0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
De acordo com o conceito que temos de Deus e de sua onisciência, Suas ações se realizam em função da necessidade e merecimento de cada um, e não como atendimento a uma súplica feita por nós. A súplica em forma de prece nos aproxima de Deus e nos faz entrever suas vontades através da percepção e compreensão das Leis que regem cada evento. E se fosse Deus agindo em atendimento aos nossos pedidos, isso denotaria uma displicência ou ignorância da parte de Deus para com nossos problemas. Ideia absurda e que contradiz a natureza da Divindade.Partindo desse preceito temos que ser sinceros conosco mesmos e procurar enxergar se a nossa fé é capaz de reconhecer nas potencialidades que Deus já nos deu desde a nossa Criação, as bençãos de meios e recursos dos quais somos depositários e que são suficientes para nos facultar o triunfo sobre os males que nos afligem, ou se é uma fé em algo ou alguma coisa sobre a qual depositamos nossos anseios e dificuldades, repassando a este a obrigação e trabalho que nos compete.[...]
[...]CAPÍTULO XIX do O Evangelho Segundo o EspiritismoA fé transporta montanhas[...]entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela dar lugar a que se executem grandes coisas.(A.K)
................ Marcos « ref 010414, às 23:16 » [...] O que tem poder é a convicção que vem de se passar por experiências pessoais sobre o assunto. Assim mesmo, a própria experiência pessoal pode estar errada, nos confundir e nos decepcionar. Agora, aquele que chegou a conhecer a verdade que liberta, esse possui aquilo a que nem mesmo podemos chamar de “convicção”, pois ele “sabe”, e pronto! Por isso, liberto de preconceitos, suposições e condicionamentos, pode agir como Jesus agiu: produzir aquelas coisas estranhas a que damos o nome de “milagre”, simplesmente porq nossa ignorância é total a respeito de nossas reais possibilidades. Esse pode “aparentemente” enganar ou comandar as forças da natureza, andar sobre as águas, curar, multiplicar peixes e pães, e muita coisa mais que deve ultrapassar nossa imaginação. ...............
Olá Marcos, o tema proposto é complexo, e em minha opinião esta complexidade esta diretamente ligada ao nível de consciência de cada um, podemos apreciar este fato aqui mesmo no fórum, onde verificamos opiniões completamente contrarias, ambos justificando suas razões com o mesmo texto do OLE.Quanto à fé muito pior, pois abrange crenças, misticismos e até mesmo manias, muitas delas exóticas e estranhas.[...]
[...]Partindo desse preceito temos que ser sinceros conosco mesmos e procurar enxergar se a nossa fé é capaz de reconhecer nas potencialidades que Deus já nos deu desde a nossa Criação, as bençãos de meios e recursos dos quais somos depositários e que são suficientes para nos facultar o triunfo sobre os males que nos afligem, ou se é uma fé em algo ou alguma coisa sobre a qual depositamos nossos anseios e dificuldades, repassando a este a obrigação e trabalho que nos compete.[...]
Olá MarcosBelo e importante tema[...]Para mim a FÉ está associadoa crençaa confiançaa convicçãoao conhecimentoao experimentoa experiênciaa coragemao comprometimentoao fundamentoa atitudea prova[...]Abraços
Marcos « ref #3 em: 020414, às 03:55 » Marcos escreveu:... Deus, onisciente, tudo sabe... Conf: meu amigo, sempre que encontro uma oportunidade, trago algumas questões para nosso raciocínio. Aqui vai uma, que não se refere exatamente ao tema, mao à “onisciência”, que o amigo lembrou acima. - se Deus é onisciente, desde sempre sabe em que monstros se tornarão suas criaturas, após a criação; que humilharão, mentirão, matarão, roubarão, estuprarão, explorarão o próximo, que serão egoístas, orgulhosas, viciosas, perversas, pervertidas etc; que possuirão essa imensa lista de imperfeições e defeitos morais os mais monstruosos; que provocarão as mais cruéis tragédias e desgraças, para causar dores e lágrimas sem fim para o próximo! No entanto, assim mesmo as cria e as lança ao mundo entre outros “zilhões” de criaturas que, Deus, também desde sempre, sabe que se tornarão extremamente defeituosas e possuidoras das imperfeições já citadas. Porq então as pune pelos erros e defeitos que apresentam se desde sempre sabe que apresentarão esses defeitos? Criou-as sabendo que serão assim e, depois, as pune por serem assim?! Deus, ao nos criar, mostra-nos (simbolicamente) duas estradas, dá-nos aptidões, possibilidades, habilidades, desejo, vontade, e total liberdade para que sigamos pela qual escolhermos seguir, por esta ou por aquela. Mas, depois, se seguimos pela qual escolhemos, e que por ser onisciente Deus desde sempre sabe que é aquela que escolheremos, nos pune porq não era por aquela que devíamos seguir! Não é fácil entender isso! Para mim é muito difícil! Para mim é como um pai que sabe que vai colocar no mundo um filhinho que será cruel, ladrão, assassino, estuprador, pedófilo, pervertido, egoísta, orgulhoso, perverso, traficante de órgãos e de drogas; lhe dá todas as habilidades, possibilidades, aptidões, vontades e liberdade para ser assim, e depois o pune por se tornar assim. Desde sempre sabe que será assim, deixa que seja assim, e o pune por ser assim!! Se algum puder dar uma luz?....................
[...]Para que a sua fé em Deus caia por terra, basta você acreditar que alguma coisa poderia ou deveria ser diferente daquilo que se concretizou. Ou seja, basta acreditar no acaso. Quem crê no acaso, não crê em Deus. [...]
Estudos mensais
O seu e-mail:
ÂÂÂ Receba no seu e-mail um resumo diário dos novos tópicos.