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  • Morte e desligamento do corpo físico

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Autor Tópico: Morte e desligamento do corpo físico  (Lida 2620 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Morte e desligamento do corpo físico
« em: 03 de Março de 2019, 19:14 »
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                                                              VIVA JESUS!




            Boa-tarde! queridos irmãos.





                  Morte e Desligamento do Corpo Físico




Morte física e desencarne não ocorrem simultaneamente. A morte física se dá com a morte cerebral. O Espírito desencarna quando se completa o desligamento, o que demanda algumas horas ou alguns dias.

Basicamente o Espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as impressões da existência física.

Indivíduos materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais tempo, até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.

Certamente os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso do corpo. No entanto, não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais. O que aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu existência condizente com os princípios da moral e da virtude, é apenas manifestação de misericórdia. Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.

Há, a respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade. Quando alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:

“Que morte maravilhosa! Não sofreu nada!”

No entanto, é uma morte indesejável.

Falecendo em plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões e interesses relacionados com a existência física.

Se a causa da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se:

“Que morte horrível! Quanto sofrimento!”

Paradoxalmente, é uma boa morte.

Doença prolongada é tratamento de beleza para o Espírito. As dores físicas atuam como inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais. Destaque-se que o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino humano. Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem apegos, sem temores.

Algo semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento disciplinado e virtuoso. Nelas a vida física extingue-se mansamente, como uma vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo tranquilo, sem maiores percalços.

           Richard Simonetti








                                                                                                       PAZ, MUITA PAZ!


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Offline dOM JORGE

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Re: Morte e desligamento do corpo físico
« Responder #1 em: 07 de Março de 2019, 13:44 »
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                                                               VIVA JESUS!




              Bom-dia! queridos irmãos.





                      Fui ao Céu e voltei




               
A EQM – “Experiência de Quase Morte” nunca foi tão divulgada como tem sido ultimamente.

Relatos de todos os tipos, nos mais diversos pontos do Globo Terrestre, dão-nos conta das inúmeras situações vividas, seja em ambientes fechados como salas de cirurgia de hospitais ou em ambientes abertos.

A médica ortopedista norte-americana, Dra. Mary C. Neal vivenciou uma EQM e a relatou no livro cujo título é o mesmo deste ensaio.

Treinada em mergulho e canoagem, foi durante um passeio no Chile, onde estava com o marido e um grupo de amigos, para a prática da canoagem, que se deu a experiência.

A descer o Rio Fuy, aproximou-se de uma queda d’água, planejando a melhor forma de transpô-la, mas algo, no entanto, deu errado, e a força da água em movimento intenso e violento arrastou-a para o fundo do rio, mantendo-a submersa, sem chances de se livrar da situação.

De formação presbiteriana e católica, lembrou-se de rezar, fervorosamente, colocando-se nas mãos de Deus e aceitando, resignadamente, o “Seja feita a Sua vontade”, e então uma sensação de calma e paz invadiu-a e percebeu-se abraçada por alguém, que pensava ser Deus, sentindo-se afagada e confortada.

Múltiplos pensamentos vieram a sua consciência: a situação em que se encontrava, a vida que tivera até então, a família, os fatos e valores que desenvolvera e muito mais.

Acostumada a situações críticas, pressentiu a morte e revisou toda a sua vida.

Os esforços de resgate eram infrutíferos e o tempo passava rapidamente. Foram mais de catorze minutos submersa.

Foi então que se sentiu saindo do corpo e do fundo do rio, e ao emergir levitando sobre a água encontrou cerca de quinze a vinte espíritos – palavras dela – que entendia terem sido enviados por Deus para acompanhá-la naquela viagem rumo ao Céu. Esses espíritos a cumprimentaram com alegria e ela reconheceu alguns como sendo pessoas com as quais tinha convivido nesta sua vida e que tinham deixado o mundo físico pela porta da morte do corpo. Os corpos desses espíritos não tinham, nos seus limites, a nitidez que os corpos materiais possuem, apresentando certo embaçamento.

Desdobrou-se o fenômeno através da comunicação exclusivamente mental, do sentimento de amor absoluto, da percepção de um colorido intenso, e um grande corredor brilhante e belíssimo, sem comparação com algo na Terra. Nesse momento reviu o corpo na beira do rio, já resgatado, mas não houve nenhum interesse em voltar para ele, e sentiu o esforço que os envolvidos no resgate faziam para ressuscitá-la, e isso a enervava porque não queria mais voltar à condição de encarnada.

Ao se aproximar do fim do túnel, os espíritos que a acompanhavam disseram a ela que era preciso voltar. Aconselharam-na a voltar, porque ainda havia muito o quê fazer na Terra, seu programa de vida continuaria por muito tempo ainda. Protestou e protestou, mas teve que voltar para o corpo e assumi-lo novamente, acordando sob os cuidados dos socorristas que não haviam desanimado, embora tivesse passado tanto tempo.

Desde então aprofundou sua vivência nos valores espirituais, ajudando o próximo também a conseguir o mesmo, dando um novo sentido a sua vida.

Há muito mais para se ler em seu interessantíssimo livro que aqui não é possível registrarmos, mas cabe-nos ainda uma última observação: durante o período de recuperação dos traumas físicos causados pelo acidente a Dra. Mary começou a ter desdobramentos espirituais, e se via conversando com um mensageiro de Deus que a orientava sobre os aspectos transcendentes da vida, mas principalmente sobre o planejamento espiritual que traçamos para a vida física.

Tudo o que a Dra. Mary experimentou ajudou- lhe a solidificar a sua fé, e a certeza de uma vida melhor além da vida física. E, para nós, ao lermos seu relato, embora este não seja novidade, o que ela nos conta serve para verificarmos, na prática, o que temos aprendido através da Revelação Espírita que nos permite desenvolver a fé de forma racional e produtiva, para nós e para aqueles que nos circundam durante a vida física.

Antônio Carlos Navarro









                                                                                                      PAZ, MUITA PAZ!


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Re: Morte e desligamento do corpo físico
« Responder #2 em: 11 de Julho de 2019, 22:03 »
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                                                               VIVA JESUS!




             Boa-noite! queridos irmãos.





                   
 
Morte ou desencarnação?



O título provocativo não tem por finalidade criar polêmica, mas sim nos levar a pensar sobre um dos temas mais relevantes da Doutrina Espírita; portanto para desenvolvê-lo respondo logo. O que morre é o corpo e quem desencarna é o espírito.

O termo desencarnação compõe o vocabulário espírita, próprio da ciência espírita; ao abandonarmos os termos próprios criados pelo mestre Allan Kardec, ou cunhados pelos próprios espíritos auxiliares da codificação, expurgaremos da Doutrina uma de suas faces mais importantes que é a cientifica.

Embora os dogmáticos “cientistas” atuais não aceitem, porque para considerarem ciência admitem somente aquilo que a própria ciência reconheça como científico, apesar deles, o Espiritismo é uma ciência de observação, com objeto, método e vocabulário próprios.

Superado este detalhe importantíssimo passamos a analisar o tema naquilo que expressa de mais preocupante para todos nós: a morte.

O corpo vai morrer, o de todos, todos indistintamente. O fenômeno é tão importante na vida do espírito que nem o ser mais perfeito, nem aquele que serve de guia e modelo, a ele se furtou. O corpo de Jesus morreu também, e o seu espírito desencarnou, para retornar ao seu Reino cheio de esplendor e glória.

Deus ao criar a vida humana, como a criou, dotou-nos de mecanismos apropriados que nos dificultassem a deserção. Temos instintos, dentre eles o de preservação da vida; em situação de perigo o corpo reage de forma que nos faz defender a vida com uma tenacidade por vezes surpreendente. E algumas pessoas desenvolvem, ainda por causa ignorada, um temor excessivo da morte do corpo, o que torna o assunto sempre atual e necessário.

Falávamos da vida, sua preservação, mas o que é a vida?

A ciência humana ainda não decifrou seu início e ainda luta para entender sua natureza. O Mestre de Lyon estabelece que a vida nos vem do fluido vital, à época dele e ainda hoje desconhecido, que hoje chamaríamos de éter ou plasma, que é derivado de um outro plasma ainda desconhecido da ciência humana, o fluido universal. É uma certa energia que nos distingue das coisas inanimadas. Assim, nos três famosos reinos da natureza, teríamos os minerais desprovidos dessa energia, enquanto os vegetais e os animais estariam por assim dizer impregnados dela.

Essa energia varia de espécie para espécie e na quantidade ou volume entre os indivíduos de uma mesma espécie. Assim poderemos ver pessoas com uma energia de vida superabundante e outras que dispõem apenas do suficiente para viver. O que torna mais interessante, e que a experiência demonstrou, é que ela pode ser transferida entre pessoas.

A vida termina com a falência dos órgãos, quer seja natural ou provocada. Na falência natural, por doença ou por desgaste, o fluido vital, que é limitado, se esgota e o corpo morre. Igualmente, na interrupção abrupta ou violenta, o corpo deixa de funcionar e morre.

Uma vez morto o corpo físico, a matéria se submente à Lei de Lavoisier: “na natureza, nada se cria, nada se perde; tudo se transforma”. A energia que ainda restar do fenômeno vida retornará à fonte, ou ao lugar de onde veio. O Espírito se verá livre das amarras ou laços que o mantinham preso à matéria e assumirá sua verdadeira e eterna vida.

Do ponto de vista do Espírito, Allan Kardec pôde apurar que após seu desencarne todos os espíritos passam por uma espécie de perturbação, ou um aturdimento, como se acordássemos em um lugar diverso daquele no qual fomos dormir. Essa perturbação pode demorar mais ou menos, a depender principalmente do desapego dos bens e prazeres materiais, mas também do conhecimento do fenômeno morte. Após esse fenômeno, que pode variar, segundo a aferição de tempo dos encarnados, de apenas alguns instantes até semanas e meses, o espírito assume o lugar no mundo dos espíritos conforme seja seu grau de evolução. O sofrimento ou a bem-aventurança dependerá unicamente de seu mérito. Sendo a escalada evolutiva ascendente, contínua e infinita rumo ao Pai Celestial, todo e qualquer sofrimento experimentado pelo espírito após a morte será temporário e não eterno.

O Espírito desencarnado receberá nossas preces, e aí bem entendido, a prece no seu sentido cristão e espírita, aquela que vem do coração; um pensamento, alegre que seja, recairá sobre o espírito desencarnado como um bálsamo, um consolo, um agradável eflúvio. Por nós mesmos, nosso comportamento será decisivo. Caso nossa fé seja forte, aquela fé espírita que deriva de um raciocínio lógico e humilde, a fé naquilo que a nossa razão não refuta, que aceita o desconhecido e confia no Criador de tudo, enfrentaremos algo que o descrente e o ateu têm como perda definitiva, como apenas uma separação temporária.

Assim sendo, para concluir, podemos afirmar com toda a segurança que o estudo do Espiritismo nos prepara para a morte, e sobretudo nos ajuda na conquista de uma vida atual mais leve e a antever nosso lugar na vida futura, a depender daquilo que merecermos.

                  Silas Lourenço









                                                                                                      PAZ, MUITA PAZ!


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