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  • Os Mortos Nos Falam

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Autor Tópico: Os Mortos Nos Falam  (Lida 6233 vezes)

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Offline Marianna

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Os Mortos Nos Falam
« em: 27 de Fevereiro de 2019, 22:56 »
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OS MORTOS NOS FALAM
Pe. François Brune.




Escrevi este livro para tentar derrubar o espesso muro de silêncio, de incompreensão, de ostracismo, erigido pela maior parte dos meios intelectuais do ocidente.

Para eles, dissertar sobre a eternidade é tolerável; dizer que se pode vivê-la torna-se mais discutível; afirmar que se pode entrar em comunicação com ela é considerado insuportável.

Tomem este livro como um itinerário.

Abandonem, tanto quanto possível, suas ideias preconcebidas. Não tenham medo; se este livro não os transformar, logo se aperceberão.

Em todo caso, leiam esta obra como a história de uma descoberta fabulosa e verdadeira.

Progressivamente então, surgirão essas verdades essenciais que se tomarão, assim eu lhes desejo, a matéria de suas vidas. A morte é apenas uma passagem.

Nossa vida continua, sem qualquer interrupção, até o fim dos tempos. Levaremos conosco para o além nossa personalidade, nossas lembranças, nosso caráter.

O após vida existe e nós podemos nos comunicar com aqueles que chamamos de mortos.

Pe. François Brune.





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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #1 em: 28 de Fevereiro de 2019, 01:22 »
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I Ninguém Morre:
   
A primeira descoberta, e talvez a mais fantástica de todas, pois interessa-nos em primeiro grau, é a de que enfim, temos, praticamente, a prova de nossa sobrevivência após a morte. Eu não penso aqui nas famosas “E.F.M.” (Experiências nas Fronteiras da Morte), da qual se fala cada vez mais.

Essas experiências, de pessoas tidas por mortas e contudo retomadas à vida, foram reconhecidas, sobretudo, a partir de 1970 e o primeiro estudo sobre o assunto, que fez grande barulho, foi o do Dr. Moody, na América, em 1975. Falarei a respeito mais adiante nesta obra.  Por enquanto gostaria de frisar algo ainda mais fantástico.

E aí, curiosamente, trata-se de uma descoberta mais antiga que a precedente, mas da qual ninguém, ou quase ninguém, fala. Trata-se da gravação direta das vozes dos defuntos em fitas magnéticas.

É verdade que, nessa área, os trabalhos foram desenvolvidos sobretudo no mundo germânico, e que recebemos mais rapidamente as últimas novidades vindas do outro lado do Atlântico que aquelas do outro lado do Reno. Jürgenson e Raudive: pioneiros da comunicação com os mortos:

Tudo começou em 12 de junho de 1959, nas proximidades de Estocolmo, com Friedrich Jürgenson. Jürgenson nasceu em Odessa em 1903, mas em 1943 fixou-se em Estocolmo.

Ele estudou pintura e canto e exerceu efetivamente essas duas artes, como pintor e cantor de Ópera. Mais tarde, dedicou-se à produção de filmes de arte.

Após haver realizado três documentários sobre Pompéia, foi autorizado oficialmente a empreender novas escavações, o que lhe deu a oportunidade de realizar novos filmes.

Em seguida, o Vaticano encarregou-o de transpor para suas telas, a recordação das escavações realizadas sob a Basílica de São Pedro, em Roma.

Ele obteve até os direitos exclusivos para um filme sobre a Basílica durante o qual aparecia o Papa Paulo VI em pessoa.

Ele realizou ainda um filme sobre o prodígio do sangue de São Genaro, em Nápoles, e um outro sobre o Papa e seus colaboradores.

Ora, nesse 12 de junho de 1959, nas cercanias de Estocolmo, Jürgenson havia planejado registrar o canto dos pássaros. Qual não foi sua surpresa quando, ao escutar a fita, ouviu, de repente, um solo de trompete que terminava com uma espécie de fanfarra.

Em seguida, uma voz de homem, em norueguês, falava-lhe sobre o canto dos pássaros noturnos. Finalmente, ele acreditou, mesmo, reconhecer o canto de um alcaravão. Pensou logo em uma desregulagem de seu aparelho.

Perguntou-se se, em circunstâncias particulares, um gravador poderia captar certas emissões como um receptor de rádio. Mandou, então, revisar o aparelho, mas permaneceu ainda muito intrigado. A coincidência era, de qualquer forma, perturbadora.

Um mês mais tarde, quando trabalhava para a rádio numa transmissão sobre a grande Anastácia, uma voz falou-lhe sobre a Rússia, em alemão, chamando-o por seu nome.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #2 em: 28 de Fevereiro de 2019, 01:27 »
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Outras vezes, em italiano: “Federico”. Essas vozes diziam-lhe também: “você está sendo observado, a cada noite procure a v e r d a de . . . " .

E s s a s vozes eram sempre inaudíveis durante a gravação.

Quando da audição, eram apenas um leve murmúrio. Jürgenson teve mesmo de treinar os ouvidos para percebê-las. A fadiga sobrepondo-se à curiosidade, ele quis abandonar essas atividades.

Era o outono de 1959. Ele foi então tomado por uma espécie de alucinações auditivas. Seus ouvidos, sensibilizados, acreditavam perceber palavras ou fragmentos de frases nos barulhos mais diversos: no cair da chuva, no amassar de papéis, etc...

E sempre as mesmas palavras surgiam ‘‘escutar, manter contato, escutar”.

Jürgenson retornou seus trabalhos. Mas só obtinha mensagens estranhas e incompletas. Ele acreditou por um tempo estar lidando com extraterrestres. Como não obtinha confirmação e não entendia o que se passava, estava a ponto de abandonar tudo.

Foi então que, já com o dedo sobre o botão de “parada”, captou em seus fones: “por favor, espere, espere, escute-nos”.

Essas poucas palavras mudaram toda a sua vida.

A partir desse momento ele não interrompeu mais suas pesquisas nesse campo e a elas consagra-se por inteiro. Logo reconheceu entre as vozes a de sua mãe, morta há quatro anos.

Todas as hipóteses para encontrar uma outra explicação caíam uma a uma.

Pouco a pouco, a evidência impunha-se: ele estava recebendo, diretamente, mensagens do além. Sabendo-o poliglota, as vozes misturavam na mesma frase palavras em todas as línguas, o que não faz nenhuma estação de rádio.

Eles procuravam se fazer reconhecer por todos os meios, falando-lhe de sua família, de seu trabalho, apresentando-se como defuntos de seu círculo pessoal, parentes, amigos, conhecidos.

O que acontecia ali, repetia-se diariamente e clareava-se lentamente, escreveu Jürgenson, tinha a força explosiva da verdade pura que se apoia sobre fatos.

Era a verdade, a realidade que iria talvez rasgar em mil pedaços a cortina do além e, ao mesmo tempo, reconciliar este mundo com o outro lançando uma ponte sobre o abismo. Não se tratava, de qualquer forma, de sensacionalismo.

Eu estava apenas encarregado dessa tarefa, grande mas difícil, da construção dessa ponte entre o aqui e o além. Se me mostrasse à altura, então, talvez o enigma da morte seria resolvido, pela técnica e pela física



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #3 em: 28 de Fevereiro de 2019, 20:04 »
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Eis porque não podia recuar, a despeito de todas as telas que não seriam pintadas ou das escavações em Pompéia que não seriam realizadas.

Imediatamente Jürgenson começou a se cercar de testemunhas e colaboradores discretos e seguros para continuar suas experiências. Esses foram, primeiramente, o parapsicólogo sueco Dr. J.

Björkhem e Ame Weisse da Rádio sueca, com cinco outros observadores. Esta “première” pública foi em parte gravada, mais tarde, em disco que acompanhava a obra de Jürgenson.

Em 1963, o Instituto de Parapsicologia da Universidade de Friburgo, dirigido por Hans Bender, recebeu uma gravação completa.

No verão de 1964, o Instituto de Friburgo colocou-se, com Jürgenson, em contato com o Deutsches Institut für Feldphvsik em Northeim e com o Instituto Max Planck em Munique.

Os primeiros trabalhos foram pois realizados em Northeim; depois em outubro de 1965, em Nysund na Suécia e, no mesmo local, no começo de maio de 1970, sempre com Hans Bender, mas com novos colaboradores.

Um engenheiro do Grupo de Pesquisas Acústicas do Serviço Central de técnicas “Sprechfunk mit Verstorbenen Communication” radio avec des Morts, Editions Hermann Bauer: Fribourg en Brisgau.

1967 Editado no Brasil sob o título Telefone para o Além. pela Editora Civilização Brasileira S. A. 1972 de telecomunicações de Berlim, veio juntar-se às pesquisas.

Nesse estágio, a origem paranormal dessas vozes já era cientificamente reconhecida como muito provável. Isso era apenas um início. Uma série de novos pesquisadores vieram se unir a eles e frequentemente dedicar uma boa parte de suas vidas a este trabalho.

Constantin Raudive, nascido na Letônia em 1909, deixou seu país aos 22 anos. Após estudos feitos em Paris, Salamanca, Londres e uma longa permanência na Espanha, fixou-se definitivamente em Upsala, em 1944.

Poliglota, grande tradutor de literatura espanhola para o letão, era também romancista e filósofo profundamente espiritualista.

Estava transtornado pelo drama de caos que havia tomado conta da Europa




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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #4 em: 28 de Fevereiro de 2019, 20:07 »
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“Kosti! Kosti!...”

Era a voz de sua mãe que o chamava dando-lhe, como a mãe de Jürgenson havia feito com seu filho, o diminutivo afetuoso de outrora”. Tendo ouvido falar das experiências de Jürgenson desde 1965, ele convidou-o logo à Upsala onde puderam confrontar seus resultados.

Desde então, até sua morte, em setembro de 1974 não parou mais de gravar. Jean Prieur afirma-nos que ele captou, desta maneira, mais de 70.000 vozes.

Mas Raudive teve sempre o cuidado de melhorar seus métodos e de verificar seu trabalho. Ele esteve em relação com o físico suíço Alex Schneider, com o teólogo católico Gebhard Frei, com o prelado Pfleger, com os técnicos de rádio e televisão Theodor Rudolph e Nobert Unger.

Em 1968, ele publicava um livro intitulado Unhörbares wirdhörbar, (O inaudível toma-se audível).

O engenheiro Franz Seidl da Escola Técnica Superior de Viena recebeu o prêmio Paul Getty por seus trabalhos sobre a Energia. Inventor de numerosos aparelhos e membro de honra do centro Euro-americano de pesquisas Eurafok, construiu, para Raudive, o psicofone a fim de facilitar a gravação dessas vozes.

Ele, igualmente, desenvolveuo positron que permite aos mortos fazer ouvir sobre a fita magnética, sons de batidas que não se percebe por ocasião da gravação e que podem, por convenção, constituir respostas às questões colocadas.

O padre Léo Schmid, cura católico de Oeschgen, na Suíça, e autor de obras para a juventude, esforçou-se muito pela imprensa, pelo rádio, pela televisão ou em suas conferências, para anunciar a novidade: os mortos podem nos responder!

Foi a leitura do livro de Jürgenson, depois a de Raudive, que o incitou a tentar, ele mesmo, a experiência. Foi, inclusive, à casa de Raudive para iniciar-se na manipulação dos aparelhos necessários. Durante seis semanas entretanto, não obteve qualquer resultado.

Um dia, enfim, percebeu inicialmente batidas fortes e ritmadas, seguidas imediatamente de uma voz débil. Desde então, ele passou a gravar todos os dias, até a sua morte em 1976.

Em pouco mais de 100 sessões, ele recebeu em torno de 12.500 vozes, dirigindo-se a ele em dialeto suíço alemão, alemão, latim, francês e inglês.
Como Jürgenson, foi por acaso que Constantin Raudive descobriu esta possibilidade fantástica de comunicar-se com os mortos.

“No final do ano de 1964, ele foi obrigado a sair de casa de improviso... quando retomou, percebeu que havia deixado seu gravador ligado. Quis escutar o início da fita... repentinamente ouviu, estupefato.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #5 em: 28 de Fevereiro de 2019, 20:12 »
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Vários dos seus interlocutores identificavam-se é ele podia, inclusive, pouco a pouco, reconhecer suas vozes.

Ele reuniu as mensagens correspondentes a cada um dos seus principais interlocutores e pôde assim constatar que cada qual voltava, sempre, aos mesmos temas, movendo-se num mundo de preocupações que lhe era próprio.

Dessa maneira “irmão Nicolau” insistia continuamente sobre a necessidade da prece e da paz interior.

Ele lhe prodigalizava encorajamentos: “Nós te ajudamos!”, ou convites insistentes a “crer mais firmemente... a rezar... a amar”. O padre Schmid recebe também, vez que outra, pedidos de ajuda.

Certos mortos suplicam suas preces. Outros tentam inquietá-lo: “Viemos para destruir”. Aprende-se, sobre essa pessoa falecida, que ela ainda dorme.

♣  Uma voz geme: “Nós somos castigados, atormentados.”
♣  Uma outra, ao contrario, proclama: “Aqui, é sempre luz”; ou ainda:
♣  Outro diz : “Aqui é um estado de felicidade e de alegria, de dança, de júbilo”.

— Uma ponta do véu começa a se levantar!

Às vezes, essas vozes advertem-no sobre pequenos acontecimentos futuros. Anunciam-lhe, por exemplo, seis dias antes que receberá uma carta de certa pessoa cujo nome lhe é citado, mas sobre a qual ele próprio nada sabe.

Ele pede-lhes mesmo conselhos para o seu ministério. Mas não recebe respostas a todas as suas perguntas. Se parece muito curioso a seus interlocutores, eles respondem: “questão proibida”, ou simplesmente: “procure sozinho”.

Nos Estados Unidos, George Meek, engenheiro, membro da Academia de Ciências de Nova Yorque, da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos, do Clube dos Engenheiros, e depositário de inúmeras patentes, aposentou-se aos sessenta anos de idade.

A pequena fortuna ganha com suas invenções permitiu-lhe dedicar-se ao estudo do homem e de seu destino.

Em 1970, ele realizou quatro viagens ao redor do mundo, dezoito à Europa, África, Austrália, América do Sul, China e a todas as quinze Repúblicas da URSS.

Levava consigo físicos, psiquiatras, parapsicólogos, à procura de antigas e grandes tradições que pudessem deter uma parte da verdade que ele buscava.

Em reunião interdisciplinar que havia, organizado na Filadélfia, um médium declarou ter recebido mensagem de um sábio falecido.

Esse sábio se propunha a ajudar engenheiros ou técnicos que viviam sobre a terra, a criar uma comunicação entre os dois níveis de existência através de aparelhos eletromagnéticos.

Este era o sonho de Meek: graças à ajuda de médiuns capazes de compreender explicações científicas, entrar em contato com sábios desaparecidos e criar, enfim, aparelhos que lhe permitissem, no futuro, prescindir dos médiuns.

Ele terminou por encontrar o médium que satisfazia suas exigências; uma personalidade do Far-West, de ascendência índia, generosa, extravagante, obstinada, desinteressada até as raias do heroísmo: Bill 0’Neil.

Bill trabalharia inicialmente com um certo Doc Nick, morto há 5 anos, depois com Georges Müller, físico de grande valor, morto em 1967. Bill, por sua vez clarividente e clariaudiente, podia vê-los e ouvi-los sem qualquer aparelho.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #6 em: 01 de Março de 2019, 16:49 »
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Contudo, somente em 27 de outubro de 1977, ele obteve uma gravação em diálogo direto.

A voz do falecido fazia-se ouvir pelo alto-falante ao mesmo tempo em que era gravada, sem que fosse necessário retomar a fita para ouvi-la. Foi um diálogo muito curto de conteúdo bem pobre, mas um diálogo assim mesmo. Depois disto, um longo silêncio, apesar das investigações incessantes.

Em 22 de setembro de 1980, Bill obteve um novo diálogo direto, perfeitamente claro, com Georges Müller desta vez, com duração de treze minutos.

Depois, novamente o silêncio. Sucesso sem continuidade, suficiente para convencer a maior parte dos espíritos de boa vontade, mas não os meios científicos, a priori mais do que céticos.

Meek queria encontrar um verdadeiro meio de comunicação, regular, confiável e reproduzível à vontade, de acordo com as exigências bem conhecidas da ciência. Não era ainda a hora.

Em todas as pesquisas então realizadas, o sucesso, que parecia estar ao alcance das mãos, escapa de repente. O progresso não é sempre linear.

Em verdade, o fenômeno não apareceu tão bruscamente e de modo inesperado, quanto as primeiras narrativas poderiam fazer-nos crer.

Agora que o fenômeno é relativamente bem reconhecido, começa-se a fazer a ligação com o trabalho de certos pesquisadores ou com certos acontecimentos até então inexplicados.

Edison, o inventor do fonógrafo, havia já realizado trabalhos nesse sentido.

Harold Sherman, fundador da Associação para Pesquisas sobre “P.E.S.” (Percepções ExtraSensoriais) assinala, em sua última obra(l), que já em 1947 Attila Von Szalay, trabalhando sobre discos, havia obtido murmúrios inexplicáveis.

Em 1950, em Chicago, John Otto, engenheiro diplomado, havia recebido, com a colaboração de um grupo de rádio amadores, sinais de origem desconhecida, expressos em várias línguas ou mesmo cantados.

Mais ou menos na mesma época, um outro americano, John KeeI, realizando pesquisas sobre os OVNI, assinalava a aparição de vozes desconhecidas em gravações militares ou civis.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #7 em: 06 de Março de 2019, 03:16 »
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As pesquisas realizadas na Alemanha sobre esse assunto, nos arquivos nazistas, parecem excluir uma explicação por esse lado. Enfim, sabe-se agora que também os italianos haviam realizado trabalhos para se comunicar com o além.

Começa-se pois a compreender que, em realidade, à medida que a técnica progredia, novas possibilidades de comunicação começavam a aparecer, que nossos falecidos espreitavam com impaciência.

Existiram muitas outras gravações antes das de Jürgenson, a maioria geralmente obtida involuntariamente, mas elas não geraram pesquisas sistemáticas.

Algumas passaram mesmo completamente desapercebidas e só foram notadas quando o fenômeno adquiriu uma ampla audiência (pelo menos no exterior).

Ré escutando velhas gravações realizadas por ocasião de uma festa de família, os iniciados de hoje, cujos ouvidos estão mais treinados, reconhecem, às vezes com surpresa, a voz dos defuntos da família (que, sem dúvida, eram então invisíveis) junto deles comentando o evento.

Uma vez, pelo menos, alguns meses antes da aventura de Jürgenson, uma voz fez-se ouvir claramente. O incidente vale ser contado.

Foi na Inglaterra, em maio de 1959. O senhor Sidney Woods encontrava-se com uma amiga em casa de um médium, em Londres, e gravava suas palavras.

Repentinamente uma outra voz interveio, “com lentidão e dificuldade”, nos frisa Jean Prieur:(2) “Bom dia a todos. Aqui é o Monsenhor Lang!”. O arcebispo de Canterbury morrera em 1945. A voz parecia provir da direita do médium, a cerca de um metro de sua cabeça.

Por conseguinte, neste caso particularmente espetacular, a voz foi ouvida ao mesmo tempo em que se gravava na fita.

Este não é, pois, em realidade, o mesmo processo do qual tratávamos. A voz, pouco a pouco, “fez-se mais firme, mais rápida e ditou uma mensagem de vinte minutos na qual o arcebispo ressaltava, ao mesmo tempo, o valor e os perigos do espiritismo”.

Todos aqueles que haviam conhecido bem Monsenhor Lang e que escutaram esta gravação tiveram a impressão de reconhecer sua voz. O reverendo John Pearce Higgings, vigário em Putney, mandou até divulgar esta gravação pela televisão inglesa.

Mas, tudo o que passa pelos médiuns é, para muitas pessoas, desconsiderado a priori.

A grande novidade com as gravações em fita magnética, prende-se ao fato de que todos podem ouvi-las sem precisar de dons particulares.

Além disso, mesmo se dons mediúnicos parecem facilitar a gravação, eles não são realmente necessários. Bons aparelhos e muita paciência podem ser suficientes. Contudo, o acontecimento não se espalhou rapidamente. A desconfiança e o medo do ridículo paralisavam tudo.

O primeiro colóquio sobre esse tema aconteceu em Horb sobre o Neckar, na primavera de 1972. Um segundo foi realizado em abril de 1973, na mesma cidade.

Depois em Caldarola, na Itália, em junho do mesmo ano, com a presença da imprensa e da televisão italianas. Uma outra sessão ocorreu em Horb, em abril de 1974, desta vez provocando o interesse da televisão alemã.

Depois foi a vez de Dusseldorf, com 130 participantes; e uma nova vez em Horb, em abril de 1975.

Foi fundada, então, a primeira associação para as pesquisas de gravação de vozes. Era necessário contar aqui o começo, os primeiros passos dessa formidável aventura que, aliás, está apenas começando.

Espero haver mostrado quantas pessoas competentes e sérias se preocuparam com o tema. Como explicar que uma tal descoberta, bem mais fantástica que a chegada do primeiro homem à lua, tenha até hoje encontrado tão poucos ecos?

O ceticismo dos cientistas é, sem dúvida, uma das razões. Admitir, de uma só vez, que a morte não é a morte, que os mortos continuam a viver, que eles estão muito bem e que, além disso, comunicam-se com nosso mundo, é muita coisa de uma só vez.

Eles tentaram todas as hipóteses possíveis, o que de um ponto de vista puramente científico é inteiramente normal. Nenhuma hipótese resistiu, exceto a evidência de que são verdadeiramente os mortos que nos falam.

Então, que esperam eles para proclamar este fato?

É aí que se vê quanto a palavra do Cristo é profunda quando, na parábola de Lázaro e do mau rico, Abraão recusa enviar Lázaro à terra para explicar aos irmãos do mau rico o que se passa após a morte: "Mesmo que alguém ressuscite dos mortos, eles não se convencerão”. (Evangelho de São Lucas 16,31).

Eu creio, cada vez mais, que cada um não acredita senão no que quer acreditar. Os motivos da ciência ou da razão estão longe de serem os mais profundos e os mais decisivos.

É muito surpreendente pois que esse fenômeno de gravação de vozes do além comporta quantidades de detalhes técnicos que, parece-me, deveriam varrer todas as hipóteses mais terra a terra.

Por exemplo, se a fita girasse por ocasião da gravação, à velocidade de 9,5, por ocasião da audição poder-se-ia muito bem perceber, nos mesmos lugares três e mesmo quatro vozes de defuntos diferentes: uma na velocidade de gravação, isto é 9,5; uma outra na velocidade acelerada 19, com um outro texto...

... mas pronunciado na velocidade normal; uma outra, ainda, com um terceiro texto pronunciado na velocidade normal com a fita correndo em baixa velocidade, isto é, na velocidade de 4,75; e, às vezes, o que é ainda mais inexplicável, uma quarta voz, normal, com um quarto texto, girando-se a fita de trás para a frente.

Pesquisas foram feitas em laboratórios de acústica para se tentar compreender esse último fenômeno, mesmo independentemente da origem paranormal dessas vozes, mas por enquanto o mistério permanece total.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #8 em: 10 de Março de 2019, 03:33 »
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Em outra obra, este mesmo autor menciona relatórios militares na Escandinávia, já nos anos 30, onde vozes não identificadas haviam intrigado as autoridades.

As pesquisas realizadas na Alemanha sobre esse assunto, nos arquivos nazistas, parecem excluir uma explicação por esse lado. Enfim, sabe-se agora que também os italianos haviam realizado trabalhos para se comunicar com o além.

Começa-se pois a compreender que, em realidade, à medida que a técnica progredia, novas possibilidades de comunicação começavam a aparecer, que nossos falecidos espreitavam com impaciência.

Existiram muitas outras gravações antes das de Jürgenson, a maioria geralmente obtida involuntariamente, mas elas não geraram pesquisas sistemáticas.

Algumas passaram mesmo completamente desapercebidas e só foram notadas quando o fenômeno adquiriu uma ampla audiência (pelo menos no exterior).

Ré escutando velhas gravações realizadas por ocasião de uma festa de família, os iniciados de hoje, cujos ouvidos estão mais treinados, reconhecem, às vezes com surpresa, a voz dos defuntos da família (que, sem dúvida, eram então invisíveis) junto deles comentando o evento.

Uma vez, pelo menos, alguns meses antes da aventura de Jürgenson, uma voz fez-se ouvir claramente. O incidente vale ser contado.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #9 em: 12 de Março de 2019, 22:28 »
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A hostilidade instintiva das pessoas da Igreja tem certamente também seu papel neste abafamento, quase universal, da grande novidade.

Que a fé não seja mais necessária para se crer na sobrevivência, que ela se encontre de certa forma atropelada por miseráveis aparelhos transistorizados, parece-lhes intolerável.

Entretanto, como já vimos, o antigo arcebispo de Canterbury, Monsenhor Lang, não hesitou em se fazer ouvir através de um médium, e precisamente para falar do espiritismo sem condená-lo em bloco, de maneira simplista.

Um padre católico, Léo Schmid dedicou muito de seu precioso tempo a essas pesquisas. O prelado Karl Pfleger, cura de Behlenheim na Alsácia, acompanhava de perto os trabalhos de Constantin Raudive.

Enfim, mais decisivo ainda, para um católico, o Papa Paulo VI havia sido informado diretamente por Jürgenson sobre suas pesquisas nesse campo, por ocasião de suas filmagens sobre o Vaticano, o que não impediu o Papa de tomá-lo “Comendador da Ordem de São Gregório, o Grande”, ainda que Jürgenson não fosse sequer católico.

Em 1970, o Vaticano há mesmo criado uma cátedra de parapsicologia e a equipe que fez, no outono de 1970 no 3- Congresso Internacional da Imago Mundi, uma exposição sobre as vozes do Além, foi oficialmente encorajada pelo Vaticano a prosseguir suas pesquisas.

Acrescentarei ainda que essa recusa dos nossos interlocutores do Além de responder a algumas de nossas perguntas, como já o vimos, recusa está muito frequente, sugere bem que essas comunicações são inteiramente permitidas por instâncias superiores e permanecem todo o tempo sob seu controle.

Muitas dessas vozes afirmam-nos que tudo isso faz parte do plano de Deus, e vai continuar ainda a se desenvolver, Completando-se em breve por uma certa imagem do corpo espiritual dos falecidos.

Estabeleceremos, em breve, a áudio visão com o Céu!

Não estamos ainda lá. Nós encontramos aí, provavelmente, um outro motivo da lentidão da divulgação desta grande nova. O sistema de fitas magnéticas funciona bem, mas não é assim tão fácil e é, sobretudo, muito irregular.

Às vezes a voz é extremamente límpida, bem timbrada, a pronuncia clara e todos podem escutar e compreender o texto sem nenhum treinamento.

Mas, frequentemente, não passam de débeis murmúrios, a tal ponto que, em velhas fitas, quando não se conhecia ainda esse fenômeno, existiam já vozes que ninguém havia notado. Haviam sido confundidas com ruídos de fundo.

Em numerosos casos, para maior segurança, tem-se decifrado a fita, não em grupo, mas um após outro, em um cômodo isolado, cada qual anotando aquilo que acreditou ter ouvido e compreendido. É preciso muita perseverança e paciência.

Todavia, as técnicas têm sido, pouco a pouco, melhoradas. Vimos que Constantin Raudive havia montado o psicofone para facilitar essas comunicações. Uma firma alemã de gravadores entrega, aliás sob encomenda, um modelo adaptado a esse tipo de gravação.

A obra muito completa da senhora Schäfer indica dezenove métodos diferentes para captar as vozes do além. Parece ser conveniente provocar certos barulhos no local onde se faz a gravação. Não é raro que esses barulhos, perfeitamente audíveis quando da gravação, desaparecem, em parte ou na totalidade, no momento da reprodução.

Por exemplo, Jürgenson nota seis latidos de cães, bem claros, quando da gravação. Durante a escuta, apenas dois permaneceram. As vibrações dos outros latidos foram utilizadas pelos nossos caros falecidos para imprimir suas vozes sobre a fita magnética.

Os ruídos simples da rua são também propícios, ou o murmúrio regular de uma fonte, ou ainda a emissão de uma estação de rádio em língua estrangeira, impossível de ser confundida com as línguas que se conhece.

O livro de Hildegard Schäfer descreve como preparar toda essa matéria-prima para registrar as vozes dos falecidos. Ela descreve também, minuciosamente, como exercitar-se para ouvir. Mas o melhor é, sem nenhuma dúvida, unir-se a um grupo ou a algumas pessoas já bem treinadas tanto em gravação quanto em audição.

Uma derradeira razão para explicar a indiferença geral: é preciso reconhecer honestamente que o conteúdo das mensagens é muitas vezes decepcionante. Não que o mundo do qual eles falam seja decepcionante.

Mas é que eles não dizem quase nada a respeito. Nossos cosmonautas pelo menos falavam quando desembarcaram na lua.

Eles nos contavam que estavam muito emocionados, que a luminosidade da terra era extraordinária vista da lua, que era surpreendente dar enormes saltos à menor pressão sobre o solo, etc...

Nossos correspondentes particulares do além não nos enviam qualquer relatório detalhado sobre suas condições na vida nova. Isto deve fazer parte dos famosos assuntos proibidos. Contudo, veremos que se pode saber muitas coisas por outras vias.

Porém menos seguras. Inversamente, a via mais direta não nos transmite, ainda, grandes coisas. O padre Schmid havia tentado preparar um catálogo dos temas às vezes abordados nestas mensagens.

Ele observava assim que um conteúdo interessante pode atingir, às vezes, 60% do conjunto da mensagem; mas que, em média, não ultrapassa 15%. Ele evoca o garimpeiro de ouro que apanha muita areia mas recolhe muito pouco ouro.

Mas nós estamos ainda no início.

Nos primeiros tempos, parece que a grande preocupação dos finados tenha sido de fazer-nos admitir que a comunicação estava realmente estabelecida. Tem-se a impressão, pela leitura dos registros das mensagens, que o grande receio deles era de que desistíssemos.

Em seguida, buscaram melhorar o sistema, dando-nos conselhos técnicos. Mas sobretudo, a grande preocupação deles era a de se fazer reconhecer, de provar sua identidade evocando detalhes pessoais, pequenos segredos da vida que apenas eles podiam conhecer.

Mas talvez sejamos, também muito gulosos. Aqueles que perderam um ente querido e que, após meses, às vezes anos, ouvem novamente a voz familiar e as palavras características daquele ou daquela que amaram, não pedem tanto.

Hildegard Schäfer evoca sua emoção quando Raudive fez-lhe escutar uma fita magnética, com a voz de uma mãe ainda viva neste mundo e que chamava, desesperadamente, em italiano, seu pequeno filho morto. Este apelo era imediatamente respondido pela voz fresca da criança.

Jean Prieur conta-nos também como a senhora Gabriella Alvisi Gerosa ficou transtornada de alegria quando voltou a escutar, pela primeira vez, a voz de sua filha:

“Eu estava destruída pela dor, tinha a impressão de que a luz havia-se apagado para sempre junto com ela. O desespero me havia tomado totalmente insensível; parecia que mais nada poderia atingir-me.

Enquanto eu estava mergulhada nesse estado de torpor e de aniquilação, a manchete publicada numa revista conseguiu atrair minha atenção: alguém nos chama do além... Decidi, então, tentar a experiência e esperei, angustiada, a resposta das vozes do além”.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #10 em: 13 de Março de 2019, 01:30 »
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Mas também para ela não foi assim tão simples. Primeiramente, levou vários meses para decidir-se realmente a fazer a primeira experiência. Mais tarde percebeu que, se hesitara tanto tempo, era porque tinha muito medo de, com um fracasso, destruir sua ultima esperança.

Ela recebeu primeiro algumas palavras em alemão, em inglês e, depois, parece, a palavra francesa “balancer”.(l) Nada tinha qualquer sentido. Mas ela perseverou, tentando a toda hora do dia e da noite.

Em seguida, uma voz grave, pausada, pronunciou claramente em latim;: “opus hic, hic opus, hic opus...”, qualquer coisa como: “É uma obra para nós”, ou, “há uma obra a ser realizada”.

Em seguida, enfim, alguns dias após, a voz tão esperada emitiu suas primeiras palavras:  “Do que você precisa?”

“Parecia que esta voz não se havia jamais afastado de sua casa e que provinha do quarto ao lado... Roberta fez todo o possível para dar-me sinais de reconhecimento. Ela me repetiu palavras e frases que costumava dizer quando era pequena, frases que apenas ela e eu conhecíamos.

Ela citou objetos que lhe haviam pertencido. Chegou mesmo a assoviar, modulando as mesmas notas com as quais costumava, por brincadeira, acordar sua irmã”.

Evidentemente não existe aí material para fazer uma reportagem sensacional sobre o além. Mas para os pais, esposos, amigos, separados pela morte daqueles que amaram, o que haverá de mais emocionante que ouvir outra vez a voz amada, tão direta, tão próxima? que descobrir que eles estão aqui, perto de nós, que a vida deles continua, que eles continuam a evoluir e que um dia nós os reencontraremos?

Tudo mudou em 1984, quando a Rádio Luxemburgo convidou, por ocasião de um programa de televisão em alemão, o professor Hans Otto König a fazer, em publico e ao vivo, uma demonstração do seu já famoso “generator”.

O aparelho, transportado até os estúdios, foi remontado, sob os olhos perscrutadores dos técnicos da estação, para se assegurarem que ali não havia truque.

O aparelho trazia grande novidade: as vozes recebidas eram muito mais claras na gravação e, sobretudo, eram ouvidas diretamente através de alto-falante ao mesmo tempo em que eram gravadas. Estabelecia-se, pois, enfim, um verdadeiro diálogo direto, sem precisar retornar a fita após cada resposta.

O aparelho era suficientemente confiável para que a experiência pudesse ser reproduzida à vontade. Era o sonho de George Meek que enfim se realizava. Aliás ele assistiu à demonstração e teve a surpresa de ser chamado por seu nome.

Cada um pôde fazer perguntas.

As respostas vinham após uma curta espera, muito claras, como se a voz ressoasse diretamente na sala. O sucesso foi considerável e a audiência, calculada em dois milhões de ouvintes. König retomou várias vezes aos mesmos estúdios.

Após uma de suas demonstrações a estação recebeu três mil cartas numa semana. O muro do silêncio estava quebrado. A experiência de Luxemburgo: “Uma parcela de eternidade escapa da destruição”

Todavia, as respostas eram ainda muito curtas e não permitiam uma longa explicação. Mas, desde então, as pesquisas têm progredido muito. Eu mesmo pude constatar isto, maravilhado, em casa de meus novos amigos H.F., em Luxemburgo.

Foi a senhora Schäfer quem me colocou em contato com eles. Antes de me aceitarem, consultaram seus correspondentes habituais do além, ou seja: Constantin Raudive, que, como já vimos, ocupou-se muito tempo dessas gravações insólitas durante os últimos anos de sua vida. Hoje em dia, do outro lado, não abandonou sua velha paixão.

Ele continua, pacientemente, a mesma obra, com o mesmo objetivo espiritual, acreditando que esta comunicação com o além terminará por mudai em pouco nossos corações e, por conseguinte, nosso mundo. Ele apoia pesquisas de vários grupos do mundo e, notadamente, desse casal luxemburguense e de seu amigo J.P.S., engenheiro em Luxemburgo.

Um outro interlocutor também intervém regularmente; alguém que afirma não haver jamais vivido em nosso planeta, de não ter jamais encarnado.

Como meus amigos lhe haviam um dia pressionado para que se apresentasse, recusou fornecer-lhes um nome; mas disse-lhes, poeticamente:  “Eu sou como um desses que, invisíveis, acompanham as criancinhas quando passam por sobre uma ponte”.

E acrescentou:  “Podem chamar-me o técnico. o bibliotecário, o arquivista. Eu sou um pouco de tudo isso para o planeta terra”.

De fato, é sobretudo o “técnico” que lhes deu os conselhos necessários para melhorar a comunicação. Ele fez com que meus amigos adquirissem, pouco a pouco, uma série de aparelhos capazes de fornecer ondas de todos os comprimentos.

Ele também orientou-os quanto ao posicionamento desses aparelhos. Ele indica, às vezes, o lugar que cada um dos participantes deve ocupar numa sala dedicada às comunicações.

Trata-se de um verdadeiro pequeno laboratório hoje em dia, com lâmpadas ultra violeta, como as dos filatelistas, um pisca-pisca, um aparelho emissor de ondas de alta freqüência, um televisor branco e preto ligado a uma tela branca, com ruídos de fundo, um pequeno aparelho de rádio.

É muito importante esse aparelho porque é por meio dele que nós escutamos a voz do além, ao vivo. Eles haviam pois consultado Constantin Raudive e “o técnico” sobre meu desejo de participar, se possível, de uma das sessões. Haviam obtido sinal verde, e nós estávamos lá, todos os quatro no laboratório.

Todos os aparelhos funcionavam, emitindo luzes, sons estranhos e um forte ruído de fundo.

A moça, com ajuda do microfone ligado ao gravador, chamava: “Caro técnico, caro Constantin Raudive, nós pedimos que nos falem, se possível; lieber techniker, zwanzig Uhr und sechzehn Minuten, vinte horas e dezesseis minutos, 22 de junho de 1987, segunda-feira à noite, saudamos todo o grupo... (Silêncio preenchido por ruídos dos diversos aparelhos)...

Vinte horas e dezoito minutos, 22 de junho de 1987... (ruídos estranhos, luzes). Afinal, lentamente, emerge do ruído de fundo uma voz grave, bem timbrada.

A de Constantin Raudive que, em minha honra, fala em francês: “...um substrato imaterial, qualquer que seja o nome que lhe dê, princípio, alma, espírito, uma parcela da eternidade escapa da destruição, (ruído dos aparelhos)... A infelicidade é que, hoje em dia, as pessoas têm medo da morte.

Ora, a morte não é para ser temida, mas sim a enfermidade e o que precede a morte... A morte, caros amigos, resulta em uma eternidade radiosa, uma liberação que põe termo às vossas tragédias. A morte é uma outra vida”.




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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #11 em: 13 de Março de 2019, 01:49 »
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Em seguida intervém a voz do “técnico”. De início, em alemão: mais aguda, mais rápida, entrecortada, grupando as palavras. Eu só compreenderia bem o texto, ao repassar as fitas em velocidade reduzida.

Seguiu-se enfim uma longa citação de São Paulo, um dos grandes textos da Escritura sobre a ressurreição.

Primeira Epístola aos Coríntios, anuncia o “técnico”, capítulo 15, versículos 35-45: “Mas alguém dirá: “Como os mortos ressuscitam? E com que corpo retomam?

Insensato! O que tu semeias não retoma ã vida se primeiramente não morre... Toda carne não é a mesma carne, mas outra é a carne dos homens, outra aquela das aves, outra aquela dos peixes. Existem também corpos celestes e corpos terrestres.

Mas o esplendor dos corpos celestes é diferente daquele dos corpos terrestres. Um é o esplendor do Sol, outro é o da Lua, outro o das estrelas. E mesmo o esplendor de uma estrela difere do de outra estrela. Assim o é na ressurreição dos mortos.

O corpo semeado em corrupção, ressuscita em incorrupção. E semeado em desprezo, ressuscita em glória. Semeado em enfermidade, ressuscita na força. Semeado corpo animal, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo animal, há também um corpo espiritual...”

Em seguida o “técnico” acrescenta uma citação da epístola de Tiago, capítulo 1, versículo 12: "Feliz o homem que resiste à tentação, porque, após ter sido posto ã prova, ele receberá a coroa da vida que Deus prometeu àqueles que O amam".

Pareceu-me que nosso interlocutor não se utilizava de qualquer tradução já feita, pois de todas aquelas que pude consultar, a mais próxima seria a de Segond.

Enfim a voz grave e lenta de Raudive retoma: “Caros amigos, que prova poderiamos dar-lhes de que não buscamos enganá-los? Nenhuma, senão a certeza interior, absoluta, de uma aproximação, de uma troça, de um tocar de almas.

Caros amigo, eu mesmo precisei travar longas e grandes lutas para aceitar colocar-me em uníssono com esta presença que eu sentia nas fronteiras de mim mesmo, à escuta desta voz que procurava penetrar até em minha consciência.

Então, eu chamei e ele me respondeu. Caros amigos, vocês ouvem vozes. Façam o que julgarem necessário" “Kontakt ende” disse ainda várias vezes o “técnico”, enquanto nós agradecíamos a todos os nossos amigos invisíveis e tão próximos.

As vozes são claras, limpas. As palavras, bem pronunciadas. Uma ou duas vezes, com respeito a Raudive, uma consoante soava um pouco, numa sílaba nasal, como ocorre no sul da França. É verdade que ele viveu vários anos na Espanha.

Acabo de transcrever esses textos ao reescutá-los em meu pequeno gravador. Sou reconhecido a esses amigos do além. Eles escolheram bem seus textos e suas mensagens. Eu creio ter sentido esse “tocar de alma".

Uma outra surpresa me estava reservada por meus amigos de Luxemburgo. Eu havia lido que já se havia obtido, algumas vezes, fotografias dos mortos. No início, acidentalmente, sem que se tivesse procurado. Jean Prieur conta que alguém havia fotografado o túmulo de sua cadela para guardar da mesma uma última lembrança.

Qual não foi sua surpresa de ver, na foto revelada, a imagem do animal familiar, perfeitamente reconhecível. Nos Estados Unidos, quando de uma sessão de gravação de vozes de defuntos, onde foram recebidas vinte e três vozes diferentes, fotos foram tiradas, aleatoriamente, sem que se estivesse vendo qualquer pessoa.

Por ocasião de um congresso internacional em Milão, em junho de 1986, perante 2.200 participantes, H.O. König apresentou uma série de dispositivos a partir dos trabalhos de K. Schreiber.

Entre essas fotos havia muitos falecidos da família de K. Schreiber, naturalmente, mas também Romy Schneider, Curd Jürgens, muitos desconhecidos, e ainda duas fotos de crianças cujas mães, presentes na sala, com a emoção que se pode imaginar, reconheceram perfeitamente.

A maior parte dessas fotos encontram-se reproduzidas na obra consagrada aos trabalhos de Klaus Schreiber realizada por Rainer Holbe (assinalados, a esse respeito, que o videocassete é mais nítido ainda que as fotos do livro).

As primeiras imagens do além! Fantástico, incrível! Contudo...

Meus amigos de Luxemburgo também receberam tais imagens. O professor Ernest Senkowski, da Escola Superior Técnica de Mayença, ajudou-os a montar, em seu pequeno laboratório, os aparelhos necessários.

Mas, ainda nisso, eles foram ajudados por seus amigos do além. O boletim do Círculo de Estudos sobre a Transcomunicação publicado por eles, contém uma lista desses conselhos dados na véspera pelo “técnico”. As imagens aparecem em uma tela de televisão, e podem ser gravadas em vídeo por uma câmera.

O resultado, eu vi: Duas vistas de paisagens arborizadas, ainda um pouco fora de foco. Uma paisagem montanhosa com um vale. Em seguida, a visão de uma espécie de planeta, maior do que a nossa lua, elevando-se no céu, acima do horizonte.

Depois, uma espécie de cidade por trás da qual corria um rio que o “técnico” chamou, a seguir, de rio da Eternidade. No centro da tela erguia-se a silhueta de um edifício maior que os outros. Era, segundo o “técnico”, o centro emissor para as transcomunicações com a terra.

Mas a sequência mais emocionante, e também sem dúvida a mais nítida, era a imagem de meio-corpo de uma jovem, no centro da tela voltada para os espectadores. Atrás dela, o mar; o equivalente ao mar do além.

Via-se perfeitamente o movimento das vagas, e as ondas que vinham quebrar-se na praia do além. Esta jovem surgia com a mão direita sobre a boca e enviava um beijo aos espectadores que éramos nós, um beijo àqueles que ela deixara na terra.

Todas essas imagens, de acordo com o “técnico”, correspondiam ao terceiro nível, segundo a terminologia de F. Myers.

Nós veremos mais adiante que existem muitos níveis, muitos planos no além, e muitas maneiras de contá-los. Conhecemos aqui muitos sistemas para medir a temperatura ou a intensidade dos tremores de terra, como por exemplo a escala Richter.

Pois há também a escala de Myers! Contentemo-nos, por enquanto, em dizer que a classificação de Myers comporta sete níveis, ou melhor sete etapas, uma vez que o instante mesmo da morte é contado como o primeiro nível e a etapa intermediária seguinte, imediatamente após a morte, como a segunda.

Esta terceira etapa corresponde, pois, na sua classificação, ao primeiro nível de existência um pouco durável no além.

Meus amigos do C.E.T.L. (Círculo de Estudos sobre a Transcomunicação de Luxemburgo) já haviam recebido várias outras imagens, dentre as quais uma merece particularmente ser mencionada: em 16 de janeiro de 1987, a tela de televisão mostrava o rosto de um homem bem jovem, completamente desconhecido.

Como a imagem e o som não poderíam ser obtidos ao mesmo tempo, não havia qualquer meio de identificá-lo. Entretanto, em 2 de maio de 1987, uma nova comunicação (desta vez verbal) ocorreu com meus amigos do C.E.T.L.

Estavam presentes, além do grupo habitual, o padre Andreas Resch, doutor em teologia e doutor em psicologia, professor de psicologia clínica e de paranormalogia no Alfonsianum da Universidade de Labrão, em Roma, e também diretor do Instituto para os Problemas das Fronteiras da Ciência em Innsbruck; George Meek, engenheiro americano sobre o qual já falamos; o professor Senkowski e sua esposa.

Após a voz de Constantin Raudive, uma outra voz declarava, em inglês, mas com um sotaque seu colaborador terrestre habitual e falava-lhe em inglês.

Mas era a primeira vez que ele se apresentava.

Tão logo terminou a emissão, na mesma noite, um dos membros do C.E.T.L. abriu seu dicionário Larousse Universal e encontrou as seguintes linhas: “Sainte-Claire Deville, (Henri Etienne), químico francês, nascido nas Antilhas, morto em Bolonha sobre o Sena (1818-1881); autor da dissociação e de importantes trabalhos sobre a química dos metais”.



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #12 em: 13 de Março de 2019, 01:54 »
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Em uma “transcomunicação” posterior, o “técnico” revelaria que o rosto de homem surgido na tela em 16 de janeiro, era o de SainteClaire Deville.

A viagem que George Meek efetuaria ao Luxemburgo era conhecida há muito tempo no além. Essas histórias de pioneiros farão, talvez, sorrir compassivamente quem tiver seu pequeno videofone para comunicar-se com o além. No momento, os pesquisadores organizam-se por toda a parte.

Harold Sherman avaliava, em 1981, o número de pesquisadores na Alemanha em cerca de mil. Os ingleses e os americanos recuperam, pouco a pouco, seu atraso devido, em parte, segundo H. Sherman, à obra malévola de um jovem diplomado de Cambridge em busca de celebridade.

Na Inglaterra, G. Gilbert Bonner teria se comunicando durante meia-hora.

Na Escócia, Alex MacRae, engenheiro eletrônico que trabalhou para a NASA (Skilab e nave), estudando aparelhos de comando verbal para deficientes, teve a ideia de tentar captar as vozes do além, em janeiro de 1983, com pleno sucesso imediato; mas, ao menos naquela época, unicamente para a reaudição, não ao vivo como König.

Os italianos ocupam um bom lugar no movimento e assim provaram em diferentes congressos.

Um artigo do boletim da Metascience Foundation criada por Meek assinala que tentativas têm sido feitas por todo lado, notadamente no Egito, pela americana Sarah Estep: na grande pirâmide de Gizeh, no templo subterrâneo de Dendera, e com sucesso!

Mesmo os russos se engajaram. Este artigo menciona também os nomes do professor Romen da Universidade de Alma-Ata e do professor Krokhalev da Universidade de Perm.

Na Igreja Católica, enfim, a boa vontade manifestada por Paulo VI não foi frustrada. Claro, não houve o entusiasmo que se podería esperar, mas vários eclesiásticos engajaram-se.

Aos nomes dos padres Leo Schmid, Gemelli, Karl Pfleger, Eugenio Ferraroti, Andreas Resch, deve-se juntar ainda o do padre beneditino Pellegrino Ernetti.

O Cronovisor e as imagens do passado O padre Ernetti colabora com pesquisas talvez mais fantásticas, pois trata-se de captar, com o cronovisor, imagens e vozes de defuntos, mas no momento de suas vidas sobre a terra.

O padre Ernetti tem cerca de sessenta anos e é titular de uma cátedra absolutamente única no mundo. Ele ensina, na Universidade de Veneza, música arcaica (prépolifônica), voltando, portanto, no tempo, desde o ano mil da nossa era
até o décimo século A.C.

Um dos problemas que o preocupavam há muito tempo era o da rítmica da música antiga. Ele foi levado a trabalhar com o padre Gemelli na Universidade Católica de Milão, no momento em que este havia captado, em 1952, vozes do além.

Nomeado em Veneza, em 1955, para ministrar aquela nova matéria, pôde reunir em torno de si uma dezena de cientistas de alto nível, especialistas vindos de várias partes do mundo.

Foi então que se elaborou lentamente, no maior segredo, um novo aparelho. Lá pela metade dos anos 70, terse-ia captado o som e as imagens de uma tragédia antiga, encenada em Roma em 169 A.C.

Tratar-se-ia de Tieste de Quintus Ennius, tragédia hoje quase que completamente perdida.

Ela só era conhecida por 25 fragmentos, citações de três autores latinos diferentes: Probius, Nonius e Cícero. O “cronovisor”, restituiu o texto, com seu acompanhamento musical: recitação cantada ao modo dórico. Sabe-se ainda, por algumas fugidias confidências, que uma outra vez o aparelho transmitiu uma cena de mercado em Roma.

Informações sobre o passado imediato podem também ser obtidas. Assim, um dia, o padre Ernetti recebeu em seu aparelho os planos que acabavam de ser elaborados para um assalto.

Ele pôde prevenir a polícia e fazer fracassar a operação. Imagina-se facilmente todas as implicações militares, comerciais ou políticas de um tal aparelho. Compreende-se melhor a relutância dos inventores em colocar tais meios nas mãos de todos.

O padre Ernetti parece temer ainda as possíveis consequências psicológicas, tão surpreendentes são seus efeitos.

Evidentemente, admitir a autenticidade de tais experiências é dar um grande passo. Seria desta vez, plena fantasia? O futuro dirá. O próprio padre Ernetti se fecha, no momento, por trás de uma barreira de condicionais: uma equipe de sábios, diz ele, sem falar de si mesmo, teria desenvolvido um aparelho, que parecería...

Foi apenas com autorização do Vaticano que o padre beneditino fez esta exposição em Trento, às margens do lago, em outubro de 1986. A revista Oggi mencionou o fato (nº 44, de 29 de outubro de 1986, pp. 111-112); o professor Senkowski, que não é nenhum extravagante, traduziu este artigo para o alemão, acrescentando seus próprios comentários.

Pierre Monnier, um jovem oficial francês morto em 1915, do qual já registrei, resumidamente, comunicações por escrita intuitiva com sua mãe, revelava-nos do além, já em 1919, um fenômeno que poderia explicar, parcial mente ao menos, o funcionamento desse fantástico aparelho.

Sua mãe quis fazer, com um antigo colega de seu filho, sobrevivente da Grande Guerra, uma peregrinação aos lugares da última batalha onde seu filho tombara. Ela teve a estranha impressão de ver e ouvir alguma coisa daquele horrível combate.

Pierre explicou-lhe que não se tratava de uma ilusão, uma invenção de sua imaginação, mas de um fenômeno natural, muito generalizado, mesmo que ainda poucos homens percebam: “Permanece sempre uma ‘imagem indelével’ dos quadros do passado - o que vocês chamam de psicometria.

Então, se você souber ver, uma espécie de ‘clichê’ da nossa passagem permanece visível aos olhos do espírito. Vocês têm, às vezes, exemplos, que tomam como alucinações, mas que são absolutamente reais, revelados excepcionalmente a seus olhos...

Nos campos de batalha, mãezinha, nossas sombras permaneceram! A música toca ainda os brados furiosos e a Marselhesa; a bandeira drapeja... mas são imagens prolongadas e não uma realidade objetiva.

Esses fenômenos permanecem ainda desconhecidos de sua ciência; entretanto, eles foram constatados por ‘videntes’, seres cuja constituição espiritual possui um desenvolvimento que os outros ignoram. Tudo o que atinge as diversas ondas que as envolvem, aí deposita uma imagem indelével; uma fotografia...

Vocês compreenderão este processo num tempo bem próximo. Pierre volta ao assunto mais longamente, e explica que entre os milhares de clichês registrados num mesmo local, é o choque provocado por uma emissão de ondas de nossa parte que vai selecionar, como numa memória, o quadro desejado ou temido e colocá-lo em movimento:

“Trata-se de uma variedade da telepatia, que chamaria de material, entre ondas e ondas, que libera, assim como uma mola, o quadro de certo modo estabilizado; ele põe-se em movimento, estimulado que está pelas ondas análogas àquela que o banhou quando foi formado”.

Parece, igualmente, que condições atmosféricas particulares, regulares, periódicas ou excepcionais, podem favorecer o fenômeno.

Isto explicaria, talvez, certos casos da aparição dos fantasmas. Temos sempre tendência de simplificar, mesmo que involuntariamente, e de querer reduzir a uma explicação única os fenômenos que apenas nossa ignorância faz com que consideremos idênticos.

Mas enfim, as inumeráveis visões, devidamente constatadas, de exércitos de fantasmas, travando eternamente o mesmo combate, encontrariam uma explicação por esse mesmo mecanismo, descrito por Pierre Monnier.

O desfile de soldados de infantaria, por exemplo, que se vê regularmente na primavera, na alvorada ou ao crepúsculo, perto de Frango Kastelli, velha fortaleza veneziana em ruínas, ao sul de Creta. Os habitantes da região chamam esse exército de sombras de Drosulites, isto é: os homens do orvalho.

Os testemunhos são numerosos, totalmente dignos de fé. Mais de um cético teve de se render à evidência. As narrativas se cruzam e se completam. Sabe-se que se pode atravessar este exército sem ser incomodado nem o embaraçar. As vezes só podemos vê-lo colocando-nos muito baixo, ao nível do solo, agachados.

Ele pode desaparecer progressivamente e não apenas por atenuação da imagem, mas por camadas; as pernas dos soldados desaparecem primeiro, depois seus troncos.

Só se vê, então, os capacetes e as lanças. A visão é talvez bem nítida, mas a descrição não é bastante precisa para permitir a identificação do exército. Fala-se apenas de capacetes, cotas de malha, lanças e escudos.

Louis Pauwels, de quem extraio todos esses detalhes, relata que “um conservador da Biblioteca Nacional, Jean-Pierre Seguin, declarou (num artigo publicado no jornal Le Monde), dispor de cerca de uma centena de publicações que registram a aparição de tropas armadas, de figuras humanas, de animais, de diversos objetos assustadores, às vezes projetados no céu".



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #13 em: 13 de Março de 2019, 01:59 »
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Nosso autor cita então, brevemente, a batalha entre dois exércitos, em pleno céu, acima da paróquia de Sarlat, em 11 de setembro de 1587: Em 27 de janeiro de 1795, perto de Ujest na Silésia, em campo aberto, diante de uns cinquenta camponeses, um corpo de infantaria apareceu de repente, formado em três colunas e precedido por dois oficiais que carregavam bandeiras vermelhas.

Em certo ponto a tropa parou e a primeira linha atirou na direção dos camponeses que não ouviram, contudo, qualquer ruído. Dissipada a fumaça, os soldados da cavalaria ligeira apareceram e desapareceram, também repentinamente.

A cena se repetiu em 3 de fevereiro do ano seguinte, diante de quatrocentas pessoas, e ainda em 15 do mesmo mês, perante trinta pessoas.

Desta vez preveniram, imediatamente, o general Von Sass que se deslocou logo para o lugar com um destacamento. O exército fantasma que, nesse meio tempo, havia desaparecido, apareceu de pronto.

Os dois oficiais a cavalo, de um e de outro exército, deslocaram-se ao encontro um do outro. O vivo interpelou o fantasma, que não respondeu. O vivo ia atirar no fantasma quando tudo desapareceu.

Outros casos são narrados nesta obra. Uma terrível batalha que se reproduziu por cinco vezes, no mesmo lugar na Inglaterra, em 1642, dois meses depois de realmente travada. Dois enviados de Carlos I da Inglaterra chegaram a reconhecer, entre os combatentes fantasmas, alguns dos que ali haviam morrido.

Mais curioso ainda: em 1574, cinco soldados da guarda, em Utrecht, veem no horizonte, perto da meia-noite, um combate feroz que só ocorrería de fato, doze dias mais tarde.

Enfim, mais recentemente ainda, 0 Ministro da Defesa de “Sua Majestade" Elizabete II deveria abrir um inquérito sobre um combate de “espectros” que acontece a cada 23 de outubro, em Keinton... num campo do exército que serve de depósito de munições.

Conheço pessoalmente uma pessoa a quem aconteceu aventura parecida, porém, sem combates inquietantes, de forma bem mais simples. Esta pessoa, em visita à casa de um amigo médium, quis filmar um lindo jardim que acabara de atravessar ao descer por uma escada.

Qual não foi o seu assombro, quando viu a si mesma, através do visor da filmadora, descendo a escada como fizera alguns minutos antes. Surpresa, ela abaixou de imediato a câmera para olhar novamente a escada, sem o intermédio do aparelho. Os degraus estavam vazios. Ela perguntou a seus amigos se haviam visto alguém descer aquela escada.

Não, responderam eles, um pouco espantados com sua pergunta, não há outra pessoa aqui, além de nós. Mas quando da revelação, ela aparecia no filme, somente da cintura até os pés, por causa do rápido movimento que havia feito com a câmera.

Como se vê, esse mistério de ondas remanescentes existe em todas as épocas e é menos raro do que se poderia crer.

Sem dúvida é um mecanismo físico semelhante, ainda desconhecido, inexplicado, mas nada fantástico ou “sobrenatural” que está na origem daquilo que a senhora Monnier percebeu quando de sua peregrinação aos locais do combate onde havia perecido seu filho Pierre. O que acontece com as imagens, é também possível para os sons.

Se os camponeses da Silésia não ouviram os tiros, em contra-partida os espectadores da batalha de Edge Hill, na Inglaterra, ouviam muito bem o rufar dos tambores, os tiros de canhão, o ruído dos mosquetes e os gritos de agonia dos soldados, e ficaram muito apavorados.

Pode mesmo acontecer que apenas os sons sejam perceptíveis. Assim é para a “horda selvagem” (das Wilde Heer) que se houve perto do castelo em ruína de Rodenstein, nas montanhas d’Odenwald ao sul de Hesse. Os testemunhos remontam até 1750.

Cada vez que uma guerra ou uma catástrofe está iminente, ouve-se ruídos de veículos, de marcha, de cavalos. O fenômeno era tão conhecido que certos governos europeus procuravam saber, nos períodos de tensão internacional, se alguém havia escutado a célebre horda.

Cada um pense o que quiser, mas Werner Schiebeler, professor de física e eletrônica da Escola Técnica Superior de Ravensburg, apaixonado pela parapsicologia, contou-me que fizera viagens a Oldenwald e que novamente uma testemunha havia escutado a horda, às vésperas da guerra do Yom Kippour.

Mas, se o universo está assim repleto de ondas do passado, que, em certas circunstâncias, podem encontrar-se reativadas e tomando-se, por um curto instante, novamente visíveis e audíveis, é muito possível que, às vezes também, nossas gravações em fitas magnéticas não nos transmitam senão ondas sonoras remanescentes de diálogos do passado entre vivos sobre a terra, de outros tempos, hoje já falecidos.

Foi o que aconteceu talvez, desta vez em Paris, em 1968, a uma pianista que morava à rua Ordener. A senhorita Marie-Claude X, havia composto algumas melodias que registrava no gravador.

Escutando sua fita percebeu, além de sua composição, alguns sons bizarros, depois palavras confusas e, finalmente, muito claro, sempre impressas sobre sua música, algumas palavras pronunciadas muito claramente: “Você!

Eis! Rocking”(l) e depois: “Com vocês... oh! que frio!.. É preciso voltar..." Ela morava no 6º andar, as janelas estavam fechadas, o apartamento estava completamente silencioso.

De qualquer forma, se uma voz houvesse ressoado bastante forte para ser gravada na fita magnética, ela a teria escutado.

Deixemo-la contar: “Eu recoloquei meu aparelho em funcionamento. Havia gravações. Um instante mais tarde, eu me sobressaltei: um grito estridente, aterrorizante, cobria meus acordes”.

Ela parou de imediato o aparelho e depois, finalmente, tomou coragem, apesar de sua perturbação, para escutar o último trecho.

“O início não foi perturbado por qualquer ruído anormal, mas quase no fim, uma voz grave de repente, encobria a musica para
dizer: ‘É muito gentil...’. Depois, ‘Eu voltarei’. Esta voz pareceu-me tão presente, que senti um calafrio”.

Por curiosidade, ela deixou sua fita correr até o fim, mas nenhum outro som saiu do aparelho. Após haver longamente refletido e pensado em todas as hipóteses possíveis, ela quis escutar novamente a fita. Ouviu de novo os sussurros, as palavras estranhas e o grito estridente.

Meditou sobre tudo isso, sem pensar em parar a fita após as últimas palavras. Foi então que, de repente, no fim da fita, onde um momento antes não havia nada, ela percebeu muito claramente o ruído de uma respiração; depois, um momento de silêncio e, de novo, "palavras ecoaram na peça, gritadas por uma voz de homem: “Louise! Louise!...

Onde está você?", E novamente o silêncio. Silêncio que foi quebrado várias vezes por gritos longínquos e arquejos.

Depois, bruscamente, uma voz feminina surgiu gritando: "A casa é mais baixa!". Finalmente, após um longo intervalo, a voz masculina retornou para dizer em tom decrescente: “Escutem!... Escutem!... E preciso escutar!".

Na manhã seguinte, Marie-Claude fez vir seu primo e novas gravações foram feitas à noite, deixando o aparelho ligado antes de irem se deitar, Uma voz de mulher pronunciou então, claramente, várias vezes: “Robic, Robic, meu pequeno...".

O primo chamava-se Robert e “Robic" era o apelido afetuoso que sua mãe lhe havia dado. Robert reconheceu a voz. Uma outra voz chamou por Marie-Claude. A comunicação, se bem que sempre imperfeita, acabou tomando-se relativamente normal: apelo de falecidos e viventes terrestres.

Mas o mais estranho, e para nós o mais interessante desse acontecimento, foi a primeira frase: Marie-Claude teria recebido em seu aparelho pedaços remanescentes de conversações passadas que flutuavam ainda na atmosfera da peça?

O que daria mais a pensar são os chamados: “Louise... Louise, onde está você?".

E mais ainda o grito estridente. Ou então o gravador surpreendeu um diálogo que se desenrolara no próprio fevereiro de 1968, mas entre pessoas para nós invisíveis e inaudíveis: entre vivos de um outro plano.

O final da história seria mais favorável a esta segunda interpretação. Donde, talvez, a exclamação: “A casa é mais baixa...", como se tratasse de seres viventes cm outro espaço que teriam marcado encontro no nosso mundo e tivessem necessidade de coordenar seus esforços para encontrar o lugar escolhido?



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Re: Os Mortos Nos Falam
« Responder #14 em: 13 de Março de 2019, 02:17 »
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Pode-se efetivamente captar, hoje em dia, com a ajuda de aparelhos, as imagens e os sons do passado? O “cronovisor" está já no ponto ou só terá, até o momento, realizado explorações isoladas e sem futuro, como os primeiros diálogos diretos obtidos por Bill O'Neil?

Não estou em condições de responder. Penso, contudo, que de qualquer modo, isto será em breve uma realidade.

Em 1919, Pierre Monnier anunciava-nos que compreenderíamos logo o “processo” dessas ondas. Em 1922, sem visar particularmente esta área de pesquisa, é verdade, ele nos explicava como ocorreriam nossos progressos:

“Temos entre nós numerosos amigos das ciências que, na vida terrestre, contribuíram para decifrá-las, para detectá-las, e que se esforçam agora em esclarecer os pesquisadores da terra: este é o papel deles, esta é sua missão, que para eles, é uma incomparável alegria...”.

Um pouco como Constantin Raudive para com meus amigos de Luxemburgo, ou como Doc Nick e George Müller para com Bill O’Neil e George Meek. Mas, sem duvida, também para muitos outros pesquisadores que não sabem donde lhes vêm intuições mais geniais.

Mas, lendo-se atentamente Pierre Monnier, tem-se a impressão de estar diante de um mistério em vários graus que ultrapassa, de longe, as simples imagens do passado captadas pelo “cronovisor”.

Trata-se da objetivação de todos os nossos pensamentos e de todos os nossos sentimentos, de sua projeção sob a forma de ondas. Imenso problema, sobre o qual retomaremos mais extensamente.

Contentemo-nos, por enquanto, com esse texto ainda extraído das Cartas de Pierre.(2) Ele se dirige, como sempre, à sua mãe: “Em uma palavra, você pode admitir que a acuidade de um sentimento seja uma figura com uma forma, da qual você sentirá a qualidade que eu posso definir: “espiritualmente sólida”.

Não lhe será impossível dar a esta sensação exteriorizada, um corpo (imaginário, mas ao mesmo tempo real). Esse sentimento que lhes parece totalmente subjetivo, não o é tanto quanto vocês supõem, na ignorância que têm da realidade objetiva da sensibilidade psíquica.

Os chamados telefônicos do além. Não acabamos ainda com o fantástico. Graças a todos os nossos instrumentos, as provas da sobrevivência multiplicam-se e vão além de todos os nossos dons particulares.

Há algum tempo, um novo tipo de provas nos são dadas, menos conhecidas que os fenômenos de “transcomunicação”, não reproduzíveis à vontade, ao menos no momento, mas não menos espetaculares: são as chamadas telefônicas a partir do além.

Um artigo de Theo Locher, presidente da associação suíça de parapsicologia (Schweizerische Vereinigung für Parapsychologie), analisa este assunto em dois números do Parastimme, o boletim da Associação Alemã de Transcomunicação (abril e agosto de 1986).

Seu telefone toca normalmente. Você atende e, de imediato, escuta a voz, o timbre, as palavras familiares da mãe ou filho que você “perdeu” (ou acreditou ter perdido) na véspera, há alguns dias, alguns meses ou alguns anos. O choque pode ser terrível.

Uma mãe que pranteava sua filha há dois anos, escutou, dessa forma, um dia ao telefone, sem qualquer sinal de advertência, a voz de sua filha que lhe relembrava um incidente típico e familiar “Mamãe, sou eu; preciso de vinte dólares para voltar para casa”.

A mãe caiu, desmaiada, ao lado do telefone. O fenômeno não é contestável porque, em certos casos, um tanto excepcionais é preciso admitir, mas que provam que os outros casos são muito verossímeis, defuntos fizeram, ao telefone, revelações que
puderam ser verificadas depois.

Uma atriz, Ida Lupino, que vivia em Los Angeles durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu uma chamada telefônica de seu pai, morto há seis meses. A casa da família, em Londres, acabara de ser destruída por uma bomba, e a família encontrava-se em situação muito difícil por não ter o respectivo título de propriedade.

Seu pai reveloulhe de modo muito preciso, o lugar do porão onde havia escondido seus documentos. Essas indicações foram comunicadas a Londres, os documentos foram facilmente encontrados e tudo voltou à normalidade.

Uma amiga dessa atriz, a senhora Pendleton, testemunhou o chamado telefônico e confirmou a autenticidade do relato. Esses fatos são ainda pouco conhecidos por boas razões.

Aqueles a quem eles acontecem não ousam falar, com medo de serem considerados por “desequilibrados”. Ignorando que isso já aconteceu a outros, terminam por duvidar de si próprios.

Em certos casos, felizmente, havia várias testemunhas. Algumas obras começam a reunir esses relatos em estudos.

Theo Locher assinala, assim, dois livros; um de S. Ralph Harlow A Life After Death, e outro, de Scott Rogo, Phone Calls from the Dead, que analisa cinquenta casos entre os setenta reunidos pelo autor e Raymond Bayless durante três anos de trabalho intenso.

Os estudos atuais mostram que o chamado pode vir de parentes ou amigos, mas geralmente de crianças a seus pais ou inversamente.

As chamadas entre esposos parecem, ao contrário muito mais raras. O intervalo entre a morte e os chamados pode variar desde a manhã seguinte à morte até alguns anos depois. Em várias dessas chamadas o falecido parece não haver compreendido que não pertencia mais ao nosso mundo.

Aqueles que chamam pouco depois de sua morte têm um ar, geralmente, perdido e a chamada é curta. Aqueles que, ao contrário, fizeram a grande passagem há um certo tempo, expressam-se mais calma e longamente.

As vezes os "vivos da terra” não reconhecem de imediato a voz de seu falecido. Cabe então aos vivos-do-além insistir para serem reconhecidos, como já o vimos com as gravações.

Enfim, em alguns casos extremos, quando a comunicação é estabelecida, a surpresa é tão grande no além quanto na terra.

O motivo dessas chamadas pode ser tanto uma espécie de necessidade do defunto de retomar contato com aqueles que deixou, quanto o desejo de tranquilizá-los e consolá-los.

Um simples bom dia, de passagem pode também acontecer. A filha da senhora H.S. não tinha mais que vinte anos quando morreu após numerosas operações. Sua mãe, entretanto, depois de um longo período de desespero já havia obtido alguns sinais incontestáveis da sobrevivência de sua filha em outro mundo.

A dor de separação ainda existia, certamente, mas não o desespero. Um belo dia, enquanto a mãe falava ao telefone com uma amiga, a voz da jovem interveio no meio da conversa. Não para dela tomar parte, mas simplesmente para manifestar-se, reafirmar seu carinho com diminutivos familiares que restabelecem rapidamente a intimidade perdida.

Certas pessoas, particularmente sujeitas a esse gênero de fenômenos, terminam gravando, sistematicamente, todas as suas chamadas telefônicas. Como neste caso. A mãe fez-me ouvir a fita cassete.

A voz de sua filha é débil mas perfeitamente reconhecível, com a pronúncia muito rápida, bem característica das vozes dos falecidos registradas em gravador. As exclamações da mãe e de sua amiga suavizam-se.- A mãe agradece, mas não ousa lazer perguntas.

A amiga encarrega-se de perguntar à jovem se ela pode recomeçar. E por três ou quatro vezes, as palavras retomam: “Eu sou feliz. mamãe, eu te amo". Quanto ao mecanismo dessas chamadas, perdemo-nos atualmente em hipóteses.

Pode ser que apenas a campainha passe pelo cabo telefônico e que, em seguida, os sons sejam diretamente transmitidos no ouvido ou nos centros auditivos da pessoa receptora.

Mas, pelo menos em um caso tal explicação não satisfaz, porque a telefonista anunciou uma chamada de longa distância. No local indicado, a chamada não foi registrada.

Nós estamos pois, em novo período da história humana, onde a sobrevivência pessoal de cada um não é mais uma questão de fé, de crença, de intuição ou de opinião, mas de conhecimento: como no tempo em que alguns sabiam que a terra girava em tomo do sol enquanto outros o ignoravam, por estarem mal informados.

O mesmo ocorre hoje em dia, quando existem uns que sabem que a sobrevivência é um fato e outros que pensam que isso é apenas uma hipótese a ser considerada.

Agora vocês sabem!



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