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“Neste ponto poderia surgir um impasse: afinal, que é a verdade? O certo é que não raro, se faz um grande estardalhaço para defini-la. Esse estardalhaço, no mais das vezes, é apenas uma cínica tentativa de dobrar a verdade à vontade – aos preconceitos. Por isso, sempre ouvimos com desagrado estas mentiras: “Cada qual tem a sua verdade”, “A verdade é relativa”, “Esta é a minha verdade”, “É nisto que acredito e, portanto, para mim, isto é verdade”. Bem, esse tipo de verdade não nos interessa. Afinal, que respeito poderíamos ter por uma espécie de verdae que se prostitui aos caprichos de nosso arbítrio individual? Um pequeno grão de integridade faz-nos admitir que tais coisas devem receber outro nome: opiniões ou convicções ou preferências ou pontos de vista – mas nunca verdades. Todavia, diga-se de passagem, quão facilmente nosso ego deixa-se persuadir –pela nossa vaidade, talvez? – de que nossas convicções são o Alfa e o Ômega de toda a realidade!Novamente, o que é a verdade? A verdade é a realidade, tão-somente a realidade, e nada mais. O que é verdadeiro? Verdadeiro é todo juízo que está em conformidade com o real; toda proposição que encontra correspondência na realidade e verdadeira. Esta noção teve sua origem no pensamento grego, segundo a qual verdade – aletheia ou alethé – corresponde à própria realidade, e esse será nosso critério da verdade.Isso, entretanto, nos remete a outra pergunta, de certo não menos problemática: que é a realidade? Qualquer noção de realidade não seria inescapavelmente relativa, ou mesmo arbitrária? De fato. Mas não pressuporemos consensos inexistentes; não tentaremos fazer vista grossa às batalhas filosóficas que cruzaram os séculos a respeito de tal assunto. Todavia, haveremos de partir de algo. Esta insegurança diante da dispersão é inerente a toda investida ao desconhecido; a incerteza de cada passo no escuro deve revestir-se de cautela e circunspeção. Pois é certo que, se buscarmos esclarecimento, isso exige de nós alguma audácia – não na posição de quem compreende, mas na de quem quer compreender e, para isso, se lança, sóbrio, ao âmago do absurdo de nossa existência. O que provier desta jornada indicará o valor desses pressupostos, sobre os quais caminhamos, titubeantes. Nossa premissa será a de que a realidade corresponde ao ser, à efetividade, à existência. O real é aquilo que independe de nós, que existe por si mesmo e que continuaria existindo mesmo se toda a vida fosse varrida do Universo. É algo completamente desvinculado de nossa vontade, de nossos sentidos, de nossas opiniões, de nossos objetivos, de nossos ideais – em suma desvinculado do que somos. Naturalmente, estamos nos referindo à realidade objetiva, em relação à qual nossa subjetividade reduz-se a uma efêmera sombra de poesia.E, apesar de a realidade objetiva ser uma só, fechamos nossos ouvidos àquele canto de sereia que tão facilmente hipnotiza os que buscam a verdade – as certeza, as verdades absolutas. Estas famosas verdades eternas e superiores, esses sublimes edifícios de dogmatismo! Quanta mendacidade habita em todas as certezas, e quanta indolência! Não demos ouvidos ao pomposo falatório dos que dizem possuí-la: jamais se encontrou a verdade percorrendo os caminhos do absoluto. Somente o cansaço e a insegurança gostariam de nos fazer acreditar na veracidade dessas mentiras absolutas. A busca pela verdade jamais deve ser confundida com a busca pelas certezas. O que aqui se propõe é uma outra coisa, algo totalmente distinto. Propõe-se, aqui, não a busca por certezas, mas a busca pelo mais provável. Para tanto, como dito, devemos ser guerreiros; e, como guerreiros, estaremos em nossa infindável batalha contra nosso imortal inimigo: o erro. Sim, antes de tudo, a busca pela verdade é a guerra contra o erro – um inimigo indestrutível, ao qual devemos altíssimo grau de respeito, que nos espera em cada raciocínio e contra o qual nunca devemos baixar nossa guarda.Ateísmo & Liberdade.
Se você entra num fórum espiritualista para pedir comprovação disso ou daquilo, então está afirmando algo, e portanto, o ônus da prova cabe a você não acha??
Pois que, eu pelo menos não estou aqui para provar e tampouco comprovar nada.
O que parece inegável é que a busca e a prática do auto-conhecimento foge às injunções e demandas do método científico precisamente porque não se encaixa no velho e questionável pressuposto inicial da relação sujeito x objeto posto que, se a ciência busca o conhecimento mediante a prática e a postura do sujeito em relação ao objeto, no intuito de auscultar a natureza ou a "coisa em si de Kant" deste último, é mister deixar claro que o auto-conhecimento não demanda nenhum objeto exterior que não o conhecimento do próprio sujeito. Essa perspectiva, meu caro amigo, não é uma pressuposição do espiritualismo e nem tampouco se situa nos horizontes das demandas da comprovação científica. Comprovação de que??
Assim você nos faz rir amigo... se diz confissionário da escola cepticista e no entanto, ao invés de DUVIDAR, vem pedir provas e comprovações?? Muito estranho... esse não é o Cepticismo que eu conheço e que eu estudei.
Porque o Cepticismo não pede provas e nem comprovações; ao contrário, ele mesmo coloca um processo de dúvida em cima dessas "comprovações" e é isso, meu amigo, que faz a ciência caminhar e demandar novas descobertas.
Mas não quero falar de método científico agora. (não nesse momento; haverá a sua hora)
O seu grande equívoco, é que você EXIGE dos espiritualistas e demais crentes, provas que, no nosso caso aqui não nos interessa apresentar, posto que a busca do auto-conhecimento pelo sujeito, é uma coisa que interessa ao próprio sujeito, ao contrário dos experimentos tanto religiosos quanto científicos que buscam - isolar- identificar- investigar- descrever- medir e conhecer o objeto, para CONTROLAR E MANIPULAR o sujeito que não pratica a ciência de auscultar a ele próprio .
Ciência e Religião: duas poderosas formas de controle do EGO, mas jamais ... preste bem atenção no que eu vou te dizer, jamais do self ou do eu profundo. Jamais do sujeito que se auto-conhece!!!E não adianta sair com a contradita levando o assunto para o lado da crítica da religião, pois essas idéias minhas estão todas apoiadas no Existencialismo, portanto, prescindindo totalmente da idéia de Deus, Espíritos e demais entidades que os ateus consideram ilusórias.
Mas, já que você afirmou que "o ônus da prova cabe a quem faz o enunciado", que comprove você os pressupostos do Realismo Materialista, que é o paradigma científico dominante todo fundado em dogmas, de outro modo, mostre-me o que o materialismo científico provou e COMPROVOU até hoje?? Nada!! simplesmente nada!!
Podemos afirmar, portanto, que o mundo não é uma ilusão subjetiva, pois mesmo a subjetividade pode ser explicada em termos objetivos. Os sentidos não estão nos enganando, mas nos informando a respeito do mundo. Sentidos que enganam seus donos nunca teriam nos permitido sobreviver; se conseguimos lidar com o mundo através deles, isso significa que funcionam, mesmo que tenham surgido para fins distintos. Temos de admitir isso, senão por acharmos que ser devorados por uma besta faminta também não seja algo real; que estejamos diante da ilusão de um animal fictício que nos devora enganosamente, lançando sangue supostamente vermelho para todos os lados duvidosos de um mundo incerto. Diante da construção rigorosa, independente e experimental de um conhecimento tão preciso que nos permite compreender até por que nos enganamos, não é admissível que se duvide dele sem também duvidar da existência do mundo. Não que isso seja feito; muitos elaboram hipóteses sobre outros mundos com outras regras apenas para demonstrar que podemos estar errados. Mesmo que esse fosse o caso, não estaríamos errados a respeito deste mundo. Ademais, teríamos muito interesse em observar esse outro mundo também, caso existisse. O que não podemos fazer, entretanto, é demonstrar fisicamente a inexistência daquilo que não existe. Podemos apenas observar e descrever o que encontramos; o que vemos existe, o resto não, ao menos até que se observe o contrário. Naturalmente, ainda não encontramos tudo, mais isso não é motivo para afirmar que não encontramos nada ou que devemos respeito às hipóteses que se escondem da observação em mundos paralelos, acessíveis somente através da fé. Caso estejamos ignorando alguma realidade tão grandiosa que, ao estudar física, apenas perdemos tempo, quem conhecê-la faça-nos o caro favor de mostrá-la. Dentro de nós não está; já procuramos neste lugar, principalmente no coração, e não vimos nada além do que se registrou nos livros de anatomia. Estamos abertos aos fatos; desejamos conhecer a realidade toda, sem exceção; o que não queremos, entretanto, é que nos venham com verdades absolutas, deuses ou panteísmos sorridentes; não queremos conhecer o mundo como quem reza para ele. Depois de tanta disciplina, lamentamos pelo emprego restrito que se dá às descobertas científicas, que não alcançam as questões ditas importantes. Ignora-se a realidade em troca de crenças imbecis a respeito de entidades imaginárias que se suicidam para nos salvar de algo que ela própria criou. Acreditam nessas asneiras e, entretanto, quando precisam imprimir seus livros santos, não levantam suas mãos aos céus e pedem a multiplicação das páginas; recorrem às avançadas tecnologias de impressão digital desenvolvidas pela ciência. Compram baterias recarregáveis de origem 100% terrena, colocam-nas em seus microfones sem fio projetados pela ciência e transmitem suas pregações metafísicas em frequências descobertas por cientistas, nas quais discorrem longamente sobre a nulidade do mundo material. Nada nos deixa mais perplexos que ver a verdade objetiva sendo colocada como um meio para fins, diz-se, mais elevados. A verdade não pode ser usada, pois é o chão que nos permite caminhar. Não existe para que possamos caminhar nem para que alcancemos algum objetivo. O mundo não é um tapete vermelho que surgiu para nossas pernas caminharem felizes. A verdade objetiva é o mundo em si, e nós existimos dentro dele, e não o contrário. Não há como ir além, transcender a realidade, seja lá o que signifique tal expressão sem sentido; também não estamos interessados em consumir os alucinógenos que permitem tal transcendência. Meios e fins são coisas relativas a mamíferos que precisam encher a barriga. A realidade é o que determina como isso pode ser feito; ela é o vazio da barriga, aquele que sente fome, o alimento e todo o mais; acreditar que possamos nos alimentar de pedras não nos nutrirá. Num jogo de baralho, as cartas são a realidade; o acaso as entrega; as jogamos entre nós, no jogo chamado vida. Tudo o que podemos fazer é entender como as coisas acontecem. Não temos escolha; acreditar que tenhamos alguma já demonstra que não entendemos nada a respeito do mundo em que vivemos, que ainda estamos presos a noções de uma realidade ideal inventada por nós mesmos, na qual a realidade física é uma versão imperfeita daquela que temos em nossas sublimes cabeças ocas. O Vazio da Máquina
A ciência, uma vez reconhecida enquanto instituto social vem desde então, sofrendo constantes ataques à torre de marfim, onde se situa a elite científica da chamada "física de gênios" - desde os bam-bam-bans como os De Broglie, na França, com o príncipe Louis De Broglie e família, até hoje, com o Marcelo Gleiser lecionando Física e História da Ciência pelo mundo afora - (em língua inglesa).
Citação de: LionMan em 26 de Julho de 2010, 17:50Se uma pessoa afirma que deus existe ela que tem que provar a existência de deus. Vai utilizar a ciência para isso? Ixa..... coisa complicada pois o escopo da ciência não se estende a supostas questões sobrenaturais. Foi por isso que utilizei a citação: “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.”Citação de: LionMan em 28 de Julho de 2010, 01:51Você está equivocado em relação a isso. Ateus simplesmente não acreditam em espíritos ou deus(es). Sendo assim como os ateus poderiam achar que espírito é coisa sobrenatural? Como ateus poderiam achar que deus é coisa sobrenatural? Essas coisas não existem para um ateu.Amigo LionMan;Você mesmo citou o fato de Deus ser algo sobrenatural e depois vem me dizer que não é??..... Fiquei sem entender Abraços...
Se uma pessoa afirma que deus existe ela que tem que provar a existência de deus. Vai utilizar a ciência para isso? Ixa..... coisa complicada pois o escopo da ciência não se estende a supostas questões sobrenaturais. Foi por isso que utilizei a citação: “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.”
Você está equivocado em relação a isso. Ateus simplesmente não acreditam em espíritos ou deus(es). Sendo assim como os ateus poderiam achar que espírito é coisa sobrenatural? Como ateus poderiam achar que deus é coisa sobrenatural? Essas coisas não existem para um ateu.
Você está equivocado em relação a isso. Ateus simplesmente não acreditam em espíritos ou deus(es). Sendo assim como os ateus poderiam achar que espírito é coisa sobrenatural? Como ateus poderiam achar que deus é coisa sobrenatural? Essas coisas não existem para um ateu.Usei o termo “sobrenatural” no post acima apenas para fazer uma distinção entre coisas que podem ser observadas através da ciência e coisas que não podem por não fazerem parte de sua área de atuação.
Amigo LionMan;Estive visitando o fórum deste clube céptico que você divulga e fiquei surpreso ao ver que por lá não existe nehuma prova da não existência de Deus ou dos Espíritos.Pelo contrário, o que vi por lá foram apenas "chacotas" e desrespeito pela crença alheia.Falta de bases científicas e apenas argumentos falaciosos e agrecivos à quem tem a sua crença em Deus e aos seguidores de algumas religiões.Onde estaria o lastro científico de toda bobajada que corre naquele fórum?Penso que o primeiro passo para chegar realmente a um canto sério de aprendizado e "discussões" é o RESPEITO, coisa que por lá está faltando.Abraços e fique com Deus!
CitarConcordo amigo Filho do Bino;Respeito sua concordância, amado irmão, porém discordo do formato da sua opinião e eu creio firmemente que no presente momento eles têm as suas razões para pensar daquela forma, (um dia também eu pensei,)posto que isto é humano, posto que a vida e a mente é movimento, portanto, quando vc começar acompanhar o desenrolar dos posts do tópico de humanos para humanos, vc também os compreenderá melhor...Aproveito para ressaltar nosso compromisso com a alteridade, (compreensão e repeito pelas diferentes formas de pensamento e de ser), e humanamente peço que reflitam que precisamos em escola em tempo integral para todas as crianças, que custará aos nossos impostos muito menos que nos próximos dez anos gastaremos com nosso sistema ineficaz e cruel de reeducar menores infratores, posto que todos somos humanos...
Concordo amigo Filho do Bino;
Citação de: filhodobino em 29 de Julho de 2010, 19:58CitarConcordo amigo Filho do Bino;Respeito sua concordância, amado irmão, porém discordo do formato da sua opinião e eu creio firmemente que no presente momento eles têm as suas razões para pensar daquela forma, (um dia também eu pensei,)posto que isto é humano, posto que a vida e a mente é movimento, portanto, quando vc começar acompanhar o desenrolar dos posts do tópico de humanos para humanos, vc também os compreenderá melhor...Aproveito para ressaltar nosso compromisso com a alteridade, (compreensão e repeito pelas diferentes formas de pensamento e de ser), e humanamente peço que reflitam que precisamos em escola em tempo integral para todas as crianças, que custará aos nossos impostos muito menos que nos próximos dez anos gastaremos com nosso sistema ineficaz e cruel de reeducar menores infratores, posto que todos somos humanos...Sobre essa questão de ateus pensarem desta forma e espíritas daquela não muda muita coisa em termos práticos, digo no viver o dia a dia. Um dos meus melhores amigos e espírita e participou ativamente em Centros, tomando frente em diversas atividades, hoje não participa, mas continua espírita. Ele foi a primeira pessoa que me apresentou o espiritismo e me emprestou diversos livros. Tempos atrás estávamos conversando sobre o dia a dia de um ateu e um espírita, as diferenças são mínimas, as grandes diferenças estão nos pensamentos relacionados a existência e como tudo se organiza, mas objetivamente a diferença é insignificante. Conheço espíritas que se tornaram ateus, ateus em católicos, católicos em evangélicos, mas e daí? Ah... fulano é ateu e pensa desta maneira porque está no grau de desenvolvimento x, com o passar dos anos e a medida que adquirir conhecimento ele vai se desenvolver moral e espiritualmente alcançando um nível mais elevado.... Ah.... o sicrano é evangélico porque teve grandes decepções e se apegou a religião. Me pergunto, de que importa tudo isso?
O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre ufologia: FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE. Essa obra contém uma análise extremamente científica dos fenômenos paranormais e espirituais. Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o professor desenvolve modelos, capaz de explicar com clareza esses fenômenos, bem como funcionam os mecanismos mediúnicos. Temos a certeza que esse livro trará para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico dessa natureza. O professor Laércio pretende demonstrar quantitativamente todas essas questões e abrir um campo, pela primeira vez, de se discutir espiritualidade dentro de parâmetros altamente técnicos e dentro de modelos científicos aceitáveis a toda ciência atual. Queremos inaugurar, com isso, uma nova fase da parapsicologia mundial que está sendo incorporada a ciência moderna. Essa Nova Ciência está fundamentada em uma corrente científica nos meios da física denominada NOVA FÍSICA. A Nova Física é uma vertente dentro da física atual que leva em consideração a consciência como parte integrante das teorias físicas, ou seja, é imprescindível que a vida, a consciência integre daqui para frente qualquer modelo científico para explicar qualquer fenômeno no universo.
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