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Autor Tópico: Momento Espírita  (Lida 94272 vezes)

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Online Marianna

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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #30 em: 15 de Maio de 2010, 05:06 »
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Casa ou Lar?
   
▬  O que será mais importante para nós: uma casa ou um lar?

   Existe uma grande preocupação com a casa. São importantes o estilo, o tamanho e o número de peças, os móveis e, claro, cada coisa no seu lugar.

Nas viagens a passeio vamos adquirindo mais e mais coisas para enfeitar a casa: quadros, tapetes, bibelôs, cristais. E cada objeto vai ganhando o seu lugar especial, de particular destaque.

   Enquanto não chegam as crianças, quase tudo vai bem, mas quando elas chegam, começa a se tornar difícil se ter uma casa bem cuidada.

Alguns chegam ao exagero de ocultar brinquedos das crianças, porque elas fazem bagunça demais. Esquecem que, quando se tornarem adultas, elas não necessitarão mais de brinquedos.

   Esquecem que, quando elas crescerem, sentiremos saudades dos brinquedos espalhados, da bicicleta deitada no jardim, da bola esquecida no quintal.

Um dia, um pai, depois de ouvir o estardalhaço e as reclamações da esposa sobre o estado de sua casa, perguntou:

▬  Afinal, o que você quer: uma casa ou um lar?

   As palavras soaram para ela como uma bomba. Ele tinha razão. E seus olhos se voltaram para um quadro que tinha comprado algum tempo atrás e se encontrava na parede da sala.

Talvez Deus quisesse lhe dar uma mensagem, dizendo que ela deveria modificar as suas prioridades, pensou.

   O quadro mostrava uma antiga roda de vagão de trem, encostada em um pilar, prestes a apodrecer. O mato ameaçava tomar conta das flores silvestres que cresciam perto de sua base.

No topo do pilar, havia uma velha caixa de correspondência amassada, cuja porta sustentava-se no lugar apenas por uma dobradiça enferrujada.

   Dentro, protegidos em seu ninho de galhos secos, quatro filhotes aguardavam a refeição. A cautelosa mãe estava empoleirada no galho de um arbusto retorcido que se sobressaía do outro lado da abertura da caixa de correspondência.

A mãe passarinho havia escolhido o local do ninho com muito cuidado. Naquele local precário, seus filhotes estariam protegidos do sol e da chuva, enquanto ela e seu companheiro procuravam comida.

   Aquela pequenina ave não estava preocupada com o que seus vizinhos poderiam pensar ou se seu ninho passaria pelo teste de controle de qualidade.

A mensagem da pintura era muito simples: a casa não faz o lar. O lar é construção da família. O lar é produto do carinho e do amor. Resultado do saber eleger prioridades.

   Assim, quando você tiver que escolher entre uma casa totalmente limpa e arrumada e as necessidades de sua família, pense um pouco.

Se sua filha lhe convidar para jogar com ela e você tiver uma pilha de roupas para lavar, pense que as roupas sempre necessitarão de sua atenção, mas um dia aquela garotinha parará de convidar você para jogar com ela.

   Se seu filho lhe convidar para jogar bola e você estiver pensando em colocar em ordem a sua biblioteca, a sua sala de estudos, pense que os livros, os papéis continuarão sempre necessitando de ordem e limpeza, mas o seu garotinho crescerá e deixará de convidar você para chutar bola com ele.

Naturalmente, você não dará todo o seu tempo aos seus filhos, mas  terá o bom senso necessário para administrá-lo bem, a fim de que entre as coisas da casa e as coisas mais importantes do lar, estas últimas sejam prioritárias.

   Arrume sua casa e a mantenha em ordem, mas não esqueça de colocar flores de ternura nos vasos do seu lar, nem de regá-las com a água da paciência.

Quando descobrir rabiscos nas paredes, peça a seus filhos para os limparem, mas antes admire o arco-íris que eles pintaram.

   Quando aparecerem marcas de dedos nas janelas, providencie a limpeza, mas antes fotografe todos os dedinhos com a câmara do seu coração para sempre os lembrar.

E quando descobrir brinquedos quebrados, agradeça a Deus, que sejam somente brinquedos e não os corações amados dos seus filhos, jóias preciosas da sua existência.

Redação do Momento Espírita.





« Última modificação: 24 de Setembro de 2017, 21:28 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #31 em: 20 de Maio de 2010, 03:07 »
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Por que matar seu filho?
  Os três funcionários daquela seção já não eram apenas colegas de trabalho, eram bons amigos. A senhora que ocupava o cargo de chefia era uma espécie de mãe para os dois rapazes que dividiam com ela as atividades diárias.

O horário de expediente não era próprio para intensificar a amizade, e o tempo do cafezinho era curto para travar uma conversa mais demorada. Por essa razão o moço Ronaldo, já casado, convidou o amigo para visitar sua casa.

  Raul, o jovem solteiro, passou a frequentar o lar do colega e os laços do afeto se estreitaram também com sua jovem esposa. Passado algum tempo, o casal comemorava o nascimento da primeira filha. A alegria tomou conta daquele lar com a chegada da pequena Ana Cláudia.

O tempo passou e, um dia, Ronaldo chegou ao trabalho meio cabisbaixo, o que não passou despercebido ao amigo, sempre atencioso e sensível.

▬  O que está acontecendo, meu amigo?

  Ronaldo disse-lhe que algo o estava preocupando muito, mas agora não era o momento para falar no assunto.

Naquele dia ele convidou Raul para tomar o cafezinho, alguns minutos antes. Precisava desabafar.

Mal se sentaram à mesa e Ronaldo disse ao amigo:
▬  Você sabe que minha filha acaba de fazer dez meses e minha esposa está grávida outra vez?

Não deu tempo para o amigo se manifestar e completou, aborrecido:

▬  Mas eu não vou aceitar esse filho.
▬  Já marcamos o aborto para amanhã cedo.
▬  Vamos tirar a criança.

  Raul sentiu como se o chão lhe faltasse sob os pés. Como cristão, não conseguia entender como um pai e uma mãe têm coragem de cometer um crime desses.

Ronaldo continuou suas justificativas dizendo: Não dá para aceitar um filho logo em seguida do outro. Nossa menina está com apenas 10 meses...

  Raul agora entendera melhor as razões do amigo e perguntou com sincera vontade de obter uma resposta séria:

▬  Mas, e por que você deseja matar seu filho?

A pergunta caiu como uma bomba no coração de Ronaldo. Ele ainda não havia pensado na gravidade da situação.

  Pensara em abortamento, mas não no que ele representa: um homicídio.

Raul ainda lhe fez mais uma pergunta:
▬  E se sua filha vier a morrer, como ficarão as coisas?

Ronaldo ficou desconcertado, abaixou a cabeça, terminou de tomar seu café e voltaram, ambos, para o trabalho.

  Raul tinha atividades no seu templo religioso e como a reencarnação é parte das suas convicções, rogou com fervor a Deus para que salvasse aquela criança. No dia imediato, os dois chegaram à seção, no período da tarde, pois trabalhavam só meio expediente, mas Raul não teve coragem de perguntar nada ao amigo. Temia pela resposta.

Mas Ronaldo tomou a iniciativa, dizendo: Minha esposa e eu não conseguimos dormir esta noite...

O coração do amigo bateu acelerado... mas não falou nada.

Logo, Ronaldo concluiu:
▬  Resolvemos deixar que venha mais um....

  Raul explodiu em lágrimas de profunda alegria e alguns meses depois estava na festa de um ano de Ana Paula, a segunda filha do casal, contemplando, feliz, o paizão exibindo as duas meninas, uma em cada braço. O tempo passou. Um dia, após retornar de breve viagem, Raul não encontrou o amigo na repartição, e quis saber o que havia acontecido.

A chefe lhe falou:
▬  Então você ainda não sabe?

Não, me diga o que houve, por favor. E a notícia lhe abalou novamente a estrutura ao ouvir a resposta:

▬  A filha mais velha do Ronaldo morreu.

  Raul dirigiu-se imediatamente para o lar dos amigos para encontrar o casal em profunda tristeza. Ronaldo, que chorava discretamente com a segunda filha adormecida em seu colo, disse com profunda dor ao amigo:

▬  Quero lhe agradecer por ter salvado minha vida. Sim, porque se você não tivesse evitado que eu matasse Ana Paula, a essa hora eu já teria matado a mim, movido pelo remorso e pelo desespero.

  Os amigos se abraçaram e choraram juntos por algum tempo. Mas Raul não esqueceu de agradecer a Deus por ter atendido as suas preces, poupando a vida daquela criança, que agora dormia, serena, no colo do pai, que um dia havia pensado em matá-la, no ventre da mãe.

Redação do Momento Espírita.





« Última modificação: 19 de Abril de 2016, 06:55 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #32 em: 10 de Junho de 2010, 00:37 »
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Jardins

  É comum se associar a lembrança de uma pessoa a algo que a caracterize. Digamos, seja seu toque pessoal. Dia desses, ao passarmos por um jardim cheio de cores vivas, fomos surpreendidos por uma frase partida dos lábios de uma senhora:

▬  Um jardim tão bem cuidado me recorda minha avó.

A amiga que a acompanhava logo indagou do porquê. A continuidade do diálogo, cujas frases nos chegavam com clareza, trazidas pela brisa mansa, nos surpreendeu:

  Minha avó, dizia, passou sua vida a plantar flores. Recordo-me da infância e do bangalô de minha avó. Quase não havia terra para plantar. A construção era nova e o local mais parecia um campo de batalha que as minas tivessem revolvido e deixado em total desalinho.

Pois minha avó não desanimou. Com pedras desenhou retângulos no solo, afofou a terra, preparou-a e plantou suas amadas roseiras. Jardins eram a sua marca registrada.

  A senhora alongou o olhar na distância, como a revolver a saudade na terra do coração e prosseguiu:

Era uma pessoa excepcional minha avó. Já mais idosa, os filhos optaram por colocá-la em um apartamento. Mais segurança, diziam, menos trabalho. Afinal, eles temiam o peso dos anos naqueles ombros já não tão fortes.

  Quando vi o apartamento, entristeci. Tinha uma varanda sim, mas nem sombra de terra, onde ela pudesse utilizar da sua mágica pessoal para transformar em um pedacinho de céu perfumado.

Pensei que ela iria murchar. Imaginei-a a fenecer, como flores ao sopro do inverno rigoroso ou sob o sol escaldante do verão. Qual não foi minha surpresa ao visitá-la, alguns meses depois.

  Levei-lhe um ramalhete de rosas multicoloridas, contando alegrar-lhe o lar. Ela abraçou as rosas, agradeceu e seu rosto se iluminou como em êxtase.

"São lindas, querida. E perfumadas." Depositou-as com cuidado sobre uma mesa, tomou-me pela mão e levou-me até à varanda.

  Naquele minúsculo espaço, a terra gentil permitia brotar rosas de delicado perfume e graça. As mãos mágicas de minha avó haviam transformado um retângulo de cimento frio em uma nesga de paraíso florido.

Suas mãos acariciaram as flores qual se o fizessem a um filho querido. Depois, ela me reconduziu à sala, e mostrou um troféu. As flores de sua varanda haviam sido eleitas as segundas mais belas de toda a cidade.

  Transformar a terra inculta em um oásis de beleza ou deixá-la entregue às ervas daninhas e espinheiros é opção pessoal.

Assim nos jardins das nossas vidas. Podemos ser indiferentes e ociosos, relegando tudo ao descaso, nada realizando de bom, de belo, de útil. Ou podemos optar por semear flores de alegria, rosas de ventura. Quiçá apenas umas tímidas violetas de discreto perfume.

  Contudo, não sejamos dos que erguem espinheiros. Tornemo-nos jardineiros cuidadosos a fim de que, pelas veredas por onde transitarmos, deixemos o perfume e a beleza das nossas ações.

  Semeando estrelas, seremos convidados a espancar trevas.
  Semeando esperanças, haveremos de nos tornar luzeiros para corações entristecidos.
  Onde quer que estejamos, sempre poderemos semear as luzes do amor e da esperança.

Redação do Momento Espírita.





« Última modificação: 24 de Setembro de 2017, 21:33 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #33 em: 24 de Junho de 2010, 02:54 »
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Por que existe a família


▬   Você já pensou sobre qual é o objetivo da família, na terra?
▬   Afinal de contas, por que existe a família?

  Se Deus, que é o Criador de todas as coisas, criou a necessidade da vida em família, é porque ela tem uma finalidade importante para o progresso do Espírito.

Vamos encontrar a resposta para essa questão, nos ensinamentos do maior Sábio de todos os tempos. Jesus recomendou que devemos amar o próximo como a nós mesmos. Assim, a família é essa escola onde podemos aprender a amar umas poucas pessoas para um dia amar a humanidade inteira.

  Deus, que é a inteligência suprema, sabe que no estágio evolutivo em que se encontra, o homem é incapaz de amar todos os seres humanos como a si mesmo. Por essa razão ele distribui as pessoas nessas pequenas escolas chamadas lares, para que aprendam o amor ao próximo mais próximo.

É assim que em nossas múltiplas existências vamos aprendendo o amor, nas suas diversas facetas: amor de mãe para filho, de filho para mãe, de irmão para irmão, de avô para neto, de neto para avô, de tio para sobrinho, de sobrinho para tio, de esposo para esposa e assim por diante.

  E, quando conseguimos amar verdadeiramente um filho, por exemplo, nosso coração se enternece também pelos filhos alheios. Quando desenvolvemos profundo amor por uma avó ou pelos pais, toda vez que uma velhinha ou velhinho cruzar nosso caminho, sentiremos algum carinho, porque nos lembraremos dos nossos queridos velhos.

Assim, os laços de afeto vão se formando, aos poucos, para que um dia possam se estender por toda a grande família humana.

  Considerando-se, ainda, a lei da reencarnação, ou seja, das várias existências no corpo físico, vamos solidificando esses laços de afetividade com um maior número de espíritos, que nascem sob o mesmo teto que nós.

Dessa forma, nossa família espiritual se amplia e os laços de bem-querer se solidificam a cada nova possibilidade de convívio. Podemos constatar essa realidade no amor que nutrimos pelos amigos, que não fazem parte da parentela corporal, mas com os quais temos laços sólidos de afeição.

  Se o amor ao próximo é lei da vida, teremos, mais cedo ou mais tarde, que aprender esse amor. E nada mais lógico do que começar pelos familiares, que a sabedoria das leis divinas reuniu no mesmo lar.

Portanto, viver em família é um grande desafio e ao mesmo tempo um importante aprendizado, pois o convívio diário nos dá oportunidade de limar as arestas com aqueles que por ventura tenhamos alguma diferença.

  Nascendo no mesmo reduto familiar é mais fácil superar as desafeições, pois os laços de sangue ainda se constituem num ponto forte a favor da tolerância e da convivência pacíficas. É por essa razão que existe a família: para que aprendamos a nos amar como verdadeiros irmãos, filhos do mesmo Criador.

Olhando a humanidade como uma grande família, todas as barreiras que separam os povos caem por terra, pois num outro país, numa outra raça, numa outra religião, pode estar alguém que já foi nosso parente consanguíneo ou nosso grande amigo numa existência física passada.

  Assim, se você entender que isso tudo faz sentido, comece a ver as pessoas que cruzam seu caminho com outros olhos. Com olhos de quem entende e atende a recomendação do cristo: ame o próximo como a si mesmo.

Redação do Momento Espírita.



« Última modificação: 19 de Abril de 2016, 07:17 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #34 em: 28 de Junho de 2010, 05:45 »
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A real decisão de mudar
  Em uma grande cidade do Brasil, um garoto de oito anos crescia sob os cuidados do irmão, apenas dois anos mais velho que ele, pois os pais precisavam trabalhar o dia todo.

Apresentava dificuldades na escola. Sua professora, ao invés de incentivá-lo a melhorar, expunha suas dificuldades à classe de maneira jocosa, e disse à sua mãe que ele não tinha mais jeito.

  O garoto, sentindo-se cada vez mais incapaz, repetiu pela segunda vez o mesmo ano escolar. Revoltado, assaltou a cantina da escola com um revólver de brinquedo que ganhara, sendo, a seguir, expulso da escola.

Sem obrigações, passou a ficar na rua o dia todo e fez-se acompanhar de outros garotos desocupados. Começaram a assaltar pessoas, roubar carros e usar drogas. Alguns anos depois, alguns de seus colegas de crime perderam suas vidas em função de dívidas com traficantes. Ele teve a certeza de que seria o próximo.

  Com medo, procurou uma educadora que criara uma Fundação no bairro onde morava, e que ensinava atividades como idiomas e música a jovens carentes. Ela o aconselhou a sair das ruas, pelo menos por algum tempo. Para ajudá-lo a passar o tempo, emprestou-lhe um livro. Era o primeiro livro que ele lia em sua vida, e foi o suficiente para arrebatá-lo.

  Vieram, então, outros livros e a decisão de procurar um emprego. Na Fundação que o ajudara, conheceu outros jovens que estudavam para o vestibular. Conseguiu apostilas e passou a estudar no intervalo do emprego. Fez supletivo aos 21 anos e prestou vestibular para um curso de línguas em uma Universidade pública de renome. Foi recompensado.

Ainda cursando a Universidade conseguiu voltar à escola de onde fora expulso: agora como professor de português. Depois de formado, seguiu os estudos ingressando na pós-graduação em Educação Social. Hoje, trabalha em uma entidade não governamental na região onde mora.

  Escreveu um livro sobre o assunto e deseja mostrar, com seu exemplo, que é possível mudar, que nada é irremediável. O que o garoto fez para mudar o curso de sua jornada? O medo de perder a própria vida foi para ele um incentivo importante para mudar de rumo.

Ele ouviu sua própria intuição que o levou a procurar ajuda no local certo. Encontrou alguém que acreditou nele, e o mais importante: ele realmente decidiu mudar. Como aquela educadora que o acolheu, há incontáveis pessoas e instituições que hoje se dedicam a auxiliar criaturas em situação econômica precária, drogaditos, presidiários, dando-lhes oportunidades.

  Mas, em toda e qualquer situação, o auxílio não muda realmente o indivíduo, a não ser que ele mesmo decida mudar.

Reflitamos sobre as numerosas mudanças que decidimos fazer em nossas vidas, mesmo que pequenas, e que, muitas vezes não passam da vontade, diante do comodismo e dificuldades que criamos para não mudar.

  A história desse jovem nos serve de lição e de exemplo sobre a real decisão de se modificar e superar a própria condição.

Redação do Momento Espírita.





« Última modificação: 19 de Abril de 2016, 07:19 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #35 em: 03 de Julho de 2010, 03:01 »
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A justiça e os dramas humanos
  O artigo de um juiz, publicado em jornal de grande circulação, é de causar emoção nas almas mais insensíveis.

Seu artigo diz o seguinte:

  “Indaga-me jovem amigo se as sentenças podem ter alma e paixão. O esquema legal da sentença não proíbe que tenha alma, que nela pulsem vida e emoção, conforme o caso.

Na minha própria vida de juiz senti muitas vezes que era preciso dar sangue e alma às sentenças. Como devolver, por exemplo, a liberdade a uma mulher grávida, presa porque trazia consigo algumas gramas de maconha, sem penetrar na sua sensibilidade, na sua condição de pessoa humana?

  Foi o que tentei fazer ao libertar Edna, uma pobre mulher que estava presa há 8 meses, prestes a dar à luz, com o despacho que a seguir transcrevo:

A acusada é multiplicadamente marginalizada:

  Por ser mulher, numa sociedade machista. Por ser pobre, cujo latifúndio são os sete palmos de terra dos versos imortais do poeta.

Por ser prostituta, desconsiderada pelos homens, mas amada por um Nazareno que certa vez passou por este Mundo. Por não ter saúde. Por estar grávida, santificada pelo feto que tem dentro de si.

  Mulher diante da qual este juiz deveria se ajoelhar numa homenagem à maternidade, porém que, na nossa estrutura social, em vez de estar recebendo cuidados pré-natais, espera pelo filho na cadeia.

É uma dupla liberdade a que concedo neste despacho:

  Liberdade para Edna e liberdade para o filho de Edna que, se do ventre da mãe puder ouvir o som da palavra humana, sinta o calor e o amor da palavra que lhe dirijo, para que venha a este Mundo, com forças para lutar, sofrer e sobreviver.

Quando tanta gente foge da maternidade. Quando pílulas anticoncepcionais, pagas por instituições estrangeiras, são distribuídas de graça e sem qualquer critério ao povo brasileiro. Quando milhares de brasileiras, mesmo jovens e sem discernimento, são esterilizadas...

  Quando se deve afirmar ao Mundo que os seres têm direito à vida, que é preciso distribuir melhor os bens da Terra e não reduzir os comensais.

Quando, por motivo de conforto ou até mesmo por motivos fúteis, mulheres se privam de gerar, Edna engrandece hoje este Fórum, com o feto que traz dentro de si.

  Este juiz renegaria todo o seu credo, rasgaria todos os seus princípios, trairia a memória de sua mãe, se permitisse sair Edna deste Fórum sob prisão.

Saia livre, saia abençoada por Deus. Saia com seu filho, traga seu filho à luz. Porque cada choro de uma criança que nasce é a esperança de um Mundo novo, mais fraterno, mais puro, e algum dia cristão...

  Expeça-se incontinenti o alvará de soltura. O artigo vem assinado pelo Meritíssimo Juiz João Batista Herkenhoff, Livre-docente da Universidade Federal do Espírito Santo.

Ao ler o despacho desse magistrado, a esperança de um Mundo novo e justo se desdobra à nossa frente. Esperança de um dia as leis humanas se tornarem educativas e não punitivas.

  Esperança de ver as sanções proporcionais às faltas cometidas.

Esperança de, num julgamento, ser levado em conta o passado de cada ser, sua infância, as possibilidades que teve de educação, de saúde, de carinho, de afeto.

  Enfim, esperança de que a Humanidade atente para as Leis de Deus e nelas baseiem as suas.

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« Última modificação: 24 de Setembro de 2017, 21:39 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #36 em: 11 de Julho de 2010, 00:28 »
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Lição de um coração infantil
  Foi ao visitar o hospital que o menino conheceu a garota doente.  Ao entrar, ele teve uma vaga impressão de tristeza. Achou estranho. Afinal, o médico lhe mostrou um grande armário com pílulas contra tosse, pomada amarela contra bolhas e pó branco contra febre.
 
Mostrou-lhe a sala onde se podia olhar através do corpo de uma pessoa como através de uma janela, para ver onde a doença se escondeu.

  Mostrou-lhe outra com espelho, onde se operavam tantas coisas que ameaçavam a vida. Estranho, pensava o garoto. Se aqui impedem o mal de ir adiante, tudo devia parecer alegre e feliz.
 
▬  Por que estou sentindo tanta tristeza?
 
  O médico lhe explicou como a doença insistia em entrar no corpo das pessoas. Que havia mil espécies de doenças, que usavam máscaras para que não pudessem ser reconhecidas e como era difícil manter a saúde.
 
Explicou ainda que era preciso estudar muito para desmascarar, desanimar a doença, colocá-la para fora e atrair a saúde, impedindo-a de fugir.
 
  Mas, quando entrou no quarto da doentinha, ele a achou muito bonita, mas pálida. Os cabelos se esparramavam pelo travesseiro.
 
Ela lhe disse que não podia andar. Mas também não tinha muita importância porque ela não tinha lugar nenhum para ir. Roberto lhe falou do jardim, cheio de flores, que ele tinha em sua casa. Ela pareceu se animar um pouco e respondeu que se tivesse um jardim, talvez sentisse vontade de sarar, para passear entre as flores.
 
  Enquanto ela continuava desfilando sua tristeza, contando das pílulas e injeções que devia tomar todos os dias e dos exercícios que precisava fazer, Roberto pensava: para esta menina sarar, é preciso que ela deseje ver o dia seguinte.
 
Se ela tivesse uma flor, com sua maneira toda especial de se abrir, de improvisar surpresas, talvez quisesse sarar.

  Uma flor que cresce é uma verdadeira adivinhação que recomeça cada manhã. Um dia ela entreabre um botão, num outro desfralda uma folha mais verde que uma rã, num outro desenrola uma pétala.
 
Talvez esta menina esqueça a doença, esperando cada dia uma surpresa. Roberto afirmou que ela iria sarar e desejou ardentemente isto. Depois foi providenciar flores, diversas flores e as colocou sobre a mesa, perto da janela, aos pés da cama.
 
  Trouxe uma esplêndida rosa, que parecia ir lentamente abrindo suas pétalas como se estivesse envergonhada ou talvez quisesse guardar a surpresa para outro dia.

Então, a menina que somente ficava olhando o teto e contando os buraquinhos da madeira, contemplou as flores e sorriu.
 
Naquela noite mesmo a tristeza saiu pela janela e a menina começou a mover as pernas. 
 
▬  Você sabia? 
▬  Que a medicina não pode quase nada contra um coração muito triste?
▬  E que para curar-se dos males físicos é preciso ter vontade de viver?
 
Todo bom médico sabe disso. E sabe também que para travar a luta ininterrupta contra a doença, preservando a saúde, é preciso ver nos pacientes seus irmãos.
 
  Em síntese, é necessário amar muito as criaturas. Só assim ele tem condições de detectar as doenças e restabelecer a saúde dos seus pacientes.
 
Redação do Momento Espírita.
(Variações em torno do cap. 11 da obra O menino do dedo verde, de Maurice Druon.)




« Última modificação: 19 de Abril de 2016, 08:27 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #37 em: 13 de Julho de 2010, 22:57 »
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O Segredos de uma lágrima.
  Há quem acredite que os espíritas, por entrarem em contato com o mundo invisível, tudo sabem e com nada se comovem.

Nenhuma das afirmativas é verdadeira.

  O espírita, como qualquer verdadeiro cristão, é alguém que traz o coração sensibilizado pelas dores do próximo. E chora. Pelas suas e pelas dores alheias. Busca não se desesperar, mas extravasa seus sentimentos pela torrente das lágrimas mais de uma vez.

Analisando exatamente esse desaguar de sofrimentos através do pranto, é que um companheiro espírita teve oportunidade de escrever a respeito da lágrima:

  Eu sou a pequenina gota d'agua que está em toda parte do Universo. Nasci do orvalho da madrugada. Fui encontrada numa pétala de rosa que, sendo beijada pela luz do sol, fez de mim uma lágrima. Encontro-me no doce olhar da criança, nos sonhos da juventude e na saudade do velho.

Ando por todos os caminhos do mundo. Estou presente na alegria, na tristeza e no remorso, na dor e na saudade. Estive junto a Jesus e caí dos Seus olhos quando Ele disse: "Perdoa, Senhor! Eles não sabem o que fazem..."

  Rolei na face de Maria, a Mãe Santíssima da Humanidade inteira, quando ela viu o seu filho amado abraçando o mundo com os braços da cruz...Estou nos olhos de todas as mães!

Quando uma criança nasce, estou presente no seu primeiro vagido, e acompanho-a nos caminhos da vida, do berço ao túmulo. O que mais me comove é o pranto do arrependimento, porque em mim brilha a luz da renovação que salva e edifica!

  Nos olhos dos felizes ou dos desgraçados estou sempre presente a rolar pelas faces da sombra e da luz. Enquanto houver pranto na Terra estarei sempre junto aos olhos das criaturas.

Um dia, espero não seja muito distante, alcançarei a imensidão do mar para me juntar às lágrimas de toda a natureza. Beijarei os rochedos. Em mim se espelhará o céu profundo ante a luz do sol ­ou ante o brilho das estrelas.

  O meu sonho é ser uma estrela.. Possuir o encanto da sua luz. Guiar os peregrinos do mundo e inspirar os poetas. Desejo inspirar o homem e quando ele me vir nas noites mais escuras encontrará um novo alento e dirá, comovido: "Obrigado, Senhor!

  Agora creio em ti, porque vejo aquela estrela brilhando, brilhando sem cessar, dando testemunho da Tua presença e do Teu amor." Eu desejo ser a estrela da crença e da fé.

Todas as lágrimas procedem de razões justas, embora não alcances prontamente as suas nascentes. Há muita lágrima molhando finos lenços e muitas feridas ocultas em pesados tecidos de brocado ou renda, que nem todos identificam.

  Cessa de chorar e enxuga outras lágrimas com o lenço da tua compreensão.

Redação do Momento Espírita.





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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #38 em: 17 de Julho de 2010, 19:49 »
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O jovem e o fumo
  Jovem fumante tem cinco vezes mais risco de infarto, diz estudo. As pessoas com menos de 40 anos têm uma probabilidade cinco vezes maior de sofrer um ataque cardíaco se elas fumarem, segundo um novo estudo.

A equipe internacional de pesquisadores disse que suas conclusões refutam a idéia de que apenas fumantes mais velhos correm o risco de doenças cardíacas.
 
   O estudo, baseado em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apurados com pessoas entre 22 e 64 anos de 21 países, foi publicado na revista tobacco control. A fundação britânica do coração afirmou que o trabalho funciona como um ´profundo alerta` para jovens fumantes.
 
Os pesquisadores de centros na Europa, China, Austrália, Nova Zelândia e América do Norte, analisaram problemas ligados ao coração, que não levaram à morte, ocorridos entre 1985 e 1994. Foram revisados quase 23 mil casos e constatou-se que quatro em cada cinco vítimas entre 35 e 39 anos eram fumantes.
 
   Homens com idades entre 35 e 39 anos que fumavam tinham uma probabilidade cinco vezes maior de ter um ataque cardíaco do que os não fumantes. O impacto foi ainda maior entre mulheres fumantes da mesma faixa etária. Para elas, a probabilidade de doenças cardíacas é ainda maior do que cinco vezes.
 
O fumo é responsável por quase 65% dos ataques cardíacos não-fatais entre homens, e por cerca de 55% entre mulheres na faixa de 35 a 39 anos. Os riscos para fumantes na faixa de 60 a 64 anos são menores porque há outros fatores que contribuem para possíveis problemas cardíacos.
 
   Mas os pesquisadores constataram que o fumo ainda representa um risco elevado para mulheres mais velhas se comparado aos homens. Eles acreditam que as mulheres são mais sensíveis aos efeitos do tabagismo.”
 
É lamentável que todas essas informações, bem fundamentadas por especialistas, não surtam os efeitos que deveriam junto à juventude. Nossos jovens continuam aderindo a esse veneno livre e destruindo suas vidas.
 
   Quando não existiam meios de se comprovar os danos causados pelo cigarro, tinha-se a atenuante da ignorância, mas em pleno século XXI não tem desculpas.
 
Quando Hollywood exibia nas telas do cinema os “mocinhos” sempre com um cigarro entre os dedos, podíamos entender que muitos jovens se deixassem levar por essa onda destrutiva.
 
   Mas hoje em dia, quando muitos dos mocinhos do cinema já foram derrotados pelo cigarro e outros vícios, não tem cabimento que os jovens continuem se envenenando lentamente.
 
Hoje em dia já se sabe que as cenas de heroísmo exibidas pela sétima arte não são gravadas pelos mocinhos, e sim por profissionais que os substituem, os chamados dublês.
 
   Nem na ficção esses atores, tidos como heróis, o são de fato. Por tudo isso vale a pena refletir sobre que razões levam os jovens a se entregar a esse vício tão cruel e devastador de vidas.
 
▬  Será em nome da liberdade?
▬  Ou será para provar que são mais homens ou mais mulheres?
 
   Importante lembrar que o homem verdadeiramente livre é o que se impõem aos vícios e não o que a eles se submetem. Entregar-se aos vícios para provar independência é, no mínimo, infantilidade.
 
E nesse caso, uma infantilidade que pode provocar grandes sofrimentos para si e para os seus amores, além de abreviar a vida. Vale a pena considerar que juventude e vícios não combinam. Afinal, jovem é aquele que enfrenta a vida de “cara limpa”.
 
   Você que ainda é jovem e tem saúde física e mental, pense nisso!
 
Redação do Momento Espírita.




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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #39 em: 25 de Julho de 2010, 02:32 »
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O bem que falta
  Em uma conhecida passagem do Evangelho, Jesus afirma que o homem vê mais fácil um argueiro no olho do irmão do que uma trave no próprio olho.

Trata-se de uma velha fissura da Humanidade, consistente na hipocrisia. A criatura tende a desculpar em seu comportamento o que critica no agir do semelhante. Contudo, no estudo do aperfeiçoamento da conduta, o homem deve começar por vigiar a si próprio.

  Ele precisa corrigir-se em tudo aquilo que lhe desagrada no semelhante. Muitos pregam contra os desperdícios dos administradores públicos. Entretanto, instalam-se entre as paredes domésticas de forma exagerada.

É como se acreditassem ser destinados a atravessar a existência em uma carruagem de luxo, sobre lixo dourado. Enquanto isso, muitos padecem de fome e de frio. Outros criticam as autoridades, afirmando que são os verdugos do povo. Mas, no recesso do próprio lar, esses críticos tiranizam os seus modestos auxiliares.

  Há os que amaldiçoam a guerra e todos os que a promovem. Contudo, no ambiente familiar, são truculentos quais feras selvagens. Incontáveis homens apregoam a necessidade da pena de morte para os que enlouqueceram na delinquência.

Mas eles mesmos, perante pais, amigos e irmãos, manejam o punhal invisível da ingratidão. Muitos lideram primorosas campanhas de socorro à infância desprotegida. Ainda assim, enxotam, sem piedade, o primeiro menino infortunado que lhes roga auxílio.

  Há quem se orgulhe de sua inteligência e cultura e se diga incomodado com a ignorância alheia. No entanto, não se lembra de ensinar a quem ainda ignora as primeiras letras.

Vários dominam os intrincados ensinos da filosofia e são capazes de falar com brilho sobre ética e virtude. Entretanto, encastelam-se no conforto individual, afirmando que a caridade é fábrica de preguiça. Outros ensinam com sabedoria sobre bondade e simpatia.

  Mas se movimentam, em seus recintos privados, entre melindres e aversões. Não há nada de errado em refletir sobre equívocos, em saber, em falar e em ensinar. Ocorre ser necessário conjugar reflexão, sentimento, palavras e atos, a fim de que o bem se faça pleno.

Quem consegue identificar o equívoco alheio também consegue perceber a própria realidade, desde que deseje. Ninguém se torna sublime em um instante, mas é preciso tentar com sinceridade.

  Primeiro, silenciar em si o vício de criticar gratuitamente o semelhante. Segundo, retificar os próprios sentimentos e disciplinar os pensamentos. Por fim, habituar-se a fazer todo o bem possível, sem esperar aplausos.

Para que você se pacifique, o bem que lhe falta não reside na conduta dos semelhantes.

  O que o há de pacificar e conduzir à plenitude é o bem que você pode fazer, com os recursos que já possui.

Com base no cap. L, do livro Justiça Divina,
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.





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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #40 em: 30 de Julho de 2010, 00:29 »
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A imortalidade.
  Quando se cogita de ensino religioso para crianças, admitem alguns que em tenra idade, elas não entendem e que se estaria perdendo precioso tempo com tais questões.

Alegam que se deve esperar que elas cresçam para que, só então, possam ser perturbadas com idéias de Deus, da imortalidade, da vida espiritual, etc.

  Contudo, amiúde, elas nos dão mostras que trazem na intimidade tais conceitos e que, quando se lhes fala das questões espirituais, entendem, e muito bem, desde que, naturalmente, se lhes fale com simplicidade.

Determinado agente de saúde e professor, que trabalhou com crianças infectadas pelo vírus da aids, narra uma experiência muito curiosa.

  Conta que um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com o vírus da aids, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver.

Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse injetada na corrente sanguínea. O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila que levava nas costas.

  Algumas vezes, ele precisava também de oxigênio para ajudar na respiração. Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância.

Mesmo com a mochila nas costas e arrastando o tanque de oxigênio em um carrinho, ele brincava e corria. Todos os que o conheceram se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava.

  A mãe de Tyler o adorava, mas freqüentemente reclamava da agitação do filho. Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localiza-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio.

O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler. Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados.

  Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte. Ela o confortou dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo pois breve os dois estariam juntos no céu.

Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades e lhe pediu, quase em segredo: “vou morrer logo, mas não estou com medo. Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha.“

  E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu: “é que a mamãe prometeu me encontrar no céu. Como eu tenho certeza que vou estar brincando quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar.”

Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia. 

  A mensagem da imortalidade se encontra no íntimo de toda criatura, porque todos somos viajores da eternidade pelas existências sucessivas.

Recordar aos pequenos que reiniciam sua jornada terrena a sua destinação gloriosa de seres imortais, é tarefa que não nos cabe esquecer ou deixar para mais tarde.

  Podemos providenciar apólices de seguro e herança de muitos bens para os nossos filhos, mas, com certeza, o melhor legado que podemos lhes deixar é a certeza da imortalidade.

Com essa certeza, nossos filhos enfrentarão o mundo com outros olhos. A morte deixará de ser a megera que ceifa vidas preciosas. Será vista, ao contrário, como a libertadora das almas, que chega na hora precisa.

  Nem antes, nem depois.

A transitoriedade do corpo físico será melhor entendida, e assim, a infância será aproveitada como o período róseo de folguedos, a juventude como a fase dos grandes sonhos e a madureza como tempo de concretização dos ideais acalentados.

  Tudo como um intenso preparo para a vida verdadeira e imortal de além túmulo, o destino final.

Redação do Momento Espírita.





« Última modificação: 24 de Setembro de 2017, 21:49 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #41 em: 25 de Agosto de 2010, 01:09 »
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Verdade Libertadora
  No dia 5 de fevereiro de 2004, vinte catadores de conchas chineses não voltaram para celebrar a festa do último dia do Ano Novo Chinês.
 
Eles jamais voltaram para suas famílias e seus amigos, para a sua terra natal. Morreram no mar frio de um país estranho.
 
  Eles ligaram para suas famílias, quando as ondas geladas lhes chegaram ao peito, disseram que iam morrer.
 
Mas não discaram o número que lhes permitiria serem socorridos. Eles desconheciam que existia.
 
  Para fazer um trabalho muito perigoso, ganhavam muito pouco de seus patrões, que lucravam bastante.
 
Perto do lugar onde morreram, havia placas de advertência sobre areia movediça e marés perigosas.
 
  Mas eles não as puderam ler. Não falavam, nem liam inglês.
 
Eram imigrantes chineses ilegais na Inglaterra, mas tinham necessidades humanas básicas e deviam ter direitos humanos básicos para os proteger.
 
  Por que não tinham?
  Foram atraídos para o alto-mar por sonhos de ouro e pela ignorância.
 
▬  Vinham de um país que não tinha:
 
  Um sistema legal independente antes de 1992.
  Nem um sistema de previdência social.
 
Sua terra está melhorando e se desenvolvendo, mas para aqueles vinte catadores de conchas é tarde demais.
     
Há mais de vinte séculos, um Sábio andou pela Terra e asseverou:
  "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
 
  Sem adentrarmos os painéis filosóficos para decifrarmos o que é a verdade, podemos traduzir, para a realidade do agora, que o que o Grande Mestre estava ensinando é a necessidade do conhecimento.
 
Em Sua sabedoria ímpar, referia-Se Jesus ao conhecimento geral, não somente às questões espirituais.
 
  Conhecendo, o homem debela enfermidades, aperfeiçoa tecnologia, não se permite ser presa dos maus.
 
Os dominadores, através dos séculos, têm buscado manter o povo na ignorância, pois mais fácil de ser manipulado. Durante séculos, aprender a ler foi exclusividade dos homens ricos e poderosos.
 
  Mesmo em questão religiosa, séculos se escoaram em que os livros bíblicos eram privilégio dos que viviam nos conventos e seminários.
 
Foi necessário que um grande missionário viesse à Terra e desse sua contribuição para a tecnologia da impressão e da tipografia, para mudar esse quadro.
 
  Nascido na Mogúncia, no século XIV, Gutenberg inventou os tipos móveis de metal, melhorando o tipo de impressão já em uso na Europa.
 
▬  Aperfeiçoando tintas:
 
  À base de óleo para melhor usá-los,
  Aperfeiçoou ainda uma prensa gráfica,
  Inspirada nas prensas utilizadas para espremer as uvas.
 
▬  A partir de então, de forma paulatina, o livro foi se tornando popular.
 
  Ler,
  Instruir-se,
  Informar-se,
  Ilustrar a mente.
  Conhecer a verdade.
 
Como se faz importante a leitura e o estudo!
 
  Pensemos nisso e aproveitemos a oportunidade de saber, para construir mais rapidamente a nossa própria felicidade.
 
Redação do Momento Espírita com base em fato colhido no texto 20 de fevereiro de 2004,
do livro "O que os chineses não comem", de Xinran, ed. Companhia das letras. Em 12.03.2009.





« Última modificação: 19 de Abril de 2016, 21:44 by Marianna »
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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #42 em: 02 de Setembro de 2010, 02:37 »
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Fissuras
  A parede era robusta, aparentemente inabalável. Suportava ventos fortes e chuva intensa há anos. Fazia parte de uma grande fortaleza, a qual ninguém arriscava atacar porque parecia ser intransponível.

No entanto, na sua face sul, onde o sol raramente tocava, havia uma irregularidade quase imperceptível. Era o resultado da pressa em sua execução ou, quem sabe, do descuido de um dos executores da obra.

  Agora, porém, isso pouco importava, afinal, aquela muralha estava erigida ali há tempos e os responsáveis por ela nem mais andavam sobre a terra. No entanto, aquela imperfeição ao longo dos anos acabou servindo de depósito natural da água da chuva e dos detritos trazidos pelo vento.

Aos poucos, a água foi se infiltrando no muro e trilhando um caminho próprio em busca de uma saída entre as rochas reunidas por espessa argamassa. Com o passar do tempo, uma fissura surgiu onde antes havia apenas uma depressão quase invisível.

  Essa fissura, alimentada pelas águas das chuvas e pelo limo que invadira a parede úmida e fria, foi se expandindo, até tornar-se uma assustadora rachadura. Agora, era vista mesmo à distância e parecia ameaçar a solidez daquela estrutura.

O tempo corria veloz sem que providência alguma fosse tomada. A rachadura já corrompia a parte inferior do muro que, atingida pela umidade, deteriorava-se a olhos vistos. Em uma noite fria, quando o temporal ruidoso e inclemente avançava sobre a praia próxima, a ventania atingiu a muralha com violência.

  A muralha, que suportara tempos antes ventos ainda mais fortes, desta vez não resistiu.
Corrompida pela água, que durante anos deteriorou sua base e parte de seus materiais, a grande parede cedeu. Tombou pesadamente como se estivesse cansada de resistir em vão.

Como um robusto carvalho se permite um dia tombar depois de tantos anos de majestade, também aquela murada, traída pela pequena fissura, entregou-se à ação do tempo. Uma simples fissura, decorrente de uma imperfeição aparentemente insignificante, causou a queda do grande muro.

  E hoje, os que passam ao lado das ruínas daquilo que um dia já foi uma imponente fortaleza, ignoram que a destruição daquele monumento grandioso iniciou-se com uma mera e banal rachadura.

Assim também são os vícios humanos. Hábitos infelizes, considerados como atitudes corriqueiras e comuns na sociedade, podem corromper grandes mentes.

  Hoje são apenas fofoquinhas a servir de passatempo aos desocupados. Amanhã serão mentiras ardilosas a destruir lares e prejudicar vidas.

Hoje, são apenas goles de bebidas alcoólicas para descontrair. Amanhã, serão drogas ainda mais pesadas a arruinar centros nervosos e lesionar profundamente os destinos.

  Hoje, são pequeninas barganhas para garantir que as crianças obedeçam. Amanhã, serão pesados subornos para realizar o que o dever já impunha desde muito.

Os vícios surgem como pequeninas fissuras na conduta humana.

  Em um primeiro momento não despertam grandes receios e chegam, até, a ser ignorados pelos menos avisados.

No entanto, com o passar do tempo, vão se agigantando e invadindo o espaço que deveria ser da virtude. Abalam estruturas que pareciam sólidas e destroem futuros venturosos.

  Arrastam o ser para o lodaçal da culpa e do arrependimento, onde se encontram chafurdados os escombros das ilusões do ontem.

Redação do Momento Espírita.






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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #43 em: 04 de Setembro de 2010, 04:25 »
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Ação de paz.
  A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.

▬  Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?

  O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria. É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.

O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz.

  Eis o seu conteúdo:

▬  “Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.

Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade. Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.

  Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.  Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer idéia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.

Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver. Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão.

    Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.  Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência.

Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.

  Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.

Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.”

  As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária. Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência.

Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.

  Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude. E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.

A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.  Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.

  Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.

Redação do Momento Espírita.





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Re: MOMENTO ESPÍRITA
« Responder #44 em: 13 de Setembro de 2010, 03:48 »
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Adversidades.
  Ela era uma garota que vivia a se queixar da vida. Tudo lhe parecia difícil e se dizia cansada de lutar e combater. Seu pai, que era um excelente cozinheiro, a convidou, certo dia, para uma experiência na cozinha.

Tomou três panelas, encheu-as com água e colocou cenouras em uma, ovos em outra e pó de café na terceira.

  Deixou que tudo fervesse, sem nada dizer. A moça suspirou longamente, imaginando o que é que seu pai estava fazendo com toda aquela encenação.

Depois de tudo fervido, o pai colocou as cenouras e os ovos em uma tigela e o café em outra.

▬  O que você está vendo?, perguntou.

  Cenouras, ovos e café, respondeu ela.  Ele a trouxe mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.

Ela notou como as cenouras estavam macias.
Tomando um dos ovos, quebrou a casca e percebeu que estava duro.
Provando um gole de café, a garota sentiu o sabor delicioso.

  Voltou-se para o pai, sorriu e indagou:

▬  O que significa tudo isto, papai?

  É simples, minha filha. As cenouras, os ovos e o café ao enfrentarem a mesma adversidade, a água fervendo, reagiram de formas diferentes.

A cenoura entrou na água firme e inflexível. Ao ser submetida à fervura, amoleceu e se tornou frágil. O ovo era frágil. A casca fina protegia o líquido interior.

  Com a água fervendo, se tornou duro. O pó de café, por sua vez, é incomparável. Colocado na água fervente, ele mudou a água.

Voltando-se para a filha, perguntou o homem experiente:

▬  Como é você, minha filha?
▬  Quando a adversidade bate à sua porta, você reage como a cenoura, o ovo ou o café?

▬  Você é uma pessoa forte e decidida que, com a dor e as dificuldades se torna frágil, vulnerável, sem forças?
▬  Ou você é como o ovo?

Delicada, maleável, casca fina, que, com facilidade se rompe.

▬  Ao receber as notícias do desemprego, de uma falência, da morte de um ser querido, do divórcio, se torna dura, inflexível?

▬  Quanto mais sofre, mais obstinada fica, mais amarga se torna, encerrada em si mesma?
▬  Ou você é como o café, que muda a água fervente, motivo da dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a cem graus centígrados?

Quanto mais quente a água mais gostoso se torna o café, deliciando as pessoas com o seu aroma e sabor.

  Se você é como o pó de café, quando as coisas vão ficando piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores. A dor, em você, tem o condão de a tornar mais doce, gentil, com mais capacidade de entender a dor alheia.

▬  Afinal de contas, minha filha, como é que você enfrenta a adversidade? 

  A dor pode ser comparada ao instrumental de um hábil escultor. Com destreza e precisão técnica, ele toma de uma pedra dura como o mármore, por exemplo, e pacientemente a transforma em uma obra de arte, para encanto das criaturas.

A beleza da pedra só aparecerá aos golpes duros do cinzel, na monotonia das horas intermináveis de esforço e trabalho.

  Assim como a pedra se submete à lapidação das formas para se tornar digna de admiração, somente os corações que permitem à dor esculpir sua intimidade, adquirem o fulgor das estrelas e o brilho sereno da lua.

Redação do Momento Espírita.

 



« Última modificação: 24 de Setembro de 2017, 21:57 by Marianna »
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