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    Re: Jesus

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Resumo do Tópico

Enviado por: lconforjr
« em: 15 de Fevereiro de 2019, 19:08 »
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Qual é a interpretação q devemos dar a estas palavras de Jesus: "Ninguém vem a mim, se o Pai q me enviou não o mandar a mim" ?
Enviado por: EsoEstudos
« em: 11 de Agosto de 2018, 00:25 »
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    A Imitação de Cristo - Tomás de KempisLIVRO PRIMEIRO -AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL  CAPÍTULO 1 - Da imitação de Cristo e desprezo de todas as vaidades do mundo  1. Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente  queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.
Desde o início da jornada evolucionária humana neste planeta, de tempos em tempos um Mestre vem à vida física ordinária para ministrar, por meio  de sua vida e seu exemplo, os Ensinos Superiores, seja renovando-os, aclarando-os, ou mesmo agregando novos valores da Cosmoética. Da mais remota Antiguidade e sempre o homem se vê confrontado com os Ensinos. Quando da vinda do Cristo Planetário ao Plano das Formas, foi na sublime pessoa de Jesus  que, por três anos, viveu entre os espíritos aqui humanizados em árdua missão de esclarecimento quanto à conduta a se alcançar por esforço de auto-aperfeiçoamento.Bem por isso foi destacado por Kempis o “principal empenho” de “meditar sobre a vida de Jesus Cristo”.
Enviado por: Diegas
« em: 25 de Abril de 2018, 17:37 »
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Citação de: Antonildo Cordeiro em 22 de Abril de 2018, 20:01
Olá Moisés!
maravilhosas informações de Jesus que compartilhas conosco mais uma frase que jesus falou
segundo vc cita  "Se acreditas em mim, não temas. E mesmo que morras agora, ainda hoje estarás comigo no paraíso."

Vc conseguiria identificar uma palavra nesta frase que vc não atribui aos ensinamentos de Jesus ou não teria correlação aos seus ensinamentos onde esta palavra não fui nunca repetida ou não esta em nem uma outra parte nos quatro evangelhos. com isso não poderíamos alegar que esta frase não fui nunca dita por jesus?


Talvez, essa palavra seja Paraíso !!

Embora louvemos os credos religiosos dogmáticos no seu trabalho de assistência ao próximo e no serviço do Cristo a favor dos párias do mundo, somos obrigados a salientar o Espiritismo, pois além de sua tarefa socorrista e de estímulo espiritual, é doutrina de esclarecimento consciente. As exortações doutrinárias cujo "pano de fundo" são as fogueiras do Inferno ou o PARAÍSO do Céu podem fazer compreender quanto às vantagens de ser bom e ser premiado; porém, de modo algum, dão ao homem aquele discernimento moral, subsistente, apoiado na meditação que considera, deduz, compara e o habilita a saber qual o rumo mais certo e seguro que lhe convém seguir na jornada da sua evolução como espírito imortal.


Abç
Enviado por: Antonildo Cordeiro
« em: 22 de Abril de 2018, 20:01 »
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Olá Moisés!
maravilhosas informações de Jesus que compartilhas conosco mais uma frase que jesus falou
segundo vc cita  "Se acreditas em mim, não temas. E mesmo que morras agora, ainda hoje estarás comigo no paraíso."

Vc conseguiria identificar uma palavra nesta frase que vc não atribui aos ensinamentos de Jesus ou não teria correlação aos seus ensinamentos onde esta palavra não fui nunca repetida ou não esta em nem uma outra parte nos quatro evangelhos. com isso não poderíamos alegar que esta frase não fui nunca dita por jesus? 
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 21 de Janeiro de 2018, 23:03 »
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A sentença que condenou Jesus

João Batista Pereira, advogado de renome em São Paulo, desencarnado nesta Capital em 21 de setembro de 1956, foi presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Metapsíquica de São Paulo, tendo exercido a presidência da FEESP de 20 de novembro de 1938 a 10 de dezembro de 1939.

Orador fluente, pronunciou, certa vez, uma conferência na FEESP, sobre o tema A sentença que condenou Jesus, documento que patenteia um dos mais flagrantes erros de justiça da História da Humanidade, escrito em hebreu e que se supõe teria sido lavrado por Anás. O documento mereceu a atenção de Rui Barbosa, que o comentou, num de seus escritos.

Após a apresentação da sentença, diz João Batista Pereira: “Era mister que se encontrasse algum fundamento, frágil que fosse, para que se consumasse a horrorosa condenação do inocente. Isso acontece, sempre, na justiça dos homens iníquos da Terra, consoante a fábula do lobo e do cordeiro, de La Fontaine: “Se não foi você que turvou as águas, foi algum de seus parentes. E devorou o cordeiro...”

Teor da sentença
No ano XIX de Tibério César, o imperador romano de todo o mundo, monarca invencível, na Olimpíada de CXXI e na Élida XXIV, na criação do mundo, segundo o número e o cômputo dos hebreus quatro vezes mil cento e oitenta e sete, da progênie do romano império no ano LXXIII e da liberdade do cativeiro da Babilônia no ano MCCVII, sendo governador da Judeia Quinto Sérvio, sob o regime e o governo da cidade de Jerusalém, presidente gratíssimo Pôncio Pilatos; regente da Baixa Galileia, Herodes Ântipas; Pontífice do sumo sacerdócio, Caifás; Alis Almael, magno do Templo; Roban Achabel, Franchino Centaurio, cônsules romanos da cidade de Jerusalém; Quinto Cornélio Sublima e Sexto Pompílio Rusto; no mês de março e dia 25 do mesmo. Eu,  Pôncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do palácio da arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte Jesus, chamado pela plebe Cristo Nazareno e Galileu de nação, homem sedicioso contra a lei mosaica, contrário ao grande imperador Tibério César. Determino e ordeno por esta que se lhe dê a morte na cruz, sendo pregado com cravos como os réus, porque congregando e ajuntando aqui muitos homens ricos e pobres não tem cessado de promover tumultos por toda a Judeia, dizendo-se filho de Deus, rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo e com parte da plebe dentro da cidade de Jerusalém e no seu sacro templo. E mando que seja conduzido Jesus Cristo pela cidade de Jerusalém ligado e açoitado e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos com a própria cruz aos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores ; e quero juntamente com ele sejam conduzidos dois ladrões homicidas; e sairão pela porta Jargada, hoje Antoniana, e que se conduza Jesus Cristo ao monte público da Justiça, chamado Calvário, donde crucificado e morto ficará seu corpo na cruz como espetáculo para todos os malvados e que sobre a cruz seja posto este título em três línguas (hebraica, grega e latina): Jesus Nazarenus, Rex Judeorum. Mando também que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva temerariamente a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os decretos e leis romanas e hebraicas, sob as penas de rebelião contra o império romano.

Seguem-se os nomes das testemunhas.

Comentários de Rui Barbosa
Em vão alguns desavisados tacham Rui Barbosa de materialista e ateu. Os pronunciamentos que fez em várias oportunidades provam que ele acreditava num Ser Supremo, criador de todas as coisas. É dele esta belíssima afirmação: “Deus é a necessidade das necessidades; Deus é a chave inevitável do Universo; Deus é incógnita dos grandes problemas insolúveis.”


Rui traduziu a obra O Papa e o Concílio, de Janus (Editora Leopoldo Machado, Londrina - PR), tendo escrito um prefácio maior do que a própria obra.

Rui era crente em Deus. E não sabemos a que ponto da sua vida se tornou espírita. Na vasta biblioteca deixada por ele, foram encontradas as Obras da Codificação Espírita. Seu notável escrito A Oração dos Moços – pode ser classificada como uma peça espírita. Vejamos alguns comentários de Rui Barbosa à sentença que condenou Jesus:

“Repontava a manhã, quando à sua primeira claridade se congregava o Sinedrin. Era o plenário que se ia celebrar. Reunira-se o conselho inteiro. In universo concilio, diz Marcos. Deste modo, se dava a primeira satisfação às garantias judaicas. Com a deliberação da assembleia judicial, o requisito da competência. Era essa a ocasião judaica. Esses eram os juízes legais. Mas juízes que tinham comprado testemunhas contra o réu, não podiam representar senão uma infame hipocrisia da justiça. Estavam mancomunados, para condenar, deixando ao mundo o exemplo, tantas vezes depois imitado até hoje, desses tribunais que se conchavam de véspera nas trevas, para simular, mais tarde, na assentada pública, a figura oficial do julgamento.”

Prossegue Rui Barbosa nos seus comentários, revividos por João Batista Pereira, em sua palestra: “O Sinedrin não tinha poderes para decretar a pena de morte. Era uma espécie de júri, cujo veredito, porém, antes opinião jurídica do que julgado, não obrigava os juízes romanos. Pilatos estava, portanto, de mãos livres, para condenar ou absolver. Não querendo ser executor num processo que não conhecera, pretende evitar a dificuldade, entregando a vítima. O fim é a morte, e sem a  morte não se contenta a depravada justiça dos perseguidores.”

Prossegue Rui: “Aqui, já o libelo se trocou. Não é mais de blasfêmia contra a lei sagrada, mas de atentado contra a lei política. Jesus não é o impostor que inculca a lei de Deus; é o conspirador, que se coroa Rei da Judeia. ‘Meu Reino não é deste mundo.’A resposta de Cristo frustra, ainda uma vez, a manhã dos caluniadores. Seu reino não era deste mundo. Não ameaçava a segurança das instituições nacionais, nem a estabilidade da conquista romana. ‘Ao mundo vim, para dar testemunho da verdade.’ ‘Mas o que é a verdade?’ pergunta, cinicamente, Pilatos. Não cria na verdade, mas a da inocência de Cristo até o fundo sinistro dessas almas, onde reinava o poder absoluto das trevas. ‘Não acho delito neste homem’, disse o procurador romano, saindo outra vez ao meio dos judeus.”

Finalmente, diz Rui: “Devia estar a salvo o inocente. Não estava. A opinião pública faz questão da sua vítima. Jesus tinha agitado o povo, não só ali, no território de Pilatos, mas desde a Galileia, de Herodes Ântipas, com quem estava de relações cortadas o governador da Judeia. Excelente ocasião para Pilatos, de lhe reaver a amizade, pondo-se, ao mesmo tempo, de boa avença com a multidão inflamada pelo príncipe dos sacerdotes. A Galileia era o fórum originis do Nazareno. Pilatos envia o rei a Herodes, lisonjeando-lhe, com essa homenagem, a vaidade. Desde aquele dia, um e outro se fizeram amigos, de inimigos que eram.”

Obs: Desta sentença existem apenas duas cópias antigas e em pergaminho, uma no Arquivo da Real Academia de História da Espanha, em Madrid, e, outra na cidade de Áquila na Itália.
Textos para pesquisa. Jo 18.13; Mt 27.27 – 31; Jo 19.5 – 16; Mc 15.15 - 20 e MT 17.25.
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 21 de Janeiro de 2018, 09:33 »
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Assim, dentro dos limites das imperfeições humanas, cada educador deve fazer de seu próprio afeto uma âncora de evolução para aquele a quem deseja educar.

Não foi o amor de Jesus, seu sacrifício por nós, que levou os mártires a morrerem nos círculos , os santos e apóstolos de todos os tempos a procurarem seguir seu exemplo ?

Não é porque nos sentimos amados e sustentados por Ele, que adquirimos a força de nos sobrepormos à mesquinharias terrenas, vencendo dores e espinhos, avançando embalados por sua Luz ?

Ainda somos deficitários na compreensão da Divindade, a figura mais próxima e mais acessível de Jesus nos reconforta e nos facilita inclusive o entendimento do amor de Deus.

E assim também, embora a Humanidade possua seu Mestre maior em Jesus, cada indivíduo não dispensa seus mestres menores, seus guias e seus exemplos mais próximos da moralidade, inteligência e elevação.

A Didática do Mestre

Jesus não ensinou em cátedras, não fez parte de corporações científica, não se revestiu de nenhum título terreno e não fundou escolas ou instituições, nem mesmo nelas ensinou.

E foi o maior dos Mestres. Seu local de ação era a casa de Pedro, eram as praças, os montes, as margens do lago de Genesaré e sua mensagem atingia a todos indistintamente.

Ensinava sem nenhum outro instrumento a não ser seus atos de amor, suas palavras simples e sua autoridade divina.

Jesus curava, servindo o povo, aliviando-lhe as dores, conquistando-lhe o coração pelo seu devotamento, e ensinava por histórias.

Em seu sermões e parábolas, usou o poder da síntese e a linguagem poética para atingir seus ouvintes. Pelas parábolas, adequava-se as linguagens do povo, aproveitava as situações do cotidiano, e portanto, a experiência diária dos que o ouviam.

Não dava aula de metafísica abstrata, mas ensinava por histórias compreensíveis princípios claros de moralidade. Eis uma capacidade didática imprescindível: a de saber se achegar ao educando, em seu nível de interesse, de vivência e de compreensão.

Libertação pelo Amor

Jesus, o Homem, fez-se o exemplo mais vívido do amor de que o mundo tem notícias.
Submetido à injunções porque passam todas as criaturas, a Sua trajetória fez-se assinalada pelas mais vigorosas páginas de compreensão e brandura para com todos, exercendo autoridade e carinho em perfeita harmonia, mesmo nas situações mais chocantes, sem perder o equilíbrio nem a afetividade.

Quando austero, educava amorosamente e com energia; quando meigo orientava com ternura e segurança; ante a hipocrisia insidiosa e perversa, assumia a atitude de enfrentamento sem descer à condição infeliz do seu antagonista, repreendendo-o e desmascarando-o com o objetivo de educá-lo.

Jesus, na condição de peregrino do amor, demostrou como é possível curar as feridas do mundo e dos seres humanos com a exteriorização do amor em forma de compaixão, de bondade, de carinho e de entendimento.

Quando os pobres eram tidos por desprotegidos de Deus e os enfermos graves eram expulsos das cidades, porque se encontravam mortos, tendo os seu nomes cancelados do Livro dos vivos, Ele os exaltou em inesquecível bem aventurança, principalmente àquele que o forem de espírito de avareza e de paixões inferiores.

Nunca se apartou dos doentes e odiados, visitando os samaritanos detestados e oferecendo-lhes os bens eternos da Sua mensagem confortadora e rica de paz.

Jamais temeu os poderosos, os intrigantes, os fariseus odientos e ingratos, os saduceus materialistas e utilitaristas, sem porém os detestar, lamentando o estado em que se encontravam, longe de Deus e de si mesmos, intoxicados pelo orgulho e vencidos pela avareza, infelicitadores, porque infelizes em si mesmos, sem se permitirem lugar propício ao despertamento para a realidade espiritual.

É graças ao amor que os relacionamentos atingem a sua plenitude, porque o egoísmo cede lugar ao altruísmo e o entendimento de respeito como de confiança alicerça mais os sentimentos que se harmonizam, produzindo bem-estar em quem doa tanto quanto em quem recebe.

Referências Bibliográficas

XXII COMEERJ – EVANGELIZAR É MISSÃO DO BRASIL – Módulo II – Pedagogia de Jesus.
KARDEC, Allan — O Livro dos Espíritos — edição nº 86 — Editora FEB (Federação Espírita Brasileira) – Questões:  625 até 627 —Rio de Janeiro/2005.
KARDEC, Allan — A Gênese — edição nº 39 — Editora FEB (Federação Espírita Brasileira) – Capítulo 15:  Os Milagres do Evangelho —Rio de Janeiro/2000.
KARDEC, Allan — O Evangelho Segundo o Espiritismo — Edição:  125, Editora:  FEB (Federação Espírita Brasileira), Rio de Janeiro/2006.

Centro Espírita João Batista – Visconde de Itaboraí – Itaboraí – RJ
Expositora:  Rosane Merat
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 21 de Janeiro de 2018, 09:33 »
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JESUS GUIA E MODELO DA HUMANIDADE
Publicado em 18 de janeiro de 2016 por rosanemerat

Introdução:

Desde os tempos mais remotos da humanidade, que o homem precisa aprender a lidar com os seus medos, suas inseguranças, angústias e de todos os tipos de dificuldades encontrados na sua caminhada.

De acordo com a questão 625 do Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos espíritos qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?  “JESUS”.

Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.

Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens.

Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição:

“Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.

Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra.

Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina.

Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos.

O Cristo Consolador:

Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.
(S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens.

Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor.

Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei.”

Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. 

Essa condição está na lei por ele ensinada.

Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito.

Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido. 
(S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.)

O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade.

Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas.

Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.”

O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.
Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados”. 

O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado.

Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras.

O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.

A Pedagogia do Cristo:

Jesus é o nosso modelo moral por excelência.

Destituído de todos os apetrechos míticos com que os séculos o enfeitaram, ele reaparece, à luz do Espiritismo, na sua grandeza de Espirito Puro, que veio a Terra para nos mostrar o caminho da evolução.

Surge aos nossos olhos não mais como Rei, Salvador, segunda pessoa de uma trindade irracional, mas como Irmão mais adiantado, Espirito perfeito com o único titulo que aceitou em vida: o de Mestre.

E Mestre é Jesus da humanidade.

Ele é o pedagogo da nossa educação espiritual.

Professor das almas matriculadas na escola da Terra, Ele representa o “ caminho, a verdade e a vida” para o nosso progresso.

Deus, em seu infinito poder e sabedoria, como Causa inteligente e Providencia de todo o universo, é o princípio e o alvo de todas as coisas.

Manifesta-se por suas Leis imutáveis, por seu habito de amor, no qual tudo está mergulhado, pela vontade criadora que anima a evolução. 

Acima de nossas definições e de nossa compreensão, sabemos que Ele é e que esta na origem de nós mesmos e do todo universal.

Os espíritos puros que atingiram a perfeição moral e a sabedoria celeste, são seus colaboradores na criação e na manutenção do universo.

Jesus é um desses Espíritos, responsável pela Terra, guia da humanidade e ninguém de nos pode chegar ao Pai senão por ele!

As virtudes de Jesus:

Sua autoridade moral é absoluta, porque já atingiu a perfeição; pelo menos, a perfeição acessível ao nosso entendimento.

Jesus encarnou-se na Terra não em poder e glória terrenos, mas na pobreza e na obscuridade.

Podia revelar seu poder espiritual, impondo-se as multidões, vencer os adversários de sua obra, fulminar os hipócritas – mas como pedagogo perfeito exerceu apenas um poder: o poder do amor.

Um poder que não se impõe, mas convida; que não violenta, mas converte e transforma os Espíritos, acordando-os para a evolução; um poder que não pune o mal, mas sacrifica-se pelo Bem, tomando sobre si todas as dores e serviços, para a todos arrastar pelo exemplo.

Era humilde, sem fraqueza ou servilismo. Enérgico com os hipócritas, firme com os falsos sábios que conduziam os simples segundo seus interesses, Jesus foi padrão de firmeza e dignidade. Sua serenidade diante dos algozes é também coragem e nobreza; seu perdão e sua doçura são manifestações de sua infinita superioridade.

A Pedagogia do Amor

Quando se pensa no amor de Jesus pela humanidade, fundamento de sua Pedagogia divina, pode-se imaginar que seja um amor difuso, impessoal, em que os homens sejam vistos como massa.

Mas não é assim, pois o amor é sempre uma relação de Espírito a Espírito.

As próprias palavras e atitudes de Jesus demonstram de sobejo que ele conhece cada um de seus pupilos e esta sempre disponível à nossa aproximação, ao nosso desejo de educação espiritual. 

Quanto mais ascendermos e nos depurarmos, mais direto será o nosso contato com sua mente poderosa e com seu coração afetuoso.

Não disse ele que haveria alegria no céu por cada ovelha tornada ao aprisco?

Não relatou a consoladora parábola do filho pródigo, onde fala do acolhimento generoso do Pai ao Espírito que volta à trilha do Bem?

Nada disso teria sentido se não fôssemos indivíduos perante Jesus, como somos indivíduos mesmo diante da grandeza de Deus.

O universo não é frio e impessoal. A Lei não é apenas justiça, mas amor. E o amor se manifesta de ser para ser.

Não só as palavras de Jesus demonstram essa verdade, mas sua ação pedagógica é assim desenvolvida. Ele visita a alma de Madalena, devassando-lhe o passado impuro e elevando-a ao amor purificado; sabe das potencialidades e intenções de Zaqueu, antes que esse lhe respondesse do alto do sicômoro; busca pessoalmente os apóstolos na Galiléia e depois Saulo à portas de Damasco, vendo de antemão as suas possibilidades; dirige-se a cada um que Dele se aproxima, sabendo quem é, seu passado espiritual e suas promessas futuras.

Em sua lucidez, sabe que Judas vai trai-lo e que Pedro fraquejará, ainda assim acolhe-os em seu amor e não os desampara.

E sua liderança espiritual na Terra não é devida apenas ao seu exemplo imortal.

Sua aura de amor envolve a Humanidade e basta querermos captá-la, na oração e na prática do Bem, para sentirmos seu influxo. Esse amor é o ponto de apoio de nossa evolução.

Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 21 de Janeiro de 2018, 09:13 »
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A Desfiguração do Cristo
Autor: J. Herculano Pires

O interesse em desfigurar o Cristo vem dos planos inferiores do mundo espiritual e se manifesta de várias formas: pelas comunicações mediúnicas inferiores, pelas intuições dadas a adeptos do Cristianismo e do Espiritismo para introduzirem teorias e práticas ridicularizantes no meio doutrinário, sempre atribuindo a Jesus posições, palavras e atitudes que o coloquem em situação crítica pelas pessoas de bom senso. Para isso, as entidades mistificadoras se aproveitam da ignorância e da vaidade de criaturas autoritárias e arrogantes, que facilmente se deixam levar por elogios e posições lisonjeiras que podem exaltá-las na instituição a que pertencem.

A gigantesca luta empreendida pelo apóstolo Paulo, após a sua conversão, para preservar a pureza dos ensinos de Jesus e da sua excelsa figura, em meio aos próprios apóstolos do Mestre, revela de maneira eloqüente, a dificuldade dos homens para compreenderem a Verdade Cristã.

Os gnósticos-docetas do primeiro século sustentavam que Jesus não tinha realidade física, que o seu corpo era apenas aparente.

Sua posição contrariava as teses da encarnação do Cristo, apresentando-o como uma espécie de Deus mitológico, sob a influência das idéias helenísticas.

O Docetismo exerceu grande influência em Alexandria, propagando-se a Éfeso, onde o apóstolo João instalara a sua Escola Cristã.

João refutou a tese doceta como herética, pois além de não corresponder à realidade histórica, transformava o Cristo num falsário.

A fábula dos docetas ( como o apóstolo Paulo a classificou) apresentava-se como uma das mais estranhas desfigurações do Cristo, fornecendo elementos ricos e valiosos aos mitólogos para negarem a existência real e histórica de Jesus de Nazaré.

Essa teoria absurda reapareceu na França, através de uma obra confusa e carregada de pesado misticismo ridicularizante. Um advogado de Bordeaux, Jean Baptiste Roustaing, elaborou essa obra através de comunicações mediúnicas atribuídas a Moisés, os Apóstolos e os Evangelistas.

Um grupo místico do Rio de janeiro adotou com entusiasmo essa obra, conseguindo apossar-se da Federação Espírita Brasileira, e até hoje a propaga e sustenta, contra a maioria das instituições espíritas do Brasil e do mundo.

É inacreditável o fanatismo dos roustainguistas, o que se justifica pela sua mentalidade anti-racional, apegada aos resíduos do passado mágico e mitológico, portanto contrária à posição racional do Cristianismo e do Espiritismo.

Esses defensores do absurdo chegam a citar a obra mistificadora Os quatro evangelhos, como uma das dez mais importantes da literatura mundial, e Roustaing, como uma das maiores figuras da Humanidade.

Kardec condenou essa obra, o que provocou um revide de Roustaing.

Hoje só existe um símbolo para o Cristo: o da Ressurreição.

Provada cientificamente a existência do corpo espiritual, provada a continuidade da vida triunfante após a morte, provada a herança de Deus na imensidade do Cosmos povoado de mundos, provada a ineficácia das instituições religiosas e seus métodos para levar os homens a Deus, pois que a maioria se afastou de Deus e o considera como superstição estúpida, só a figura do Cristo Ressuscitado, triunfando sobre a veleidade do poderes terrenos e confirmando em si mesmo a verdade dos seus ensinos, poderá libertar as consciências do apego às coisas perecíveis, dando-lhes a confiança no poder superior do espírito.

Se somos espíritos não apenas um corpo material, e se temos a certeza de que o Cristo continua vivo e a nos inspirar em nossas lutas no caminho do bem, por que cultivamos a morte e até mesmo as imagens de um cadáver que não foi encontrado no túmulo?

A desfiguração do Cristo atingiu o máximo nessas imagens frias que dormem o ano inteiro nas criptas das Igrejas, à espera do seu enterro anual, com luto, choro e velas acesas.

O sadismo humano se revela num automatismo consciencial que o perpetua nas gerações sucessivas.

Chegou o momento de compreendermos que o Cristo está diante de nós, na plenitude de sua vida e seu poder, procurando despertar-nos do pesadelo da morte.

Harmonia - Revista Espírita nº 64 - Fevereiro/2000
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 21 de Janeiro de 2018, 09:02 »
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Jesus e a Moral Cristã

Jesus, vivendo o seu tempo, construiu valores universais únicos, que, pela profundidade e extensão, modificaram os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos da humanidade. Para o Espiritismo, esses valores são conceitos fundamentais, sendo a moral cristã o eixo de sua visão de mundo e interpretação da realidade.

O Espiritismo entende que o significado de Jesus encontra-se em seu exemplo de vida, fazendo e demonstrando a viabilidade de um padrão de comportamento. Foi a força de seu exemplo que deu significado à sua existência e não a série de mitos, interpretações e dogmas que foram agregados ao entendimento de sua mensagem. Portanto, é fundamental que o espírita possa fazer essas distinções.

Para a Doutrina Espírita, Jesus, como todo ser humano, nasceu da união entre um homem e uma mulher e não de uma forma sobrenatural. De origem humilde, não era descendente de Davi e não possuía nenhuma pretensão ao poder temporal.

O Espiritismo não recorre à idéia de milagre, que não existe para a Doutrina, para justificar algumas situações da existência de Jesus. Este, ao colocar em prática o seu conhecimento e a sua capacidade mediúnica, foi interpretado, pelo desconhecimento das pessoas ao seu redor, como o realizador de acontecimentos maravilhosos e fantásticos.

Para entender Jesus, o Espiritismo não precisa utilizar a idéia de messias, salvador ou cordeiro de Deus. Não é importante como Jesus nasceu ou morreu, mas, sim, como viveu. Seu significado não se encontra nas condições de sua morte — não há necessidade de entendê-la como um sacrifício para salvar a humanidade ou tentar transformá-la em exceção através da idéia de ressurreição.

Apesar de sua importância, Jesus não se confunde com Deus. Não é a Sua encarnação. Era filho de Deus como todas as criaturas o são. Deixar de confundir Jesus com Deus permite reconhecer o valor desse espírito que alcançou, pelo exercício de seu conhecimento, a compreensão do amor como lei fundamental do Universo, a que nenhum homem até então havia alcançado. Considerar Jesus como divino é retirar dele uma característica fundamental: a de um ideal possível de ser alcançado, uma referência exeqüível para a humanidade.

Jesus, para a Doutrina, é um espírito que tem uma história ao longo da qual foi construindo seu conhecimento, diferenciando-se do nível médio da cultura terrena. Na medida em que vivenciou, em que desenvolveu experiências de vida, foi se fazendo presente, através da força de seu exemplo, da intensidade de sua coerência, da inovação e clareza do conhecimento que alcançou. O significado da síntese que construiu a respeito da existência, do ser humano, da vida, pode ser avaliado em um pequeno resumo de suas idéias:

Deus único é o pai de todos (todos são iguais perante Deus)

Ame a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o espírito, e ame seu próximo como a si mesmo, essa é toda a lei e todos os profetas estão contidas nela.

Trate todos os homens da mesma forma que você gostaria de ser tratado

Ame seus inimigos e faça o bem àqueles que o odeiam e ore por aqueles que o perseguem e caluniam

Aquele dentre vocês que não tiver errado, que atire a primeira pedra

Eu não digo que deva perdoar ao seu irmão até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes

Reconcilie-se com seu adversário enquanto estiver com ele no caminho

Não julgue a fim de que não seja julgado

Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo

O homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida pela de muitos

Por que vê um cisco no olho de vosso irmão, você que não vê uma trave no seu olho?

Que a sua mão esquerda não saiba o que faz a sua mão direita

Não se acende uma candeia para colocá-la sob o alqueire, mas sobre o candeeiro a fim de que ela clareie todos aqueles que estão na casa

Não há nada de secreto que não deva ser descoberto, nem nada de oculto que não deva ser conhecido

Fora da caridade não há condições de se alcançar um conhecimento maior de si mesmo e da vida.

Bem aventurados os que choram, porque serão consolados; os que tem fome e sede de justiça porque serão saciados; os humildes porque deles é o reino dos céus; aqueles que tem o coração puro porque verão a Deus; aqueles que são brandos porque possuirão a Terra; os pacíficos, porque eles serão chamados de filhos de Deus; aqueles que são misericordiosos porque eles próprios obterão misericórdia

Jesus, em sua existência cósmica, é o caminho, a verdade, a vida em sua multiplicidade, diversidade, alteridade.

Seus ensinamentos, seu comportamento e os exemplos de outras pessoas que se identificaram com sua proposta, foram desenhando, construindo, um código, um padrão de referência fundamentado na unidade da humanidade e na igualdade entre os seres, e, em decorrência, no amor ao próximo, na solidariedade, na tolerância, na responsabilidade pessoal, na liberdade de consciência e na moral como defesa, promoção da vida. Jesus é padrão de comportamento aberto para auxiliar as pessoas na construção de seu próprio futuro.

Jesus é exemplo claro de comportamento moral que reflete a identidade do ser com o Universo e com Deus.

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Enviado por: Dothy
« em: 29 de Dezembro de 2017, 20:28 »
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Jesus, Médico de Almas e Homens

Quando falta amor, falta harmonia, daí vem o desequilíbrio em nossas vidas, e ficamos doentes, e a enfermidade é apenas uma maneira da natureza, do universo falar conosco…

Nunca devemos tratar apenas os sintomas de nossas enfermidades, sem que a causa ou as causas que a desencadearam também sejam tratadas e extintas, porque na realidade a cura se processa de dentro pra fora, do interior para o exterior …

Quando for ao médico, diga a ele que seu peito dói, mas diga que sua dor, é de angustia, decepção e tristeza, diga também que você anda com azia, e que também desconfia que o motivo pode ser o seu gênio irracional, que por isso aumenta a produção de ácidos e enzimas no estômago …

Diga a seu médico que por causa da rebeldia, da teimosia, você está obeso, provavelmente hipertenso e com diabetes, porém, não deixe de dizer também que não está encontrando mais alegrias nem doçura em sua vida e que essa amargura torna muito difícil suportar o peso de suas frustrações …

Já que o paciente não deve esconder nada de seu médico, então mencione a ele que você sofre de enxaqueca, dores de cabeça horríveis que te privam da luz em detrimento da escuridão, mas não deixe de confessar que sofre de uma neurose feroz, com seu perfeccionismo, com sua autocrítica, e que é sensível demais a critica alheia e que é muito ansioso, que ataca a geladeira quando ninguém está observando, que come e bebe coisinhas proibidas!

Ninguém gosta de sofrer, todos querem se curar, mas poucos são aqueles, que estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o vírus do egoísmo.

Diante da possibilidade da morte, alguns até prometem mudar de vida, procuram a cura de um câncer, mas não tem coragem de abrir mão de uma simples mágoa.

Quantos sofrem do coração e pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas, querem continuar com o peito fechado pelo rancor, pela agressividade, e até pela vingança!
Almejam a cura de problemas oculares, alguns ficam cegos pelo ódio, tropeçam na vaidade que lhes obscurece a visão, todavia não retiram dos próprios olhos, o argueiro, o obstáculo da crítica e da maledicência…

E a depressão então, o mal do século, a síndrome do pânico, quantos pedem a solução para esses problemas, entretanto não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção, que lhes abate a existência, em relação às perdas experimentadas no trajeto da vida…
Suplicam auxilio para os problemas tão comuns de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações, de seus ressentimentos, observam as horas, os dias passarem, a vida se vai e não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades …

Imploram a cura de um nódulo de mama, de um câncer na próstata, que lhes frustra toda perspectiva exatamente no fulcro da vida, todavia insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade, por conta das feridas emocionais do passado…
A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado ocorre e o nariz escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope, provoca a afonia quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde, queima, provoca indigestões quando as raivas não podem ser digeridas.
O diabetes amarga, invade o corpo quando a solidão dói demais.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta, e a esperança rareia …

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste, bate fora de rumo quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e ou cansa de viver.

E as dores caladas ? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas equívocos, existem semáforos chamados amigos, luzes de precaução chamadas família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada decisão, um potente motor chamado amor, um bom seguro chamado fé, e um abundante combustível chamado paciência.

Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS …

A peregrinação aos consultórios é extenuante, mas não para por aí, depois, em último lugar, apelam para Deus, clamam pela intercessão divina, em certos lugares blasfemam, gritam, porém permanecem surdos aos pedidos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si.
Toda cura é sempre uma autocura, começa na alma, no perispírito, refletindo para o corpo físico e o evangelho de Jesus é a farmácia onde encontramos os remédios que nos curam por dentro e por fora!
Há dois mil anos esses medicamentos estão à nossa disposição, quando nos decidiremos?

Fonte: Do livro “O Médico Jesus”, de José Carlos de Lucca.
Mensagem escrita e modificada sob a ótica e emoção de Reinaldo Mendes da Silva.
Enviado por: Dothy
« em: 29 de Dezembro de 2017, 20:23 »
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Boa noite amigos do Fe.. que a paz envolva seus corações neste cantinho de estudo e reflexão


Boa noite amigo  Moisés... Que lindo tema para o estudo deste mês


Jesus

Chegou ao mundo nos braços de uma tecelã e de um modesto carpinteiro, cercado pela moldura da natureza em festa.

A Sua vida se desenvolveu, desde cedo, demonstrando a que viera, quando dialogou com os doutores do templo, aos 12 anos de idade, conforme rezam as tradições. Conviveu com todos os tipos de criaturas, exaltando a simplicidade e a alegria de viver, a fidelidade ao bem e a fraternidade, a responsabilidade nos atos e o amor.

Falou sobre o bem, sentindo-o.

Ensinou o bem, vivenciando-o e a ele se entregando.

Passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da Sua passagem, numa verdadeira floração de bênçãos variadas.

Esteve no mundo como um marco de permanente esperança, insuflando coragem nas almas aterradas de pavor ante as próprias deficiências.

Viveu no planeta entre a luz do Céu e as almas umbrosas da Terra, buscando levantar o coração humano para as altitudes felizes, onde vibram os seres angélicos dos quais Ele fazia parte.

Aquilo que afirmou como fundamental à alegria e à paz tratou de expressar em Sua vida, na condição de Modelo e de Guia de todos nós, por isso amou os Seus e por eles deu a própria vida; atendeu às necessidades das almas enfermas que O buscaram; ofereceu a água fresca da Sua dedicação, a fim de que não mais sede tivesse quem dela bebesse; saciou a fome de entendimento, de conhecimento e de carinho, tudo havendo transformado no sublime pão da vida; apresentou-Se atencioso e verdadeiro para com Seus discípulos, ajustado à posição de Mestre inigualável.

Acompanhando os movimentos da Humanidade através das eras, identificamos nobres e respeitáveis almas que, na postura de líderes ou de condutores sociais, pregaram o bem, o bom e o belo para os seus liderados, que os exalçam pelos tempos afora.

Quando, diante da indagação de Allan Kardec aos Imortais acerca de qual era o Espírito mais perfeito oferecido ao mundo, para servir de Guia e Modelo à Humanidade, os Mentores planetários ripostaram dizendo que era Jesus.

Como Ele foi, então, o maior dentre todos os que à Terra foram enviados para anunciar o Reino dos Céus aos aturdidos filhos do Grande Pai, isso significa que todos os demais, por mais dignos e respeitáveis que tenham sido, são, contudo, menores do que Ele. Mensageiros da Divindade, todos os demais vieram atender aos programas do Criador atidos às épocas, às culturas, às inclinações morais. Jesus, porém, trouxe os matizes da Lei que a todos alcança, sem choques essenciais com nenhum deles, embora o formato próprio às realidades psico-antropológico-sociais de cada um.

Somente Jesus Cristo conseguiu ensinar e exemplificar com Seu viver as lições que nos passou, e se hoje, quando evocamos o Seu luminoso Natal, nos vemos engolfados nessas ondas de felicidade, é porque o Senhor de Nazaré, mais e melhor do que qualquer outro, transformou-Se em Caminho, em Verdade e em Vida para todos nós, em todos os tempos e em todas as dimensões da vida terrestre.

J. Raul Teixeira. Pelo Espírito Camilo. Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ. (fonte: www.feparana.com.br).

Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 25 de Dezembro de 2017, 16:35 »
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Falando a Jesus no Natal

(A mensagem de Natal do ano de 1990)

Já se tornou tradição, no Movimento Espírita do Brasil — abençoada tradição! — a mensagem de Natal psicografada, todos os anos, pelo querido companheiro Francisco Cândido Xavier, que a imprensa espírita divulga amplamente e as instituições mandam imprimir para farta distribuição.

Apressamo-nos a publicar a mensagem de Natal, psicografada em 29 de setembro de 1990, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas Gerais.

Nosso objetivo é brindar os leitores com a leitura do soneto de nossa benfeitora Maria Dolores, com eles dividindo a alegria de conhecer a linda e espiritualizada produção.

1 Senhor, o Teu Natal de novo se descerra…
Ouve-se mais de perto as vozes cristalinas
Dos pastores que ouviram as palavras divinas:
— “Glória a Deus no alto céu e paz na Terra!…”

2 Proclamando a verdade que não erra,
Amas, trabalhas, sofres mas ensinas…
Não possuis arma alguma, entretanto, dominas,
Com a força do bem que a Tua vida encerra.

3 Conquistadores passam nos milênios,
Carrascos, sob a máscara de gênios,
Ficas, porém, conosco, em nosso amor profundo!…

4 Cantamos Teu Natal, sobre guerras e povos,
Sabendo que és, com Deus, também nos tempos novos
A esperança da paz e a luz do amor no mundo.

Maria Dolores

Chico Xavier — Mandato de amor — Autores diversos — 3ª Parte

(Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 213, maio/agosto de 1990.)
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 16 de Dezembro de 2017, 20:45 »
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JESUS

Reis, juizes, heróis, generais e tiranos,
Entre o ouro e o poder, de vitória em vitória,
Comandaram na Terra a vida transitória,
Erguendo sobre o povo os braços soberanos.

E passaram fremindo, arrojados e insanos,
Ébrios de ostentação e famintos de glória,
Detendo-se, porém, nos túmulos da História,
Relegados à dor de cruéis desenganos.

Mas o Cristo, na palha, humilde e pequenino,
Traz consigo somente o Coração Divino,
Na exaltação do bem que ilumina e socorre...

E, brilhando por sol generoso e fecundo,
Em todas as Nações que engrandecem o mundo
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.

Amaral Ornellas
Francisco Cândido Xavier
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 15 de Dezembro de 2017, 23:57 »
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NOS PASSOS DO MESTRE

NOS PASSOS DO MESTRE - FILME COMPLETO



Filme sobre a obra de Jesus Cristo, realizado por meio de pesquisa espírita com uma visão inédita. Ele mostra Jesus como um educador e pacifista por excelência e levanta dúvidas sobre trechos polêmicos, como a virgindade de Maria, a Ressurreição de Lázaro e do próprio Jesus e a traição de Judas. Filmado em Israel, Egito, Turquia, Itália e no Brasil, o longa apresenta dramatizações de trechos da vida de Jesus Cristo e de Allan Kardec, fundador do espiritismo.
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 15 de Dezembro de 2017, 23:15 »
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Elevação Espiritual


A elevação espiritual não se nos incorpora à vida:

nem pela prosperidade;

nem pela carência;

nem pelo renome;

nem pela obscuridade;

nem pela cultura intelectual;

nem pela insipiência;

nem pela autoridade humana;

nem pela condição de subalternidade;

nem pelo ajustamento à vida considerada normal;

nem pelos conflitos psicológicos que se carregue;

nem pelos amigos;

nem pelos adversários;

nem pelo elogio;

nem pelo desapreço da injúria.

A elevação íntima depende unicamente de nossa reação pessoal ao aceitar e usar para o bem tudo isso.


Albino Teixeira
(In: ‘Mãos marcadas’ - Francisco Cândido Xavier)
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