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Autor Tópico: O PASSE - OBJETIVOS E FORMAS DE APLICAÇÃO  (Lida 16054 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Re: O PASSE - OBJETIVOS E FORMAS DE APLICAÇÃO
« Responder #15 em: 18 de Março de 2011, 14:19 »
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                                     VIVA JESUS!


     Bom-dia! queridos irmãos.


             O Passe Espírita
 

O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos.  Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo.  Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus.  Mas há um passado histórico que não podemos esquecer.  Desde as origens da vida humana na Terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhados de rituais, como o sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo a mistura de saliva e terra para aplicação no doente.  No próprio Evangelho vemos a descrição da cura de um cego por Jesus usando essa mistura.  Mas Jesus agiu sempre, em seus atos e em suas práticas, de maneira anti-ritual, de maneira que essas descrições, feitas entre quarenta e oitenta anos após a sua morte, podem ser apenas influências de costumes religiosos da época.  Todo o seu ensino visava a afastar os homens das superstições vigentes no tempo.  Essas incoerências históricas, como advertiu Kardec, não podem provir dele, mas dos evangelistas.  Caso contrário Jesus teria procedido de maneira incoerente no tocante aos seus ensinos e aos seus exemplos, o que seria absurdo.
 O passe espírita não comporta as encenações em que hoje o envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista.  Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do espírito e não da matéria.,  da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo.  Os passes padronizados e classificados derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado já há muito superado.  Os Espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas apenas à prece e a imposição das mãos.  Toda a s encenações preparatórias:  mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluídos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para não impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, só servem para ridicularizar o passe, o passista e o paciente.  A formação das chamadas pilhas mediúnicas, com o ajuntamento de médiuns em torno do paciente,  as correntes de mãos dadas ou de dedos se tocando sobre a mesa – condenadas por Kardec – nada mais são do que resíduos do mesmerismo do século passado, inúteis, supersticiosos e ridicularizantes.

Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais.  Julgamo-nos capazes de fazer o que não nos cabe fazer.  Queremos dirigir, orientar os fluídos espirituais como se fossem correntes elétricas e manipula-los como se a sua aplicação dependesse de nós.  O passista espírita consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde para compreender que ele pouco sabe a respeito dos fluídos espirituais – e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa – limita-se à função mediúnica de intermediário.  Se pede a assistência dos Espíritos, com que direito se coloca depois no lugar deles?  Muitas vezes os Espíritos recomendam que não se faça movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes.  Ou confiamos na ação dos Espíritos ou não confiamos e neste caso é melhor não os incomodarmos com os nossos pedidos.

O passe espírita é prece, concentração e doação.  Quem reconhece que não pode dar de si mesmo, suplica a doação dos Espíritos.  São eles que socorrem aqueles por quem pedimos, não nós, que em tudo dependemos da assistência espiritual.

A técnica do passe não pertence a nós, mas exclusivamente aos Espíritos Superiores.  Só eles conhecem a situação real do paciente, as possibilidades de ajuda-lo em face de seus compromissos nas provas, a natureza dos fluídos de que o paciente necessita e assim por diante.  Os médiuns vivem a vida terrena e estão condicionados na encarnação que merecem e de que necessitam.  Nada sabem da natureza dos fluídos, da maneira apropriada e eficaz de aplica-los, dos efeitos diversos que eles podem causar.  Na verdade, o médium só tem uma percepção vaga, geralmente epidérmica, dos fluídos.  É simples atrevimento – e portanto charlatanismo – querer manipula-los e distribuí-los a seu modo e a seu critério.  As pessoas que acham que os passes ginásticos ou dados em grupos formados ao redor do paciente são passes fortes, assemelham-se às que acreditam mais na força da feitiçaria, com seus apetrechos selvagens, do que no poder espiritual.  As experiências espíritas sensatas e lógicas, em todo o mundo, desde os dias de Kardec até hoje, mostraram que mais vale uma prece silenciosa, às vezes na ausência e sem o conhecimento do paciente, do que todas as encenações e alardes de força dos ingênuos que ignoram os princípios doutrinários.

Não há distância para a ação dos passes.  Os Espíritos Superiores não conhecem as dificuldades das distâncias terrenas.  Podem agir e curar através das maiores lonjuras.  Não obstante, não se deve desprezar a importância do efeito psicológico da presença do paciente num ambiente mediúnico ou da presença do passista junto a ele, pelo calor humano e da doação fluídica direta, seja do médium ou também das pessoas que o acompanham.  Assim, o passe à distância só deve ser empregado quando for de todo impossível o passe de contacto pessoal.

É muito comum chegarem pessoas ao Centro, ou mesmo dirigindo-se à casa de um médium, pedindo passe com urgência.  O passe não pode ser dado a qualquer momento e de qualquer maneira.  Deve ser sempre precedido de preparação do passista e do ambiente, bem como do paciente. O médium precisa de preparação para bem se dispor ao ato mediúnico do passe.  Atender a esses casos imediatamente é dar prova de ignorância das leis do passe.  Tudo depende de sintonias que precisam ser estabelecidas.  Sintonia do médium com seu estado íntimo;  sintonia do passista com o Espírito que vai atende-lo; sintonia das pessoas presentes com o ambiente que se deve formar no recinto.  Tudo isso se consegue através da prece e do interesse de todos pela ajuda ao necessitado.

O passe é uma transfusão de plasma extrafísico certamente composto de partículas livres de anti-matéria.  As mãos humanas funcionam, no passe espírita, como antenas que captam e transmitem as energias do plasma vital de anti-matéria.  Hoje conhecemos, portanto, toda a dinâmica do passe espírita como transmissão de fluidos no processo aparentemente simplíssimo e eficaz do passe.  Não há milagre nem sobrenatural na eficácia do passe, modestamente aplicado e divulgado por Jesus há dois mil anos.

                   O Mensageiro


                                                 PAZ, MUITA PAZ!

 


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Offline dOM JORGE

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Re: O PASSE - OBJETIVOS E FORMAS DE APLICAÇÃO
« Responder #16 em: 06 de Outubro de 2011, 10:20 »
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                                          VIVA JESUS!


        Bom-dia! queridos irmãos.


                O passe e o passista
 
A aplicação de passes magnéticos, na cura de afecções nervosas, tem sido largamente utilizada desde a origem dos tempos.

Nasceu com o homem.

Talvez seja dessas intuições essenciais que a gente traz da vida espiritual para nos ajudar na travessia da experiência carnal como homens, Espíritos encarnados.

Porque é instintivo isso.

Desde que nascemos, sem que ninguém nos tenha ensinado, quando sentimos qualquer ponto dolorido de nosso corpo, colocamos a mão sobre a parte que dói e temos certa sensação de alívio.

Quando batemos com a mão ou o dedo em algum lugar que nos cause dor, imediatamente começamos a soprar porque, também, o sopro nos traz uma sensação de alívio quase imediato. Quantas vezes utilizamos esse processo no atendimento aos nossos filhos ao caírem ou baterem com a cabeça em algum lugar. A gente sopra e a criança logo se  acalma.

De onde vem isso? Quem nos ensinou?  Que fluido anestesiante existe no sopro?

Hoje conhecemos o efeito positivo, no tratamento de certas dificuldades motoras, do hálito dos eqüinos. O passeio a cavalo é ótima terapia para portadores de síndrome de down.

Muitos hospitais do mundo inteiro já aceitam de bom grado a prática da oração como complemento ao tratamento hospitalar. Tem-se verificado estatisticamente o benefício que a oração traz na cura de várias moléstias.

O passe, através da imposição das mãos, era largamente utilizado por Jesus e pelos seus discípulos. Como já acontecia desde tempos imemoriais na China, no Egito, na Índia.

Modernamente, entretanto, seu surgimento, forçando as portas do ceticismo, deveu-se a um médico austríaco, Franz Anton Mesmer, ao publicar em 1775, em Viena, seus “Estudos sobre a Cura Magnética”.

Mesmer, formado em Filosofia, Teologia e Medicina, afirmava ter descoberto o magnetismo animal, estabelecendo, inicialmente, uma relação entre este e os influxos dos planetas, tentando reunir em suas teorias os estudos sobre a força da gravidade que Newton descobrira, para explicar a queda dos corpos, a atração dos planetas e o vaivém das marés.

Aproveitando as descobertas de Benjamim Francklin sobre os pólos positivos e negativos que justificavam a transmissão do fluido elétrico de um corpo para o outro, Mesmer sugeria que o magnetismo animal era também um fluido que podia ser transmitido de uma pessoa para outra pessoa.

Vivíamos a era dos fluidos.

Pensava-se que a eletricidade fosse um fluido que transitava de um ponto para outro. O calor era considerado, também, um fluido que se transferia de um corpo para outro corpo. Acreditava-se que o universo estava mergulhado num fluido universal que se infiltrava em todas as coisas. Ainda se acredita nisso, hoje, embora sob nova conceituação.

Mesmer verificou certa feita, num caso de hemorragia, de que ele estava tratando, que o sangue estancava quando ele se aproximava do doente, e voltava a fluir quando do doente se afastava. Concluiu que tal fato se dava em virtude de alguma energia que saía dele para o doente de que cuidava. 

Já havia lido sobre o caso da hemorroíssa que, ao se aproximar de Jesus, dele absorvera uma virtude que a curara do fluxo hemorrágico que a fazia sofrer havia já doze anos. Jesus sentira sair dele tal fluido e quis até saber quem fora o responsável por aquilo. Ao que Pedro estranhou, já que muitas tinham sido as pessoas que haviam esbarrado neles, no meio da multidão.     

Começou a tratar diversos casos de doenças nervosas por processos magnéticos, curando muita gente, o que causou furor na França do século XVIII. Disso resultou uma nova especialidade médica: o tratamento pelo magnetismo, com a  introdução nos tratamentos dos chamados passes magnéticos. 

Era uma nova terapia que surgia.

Kardec chegou a utilizar o magnetismo antes de se dedicar ao estudo dos fenômenos mediúnicos que eclodiam em todo o mundo. Talvez tenha nascido disso a idéia de que teria sido médico, o que não é verdade.

A chegada do Espiritismo com novas informações sobre a existência e diversidade de fluidos estabeleceu uma certa ligação das técnicas adotadas pelo magnetismo com a prática do Espiritismo nos tratamentos das obsessões.

No último livro da codificação – A Gênese –, há interessante estudo sobre os fluidos e os efeitos de sua aplicação.

O codificador, ao final de seu comentário ao texto da questão número 70, que trata do fluido vital, afirma: “A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm. O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se”.

Os magnetizadores desenvolveram técnicas na arte que procuravam praticar. E utilizavam dessas técnicas levando em consideração a diversidade das moléstias.  Para isso adotaram vários tipos de passes, os chamados passes técnicos.

A Doutrina Espírita não se preocupou com isso. Não era matéria doutrinária.  Como não é. Dessa forma, os primeiros espíritas aplicavam técnicas aprendidas fora da Doutrina, com os magnetizadores profissionais. Como os magnetizadores utilizavam o toque (para o estabelecimento da chamada relação magnética), e gestos espalhafatosos, os antigos espíritas os copiaram. Depois, a conveniência sugeriu que abandonássemos aqueles processos, desnecessários e às vezes comprometedores, e adotássemos processos mais simples, porque mais acordes com os princípios da Doutrina. Ou seja: abandonar o misticismo desnecessário e a encenação descabida.

Não são os gestos que fazem a transferência dos fluidos, mas a mente, a vontade, o desejo de ajudar.

Herculano Pires foi um defensor ardoroso da simplicidade na aplicação do passe. Dizia ele que, no passe, nada é tão simples quanto aplicá-lo. E recomendava que fizéssemos como fizeram Jesus e seus discípulos: pela simples imposição das mãos. Vontade firme de servir e crença na eficácia do que se está fazendo. Movimentar com a mente o fluido que lhe sobra para completar o que está faltando no companheiro que se quer ajudar.

André Luiz, em Os Missionários da Luz, dá-nos algumas indicações. Diz ele:

“O passista necessita: (a) ter grande domínio sobre si mesmo; (b) espontâneo equilíbrio de sentimentos; (c) acendrado amor aos semelhantes; (d) alta compreensão da vida; (e) fé vigorosa e (f) profunda confiança no Poder Divino. Mas..., na esfera carnal, a boa vontade sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência”.

E acrescenta:

“Um bom passista precisa, antes de tudo, equilibrar o campo das emoções. Não é possível fornecer forças construtivas a alguém, se fazemos sistemático desperdício das irradiações vitais. A mágoa excessiva, a paixão desvairada, a inquietude obsidente constituem barreiras que impedem a passagem das energias auxiliadoras. É preciso também examinar as necessidades fisiológicas. O excesso de alimentação produz odores fétidos, através dos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago, prejudicando as faculdades radiantes, porquanto provoca dejeções anormais e desarmonias de vulto no aparelho gastrintestinal, interessando a intimidade das células. Por fim, deve evitar-se o álcool e outras substâncias tóxicas que operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares. MAS... e se isso não for possível? Em todo lugar onde haja merecimento nos que sofrem e boa vontade nos que auxiliam, podemos ministrar o benefício espiritual com relativa eficiência”. E conclui: “Se a prática do bem estivesse circunscrita aos Espíritos completamente bons, seria impossível a redenção humana”.

      Arthur Bernardes de Oliveira



                                                              PAZ, MUITA PAZ!


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Offline escariao

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Re: O PASSE - OBJETIVOS E FORMAS DE APLICAÇÃO
« Responder #17 em: 06 de Outubro de 2011, 11:46 »
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Citação de: dOM JORGE em 06 de Outubro de 2011, 10:20
                                          VIVA JESUS!


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                O passe e o passista
 
A aplicação de passes magnéticos, na cura de afecções nervosas, tem sido largamente utilizada desde a origem dos tempos.

Nasceu com o homem.

Talvez seja dessas intuições essenciais que a gente traz da vida espiritual para nos ajudar na travessia da experiência carnal como homens, Espíritos encarnados.

Porque é instintivo isso.

Desde que nascemos, sem que ninguém nos tenha ensinado, quando sentimos qualquer ponto dolorido de nosso corpo, colocamos a mão sobre a parte que dói e temos certa sensação de alívio.

Quando batemos com a mão ou o dedo em algum lugar que nos cause dor, imediatamente começamos a soprar porque, também, o sopro nos traz uma sensação de alívio quase imediato. Quantas vezes utilizamos esse processo no atendimento aos nossos filhos ao caírem ou baterem com a cabeça em algum lugar. A gente sopra e a criança logo se  acalma.

De onde vem isso? Quem nos ensinou?  Que fluido anestesiante existe no sopro?

Hoje conhecemos o efeito positivo, no tratamento de certas dificuldades motoras, do hálito dos eqüinos. O passeio a cavalo é ótima terapia para portadores de síndrome de down.

Muitos hospitais do mundo inteiro já aceitam de bom grado a prática da oração como complemento ao tratamento hospitalar. Tem-se verificado estatisticamente o benefício que a oração traz na cura de várias moléstias.

O passe, através da imposição das mãos, era largamente utilizado por Jesus e pelos seus discípulos. Como já acontecia desde tempos imemoriais na China, no Egito, na Índia.

Modernamente, entretanto, seu surgimento, forçando as portas do ceticismo, deveu-se a um médico austríaco, Franz Anton Mesmer, ao publicar em 1775, em Viena, seus “Estudos sobre a Cura Magnética”.

Mesmer, formado em Filosofia, Teologia e Medicina, afirmava ter descoberto o magnetismo animal, estabelecendo, inicialmente, uma relação entre este e os influxos dos planetas, tentando reunir em suas teorias os estudos sobre a força da gravidade que Newton descobrira, para explicar a queda dos corpos, a atração dos planetas e o vaivém das marés.

Aproveitando as descobertas de Benjamim Francklin sobre os pólos positivos e negativos que justificavam a transmissão do fluido elétrico de um corpo para o outro, Mesmer sugeria que o magnetismo animal era também um fluido que podia ser transmitido de uma pessoa para outra pessoa.

Vivíamos a era dos fluidos.

Pensava-se que a eletricidade fosse um fluido que transitava de um ponto para outro. O calor era considerado, também, um fluido que se transferia de um corpo para outro corpo. Acreditava-se que o universo estava mergulhado num fluido universal que se infiltrava em todas as coisas. Ainda se acredita nisso, hoje, embora sob nova conceituação.

Mesmer verificou certa feita, num caso de hemorragia, de que ele estava tratando, que o sangue estancava quando ele se aproximava do doente, e voltava a fluir quando do doente se afastava. Concluiu que tal fato se dava em virtude de alguma energia que saía dele para o doente de que cuidava. 

Já havia lido sobre o caso da hemorroíssa que, ao se aproximar de Jesus, dele absorvera uma virtude que a curara do fluxo hemorrágico que a fazia sofrer havia já doze anos. Jesus sentira sair dele tal fluido e quis até saber quem fora o responsável por aquilo. Ao que Pedro estranhou, já que muitas tinham sido as pessoas que haviam esbarrado neles, no meio da multidão.     

Começou a tratar diversos casos de doenças nervosas por processos magnéticos, curando muita gente, o que causou furor na França do século XVIII. Disso resultou uma nova especialidade médica: o tratamento pelo magnetismo, com a  introdução nos tratamentos dos chamados passes magnéticos. 

Era uma nova terapia que surgia.

Kardec chegou a utilizar o magnetismo antes de se dedicar ao estudo dos fenômenos mediúnicos que eclodiam em todo o mundo. Talvez tenha nascido disso a idéia de que teria sido médico, o que não é verdade.

A chegada do Espiritismo com novas informações sobre a existência e diversidade de fluidos estabeleceu uma certa ligação das técnicas adotadas pelo magnetismo com a prática do Espiritismo nos tratamentos das obsessões.

No último livro da codificação – A Gênese –, há interessante estudo sobre os fluidos e os efeitos de sua aplicação.

O codificador, ao final de seu comentário ao texto da questão número 70, que trata do fluido vital, afirma: “A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm. O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se”.

Os magnetizadores desenvolveram técnicas na arte que procuravam praticar. E utilizavam dessas técnicas levando em consideração a diversidade das moléstias.  Para isso adotaram vários tipos de passes, os chamados passes técnicos.

A Doutrina Espírita não se preocupou com isso. Não era matéria doutrinária.  Como não é. Dessa forma, os primeiros espíritas aplicavam técnicas aprendidas fora da Doutrina, com os magnetizadores profissionais. Como os magnetizadores utilizavam o toque (para o estabelecimento da chamada relação magnética), e gestos espalhafatosos, os antigos espíritas os copiaram. Depois, a conveniência sugeriu que abandonássemos aqueles processos, desnecessários e às vezes comprometedores, e adotássemos processos mais simples, porque mais acordes com os princípios da Doutrina. Ou seja: abandonar o misticismo desnecessário e a encenação descabida.

Não são os gestos que fazem a transferência dos fluidos, mas a mente, a vontade, o desejo de ajudar.

Herculano Pires foi um defensor ardoroso da simplicidade na aplicação do passe. Dizia ele que, no passe, nada é tão simples quanto aplicá-lo. E recomendava que fizéssemos como fizeram Jesus e seus discípulos: pela simples imposição das mãos. Vontade firme de servir e crença na eficácia do que se está fazendo. Movimentar com a mente o fluido que lhe sobra para completar o que está faltando no companheiro que se quer ajudar.

André Luiz, em Os Missionários da Luz, dá-nos algumas indicações. Diz ele:

“O passista necessita: (a) ter grande domínio sobre si mesmo; (b) espontâneo equilíbrio de sentimentos; (c) acendrado amor aos semelhantes; (d) alta compreensão da vida; (e) fé vigorosa e (f) profunda confiança no Poder Divino. Mas..., na esfera carnal, a boa vontade sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência”.

E acrescenta:

“Um bom passista precisa, antes de tudo, equilibrar o campo das emoções. Não é possível fornecer forças construtivas a alguém, se fazemos sistemático desperdício das irradiações vitais. A mágoa excessiva, a paixão desvairada, a inquietude obsidente constituem barreiras que impedem a passagem das energias auxiliadoras. É preciso também examinar as necessidades fisiológicas. O excesso de alimentação produz odores fétidos, através dos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago, prejudicando as faculdades radiantes, porquanto provoca dejeções anormais e desarmonias de vulto no aparelho gastrintestinal, interessando a intimidade das células. Por fim, deve evitar-se o álcool e outras substâncias tóxicas que operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares. MAS... e se isso não for possível? Em todo lugar onde haja merecimento nos que sofrem e boa vontade nos que auxiliam, podemos ministrar o benefício espiritual com relativa eficiência”. E conclui: “Se a prática do bem estivesse circunscrita aos Espíritos completamente bons, seria impossível a redenção humana”.

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