estabelecer como que definitivamente em nós o Auto-Conhecimento o que talvez possa nos fazer reconhecer como eternos devedores perante a Lei de Deus e, verdadeiros transgressores da mesma.

Quando isso não nos causa pavor, gerando sofrimento ainda maior, por não querer sofrer; leva-nos a um verdadeiro desanimo, por concluirmos que, o que a vida nos exige é tarefa hercúlea, destinada a “santos” e não a simples mortais pecadores como nós.
Sentimo-nos então perdidos como a personagem mitológica da historia do Minotauro, porém sem a corda que o ajudou a sair do labirinto, perdidos no emaranhado por nós mesmos criado, que nos prende na teia do desassossego e da dor, que nos chegam para que expurguemos as chagas do perispírito – nossa veste nupcial, diante da espiritualidade maior.

Ainda assim não nos lembramos das doces orientações de Jesus, mas ocorre-nos a lembrança de adágios populares do tipo: - “Aqui se faz, aqui se paga”. Mas já não são nossos inimigos que proferem este ditado popular, que soa como uma má profecia, mas fala-nos o nosso Espírito, através da consciência. Sentindo-se cansado dos gozos da matéria o que ao invés de alegria e satisfação nos deixa um grande vazio, bem como cansado de tanto sofrimento, faz aflorar então do fundo de nossa alma a certeza de nossos erros.

Sem saber nem como ou porque, nos diz muito a mensagem Crística do plantio livre e colheita obrigatória, e nesse dizer nos conduz ao “vai-te e de futuro não tornes a pecar, para que não te aconteça algo pior”.

A palavra pecado perde então sua conotação de iniqüidade, adquirindo o real sentido de erro, substituída temos assim essa maravilhosa assertiva – “Vai-te e não tornes a errar, para que não te aconteça algo pior” - podemos então ter olhos para ver e ouvidos para ouvir; a recomendação do Mestre quando diz para a mulher seguir sua jornada evolutiva e não tornar a errar, implica que permanecendo nos erros, algo pior pode e deverá sempre acontecer, pois essa permanência além de nos deixar viciados, provoca a cristalização dos pensamentos e atos, além de criarmos uma monoidéia o que traz conseqüências invariáveis para o perispírito que mostra a condição moral da Alma que transfere essa condição moral para o corpo mental, que transfere para Espírito, refletindo no perispírito e finalmente atinge o corpo físico. O Espírito agravado por essa cristalização no erro demora-se para alcançar o seu objetivo maior, a felicidade, quando se encontra por determinação divina a caminho da Luz.

Deste modo, podemos nas entrelinhas entender que, Determinismo – Fatalidade - Causa e Efeito - Ação e Reação estão atreladas ao livre-arbítrio, ledo engano, visto que, livre exprime acima de tudo liberdade.

Como ainda procrastinamos a tão sonhada liberdade de arbitrar a nosso e a favor de nossos irmãos, dentro do sublime dever do amor e caridade, harmonizado com as leis de Deus, encontramo-nos ainda presos às nossas imperfeições. A palavra correta é arbítrio-preso.

Presos que ainda nos encontramos aos desmandos que geramos, desmandos esses gerados pelo nosso orgulho (chaga maior da humanidade), prendendo-nos assim à necessidade de reencarnarmos, não para seguir espontaneamente na senda evolutiva buscando na jornada estarmos A Caminho da Luz; mas para tarefas de resgate, com inumeras provas e expeciações que concorrem para nossa sublimação.

Em virtude de nos encontramos vivendo e vivenciando a reconstrução de nós mesmos, antes de tudo precisamos exercitar o “auto-conhecimento” e nesse exercício aprendermos a nos amar, pois, em verdade somente doamos daquilo que temos.

Quando aprendermos a nos amar, conseguiremos realizar a reforma intima sem martírio, aceitando-nos como somos.

Isso sem sobra de dúvida nos fará aceitar todos nossos irmãos de jornada como eles realmente são; imperfeitos como nós próprios.

Que Deus nos ilumine e o Divino Amigo nos ampare, pacificando nossos corações e nos dando coragem para seguimos avante.


Delphus – humílimo aprendiz.






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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #9 em: 18 de Maio de 2009, 08:44 »
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Olá Regina

Subscrevo o texto inicial deste tópico. Está lá tudo tão bem explicado, de forma tão clara, concisa e objectiva, que não vejo necessidade de mais comentários. Obrigado pela partilha.

bem hajas

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #10 em: 18 de Maio de 2009, 09:56 »
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Para podermos compreender bem o assunto, a primeira coisa que temos que entender é o que quer dizer livre arbítrio. Vamos, então, ver a definição do termo arbítrio conforme consta no dicionário.

ARBÍTRIO – Resolução dependente só da vontade.

Arbítrio, portanto, é uma decisão livre e espontânea a partir de uma vontade. A partir desta definição, vamos analisar as duas: o arbítrio completamente livre e o cerceado, seja pelo carma ou pelo que for.

Arbítrio cerceado, ou seja, ser livre em algumas coisas e submisso à vontade de outrem, não pode existir. Isto porque senão o portador desta prerrogativa não seria realmente livre em sua vontade. Se houvesse tal realidade, ele seria um arbítrio dirigido pela vontade de outro e não expressaria a vontade daquele que está escolhendo algo.

Começamos, então, a lhe responder dizendo que ou há um livre arbítrio ou não. Se as escolhas de alguém forem dirigidas por outro, mesmo que fosse o próprio Deus, não haveria nesta escolha um arbítrio próprio, pois elas não seriam frutos de uma vontade própria. Este é o primeiro detalhe.

Segundo detalhe. Partindo do pressuposto que o livre arbítrio espiritual expressa a vontade própria, perguntamos: quem deve exercê-lo? O homem, personalidade temporária que o espírito cria para viver as suas provações ou o próprio ser universal?

Claro que é o Real, ou seja, o espírito que tem ascensão sobre a personalidade temporária.
Para nós os espíritas tal compreensão deveria até ser mais clara, porque como ensina o Espírito da Verdade, o espírito conhece, antes da encarnação, o gênero das provas que irá realizar “e nisso se consiste o seu livre arbítrio” (O Livro dos Espíritos, pergunta 258).

Este é, portanto, o segundo aspecto : o livre arbítrio espiritual concedido por Deus é do espírito e não do ser humano

Ora, quem é o ser humano? Nós, nossa esposa,etc, quem são?
Espíritos...

É baseado nestas premissas (o livre arbítrio é do ser universal e nós somos um espírito), que são Reais, que afirmamos que os atos da vida carnal estão pré-determinados. E, isto, não fere em nada a livre vontade do espírito: ao contrário, ratifica a livre vontade do espírito.

Mas, por que o ser humano não pode ter livre arbítrio? Porque o espírito, ao encarnar modifica, a sua vontade. Enquanto ser universal vivendo com a sua consciência espiritual, a vontade do espírito é uma. Já quando encarnado, subordinado às paixões e desejos humanos gerados pela personalidade, a vontade se altera ou melhor, o espírito tem a ilusão de ter outra vontade.

Aliás, este aspecto também deveria ser de nosso conhecimento, porque kardec através de O Livro dos Espíritos preconiza:

“267 – Pode o espírito proceder à escolha de suas provas, enquanto encarnado? O desejo que então alimenta, pode influir na escolha que venha a fazer, dependendo isso da intenção que o anime. Dá-se, porém, que, como espírito livre, quase sempre vê as coisas de modo diferente. O espírito por si só é quem faz a escolha; entretanto, ainda uma vez o dizemos, possível lhe é fazê-la, mesmo na vida material, por isso que há sempre momentos em que o espírito se torna independente da matéria que lhe serve de habitação”.


Este texto é bem claro. Depois de humanizado o espírito se subjuga às paixões e desejos humanos e, por isso, não reúne condições para exercer o seu livre arbítrio. Somente quando se torna independe da matéria (da sua humanidade) pode ele exercer o livre arbítrio.

Se concedêssemos ao ser humano o arbítrio de agir motivado por suas vontades, estaríamos negando a vontade Real do espírito, que se modifica depois da encarnação. Para se entender o assunto livre arbítrio é fundamental se compreender isso.

Por isso : se damos ao ser humano, ou seja, ao espírito aprisionado a uma personalidade, o livre arbítrio, a livre decisão de escolher o que realizar, nós estaremos negando ao próprio espírito o direito de ser livre para arbitrar sobre o seu destino. Isto porque, quando ele está sujeito à ação da personalidade, as suas vontades, os seus desejos são diferentes.

Leia o comentário do próprio codificador (Allan Kardec) a respeito do assunto que está em O Livro dos Espíritos logo depois da pergunta 266.

Este texto serve muito bem para entendermos o livre arbítrio. Apesar de nele falar das durezas das provas, Kardec claro que a vida humana é a expressão da vontade do espírito e que durante a encarnação, o espírito não possui condições de ter a livre vontade. E diz mais: se o ser humano tivesse o livre poder de arbitrar, tal coisa feriria frontalmente o desejo do espírito.

Este, portanto, é o resumo sobre o assunto livre arbítrio: não podem existir cerceamentos de qualquer espécie a ele, pois senão não seria realmente um arbítrio; e, quem possui o poder de livremente arbitrar (impor a sua vontade) é o espírito e não o ser humano, que o faz visando o seu benefício espiritual e não para o humano.

Quanto à a fatalidade, só podemos dizer que este termo é uma palavra criada para descrever algo pré-determinado. Agora, se como fatalidade estamos falando em uma vida humana com acontecimentos pré-determinados, isso é real.

Este também o ensinamento contido em uma das respostas que o Espírito da Verdade deu e que se constituem nos fundamentos a doutrina espírita: o fatalismo acontece quando o espírito, exercendo o seu livre arbítrio, cria para si uma espécie de destino.

“851 – Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são pré-determinados? E, neste caso, que vem a ser do livre arbítrio? A fatalidade existe unicamente pela escolha que o espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, instituiu para si uma
espécie de destino, que é a conseqüência mesma da posição em que vem achar-se colocado...” ( O Livro dos Espíritos).

Livre arbítrio tem que ser completo e o é, mas exercido pelo espírito; sobre fatalismo posso dizer que sim, a vida é fatalista, mas não por fatores externos, mas se reveste deste aspecto a partir do exercício que o espírito faz do livre arbítrio concedido por Deus a ele.

Livre arbítrio, uma propriedade do espírito;
Determinismo da vida material,como fruto do exercício desta propriedade, Isto porque a vida carnal não é um elemento isolado da existência eterna do espírito, mas sim uma etapa desta, onde os espíritos fazem suas provações. Por isso, os acontecimentos da existência carnal são pré determinados , mas pelo próprio espírito e não pelo acaso, sorte ou azar, ou seja, como frutos do livre vontade do espírito exercida antes da encarnação.

O acaso é algo que aconteceria sem que houvesse uma pré vontade anterior para que aquilo acontecesse; destino é o resultado da pré-disposição do espírito em vivenciar tal gênero de provas."

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #11 em: 18 de Maio de 2009, 11:54 »
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A questão da existencia e abrangencia do livre arbítrio é talvez uma das questões mais dubias e mal comprendidas pelo movimento espírita dos homens. Por nós, os que nos dizemos ser espíritas.

Primeiramente o termo "livre arbítrio" significa algo que é completamente livre mas que é compreendido como alguma coisa cerceada, como alertado pelo texto acima postado por Mahatma. O que por si só já é tão contraditorio que deveriamos parar de empregar este termo com nesta conotação, sob risco de sermos ridiculos. A leitores um pouco mais atentos isto equivale a dizer "a bola quadrada" ou a "agua seca (que não molha)", equivalente a "geração pelo espírito santo", puro dogma que de tanto ser repetido e não refletido impede a evolução do espírito.

Em seguida, o que os espíritos nos informam no Livro dos Espíritos é que "Deus é a causa primeira de todas as coisas".

E para complementar, informam-nos tambem que o universo é inteiramente espiritual. A dimensão material poderia desaparecer neste instante ou jamais ter existido.

Já escrevi algo sobre o livre arbítrio neste topico  http://www.forumespirita.net/fe/index.php/topic,15267.0.html e para não ficar repetindo, vou apenas tentar resumir o tema, convidando a todos a comentar o que segue:

1 - O universo é inteiramente espiritual - esta afirmação espiritualista contida na Introdução ao Livro dos Espíritos já esta sendo paulatinamente aceita pela ciencia atual que já chegou a conclusão de que a materia como a percebemos não existe enquanto alguns cientistas (materialistas) ja admitem que o universo somente existe em nossas mentes - o que esta em linha com os ensinamentos de todos os mestres da humanidade, dos quais o espiritismo é epílogo.

2 - O livre arbítrio existe e é exatamente o que diz: Absolutamente LIVRE e exercido com o total ARBÍTRIO.

3 - O universo é espiritual e todos nós somos ESPÍRITOS imortais, vivendo no universo.

4 - E em nossa caminhada evolutiva jamais deixaremos de possuir o LIVRE ARBÍTRIO ABSOLUTO para agir como espíritos.

5 - A ação do espírito é o seu sentimento. Quando o espírito obra, ele sente um sentimento.

6 - A encarnação é a prova que o espírito solicitou a Deus para provar a si mesmo que aprendeu e interiorizou determinadas lições morais. E para tal, durante a encarnação o espírito fica com a sua memória envolta por um véu, esqueçe-se de quem é e o que veio fazer, agindo apenas em resposta as questões da prova. Em outras palavras, a encarnação é uma ilusão criada por Deus para o espírito, quando transitoriamente ignorante de sua realidade espiritual, deixa-se levar pelo sentimento antagonico ao amor, o egoismo, substrato de todas as provas.

7 - A encarnação não termina no túmulo. Termina quando o espírito comprender-se novamente como espírito sem nome e forma. Os que conhecemos como espíritos e que enviam mensagens e são entrevistados em centros são todos, sem exceção, espíritos ainda encarnados (vivem ainda a ilusão da vida material) com nome e conceitos individuais.

8 - Pelos motivos elencados acima é que foi deduzida a máxima budista de que é tudo ilusão. Tudo o que para nos, espíritos humanizados - vivendo a fase humana da vida espiritual, parece ser real e verdadeiro, não é real e verdadeiro no universo. Visto pelos olhos de Deus e pelos espíritos libertos da encarnação, é uma ilusão e visto por nossos olhos é uma realidade. E isto se dá porque esta é a prova que solicitamos, a encarnação.

***

Assim, não poderiamos possuir o livre arbítrio, de produzir atos de qualquer espécie enquanto vivenciando a historia de uma vida (encarnados) ou fora da realidade do universo. Se o tivessemos, poderiamos:

a - alterar as nossas provas - contrariando o nosso proprio livre arbítrio ao solicitar as provas

b - criar injustiças no universo - enquanto Deus dá a cada um segundo o seu merecimento (suas provas e suas intenções) e se nos, espiritos totalmente ignorantes das necessidades espirituais uns dos outros pudessemos agir, distribuiriamos apenas injustiças, mesmo acreditando sermos justos.

E concluimos que justiça divina é perfeita e somos todos absolutamente responsáveis sempre, e possuimos o livre arbítrio sempre para exercermos as nossas opções morais entre o bem e o mal. Este foi o ensinamento de Cristo.

Permanecam todos na absoluta paz de Deus,
Anton

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Quem ama a Deus conversa incessantemente com ele, como com um Pai, despojando-se de todo pensamento.

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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #12 em: 18 de Maio de 2009, 16:06 »
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Olá

Anton eu gostava de o entender, mas reconheço que minha capacidade intelectual não chega para tanto.

Num outro post o meu amigo colocou isto, entre outras coisas:
O que não existe em absoluto é o livre arbítrio para fazer atos ou ações que influenciem diretamente ou indiretamente a outro espírito. As ações são sempre de Deus, único conhecedor da justiça absoluta.

Agora colocou isto, entre outras coisas:
E concluimos que justiça divina é perfeita e somos todos absolutamente responsáveis sempre, e possuimos o livre arbítrio sempre para exercermos as nossas opções morais entre o bem e o mal. Este foi o ensinamento de Cristo.
 Ora se as acções são todas de Deus porque razão eu tenho que ser absolutamente responsável?

Continuemos
Tudo o que Kardec fez foi simplificar a compreensão das mensagens dos Espíritos. Para isso usou de toda a simplicidade, seguindo a máxima de Jesus " sêde simples como as criancinhas".
Ao contrário do mestre de Lyon e do mestre de Nazaré, que vimos nós? Muitas dissertivas intelectuais, deixando as mentes navegar ao sabor da fantasia. É o doutoramente da doutrina. É a tentativa intelectual de demonstrar, matemáticamente, que 2+2 não são 4.
Desta forma complicamos tudo e mais alguma coisa.

Claro que para se compreender o livre arbítrio temos que compreender Deus, a creação e, duma forma mais simples, nós mesmos.
Pois isto é muito difícil, porque assim o tornam. Se o tornassem simples. como iriam escrever artigos tão lindos e tão extensos? Impossível.

Enquanto não se abandonar o Deus faz tudo oriundo das religiões, onde muita gente estagiou por muitos e longos anos, não se irá entender o que os Espíritos ditaram e que constitui a codificação de Kardec. Muito menos entenderemos a mensagem de Jesus.

Nas dissertivas intelectuais diferencia-se o Espírito nos suas diversas vivências, como se não fossemos sempre o mesmo, apesar da vivência em que nos encontramos em cada momento de nossa vida.

O livre arbitrio é permanente e constante. Ele não se condiciona por decisões anteriormente tomadas, igualmente em função dele mesmo.
Aquilo que nos condiciona é a nossa consciência, mas fazer bem, mal ou não fazer é sempre exercício do livre arbítrio. O livre arbítrio é a lei que regula a acção e esta é a expressão da vontade de cada um.
Será isto assim tão dubio? Será tão difícil de entender? Não me parece.
Claro, desde que não se complique.

Engano supor que tudo podemos com base no decantado livre-arbítrio. Nosso livre-arbítrio termina quando começa o livre-arbítrio do outro.

Mais um erro. Se asim fosse ninguém violentava ninguém. Quando estamos agredindo nossos irmãos é porque entramos no seu espaço. Nosso livre arbítrio não terminou, tanto assim é que prejudicamos os outros por nossa livre vontade.

Por outro lado não entendemos esta coisa do determinismo. Se houvesse determinismo em nossa condição reencarnatória, não existiria livre arbítrio. Tudo o que foi pre determinado seria cumprido. Mas sucede que assim não é. E isto resulta do livre arbítrio.
Em determinada condição, eu, pre determinei uma condição de vida mas, sabendo que o risco de não cumprir, essas condições, eu estabeleci alternativas. Tantas quanto as necessárias para que minha condição reencarnatória não se esgotasse, ao não cumprir uma determinada condição.
Nós sabemos aquilo que se concretiza, mas não sabemos as alternativas propostas para cada experiência, nem sabemos se aquilo que foi concretizado é ou não a primeira escolha.
para que não existissem dúvidas até colocamos, em nossa condição reencarnatória, a possibilidade de alterar essa condição.

Se eu que não sou doutor compreendo tudo isto porque razão os outros não entendem? Que me faz confusão lá isso faz, a falta de compreensão, claro.

Atlante
PS: Podia não ter escrito este post, mas escrevi, por minha vontade e decisão. Qualquer uma das opções que tomasse seria sempre no exercício de meu livre arbítrio.
E agora vou sair porque estou cansado. Mais um exrecício do meu livre arbitrio.



« Última modificação: 18 de Maio de 2009, 16:09 by Atlante »
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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #13 em: 18 de Maio de 2009, 18:14 »
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Atlante disse:

Citar
Engano supor que tudo podemos com base no decantado livre-arbítrio. Nosso livre-arbítrio termina quando começa o livre-arbítrio do outro.

Mais um erro. Se asim fosse ninguém violentava ninguém. Quando estamos agredindo nossos irmãos é porque entramos no seu espaço. Nosso livre arbítrio não terminou, tanto assim é que prejudicamos os outros por nossa livre vontade.

Prejudicamos, se Deus achar que o outro merece ser prejudicado,como prova ou expiação. Nada acontece sem a permissão de Deus. E tudo o que acontece é porque Deus acha que é útil acontecer. Nada é por acaso.  Se nada é por acaso, e se tudo o que acontece é justo, só uma Inteligência suprema para dirigir tudo o que acontece. Nós somos responsaveis pelos atos morais, porque quanto aos atos fisicos, só acontecem se Deus assim o quiser.
Na questão 529 destaca que “O que Deus quer deve acontecer; se há um atraso ou um impedimento, é por Sua vontade”. e da  questão 551 concluímos que: A Lei de Deus não permite que um homem mau, com a ajuda de um mau Espírito que lhe é devotado, possa fazer o mal a seu próximo.




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Re: LIVRE-ARBÍTRIO E DETERMINISMO.
« Responder #14 em: 18 de Maio de 2009, 19:03 »
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Olá Mahatma

Porque sei que meus amigos não conseguem entender a acção Divina, tive o cuidado de colocar isto em meu post:
Enquanto não se abandonar o Deus faz tudo oriundo das religiões, onde muita gente estagiou por muitos e longos anos, não se irá entender o que os Espíritos ditaram e que constitui a codificação de Kardec. Muito menos entenderemos a mensagem de Jesus.

No entanto o meu amigo logo divergiu do tema.
Aquilo que foca resulta da lei de Causa e Efeito. O que estamos debatendo é a lei do Livre Arbítrio. Não vamos confundir, por favor.
O livre arbítrio determina a minha acção, boa ou má. A lei de causa e efeito determina o recebimento da outra parte, bom ou mau. Claro que se o outro não merecer, ele não vai receber, tanto o bem como o mal. Mas isto não impede que eu não possa agir.
Quantos irmãos nossos chegam aos Centros Espíritas, buscando auxílio, e, por mais que façamos sua condição não se altera? Ou nunca aconteceu?

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