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  • Lei de Causa e Efeito

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Autor Tópico: Lei de Causa e Efeito  (Lida 100547 vezes)

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Offline MarcosBorges

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #300 em: 18 de Outubro de 2012, 04:46 »
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Oi Suzana

Todas as vivências quando encarnado, sejam elas consequências de nossos atos e intensões ou, sejam produtos das contigêngias de se estar em um corpo orgânico e em um ambiente socio-economico-cultural contemporaneo, provavelmente comum em um planeta de provas e expiações, são ricas as experiências na qual devemos tirar aproveitamento cujo o objetivo é de nos tornamos não somente melhor intelectualmente e materialmente mas sermos homens bem.

Como diz os espiritos, na questão 25 as oportunidades e condições de aproveitamento são equitativos durante as reencarnações. Não existem, portanto, previlégios nas encarnações seja em que condição de vida planetaria que nos encontremos pois, somos nós que construimos o nosso destino e, as inúmeras situações, parte do processo encarnatorio e das contigencias do mesmo, atuam com coadjuvante (catalisadores) no processo.

Assim a encarnação se expressa como um castigo quando não fazemos um bom aproveitamento dessas experiências encarnatorias. Uma outra forma de ver é colocar o castigo como estado ilusório de vivências que continuamente insistimos em seguir; o desejo egostico de posse e as varias facetas do orgulho são as ilusões que nos induz aos sofrimentos que se tornam dores morais e podem se somatizarem.


O esclarecimento dos espiritos na questão 25 é tão objetiva que nem precisa de recurso da analogia.


No paragrafo em negrito, os comentarios de Kardec toca num ponto muito discutido, pelo menos nos estudos que já fiz do ESDE.

Na minha opinião, a encarnação seja em que estado evolutivo que nos encontramos tem o proprosito de desenvolver a inteligência e o senso moral. A equatitividade é lei de justiça e, portanto, está presente em qualquer momento do processo encarnatório e em qualquer estado evolutivo. Assim desde o momento que a intenção é matar o próximo e tomar posse de uma propriedade que não é sua por direito, as consequências da lei já está começado a produzir efeitos seja em que estágio evolutivo intelecto-moral nos encontremos. A forma como o espírito lida com essas consequências (a percepção de castigo) vai depender do grau de compreensão intelecto-moral do "não fazer (intenção) ao próximo (e extendendo a toda a natureza) aquilo que não gostaria para mim". Quando maior esse grau de compreensão mais vivencia um estado de castigo (produto dos objetos da ilusão) pois, apos o desencarne, sente o peso do recomeço de nova existência corporal.

Este é o desdobramento que faço dos comentários de Kardec.

Abraço fraterno
Marcos Borges   

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Offline Zé Ninguém

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #301 em: 18 de Outubro de 2012, 12:17 »
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Sim, Marcos.
Eu falei exatamente isso ao longo do estudo.
O objetivo é sempre o aprendizado , porém exite um componente expiatório na medida em que suportamos os efeitos de nossos atos e muitas vezes estes efeitos geram certo sofrimento, daí que dependendo da maturidade da alma eles podem ser vistos apenas como aprendizado ou como expiação.
Como A maior parte de nós ainda não tem muita habilidade para lidar com o as intempéries da vida de forma resignada, então é que as situações da vida se convertem em verdadeira expiação.
O que não se pode negar é que colhemos o que plantamos em algum momento. Esta é a lei, inclusive não só falada pelos espíritos, mas também por Jesus.
Nossos atos geram consequências que nos alcançam em encarnações futuras, os espíritos se referem a estas consequências como expiação porque sabem que pelo nosso estágio evolutivo ainda não temos maturidade para ver o sofrimento  de uma forma mais abrangente. Em vez de dizer que devemos pagar pelo o que fizemos prefiro dizer que viemos nos harmonizar com as leis que violamos e assumir as consequências de nossos atos. É deste modo que compreendo o componente expiatório, que não deixa de ser um aprendizado mas quando digo que não viemos aqui por mero aprendizado é poque também estamos aqui colhendo o que plantamos, agora se esta colheita será vista como expiação ou não vai depender unicamente da maturidade espiritual do espírito.
E esta colheita também é uma forma de aprendizado, não se sofre por sofrer mas para internalizar uma lição que foi negligenciada quando tivemos a oportunidade de aprend~e-la pelo amor. A dor é o último recurso empregado pela espiritualidade para acordar consciências adormecidas.
Acho que as coisas ficam mais claras quando entendemos expiação como " consequências da violação das leis universais ".
abraços
Susana

Questão 983 do LE-Não experimenta sofrimentos materiais o Espírito que expia suas faltas em nova existência? Será então exato dizer-se que, depois da morte, só há para a alma sofrimentos morais?
 
“É bem verdade que, quando a alma está reencarnada, as tribulações da vida são-lhe um sofrimento; mas, só o corpo sofre materialmente. “Falando de alguém que morreu, costumais dizer que deixou de sofrer. Nem sempre isto exprime a realidade. Como Espírito, está isento de dores físicas; porém, tais sejam as faltas que tenha cometido, pode estar sujeito a dores morais mais agudas e pode vir a ser ainda mais desgraçado em nova existência. O mau rico terá que pedir esmola e se verá a braços com todas as privações oriundas da miséria; o orgulhoso, com todas as humilhações; o que abusa de sua autoridade e trata com desprezo e dureza os seus subordinados se verá forçado a obedecer a um superior mais ríspido do que ele o foi.
Todas as penas e tribulações da vida são expiação das faltas de outra existência, quando não a conseqüência das da vida atual. Logo que daqui houverdes saído, compreendê-lo-eis. (273, 393 e 399)
O homem que se considera feliz na Terra, porque pode satisfazer às suas paixões, é o que menos esforços emprega para se melhorar. Muitas vezes começa a sua expiação já nessa mesma vida de efêmera felicidade, mas certamente expiará noutra existência tão material quanto aquela.”

Questão 984 do LE-  As vicissitudes da vida são sempre a punição das faltas atuais?
 
“Não; já dissemos: são provas impostas por Deus, ou que vós mesmos escolhestes como Espíritos, antes de encarnardes, para expiação das faltas cometidas em outra existência, porque jamais fica impune a infração das leis de Deus e, sobretudo, da lei de justiça. Se não for punida nesta existência, sê-lo-á necessariamente noutra. Eis porque um, que vos parece justo, muitas vezes sofre. É a punição do seu passado.”
[/b] (393)

Questão 764 do Livro dos Espíritos:
Disse Jesus: Quem matou com a espada, pela espada perecerá. Estas palavras não consagram a pena de talião e, assim a morte dada ao assassino não constitui uma aplicação dessa pena?
 
“Tomai cuidado! Muito vos tendes enganado a respeito dessas palavras, como acerca de outras.  
  A pena de talião é a justiça de Deus. É Deus quem a aplica. Todos vós sofreis essa pena a cada instante, pois que sois punidos naquilo em que haveis pecado, nesta existência ou em outra.

 Aquele que foi causa do sofrimento para seus semelhantes virá a achar-se numa condição em que sofrerá o que tenha feito sofrer. Este o sentido das palavras de Jesus. Mas, não vos disse ele também: Perdoai aos vossos inimigos? E não vos ensinou a pedir a Deus que vos perdoe as ofensas como houverdes vós mesmos perdoado, isto é, na mesma proporção em que houverdes perdoado, compreendei-o bem?”


« Última modificação: 18 de Outubro de 2012, 12:19 by Susana FE »
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Offline Zé Ninguém

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #302 em: 18 de Outubro de 2012, 15:25 »
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Olá Marcos,
Fiz uma seleção de alguns trechos de comentários que foram postados ao longo do estudo e que penso que têm relação com o que você trouxe:

Citação de: Susana FE em 06 de Agosto de 2012, 13:55
Amigos,
Penso que há uma certa confusão da lei de causa e efeito com vingança.
Em outro tópico, sobre egoísmo, expliquei de uma forma alegórica como que funciona o mecanismo.
Assim, quando jogamos uma pedra para o alto e ela cai na nossa cabeça, isso foi uma vingança da pedra ou uma mera consequência natural de um ato provocado por mim?
É desta forma que penso que funciona a lei de causa e efeito, nós colhemos o que plantamos não por vingança divina ou castigo mas como mero reflexo de nossas atitudes.
Toda ação gera uma reação, isso é uma lei da física que ao final é apenas uma reflexão em âmbito material da lei universal da causa e efeito.
O problema no caso é que ás vezes jogamos a tal pedra há muito tempo e ela demora para cair na nossa cabeça, daí  o dia que cai, como não nos lembramos de quando jogamos, ficamos surpresos.
abraços
Susana

Citação de: Susana FE em 03 de Agosto de 2012, 18:12
Segundo o livro dos espíritos o sofrimento nos animais não tem caráter expiatório, do que se conclui então que são apenas experiências necessárias para seus aprendizados.
Segundo Herculano Pires considera  “os animais sofrem porque evoluem, e toda evolução é acompanhada das dores do parto que anunciam as transações evolutivas para planos superiores...”.
Emmanuel, em página intitulada Animais e Sofrimento, pisicografada por Chico Xavier, complementa:
 “... Ninguém sofre tão somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando os recursos preciosos para obtê-la. Assim é que o animal atravessa longas eras para instruir-se... Para atingir a auréola da razão, deve conhecer comprida fieira de experiências... Na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor.”
Por outro lado a codificação diz que a origem do sofrimento humano está em parte relacionado aos equívocos passados e presentes.
Temos assim que os animais sofrem pela própria natureza do aprendizado e que nós também, só que além disso também sofremos por conta do reflexo de nossas ações passadas.
Assim, uma doença em um animal nunca terá um fim expiatório, já no homem ela poderá ou não ser fruto de uma expiação do que se conclui que todo sofrimento na terra é sempre para aprendizado, terá um fim útil, mas no casos dos homens além pura  finalidade pedagógica ,ele também pode ter como objetivo reparar desarmonias causadas nas leis universais.
Então penso que poderíamos dizer que , nos humanos, as doenças: são todas por aprendizado, mas podem também ter por finalidade a expiação ou serem meras consequências de atos praticados.

Citação de: Susana FE em 06 de Agosto de 2012, 13:11


" E passando Jesus, viu um homem cego de nascença.

 Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

 Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus."

" Esta pergunta dos discípulos: foi o pecado desse homem que foi a causa dele ser cego desde nascença? Indica a intuição de uma existência anterior, de outro modo não teria sentido; porque o pecado que seria a causa de uma enfermidade de nascença deveria ser cometido antes do nascimento,e, por conseguinte, numa existência anterior.
Se Jesus visse aí uma falsa idéia teria dito: como esse homem poderia pecar antes de nascer?
(...) A Gênese"

 -As questões do Livro dos Espíritos são claras ao dizer que uma doença pode ter origem em uma vida anterior, e ainda usam a palavra punição para aqueles que nasceram com algum tipo grave de deficiência intelectual.
O trecho da obra A Gênese vai ao encontro desta afirmação.
Se você observar, no texto de abertura do estudo tem uma passagem de Jesus, onde ele claramente diz que a origem da doença daquele homem foram seus pecados e diz que para que continue são não deve mais pecar para que não lhe suceda algo pior.
Pergunto: se os pecados não fora praticados nesta vida, uma vez que sua enfermidade era de nascença, onde afinal que se encontra a causa deste efeito?
Importante dizer que nem todas as doenças são oriundas da lei de causa e efeito, pois no caso citado acima do evangelho de João, temos que a enfermidade se deu por prova, para que se cumprisse a vontade de Deus.
Porém, a esmagadora maioria das enfermidades não são apenas provas, mas também resgates onde nos harmonizamos com leis que eventualmente tenhamos transgredido em outras existências.
As doenças que você diz serem por força da genética são também oriunda de nossas ações, uma vez que a genética também está subordinada a lei de causa e efeito.
 A genética exprime no corpo físico as lições que a alma precisa aprender.


« Última modificação: 18 de Outubro de 2012, 15:31 by Susana FE »
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Offline Zé Ninguém

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #303 em: 18 de Outubro de 2012, 15:26 »
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Continuação resposta a Marcos:

Citação de: Susana FE em 07 de Agosto de 2012, 17:48

Sim amigo, só que pergunto: expiar significa purgar, pagar uma falta, reparar um erro, tem um sentido um pouco mais profundo do que o mero sofrimento, é um sofrimento relacionado a uma falta.
Deste modo quem se encontra em um mundo de provas e expiações é porque transgrediu as leis divinas.
Você mesmo disse que aqui é um presídio, quem vai para o presídio é porque cometeu alguma falta.
O que fizemos ontem foi determinante para que estejamos aqui hoje, não é castigo mas mera reparação ás leis universais.
O espírito é herdeiro de si mesmo, e somos responsáveis pelos desequilíbrios que causamos, daí a necessidade de assumirmos suas consequências.

 


Citação de: Susana FE em 07 de Agosto de 2012, 23:35
Citação de: Edna☼ em 07 de Agosto de 2012, 16:26
" As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições malsãs, freqüentemente transmissíveis pela hereditariedade.
    Allan Kardec


Querida Edna,
 Esta frase elide qualquer dúvida sobre a aplicação da lei de causa e efeito e a transmissão de nossas fraquezas pelo mecanismo da hereditariedade, é a genética a serviço do espírito moldando no corpo físico as desarmonias da alma.
Temos então, aqui a  lei de causa e efeito embasada pelo próprio codificador.
Este texto que você trouxe foi fundamental para ajudar a responder a algumas questões do estudo.
abraços fraternos
Susana

Citação de: Susana FE em 07 de Agosto de 2012, 17:48
Vamos por partes, você chegou a ler o exemplo da pedra?
Quando jogamos uma pedra e ela cai isso não ocorre por uma cobrança, mas é mera consequência de um ato, toda ação gera uma reação.
O maior sofirmento que o espírito passa, após a desencarnação é o sofrimento moral pelos atos que lhe pesam na consciência.
É como um efeito bumerangue onde tudo o que fizemos volta para nós.
Creio que nós quando desencarnamos e temos maior consciência dos nossos equívocos pedimos as provas difíceis justamente para que possamos ficar em paz com nossa consciência, então a "expiação" acaba sendo um ato voluntário, só que quando encarnamos , nos esquecemos disso.
Iremos , de uma forma ou de outra nos deparar com as consequência de nossas ações, mas muitas vezes o próprio espírito faz isso com aceitação , se antecipa e pede que tenha a oportunidade de reparar suas faltas.
Assim é que,quando não passamos pela dificuldade com entendimento e aceitação, o mero ajuste e reequilíbrio das leis universais se torna uma verdadeira expíação
Não sei exatamente como se manifesta os detalhes da lei de causa e efeito e espero que através da troca de experiências  durante este estudo, possa compreender melhor este processo.
Mas a  sua existência está prevista não só na doutrina como permeia toda a Bíblia:
" Quem fere pela espada pela espada será ferido"
" De nenhuma maneira sairás daqui enquanto não pagares o último centil"
"Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará."
" A cada um segundo suas obras."

Lei de causa e efeito não é vingança e nem lei de talião.
Na lei de talião temos a vingança; na lei de causa e efeito temos responsabilidade e consequência.
 

Citação de: Susana FE em 13 de Agosto de 2012, 01:26
Boa Noite a todos!
Hoje estava lendo o Livro dos Espíritos e me deparei com a questão 764 que explicava o sentido da frase de Jesus" Quem matou pela espada, perecerá pela espada."
Interessante que na mesma questão os espíritos ainda falam sobre a existência da lei de causa e efeito e suas consequências, inclusive mostrando que podemos sofrê-las tanto em função de atos cometidos nesta existência quanto nas anteriores.
Como isso já foi levantado anteriormente aqui no estudo aproveito então para trazer a explicação dos espíritos para refletirmos:

Questão 764 do Livro dos Espíritos:
Disse Jesus: Quem matou com a espada, pela espada perecerá. Estas palavras não consagram a pena de talião e, assim a morte dada ao assassino não constitui uma aplicação dessa pena?
 
“Tomai cuidado! Muito vos tendes enganado a respeito dessas palavras, como acerca de outras.  
  A pena de talião é a justiça de Deus. É Deus quem a aplica. Todos vós sofreis essa pena a cada instante, pois que sois punidos naquilo em que haveis pecado, nesta existência ou em outra.

 Aquele que foi causa do sofrimento para seus semelhantes virá a achar-se numa condição em que sofrerá o que tenha feito sofrer. Este o sentido das palavras de Jesus. Mas, não vos disse ele também: Perdoai aos vossos inimigos? E não vos ensinou a pedir a Deus que vos perdoe as ofensas como houverdes vós mesmos perdoado, isto é, na mesma proporção em que houverdes perdoado, compreendei-o bem?”



« Última modificação: 18 de Outubro de 2012, 15:29 by Susana FE »
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Offline Vitor Santos

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #304 em: 18 de Outubro de 2012, 15:29 »
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Olá Susana

A questão aqui não é a mesma que no tópico das forças psicológicas. A questão aqui é entender o que nos diz a própria doutrina espirita e saber se as pessoas sabem e não querem, sabem e não são capazes, ou se não sabem. 

Quando você diz que os espiritos fazem mal por que lhes convém, está a dizer que eles usam critérios baseados na vivência terrestre. Pensam como sendo apenas corpos de carne. Ora, se eles pensassem que são essencialmente espiritos, percebiam que a conveniência terrestre pode não condizer com a conveniência do espírito.

Se uma pessoa não opta pelo que lhe dá mais felicidade não está a seguir o que lhe é mais conveniente, a não ser que ignore o que lhe é mais conveniente. Pode é não ser capaz de realizar o que mais lhe convém, mesmo sabendo o que é. Isso já é outra coisa.

Ao contrário do que você possa pensar, eu tenho fé. Trata-se de algo que é inerente à minha pessoa, e não de uma decisão racional. A razão ajuda-me a aprofundar a fé, mas não me parece que esteja na origem do fenómeno.

Se eu atravessar um período de redução de fé, automaticamente sinto como que um vazio que me impele a fazer qualquer coisa para voltar a sentir a fé com mais força novamente. A figura de Jesus de Nazaré está muito ligada à minha fé. Mas não é um fé puramente mística, pois eu tive a necessidade de ler o novo testamento da Biblia com os meus próprios olhos. Sentia que o sentido das palavras de Jesus não condizia com os catecismos católicos. Foi essa leitura que me fez depois aceitar o espiritismo como uma doutrina válida e não o oposto. Logo a minha referência essencial é Jesus e não o espiritismo.

O que me encanta em Jesus é simultaneamente consentido pela da razão e pelo coração. São as duas coisas.

Maria de Nazaré, por exemplo, é uma figura que eu respeito muito, mas não sinto o mesmo nela que em Jesus. Eu não conheço Maria de Nazaré a não ser por ser a mãe de Jesus e por umas escassas passagens bíblicas, em que nem é demonstrado que ela fosse uma seguidora das ideias de Jesus. Enfim a minha fé não tem origem na razão, mas não é alheia à razão. E daí a diferença para mim entre Jesus e a sua mãe.

Contudo, lá por eu ter fé, não quer dizer que as outras pessoas a tenham que ter. E pot eu ter fé não quer dizer que não tenha dúvidas.

Há dois tipos de ateus materialistas. Os que o são por preconceito, e os que o são genuinamente. Os primeiros jamais se admitem espiritualistas em público, mas junto de pessoas da sua confiança são capazes de revelar que são crentes, ou pelo menos que têm dúvidas. Os segundos são convictos, não têm mesmo fé.
     
Eu conheço pessoas que acredito que são descrentes autênticos e não por preconceito, pois tenho intimidade suficiente com elas para chegar a essa conclusão. E também conheço pessoas que eu percebo que são descrentes por preconceito. E entre essas pessoas encontram-se pessoas muito integras, muito honestas, bons pais, bons cônjuges bons amigos, bons filhos. Que têm uma vida exemplar, em termos éticos.  E conheço pessoas que se dizem cheias de fé que não parecem ser lá grande exemplo moral. Há de tudo, em todas as crenças e descrenças. Que pensar disto? - que as qualidades morais não dependem de crenças espirituais, ou pelo menos não dependem só de crenças espirituais...

Por isso não acho que seja fundamentada a afirmação de que as pessoas não sabem porque não querem. Nem acho que ser ateu materialista é moralmente reprovável. Respeito o que cada um sente e pensa, mesmo quando é diferente do que eu sinto e penso. Gostava de ter certezas absolutas, mas não as tenho. E se as tivesse para mim, tinha-as para os outros, ou seja podia prová-las cientificamente. A fé é o ponto de partida, mas a certeza é algo que tem de ser baseado na razão. Uma coisa é conhecer fenómenos outra é explicá-los racionalmente sem sombra de dúvidas.

Muitas das pessoas que têm experiências de quase morte ficam com uma fé tão forte que até parece uma certeza. Mas uma coisa é ter a experiência e outra é saber que outra pessoa a teve. Mas mesmo dessas pessoas que tiveram essas experiências, algumas  dizem que têm medo de estar loucas, pelo menos numa primeira fase, apesar de ser uma experiência que lhes pareceu muito real, e não idêntica a um sonho.

A dúvida faz parte do jogo da vida, não acha? Se Deus quisesse que o espírito encarnado na Terra tivesse a certeza absoluta, então teria arranjado forma de o fazer. Ou será que, para Deus há impossíveis? 

bem haja

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Offline Zé Ninguém

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #305 em: 18 de Outubro de 2012, 15:54 »
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Ser ateu ou materialista apenas não é crime, nem reprovável.
Ser ateu materialista significa que aquele indivíduo não consegue sentir Deus e isso é sim uma grande pena porque Deus nos permeia só que muitas vezes estamos  tão embotados pelo intelecto que não O percebemos.
Eu não passei a acreditar em Deus depois que conheci o espiritismo. Sempre tive uma inutição íntima sobre sua existência. Existem ateus que também têm esta intuição mas a ignorarm porque a julgam fruto de imaginação.
O essencial é invisível aos olhos e por mais que se tente racionalizar as questões metafísicas elas transcednem qualquer racionalização.
Nós precisamos passar pelo caminho da razão para crer em Deus  porque perdemos a conexão com o divino então foi necessário tentar levar a espiritualidade através do intelecto já que perdemos a capacidade de sentir e intuir.
De qualquer forma Vitor o tema do estudo é se a lei de causa e efeito está relacionada com as enfermidades que tarzemos e desenvolvemos nesta encranação.
No debate com voc~e e o amigo Coronel acabei me desviando do tema central, o que é natural porque um assunto acaba levando a outro, mas existem outros tópicos onde já foram desenvolvidas discussões no mesmo sentido que a que desenvolvemos agora.
Já estamos falando sobre ateísmo e materalismo o que não está diretamente reclacionado com o tópico.
Poderíamos discutir estas questões sem problemas, só que aqui não é o local mais adequado apenas por uma quetsão de organização.
Já fui advertida algumas vezes por acabar desviando a discussão do título do tópico e que deveria me ater apenas ao que estivesse diretamente ligado a ele, então é só por isso que peço ao amigo para que deenvolvamos esta conversa em outro tópico.
abraços
Susana

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Offline Mourarego

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #306 em: 18 de Outubro de 2012, 16:27 »
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Pitaqueando, gostaria de comentar sobre o vocábulo "expiação.

Do dicionário:
"expiação
ex.pi.a.ção
sf (lat expiatione) 1 Ato ou efeito de expiar. 2 Penitência ou cerimônias para abrandar a cólera divina. 3 Sofrimento de pena ou castigo imposto a delinqüente. sf pl Preces para aplacar a divindade ou para purificar os lugares profanados. E. suprema: pena capital."

Para facilitar a minha conversa vou ficar apenas com os itens2 e 3 ok?
2 Penitência ou cerimônias para abrandar a cólera divina.

Ora, aqui se pode entender que por "Expiar", é o penitenciar-se, ou seja, o sofrer as vicissitudes que nos chegam em resposta a erros pretéritos, porém, é da forma pela qual se toma esta vicissitude, que a expiação pode tomar um significado mais inserido no tema religioso, ou seja, por ação da não resignação com que tomamos e passamos, pela vicissitude,  sofremos mais e sem a correta compreensão do  porque estamos passando.
Esta a imposição divina, quer dizer, o entendimento que também a De nos trás ao vocábulo Expiar.

3 Sofrimento de pena ou castigo imposto a delinqüente. sf pl Preces para aplacar a divindade ou para purificar os lugares profanados.

Deste item, o início já comprova o que disse acima, todavia é do final que vamos tentar empreender maior entendimento:

O que quer explicar a idéia de expiar como "prece para aplacar a divindade?"
Simples, a idéia não se resume apenas ao ato de orar à Divindade mas sim e mais importante, à idéia de se passar por algo que não foi expressão de nosso pedido de provas a serem passadas e que nos chegam sem aviso.
Sem aviso porque sob o véu do esquecimento em que todos somos mantidos enquanto encarnados, não podemos atinar de plano, sobre a razão da vicissitude que nos lanceta no momento e daí partimos para as reclamações, chamadas de murmurações, pelo conteúdo religioso.
É esta a visão que os ensinos, nos dizem sobre a citação "Haverá choro e ranger de dentes".
A divindade, se a tomamos por Deus, não necessita de ser aplacada porque é toda calma tolerância e benignidade.
Deus, toda a perfeição reunida, omniciente e omnipresente, não se enfurece e nem se exalta, estando sempre prenhe de amor.
Esta a visão filosófica que tenho.
abraços,
Moura


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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #307 em: 20 de Outubro de 2012, 15:04 »
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Caros irmãos e irmães.Pensemos da seguinte maneira:Acordar,levantar,se hengienizar, alimen-
-tar-se,iniciar as tarefas diárias,dias após dias,por toda a sua existencia material,o espírito
apenas animou o seu corpo.Teria este evolução?Haveria um reação por estas ações,baseada
na Lei de Causas e Efeitos?Que resposta teria para Deus quem desta forma perder-se esta
oportunidade de evoluir nesta encarnação.Se pararmos para  refletir,veremos então que há
uma necessidade maior além de tão somente viver por viver,sem dá sentido a esta vida,muito
embora que nesse nosso mundo de provas e expiações,haverá sempre dificuldades para se caminhar.
Fiquem na paz.

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #308 em: 20 de Outubro de 2012, 18:19 »
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      Susana    (ref msg 290)

      Texto trazido pela amiga Susana: “A ignorância dos espíritos existe porque Deus os criou ignorantes. A ignorância não é um crime moral”.

      Cel: no entanto, minha querida amiga, a doutrina afirma q, frequentemente, a Lei nos pune, exatamente pelo fato de sermos ignorantes! Pois, se ignorância não é “crime”, porq as penalidades? (lembre-se de q essa “ignorância” não se refere às coisas da vida, eventos,  fenômenos etc, mas “às coisas de Deus, ou do espírito”). Erramos, é evidente, porq somos ignorantes pois, se fôssemos sábios, não erraríamos!

      Portanto, qual é a razão das punições, tão citadas pelas religiões?! O ignorante das coisas de Deus merece ser punido? Nem a falha justiça dos homens pune o ignorante! Devemos, então, entender q as chamadas punições são apenas “recapitulação de lições”, certo? Mas, serão recapitulação os terríveis e muitas vezes insuportáveis sofrimentos q vemos no mundo? São recapitulação os cânceres, as enfermidades e eventos q trazem dores e lágrimas? Serão os sofrimentos torturantes a recapitulação do processo de ensino criado pelo Ser de Infinito Amor e de Infinita Sabedoria?! Será q somente dores desesperadoras conseguem mostrar à criatura divina o caminho recuperador? Que os espíritos criados pela Sabedoria e pela Perfeição, são tão absurdamente imperfeitos e broncos q só entendem a linguagem das desgraças e tragédias q, sobre eles e seus queridos, a Lei faz q se abatam?

      Texto: Imagino que o facto de sermos criaturas geradas para se tornarem livres, e não máquinas, tem esse preço. A liberdade implica aprendizagem de comportamento e não imposição de comportamento. Caso contrário seriamos máquinas, e não seres humanos.

      Cel: aqui, sinto ter q discordar: primeiramente, não existe liberdade, em nenhuma circunstância, tempo ou lugar; nem mesmo a de pensamento. Segundo: há sim, em todas as religiões, crenças e doutrinas, a “imposição de comportamentos”: “se vc não fizer assim, vc será punido!”. Todas as religiões, e toda literatura religiosa, o tempo todo, estão nos lembrando as ameaças de q estão repletas, conforme suas concepções. E isso ocorre com todas as doutrinas religiosas do mundo: Deus, o Todo Poderoso, pune, e de modo terrível, os transgressores da Lei!

      Texto: A verdadeira causa dos males que o homem cria... é a ignorância, a incapacidade de compreender, de selecionar e de tomar para seu próprio governo a informação correta.

      Cel: aí, vc foi perfeita: todos os erros dos homens vêm de sua ignorância, q os torna incapazes de compreender a “informação correta”. E, a amiga há de concordar q, até aqui, ainda não conseguimos perceber qualquer justificativa para a existência da terrível lei divina de causa e efeito, nos moldes q as doutrinas a apresentam: imposição de cruéis punições aos recalcitrantes, aos maus, egoístas, orgulhosos etc.

      O espírito encarnado é possuidor de todos os defeitos morais e das mais monstruosas imperfeições, exatamente pelo fato de ser ignorante das coisas do espírito, e não pelo fato de haver, por sua vontade, ou escolha, se tornado possuidor dessas imperfeições.

      Texto: Eu diria um pouco mais, a maior parte dos males humanos é causada por excesso de amor próprio, ou melhor egoísmo. É quando colocamos nossas necessidade e desejos acima do próximo.

      Cel: novamente, a amiga foi feliz no q disse: a maior parte dos males humanos tem origem no egoísmo (embora Kardec afirme q <todos> os males se originam do fato de os homens usarem mal seus livres-arbítrios”). Pode ser isso, se considerarmos q o mau uso do livre-arbítrio resulte do egoísmo, sentimento “natural” a todos. Mas, alguém já se perguntou, se os males têm como causa o egoísmo, o egoísmo tem como causa o quê? Parece q ninguém!

      Texto: ... não podemos ver as pessoas... como espíritos criminosos irrecuperáveis; mas mais como espíritos ignorantes, que podem ser perigosos, como os animais selvagens o podem ser...

      Cel: novamente, perfeito!
     
      Texto: Nós somos contumazes contraventores cósmicos e temporariamente fomos exilados neste planeta para que possamos refazer as lições que negligenciamos e nos harmonizar, através da expiação, com as leis divinas que violamos. E isso está na doutrina.

      Cel: amiga, mas se violamos as leis divinas por sermos ignorantes, nada sofreremos, senão o “repetição de ano”, para “refazer as lições q negligenciamos”, concorda? No entanto, de modo  incompreensível, há doutrinas q afirmam q essas lições são refeitas através de sofrimentos, dores e lágrimas, torturantes e desesperadoras! Cânceres, loucura... fazem parte das lições negligenciadas?!

      Texto: Não há livre-arbitrio, aqui na Terra.

      Cel: nem na Terra, nem além da Terra! Livre-arbitrio nunca é livre pois está sempre preso ao passado ou às exigências do futuro.

      Texto: Com certeza, agora existem coisas que já sabemos ser erradas e que quando praticamos não podemos alegar ignorância, principalmente depois do legado moral que nos deixou o Mestre Jesus. Não haveria a necessidade de nenhuma lei humana se as pessoas apenas observassem este simples e sábio preceito moral: Não fazer o próximo o que não queres que faça a ti.

      Cel: e, amiga, qual é a causa q leva as pessoas a não observarem esse preceito? Já a conhece? Se a conhece, com certeza, conhece também q não há culpas, nem culpados!

      Texto: ... onde o indivíduo (estuprador etc) coloca a satisfação de sua necessidade acima do bem estar do próximo...

      Cel: amiga Susana, de novo caímos (e isso sempre acontece) na questão das desigualdades pois, porq nem todos agem  como age o estuprador, ou de modo egoísta?

      Texto:... somos bem sabidinhos e quanto a estas coias não se pode alegar desconhecimento.

      Cel: novamente aquela questão: qual é a causa de, mesmo a pessoa conhecendo q está errada e q poderá sofrer terrivelmente por isso, assim mesmo pratica o erro?

      Quanto ao restante do texto, podemos dizer q qualquer comentário, será repetição de comentários já feitos.
................................



« Última modificação: 20 de Outubro de 2012, 18:44 by Coronel »
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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #309 em: 22 de Outubro de 2012, 21:04 »
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      Susana   (ref msg #294)

      Amigos, para q ninguém leve minhas respostas para o lado pessoal, vou endereçá-las a todos e não somente àquele cujo nome indico no início da msg. Essa indicação serve apenas para vincular a msg (anterior), cujo conteúdo respondo, com a msg/resposta (posterior), para q não se perca o “fio da meada”.
.......................................
      Texto da msg #294: Partindo do principio que a evolução espiritual significa aumento da felicidade, todo aquele que não queira evoluir espiritualmente está a negar a si mesmo a possibilidade de evoluir para ser mais feliz.

      Cel: o q, por si só, condena a sanidade desse, pois só  desequilibrados mentalmente buscam a infelicidade.

      Texto: Logo um espírito que não segue aquilo que o pode tornar mais feliz: ou é ignorante em relação às leis espirituais da natureza, ou é masoquista.

      Cel: ou desequilibrado mental.

      Texto: O problema é que mesmo partindo do princípio de que eles são egoístas por ignorância das leis espirituais, ainda assim isso não é justificativa para isentá-los da responsabilidade de seus atos porque, na verdade, são ignorantes porque querem uma vez que existe todo um legado espiritual espalhado pelos quatro cantos do mundo.

      Cel: amigo, sinceramente, é-me incompreensível a compreensão a q vc chegou!! É isso q vc pensa? Já raciocinou convenientemente sobre o q disse, como, aliás, recomenda a DE? Como é q concluiu q os ignorantes são ignorantes porq querem ser ignorantes? São outros desequilibrados mentais?!

      Texto: Nunca se difundiu tanto conhecimento espiritual. Muito do que era oculto e de domínio de poucos grupos fechados hoje se encontra em qualquer banca de esquina. Quem quiser realmente ter acesso as leis espirituais poderá encontrá-las.

      Cel: sinto ter de discordar, novamente: é verdade q há extensa literatura a respeito! Está por aí, ao acesso de muitos (não de todos). No entanto, como afirmar q todos compreendem q devem procurar conhecê-la?  Será q todos compreendem q são necessárias para conhecer a vida, para abandonar as imperfeições e ser mais feliz?! E todos estão motivados a se tornarem melhores em relação aos demais? Vc sabe q não! A questão é de <compreensão>, e não de estar muito difundido o conhecimento espiritual, por mais extensa q seja essa difusão! Nem todos, ou mesmo poucos, compreendem, concorda? Estejam em qualquer “banca de esquina” essas obras nem mesmo serão olhadas pois não chamarão a atenção de quem não se interesse por elas. Logo, não se pode dizer q “não é justificativa para isentá-los da responsabilidade de seus atos”. Não são responsáveis, pois a compreensão q possuem dessas coisas é, ainda, deficiente ou pequena demais para q se interessem por lê-las. ! Lembre-se q Jesus disse: “Quem puder compreender, compreenda!”; nem todos podiam e nem todos, mesmo agora, têm condições de compreender! Aqueles q compreendem <profundamente> (não <superficialmente>, como muitos seguidores de doutrinas, mas <profundamente>!) agirão de acordo com o q compreenderam, pois “compreender é agir”!

      Texto: Mas infelizmente muitos gostam de permanecer na ignorância para não ter que enfrentar dilemas de consciência; então a ignorância acaba sendo uma saída cômoda para justificar a iniquidade e o egoísmo que se encontram camuflados. A maior parte das pessoas não age considerando-se a si e aos outros espíritos imortais, nem mostra, na sua acção, a certeza de conhecer as leis espirituais da natureza. A maioria, diga o que disser, age, a maioria das vezes, como se fosse apenas um corpo de carne mortal.

      Cel: sim, e aí está a prova q não é verdade dizer q os q não conhecem as leis, não conhecem porq não querem! O restante do texto prova a mesma coisa.

      Texto: O problema é que nem todos os espíritos estão em condições de compreender as leis espirituais da natureza. E se não as compreendem não as podem aceitar, nem agir de acordo com elas.
      Não se trata apenas do conhecimento intelectual do que disse Jesus, do que disseram os espiritos, ou do que disseram outros mestres espirituais que pisaram a Terra. Porque, para além de conhecer é necessário interiorizar, de modo a que a nossa forma natural de agir seja de acordo com esse conhecimento. E para  interiorizar, é preciso estar muito convicto que se trata de algo que corresponde a um modelo da realidade.  Infelizmente, poucos se esforçam para as encontrar.

      Cel: aqui, também, há algo a comentar: porq alguém se esforçará para encontrar, ou compreender as leis espirituais, se não tem seu interesse, crença ou vontade voltados para isso?

      Texto: O homem que humildemente pedir ao Pai auxílio, o encontrará na medida de sua compreensão e necessidade... E cada um deles pode proporcionar algum conforto e esclarecimento porque todos são expressões do amor divino.
      Conheço pessoas paupérrimas que não sabem sequer ler, mas que sempre buscaram uma comunhão com Deus dentro de suas limitações.

      Cel: toda essa argumentação do texto vem reforçar a verdade de q ninguém procura ou não procura o conhecimento espiritual porq quer procurar ou porq não quer procurar pois, somente a compreensão de q é necessário, confortador, útil, consolador, inspirador, levará alguém a procurá-lo!

      Texto: Para isso (para encontrar o conhecimento espiritual, é isso?) não se precisa de livro, de curso, de erudição, cultura. Basta boa vontade e humildade.
 
     Cel: vc diz: “basta boa vontade e humildade!”; o amigo acredita q se alguém deseja ter boa vontade, basta querer? E como ter boa vontade para se obter aquilo q nem se sabe q existe, ou nem sabe q é benéfico q conheçamos? A boa vontade de encontrar esse conhecimento só pode nascer da compreensão de que ele é necessário e benéfico!!!
      E quanto à “basta humildade!”, o q o amigo quer dizer com isso? A humildade está ao alcance de nossa vontade? Só poderemos ter humildade em nossa natureza, nunca pela vontade de tê-la, mas, como tudo o mais, pela compreensão de que ela é necessária.

      Texto: A humildade é uma ferramenta de elevação moral  acessível a todos nós.

      Cel: aqui, de novo, discordo totalmente: é ferramenta de elevação moral, mas de modo nenhum acessível a todos!

        Texto: Aqui na Terra encontramos espíritos em vários níveis evolutivos, uns mais evoluídos, outros menos mas, ao final, a maioria esmagadora violou em algum momento as leis cósmicas. Quando isso se deu por ignorância e incapacidade de uso do livre arbítrio o LE nos diz que não há que se falar em responsabilidade , mas a partir do momento em que o homem tem consciência das repercussões morais de seus atos ele passa a responder por eles. E segundo o LE todos nós somos conhecedores intuitivos destas leis porque elas se encontram gravadas na consciência do homem.

      Cel: e, aqui, vai uma pergunta q ninguém responde definitivamente: se todos somos conhecedores dessas leis porq agimos tão diferentemente em relação a elas, uns obedecendo-as, outros desprezando-as propositadamente? Somos, também, desequilibrados mentais?! E mais uma: se vc é conhecedor intuitivo dessas leis, porq muitas vezes as desobedeceu, mesmo estando em sua consciência o conhecimento das consequências terríveis q lhe virão por desobedecê-las?

      Texto: ... estando as leis divinas escritas na consciência... não há que se falar em ignorância para justificar hoje nosso erros porque só permanece na ignorância quem quer por questões de conveniência.
Conhecer a verdade implica também em assumir responsabilidades e nem todos estão dispostos a fazê-lo.

      Cel: discordo totalmente; como já vimos no início, somente o masoquista, o ignorante, o desequilibrado metal, o totalmente ignorante agirá irresponsavelmente em relação às leis espirituais!
E, aqui, lhe faço uma pergunta: se vc é conhecedor intuitivo das leis, porq as desobedeceu no passado e ainda, no presente, as desobedece? Porq vc não resiste à vontade de desobedecê-las? Não tem forças para isso?  E tem culpa por não ter forças para isso?
      Os sofrimentos, por mais cruéis q sejam, vêm exatamente do fato de desobedecê-las e, mesmo assim, estamos a desobedecê-las o tempo todo e, consequentemente, nos dirigindo, também o tempo todo, a sofrer as desesperadoras consequências da lei de causa efeito!
      Sendo assim, porq as desobedecemos? Vc tem alguma resposta, em particular uma q justifique a existência da terrível lei divina de causa e efeito?

      A codificação recomenda q raciocinemos acerca da fé, acerca da crença. Vamos, então, raciocinar; não, simplesmente, aceitar tudo o q está escrito, como muitos fazem.
.......................................




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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #310 em: 23 de Outubro de 2012, 02:36 »
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Vou dar um pitaco também:

" Todo pecado e blasfêmia serão perdoados ao homem; mas o pecado contra o Espírito Santo não lhes será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro" - Jesus

"Todo pecado, cometido na ignorância da Lei, será, portanto, perdoado ao homem." - Vinícius.

" Toda falta porém praticada com conhecimento de causa, constitui pecado sem perdão. [...] Pecado que não tem perdão é pecado que deve ser reparado, é dívida contraída cujo pagamento será exigido. [...] uma vez pago o último ceitil, o devedor ficará isento de ônus. - Vinícius - Nas Pegadas Do Mestre.

Entenda-se pecado como erro, faltas, deslizes... quando Jesus se refere ao pecado contra o Espírito Santo, entendamos os atos reprovados pela consciência, geradores das matrizes da culpa, com a qual nos punimos.

Frases populares:
                            "erra-se na ignorância, na ignorância paga-se." (não há sofrimento moral)

                            "o homem com um dia de Evangelho não pode ser mais o mesmo."
                                                                                                               (a consciência cobra)

Abraços.







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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #311 em: 23 de Outubro de 2012, 17:37 »
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Olá Marcos,
Obrigada pelo pitaco rs ;)
Muito esclarecedores os textos trazidos pelo amigo.
abraços
Susana

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" Tomai cuidado com o homem de um só livro"
São Tomás de Aquino

Offline Conforti

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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #312 em: 28 de Outubro de 2012, 18:22 »
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      Susana      (ref msg 296 e 297)

      A amiga Susana trouxe o texto “O Ensinamento Universal”. Convido os amigos a raciocinarem sobre ele.   

      Texto: O egoísmo nasce da ideia de escassez e do instinto de sobrevivência.

      Cel: por essas palavras, o egoísmo, como também faz ver a DE ao dizer q é resultante de estarmos na carne, é um sentimento “natural” e normal a humanos e não humanos, nascido desde q percebem o mundo ameaçador em que vivem. Podemos dizer q o egoísmo é <necessário> à sobrevivência neste mundo a q somos, forçosamente, mandados.

      Texto: os animais também são egoístas, então isso mostra que o egoísmo está ligado a animalidade e  o homem racional deve se esforçar para vencer a animalidade... Os espíritos desencarnados não precisam de competir pela sobrevivência.

      Cel: perfeito: o egoísmo está ligado à animalidade (ou seja, é inerente à matéria, ao corpo carnal); aos desencarnados esse é um sentimento q não há razão de existir. Como disse, no início, é um sentimento "natural", nascido do confronto entre nossa 'natureza' (a natureza q Deus nos deu) com a natureza q Deus deu ao mundo em q viemos viver.
     
      Texto: ... poderiam ser consideradas ignorantes mas, como eu disse antes, muitos querem permanecer nesta ignorância porque é conveniente.

      Cel: sinto muito discordar totalmente do escrito acima, pois só permanece na ignorância aquele q é realmente já ignorante (nunca pelo desejo de ser) e q, por ser ignorante, não sabe q há coisa melhor; ou o desequilibrado mental. Pois, quem “escolhe” permanecer na ignorância? Podemos dizer q apenas o dementado, mas este mesmo nem escolhe isso; ele apenas “é” ignorante!

      Texto: Porque conhecer a espiritualidade implica muitas vezes em mudar hábitos e comportamentos em se desapegar de alguma paixões e prazeres aos quais não estão dispostos a abrir mão.

      Cel: querida, me perdoe aquela tão repetida e, por isso, tão indesejada e cansativa pergunta: tudo tem uma ou mais causas, certo? Então, qual é a causa de uns serem assim e outros, não? Porq, mesmo estando (vou repetir o q vc disse) as leis morais espalhadas pelo mundo, a lei de Deus inscrita na consciência, o legado de Jesus, os mandamentos de Moisés, os enviados de Deus para as relembrarem aos esquecidos, a “regra áurea” dos mestres, o caminho já ensinado, muitos ainda seguem o caminho do mal?  O q existe nesses q se desviam, ou continuam desviados, q não existe nos demais? Qual é a causa dessa gigantesca desigualdade?

      Texto: Assim, se hoje continuamos ignorantes é porque queremos porque o caminho já foi ensinado...  a maioria das pessoas prefere o caminho fácil, a porta larga.... Sim pelo nível evolutivo é esperado que os homens ainda sejam egoístas, mas isso não é desculpa para não se esforçar para se modificar...

      Cel: vc diz q “isso não é desculpa”, certo? (Lembre-se do “não julgueis!”, pois todos nossos julgamentos são absolutamente incertos; sempre desconhecemos as causas do q está sendo julgado).

      Mas, então, qual é a razão, ou o motivo de não se esforçarem para se modificar?  A amiga sabe dizer? Melhorando a pergunta: qual é a causa de uns seguirem o bom caminho, a porta estreita, se esforçando para melhorar, e outros, não?

      Essa é a pergunta de sempre, q ninguém responde, mas q, se raciocinarmos profundamente, “eventualmente” poderemos encontrar sua resposta e, também “eventualmente”, muita coisa será esclarecida!...
...................................
      (ref msg 297)
      Texto: A doutrina espirita diz que a virtude conduz à felicidade e, se a verdade for consonante com a doutrina espirita, o sábio é aquele que sabe isso. Se o sabe, se sabe que esse é o caminho da felicidade, se quer ser feliz, e não é virtuoso, então é porque não é capaz de seguir o caminho que sabe que é o que mais lhe convêm. A isso chama-se fraqueza, não egoísmo, nem maldade.

      Cel: existirá alguém q, sábio das coisas do espírito, não as segue?! Isso só poderá acontecer se houver um impedimento irremovível! Se a fraqueza, de que espécie for, é um impedimento irremovível, nenhum desdouro há nisso!

      Lembre-se, amiga Susana, q ninguém é incapaz  porq quer ser incapaz (para seguir o caminho q ele sabe, lhe convém, como vc disse); do mesmo modo, ser fraco para realizar essa proeza, ninguém o é porq quer ser; nenhum desdouro há em ser incapaz ou fraco, porq não é o próprio espírito ou homem q se faz capaz e forte ou incapaz e fraco, por vontade própria... Logo, a coisa não é fácil como vc diz: “Penso que quem quer mudar muda, que  não quer arruma desculpa”.  Lembre-se q, embora muitos afirmem, inclusive doutrinas e religiões, “querer <não> é poder!”

      Outro ponto é a questão do apego: ninguém é apegado aos atrativos do mundo, porq quer ser apegado; aí estão afetos, vícios, fama, prestigio, beleza, dinheiro, poder, sexo, amizades, leituras, religiões etc q atraem a todos, muitas vezes de modo irresistível. E atraem muito mais do q os atrativos da vida espiritual, pois estes são apenas presumidos e imaginados, suposições ou crenças, enquanto os atrativos do mundo estão aí na frente de todos, perceptíveis, sentidos, invejados e se mostram, a todos, como reais fazedores de felicidades.  Os apegos do homem, muitos estão além de suas forças; muitos, q se dão conta dessas dificuldades, estão enchendo, todos os dias, os consultórios dos profissionais da saúde mental, ou as igrejas e templos, os grupos de ajuda, os CE, fazendo estudos, promessas e penitências; outros se desesperando, e outros até mesmo desistindo de viver. 

      Texto: Mas aquelas pessoas que são mais perversas e cruéis não é por fraqueza, mas porque os seus espíritos ainda são atrasados. Só posso imaginar que seja por ignorância. Tudo vai depender do nível de consciência de cada um. Só aí é que se pode dizer se há responsabilidade ou ignorância.

      Cel: A afirmação acima provoca uma série de questões (inclusive sobre o fato de q a Lei nos faz sofrer se somos responsáveis por erros) mas lhe apresento só uma: “se tudo depende do nível de consciência de cada um, de q depende o nível de consciência de cada um, o seu, o meu, o dos outros? Porq, se for ainda baixo, seremos responsáveis pelos erros q praticamos? Nós mesmos fazemos q nosso nível de consciência seja baixo ou elevado? Qual é a causa q tem como efeito os níveis de consciência serem desiguais? Essa questão é importante porq poderá, se bem raciocinada, nos levar a entender porq sofremos com a lei de causa e efeito e, afinal, porq todo mundo sofre.

      Susana: Se eu amanhã no exercício de minha função em deixo corromper e recebo propina não posso dizer que sou ignorante. Fui ganaciosa( olha o tal apego de novo) e sabia que moralmente isso era errado, mas coloquei meu prazer acima disso. Não tenha dúvidas de que serei responsabilizada espiritualmente e acho muito justo que eu seja.

      Cel: minha querida, e porq, nesse exemplo q vc deu, vc seria gananciosa, corrupta, apegada, egoísta e, consequentemente, vc aceitaria como justo ser responsabilizada e “punida”? Porq não agiu de outro modo se vc sabia e sabe q aquilo que estava fazendo é errado e provoca terríveis consequências da Lei?

      Amiga, tente responder por sua cabeça, por seu raciocínio pessoal, a essa única e última pergunta! Vc só terá a ganhar!
..........................................







« Última modificação: 28 de Outubro de 2012, 18:58 by Coronel »
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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #313 em: 30 de Outubro de 2012, 15:12 »
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      Marcos W Silva   (ref msg310)

      O amigo Marcos colocou: "Todo pecado e blasfêmia serão perdoados ao homem; mas o pecado contra o Espírito Santo não lhes será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro" – Jesus.

      Cel: amigos, vejam como a fé deve ser raciocinada e não simplesmente aceita pelo fato de termos total confiança em suas fontes. O q significa “o pecado contra o Espírito Santo”? Há, nas escrituras, muitas passagens de significado obscuro; essa é uma delas! Não podemos esquecer q, durante séculos, as escrituras sofreram modificações, muitas para satisfazer interesses de poderosos. Essa passagem não deve ser uma dessas mas, pelo q parece, não deixa de ter, como muitas outras, a intenção de evitar a transgressão da Lei, através de ameaças (pecado sem perdão), tão frequentemente existentes em todas as doutrinas. O objetivo deve ser provocar a obediência ao q a religião prescreve. 

      Texto: "Todo pecado, cometido na ignorância da Lei, será, portanto, perdoado ao homem." - Vinícius.

      Cel: aqui Vinicius foi perfeito, embora, pelo q podemos ver nos tópicos do fórum, muitos não concordam cem por cento com isso.

      Texto: "Toda falta porém praticada com conhecimento de causa, constitui pecado sem perdão. [...] Pecado que não tem perdão é pecado que deve ser reparado, é dívida contraída cujo pagamento será exigido. [...] uma vez pago o último ceitil, o devedor ficará isento de ônus. - Vinícius

      Cel: as palavras acima suscitam uma questão: qual é a causa q tem como efeito o fato de uns praticarem faltas com conhecimento de causa e, outros, não? Qual é a causa de uns praticarem pecados que não têm perdão, pecado q deve ser reparado, contraindo dívida q exige pagamento, o q significa sofrimentos muitas vezes torturantes e desesperadores? Todos os praticam? Nem todos? Porq nem todos?
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Re: Lei de Causa e Efeito
« Responder #314 em: 30 de Outubro de 2012, 20:06 »
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      Antevazin      (ref msg#299)     

      O companheiro Antevazin escreveu: não existe verdade maior... que o ser humano não aceita se reformar intimamente por ter de abrir mão de suas paixões.

      Cel: amigo, sendo verdade absoluta q todo efeito tem uma causa, lhe proponho a seguinte questão: qual é a causa q tem como efeito o homem não querer abrir mão de suas paixões, mesmo sabendo q elas o prejudicam?

      Parece uma pergunta tola, pois de resposta evidente, não? Dirão: “é q as paixões o atraem irresistivelmente”, ou “é q não se esforça para se libertar das paixões”, ou coisa semelhante, certo? Então, poremos outra pergunta: “e qual é a causa de as paixões o atraírem irresistivelmente, ou de ele não se esforçar para se libertar delas?” Haverá, certamente, muitas respostas a essa pergunta, mas todas elas acabarão por cair na afirmação de q é pelo fato de o homem ser mais inclinado para o mal do q para o bem, e finalmente, porq usa mal seu livre-arbítrio, concorda? Pois, como diz a DE, “a causa de todos os males do mundo está no homem, pelo mau uso q faz de seu livre-arbítrio”.

      Mas, perceba q, com essa resposta, as perguntas ainda não terão fim pois podemos perguntar: “e qual é a causa q tem como efeito o fato de o homem ser mais inclinado para o mal do q para o bem? Ou de fazer mau uso de seu livre-arbítrio?”.

      Quem já se fez essas perguntas? Quem conseguiu chegar ao fim delas? Quem chegou a encontrar e conhecer quais são as mais profundas causas, as causas reais, verdadeiras q, lá, desde o longínquo passado (talvez, “zilhões” de séculos ou milênios atrás), resultam no efeito q o homem é neste instante? Afinal, o homem, segundo as doutrinas, na criação era apenas ignorante e simples, e se transformou num ser mau, egoísta, orgulhoso, impaciente, desonesto, perverso e pervertido, carregado das mais monstruosas imperfeições! Qual a causa disso?

      Amigo, como sou um chato (já me disseram isso mais de uma vez), devo estar repetindo muita coisa já postada. Mas, é q sou assim mesmo e “tento, teimo, bato”, sempre esperando q a porta se abra, nem q seja um pouquinho só! Por isso bato sempre nesta mesma tecla, uma pergunta a q ninguém (e nenhuma religião) consegue dar resposta definitiva: qual é, ou quais são as causas q tiveram (e q têm ainda) como efeito as desigualdades em q se transformou a perfeita igualdade inicial? Se o amigo raciocinar profundamente, talvez consiga dar resposta a essa pergunta e isso pode lhe ser de grande valia. De nada adiante pesquisar qual o motivo de sermos ou bons, honestos, humildes, ou maus, desonestos, egoístas e orgulhosos e, consequentemente, caminharmos ou para um futuro feliz ou para um futuro infeliz, se não chegarmos a encontrar as mais remotas causas q fazem q, hoje, sejamos o q somos; temos de ir até as mais profundas raízes da questão se verdadeiramente queremos ser justos, honestos, coerentes e aprender alguma coisa nestes estudos q estamos fazendo.
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      Vamos continuar. Observe como temos de ir até as causas mais longínquas de um problema, dúvida ou questão, se realmente desejamos aprender e compreender as questões, sobretudo, da fé, ou da crença. Se não fizermos assim, vamos acabar comendo “gato por lebre”!

      Vamos a ilustrar o q digo: aquele homem, conhecido como sempre bêbado, briguento, agressivo, violento etc, fere, rouba ou mata. Muitos dirão: “mas ele é assim mesmo, sempre bêbado, mau caráter, violento, perigoso... devia estar na prisão etc!” e, pronto!, o julgamento está feito. Contudo, ninguém buscou as “verdadeiras” causas q resultaram no q ele é hoje: um bêbado, mau caráter, violento, perigoso, capaz de roubar, ferir, matar!     

      Esse é, via de regra, o julgamento q todos fazem! Apenas um pseudo-julgamento, um falso julgamento por incompleto q é, e pode ser, nada mais, do q uma tremenda injustiça!

      Se desejamos ser honestos, justos, coerentes <nunca>, <absolutamente nunca> podemos julgar alguém. Afinal. porq o mestre Jesus teria aconselhado: “não julgueis”? Porque, meus amigos, qualquer julgamento q fizermos será sempre injusto, pois nem vc, nem eu, absolutamente ninguém, tem condições de conhecer tudo aquilo q ocorreu e q resultou naquilo q o homem é hoje, mau ou bom, ou o q seja.

      Nós, é claro, somos o resultado de nosso passado, de todas as causas e efeitos q ocorreram antes deste exato momento, desde os mais remotos antepassados, em nossa linha ascendente, e, até mesmo, de tudo aquilo q lhes deu origem!

      Assim, se desejamos mesmo compreender, em particular o q nos ensinam as religiões, devemos nunca ficar na superfície da questão, mas mergulhar até o mais profundo dela, até suas raízes mais profundas. 
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