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  • Os trabalhadores da última hora

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Autor Tópico: Os trabalhadores da última hora  (Lida 10928 vezes)

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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #15 em: 12 de Janeiro de 2017, 14:46 »
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Os trabalhadores da vinha

Em perfeita similitude com todas as demais parábolas de Jesus, esta também encerra um ensinamento velado, dirigido a todos os seres humanos.

Nela não sabemos o que mais apreciar, se o encanto representando pelo elevado discernimento do seu principal protagonista, quando diz: "ou é mau o teu olho porque sou bom?", revelando inequívoca forma de expressar a magnitude do amor que nutria em seu coração; ou, o conteúdo intrínseco da mensagem, representando autêntico sinal de alerta dirigido àqueles que se encastelam em princípios arcaicos, dogmatizados, petrificados, sustentando as suas idéias em qualquer terreno, mesmo que elas sejam conflitantes com a verdade, desde que lhes propiciem a oportunidade de se manterem nas posições de líderes ou como participantes de uma casta privilegiada.

De forma reiterada, deparamos com "homens de dura cerviz e incircuncisos de coração", conforme exarado judiciosamente nos Evangelhos, os quais não se conformam com as idéias novas e com as situações que venham a ferir o seu orgulho de pseudo-sábios, esquecendo-se das ponderações do grande apóstolo dos gentios, quando afirmou que "a sabedoria humana é loucura perante Deus".

O homem fanatizado, dificilmente, se dispõe a negar as suas convicções mais caras, fazendo-o somente após esgotar todos os recursos, na vã tentativa de fazer com que elas prevaleçam. Foi por isso que Jesus Cristo nos recomendou "não colocar vinho novo em odres velhos". Unicamente, após disparar o último cartucho na defesa da muralha que julgou inexpugnável, cede ele terreno em suas emaigadas convicções, e passa a palmilhar o terreno adredemente preparado por aqueles que já foram "libertos pela verdade".

O objetivo básico do ensinamento propiciado por Jesus, ao ensinar a Parábola dos Trabalhadores da última Hora, foi fazer com que seus seguidores, contemporâneos ou pósteros, vissem nela o mais irretorquível desmentido àqueles que pensam fazer com que suas idéias pessoais anulem ou protelem a implantação das idéias universais, já consagradas pela comprovação da verdade.

O Meigo Pastor é incisivo na demonstração clara e precisa de Sua assertiva. Os convocados da primeira hora nem sempre são os mais animosos no desempenho das tarefas nobilitantes que lhes são confiadas: criam sistemas, eregem esquemas, articulam propósitos menos edificantes, malbaratam valores e, sobretudo, procuram fazer salientar um personalismo crasso, esquecidos dos reflexos de que seus ensinos, puramente humanos, possam ter no processo de divulgação das verdades eternas, que são o sustentáculo e a razão primária do advento dos antigos profetas e do próprio Jesus Cristo, na face da Terra.

Os Trabalhadores da última Hora são aqueles que se insurgem contra os tradicionalismos das doutrinas deletérias, contra as idéias preconcebidas e contra toda a forma de superstições, libertando-se das cadeias do obscurantismo e adentrando a porta larga dos princípios liberais e sadios, os quais impulsionam as criaturas rumo ao Criador. São aqueles que não pactuam com o "fermento do farisaismo", e tem a verdade como paradigma para o seu idealismo. São aqueles que, no dizer evangélico, colocam a luz sobre o velador, para a iluminação de todos, sem exceção.

Os Trabalhadores da última Hora são os cristãos-novos aqueles que atendem a voz do pastor, no sentido de restabelecer na Terra as primícias do Vero Cristianismo; e cegos que querem; ver, que não se conformam com a cegueira.

Por outro lado, os trabalhadores das primeiras horas foram os primitivos hebreus, com seus vãos tradicionalismos, entrecortados de normas rígidas e apenas suportáveis naquela época; foram os primitivos cristãos indecisos no tocante ao verdadeiro sentido libertador do Cristianismo nascente, divididos entre "homens da circuncisão e homens da incircuncisão"; foram os cristãos da Idade Medieval, subjugados pela tara hedionda do fanatismo, do ódio, da vingança, do monopólio de uma suposta verdade, que pretendiam fazer prevalecer à ferro e fogo; foram os cristãos do fim da Idade-Média, digladiando-se por causa de irrisórias divergências doutrinárias de bitola estreita, aniqüilando-se por causa de reformas e contra-reformas, enquadrando-se na figura evangélica do "coar um mosquito e engolir um camelo"; foram os invigilantes filósofos cristãos dos séculos XVIII e XIX, impotentes para conter as investidas do materialismo desintegrador.

No desenvolvimento da parábola, Jesus Cristo não anulou o esforço e a lide dos trabalhadores das primeiras horas, afirmando mesmo que receberam salário compatível com as tarefas desempenhadas, tendo havido apenas a diferença que eles foram tardios na execução das tarefas que lhes foram atribuídas, pois, perderam precioso tempo com a prática de tradições e no preparo das algemas dogmáticas, das quais vieram a se tornar os próprios prisioneiros.

A lei da reencarnação torna a parábola em apreço bastante equitativa, porque, através dela os trabalhadores das primeiras horas, no desenvolvimento de novas vidas sucessivas, se tornaram também os próprios obreiros das horas subsequentes, percebendo salários compatíveis.

Uma particularidade deve, no entanto, ser ressaltada na parábola: quando foram convocados os obreiros da undécima hora. O senhor lhes perguntou: -Por que estais ociosos? Ao que responderam: -Por que ninguém nos assalariou! Tais homens não estavam malbaratando o tempo deliberadamente ou por negligência, mas sim, porque não foram convocados para o trabalho.

Como vê, existe grande diferença entre estes e aqueles que são convocados para o trabalho do Senhor entretanto não se dispõem a essas tarefas edificantes, preferindo perder o tempo precioso em vícios e prática de coisas negativas. Somente podem ser considerados autênticos TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA aqueles que alimentam uma vontade robusta de servir a causa do Cristo, vivento os seus edificantes ensinamentos.

Paulo Alves Godoy

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Offline Antonio Renato

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #16 em: 13 de Janeiro de 2017, 10:21 »
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Meu irmão Moisés bom dia. É sem dúvidas um excelente tema, cabe a todos refletirem
sobre as nossas ações, chamar então a atenção  para a responsabilidade do trabalho
que nos foi deixado pelo mestre Jesus em seus ensinamentos. Ajudar o próximo e ser
solidário em suas necessidades, coloca-nos como trabalhadores da última hora, desta
forma estaremos também nos ajudando a cumprir a nossa missão. O pagamento justo
nos será dado, sem que seja necessário cobrar pelo tempo dedicado a esse trabalho.
O espirita deve ter a consciência da sua responsabilidade no exercício das lei divinas, e
essas muitas das vezes exigem de nós um grande esforço, mas nada que não se possa
executar. Nos dias de hoje as dificuldades se acentuam por conta da demanda de que
em geral a maioria estarem voltados muito mais para as suas satisfações egoísticas, do
que as necessidades do seus irmãos. O trabalho é vigilante e continuo e sem tempo
determinado para acabar, sendo assim, estaremos sempre para executa-lo.
Fique com Deus, fique na paz.

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #17 em: 13 de Janeiro de 2017, 12:37 »
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Citação de: Antonio Renato em 13 de Janeiro de 2017, 10:21
Meu irmão Moisés bom dia. É sem dúvidas um excelente tema, cabe a todos refletirem
sobre as nossas ações, chamar então a atenção  para a responsabilidade do trabalho
que nos foi deixado pelo mestre Jesus em seus ensinamentos. Ajudar o próximo e ser
solidário em suas necessidades, coloca-nos como trabalhadores da última hora, desta
forma estaremos também nos ajudando a cumprir a nossa missão. O pagamento justo
nos será dado, sem que seja necessário cobrar pelo tempo dedicado a esse trabalho.
O espirita deve ter a consciência da sua responsabilidade no exercício das lei divinas, e
essas muitas das vezes exigem de nós um grande esforço, mas nada que não se possa
executar. Nos dias de hoje as dificuldades se acentuam por conta da demanda de que
em geral a maioria estarem voltados muito mais para as suas satisfações egoísticas, do
que as necessidades do seus irmãos. O trabalho é vigilante e continuo e sem tempo
determinado para acabar, sendo assim, estaremos sempre para executa-lo.
Fique com Deus, fique na paz.

Obrigado Antonio Renato

Valeu!

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #18 em: 13 de Janeiro de 2017, 15:51 »
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Parábola dos trabalhadores da última hora
Rodolfo Calligaris

À primeira vista, pode parecer que Jesus, nesta parábola, esteja consagrando a arbitrariedade e a injustiça.

De fato, não seria falta de equidade pagar o mesmo salário, tanto aos que trabalham doze horas, como aos que trabalham dois terços, a metade, um terço, ou apenas um duodécimo da jornada?

Sê-lo-ia, efetivamente, se todos os trabalhadores tivessem a mesma capacidade e eficiência. Tal, porém, não é o que se verifica. Há operários diligentes, de boa vontade, que, devotando-se de corpo e alma às tarefas que lhes são confiadas, produzem mais e melhor, em menos tempo que o comum, assim como há os mercenários, os que não têm amor ao trabalho, os que se mexem somente quando são vigiados, os que estão de olhos pregados no relógio, pressurosos de que passe o dia, cuja produção, evidentemente, é muito menor que a dos primeiros.

Uma vez, pois, que o mérito de cada obreiro seja aferido, não pelas horas de serviço, mas pela produção, que interessa ao dono do negócio saber se, para dar o mesmo rendimento um precisa de doze horas, outro de nove, outro de seis, outro de três e outro de uma?

Malgrado a diversidade das horas de trabalho, a remuneração igual, aqui, é de inteira justiça.

Transportando-se esta parábola para o campo da espiritualidade, o ensino não se perde; pelo contrário, destaca-se ainda mais. O pai de família é Deus; a vinha somos nós, a Humanidade; e o trabalho, a aquisição das virtudes que devem enobrecer nossas almas.

Para realizar esse desiderato, uns precisam de menos tempo, outros de mais, conforme cumpram, bem ou mal, os seus deveres.

O prêmio, entretanto, é um só: a alegria, o gozo espiritual decorrente da própria evolução alcançada.

Neste texto evangélico confirma-se, ainda que de forma velada, a doutrina reencarnacionista.

Os trabalhadores da primeira hora são os espíritos que contam com maior número de encarnações, mas que não souberam aproveitá-las, perdendo as oportunidades que lhes foram concedidas para se regenerarem e progredirem. Os trabalhadores contratados posteriorrmente simbolizam os espíritos que foram gerados há menos tempo, mas que, fazendo melhor uso do livre-arbítrio, caminhando em linha reta, sem se perderem por atalhos e desvios, lograramem apenas algumas existências o progresso que outros tardaram a realizar. Assim se explica porque "os primeiros poderão ser dos últimos e os últimos serem os primeiros" a ganhar o reino dos céus.

Esta interessante parábola constitui, ainda, um cântico de esperança para todos. Por ela, Jesus nos ensina que qualquer tempo é oportuno para cuidarmos do aperfeiçoamento de nossas almas, e, quer nos encontremos nos albores da existência, quer estejamos, já, beirando a velhice, desde que aceitemos, com boa disposição, o convite para o trabalho, haveremos de fazer jus ao salário divino.



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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #19 em: 15 de Janeiro de 2017, 14:12 »
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NA VINHA DO SENHOR
Therezinha Oliveira


"Em várias parábolas, Jesus utiliza a figura da vinha, uma plantação de videiras, arbustos que produzem as uvas, e comenta a atitude trabalhadores que nela atuam.
A PARABOLA DOS TRABALHADORES DA ULTIMA HORA

O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, afim de contratar trabalhadores para a sua vinha. E, tendo ajustado com eles um denário por dia, enviou-os para a sua vinha.
Saindo pela terceira hora, viu, na praça, outros que estavam desocupados, e disse-lhes:
- Ide, também vós para minha vinha e vos darei o que for justo.
Elesforam.
Tendo saído outra vez, perto da sexta hora e da nona, procedeu da mesma forma, e, saindo por volta da undécima hora, encontrou outros que estavam desocupados e perguntou-Ihes:
- Por que estais todo o dia sem fazer nada ?
Eles responderam:
-É porque ninguém nos contratou.
Disse-lhes ele então:
- Ide vós também para minha vinha.
Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse ao seu administrador:
- Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros.
Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um dinheiro.
Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um dinheiro.
Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
- Os últimos só trabalharam uma hora e destes-lhes tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor.
O senhor, porém, advertiu a um deles:
"Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um dinheiro? Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com mau olho que eu seja bom?"

Concluindo a parábola, Jesus afirmou:

Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Muitos serão os chamados mas poucos os escolhidos.

Procurando o significado espiritual


Já sabemos que a vinha é a humanidade, o pai de família é Deus, os servos são aqueles que trabalham com as almas para fazer a humanidade produzir vinho, o resultado espiritual de verdade e amor.

Falta recordarmos que, para os judeus, o dia comportava 12 horas, sendo a primeira hora das 6 às 7 horas; a segunda, das 7 às 8 horas, e assim por diante, ate às 18 horas.

Na parábola, alguns trabalhadores foram chamados na terceira hora, ou seja, das 8 às 9 horas (metade da manhã); outros na sexta hora, portanto, das 11 às 12 horas (meio-dia); mais alguns na nona hora, das 14 às 15 horas (3 da tarde) e, finalmente, os contratados já na undécima hora (das 17 às 18 horas).

E quanto ao pagamento?

A princípio, também nos parece injusto que o chefe de família pagasse igual salário para diferente quantidade de horas. É que estamos ajuizando em termos materialistas e imediatistas, sem maior com¬preensão e consideração para com o ser humano.

Analisemos, porém, de outro ponto de vista:

• Não precisavam todos trabalhar para sobreviver?

• Fora culpa dos últimos se ninguém os havia assalariado antes?

• Pagamento justo não seria o que supre as necessidades básicas de sobrevivência do trabalhador, as quais são iguais para todos os seres?

• Teriam todos os seareiros trabalhado com a mesma disposição e eficiência?

Os contratados em primeiro lugar não tiveram qualquer vantagem? Tiveram sim. Passaram o dia na casa do Senhor, sendo bem alimentados e tendo as tarefas distribuídas ao longo do dia, além de se sentirem seguros desde o início do resultado que teriam pelo seu labor. Já os que haviam ficado aguardando na praça, tinham experimentado insegurança, fome, aflição e, quando finalmente chamados, se esforçaram por produzir o máximo que lhes era possível O senhor da parábola considerou a necessidade fundamental do ser, as possibilidades de cada um realizar o trabalho e o empenho na realização. E por esse critério superior, mais sábio, que Deus avalia a nossa produção. E Jesus destaca na parábola o acerto do julgamento divino, fazendo-nos refletir com a indagação :

Vês com mau olho que eu seja bom?

O denário, moeda equivalente a um dia de trabalho, seria como um salário mínimo diário. O fato de ter servido como pagamento igual para todos os trabalha dores, simboliza bem que o trabalho na seara do Senhor tem apenas um e mesmo salário: maior vivência espiritual, crescimento intelecto-moral, desenvolvimento do potencial afetivo. Não há outra coisa a ganhar e todo aquele trabalhar deverá receber esse salário divino.

A parábola ressalta, também, que Deus é "bom patrão", retribui com justiça e generosidade o trabalho que fizermos com amor, a qualquer tempo em que formos chamados.

Procuremos ser bons trabalhadores, para merecer o que estamos recebendo, e entendamos que é justo que outros também sejam igualmente pagos, quando produzirem o bem, de que todos nos beneficiamos.

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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #20 em: 17 de Janeiro de 2017, 12:14 »
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Trabalhadores ausentes
MARIA MARGARIDA F.  MOREIRA

Todo cristão sabe que Jesus é, realmente, o salvador do mundo, mas não libertará a Terra do império do mal sem a contribuição daqueles que lhe procuram os recursos libertadores.

Para tanto, precisa de auxiliares que cumpram os seus deveres, nas atividades diárias e justas, com atribuições de prepostos e testemunhas em toda parte.

Contudo, para desempenharem a tarefa de representantes do Senhor, na obra sublime de elevação, não basta o título externo. É indispensável obter as bênçãos do Alto na execução dos deveres, por mais difíceis e dolorosos. Colocar a dificuldade à margem, respeitar cada individualidade, partilhar o ângulo mais nobre do bom combate e colaborar no aperfeiçoamento geral.

Raras criaturas fazem por merecer do Excelso Amigo o poder celeste de obedecer, ensinando, amando, construindo para o bem, trabalhando e ajudando desinteressadamente, pois em todos os recantos, observamos inúmeras criaturas queixosas e insatisfeitas. Poucas amam o esforço que lhes foi conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.

O problema, entretanto, não é, tão-somente, o gênero da tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.

De modo geral, as queixas nesse sentido são filhas da preguiça inconsciente. Reclamar é render homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador divino, para ser crítico de suas obras.

Muitos aprendizes se esquecem de que as necessidades materiais do corpo reclamam esforço pessoal diário no aprimoramento do espírito e aplicação pessoal do Evangelho de Jesus.

Assim, é impraticável a elevação das almas sem passar pelo processo educativo, seja pela instrução, seja pelo conhecimento e prática das Leis Divinas.

O Planeta terreno é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que se busca entender-lhe a grandiosa missão.

O Cristianismo é fonte bendita de restauração da alma para Deus.

Dessa forma, aquele que vive sitiado pela dificuldade e infortúnio deverá trabalhar para o bem geral, pois o Senhor concedeu, a cada cooperador, material conveniente e justo na jornada diária.

Desta feita, tenhamos cuidado contra a má vontade. Queixas, insatisfação e leviandades não integram o quadro dos trabalhos que o Mestre espera de nossas atividades no mundo.

Não nos esqueçamos de que estamos a infinita distância do Mestre Divino, mas Ele não está a menor distância de nenhum de nós, porque todo o impedimento na edificação do Reino Celeste está situado em nós mesmos.

O verdadeiro discípulo não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor em todos os lugares, sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária. Portanto, aquele que estiver ausente dos seus ensinamentos, não pode reclamar os benefícios decorrentes das lições ensinadas.
 

Bibliografia:
XAVIER, Francisco C., pelo Espírito de Emmanuel. Caminho, Verdade e Vida, 25ª Edição, 2005, Rio de Janeiro, Lição nº 4.
XAVIER, Francisco C., pelo Espírito de Emmanuel. Fonte Viva, 20ª Edição, 1995, Rio de Janeiro, Lição nº 100.
XAVIER, Francisco C., pelo Espírito de Emmanuel. Pão Nosso, 24ª Edição, 2004, Rio de Janeiro, Lições nºs 23 e 35.

(Revista o Consolador)

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #21 em: 17 de Janeiro de 2017, 12:25 »
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A seara é grande e poucos os trabalhadores

Diferentemente de outros movimentos, no Espiritismo não existem sacerdócio nem funções remuneradas. O dever de trabalhar e de participar compete a todos os que se dizem espíritas, desde o simples fechar de uma porta até a direção da instituição mais importante.

Verifica-se, no entanto, uma carência generalizada de trabalhadores na seara espírita, fato que impede que muitos trabalhos sejam desenvolvidos ou que se realizem com a eficácia desejada.

Participar de um trabalho em favor do próximo ou da comunidade deveria ser um propósito comum de todas as pessoas, pelo bem que proporciona sobretudo àquele que o realiza, uma vez que o trabalho é uma das alavancas do progresso individual e coletivo.

Contrariamente ao que alguns filósofos escreveram, o trabalho nada tem a ver com castigo ou punição divina. Se o fosse, não haveria razão alguma para Jesus ter dito: “Meu Pai trabalha até hoje, e eu também” (João, 5:17).

A Doutrina Espírita mostra-nos que o trabalho é lei da Natureza e é por causa disso que o homem deve o seu sustento e a sua segurança ao trabalho que desenvolve.

Vejamos numa breve síntese o que o Espiritismo nos ensina a respeito do trabalho e sua importância em nossa vida:

– “O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos.” (O Livro dos Espíritos, Prolegômenos.)

– Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais? “Não; o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.” (L.E., questão 675)

– “Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua atividade.” (L.E., 676)

– “Tudo em a Natureza trabalha. Como tu, trabalham os animais, mas o trabalho deles, de acordo com a inteligência de que dispõem, se limita a cuidarem da própria conservação. Daí vem que do trabalho não lhes resulta progresso, ao passo que o do homem visa duplo fim: a conservação do corpo e o desenvolvimento da faculdade de pensar, o que também é uma necessidade e o eleva acima de si mesmo.” (L.E., 677)

– Achar-se-á isento da lei do trabalho o homem que possua bens suficientes para lhe assegurarem a existência? “Do trabalho material, talvez; não, porém, da obrigação de tornar-se útil, conforme aos meios de que disponha, nem de aperfeiçoar a sua inteligência ou a dos outros, o que também é trabalho. Aquele a quem Deus facultou a posse de bens suficientes a lhe garantirem a existência não está, é certo, constrangido a alimentar-se com o suor do seu rosto, mas tanto maior lhe é a obrigação de ser útil aos seus semelhantes, quanto mais ocasiões de praticar o bem lhe proporciona o adiantamento que lhe foi feito.” (L.E., 679)

– “Os sofrimentos voluntários de nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem. Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre-humanos, como o fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas? Por que de preferência não trabalham pelo bem de seus semelhantes? Vistam o indigente; consolem o que chora; trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus. Sofrer alguém voluntariamente, apenas por seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade: tais os preceitos do Cristo.” (L.E., 726)

– “A moral sem as ações é o mesmo que a semente sem o trabalho. De que vos serve a semente, se não a fazeis dar frutos que vos alimentem?” (L.E., 905)

*
Em face do acima exposto, seria de grande utilidade examinar o que temos feito das horas, lembrando-nos da séria advertência que Abel Gomes nos fez em mensagem constante do livro “Falando à Terra”, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier: “À maneira que nos desenvolvemos em sabedoria e amor, consideramos a perda dos minutos como sendo a mais lastimável e ruinosa de todas”. “Guardamos, cada dia, a colheita dos recursos e das emoções que estamos realmente plantando. Não existe infelicidade, senão aquela que decretamos para nós mesmos.”


O Consolador
Revista Semanal de Divulgação Espírita
Ano 3 - N° 119 – 9 de Agosto de 2009


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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #22 em: 18 de Janeiro de 2017, 14:45 »
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A lei do trabalho
EURÍPEDES BARBOSA

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"Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á. (...)”
(Mateus, cap. VII, vv. 7 a 11.)

Jesus nos ensinava, quando assim se referia, que devemos nos esforçar na busca do que necessitamos, uma vez que a ajuda de Deus só ocorre para quem trabalha e se empenha na procura do desejado, usando da humildade, sinceridade, fé e confiança. Embora Deus saiba o que precisamos e nos auxilie sempre, a nossa ligação com ele é necessária para que possamos agir com mais confiança e equilíbrio, garantindo-nos o sucesso do trabalho encetado. Na questão 658, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: “Agrada a Deus a prece?” E as Entidades espirituais respondem: “A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para ele, a intenção é tudo”.

Não devemos, contudo, pedir qualquer coisa a Deus, pois nem sempre o que queremos é o de que necessitamos. A razão e a inteligência nos foram concedidas pela Providência para nos auxiliar a agir com critério e bom senso ao definirmos o que realmente devemos pedir a Deus.

Narra-se que “um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro. Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram. Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem, que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Este, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo. Comovido, o sábio propôs aos discípulos retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz. Os aprendizes, surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê? Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio”.

Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades que nos parecem insolúveis, acomodamo-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema. Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus “buscai e achareis”, “batei e abri-se-vos-á”. Devemos, portanto, fazer a nossa parte, que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver. 

Ao analisarmos o Antigo e o Novo Testamento, encontramos 152 vezes a palavra trabalho. Porém, é no Evangelho de João, capítulo V, versículos de 1 a 17, que encontramos a inesquecível passagem em que Jesus, curando o paralítico do tanque de Betesda, menciona que ele e o Pai trabalham até hoje: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (versículo 17). 

São de O Livro dos Espíritos as questões esclarecedoras a seguir:

“674 – A necessidade do trabalho é lei da natureza?

O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade...

675 – Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais?

Não; O Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho”.

O Espírito de Emmanuel, no livro Caminho, Verdade e Vida, lição 4, ensina-nos que em todos os recantos observamos criaturas queixosas e insatisfeitas. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho. Os que varrem as ruas querem ser comerciantes, já os trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade. O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida. De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. Para que saibamos honrar nosso esforço, Jesus referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à humanidade. 

O Espírito de Joanna de Ângelis, no livro Estudos Espíritas, psicografado por Divaldo Pereira Franco, diz que “o trabalho é lei da natureza mediante a qual o homem forja o próprio progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio da satisfação das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive”. 

O trabalho honesto proporciona três realizações que todas as pessoas buscam, segundo Rodolfo Calligaris, no seu livro As Leis Morais: O trabalho fortalece o sentimento de dignidade pessoal; torna a pessoa respeitada na comunidade em que vive; e, quando bem realizado, contribui para a sensação de segurança.

Lembremos, sempre, que Deus a todos ampara, mas a caminhada, os passos, a busca é por nossa conta. É preciso fazer esforços para alcançar o fruto desejado, principalmente de frutos que saciam a sede da Alma. É preciso saber o que se busca e por qual porta desejamos entrar. Nossa vontade é que nos conduzirá aonde queremos chegar.

Mais uma vez é Joanna de Ângelis, no livro Leis Morais da Vida, psicografado por Divaldo, no capítulo “A Bênção do Trabalho”, que nos ensina que “o trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com que o Espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade”.
 
É ainda em O Livro dos Espíritos que encontramos as elucidativas questões a seguir:
 
682 – Sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha, o repouso não é também uma lei da natureza?
 
Sem dúvida. O repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria.
 
685 – Tem o homem o direito de repousar na velhice?
 
Sim, que a nada é obrigado, senão de acordo com as suas forças.
 
685. a. – Mas, que há de fazer o velho que precisa trabalhar para viver e não pode?
 
O forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei de caridade.
 
Assim, caros irmãos, como o trabalho é imprescindível para o desenvolvimento da inteligência, para a evolução das pessoas, da mesma forma também o é o repouso. Ele também está dentro das leis da natureza. Hoje, mais do que nunca, isto é importante, porque a vida urbana se caracteriza por uma agitação contínua, sendo despendido um gasto excessivo de energias físicas e mentais.  Lazer não significa falta de atividade, mas mudança física, emocional e intelectual de atitude, de trabalho. O lazer é necessário para facilitar o relaxamento das tensões, para possibilitar a reflexão, a programação de novas atividades.
Tem o homem, portanto, que conhecer a si mesmo. Deve colocar todo o seu esforço no trabalho digno e edificante em prol de si próprio e do semelhante. Para isso, deve ele se utilizar de todos os recursos orgânicos, materiais e intelectuais que possui.

Não nos esqueçamos, por fim, que Deus nos ajuda, na medida em que nos esforçamos na busca do que precisamos. Tudo concorrerá em nosso favor se trabalharmos com afinco, humildade, fé e confiança. Não há milagres: as grandes obras, conquistas e vitórias são frutos, unicamente, do trabalho digno.

 
 
Referências:
 
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos – FEB.
2. O Evangelho segundo o Espiritismo. FEB.
3. A Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 1969.
4. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=70&let=A&stat=0
5. XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 16ª edição. Lição 4.
6. FRANCO. Divaldo Pereira. Estudos espíritas. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis – FEB.
7. CALLIGARIS. Rodolfo. As leis morais – FEB.
8. FRANCO. Divaldo Pereira. Leis morais da vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis – A bênção do trabalho.
9. http://sef.feparana.com.br/apost/unid28.htm.


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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #23 em: 19 de Janeiro de 2017, 14:21 »
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Deixe a luz do céu entrar

"Toda pessoa dotada de muito amor interfere no outro, mesmo sem saber.

O amor é uma energia potencialmente impactante, que atravessa o corpo espiritual como se fossem raios de sol atravessando uma janela.

Existem janelas mais fechadas, de material mais denso, onde a luz penetra pouco.

Outras que o vidro é tão fino e cristalino que a luz penetra com força total.

Há vários tipos de janelas, assim como há vários estágios de maturidade espiritual.

Não há necessidade de religião para ter ligação com Deus.

Essa ligação é gerada pelos pensamentos, pelos nossos atos, se somos coerentes com o que pensamos, o que falamos e o que fazemos.

É uma ligação tão fluida e ao mesmo tempo tão forte que só pode ser sentida.

Algumas pessoas funcionam como repelentes da luz.

Quanto mais amor, mais se afastam.

São geralmente mentes doentes e atormentadas, marcadas por existências passadas onde foram traídas, maltratadas, e hoje temem a vulnerabilidade perante o amor.

Há também um tipo em que a luz deixa um certo desconforto.

Ela permite que o indivíduo se veja por completo , e isso causa medo, raiva, rejeição.

Uma ou outra categoria de pessoas invejam a luz.

Queriam amar e ser amadas, mas não conseguem, então lutam para ver essa luz apagada, isolada, escondida.

Mas como deter a luz? Como impedir o nascer do sol? Certamente que ele virá! Assim como, em breve era o amor reinará entre os homens.

É inevitável. É a lei da vida. A lei do progresso.

Ocorre que durante o amadurecimento e despertar de cada um, faceiam muitos melindres , muita maledicência, muito orgulho e arrogância.

Todas essas ferramentas criadas para impedir o amor-doação.
Se já percebes uma chama de amor em seu peito, corre para afagá-la, protegendo-a do vento frio da indiferença.

Aumenta essa chama em ti se permitindo amar. Ama muito mais, não permitindo o desânimo diante da obra do amor.

Encontrarás pelo teu caminho aqueles que queiram te ferir, mudar os seus conceitos e crenças sobre o mundo, no entanto, se já conquistaste a chama do amor, nada poderá apagá-la de dentro de ti.

Não permita que os carentes de amor fragilize as tuas conquistas morais.

Segue de cabeça erguida e confiante, porque aquele que tem amor estará sempre no caminho da luz."✨


(Mensagem psicografada quinta-feira, 08/12/16, em reunião mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla.)

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #24 em: 20 de Janeiro de 2017, 13:52 »
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O Justo Remédio
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"Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais que vos
escreva, porque já vós mesmos estais instruídos por Deus que vos
ameis uns aos outros."
- Paulo. (I Tessalonicenses, 4:9).

Em sua missão de Consolador, recebe o Espiritismo milhares de
consultas partidas de almas ansiosas, que imploram socorro e
solução para diversos problemas.
Aqui, é um pai que não compreende e confia-se
a sistemas cruéis de educação.
Ali, é um filho rebelde e ingrato, que foge à beleza do entendimento.
Acolá, é um amigo fascinado pelas aparências do mundo, e que
abandona os compromissos com o ideal superior.
Além, é um irmão que se nega ao concurso fraterno.
Noutra parte, é o cônjuge que deserta do lar.
Mais adiante, é o chefe de serviço, insensível e contundente.
Contudo, o remédio para a extinção desses velhos enigmas das relações humanas está indicado, há séculos, nos ensinamentos da Boa Nova.
A caridade fraternal é a chave de todas as portas para a boa compreensão.
O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do
Divino Mestre para servir.
A recompensa de semelhante trabalhador, efetivamente, não pode
ser aguardada no imediatismo da Terra.
Como colocar o fruto na fronde verde da plantinha nascente?
Como arrancar a obra-prima do mármore com o primeiro golpe do cinzel?
Quem realmente ama, em nome de Jesus, está semeando para a
colheita na Eternidade.
Não procuremos orientação com os outros para assuntos claramente
solucionáveis por nosso esforço.
Sabemos que não adianta desesperar ou amaldiçoar...
Cada espírito possui o roteiro que lhe é próprio.
Saibamos caminhar, portanto, na senda que a vida nos oferece,
sob a luz da caridade fraternal, hoje e sempre.

Espírito: Emmanuel
Médium: Chico Xavier



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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #25 em: 21 de Janeiro de 2017, 14:14 »
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Trabalho


Conceito - Genericamente o vocábulo trabalho pode ser definido como: "Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa.

O trabalho, porém, é lei da Natureza mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente e um que se situa, ampliando os recursos de preservação da espécie, pela reprodução, o homem vê-se coagido à obediência à lei do trabalho.

O trabalho, no entanto, não se restringe apenas ao esforço de ordem material, física, mas, também, intelectual pelo labor desenvolvido, objetivando as manifestações da Cultura, do Conhecimento, da Arte, da Ciência.

Muito diferente da força aplicada pelo animal, o trabalho no homem objetiva a transformação para melhor das condições e do meio onde se encontra situado, desdobrando a capacidade criativa, de modo a atingir as altas expressões da beleza e da imortalidade, libertando-se, paulatinamente, das formas grosseiras e primárias em que transita para atingir a plenitude da perfeição.

O movimento e o esforço a que são conduzidos os animais e que por generalização passam a ser denominados trabalho, constituem atividade de repetição motivada pelo instinto de "conservação da vida", sem as resultantes realizações criadoras, que facultam o aprimoramento, o progresso, a beleza inerentes ao ser humano. Enquanto os animais agem para prover a subsistência imediata o homem labora criando, desenvolvendo as funções da inteligência que o agigantam, conseguindo meios e recursos novos para aplicação na faina de fazê-lo progredir.

A princípio, o homem, à semelhança do próprio animal, procurava apenas prover as necessidades imediatas, produzindo um fenômeno eminentemente predatório, numa vida nômade, em que se utilizava das reservas animais e vegetais para a caça, a pesca a colheita de frutos silvestres, seguindo adiante, após a destruição das fontes naturais de manutenção. No período da pedra lascada sentiu-se impelido a ampliar os braços e as pernas para atingir as metas da aquisição de recursos, recorrendo a instrumentos rudes, passando mais tarde à agricultura para, da terra, em regime de sociedade, extrair os bens que lhe facultassem a preservação da vida, prosseguindo, imediatamente, a criação de rebanhos que domesticou, capazes de propiciar-lhe relativa abundância, pelo resultante do armazenamento dos excedentes da colheita e do abate animal, deixando de ser precárias as condições, assaz primitivas, em que vivia.

Com a utilização dos instrumentos mais aprimorados para a caça, a pesca, a agricultura, a criação de rebanhos, as atividades tornaram-se rendosas, facultando a troca de mercadorias como primeiro passo para o comércio e posteriormente para a indústria, de modo a fomentar recursos sempre novos e cada vez mais complexos, pelos quais libertava-se paulatinamente das dificuldades iniciais para levantar a base do equilíbrio social, pela previsão e recursos de previdência que sofria com freqüência: secas, guerras, enfermidades.

No passado, porém, o trabalho se apresentava para as classes nobres como uma desonra, sendo reservado apenas aos "braços escravos", que se encarregavam de todas as tarefas, de modo a que os dominadores se permitissem a ociosidade brilhante, podendo-se valorizar os recursos dos homens pelo número de escravos e servos de que podiam dispor. Mesmo a cultura da inteligência era transmitida, não raro, por homens ferreteados pela escravidão, e o desenvolvimento das artes, das atividades domésticas encontrava-se em posição subalterna de servilismo desprezado, conquanto indispensável.

O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças, quando entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. Não fora o trabalho e o homem permaneceria na infância primitiva, sendo por Deus muitas vezes facultado ao fraco de forças físicas os inapreciáveis recursos da inteligência, mediante a qual granjeia progresso e respeito, adquirido independência econômica, valor social e consideração, contribuindo poderosamente para o progresso de todos.

Com o irrompimento da técnica, que multiplicou os meios para a atividade do homem, na sociedade, veio inevitavelmente a divisão social do próprio trabalho, criando as classes, hoje, como ontem, empenhadas em lutas terrificantes e crescentes.

A lei do trabalho, porém, impõe-se a todos e ninguém fugirá dela impunemente, deixando de ser surpreendido mais adiante... A homem algum é permitido usufruir os benefícios do trabalho de outrem sem a justa retribuição e toda exploração imposta pelo usuário representa cárcere e algema para si mesmo, na sucessão das existências inevitáveis a que se encontra impelido a utilizar.

Do trabalho mecânico, rotineiro, primitivo, puro e simples, à automação, houve um progresso gigante que ora permite ao homem o abandono das tarefas rudimentares, entregues a máquinas e instrumentos que ele mesmo aperfeiçoou, concedendo-lhe tempo para a genialidade criativa e a multiplicação em níveis cada vez mais elevados.

Sendo o trabalho uma lei natural, o repouso é a conseqüente conquista a que o homem faz jus para refazer as forças e continuar em ritmo de produtividade.

O repouso se lhe impõe como prêmio ao esforço despendido, sendo-lhe facultado o indispensável sustento nos dias da velhice, quando diminuem o poder criativo, as forças e a agilidade na execução das tarefas ligadas à subsistência.

Teorias Econômicas do Trabalho e Justiça Social -


Duas são as teorias econômicas do trabalho na estrutura da sociedade: o trabalho-valor que se consusbstancia nas teorias de Adam Smith, Jean-Baptiste Say e David Ricardo, que pugnavam pela assertiva de que "o trabalho cria o valor econômico" e a outra, a do trabalho-produção, expressa através dos expoentes da denominada Escola Marginalista, que consideram o trabalho como um dos "fatores da produção, cujo valor é medido pelo valor do produto que cria", considerando-se primacialmente a sua utilidade aplicada ao mercado de consumo.

Com a Revolução Industrial e o advento da máquina que modificaram toda a estrutura do trabalho realizado pelo homem, a tese do trabalho-valor sobrepôs-se e foi adotada por Karl Marx, objetivando o trabalhador, nas suas necessidades de reposição do desgaste físico (ou mental), conseqüência direta e imediata da atividade exercida, sendo, assim, o trabalho, inexaurível fonte de todo o progresso humano.

Com o desenvolvimento das Ciências Sociais e o advento das Entidades Previdenciárias e Assistenciais, o homem passou a beneficiar-se de uma regulamentação legal sobre o tempo de trabalho, horário, remuneração extraordinária e a indispensável aposentadoria, observados os requisitos essenciais, assistência médico-odontológica, pensão para a família, quando ocorre o óbito, invalidez remunerada em estrutura de justiça.



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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #26 em: 21 de Janeiro de 2017, 14:15 »
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As lutas entre patrão e empregado começaram a ser examinadas com maior eqüidade, resolvendo-se em Casas de Justiça os graves problemas a que se viam constrangidos os menos afortunados pelos valores aquisitivos, que, em face da permanente conjuntura econômica a que se vêem a braços os diversos países, eis que com a moeda ganha sempre se adquire menos utilidades, comprimindo-os até o desespero, fomentando a anarquia e o desajustamento comunitário.

Dividido o tempo entre trabalho e lazer, ação e espairecimento, ampliam-se as possibilidades da existência do homem, que, então, frui a decorrência do progresso na saúde, nas manifestações artísticas, na cultura, no prazer, dispondo de tempo para as atividades espirituais, igualmente valiosas, senão indispensáveis para a sua paz interior.

Mediante o trabalho-remunerado o homem modifica o meio, transforma o habitat, cria condições de conforto.

Através do trabalho-abnegação, do qual não decorre troca nem permuta de remuneração, ele se modifica a si mesmo, crescendo no sentido moral e espiritual.

Por um processo ele se desenvolve na horizontal e se melhora exteriormente; pelo outro, ascende no sentido vertical da vida e se transforma de dentro para fora.

Utilizando-se do primeiro recurso conquista simpatia e respeito, gratidão e amizade.

Através da autodoação consegue superar-se, revelando-se instrumento da

Misericórdia Divina na construção da felicidade de todos.

Trabalho e Jesus -

Fazendo-se carpinteiro e dedicando-se à profissão na elevada companhia de José, o Mestre laborava ativamente, ensinando com o exemplo e respeito ao trabalho, como dever primeiro para a manutenção e preservação da vida, mediante a atividade honrada. Em todo o seu ministério de amor e abnegação tem relevante papel, verdadeiro trabalho de autodoação até sacrifício da própria vida, sem paralelo em toda a História.

Seus discípulos, a posteriori, fizeram do trabalho expressão de dignificação, tornando-se "escravos do Senhor" e servos de todos, oferecendo o labor das próprias mãos para a subsistência orgânica, enquanto se "afadigavam" na sementeira da luz.

Seu exemplo e Suas lições erguem os escravos que jazem no potro da miséria e dá-lhes suprema coragem no exercício do próprio trabalho através do qual encontram energiar para superar as fracas forças, tornando-se fortes e inatingíveis.

Infundem coragem, estimulando o trabalho-serviço fraternal, de modo a manter a comunidade unida em todos os transes.

Ensinam esperança, utilizando o trabalho-redenção, por cujo meio o espírito libra acima das próprias limitações e se liberta das malhas da ociosidade e do mal.

Agora, quando as luzes do Consolador se acendem na Terra da atualidade, encontrando o homem em pleno labor regulamentado por leis de justiça e previdência, eis que soam no seu espírito as clarinadas do trabalho mantenedor do progresso geral de todos, utilizando-se dos valores da fé para a construção do Mundo Melhor em que o amor dirima as dúvidas, em torno da vida imortal, e a caridade substitua em toda a plenitude a filantropia, à semelhança do que ocorre nos Mundos Felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.

Estudo e meditação:


"A necessidade do trabalho é lei da Natureza? "

"O trabalho é lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos."
(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 674.)

"Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstruí-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população que cresce incessantemente, preciso se faz aumentar a produção. Se a produção de um país é insuficiente, será necessário buscá-la fora. Por isso mesmo, as relações entre os povos constituem uma necessidade. A fim de mais as facilitar, cumpre sejam destruídos os obstáculos materiais que os separam e tornadas mais rápidas as comunicações. Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência. A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que se concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas. Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. XVI, item 7.)


Texto extraído do livro Estudos Espíritas, de Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Joanna de Ângeli


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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #27 em: 21 de Janeiro de 2017, 16:30 »
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Boa vontade

Tudo começa com a boa vontade
Boa vontade descobre o trabalho.
Trabalho opera a renovação.
Renovação encontra o bem.
O bem revela o espírito de serviço.
O espírito de serviço alcança a compreensão.
A compreensão ganha humildade.
A humildade conquista o amor.
O amor gera a renúncia.
A renúncia atinge a luz.
A luz realiza o aprimoramento próprio.
O aprimoramento próprio santifica o homem.
O homem santificado converte o mundo para Deus.
Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançara
o Divino Reino de Luz.


Espírito: Emmanuel
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Os trabalhadores da última hora
« Responder #28 em: 22 de Janeiro de 2017, 16:58 »
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Olá Moises,

Gosto muito do ensino desta parábola.

No sentido coletivo é o chamado de Deus que veio através dos grandes trabalhadores, lideres e profetas, como Moisés, que seguiu o amadurecimento espiritual da humanidade até chegar a clareza da doutrina espírita que levanta o véu e traz o sentido real. E, lembra o ensino espírita: o homem herda do homem.

No sentido individual é elaborado de acordo com o esforço pessoal e intenso do trabalho interior, que leva ao entendimento através do desenvolvimento intelecto-moral, respeitando o livre-arbítrio.

Trabalho é lei da vida e leva ao progresso individual e coletivo.

O chamado é para todos, lembrando que para fazer jus ao pagamento o que conta não é a quantidade de horas de trabalho, mas sim a qualidade, por isso devemos trabalhar bem e para o bem (próprio e do nosso próximo),  para fazer jus ao pagamento (evolução e felicidade).

Um abraço,

Edna




« Última modificação: 22 de Janeiro de 2017, 17:01 by Edna☼ »
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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Os trabalhadores da última hora
« Responder #29 em: 22 de Janeiro de 2017, 22:18 »
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Citação de: Edna☼ em 22 de Janeiro de 2017, 16:58
Olá Moises,

Gosto muito do ensino desta parábola.

No sentido coletivo é o chamado de Deus que veio através dos grandes trabalhadores, lideres e profetas, como Moisés, que seguiu o amadurecimento espiritual da humanidade até chegar a clareza da doutrina espírita que levanta o véu e traz o sentido real. E, lembra o ensino espírita: o homem herda do homem.

No sentido individual é elaborado de acordo com o esforço pessoal e intenso do trabalho interior, que leva ao entendimento através do desenvolvimento intelecto-moral, respeitando o livre-arbítrio.

Trabalho é lei da vida e leva ao progresso individual e coletivo.

O chamado é para todos, lembrando que para fazer jus ao pagamento o que conta não é a quantidade de horas de trabalho, mas sim a qualidade, por isso devemos trabalhar bem e para o bem (próprio e do nosso próximo),  para fazer jus ao pagamento (evolução e felicidade).

Um abraço,

Edna




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