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Autor Tópico: Resposta aos cépticos e ateus.  (Lida 27436 vezes)

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Offline LionMan

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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #30 em: 30 de Julho de 2010, 20:27 »
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“Neste ponto poderia surgir um impasse: afinal, que é a verdade? O certo é que não raro, se faz um grande estardalhaço para defini-la. Esse estardalhaço, no mais das vezes, é apenas uma cínica tentativa de dobrar a verdade à vontade – aos preconceitos. Por isso, sempre ouvimos com desagrado estas mentiras: “Cada qual tem a sua verdade”, “A verdade é relativa”, “Esta é a minha verdade”, “É nisto que acredito e, portanto, para mim, isto é verdade”. Bem, esse tipo de verdade não nos interessa. Afinal, que respeito poderíamos ter por uma espécie de verdae que se prostitui aos caprichos de nosso arbítrio individual? Um pequeno grão de integridade faz-nos admitir que tais coisas devem receber outro nome: opiniões ou convicções ou preferências ou pontos de vista – mas nunca verdades. Todavia, diga-se de passagem, quão facilmente nosso ego deixa-se persuadir –pela nossa vaidade, talvez? – de que nossas convicções são o Alfa e o Ômega de toda a realidade!
Novamente, o que é a verdade? A verdade é a realidade, tão-somente a realidade, e nada mais. O que é verdadeiro? Verdadeiro é todo juízo que está em conformidade com o real; toda proposição que encontra correspondência na realidade e verdadeira. Esta noção teve sua origem no pensamento grego, segundo a qual verdade – aletheia ou alethé – corresponde à própria realidade, e esse será nosso critério da verdade.
Isso, entretanto, nos remete a outra pergunta, de certo não menos problemática: que é a realidade? Qualquer noção de realidade não seria inescapavelmente relativa, ou mesmo arbitrária? De fato. Mas não pressuporemos consensos inexistentes; não tentaremos fazer vista grossa às batalhas filosóficas que cruzaram os séculos a respeito de tal assunto. Todavia, haveremos de partir de algo. Esta insegurança diante da dispersão é inerente a toda investida ao desconhecido; a incerteza de cada passo no escuro deve revestir-se de cautela e circunspeção. Pois é certo que, se buscarmos esclarecimento, isso exige de nós alguma audácia – não na posição de quem compreende, mas na de quem quer compreender e, para isso, se lança, sóbrio, ao âmago do absurdo de nossa existência. O que provier desta jornada indicará o valor desses pressupostos, sobre os quais caminhamos, titubeantes.
Nossa premissa será a de que a realidade corresponde ao ser, à efetividade, à existência. O real é aquilo que independe de nós, que existe por si mesmo e que continuaria existindo mesmo se toda a vida fosse varrida do Universo. É algo completamente desvinculado de nossa vontade, de nossos sentidos, de nossas opiniões, de nossos objetivos, de nossos ideais – em suma desvinculado do que somos. Naturalmente, estamos nos referindo à realidade objetiva, em relação à qual nossa subjetividade reduz-se a uma efêmera sombra de poesia.
E, apesar de a realidade objetiva ser uma só, fechamos nossos ouvidos àquele canto de sereia que tão facilmente hipnotiza os que buscam a verdade – as certeza, as verdades absolutas. Estas famosas verdades eternas e superiores, esses sublimes edifícios de dogmatismo! Quanta mendacidade habita em todas as certezas, e quanta indolência! Não demos ouvidos ao pomposo falatório dos que dizem possuí-la: jamais se encontrou a verdade percorrendo os caminhos do absoluto. Somente o cansaço e a insegurança gostariam de nos fazer acreditar na veracidade dessas mentiras absolutas.
A busca pela verdade jamais deve ser confundida com a busca pelas certezas. O que aqui se propõe é uma outra coisa, algo totalmente distinto. Propõe-se, aqui, não a busca por certezas, mas a busca pelo mais provável. Para tanto, como dito, devemos ser guerreiros; e, como guerreiros, estaremos em nossa infindável batalha contra nosso imortal inimigo: o erro. Sim, antes de tudo, a busca pela verdade é a guerra contra o erro – um inimigo indestrutível, ao qual devemos altíssimo grau de respeito, que nos espera em cada raciocínio e contra o qual nunca devemos baixar nossa guarda.
Ateísmo & Liberdade.

Vejo que você já sabe o que é a verdade, é “um modo de existência”. De qual sofrimento eles se libertaram? Para que comprovação? Bom, talvez para que outros possam se libertar desse tal sofrimento?

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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #31 em: 30 de Julho de 2010, 20:32 »
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Se você entra num fórum espiritualista para pedir comprovação disso ou daquilo, então está afirmando algo, e portanto, o ônus da prova cabe a você não acha??

O que eu acho é que está acontecendo uma mistura de alhos com bugalhos. Exatamente onde em meus posts estou pedindo comprovação disso ou daquilo? Se eu pedir comprovação de uma determinada coisa seja ela qual for não quer dizer que estou afirmando nada estou apenas querendo conhecer determina situação/linha de pensamento/acontecimento histórico/etc... “Boa noite senhora, posso ver o convite?” O sujeito que pronunciou essa frase está querendo uma comprovação se a digníssima senhora tem ou não tem o direito de entrar na festa. Ele não está tentando provar nada. 
Quando falei sobre o “ônus da prova” respondendo ao post do leandro_manzo eu não disse que ele tinha de provar nada, apenas disse que aquele que afirma alguma coisa é que deve provar essa coisa.

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Pois que, eu pelo menos não estou aqui para provar e tampouco comprovar nada.

Estou aqui por puro acaso, - espera aí gente, não precisa começar aquele lenga-lenga que o acaso não existe, tudo tem um propósito e coisa e tal, vamos deixar isso para outro tópico – Então.....  Estou aqui por puro acaso, estava navegando quando achei o tópico “Ateus quem são eles?” (ou algo assim) e depois encontrei esse outro tópico. O meu objetivo neste tópico em especial foi apenas responder os questionamentos desenvolvidos no primeiro post feito pelo ricardoslima e nada mais visto que fiquei na dúvida se ele realmente tinha postado o link correto, porque quando acessei o link vi que se tratava de um texto intitulado “Chico Xavier e a fraude de Otília Diogo, a “irmã Josefa”” e o texto que acompanha o link não trata o assunto.  Não critiquei a crença de ninguém apenas tentei mostrar que não existem problemas em viver o dia a dia e ser ateu.   Eu não tive a intenção de alimentar um debate sobre a existência ou não de deus.

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O que parece inegável é que a busca e a prática do auto-conhecimento foge às injunções e demandas do método científico precisamente porque não se encaixa no velho e questionável pressuposto inicial da relação sujeito x objeto posto que, se a ciência busca o conhecimento mediante a prática e a postura do sujeito em relação ao objeto, no intuito de auscultar a natureza ou a "coisa em si de Kant" deste último, é mister deixar claro que o auto-conhecimento não demanda nenhum objeto exterior que não o conhecimento do próprio sujeito.

Essa perspectiva, meu caro amigo, não é uma pressuposição do espiritualismo e nem tampouco se situa nos horizontes das demandas da comprovação científica. Comprovação de que??

Não sei, não entendi o que você quis dizer.

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Assim você nos faz rir amigo... se diz confissionário da escola cepticista e no entanto, ao invés de DUVIDAR, vem pedir provas e comprovações?? Muito estranho... esse não é o Cepticismo que eu conheço e que eu estudei.

Que bom que eu estou fazendo as pessoas rirem.  ;D
Novamente eu pergunto, onde estou pedindo provas e comprovações? Eu pedi para você, por exemplo, provar que “o mundo espírita é o normal e primitivo, preexistente e sobrevivente a tudo; o mundo material é secundário”? Se eu tivesse solicitado tais provas e comprovações qual seria o problema? Existe problema no questionamento?
Sobre o DUVIDAR, duvido, por exemplo, da sua afirmação a respeito do mundo espiritual e material, mas e daí? Não me interessa as suas verdades subjetivas.


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #32 em: 30 de Julho de 2010, 20:38 »
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Porque o Cepticismo não pede provas e nem comprovações; ao contrário, ele mesmo coloca um processo de dúvida em cima dessas "comprovações"   e é isso, meu amigo, que faz a ciência caminhar e demandar novas descobertas.


Concordo plenamente que a dúvida faz a ciência caminhar, mas não vejo o processo de duvidar e buscar provas como algo isolado um do outro.  Um sujeito duvida de uma coisa e procura por provas para averiguar essa determinada coisa.  Qual o problema disso?

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Mas não quero falar de método científico agora. (não nesse momento; haverá a sua hora)

Ok, mas antes disso me diga uma coisa, vai parecer absurdo, mas todo esse papo está se desenvolvendo porque eu falei que a ciência é limitada? Estamos falando de coisas opostas? Acho que está rolando um mal entendido aqui.
   
Citar
O seu grande equívoco, é que você EXIGE dos espiritualistas e demais crentes, provas que, no nosso caso aqui não nos interessa apresentar, posto que a busca do auto-conhecimento pelo sujeito, é uma coisa que interessa ao próprio sujeito, ao contrário dos experimentos tanto religiosos quanto científicos que buscam

- isolar
- identificar
- investigar
- descrever
- medir

 e conhecer o objeto, para CONTROLAR E MANIPULAR o sujeito que não pratica a ciência de auscultar a ele próprio  .

HAHAHAHA..... Agora é você que está me fazendo rir.... O seu equívoco é achar que eu tenho um grande equívoco. Já é a terceira vez.... Onde em meus posts estou exigindo dos espiritualistas e demais crentes provas? Não estou aqui para isso....

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Ciência e Religião: duas poderosas formas de controle do EGO, mas jamais ... preste bem atenção no que eu vou te dizer, jamais do self ou do eu profundo. Jamais do sujeito que se auto-conhece!!!

E não adianta sair com a contradita levando o assunto para o lado da crítica da religião, pois essas idéias minhas estão todas apoiadas no Existencialismo, portanto, prescindindo totalmente da idéia de Deus, Espíritos e demais entidades que os ateus consideram ilusórias.

Ta certo, anotei aqui....    “JAMAIS DO EU PROFUNDO”

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Mas, já que você afirmou que "o ônus da prova cabe a quem faz o enunciado", que comprove você os pressupostos do Realismo Materialista, que é o paradigma científico dominante todo fundado em dogmas, de outro modo, mostre-me o que o materialismo científico provou e COMPROVOU até hoje??

Nada!! simplesmente nada!!

Por que eu deferia comprovar os pressupostos do realismo materialista? Eu afirmei alguma coisa?  Não preciso comprovar nada porque não afirmei nada. Estou livre do ônus da prova.
Devo dizer que algumas vezes acho engraçado o discurso de algumas pessoas que afirmam com tanta certeza a nulidade do mundo material. Fique claro que não estou dizendo que esse é o seu caso.
Segue um pequeno trecho de um livro que já usei em outro fórum sobre o que estou tentando dizer:


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #33 em: 30 de Julho de 2010, 20:40 »
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Podemos afirmar, portanto, que o mundo não é uma ilusão subjetiva, pois mesmo a subjetividade pode ser explicada em termos objetivos. Os sentidos não estão nos enganando, mas nos informando a respeito do mundo. Sentidos que enganam seus donos nunca teriam nos permitido sobreviver; se conseguimos lidar com o mundo através deles, isso significa que funcionam, mesmo que tenham surgido para fins distintos. Temos de admitir isso, senão por acharmos que ser devorados por uma besta faminta também não seja algo real; que estejamos diante da ilusão de um animal fictício que nos devora enganosamente, lançando sangue supostamente vermelho para todos os lados duvidosos de um mundo incerto.
   Diante da construção rigorosa,  independente e experimental de um conhecimento tão preciso que nos permite compreender até por que nos enganamos, não é admissível que se duvide dele sem também duvidar da existência do mundo. Não que isso seja feito; muitos elaboram hipóteses sobre outros mundos com outras regras apenas para demonstrar que podemos estar errados. Mesmo que esse fosse o caso, não estaríamos errados a respeito deste mundo. Ademais, teríamos muito interesse em observar esse outro mundo também, caso existisse. O que não podemos fazer, entretanto, é demonstrar fisicamente a inexistência daquilo que não existe. Podemos apenas observar e descrever o que encontramos; o que vemos existe, o resto não, ao menos até que se observe o contrário. Naturalmente, ainda não encontramos tudo, mais isso não é motivo para afirmar que não encontramos nada  ou que devemos respeito às hipóteses que se escondem da observação em mundos paralelos, acessíveis somente através da fé.
   Caso estejamos ignorando alguma realidade tão grandiosa que, ao estudar física, apenas perdemos tempo, quem conhecê-la faça-nos o caro favor de mostrá-la. Dentro de nós não está; já procuramos neste lugar, principalmente no coração, e não vimos nada além do que se registrou nos livros de anatomia. Estamos abertos aos fatos; desejamos conhecer a realidade toda, sem exceção; o que não queremos, entretanto, é que nos venham com verdades absolutas, deuses ou panteísmos sorridentes; não queremos conhecer o mundo como quem reza para ele.
   Depois de tanta disciplina, lamentamos pelo emprego restrito que se dá às descobertas científicas, que não alcançam as questões ditas importantes. Ignora-se a realidade em troca de crenças imbecis a respeito de entidades imaginárias que se suicidam para nos salvar de algo que ela própria criou. Acreditam nessas asneiras e, entretanto, quando precisam imprimir seus livros santos, não levantam suas mãos aos céus e pedem a multiplicação das páginas; recorrem às avançadas tecnologias de impressão digital desenvolvidas pela ciência. Compram baterias recarregáveis de origem 100% terrena, colocam-nas em seus microfones sem fio projetados pela ciência e transmitem suas pregações metafísicas em frequências  descobertas por cientistas, nas quais discorrem longamente sobre a nulidade do mundo material.
   Nada nos deixa mais perplexos que ver a verdade objetiva sendo colocada como um meio para fins, diz-se, mais elevados. A verdade não pode ser usada, pois é o chão que nos permite caminhar. Não existe para que possamos caminhar nem para que alcancemos algum objetivo. O mundo não é um tapete vermelho que surgiu para nossas pernas caminharem felizes. A verdade objetiva é o mundo em si, e nós existimos dentro dele, e não o contrário. Não há como ir além, transcender a realidade, seja lá o que signifique tal expressão sem sentido; também não estamos interessados em consumir os alucinógenos que permitem tal transcendência.
   Meios e fins são coisas relativas a mamíferos que precisam encher a barriga. A realidade é o que determina como isso pode ser feito; ela é o vazio da barriga, aquele que sente fome,  o alimento  e todo o mais; acreditar que possamos nos alimentar de pedras não nos nutrirá. Num jogo de baralho, as cartas são a realidade; o acaso as entrega; as jogamos entre nós, no jogo chamado vida. Tudo o que podemos fazer é entender como as coisas acontecem. Não temos escolha; acreditar que tenhamos alguma já demonstra que não entendemos nada a respeito do mundo em que vivemos, que ainda estamos presos a noções de uma realidade ideal inventada por nós mesmos, na qual a realidade física é uma versão imperfeita daquela que temos em nossas sublimes cabeças ocas.
O Vazio da Máquina


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #34 em: 30 de Julho de 2010, 20:41 »
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A ciência, uma vez reconhecida enquanto instituto social vem desde então, sofrendo constantes ataques à torre de marfim, onde se situa a elite científica da chamada "física de gênios" - desde os bam-bam-bans como os De Broglie, na França, com o príncipe Louis De Broglie e família, até hoje, com o Marcelo Gleiser lecionando Física e História da Ciência pelo mundo afora - (em língua inglesa). 

O que você quis dizer com a expressão “bam-bam-bans”?


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #35 em: 30 de Julho de 2010, 20:45 »
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Citação de: leandro_manzo em 29 de Julho de 2010, 13:15
Citação de: LionMan em 26 de Julho de 2010, 17:50
Se uma pessoa afirma que deus existe ela que tem que provar a existência de deus. Vai utilizar a ciência para isso? Ixa..... coisa complicada pois o escopo da ciência não se estende a supostas questões sobrenaturais. Foi por isso que utilizei a citação:   “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.”



Citação de: LionMan em 28 de Julho de 2010, 01:51

Você está equivocado em relação a isso. Ateus simplesmente não acreditam em espíritos ou deus(es).   Sendo assim como os ateus poderiam achar que espírito é coisa sobrenatural? Como ateus poderiam achar que deus é coisa sobrenatural? Essas coisas não existem para um ateu.




Amigo LionMan;
Você mesmo citou o fato de Deus ser algo sobrenatural e depois vem me dizer que não é??..... Fiquei sem entender  :-\ ???

Abraços...

Talvez você tenha lido o meu post em um momento de distração e não percebeu o que eu disse. Leia novamente, principalmente a parte que estou destacando (negrito)

Citação de: LionMan em 28 de Julho de 2010, 01:51
Você está equivocado em relação a isso. Ateus simplesmente não acreditam em espíritos ou deus(es).   Sendo assim como os ateus poderiam achar que espírito é coisa sobrenatural? Como ateus poderiam achar que deus é coisa sobrenatural? Essas coisas não existem para um ateu.
Usei o termo “sobrenatural” no post acima apenas para fazer uma distinção entre coisas que podem ser observadas através da ciência e coisas que não podem por não fazerem parte de sua área de atuação.


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #36 em: 30 de Julho de 2010, 20:55 »
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Citação de: leandro_manzo em 29 de Julho de 2010, 16:47
Amigo LionMan;

Estive visitando o fórum deste clube céptico que você divulga e fiquei surpreso ao ver que por lá não existe nehuma prova da não existência de Deus ou dos Espíritos.
Pelo contrário, o que vi por lá foram apenas "chacotas" e desrespeito pela crença alheia.
Falta de bases científicas e apenas argumentos falaciosos e agrecivos à quem tem a sua crença em Deus e aos seguidores de algumas religiões.

Onde estaria o lastro científico de toda bobajada que corre naquele fórum?

Penso que o primeiro passo para chegar realmente a um canto sério de aprendizado e "discussões" é o RESPEITO, coisa que por lá está faltando.

Abraços e fique com Deus!

Você não deveria se surpreender com esse tipo de coisa porque o fornecimento de provas contra a inexistência é algo complicado, pelo menos no contesto que estamos debatendo. Por exemplo, como eu poderia fornecer uma prova da inexistência do Ramaduque? Vamos fazer um teste aqui.... Como você me provaria que o Ramaduque não existe? Geralmente se fornecem provas sobre a existência, o que nesse contesto também vai se tornar difícil. Mas cá entre nós esse papo não leva a lugar algum. Depois de muita argumentação, não se chega a conclusão nenhuma e tudo fica por isso mesmo.
Pode até ser que em certos tópicos exista a chamada chacota, mas é aquele lance, eles estão fazendo brincadeiras entre eles mesmo. Um exemplo, você visita uma amiga que acabou de ter um neném... O moleque é muito feio, mas quando a sua amiga diz “é uma gracinha, não é?” Você meio sem graça diz: “é”.  Mas na sua casa com a sua mãe ou namorada, você fala outra coisa: “putz, mas o moleque é muito feio”. Não aconteceu uma falta de respeito. Ninguém ficou magoado... Hahaha... Estou dizendo isso porque aconteceu comigo outro dia... o moleque era muito feinho... hahaha.....
Esse “desrespeito” também pode ser pelo fato que no presente momento - vou usar um termo usado pelo movimento gay - os ateus estão saindo do armário e neste momento digamos de euforia muitas vezes aquilo que estava engasgado a tempos sai de maneira aparentemente grosseira. O desenho resume bem o que estou tentando dizer


Mas em relação a sua afirmação: “Falta de bases científicas e apenas argumentos falaciosos” isso cara eu discordo completamente de você... tem muita brincadeira no fórum, isso é fato, mas também tem vários tópicos interessantes onde físicos, químicos, biólogos, médicos, geólogos e outras pessoas especializadas em diversas áreas dão explicações sobre diversos assuntos, também tem curiosos sem especialização alguma como é o meu caso ... Ah, só para deixar claro, o fórum não é constituído apenas por ateus e céticos, rola a participação, por exemplo, de espíritas, católicos, evangélicos e outros... Muitos dos tópicos que você chama de bobajada foram iniciados por eles.... e não tem essa de discriminação, quando acontece o sujeito é penalizado, eu já vi ateu tomando cartão e sendo suspenso por ter ofendido um espírita. Aliás, ele (espírita) provavelmente participa deste fórum aqui.


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #37 em: 30 de Julho de 2010, 21:00 »
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Citação de: filhodobino em 29 de Julho de 2010, 19:58
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Concordo amigo Filho do Bino;
Respeito sua concordância, amado irmão, porém discordo do formato da sua opinião e eu creio firmemente que no presente momento eles têm as suas razões para pensar daquela forma, (um dia também eu pensei,)posto que isto é humano, posto que a vida e a mente é movimento, portanto, quando vc começar acompanhar o desenrolar dos posts do tópico de humanos para humanos, vc também os compreenderá melhor...

Aproveito para ressaltar nosso compromisso com a alteridade, (compreensão e repeito pelas diferentes formas de pensamento e de ser), e humanamente peço que reflitam que precisamos em escola em tempo integral para todas as crianças, que custará aos nossos impostos muito menos que nos próximos dez anos gastaremos com nosso sistema ineficaz e cruel de reeducar menores infratores, posto que todos somos humanos...

Sobre essa questão de ateus pensarem desta forma e espíritas daquela não muda muita coisa em termos práticos, digo no viver o dia a dia. Um dos meus melhores amigos e espírita e participou ativamente em Centros, tomando frente em diversas atividades, hoje não participa, mas continua espírita. Ele foi a primeira pessoa que me apresentou o espiritismo e me emprestou diversos livros. Tempos atrás estávamos conversando sobre o dia a dia de um ateu e um espírita, as diferenças são mínimas, as grandes diferenças estão nos pensamentos relacionados a existência e como tudo se organiza, mas objetivamente a diferença é insignificante. Conheço espíritas que se tornaram ateus, ateus em católicos, católicos em evangélicos, mas e daí? Ah... fulano é ateu e pensa desta maneira porque está no grau de desenvolvimento x, com o passar dos anos e a medida que adquirir conhecimento ele vai se desenvolver moral e espiritualmente alcançando um nível mais elevado.... Ah.... o sicrano é evangélico porque teve grandes decepções e se apegou a religião. Me pergunto, de que importa tudo isso?

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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #38 em: 30 de Julho de 2010, 21:02 »
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Citação de: franco pimentel em 28 de Julho de 2010, 17:29


Franco,
Vou responder as suas colocações em outra oportunidade. Tenha paciência. Está acontecendo o seguinte, minha conexão está horrível e não estou conseguindo assistir o vídeo que você postou. Nem estou conseguindo ficar conectado por muito tempo, tive que digitar todos esses posts no Word e colar aqui porque se eu fico muito tempo online a conexão cai e eu perco tudo.  Assim que resolver o problema e assistir o vídeo eu posto as minhas conclusões, ok? Aguarde.  ;)


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #39 em: 30 de Julho de 2010, 21:30 »
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"Eu não discuto egos", (Anton Kiudero).

Pois é gente. Isso aqui virou um espetáculo de "egos à garreia", defendendo suas verdadezinhas intocáveis, que são como finas porcelanas: com um sopro se desfaz em mil pedacinhos minúsculos.

Pelos discursos vemos que "espíritas" e "ateus" representam credos religiosos distintos.

Não se apeguem a essas verdades, à maneira de crianças que choram e fazem birra quando o outro diz que o seu brinquedo é feio.

A proposta do conhecimento do Eu profundo, que se ironizou aí atrás é justamente um procedimento prático para se evitar esses rídiculos que vemos por aqui: homens barbados brigando como criancinhas, ao defenderem com ardor, pseudo-verdades que consideram posse pessoal, assim como pensa-se possuir objetos materiais e também quando se diz "eu amo", em que se pensa possuir pessoas.

"O Espiritualismo é uma prática, não é uma teoria", (Anton Kiudero).


Até mais.





« Última modificação: 30 de Julho de 2010, 21:34 by Leandro Curti »
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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #40 em: 30 de Julho de 2010, 21:53 »
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<a href="http://www.youtube.com/watch?v=_bM7g8EFrXQ" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=_bM7g8EFrXQ</a>


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #41 em: 30 de Julho de 2010, 22:00 »
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Citação de: LionMan em 30 de Julho de 2010, 21:00
Citação de: filhodobino em 29 de Julho de 2010, 19:58
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Concordo amigo Filho do Bino;
Respeito sua concordância, amado irmão, porém discordo do formato da sua opinião e eu creio firmemente que no presente momento eles têm as suas razões para pensar daquela forma, (um dia também eu pensei,)posto que isto é humano, posto que a vida e a mente é movimento, portanto, quando vc começar acompanhar o desenrolar dos posts do tópico de humanos para humanos, vc também os compreenderá melhor...

Aproveito para ressaltar nosso compromisso com a alteridade, (compreensão e repeito pelas diferentes formas de pensamento e de ser), e humanamente peço que reflitam que precisamos em escola em tempo integral para todas as crianças, que custará aos nossos impostos muito menos que nos próximos dez anos gastaremos com nosso sistema ineficaz e cruel de reeducar menores infratores, posto que todos somos humanos...

Sobre essa questão de ateus pensarem desta forma e espíritas daquela não muda muita coisa em termos práticos, digo no viver o dia a dia. Um dos meus melhores amigos e espírita e participou ativamente em Centros, tomando frente em diversas atividades, hoje não participa, mas continua espírita. Ele foi a primeira pessoa que me apresentou o espiritismo e me emprestou diversos livros. Tempos atrás estávamos conversando sobre o dia a dia de um ateu e um espírita, as diferenças são mínimas, as grandes diferenças estão nos pensamentos relacionados a existência e como tudo se organiza, mas objetivamente a diferença é insignificante. Conheço espíritas que se tornaram ateus, ateus em católicos, católicos em evangélicos, mas e daí? Ah... fulano é ateu e pensa desta maneira porque está no grau de desenvolvimento x, com o passar dos anos e a medida que adquirir conhecimento ele vai se desenvolver moral e espiritualmente alcançando um nível mais elevado.... Ah.... o sicrano é evangélico porque teve grandes decepções e se apegou a religião. Me pergunto, de que importa tudo isso?

Então amigo,
Seu pensamento externa profunda alteridade, que o de que a humanidade mais precisa...
Mais vale um ateu, que cuida de sua vida, que um crente que intoxica espiritos-infantis com suas pseudo-sabedorias.
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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #42 em: 31 de Julho de 2010, 17:15 »
0Gostou?
Citação de: franco pimentel em 28 de Julho de 2010, 17:29
Nossa, são mais de 2 horas de vídeo e infelizmente não consegui ver o vídeo devido a minha “excelente” conexão, deu para assistir apenas os primeiros minutos. 
Neste poucos minutos ele disse que a “espiritualidade vai ser a linha de frente da ciência no futuro”. Bom, vamos esperar para ver se isso vai se concretizar, o tempo dirá se ele está certo ou não. Ele também disse que os físicos estão trabalhando na questão consciência e da matéria e que iria tentar demonstrar fenômenos espirituais para convencer céticos de que isso é uma questão fundamental do Universo.   –depois disso a minha conexão deu piti  :'(
Infelizmente não vou poder comentar o vídeo, mas dei uma lida no texto que acompanha o vídeo:

Citar
O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre ufologia: FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE. Essa obra contém uma análise extremamente científica dos fenômenos paranormais e espirituais. Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o professor desenvolve modelos, capaz de explicar com clareza esses fenômenos, bem como funcionam os mecanismos mediúnicos. Temos a certeza que esse livro trará para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico dessa natureza. O professor Laércio pretende demonstrar quantitativamente todas essas questões e abrir um campo, pela primeira vez, de se discutir espiritualidade dentro de parâmetros altamente técnicos e dentro de modelos científicos aceitáveis a toda ciência atual. Queremos inaugurar, com isso, uma nova fase da parapsicologia mundial que está sendo incorporada a ciência moderna. Essa Nova Ciência está fundamentada em uma corrente científica nos meios da física denominada NOVA FÍSICA. A Nova Física é uma vertente dentro da física atual que leva em consideração a consciência como parte integrante das teorias físicas, ou seja, é imprescindível que a vida, a consciência integre daqui para frente qualquer modelo científico para explicar qualquer fenômeno no universo.

Por ele (o prof.) ser um físico especializado em astrofísica procurei me informar sobre ele no fórum do Cosmobrain http://www.cosmobrain.com.br/ mas não encontrei nada, aliás esse é um excelente fórum sobre Astronomia e Astrofísica. Encontrei muita coisa sobre ele relacionada a questões espirituais e envolvimento com ufologia. Fica difícil falar porque não li o livro nem estou conseguindo ver o vídeo. No escuro, dando um chute eu acho que ele tenta usar ciência para validar ideias religiosas, mas não tenho certeza.
Se for isso deixo uma pequena entrevista com o Marcelo Gleiser e o link para um vídeo com ele, espero que o link do vídeo esteja funcionando, porque aqui não está rolando nada.



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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #43 em: 31 de Julho de 2010, 17:19 »
0Gostou?
Livro de Marcelo Gleiser tenta tirar resquícios de religião da ciência 'Criação imperfeita' desmistifica a ideia de que há ordem sob o Universo.

Físico brasileiro defende que devemos celebrar as imperfeições da natureza.

Uma das cenas mais marcantes do cinema é momento em que o personagem Neo, no filme Matrix, começa a entender as regras que regem o Universo e passa a ver o mundo como um punhado de números e letras que interagem entre si.
Desde a Grécia Antiga, cientistas e filósofos vêm buscando algo parecido com isso: uma regra básica que possa explicar o funcionamento de tudo. Nessa jornada, já foram descobertos os átomos e a Via Láctea, mas nunca se chegou a uma resposta racional sobre a razão de ser do Universo.

Para um dos maiores nomes da ciência brasileira, o físico Marcelo Gleiser, deve-se parar de procurar essa fórmula secreta, que ele chama de "código oculto da natureza" ou "teoria final".

Em seu novo livro, "Criação Imperfeita", Gleiser argumenta que a crença de pesquisadores de que exista algum sentido oculto no Universo é uma contaminação da religião sobre a ciência, um ato de fé incompatível com a racionalidade.
Ele afirma que a natureza tem nos mostrado o contrário: suas leis são complexas, seus elementos são irregulares, assimétricos, e a vida na forma como conhecemos só surgiu devido a uma série de acontecimentos cósmicos que culminaram em um planeta habitável, com água no estado líquido e uma atmosfera protetora das radiações mortais que circulam pelo espaço.
"Eu quero mostrar ao leitor que esse mito de que o mundo é perfeito, de que a natureza é uma obra divina, tem que cair", afirmou o autor em entrevista ao G1.

Para chegar a essa conclusão, Gleiser viaja pela história da astronomia e mostra desde experiências de Nicolau Copérnico – que derrubou a ideia de que a Terra era o centro do Universo – até a noção de matéria escura – um tipo especial de matéria invisível responsável pelo movimento das galáxias.

"Sentido" da vida

Apesar de arrasar a ideia de que exista um sentido oculto no Universo, Gleiser propõe um "sentido" para a vida baseado na descrença, na ideia de que a beleza está na imperfeição.
Analisando uma série de probabilidades, o físico argumenta que a vida é algo muito raro em um ambiente cósmico extremamente hostil. Exatamente por isso nossa existência deveria ser valorizada. Também por isso, Gleiser diz que o homem deveria dar mais valor ao seu planeta, até agora o único oásis de vida conhecido pela ciência.

Confira, abaixo, alguns trechos da conversa que o G1 teve por telefone com Marcelo Gleiser:

G1 - O que é o tal "código oculto da natureza", usado no subtítulo do seu livro?

Marcelo Gleiser - É a noção de que existe um segredo por trás das coisas. Há várias buscas pelo código secreto da natureza. Você pode falar disso de uma forma religiosa, científica, filosófica. No caso da ciência, seria você acreditar, primeiro, que existe uma espécie de fórmula secreta que consegue explicar tudo o que existe no mundo, do mais simples ao mais complexo. Segundo, é preciso acreditar que a gente seja capaz de alcançar esse conhecimento. São dois atos de fé bastante intensos.

G1 - O livro se chama "Criação imperfeita", mas ao longo da obra são dados vários exemplos de dogmas religiosos (como o de que a terra é seria centro do Universo) que foram vencidos por descobertas científicas. Por que usar o termo "Criação"?

Marcelo Gleiser - É um modo de trazer a atenção do leitor para o fato de que eu estou falando sobre o que existe no mundo. Eu penso em Criação, com "C" maiúsculo, no sentido que as pessoas religiosas têm por obra de Deus, tudo o que existe no Universo. Talvez seja um pouco de sarcasmo chamar Criação – o que é uma coisa que por definição é perfeita, sendo obra de Deus – de imperfeita. Mas a ideia é justamente essa. Eu quero mostrar ao leitor que esse mito que a gente tem de que o mundo é perfeito, de que a natureza é uma obra divina, tem que cair.

G1 - Em certo momento, você diz que tememos a assimetria (na ciência, na estética etc.) porque ela revelaria a ausência de Deus. No final do livro, você defende a beleza da assimetria. Indiretamente, é uma defesa da ausência de Deus?


Marcelo Gleiser - Exatamente. A gente não gosta da assimetria porque, se a natureza é assimétrica, como a gente pode justificá-la sendo uma obra de Deus? Esse é um argumento que teologicamente é meio simplista, mas tudo bem. Eu não sou teólogo. A ideia aqui é mostrar que é só olhar para o mundo que a gente vê que o mundo, de perfeito, não tem nada. A natureza, a diversidade toda que existe no mundo desde a física das partículas elementares até o fato de que o rosto humano ser assimétrico, e por isso é mais belo, para mim isso é que é importante. É um livro bastante iconoclasta, nesse sentido. Eu estou propondo um jeito diferente de pensar sobre a natureza e sobre o nosso lugar no mundo.

G1 - A procura pela "teoria final" sempre foi uma boa motivação para novas descobertas. Desistir disso não vai "esfriar" a busca por conhecimento nas áreas mais fronteiriças da ciência?

Marcelo Gleiser - Pode-se continuar buscando. Eu não tenho nada contra procurar por teorias unificadas que tentam descrever como as várias forças da natureza podem se comportar de uma maneira única a altas energias. O problema é achar que existe uma explicação final das coisas, que existe uma "teoria final". Isso para mim é mais religião do que ciência.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/04/livro-de-marcelo-gleiser-tenta-tirar-resquicios-de-religiao-da-ciencia.html

----------------

Vídeo - Entrevista com o físico Marcelo Gleiser --> http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1567324-17665-310,00.html

Já tem um tempinho que assisti esse vídeo, não me lembro do vídeo integralmente, mas acho que vai colaborar com o tema debatido


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Re: Resposta aos cépticos e ateus.
« Responder #44 em: 31 de Julho de 2010, 17:28 »
0Gostou?
Para termos certeza absoluta qual tipo de ciência Cancian recorre só perguntando para ele. Isso pode ser feito através do site http://ateus.net/ . Mas pessoalmente conclui que ele recorre à ciência, ciência hahaha... quero dizer (física, química, biologia, etc.....) e essa ciência não se ocupa de questões espirituais. Se bem que algumas pessoas como o prof. Laércio tentam fazer uma junção entre essas duas áreas ciência e espiritualidade.
Devo confessar que sou leigo em relação à filosofia de Sartre, mas vou procurar me atualizar, hoje temos tantos livros, documentários, fóruns, etc.... que muita coisa acaba passando batido.
Lendo o seu post me lembrei da teoria dos Memes. Você conhece? Caso não conheça procure informações sobre ela, é interessante.
Foi um prazer trocar algumas informações com você, mas não vou continuar no debate por falta de tempo, quem sabe no futuro não continuamos?  ;)
Ah.... mais uma coisa, gostaria de te indicar um livro. Você conhece “O Mundo Assombrado Pelos Demônios” de Carl Sagan? Eu costumo indicar esse livro aos meus amigos, caso não conheça vale a pena ler.
Abraços.....


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