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Autor Tópico: Não separar o que Deus juntou  (Lida 10829 vezes)

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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Não separar o que Deus juntou
« Responder #30 em: 25 de Abril de 2017, 16:05 »
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O Divórcio e os seus Aspetos Psicossociais
Célia Félix

 
“Às vezes a única coisa que podemos fazer é aceitar que algumas pessoas vão embora. E permitir que outras cheguem.”

O divórcio é visto em termos gerais como o término duma relação, devido a uma diversidade de motivos. A maioria destes tem na sua origem uma causa de carácter negativo que implica ou envolve crises emocionais e outros conflitos inerentes ao final duma relação.No casamento, ambos os parceiros mudam ou evoluem ao longo dos anos, geralmente em diferentes ritmos, e não necessariamente em direções complementares, podendo surgir a necessidade da separação.
Neste sentido, e perante um casamento não satisfatório, começam a surgir inúmeros problemas no convívio e no relacionamento, que podemos denominar como desajustes conjugais.
Quando ocorre a separação, o casal passa por um período, na maioria das vezes, de sofrimento, consequência direta e natural da perda da relação.

Quais os principais fatores que contribuem na sua maioria para a manutenção duma relação desajustada?

– As questões socioculturais são de extrema importância na manutenção de casamentos desajustados, principalmente em culturas e classes sociais em que a mulher (ou o homem) tem uma educação rígida em relação ao casamento, não tendo uma vida pessoal própria, mesmo a nível profissional, sendo que o casamento e a maternidade são vistos como um meio de vida, muitas vezes por necessidade e não como opção.


– A extrema dependência afetiva dos cônjuges um pelo outro, que faz com que desajustes intensos no casamento sejam tolerados, de modo que a tristeza pela perda do casamento seja intensa ou até insuportável, não permitindo uma separação mesmo que existam e permaneçam os problemas conjugais sem resolução.

Quais as principais causas do divórcio?

Existem estudos que confirmam que geralmente a separação é mais comum entre casais que se uniram na adolescência ou entre membros de diferentes níveis sócio-económicos e culturais.

-Também pessoas cujos pais eram separados têm maior tendência a resolver um problema conjugal optando pelo divórcio.

– As relações extra-conjugais ou infiéis constituem outra das principais causas que conduzem o casal ao divórcio.

Motivos psicológicos para o divórcio:

Para além dos motivos apresentados anteriormente, podem ocorrer igualmente fatores psicológicos (inconscientes) da pessoa que são desencadeados no momento de optarem pela separação, além dos fatores objetivos, práticos, que se mostram mais evidentes.

Podemos falar nos seguintes fatores psicológicos que determinam as separações:

-Opção do cônjuge:
As alterações e evoluções da vida a dois verificadas no decorrer do: nascimento dos filhos; aparecimento de novas rotinas, alteração da vida sexual, entre outros aspetos potenciadores de ansiedade, podem conduzir a uma reflexão sobre a relação a dois, e pôr em causa anos de vida em comum.

– Não valorização dos afetos e outras questões emocionais:
A diminuição ou desaparecimento de questões simples, mas de extrema importância, como os afetos, podem determinar o fim do casamento.
Com o passar do tempo, o casal tende a remeter para segundo ou terceiro planos a manifestação de afetos e carinho. Esta situação alida à rotina do quotidiano, desencadeia um afastamento físico e psicológico no casal, que senão for resolvido de forma precoce, aparece como efeito bola de neve, podendo culminar em separação.

– Aparecimento de problemas conjugais e ausência de diálogo:
O aparecimento de problemas pessoais ou profissionais que são transferidos para o seio familiar, associados a outros problemas de carácter conjugal, quando não são falados ou discutidos abertamente.

A crise do divórcio

O divórcio é um momento de crise importante na vida da pessoa. Em geral, ocorre uma reação de luto pelo fim da união. Falamos de luto pela tristeza decorrente da perda do casamento.
A maioria das pessoas relata sintomas de depressão e angústia intensa, relacionada a dúvidas e mudança constante no humor na época do divórcio.
Apesar de uma separação poder ocorrer de forma rápida, estudos mostram que o processo de recuperação psicológica da crise do divórcio leva cerca de dois anos até atingir uma resolução satisfatória, aceitando sua nova identidade de pessoa divorciada.

Os filhos do divórcio

Como ficam as crianças após o divórcio é uma preocupação frequente dos pais e daqueles que profissionalmente se dedicam a minimizar o efeito do divórcio nos filhos dos casais separados.
Neste sentido, é necessário termos em conta alguns fatores, tais como a idade das crianças e o seu grau de desenvolvimento.
O mais importante é os seus pais manterem uma relação estável e adequada, no que diz respeito, à educação dos seus filhos, respeitando os direitos e deveres destes.

As crianças mais novas,em idades pré-escolares, de 3 a 5 anos, podem apresentar uma regressão após um dos seus pais abandonar o lar, podendo voltar a urinar na cama-enurese noturna , requerem mais atenção demonstrando ter vários medos e podem apresentar alterações nos padrões de sono. Podem se tornar irritáveis e exigentes.

Crianças de 5 a 8 anos geralmente demonstram uma tristeza profunda pelo divórcio, refletindo frequentemente num declínio do rendimento escolar.

Na faixa etária de 8 a 12 anos em geral, a criança reage com raiva ou revolta em relação a um ou a ambos os pais, por terem causado a separação. Por vezes demonstram ansiedade, solidão e sentimentos de humilhação pela sua própria impotência face ao sucedido.
O desempenho escolar e o relacionamento com colegas podem ter prejuízo nesta fase.

Vimos como as conseqüências do divórcio nas crianças a médio e a longo prazo é muito variável. Já os adolescentes sofrem com o divórcio muitas vezes com depressão, raiva intensa ou com comportamentos rebeldes e desorganizados.

Divórcio e tratamentos psicológicos:

Sendo o divórcio uma fase critica e complexa na vida das pessoas que o enfrentam, muitos procuram algum tipo de tratamento psicológico, seja antes, durante, ou após a separação.
A maioria das pessoas, contudo, não o fazem, seja por não sentirem necessidade, seja por falta de condições (ou não possuírem algum tratamento acessível) ou por falta de conhecimento a respeito do apoio psicológico.
No entanto, tratamentos psicológicos bem orientados, permitem reduzir as perturbações no relacionamento, muitas vezes favorecendo a manutenção do casamento e o enriquecimento do vínculo afetivo do casal.
Além disso, muitas pessoas podem sentir necessidade de tratamento após a separação, pela perda que esta envolve, ou pelas modificações de vida decorrentes da mesma.
Procure apoio psicológico.

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