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    Re: Sede perfeitos

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Resumo do Tópico

Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 31 de Outubro de 2016, 14:51 »
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O sofrimento da perfeição
Por: Ana Sousa


Cada vez mais nos deparamos hoje em dia em nós mesmos e nas pessoas à nossa volta com a necessidade crescente de chegar à perfeição.

Mas o que será isto da perfeição?
Um corpo perfeito?
Um desempenho perfeito?

A perfeição acaba muitas vezes por se transformar no mais importante a obter, para corresponder às nossas expectativas e às expectativas que os outros têm de nós, ou pelo menos que nós achamos que eles têm.

E quando não chegamos onde gostávamos de ter chegado?

Nessas alturas, muito frequentemente deitamos tudo para trás das costas, todo o esforço, todo o empenho, todas as pequenas conquistas.
Promovemos em nós um tipo de pensamento exagerado de tudo-ou-nada, ou se é perfeito ou nada valeu a pena.
A culpabilização e a suposta confirmação de falta de valor vão preenchendo os minutos, as horas, os dias.

Em muitos casos de perfeccionismo as tarefas começam a ser adiadas com receio de que não se seja capaz de fazer uma determinada tarefa “na perfeição”, diminuindo consecutivamente o tempo que a ela poderia ser destinado e condenando cada vez mais o resultado final por medo de falhar.

O cansaço do envolvimento em diversas tarefas ao mesmo tempo vai aumentando, para que nada saia do controlo, para que tudo seja feito de uma forma perfeita, onde o corpo começa a entrar em desgaste e a não corresponder às expectativas.

A procura da perfeição é em si mesma imperfeita, não tem em conta os esforços, as conquistas intermédias, as reais expectativas, as reais capacidades e os limites físicos e psicológicos da pessoa.

Face a este sofrimento pela busca incessante da perfeição, há algumas sugestões que podem ser tidas em conta e que não é necessário serem feitas de forma perfeita:

– Permita-se a não ser perfeito, a ser um pouco caótico de vez em quando, a fazer erros e a admiti-los;

– Trabalhe a sua capacidade de crítica construtiva e às vezes ria-se de si próprio, percebendo onde exagerou;

– Perceba através das outras pessoas de que forma o seu perfeccionismo se evidencia e utilize essa informação para ser mais tolerante consigo próprio, aceite conselhos e sugestões dessas pessoas;

– Comprometa-se a libertar-se de alguns rituais perfeccionistas como pesar-se constantemente, ver constantemente o e-mail ou o telemóvel;

– Tome consciência do discurso interno de autocrítica que tem para consigo e vá ensaiando formas alternativas de pensamento mais adaptadas à realidade e à valorização de si mesmo.

O mundo precisa de si como ser imperfeitamente perfeito que é.
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 30 de Outubro de 2016, 01:58 »
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"Tendo por objetivo a melhora dos homens, o Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os que se esforçam em tornar-se perfeitos pondo em prática os ensinos dos Espíritos.
O verdadeiro espírita não é o que alcançou o objetivo, mas o que seriamente quer atingi-lo.
Sejam quais forem os seus antecedentes, será bom espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja sincero e perseverante no propósito de emendar-se.
Para ele o Espiritismo é uma verdadeira regeneração, porque ele rompe com o seu passado.
Indulgente para com os outros, como quereria que fossem para consigo, de sua boca não sairá nenhuma palavra malévola nem cortante contra ninguém.
Aquele que, numa reunião, se afastasse das conveniências, não só provaria uma falta de cortesia e de urbanidade, mas uma falta de caridade.
Aquele que se chocasse com a contradição e pretendesse impor a sua personalidade ou as suas ideias, daria prova de orgulho.
Ora, nem um nem outro estariam no caminho do verdadeiro Espiritismo, isto é, do Espiritismo cristão.
Aquele que pensa ter uma opinião mais justa que os outros, poderá fazê-la mais bem aceita pela doçura e pela persuasão.
O azedume, de sua parte, seria uma péssima opção."

Allan Kardec
Enviado por: Dothy
« em: 27 de Outubro de 2016, 16:29 »
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Jesus disse: "Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito". Como analisar o imperativo da perfeição, contido nesta frase? Devemos estar sempre nos aperfeiçoando? Não seria melhor fazer corpo mole, deixando o encargo para outra encarnação? Trataremos, neste estudo, do progresso material e do progresso moral, da potência e do ato e da correta ordenação da nossa perfectibilidade.
Enviado por: Dothy
« em: 27 de Outubro de 2016, 16:28 »
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O IMPERATIVO DA PERFEIÇÃO
"Amai os vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e que vos caluniam; porque se não amais senão aqueles que vos amam, que recompensa com isso tereis? Os publicanos não o fazem o também? E se vós não saudardes senão vossos irmãos, que fazeis nisso ais que os outros? Os Pagãos não o fazem também? Sede pois, vós outros, perfeitos, como vosso pai celestial é perfeito". (Mateus, 5, 44, 46 a 48)
Enviado por: Dothy
« em: 27 de Outubro de 2016, 16:27 »
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A CARIDADE COMO AMOR AO PRÓXIMO
A perfeição de que Jesus nos ordena está centrada na caridade que fizermos ao nosso próximo. Esta caridade deve ser exaltada para que culmine até no amor ao inimigo. Quando ele nos conta a Parábola do Bom Samaritano, por exemplo, faz-nos uma apologia do amor ao próximo, isento de preconceitos, de segundas intenções. Evoca, também, a idéia de que a humanidade é mais importante do que as crenças particulares.
Enviado por: Dothy
« em: 27 de Outubro de 2016, 16:26 »
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 Boa tarde amigos

SEDE PERFEITOS COMO VOSSO PAI CELESTIAL É PERFEITO
A frase "Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito" mostra uma ordem, uma ordenação dada por Jesus a todos os habitantes do Planeta Terra, independente da seita ou da religião que professe. Pergunta-se: não sabia Jesus que somos fracos e imperfeitos? Como pode Ele dar essa ordem peremptória? Lógico que Ele sabia e sabe ainda, mas o problema é que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Diante desta verdade, devemos prestar contas ao Pai dentro do melhor nível de evolução que pudermos alcançar. O modelo para chegarmos ao Pai é Jesus, porque, dentre os encarnados, ele foi o Espírito mais evoluído que desceu neste Planeta. A sua missão foi a de nos mostrar o caminho da salvação. Qual o exemplo que nos deu? Sofreu perseguições, sarcasmos, blasfêmias e morreu na cruz. Tudo isso para nos ensinar que o reino de Deus está dentro de nós e que só o alcançaremos se seguirmos as suas pegadas.
Enviado por: M.Altino
« em: 26 de Outubro de 2016, 10:49 »
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* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 166 vezes.)Amigos e com panheiros deste cantinho de muita paz e onde sempre continuamos o nosso Estudo que nos ajuda a sermos melhores é com carinho que lhes dou o meu bom dia e ao mesmo tempo esta encenação linda do Grupo Esperança dança e luz sobre a Perfeiçao Moral Vicios e Virtiudes para todos nós meditar.....
Grupo Espirita de Dança Graça e Luz - Perfeição Moral Vicios E Virtudes
Perfeição versus perfeccionismo
É-nos possível ser tão perfeitos quanto Deus?
O que é a perfeição?
A perfeição é perfeccionista?
E no que consiste tal perfeição?
Em O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, capítulo XVII, intitulado ‘Sede Perfeitos’, Kardec deixa registrado que “a essência da perfeição é a caridade em sua mais larga acepção, porque ela implica a prática de todas as outras virtudes.”
Mas, se consultarmos as definições da palavra perfeição, além de “pureza, exatidão, correção”, também encontraremos:
“O máximo de virtude ou bondade: perfeição de caráter”!
Sendo assim, podemos concluir que Jesus, ao fazer uma associação da perfeição com o amor
 inclusive aos inimigos –, desejava caracterizá-la como sendo a benevolência extremada e, por isso mesmo, incondicional. E esse conceito de incondicionalidade é essencial no entendimento do que seja o perfeccionismo.
Ainda do mesmo capítulo de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, temos as seguintes características do homem de bem:
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade em sua maior pureza.
Se interroga a consciência sobre os seus próprios atos, pergunta a si mesmo se não violou essa lei; se não fez o mal e se fez  todo o bem que podia; se negligenciou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém tem o que reclamar dele; enfim, se fez a outrem tudo o que quereria que se fizesse para com ele.
Tem fé em Deus, em sua bondade, em sua justiça e em sua sabedoria; sabe que nada ocorre sem Sua permissão e se submete, em todas as coisas, à Sua vontade.
Tem fé no futuro; por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
O homem, possuído de sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de recompensa, retribui o mal com o bem .
E encontra satisfação nos benefícios que derrama, nos serviços que presta, nos felizes que faz, nas lágrimas que seca, nas consolações que dá aos aflitos.
O Seu primeiro movimento é de penar nos outros antes de pensar em si, de procurar o interesse dos outros antes do seu próprio
Em todas as circunstâncias, a caridade é seu guia.
Não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança.
É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência.
Não se compraz em procurar os defeitos alheios, nem em colocá-los em evidência.
Se a necessidade a isso o obriga, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.
Estuda as próprias imperfeições e trabalha, sem cessar, em combatê-las.
Não se envaidece nem com a fortuna, nem com as vantagens pessoais, porque sabe que tudo o que lhe foi dado, pode lhe ser retirado.
O homem de bem, enfim, respeita em seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da Natureza, como gostaria que os seus fossem respeitados.
Essa não é uma enumeração de todas as qualidades que distinguem o homem de bem, mas todo aquele que se esforce por possuí-las, está no caminho que conduz a todas as outras.
Todavia, essas considerações – que trazem a idéia da perfeição como sendo algo decorrente da harmonia de todos os sentimentos, do saber absoluto, da vontade firme, do amor em sua mais ampla abrangência –, podem gerar, em nós, desconcertantes pensamentos e/ou sensações de dificuldade, de impossibilidade: “é muito difícil, senão impossível, ser tudo isso!”
E o porquê dessa reação?
Porque ainda carregamos diversas imperfeições de caráter, vivenciando, em nosso dia a dia, situações em que:
somos individualistas, impulsivos e agressivos;
julgamos sem tolerância as pessoas que mais amamos ou rejeitamos aquelas outras que nos contrariam;
não conseguimos compreender ou aceitar a opinião alheia;
desejamos que, primeiramente, o “mundo” atenda as nossas necessidades, para somente depois pensarmos nas necessidades daqueles com os quais convivemos;
somos rápidos para reclamar e lentos para agradecer; além de produzirmos uma infinidade de pensamentos pessimistas, que acabam por prejudicar a própria qualidade de vida.
Constatando tal realidade, o Espírito Hammed assim se expressa:
“Nós achamos que deveríamos ser perfeitos, no entanto, somos apenas seres em desenvolvimento espiritual.
Nós achamos que somos anormais, no entanto somos apenas criaturas vivenciando a normalidade da imperfeição humana.”
É característica da natureza humana cometer falhas com relativa frequência.
Todos somos assim: mais erramos do que acertamos!
No entanto, reconhecer a própria fragilidade e falibilidade não é sinal de fraqueza, de incompetência ou de impotência. 
Somos, então, criaturas perfectíveis.
Assim sendo, dificuldades e aflições, conflitos e sofrimentos, dúvidas e incertezas não são situações imutáveis ou irreversíveis, porque nosso destino é a perfeição.
Mas para alcançá-la, necessitamos aprender com as próprias imperfeições e efetuar importantes descobertas no silêncio de nós mesmos, através de um consciente trabalho de perseverança e constância.
A perfeição é o grande objetivo do Espírito e se processa, naturalmente, com a subida de vários degraus evolutivos.
Quem evolui, renova-se para o bem, transforma-se para melhor.
A perfeição consiste, básica e essencialmente, nas boas disposições de nosso coração.  “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é vosso Pai celeste”.
Em decorrência de uma errônea concepção do que seja a perfeição, muitos a confundem com o perfeccionismo  que é a  tendência obsessivamente exagerada para atingir a perfeição na realização de alguma coisa.
E quais são as características comportamentais de um indivíduo perfeccionista?
O Seu retrato reúne e combina determinados traços psicológicos e sinais particulares, tais como:
Compulsão de fazer as coisas com perfeição, não aceitando a normalidade de algumas limitações humanas. Assim, impõe-se realizar tarefas impecáveis, quando poderia fazê-las apenas com esmero;
Obstinação pela ordem e pela limpeza.
Ao invés de viver cada dia de forma mais leve, torna a vida cansativa em razão de suas metas inatingíveis.
Ele é o maior inimigo da própria paz interior;
Ansiedade de fazer ou resolver coisas de forma imediata.
O que poderia executar em um dia, quer fazer em instantes.
Faz várias coisas ao mesmo tempo, usando o perfeccionismo como uma forma de compensar a insegurança e a inquietação que o dominam perante diversos aspectos de sua realidade;
Tendência a classificar tudo o que existe em extremos opostos: certo e errado, moral e imoral, tudo ou nada.
Não carrega apenas o rótulo de “meticuloso”, mas também o de “disciplinador intransigente” ou de “reformador inflexível”.
Entretanto, quanto mais alguém se aproxima da perfeição, menos rigoroso se torna para com os outros!;
Considerar-se a única pessoa capaz de realizar bem as coisas;
Estar sempre com a razão;
Acreditar que seja um “herói” ou uma “super criatura”, não percebendo que também que pertence à raça humana.
Naturalmente, possui dificuldades e pontos fracos, e, por isso mesmo, vivencia situações apropriadas às próprias forças;
Trabalhar sem interrupção. O trabalho é o seu “lazer” preferido.
O “obrigar-se” a realizar algo é o constrangimento a que frequentemente se impõe.
Sendo assim, por apresentar enormes dificuldades em relaxar, está sempre preso às obrigações;
Pavor de cometer erros.
Às culpas é algo a que constantemente se entrega.
Sua conduta é quase toda alicerçada em rígidas regras e normas sociais.
Ninguém o repreende tão cruelmente quanto ele mesmo;
Possuir enorme necessidade de considerações, elogios e manifestações da estima alheia. Encontra-se, constantemente, num enorme “esforço de ser o melhor”, para confirmar sua boa opinião sobre si mesmo.
Com isso, vive competindo e comparando-se com os outros.
Utiliza-se também das circunstâncias, não como um método de crescimento a ser cultivado na própria intimidade, mas para provar sua “perfeição”.
No entanto, a necessidade de se sentir superior lhe traz um elevado dispêndio de energia emocional;
Julgar-se superior, muito embora uma circunstancial inferioridade em relação a algumas pessoas.
Com isso, nutre um desdém arrogante sobre os outros, em virtude de seus padrões morais e intelectuais, que considera os melhores;
Desculpar-se ou justificar-se insistentemente pelos seus erros, somente quando os reconhece;
Dramatizar problemas e conflitos; bem como
Resistir a ideias e conceitos novos.
Amigos vamos cada um de nós tentar meditar neste texto e verificamos inde cada um de nós nos encontramos para sermos perfeitos..........boa leitura a todos e um grande abraço de amizade sincera a todos,,,,,,,,,
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Manuel Altino
Enviado por: Dothy
« em: 23 de Outubro de 2016, 23:04 »
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Ser perfeito]
A perfeição é a grande meta do Espírito.
Vimos anteriormente que passa ele por várias etapas evolutivas objetivando sempre o progresso, no afã de conquistar este estado que chamamos de perfeição.
Mas qual é a característica do homem que já atingiu este estado?
Allan Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, diz que o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade (...),29 e que, quando consulta sua consciência sobre seus atos, vê que fez todo o bem possível, que não se perdeu na ociosidade e que ninguém tem nada a queixar-se dele.
Tem fé em Deus, na vida futura, possuindo em si de uma maneira desenvolvida o sentimento de amor e caridade e sabe que todas as vicissitudes que enfrenta têm um valor significativo na economia da vida, passando-as por isso com resignação.
Enumera o Codificador vários outros valores que dignificam o caráter deste homem, mas deixando claro que muitos outros ele ainda os tem.
Mas como atingir este estado?
Dizem os Espíritos que a prática da virtude em detrimentos dos nossos vícios, é sem dúvida a forma mais rápida de chegarmos lá.
Alertam ainda na questão 894, de “O Livro dos Espíritos”, que há virtude sempre que resistimos ao arrastamento de nossos maus pendores, e continuam: A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade. (grifo nosso)
E na questão 895 da obra citada, afirmam que a maior característica da imperfeição é o interesse pessoal.
Raciocinando sob estas valiosas informações, temos então que o personalismo é causa atuante da imperfeição, e se quisermos progredir moralmente, temos que bani-lo do nosso convívio.
A respeito das paixões, ainda são os Espíritos que informam que, quanto ao princípio que lhes dá origem, não é maléfica, o abuso que delas se faz é que causa o mal. Visto assim, deduzimos com o Codificador que, quando dominamos a paixão, ela é útil, quando somos dominados por ela, caímos em excesso e geramos o mal.
Sobre os vícios, o próprio Codificador é quem pergunta: Dentre os vícios, qual o que se pode considerar radical? E os Espíritos respondem: Temo-lo dito muitas vezes: o egoísmo. Daí deriva todo mal.
Mas como vencê-lo? Sabemos que esta é das uma tarefa mais difíceis, visto ele estar enraizado em nosso psiquismo, mas nos alertam os maiores da espiritualidade que ele é sempre maior quanto maior for a influência das coisas materiais sobre nós, e como consequência a melhor maneira de vencê-lo é o desprendimento dos bens do mundo.
E respondendo ainda àquela pergunta de como atingirmos o estado da perfeição, Santo Agostinho nos faz lembrar a famosa frase de Sócrates: Conhece-te a ti mesmo,a que nós completamos com a de Jesus:
Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará. (João, 8: 32)
Livro: Apostila do Curso de Espiritismo e Evangelho
Centro Espírita Amor e Caridade - Goiânia – GO - 1997
Site: www.autoresespiritasclassicos.com
Livros: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Pág. 284
O Livro dos Espíritos - Questão 907, 913 e 919
Enviado por: Dothy
« em: 23 de Outubro de 2016, 22:59 »
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O Serviço da Perfeição

Um velho oleiro, muito dedicado ao trabalho, certa feita adoeceu gravemente e entrou a passar enormes dificuldades.

Os parentes, aos quais ele mais servira, moravam em regiões distantes e pareciam haver perdido a memória...

Sem ninguém que o auxiliasse, passou a viver da caridade pública, mas, quando esmolava, caiu na via pública e quebrou uma das pernas, sendo obrigado a recolher-se à cama por longo tempo.

Chorando, amargurado, fez uma prece e rogou a Deus alguma consolação para os seus males.

Então, dormiu e sonhou que um anjo lhe apareceu, trazendo a resposta pedida.

O mensageiro do Céu conduziu-o até o antigo forno em que trabalhava, e, mostrando-lhe alguns formosos vasos de sua produção, perguntou:

- Como é que você conseguiu realizar trabalhos assim tão perfeitos?

O oleiro, orgulhoso de sua obra, informou:

- Usando o fogo com muito cuidado e com muito carinho, no serviço da perfeição. Alguns vasos voltaram ao calor intenso duas ou três vezes.

- E sem fogo você realizaria a sua tarefa? - indagou, ainda, o emissário.

- Nunca! - respondeu o velho, certo do que afirmava.

- Assim também - esclareceu o anjo, bondoso -, o sofrimento e a luta são as chamas invisíveis que Nosso Pai Celestial criou para o embelezamento de nossas almas que, um dia, serão vasos sublimes e perfeitos para o serviço do Céu.

Nesse instante, o doente acordou, compreendeu a Vontade Divina e rendeu graças a Deus.

XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. FEB.

Enviado por: Dothy
« em: 23 de Outubro de 2016, 20:41 »
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Boa tarde amigos

Nos caminhos da perfeição

Recorda a sementeira de bênçãos na Terra, se desejas atingir a seara do aperfeiçoamento maior, na Espiritualidade Superior.
Não há edifício sem base, tanto quanto não existe realização sem esforço.
Lembra-te de que Jesus não nos pediu o impossível.
As lições do Divino Mestre permanecem vazadas nos quadros mais simples da natureza.
Um grão de mostarda.
Uma candeia sob o velador.
Uma dracma perdida.
Cinco pães e dois peixes.
Nas adjacências de um lago e através de barcos humildes, emoldurou, sem ouro e sem poder humano, a maior epopéia de amor universal que a humanidade já presenciou no curso dos séculos.
Não te esqueças de que o serviço de aprimoramento deve começar nos aspectos mais insignificantes de nossa própria vida.
Um sorriso em casa.
Um favor espontâneo aos amigos.
Um olhar de compreensão a quem sofre.
Uma prece pelos adversários.
Um gesto de fraternidade.
O silencio diante da calúnia.
O socorro mudo aos enfermos.
A caridade de uma boa palavra em auxílio aos ausentes.
Não procures a perfeição pela virtude postiça.
Ninguém pode começar a construção de uma casa pelo telhado.
Somos seres humanos, encarnados e desencarnados, com as nossas raízes ainda presas a terra, mãe admirável de nosso desenvolvimento através dos milênios.
Não pretendas voar sem asas.
Entretanto, se ainda não somos anjos, podemos ser companheiros da bondade fiel.
Tanto quanto possível, começa hoje o ministério da boa vontade para com todos, a partir do teu santuário doméstico, e amanhã conseguirás abençoado equilíbrio em mais amplos degraus no caminho ascensional da evolução.
Enviado por: M.Altino
« em: 23 de Outubro de 2016, 11:21 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de m uita paz e onde sempre estudos esta maravilhosa doutrina espirita versando este tema Sede Perfeitos é com muito carin ho que os saúdo com o meu bom dia fraterno de muita paz.....
A Caridade Segundo o Apóstolo Paulo, declamado por Carlos Vereza no 3º Congresso Espírita

Amigos vamos meditar neste belo texto sobre a Caridade e assim podemos começar a entender o valor da Perfeição...
Por mais que a vontade de servir a Deus seja grande, e por mais importante que seja seguirmos os seus princípios, não nos esqueçamos que, enquanto encarnados, fazemos também parte do mundo físico. 
Não precisamos – e nem devemos – nos entregar a uma espécie de vida mística, isolada da vida em sociedade, como tantos o fizeram, buscando agradar a Deus.
Não se agrada a Deus através da fuga.
Nossa existência temporária na Terra é uma condição imprescindível para nossa evolução, exatamente pelas inúmeras dificuldades que temos de atravessar.
Ao nos isolarmos, nada mais fazemos do que estacionar: não aprendemos nada, não nos movemos, não evoluímos; pelo contrário, nos tornamos água parada, inútil e malsã.
Já que estamos aqui, aproveitemos as oportunidades que nos caem nas mãos diariamente. Temos de viver “com os homens de nosso tempo”, ou seja, nos interessando às questões da vida social, econômica, política, e até mesmo às questões banais de cada dia – porém, como bem nos diz o Evangelho, cada uma de nossas ações deve ser feita com um “sentimento de pureza que as possa santificar”.
Devemos tomar tais questões e situações como as ferramentas necessárias para nosso aprendizado. 
Estamos aqui; fazemos parte; devemos lidar com a realidade que nos rodeia, ou “perderemos” esta encarnação, estagnados.
A pessoa virtuosa é alegre, consciente, ativa; ao entregar-se a qualquer ato, volta seu pensamento ao Criador, com pedidos de proteção e apoio, tendo sempre confiança de que Sua vontade será feita, resultando no melhor possível para todos os envolvidos.
A perfeição e a virtude não estão na inação, na renúncia, no isolamento: como poderíamos, por exemplo, ser caridosos, se nos isolamos?
Amigos e uma das coisas muito importantes é sermos caridodos para com todos e para nós mesmo......
Com  um  abraço de muita paz este vosso amigo
* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 148 vezes.)
Manuel Altino
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 22 de Outubro de 2016, 00:55 »
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Consciência e Evolução

O despertar da consciência faculta a responsabilidade a respeito dos atos, face ao desabrochar dos códigos divinos que jazem em germe no ser.

Criado simples e ignorante , o espírito tem como fatalidade a perfeição que lhe está destinada. Alcançá-la com rapidez ou demorar-se por consegui-la, depende da sua vontade, do seu livre-arbítrio.

Passando pela fieira da ignorância , adquiriu experiências mediante as quais pode discernir entre o que deve e o que lhe não é lícito realizar, optando pelas ações que lhe proporcionem
ventura, bem-estar, sem os efeitos perniciosos, aqueles que se tornam desgastantes, afligentes.

Desse modo, torna-se responsável pelo seu destino, que está a construir, modificar, por meio das decisões e atitudes que se permita.

O bem é-lhe o fanal , e este se constitui de tudo aquilo que é conforme
as leis de Deus, que são naturais, vigentes em toda parte.

A herança da ignorância primitiva prende-o no mal, que é contrário à lei
de progresso, não , porém, retendo-o indefinidamente e impossibilitando-o de ser feliz.

Cumpre-lhe , portanto envidar esforços e romper os elos com a retaguarda, avançando nas experiências iluminativas, a principio com dificuldade, face à viciação instalada, para depois
acelerar os mecanismos de desenvolvimento, por força mesmo do prazer e alegria fruídos.

Lentamente, em razão da própria consciência , descobre os tesouros preciosos que lhe estão à disposição e dos quais pode utilizar-se com infinitos benefícios.

Saúde e doença , paz e conflito, alegria e tristeza podem ser elegidos através do discernimento que guia as ações. Sem essa claridade, os estados negativos tornam-se-lhe habituais e , mesmo quando estabelecidos, podem alterar-se através do empenho empregado para vence-los.

Nunca te entregues à desesperança, ao abandono. Não és uma pedra solta, no leito do rio do destino, a rolar incessantemente. Tens uma meta, que te aguarda e que alcançarás.

Penetra-te , mediante a reflexão, e descobre as tuas incalculáveis possibilidades de realização.

Afirma-te o bem , a fim que o seu germe em ti fecunde e cresça. Serás o que penses e planejes, pois que da tua mente e do sentimento procedem os valores que são cultivados.

O teu estado natural é saúde. As enfermidades são os acidentes de trânsito das ações negativas, propiciando-te  reabilitação.

È indispensável manteres atenção e cuidado na  conduta do veículo carnal.

Assim , pensa no bem-estar, anela-o, estimulando-o com realizações corretas.

A tua constituição é harmônica. Os desequilíbrios são ocorrências, na corrente elétrica do teu sistema nervoso, por distorção de carga que as sensações cultivadas proporcionam .

Mantém os interruptores da vigilância ligados, a fim de que impeçam as altas voltagens que os produzem.

Em tua origem és luz avançando para a grande luz.

Só há sombras porque ainda não te dispuseste a movimentar os poderosos geradores de energia adormecida no teu interior.

Faze claridade, iniciando com a chispa da boa vontade e deixando-a crescer até alcançar
toda a potência de que dispõe.

O amor é o teu caminho, porque procede de Deus, que te criou.

Desse modo verticaliza as tuas aspirações e agiganta os teus sentimentos na direção da causalidade primeira.

Tudo podes, se quiseres.

Tudo lograrás se te dispuseres.

Buscando penetrar na ordem das divinas leis que  propiciam o entendimento da vida, ALLAN KARDEC interrogou as venerandas entidades, conforme registrou na questão 117 de O Livro dos Espíritos :

Depende dos espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição ?

Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido conforme o desejo que têm de alcança-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus.

Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Momentos de Consciência
Enviado por: M.Altino
« em: 21 de Outubro de 2016, 11:06 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz e onde sempre continuamos com o nosso estudo é com  muito carinho que lhes dou o meu bom dia de amizade e convido a todos a meditar nestestexto e assim podermos compreender que a Perfeição é uma causa natural para todos nós quando praticamos a Caridade e somos Humildos para com todos os que nos rodeiam e principalmente os nossos familiares......
O Homem no Mundo

As tendências ao perfeccionismo têm raízes profundas e escondidas revelando, às vezes, um grande medo indefinido e oculto.
A diferença principal entre um indivíduo saudável e o perfeccionista é que o primeiro controla sua própria vida, enquanto que o segundo é controlado sistematicamente por sua compulsão pertinaz.
Trazemos como somatória de múltiplas existências, crenças negativas de que nosso valor é medido por nossos desempenhos bem sucedidos, e que os erros nos rebaixariam o merecimento como pessoa.
Daí as emoções desconexas de medo, de desagrado e de punição.
O transtorno dos perfeccionistas é não se aceitarem como espíritos falíveis, não aceitando os outros também nessa mesma condição, tentando assim agradar e corresponder às expectativas de todos.
Às vezes os perfeccionistas podem até pensar, mas não admitem – “se eu fracassar, vão me criticar” –; em outras ocasiões, insistem em dizer que ‘não o são’ demonstrando, porém, o contrário, pois ficam profundamente descontrolados quando cometem algum erro.
Certas fixações pelo desempenho perfeito são necessidades de aprovação e carinho que nasceram durante a infância.
 “Se você não fizer tudo certinho, a mamãe e o papai não vão gostar mais de você”: são vozes do passado que ressoam até hoje na mente dos perfeccionista.
Esses distúrbios de comportamento levam, às vezes, os indivíduos a uma lentidão superlativa para fazerem as coisas e, por quererem fazer tudo com tantos detalhes e precisão, acabam sempre fazendo nada.
Outros são conhecidos pelo nome de proteladores, ou seja, adiam sistematicamente a ação, por temerem o não desempenho perfeito ou, por exemplo, se começam a apontar o lápis levam objeto à destruição em alguns minutos, pela busca milimétrica da perfeição. Outros sintomas ou sinais mais comuns são aqueles que levam certas pessoas a colocarem as coisas simetricamente, não podendo ficar um centímetro fora do lugar e quanto mais verificam, mais querem checar e mais têm dúvidas.
Os perfeccionistas necessitam ser impecáveis, respondem a todas as perguntas, mesmo aquelas que não sabem corretamente e, por possuírem desordens psíquicas, buscam incessantemente controlar a ordem exterior, vigiando os comportamentos alheios como verdadeiros juízes da moral e dos costumes do próximo.
Por não admitirmos o erro, e por percebermos que o único fracasso legítimo é aquele com o qual nada aprendemos, é que os conceitos de perfeição doentia perturbam constantemente nossa zona mental.
Portanto, o erro não deve ser considerado como perda definitiva, mas apenas uma experiência de aprendizagem.
“Sede pois, vós outros, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito” – disse-nos Jesus Cristo.
Entretanto, não nos conclama com essa assertiva a que tomemos ‘ares’ de perfeição presunçosa, e sim a que nos esforcemos para um crescimento gradual, com o qual o processo da vida vai nos dando habilidades cada vez maiores e melhores.
Somos todos convocados pelo Mestre ao exercício do aperfeiçoamento, mas contemos com o tempo e a prática como fatores essenciais, e nunca com a perfeição como sendo ‘uma determinação martirizante e desgastante’, que faz a criatura dispender uma enorme carga energética para manter uma aparência irrepreensível.
Repensemos o texto cristão, refletindo se estamos buscando o crescimento rumo à perfeição, ou se representamos possuir uma santidade oca, que não suporta sequer o toque da menor contrariedade.
Amigos como podemos compreender será sempre muito importante cultivarmos a Caridade e Humildade dentro dos nossos atos.....
Com um abraço carinhoso de muita paz este vosso amigo do outro lado
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Manuel Altino
Enviado por: M.Altino
« em: 19 de Outubro de 2016, 10:24 »
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amigos com muita amizade e um dia com muita paz venho aqui a este <Estudo dar-vos um abraço sincero de amizade e contribuir com mais um pouco para melhor endermos a perfeição atraés da Humildade e amor ao próximo
MOMENTO ESPÍRITA - POEMA DIVINO

Esta prece nos dá muita paz e convida a todos a rever a sua situação na vida.
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O Espiritismo nos ensina que  a causa primária de todas as coisas, Deus, é a perfeição absoluta.
Perfeição essa que é incompreensível pelo homem no seu atual estágio de evolução, por que  falta-lhe o sentido,o que leva  o Ser que ainda demora-se na sombra, perguntar:
“ Se Deus é perfeito,por que nos criou imperfeitos?
Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas não fisicamente, e sim, pelo Seu amor, que  está ínsito em nós.
Podemos fazer analogia ao diamante  que se forma em grandes profundidades, a mais de 150 quilômetros abaixo da superfície terrestre e numa temperatura superior a 1500 graus centígrados, cuja gema, não dispensa o buril do artesão, que a pouco e pouco vai desgastando as jaças para  o transformar no mineral de maior dureza que se conhece e na jóia mais cobiçada deste Planeta.
Nos primórdios, tivemos o acompanhamento fraterno  de Entidades Superioras até adquirirmos  o Livre Arbítrio, e  porque nos distanciamos das Leis Divinas  o nosso buril, por efeito educativo, foi a dor e o sofrimento.
Sendo artífice de nossa própria sorte, somos convidados  a burilar as jaças, as imperfeições, combatendo  em nós o egoísmo,o orgulho, a vaidade....
Fomos criados simples e ignorantes mas, com potencial para a perfeição.
A sede insaciável de perfeição que o espírito experimenta, constitui a prova de sua origem divina. Deus está no homem.
A mediocridade jamais o contentará, quando consciente de sua própria natureza.
Assim sendo, as palavras de Jesus, “sede vós logo perfeitos, como também vosso pai celestial é perfeito” precisam ser entendidas em seu sentido relativo pois sendo o criador perfeito, ele jamais será igualado a não ser que se abandone um de seus atributos, o de ser único, o que o descaracterizaria.
 O mestre, entretanto, ao pronunciar aquelas palavras, e consciente de que a tarefa de aperfeiçoamento é individual e intransferível, evidenciava a essência da sua revelação aos homens; o meio pelo qual o ser evolui e que a  vida se rege por amor.
Exortava aos seus discípulos e a todos nós a necessidade de adotar o comportamento que mais o aproxima da natureza divina, o amor.
“Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos tem ódio, e orai pelos que vos perseguem e caluniam”, ou seja, busquem, sintonizem-se com o bem, com o bom, o belo e coloquem-se assim em condições de exercitar as virtudes que sublimam a emotividade e institui a paz, a fraternidade entre os homens, consubstanciando assim o amor ao próximo, a realidade das leis divinas, sendo, portanto, perfeitos como o pai o é.
A perfeição, portanto, é possível ao homem; perfeição relativa ao seu cabedal, ao seu momento na escala evolutiva, toda vez que o homem age imbuído do sentimento de amor, de caridade, que é o amor em ação.
Mas se agirmos assim, somente com aqueles que amamos ou nos amam, qual a vantagem, se os homens de má vida também o fazem?
Então Jesus orientou:
“Amai os vossos inimigos......” 
E por que devemos amar os inimigos?
 Por que são filhos de Deus e portanto nossos irmãos , dignos  de respeito e consideração a que não devemos negar.
Amar os inimigos é uma das maiores conquistas sobre o egoísmo e o orgulho, é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em  se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar.
A essência da perfeição é a caridade, pois implica a prática de todas as virtudes, e o grau de perfeição está  na razão direta da extensão do amor ao próximo.
O esforço pela perfeição, portanto, é válido, porque se antepõe à sombra, elimina projeções negativas, contribuindo para o bem-estar do indivíduo em qualquer situação que lhe surja.
Pelo seu significado profundo, é um amor diferenciado daquele que deve ser oferecido ao inimigo, a quem se fez ofensor, projetando sua imagem controvertida e detestada por si mesmo, naquele que se lhe torna vítima. Amar a esse antagonista é não retribuir a ofensa, não o detestar, não o conduzir no pensamento, conseguir libertar-se de  seu ódio e  agressividade.
O que não ocorre quando o ressentimento, o desejo de revide, a amargura se instalam, porque, de alguma forma, a pessoa passa a depender das vibrações maléficas do seu perseguidor.
O amor libera aquele que o cultiva, por essa razão, o mal dos maus não ata a vítima ao algoz, deixando-a em tranquilidade.
O mestre ensinando que o aperfeiçoamento da criatura é infinito não coloca a si mesmo como modelo, embora todos nós, encarnados e desencarnados o tenhamos como o ser mais perfeito que teve contato conosco.
Ele ensina a todos os povos , a todas as raças e a todas as religiões, mas em particular aos Espíritas, pois, “ Àqueles a que mais será dado, mais será pedido”
Jesus, disse:
”Amai-vos como Eu vos amo”  e  Allan Kardec:
”Amai-vos uns aos outros, porém instrui-vos e assevera: Conhece-se o espírita pela sua transformação moral e esforço que emprega a combater suas más inclinações.”
A essência da perfeição é a caridade, pois implica a prática de todas as virtudes, e o grau de perfeição está  na razão direta da extensão do amor ao próximo. o esforço pela perfeição, portanto, é válido, porque se antepõe à sombra, elimina projeções negativas, contribuindo para o bem-estar do indivíduo em qualquer situação que lhe surja.
 Como a caridade é o amor em atividade, para se saber o tamanho do amor que já sentimos, basta medir a caridade que já fazemos.
Amigos é com esta amizade que vamos meditar no que cada um de nós faz e um dia seremos como um diamante belo que tem sempre a Caridade como meta.
Um Abraço de sincera amizade para com todos deste vosso amigo do outro lado do mar
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Manuel Altino
Enviado por: Dothy
« em: 18 de Outubro de 2016, 22:47 »
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Boa noite amigos

E no que consiste tal perfeição?

Em O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, capítulo XVII, intitulado ‘Sede Perfeitos’, Kardec deixa registrado que “a essência da perfeição é a caridade em sua mais larga acepção, porque ela implica a prática de todas as outras virtudes.” [2]

Mas, se consultarmos as definições da palavra perfeição, além de “pureza, exatidão, correção”, também encontraremos: “O máximo de virtude ou bondade: perfeição de caráter”! [3]

Sendo assim, podemos concluir que Jesus, ao fazer uma associação da perfeição com o amor – inclusive aos inimigos –, desejava caracterizá-la como sendo a benevolência extremada e, por isso mesmo, incondicional. E esse conceito de incondicionalidade é essencial no entendimento do que seja o perfeccionismo.

Ainda do mesmo capítulo de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, temos as seguintes características do homem de bem:
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