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    Re: Honrai o vosso pai e a vossa mãe (julho, 2016)

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Resumo do Tópico

Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 31 de Julho de 2016, 15:49 »
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Os Pais Envelhecem

- Reflexão Espírita

Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.

Plena de emoções, por vezes angustiante, ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.

Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor. Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos. E retribuem com gestos que enternecem.

Mas os anos passam e os filhos crescem. Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.

O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem. Envelhecemos. E então algo começa a mudar.

Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.

Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma dor imensa para os pais.

Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho.

É quando pais idosos, dizem para si mesmos: Que fiz eu? Por que o encanto acabou? Por que meu filho já não me tem como seu herói particular?

Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.

Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente. Praticamente não ouvem mais os conselhos.

A cada dia demonstram mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.

Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas. E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes.

Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle. Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber. Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.

Passeios, comida, roupas, médicos - tudo passa a ser decidido pelos filhos.

E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente. Por que então desrespeitá-los?

Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?

Sim, é o que a maioria dos filhos faz. Dá ordens aos pais, trata-os como se não tivessem opinião ou capacidade de decisão.

E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor. Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.

* * *

A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação. Um dia, o velho pai já não estará aqui.

O cheiro familiar da mãe estará ausente. As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.

Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos. Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.

Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias (mesmo que sejam repetidas) e dê-lhes atenção, afeto...

Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.

Redação do Momento Espírita.

Autor: Momento Espírita
Autor desconhecido
Enviado por: M.Altino
« em: 31 de Julho de 2016, 10:42 »
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Amigos e ternos companheiros deste cantinho de muita paz e onde sempre temos o nosso estudo é com muito carinho que vos dou o meu bom dia sereno e ao mesmo tempo agradecer de forma muito carinhosa ao prezado amigo António Renato pela sua grande entrega ao estudos..........Muito Obrigado amiga que tenha sempre a proteção Espiritual na sua caminhada..................
Agora também quero dar as boas vindas muito sinceras ao nosso valoroso amigo Moisés parta que o próximo estudo a começar amanhã seja de muita utilidade a todos nós pelas suas considerações sempre valiosas e oportunas que nos ajudam e compreender melhor esta linda Doutrina............
Com um sincero abraço de muita paz e serenidade este vosso dedicado amigo que embora esteja limitado fisicamente pois o meu lado direito está todo paralisado e já podem imaginar como me é complicado teclar com a mão esquerda sempre estarei aqui para colaborar com  vós queridos amigos..............

Amigos no espaço da Prece Diária sintam que está aberta a todos os que precisam de colocar uma prece pois o espaço é para todos.............

* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 54 vezes.)
Manuel Altino
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 26 de Julho de 2016, 23:40 »
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Uma vez mencionado

"Chão de Rosas"


O mundo em que vives assemelha-se a um chão de Rosas, a receber todo o carinho de Jesus e o amor de Deus.

Devemos interromper, de vez em quando, as nossas cogitações comuns, e meditar sobre as oportunidades valiosas que recebemos, como prêmio da vida, ao ingressarmos nos fluidos da carne.

Tudo para nós é ação benfeitora. Tudo que nos cerca são bênçãos do Criador a nos despertar para mais vida.

Começa no mundo espiritual, o carinho com que os benfeitores nos gratificam, ao nos anunciarem a nossa volta.

E, quando queremos e aceitamos essa viagem de aprendizado, somente encontramos afabilidade, atenção e amparo, no arrumo das nossas bagagens.

Todas as estradas são floridas, mesmo que os nossos olhos a vejam em formas de espinhos. Na profundidade, são flores que educam e instruem. É por isso que chamamos o ingresso na carne Chão de Rosas.

Pessoalmente, passamos por situações dolorosas quando na Terra, animando um corpo. Mas, depois, compreendemos que as trilhas pelas quais andamos foram as mais produtivas para a nossa experiência terrena, por tirar delas as mais ricas lições de amor e de vida, para com o coração torturado. Hoje, colhemos os frutos do que pudemos fazer em favor dos desesperados, face às lutas.

Dentro de nós nada falta. Existem todos os recursos apreciáveis, de modo a ajudar-nos, com eficiência, em todas as dificuldades que surgirem em nossos caminhos. Estamos, pois, preparados para a luta, e o dever é lutar contra as nossas imperfeições, transformando-as em atividades do Bem, que vibra, sempre, na consciência, e se nos faz visível em toda parte da vida.

Onde estiveres, meu irmão, encontrar-te-ás num Chão de Rosas, desfrutando do perfume do Amor, fragrância que reacende os corações carentes. Compartilha da caravana da fraternidade, cujo ambiente é o universo. Sê cidadão do mundo sem limites.

Vamos materializar o Bem, em todos os ângulos da existência, e fazer com que o Amor não perca a luminosa estrada dos nossos corações, onde deve nascer o Cristo de Deus a nos mostrar a felicidade.

Tornamos a afirmar que a Terra é, pois, um Chão de Rosas, com as bênçãos de Deus a se mostrarem nas mínimas coisas: desde o pingo d'água, até os oceanos, dos elementos periódicos, aos mundos que circulam na criação do Grande Soberano, dos primeiros movimentos das células isoladas, à maravilhosa harmonia do corpo humano, a manifestar a inteligência racional e iluminada de Evangelho.

Se quiseres, poderás sentir e ver tudo florido, por onde andas, a convidar-te para o banquete celestial, pelas palavras inarticuladas dos ventos, das águas, das árvores, dos pássaros, das estrelas, de tudo que puderes observar, desde que tenhas carinho em teus gestos e amor no coração.

Não percas a oportunidade, tu que estás animando um corpo. Abraça esse Chão de Rosas, como sendo oferta do progresso, e serás abençoado pelos frutos que deverás colher, assinalando a tua vida na correspondência da sementeira que lançaste no seio do solo.

Que Deus e Jesus nos abençoem a todos, onde estivermos, dando início, se ainda não começamos, à prática do Bem, pelo Amor, e da Caridade, por Dever.

Espírito: Sheila
Médium: João Nunes Maia
Enviado por: Dothy
« em: 26 de Julho de 2016, 22:09 »
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Boa noite... Bom estudo a todos

  O mandamento: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe" é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe; mas, o termo honrai encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se devem juntar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o que envolve a obrigação de cumprir-se para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena relativamente ao próximo em gera!. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, as quais tanto maior mérito têm, quanto menos obrigatório é para elas o devotamento. Deus pune sempre com rigor toda violação desse mandamento.
            Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 14. Item 3 . Allan Kardec).
            O Espírito Scheilla recomenda: ''Nunca deixes um velho sem o teu sorriso ou um aperto de mãos. Vê o que podes fazer por ele, com alegria e afeto. Se já chegou a velhice dele, a tua se encontra a caminho, não te iludas. E poderás ser mais necessitado que ele.
            (...) Trata os velhos com benevolência. Canta para eles, se tiveres esse dom aflorado. Lê para eles, e conta histórias que possam alegrá-los. Mais tarde, escutarás, de outros lábios, a fala e a música, cujas sementes plantastes, nos corações dos que estavam partindo para a espiritualidade.'' (Chão de Rosas. Espírito Scheilla. João Nunes Maia).
            Nesse sentido, a piedade filial é das mais significativas manifestações de amor que o Espírito se deve impor, ampliando a área dos sentimentos e acrescentando outros deveres, quais os de gratidão, respeito e ternura impostergáveis.
            Quando se trata de pessoas não vinculadas através do sangue, mas que se tornaram pais adotivos ou os representam, esse é ainda muito maior, considerando-se que o afeto de que se fizeram objeto possui um caráter mais grandioso, porque destituído da obrigatoriedade que a injunção carnal impõe, quando ocorre a edificação da família. Esse formoso conceito expresso no amar pai e mãe, não se restringe somente ao afeto, à consideração enquanto se encontrem sob sua dependência econômica e civil, mas sobretudo, quando lhes advêm a velhice, o cansaço, a enfermidade e as necessidades que devem ser supridas mediante carinho e devotamento.


Leia mais: http://www.passatempoespirita.com.br/aulas/aula-67-honrar-pai-e-mae/
Enviado por: Antonio Renato
« em: 26 de Julho de 2016, 01:01 »
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Meus irmãos de estudos boa noite. - Honrai vosso pai e vossa mãe -
Meus amigos, não é regra, mas é que normalmente acontece com todos nós, a velhice
sempre vem acompanhada de sofrimentos, isso porque no decorrer da nossa vida
material não cuidamos devidamente do corpo físico, assim como foi colocado pelo nosso
irmão Moisés. Em geral, salvo às exceções, as agressões que sofremos pelo modo de
vida que se costuma ter, trazem consequências desagradáveis que só vem a ser sentidas
na velhice. São poucos os que na verdade procuram ter uma vida regrada, se preparando
para a velhice. É natural as decrepitudes que o corpo físico experimenta, como também
às vicissitudes da vida, que vai tirando aos pouco o vigor que é próprio de um corpo
jovem.
Portanto meus irmãos, o que se sofre na velhice, é o reflexo do que foi feito ao corpo
físico, durante a vida de espírito encarnado.
 
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 25 de Julho de 2016, 17:04 »
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Citação de: lconforjr em 23 de Julho de 2016, 23:46
Re: Honrai o vosso pai e a vossa mãe (julho, 2016)
      Ref resp #36 em: 22 07 16, às 23:56, de Moisés de Cerq
      Moisés citou texto psicografado por Divaldo P Franco, de Joanna de Ângelis:
      Texto: Velhice - A vida, para desenvolver-se, exige energia. O envelhecimento, resultado do desgaste energético, é fenômeno natural. Irreversível, a idade conquista espaço no organismo humano, combalindo-lhe as forças e conduzindo-o à desencarnação.
      Luis: na intenção de sempre, que é entender, tenho de perguntar: porque o envelhecimento tem de vir acompanhado de males que fazem sofrer aquele que envelhece, e tantas vezes de maneira tão cruel que seus efeitos levam também sofrimentos a familiares e amigos? A doutrina espírita afirma que, considerando a perfeita justiça divina, todos os sofrimentos, sem exceção, são impostos somente àqueles que merecem sofrer e que só merecem sofrer aqueles que, propositadamente, transgridem as leis de Deus! (Exceções: os sofrimentos decorrentes de provas solicitadas e de missões assumidas). Isso significa que todos esses idosos que vemos sofrendo os efeitos da velhice, decidiram desrespeitar as leis de Deus? É isso mesmo?
Olá Luis
Sua observação é boa e pertinente ao assunto
Nos leva a aprofundarmos em um seríssimos estudo do que realmente venha a ser as leis de Deus
Sobre o envelhecer e o sofrimento que decorrem da velhice
Não nos esqueçamos que nem todos se previnem, se preparam como devem
Levamos a velhice resultados de abusos perpetrados impiedosamente ao nosso corpo físico
Como: Alimentação exagerada e desequilibrada, vida sedentária, vícios do tabaco, vícios do álcool  hoje acentua-se tantas outras drogas. medicamentos em abuso, enfim enumeraríamos um infinidades de descuidos
Fora as questões psíquicas relacionadas a educação e também aos problemas de ordem emocional...
Enfim!... o porquês começam a trazer luzes a nós...
E assim não está tão dificil compreender certas diferenças
Além da própria decrepitude natural do corpo físico
Citar
      Texto: A velhice é quadra abençoada da existência planetária, que nem todos têm oportunidade de alcançar. Repositório de experiências, é campo de sabedoria a serviço da vida.
      Conf: aqui está um ponto que exige muito raciocínio e que, apesar de muito raciocinar, não consigo entender: como dizer isso, que a velhice é “quadra abençoada da existência” se o que todos vemos no mundo é essa quadra sempre acompanhada de males de todas as espécies que fazem sofrer os que envelhecem e mesmo aqueles que o rodeiam?
...

Para aqueles que chegam a velhice consorciados a toda prevenção e preparação moral para a mesma...
Há sim de se concluir que este homem e ou mulher prudente, após vencer várias vicissitudes da vida, chegam a velhice com um caráter mais polido, com uma moral mais compreendida
será útil a sociedade por ser um representante direto da experiência da vida

os que padecem as mazelas do corpo físico e ainda as doenças que adquiriu
fora sua própria desvalorização moral
Bom!
É como perder uma quadra na sua caminhada
e pra não dizer
perde vários quarteirões e até mesmo uma vila inteira

Abraços
Enviado por: Antonio Renato
« em: 24 de Julho de 2016, 17:57 »
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Meus irmãos de estudo bom dia. - Honrai o vosso pai e a vossa mãe -
Meus amigos vejam bem. O envelhecimento é um processo natural de toda matéria na
natureza, não será diferente com o ser humano que é parte integrante dessa natureza,
as diferenças se darão por conta de que o ser é animado por um espírito que lhe dá vida,
e essa vida é continuidade de outras vidas. O que acontece durante uma vida irá interferir
nas vidas subsequentes, isso para nos situarmos melhor, pois a fatores a serem analisados
que dizem respeito a nossa conduta moral. Vejamos então: O espírito em sua nova vida,
isso porque ele está reencarnado para dá continuidades a sua evolução, estará presente
no seio de uma família, pelo tempo que lhes foi determinado para permanecer, ficando
então a partir dai sujeito as vicissitudes da vida. E é justamente na questão moral que se
dará às suas variações, vejamos então: Um filho recebe dos pais inicialmente, e até um
certo período da sua vida, amor, carinho e dedicação, o que ele deve fazer então para
retribuir a isso? Dá aos pais já envelhecidos o mesmo tratamento que lhes foi dispensado,
quando eram crianças,esse é o ideal por assim dizer, mas isso nem sempre acontece. Por
isto o lado moral é visto com atenção. Por isto meus irmãos, não poderá se dizer então
que se tem um moral elevada diante da família se for negligenciado essa parte.
Assim eu penso.
Enviado por: lconforjr
« em: 23 de Julho de 2016, 23:46 »
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Re: Honrai o vosso pai e a vossa mãe (julho, 2016)
      Ref resp #36 em: 22 07 16, às 23:56, de Moisés de Cerq
      Moisés citou texto psicografado por Divaldo P Franco, de Joanna de Ângelis:
      Texto: Velhice - A vida, para desenvolver-se, exige energia. O envelhecimento, resultado do desgaste energético, é fenômeno natural. Irreversível, a idade conquista espaço no organismo humano, combalindo-lhe as forças e conduzindo-o à desencarnação.
      Luis: na intenção de sempre, que é entender, tenho de perguntar: porq o envelhecimento tem de vir acompanhado de males que fazem sofrer aquele que envelhece, e tantas vezes de maneira tão cruel que seus efeitos levam também sofrimentos a familiares e amigos? A doutrina espírita afirma que, considerando a perfeita justiça divina, todos os sofrimentos, sem exceção, são impostos somente àqueles que merecem sofrer e que só merecem sofrer aqueles que, propositadamente, transgridem as leis de Deus! (Exceções: os sofrimentos decorrentes de provas solicitadas e de missões assumidas). Isso significa que todos esses idosos que vemos sofrendo os efeitos da velhice, decidiram desrespeitar as leis de Deus? É isso mesmo?
      Texto: A velhice é quadra abençoada da existência planetária, que nem todos têm oportunidade de alcançar. Repositório de experiências, é campo de sabedoria a serviço da vida.
      Conf: aqui está um ponto que exige muito raciocínio e que, apesar de muito raciocinar, não consigo entender: como dizer isso, que a velhice é “quadra abençoada da existência” se o que todos vemos no mundo é essa quadra sempre acompanhada de males de todas as espécies que fazem sofrer os que envelhecem e mesmo aqueles que o rodeiam?
...
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 23 de Julho de 2016, 15:06 »
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O idoso e a família: os dois lados da mesma moeda

Quando cobramos ações e reações que estão fora do alcance do idoso devido às limitações impostas a ele pela idade, ou quando exploramos o idoso com trabalho e exigências acima de suas possibilidades, criamos um ambiente coercitivo que provoca reações de fuga. Assim, para poder escapar das exigências e das agressões, o idoso se refugia e se isola, e com o isolamento muitas vezes vem a depressão. O isolamento e a depressão são condições que favorecem o aparecimento de outras doenças. O que eu quero enfatizar é que a negligência, o descaso e a violência emocional e física só pioram as condições dos idosos no que diz respeito a ser produtivo, ter uma vida social intensa, ter saúde, enfim, ter uma velhice bem sucedida.

A receita para que possamos “fazer a diferença”  é:  Cuidar e fazer-se cuidar. Entende-se que cuidar do idoso é dar atenção, é enxergar as suas necessidades, é dar carinho e afeto. Criticar, depreciar, reprimir, xingar, punir não são maneiras apropriadas de cuidar de quem quer que seja. Fazer o idoso se cuidar é dar oportunidade para que ele se preocupe com a própria saúde, é, acima de tudo, valorizar seus feitos, para que ele seja produtivo e procure ser feliz e motivado no convívio social e, dessa forma, tenha uma vida digna, bem diferente da vida de isolamento.

Pesquisando na revista da PUC/SP, ano I, nº. 8, de novembro de 2000, localizamos um artigo escrito pela assistente social Fátima Teixeira, com mestrado pela PUC/SP, intitulado “O idoso e a família: os dois lados da mesma moeda”, no qual ela aborda a questão do idoso dentro do âmbito familiar sobre dois enfoques: de um lado, o ponto de vista do idoso com suas necessidades e expectativas,  e  do  outro  a  família  moderna com sua organização e dinâmica, nem sempre entendendo o processo que o idoso vem experimentando nessa etapa da vida. Teixeira define a família como um grupo arraigado numa sociedade e tem uma trajetória que lhe delega responsabilidades sociais. Especialmente perante o idoso, a família vem assumindo um papel importante e inovador, na medida em que o envelhecimento acelerado da população que estamos constatando é um processo recente e ainda pouco estudado pelas ciências sociais.

A Constituição Federal de 1988 apresenta a família como base da sociedade e coloca como dever da família, da sociedade e do Estado “amparar as pessoas idosas assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhe o direito à vida”. 

O que o idoso necessita é sentir-se valorizado 

Neste sentido, cabe aos membros da família entender essa pessoa em seu processo de vida, de transformações, conhecer suas fragilidades, modificando sua visão e atitude sobre a velhice e colaborar para que o idoso mantenha sua posição junto ao grupo familiar e à sociedade.

Aqui cabe uma pergunta: Como os filhos, de uma maneira geral acostumados a serem cuidados e dependentes dos pais por bons anos de suas vidas, num dado momento passam a experimentar uma inversão nessas relações quando os pais começam a necessitar de atenção e ajuda? Com as fragilidades que muitas vezes acompanham o processo de envelhecimento é comum surgirem conflitos entre os filhos quando a situação dos pais passa a lhes exigir novas responsabilidades e cuidados. A família precisará, então, de um período de adaptação para aceitar e administrar com serenidade a nova situação, de forma a respeitar as necessidades dos pais e evitar que se sintam uma sobrecarga para os filhos. Daí a importância de o idoso concentrar esforços para, nos mais diversos sentidos, não se entregar à inatividade, evitando o mais possível o sentimento de dependência da família que tanto o aflige.

Os idosos alimentam a expectativa de receberem atenção e cuidados dos filhos e netos no momento em que perderem ou tiverem suas capacidades físicas e intelectuais diminuídas, fantasma constante a perseguir e preocupar os mais velhos. Essa dependência se caracteriza num verdadeiro acordo tácito, ou seja, uma negociação na qual os pais acalentam a expectativa de obter, no momento que necessitarem, a retribuição pela dedicação oferecida à família.

As mudanças que estão ocorrendo nas representações de família nas novas gerações estão exigindo formas alternativas de convívio familiar e reformulação de valores e conceitos. A família brasileira do terceiro milênio está cada vez mais distanciada do modelo tradicional, no qual o idoso ocupava lugar de destaque. Estamos vivendo um importante período de transição e mudanças, no qual se faz necessário o entendimento das transformações sociais e culturais que se vêm processando nas últimas décadas, para enfrentarmos o nosso próprio processo de envelhecimento dentro de expectativas condizentes com as novas formas de organização familiar. No entanto, qualquer que seja a estrutura na qual se organizará a família do futuro, há a necessidade de se manterem os vínculos afetivos entre seus membros e os idosos. Nessa fase da vida, o que o idoso necessita é sentir-se valorizado, viver com dignidade, tranquilidade e receber a atenção e o carinho da família.

- ROGÉRIO COELHO
 
Fontes consultadas:
http://www.clickfamilia.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=84&sid=160.
Revista da PUC/SP, ano I, nº. 8, de novembro de 2000.
Tribuna do Vale do Parapanema nº 1179.
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.

Revista eletrônica - O Consolador

Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 23 de Julho de 2016, 15:05 »
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A piedade filial não pode ser negligenciada

Os Benfeitores Espirituais revelaram a Kardec que o limite do trabalho é o das forças, deixando Deus, a esse respeito, inteiramente livre o homem, e acentuaram que ele tem o direito de repousar na velhice, não sendo a nada obrigado, e, se algum encargo tiver, que seja esse de acordo com suas possibilidades físicas.

Ensina o caroável Mestre lionês que a piedade filial não pode ser negligenciada, uma vez que se encontra implícita no mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”.  Honrá-los, outra coisa não é senão “respeitá-los, assisti-los nas necessidades, proporcionar-lhes repouso na velhice, cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância”.  “Sobretudo para com os pais sem recursos” – continua Kardec – “é que se demonstra a verdadeira piedade filial. Obedecem a esse man­damento os que julgam fazer grande coisa porque dão a seus pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto eles de nada se privam, atirando-os para os cômodos mais ínfimos da casa apenas por não os deixarem na rua, reservando para si o que há de melhor, de mais confortável?  Ainda bem quando não o fazem de má vontade e não os obrigam a comprar caro o que lhes resta a viver, descarregando sobre eles o peso do governo da casa! Será então aos pais velhos e fracos que cabe servir a filhos jovens e fortes? Ter-lhes-á a mãe vendido o leite, quando os amamentava? Contou porventura suas vigílias, quando eles es­tavam doentes, os passos que deram para lhes obter o de que necessitavam? Não. Os filhos não devem a seus pais pobres só o estritamente necessário: devem-lhes também, na medida do que puderem, os pequenos nadas, os supér­fluos, as solicitudes, os cuidados amáveis, que são apenas o juro do que receberam, o pagamento de uma dívida sa­grada. Unicamente essa é a piedade filial grata a Deus”.

Dentro da alçada da piedade filial, a Drª. Roberta Silva ainda acrescenta:

“(...) Uma boa iniciativa para se viver melhor numa família com a presença de um idoso é ensinar as crianças a respeitá-lo e valorizá-lo, contornando com amor e gentileza os muitos lapsos de memória e procurando compreender, igualmente, os discursos repetitivos e a demora do raciocínio da parte dele. Há que se ter sempre na lembrança que a idade avançada nem sempre é sinônimo de ostracismo e de inatividade. No Velho Testamento, existe um salmo que diz: ‘Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes’ .” 

O envelhecimento faz parte do curso natural da vida

A Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo e Professora da Universidade Estadual de Londrina, Verônica Bender Haydu, escreveu um artigo na Tribuna do Vale do Paranapanema, nº 1179, intitulado: ‘Cuidar, respeitar, amar’, no qual ela mostra aspecto importante para a vida das pessoas, e no que se refere aos idosos, afirmou: ‘Não vou especificar qual a idade que define a velhice, pois isto é muito relativo, podendo-se considerar que ela começa aos 50, 60 ou 70 anos. Neste texto, vou escrever sobre as pessoas comuns, aquelas que nos rodeiam, como nossos avós, pais, tios, sogro e sogra. Vou escrever sobre o idoso que está à nossa volta e para o qual podemos ‘fazer a diferença’.

O envelhecimento faz parte do curso natural da vida e acontecerá a todos aqueles que não morrerem antes de atingirem idades mais avançadas. Viver é envelhecer... Com a maturidade, adquirimos conhecimento, sensibilidade para relacionamentos afetivos e uma forte tendência para recorrer às experiências anteriores, e, quando temos um bom relacionamento interpessoal, adquirimos confiança e segurança. Por outro lado, com o envelhecimento de nosso corpo, perdemos capacidade física; ficamos preocupados com as doenças, que passam a ocorrer com frequência cada vez maior; ficamos com medo de morrer, pois vemos pessoas do nosso convívio, como amigos e familiares morrendo; e somos substituídos por pessoas mais jovens em nosso trabalho ou emprego.  Além disso, as pessoas que nos rodeiam passam a nos designar ‘velhos’, muitas vezes de forma pejorativa e maldosa. Não raro, vemos pessoas idosas sendo submetidas a maus tratos que não são práticas presentes apenas em nossa cultura. Este é um problema global que recebeu atenção da Organização Mundial de Saúde, que na Declaração de Toronto para a Prevenção Global de Maus Tratos às Pessoas Idosas definiu maus tratos ao idoso “como qualquer ato isolado ou repetido, ou a ausência de ação apropriada, que ocorre em qualquer relacionamento em que haja uma expectativa de confiança, e que cause dano, ou incômodo a uma pessoa idosa. Estes podem ser de vários tipos: físico, psicológico/emocional, sexual, financeiro ou simplesmente refletir atos de negligência intencional, ou por omissão”.

Diante desse cenário, eu pergunto: O que podemos fazer para que a nossa sociedade seja mais justa e para que as pessoas idosas também possam ser felizes? Basta um pouco mais de tolerância e de disposição para enxergar as contribuições que elas são capazes de fazer.   

Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 23 de Julho de 2016, 15:05 »
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O idoso e a relação familiar

Como cuidar, respeitar e amar

Citar
“(...)  Mas, se  alguém  não  tem cuidado dos seus, e principalmente  dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.”  – Paulo (Timóteo, 5:8.)

Mudar a sociedade não é fácil, mas mudar a forma como tratamos as pessoas à nossa volta é algo que está inteiramente ao nosso alcance.
A Drª. Roberta da Silva, CRMRS 27659 - Médica especializada em Geriatria, explica que na cultura oriental o idoso é o membro da família detentor de sabedoria e merecedor de profundo respeito. Assim, conselhos são solicitados a ele, que possui não somente uma soma de anos, mas valores, experiências e sabedoria que guiam os mais jovens nos desafios e caminhos que a vida proporciona. Parece-lhes simples, dessa forma, auxiliados pelos mais velhos, conhecer de antemão o caminho que deverá ser percorrido, os alertas aos quais devem estar atentos, as adversidades que vão encontrar. E o mais importante: são-lhe gratos. Dignificam o idoso até seus últimos momentos.       

E nós, o que aprendemos com os nossos? Servem-nos de conselheiros? Respeitamo-los como merecem? A  Dra. Roberta Silva acredita que não, uma vez que a nossa sociedade, a julgar por tudo aquilo que podemos observar, tem outro olhar diante da terceira idade: os idosos muitas vezes acabam ocupando um “status” de improdutivos. Não trabalham mais, como se o mercado de trabalho lhes oferecesse chances dignas para produzir.

Quantas vezes já ouvimos: “o vovô está caducando...” ou “no seu tempo era diferente! Isso já era”. O conflito de gerações nos lares, mudanças de hábitos, de tecnologias, não podem existir em detrimento do respeito, dos bons costumes e dos sentimentos.

Popularmente diz-se que o ser humano aprende com a dor. Diferente dos orientais, a maioria de nós despreza tamanha oferta de saber. Prefere arriscar-se mais, correr mais, a escutar preciosas lições. Fica claro, neste ritmo desenfreado, que preferimos culpar nosso estilo de vida, a correria do dia-a-dia e os afazeres para ganhar a vida, a culpar-nos por tamanha indiferença.

Hoje, o que se busca na Geriatria é o envelhecimento com qualidade de vida: prevenção de doenças, avanços nos tratamentos, mas ainda não existe medicação para curar o mal da solidão e do abandono que aflige mais de 15% dessa população.

Com certeza chegou a hora de educar-nos e a nossos filhos. Mostrar-lhes que aquelas rugas não assinalam apenas dias e dias vividos, mas são as marcas dos trabalhos que tiveram para que hoje estivéssemos aqui em razoáveis condições de cultura, conforto e bem-estar. 

Aconchego doméstico só o lar tem condição de oferecer

Há que compreender que muitas vezes o andar mais vagaroso, as mãos trêmulas e sua voz com tons mais baixos não significam fraqueza, mas sinais que indicam que nessa ocasião precisam ser mais abraçados do que podem abraçar; de que já perderam muito e muitas pessoas que ainda lhes são caras, que por isso a família talvez seja tudo aquilo que eles ainda têm, e isso significa muito.

Quando a família opta pelo internamento do idoso em asilos, sua expectativa de vida decresce de forma significativa, por melhores que sejam as instalações e por mais bem cuidados que sejam por profissionais competentes. Afinal, aconchego doméstico só mesmo os lares têm condição de oferecer, mas oferecem?

Há que ter capacidade de entender que os idosos ainda podem ser úteis, talvez não mais com força ou oferecendo quantias monetárias, mas com conselhos, com afetos aos demais membros da família, em especial com as crianças, cuidando das pequenas coisas que podem fazer nos lares.  É difícil sensibilizar pessoas. Mas apenas pense como gostaria de ser tratado por seus filhos na sua terceira idade. Não esqueça que o seu exemplo está sendo observado e será repetido por eles.   

Na década de 40 os idosos representavam somente 0,7% da população brasileira e hoje este grupo representa 2,5%. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2025, eles chegarão a 34 milhões, colocando o nosso país em 6º lugar no mundo em população idosa.  Fazem-se, portanto, necessárias as devidas providências para atendimento dessa parte bastante expressiva da sociedade, e aí a família tem um papel muito importante.

Como está atualmente o relacionamento dos membros mais jovens com os parentes que já estão na terceira idade e o que se pode fazer para melhorar essa convivência?

O que significa ter um idoso morando com os demais membros da família?

De um modo geral, a presença do idoso na família vai resultar em algumas ingerências em especial na educação das crianças, o que obviamente é missão dos pais. Mas não há problema algum que não possa ser contornado quando existe respeito e amor pelos mais velhos. Os familiares não podem jamais perder de vista que os idosos já tiveram a sua fase de trabalho e de provedores. Portanto, a Terceira Idade não é uma fase para se conquistar o afeto da família e sim usufruir de algo já construído. Por isso, é importante, para os mais jovens, construírem desde já a harmonia familiar. Nada impede que os idosos possam fazer alguns serviços caseiros mais leves, mas não pode existir abuso.   

Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 22 de Julho de 2016, 23:56 »
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Velhice

A vida, para desenvolver-se, exige energia.

O envelhecimento, resultado do desgaste energético, é fenômeno natural.

Irreversível, a idade conquista espaço no organismo humano, combalindo-lhe as forças e conduzindo-o à desencarnação.

Apesar da importância de serem preservados a juventude interior, o entusiasmo pela vida, as ocasiões de prosseguir servindo e iluminando-se, isto não descarta o fenômeno de velhice.

*

Cada minuto que passa, adiciona consumo à máquina orgânica impondo- te sisudeza, maturidade, consciência responsável.

A velhice é quadra abençoada da existência planetária, que nem todos têm oportunidade de alcançar.

Repositório de experiências, é campo de sabedoria a serviço da vida.

*

Respirando e agindo, estás envelhecendo.

Pensa nisso.

Vive, desse modo, programando a tua terceira idade, jovialmente, a fim de não seres colhido pela amargura e o dissabor, quando as forças se te apresentarem diminuídas, portanto, em decadência.

O pior da velhice é a forma refratária com que muitos a consideram, ingratamente.

Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Enviado por: Antonio Renato
« em: 22 de Julho de 2016, 19:21 »
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Meus irmãos de estudo boa tarde. - Honrai o vosso pai e a vossa mãe
Meu irmão Moisés, foi boa essas suas colocações  no que diz respeito aos cuidados e a
atenção a uma pessoa em idade avançada, seja elas nossos pais ou um parente próximo.
Mesmo sendo movidos pelo sentimento de amor ao próximo, muitas das vezes temos
dificuldades para lidar com a situação, isso porque nem sempre temos na verdade, uma
acomodação adequada que possa dá um mínimo de conforto e segurança a essa pessoa.
Vem então outras questões que dificultam mais ainda: O mundo moderno em que vivemos
trás para todos um modo de vida diferente de como era a 50 anos atrás por exemplo,
pois para dá uma melhor qualidade de vida a família o marido e a esposa tenham que
trabalhar, mas mesmo os dois trabalhando o rendimento não é suficiente para que possa
pagar a uma pessoa para cuidar do idoso em sua companhia, pois a necessidade obrigam
os dois estarem ausentes, há também a questão dos seus filhos ainda serem pequenos, e
não terão eles amadurecimento suficiente para para esta tarefa.
Em uma análise menos cuidadosa pode-se dizer ou mesmo interpretar que não há amor
suficiente para os filhos que buscam um local mais conveniente, mais adequado para seus
pais idosos, onde ela possa ser melhor cuidada. Entretanto, eles necessitam que lhes
sejam dados então atenção, amor e carinho permanentemente para que o lado moral não
venha ser prejudicado, nem o mandamento de Deus deixe de ser cumprido.
Foi bom também você ter colocado esse alerta por assim dizer, sobre o que seja a doença
de Alzheimer. Eu costumo brincar com os amigos quando eles esquecem de uma data ou
acontecimento, dizendo assim: Cuidado com o alemão hem!
Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 22 de Julho de 2016, 00:05 »
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Refletindo sobre esta questão
A de honrarmos os nossos pais
Claro que não somente na velhice deles
Se isto o alcançarmos
Mas em espícifico , penso eu...
Nesta questão
Da aproximação de suas invalidez

Preponderará sempre os recursos da instrução e da educação

devemos nos instruir para bem estarmos preparados
e buscarmos a questão de termos a educação

Bem na verdade que para um casal
que passam a ter em seu lar
a presença do seus filhos
seja eles naturais ou adotados
Tudo leva a uma alegria constante
Pois estamos observando
Constantemente os seus progressos

Mas ao se tratar dos nosso pais
ou de uma outra pessoa que se aproxima da velhice
e que venha a apresentar cuidados especiais

Sinto a necessidade que temos
de nos educarmos
e nos prepararmos
para cuidarmos e acompanharmos
a decrepitude orgânica e mental

É uma realidade que estou passando
Pois a minha sogra está em minha casa
e os meus pais se encontram em idades avançadas

Alguns problemas relacionados a idade
As dificuldades que elas nos trazem
acredito que assusta a muitos
Disso não tenho dúvidas
Pois somos constantemente foragidos da realidade

Questões de heranças chegam
Obrigações mal assumidas no caso de muitos filhos
Doenças degenerativas
Impossibilidade física de locomoções
Tanto de coordenação motora
Como o levar aos hospitais e clinicas
Alimentação adequada
Teimosia em franca evidencia
Remédios
Fraturas !!
Demência
Higienização constante
Exposição em muitos casos que os constrange
Tato nas palavras
Forças pessoais inexistente para os cuidados (pois alguns se encontram bem acima de um peso adequado)
Moradias com espaço adequados
Visitação que auxilia
Questões que não fazem mais sentido para os pais
Os nossos recursos físicos e financeiros

Enfim!
Uma infinidade de questões
que surge e pegam-nos desprevenidos

Pensemos antes de qualquer julgamento
Antes de qualquer analise
Perante este quadro

E penso que não é atoa que o Cristo
Ou o mandamento moral presente em todas as culturas
que tem caráter de ensinamento

Onde todos e tudo reforça com a colocação

Horai...

Indiscutivelmente
A palavra honra e o valor que ela encerra
Nos tornará verdadeiramente
Pessoas de nobres valores

( apenas uma reflexão )

Abraços



Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 21 de Julho de 2016, 15:09 »
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14. A Necessidade De Se Afastar De Todo O Tipo De Atividades

A doença de Alzheimer pode ser uma doença muito solitária e pode originar uma falta de interesse geral nas mais variadas atividades sociais ou pessoais. É comum que uma pessoa que sofra desta doença deixe de fazer os seus passatempos preferidos, pois, para além de não se recordar como os faz, também já não sente o mesmo prazer em fazê-lo.

15. A Perda De Iniciativa E Motivação

A apatia, perda de interesse e de motivação em atividades sociais ou pessoais podem levar uma pessoa à depressão e, consequentemente, ao isolamento. A depressão dificulta muito a tarefa de um doente pois impede-o de articular corretamente os seus sentimentos e faz com que ele não tenha qualquer vontade ou iniciativa própria.

16. O Não Reconhecimento Da Família E Dos Amigos

De uma forma geral, as pessoas que têm Alzheimer esquecem o que aprenderam e quem conheceram e isso faz com que não reconheçam os seus amigos e familiares mais próximos. Num estado avançado e final da doença, as pessoas podem apenas recordar-se dos seus pais e de apenas algumas passagens com eles.

17. A Perda Das Habilidades Motoras E Do Sentido Do Tato

A demência afeta as capacidades motoras e interfere com o manuseamento de roupas ou todo o tipo de utensílios, como as tesouras ou os garfos. Contudo, a perda das habilidades motoras e do sentido do tato podem estar relacionados com uma doença muito diferente, como a doença de Parkinson. Deve observar esses sintomas e comunicá-los imediatamente ao seu médico de família para um diagnóstico mais detalhado.

18. A Dificuldade Em Se Vestir

A forma como um indivíduo se veste diz muito sobre a condição psicológica de uma pessoa. No caso de um doente de Alzheimer é comum ele utilizar a mesma roupa durante vários dias, pois esquece-se que a mesma já foi usada. Por outro lado, as dificuldades em apertar ou desabotoar os botões de uma camisa ou de um casaco, assim como realizar o nó de uma gravata são também um enorme handicap devido à perda das habilidades motoras.

19. O Desleixo Com A Aparência E Higiene Pessoal

Os doentes de Alzheimer têm tendência para serem desleixados com a sua aparência e higiene pessoal, e esquecem-se, na maioria das vezes, de escovar os dentes, cortar as unhas, tomar banho e até utilizar a casa de banho/banheiro para a realização das suas necessidades.

20. Esquecer As Refeições Principais

A diminuição do apetite e a perda de interesse e prazer pela alimentação faz com que um doente de Alzheimer se esqueça de realizar as refeições principais ao longo do dia. Existe também a hipótese de um indivíduo perder a capacidade de dizer se um alimento ou bebida está quente ou frio demais para comer ou beber. Por vezes, face ao facto de não se lembrarem de como utilizar os talheres, alguns indivíduos chegam a levar a comida até à sua própria boca com a mão.

21. O Comportamento Inadequado

Na fase terminal da doença de Alzheimer, um indivíduo pode revelar um comportamento inadequado e agir de forma atípica em várias situações distintas. Por exemplo, é comum esquecerem-se que são indivíduos casados e começam a fazer avanços sexuais inapropriados com outros parceiros, ou podem tirar a roupa em horários impróprios e em locais invulgares.

22. A Capacidade De Delirar

Os delírios e a paranóia são comuns nos doentes que sofrem de Alzheimer e alguns chegam a ter a forte convicção ou ilusão de que alguém o está a tentar ferir ou matar. A perda da memória e a confusão são os responsáveis principais pela má interpretação do que um doente vê e ouve.

23. A Agressão Física E Verbal

A demência vai piorando com o tempo e com ela vão-se alterando os comportamentos e é normal que alguém se torne física ou verbalmente mais agressivo. As explosões verbais, gritos, ameaças e empurrões podem ser uma constante e podem surgir do nada. No entanto, é de realçar que a agressão verbal ou física pode estar relacionada com algum desconforto físico, incapacidade de comunicação ou frustração perante uma determinada situação.

24. As Dificuldades Em Dormir

Alguns sintomas como a agitação, ansiedade, desorientação e confusão tendem a piorar à medida que o dia passa e podem continuar durante a noite, fazendo com que existam muitas dificuldades em adormecer e dormir. Essa perturbação do sono pode estar relacionada com as alterações do relógio biológico de uma pessoa e é uma razão comum que leva muitas vezes os familiares a colocar os seus entes queridos num lar de idosos.

25. A Imitação Ou O Comportamento Infantil

Os especialistas afirmam que quem sofre da doença de Alzheimer fica completamente dependente de um determinado indivíduo e imita-o de forma infantil, chegando até a segui-lo como uma espécie de “sombra”. Este comportamento surge, muitas vezes, pelo receio em encarar a forma confusa como o mundo é percepcionado e pela necessidade de ter por perto uma pessoa em quem se confia totalmente.
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