[...]O revide a quem nos fazem algum mal,é sempre o que nos veem primeiro em nosso pensamento,a ação que se seguirá irá depender do nosso progresso moral.[...]
a vingança sempre vem quando uma pessoa humilhar a outra, faz trapaças, e outras coisas mais.....
Mas o homem geralmente é mais sensível ao mal que ao bem; o bem lhe parece natural, enquanto que o mal o afeta mais; eis por que, em todos os cultos primitivos, as cerimônias em homenagem ao poder maligno são as mais numerosas; o medo prevalece sobre o reconhecimento.
(O Céu e o Inferno)
Se alguém nos comete uma agressão, física, moral ou ambas, é perfeitamente natural que nosso imenso acervo de instintos, notadamente o de conservação, seja acionado remetendo-nos a reações de fuga, luta ou simplesmente raiva.
O erro não está em sentir os efeitos que a evolução nos amoldou por necessidade de sobrevivência. O erro está em cultuar esses efeitos na realização de condutas desnecessárias (se forem necessárias, serão mera defesa), iniciando um projeto de vingança que poderá ser até mesmo uma requintada atitude de falso perdão, na verdade uma encenação enunciativa do grau de inferioridade do agressor.
Mas o homem geralmente é mais sensível ao mal que ao bem; o bem lhe parece natural, enquanto que o mal o afeta mais; eis por que, em todos os cultos primitivos, as cerimônias em homenagem ao poder maligno são as mais numerosas; o medo prevalece sobre o reconhecimento.
(O Céu e o Inferno)
Na realidade, meu caro, entendo que so se sente humilhado, quem for orgulhoso.
a vingança sempre vem quando uma pessoa humilhar a outra, faz trapaças, e outras coisas mais.....
A humilhação é um sentimento que nasce naquele que é humilhado, quer dizer, depende da suscetibilidade daquele a quem é dirigida a ação com carga humilhante. Assim como devemos dispender esforço moral para o perdão, esforço proporcional, ou talvez maior, deve ser aplicado para que o nosso orgulho e amor próprio não nos coloque na jurisdição da humilhação.
Os sentimentos inferiores do homem (raiva, ódio, rancor, vingança)
Não observamos entre os animais a ação vingativa como observamos e sentimos em nós. Entre os animais o que comumente ocorre são reações imediatas visando a própria preservação ou ações coletivas visando a preservação das espécies. E até aí agimos semelhantemente a qualquer outro animal. O sentimento de desejar vingar-se parece que está relacionado com os atributos que o homem tem a mais que os animais, ou seja, a moral, a consciência de si mesmo e o livre arbítrio. Se esse pensamento estiver correto, não podemos ficar jogando a culpa desse sentimento em nosso passado primitivo. Quer dizer, esse sentimento surgiu em nós num momento entre o primitivismo e a nossa condição atual. E aí!? Que momento seria esse?Como o amigo diz, é um sentimento, portanto para "animais" superiores intelectualmente falando, os que ja passaram da fase institiva.
Como o sentimento de vingança sucede ao primitivismo do homem, isso significa que este sentimento faz parte de mentes mais elaboradas. E, talvez, isso explique o "por quê" dessa paixão parecer tomar corpo à medida que a sociedade avança em inteligência. Sendo assim, ela tende a crescer com a evolução do homem intelectualizado, deixando de ser praticada de forma embrutecida para ser usada de forma silenciosa e sorrateira e, portanto, mais difícil de ser identificada.Meu caro amigo, todos os vicios e desvios existentes só poderão ter cabo quando a moral dos espiritos assim o permitir.
Na leitura do Evangelho que serve de móbil deste estudo o texto fala em tendência ao desaparecimento desta e de outras paixões como o duelo, por exemplo. Mas essa tendência leva em conta a possibilidade de ascensão moral dos Espíritos e não o decurso de prazo como pensam aqueles que as associam à era do primitivismo humano. Por isso temos que tomar cuidado com o aspecto moral mediante a todo grande avanço intelectual que temos observado sobretudo nos últimos tempos, considerando como últimos tempos os dois séculos passados e este que estamos iniciando. Séculos que as raízes que sustentam a arquitetura do Espírito sofreram grande impacto de desenvolvimento, mas que as raízes do conhecimento intelectivo sobrepôs de forma acentuada ao desenvolvimento muito mais lento das raízes da moralidade.
É muito difícil entender exatamente em que ponto o ser adquire discernimento suficiente para identificar o caráter ilícito de uma conduta, deixando de se arrastar pelos instintos para decidir sobre o que deve ou não ser feito. Kardec denomina paixões os impulsos que advêm do instinto de conservação, paixões cujo exercício constituem uma necessidade para o atendimento das necessidades materiais das primeiras fases da existência corpórea do Espírito. Em um dado momento, o ser entende que deve atender a essas necessidades ao mesmo tempo em que se vai estabelecendo uma escala de valores em sua incipiente capacidade de avaliação. O ser passa a considerar, desde os rudimentos mais simples, a idéia de certo e errado. Para cada aumento na capacidade de valorar entre certo e errado, aumenta-lhe simetricamente a responsabilidade pela decisão que tomar.
Re: Estudo Mensal de Janeiro de 2014 - A Vingança
A vingança não e uma entidade em si mesma; é um sentimento, sentimento de ódio, raiva, de falta de amor, de impotência e, sem dúvida, quem de nós consegue, devido ao fato de saber ou conhecer o que é a vingança, afastar ou anular em nosso coração, o sentimento de ódio que ali se instalou?
Podemos, quando muito, controlar ou evitar a exteriorização desse sentimento, evitar que se manifeste, evitar que cause danos ao desafeto, ao inimigo.
Mas controlar ou evitar ou fazer cessar ou que se modifique esse sentimento que está em nosso peito, quem consegue fazer isso? Isso está fora de nosso alcance. E não fomos nós que o colocamos ali!
Quem é que controla ou comanda o sentimento de vingança, o sentimento de amor, ou de ódio, ciúme, inveja, ou de pena, dó, qualquer sentimento? Esse controle não depende de nossa vontade, do mesmo modo que esses sentimentos não dependem de nossa vontade de tê-los ou não tê-los, e nunca nascem espontaneamente em nós, ou causados por nós.
Os sentimentos, quaisquer sentimentos, não os controlamos, pois nem mesmo sabemos “como fazer” isso. Sobre sua exteriorização ou manifestação, sobre isso “podemos ter, embora nem sempre”, algum controle mas, só isso!
Todos esses sentimentos, a que chamamos de “doenças da alma” ou de defeitos morais, imperfeições, se resumem num só: no desamor, na falta de amor. Desse modo, qualquer um pode perceber que o único remédio para todas essas doenças também é um só: ter amor, conseguir que o sentimento de amor exista em nosso íntimo, em nosso coração.
Mas, quem, qual doutrina ou religião, filosofia ou ciência, sabe ensinar como fazer para que o amor exista em nosso coração? Sem dúvida, nenhuma pois, a amar ou a ter amor, ninguém sabe ensinar e ninguém aprende, nem com conselhos, nem com ensinamentos escritos ou falados, nem com exemplos de quem quer que sejam e, muito menos, se for alvo de torturantes sofrimentos.
No entanto, não estamos totalmente desamparados, à deriva. Há, sim, quem ensine a como fazer o “trabalho” que, eventualmente, apenas eventualmente, e se estivermos no ponto de fazer isso, que possa nos fazer compreender como fazer para que, em nós, nasça e frutifique o amor.
Nosso amigo Antonio Renato nos trouxe a correta e sábia afirmação de que “tudo depende de nosso progresso moral”. Verdade absoluta! Mas, e de que depende nosso progresso moral senão de nosso trabalho esforçado para que tenhamos em nós a virtude do amor?
Por isso é que perguntei acima: “não será apenas perda de tempo, ou só curiosidade, ou desejo de ilustração ou de erudição?” Por que não usar esse tempo para a tentativa de chegar a compreender, a conhecer, a saber o “como fazer” para que em nosso coração exista amor?
É só isso que nos "salvará", é só o amor que trará um lenitivo para as dores do mundo!
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É isso aí, Irmão Kazaoka. O tema é profundo e nos leva a uma profunda,a também, análise de nossas atitudes ente o mundo atual: nossos lares, nossos trabalhos, nossos Centro Espíritas e muitas outras situações.
VINGANÇA!!!
Será que estamos preparados para enfrentar e vencer essa terrível falta de conhecimento das leis divinas?
Estudar, debater, tirar dúvidas, dar opiniões, apresentar conclusões, sugerir, etc., etc., etc., tudo é muito fácil! Mas... e a prática?
Unamo-nos e, juntos, certamente que avançaremos na luta para vencer esse mal terrível que está fazendo estremecer o nosso "planetinha" !
Abraços fraternos a todos.
É isso aí, Irmão Kazaoka. O tema é profundo e nos leva a uma profunda,a também, análise de nossas atitudes ente o mundo atual: nossos lares, nossos trabalhos, nossos Centro Espíritas e muitas outras situações.
VINGANÇA!!!
Será que estamos preparados para enfrentar e vencer essa terrível falta de conhecimento das leis divinas?
Estudar, debater, tirar dúvidas, dar opiniões, apresentar conclusões, sugerir, etc., etc., etc., tudo é muito fácil! Mas... e a prática?
Unamo-nos e, juntos, certamente que avançaremos na luta para vencer esse mal terrível que está fazendo estremecer o nosso "planetinha" !
Abraços fraternos a todos.
Boa noite Cicero.
Sem dúvida que a união de forças contra um mau comum é medida sábia para que alcancemos bons resultados. Mas quando se fala em imperfeições morais, esta tarefa pode sim, ser feita de forma conjunta, embora seja uma mudança que tem que acontecer individualmente.
A meta não deve ser a de querer que o próximo melhore de acordo com o conceito que temos dele. O objetivo maior deve ser a nossa busca de melhorarmos o mínimo que seja em qualquer ponto que reconheçamos em nós mesmos esta possibilidade de melhora.
[...]
Sabe que ontem mesmo estava pensando em um caso ocorrido aqui no DF há algumas semanas, quando um irmão detento, ao sair da prisão beneficiado por um chamado "Saidão de Natal", foi assassinado na porta de casa, por vingança. Então fiquei me questionando como uma pessoa se sente ao planejar a morte de outra. Tamanho é o sentimento de ódio, de vontade de revidar o mal que um dia recebeu, que a cegueira toma conta de todo o espírito e todas as leis divinas e humanas são postas de lado. Como diz o OESE, atua-se na sombra para ferir o dito inimigo.
[...]
[[...]
Há uns dias atrás, assisti a uma palestra em que foi abordado o longo percurso que temos a fazer na busca pela evolução.
Certo é que ninguém ficará esquecido.
Nesta caminhada, todos chegaremos, porém, cada um tem seu ritmo. Sempre haverá quem esteja à nossa frente, aos quais podemos recorrer quando necessitarmos. Mas sempre haverá também os irmãos que estão atrás de nós, que evoluem a ritmo mais lento. E a solução não é diminuir o nosso ritmo e pegar suas mesmas estradas errôneas (a vingança é uma delas), mas sim fazer nosso melhor para trazer quem está atrás de nós para o caminho do bem e da luz.
Re: Estudo Mensal de Janeiro de 2014 - A Vingança
O amigo Kazaoka comentou: Esse Amor que o sr. cita como algo que não existe na maioria de nós ou, ao menos, nos que estão entregues aos impulsos das paixões, nessa afirmação o sr. está equivocado.
Conf: [...] não é na maioria que esse amor não existe; esse amor não existe em nenhum de nós. Em nós pode existir afeto, apreço, consideração, admiração, gratidão, apego, atração, dependência, amizade mas, amor incondicional, e é neste sentido que sempre me refiro ao amor, só nasce naquele que se aproxima da liberdade que a percepção da verdade nos faz conhecer, naquele que se libertou de modo absoluto do egoismo.
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Re: Estudo Mensal de Janeiro de 2014 - A Vingança
Nem a mãe que “adora” seu filhinho, que oferece a vida por ele, tem esse amor que é aquele que devemos possuir para que atinjamos o alvo por todos desejado, a que damos o nome de perfeição. O amor incondicional não tem endereço determinado; é endereçado a todos, sejam bons ou os mais terríveis assassinos ou malfeitores, perversos e pervertidos, e vazios de coração.
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Re: Estudo Mensal de Janeiro de 2014 - A Vingança
[...]
Nosso amigo Antonio Renato nos trouxe a correta e sábia afirmação de que “tudo depende de nosso progresso moral”. Verdade absoluta! Mas, e de que depende nosso progresso moral senão de nosso trabalho esforçado para que tenhamos em nós a virtude do amor?
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Olá Kazaoka
Excelente tema
e bela advertência
Sim!
Estamos num Mundo de provas e expiações,
que saibamos compreender todos os recursos que esta Escola Terrena nos proporciona
e que não se distancie das nossas vistas, pelas janelas e pelas portas deste Mundo, as destinações de progresso que esta Escola no oferece.
Vingança!
uma atitude a eliminar.
Abraços
e bons estudos
#Bateu em você, doeu, leva que é seu! #Resolva!
!
As maiores desafeições surgem, justamente, nos revides, pois se no primeiro havia motivo em um, após o revide passam a serem dois os ofendidos e teremos, ai, o mal multiplicado.
[...] todos temos o direito de explodir às vezes. O que devemos atentar é para não explodirmos na vez do outro, pois aí surgem os revides.
Então, quando alguém estiver em seu momento explosivo, nosso papel é, como vc disse, o de polo passivo, calmo e agindo com empatia.
Estou postando estes vídeos, primeiramente para dar uma descontraída num estudo com tema tão "sisudo" como o deste tópico. Mas, também, para ilustrar o quanto as pessoas estão receptivas a uma influência positiva em suas vidas. No caso destes vídeos a influência vem através da música, mas isso pode acontecer através de uma atenção maior para tudo que acontece em nosso entorno. Estejamos atentos, pois receptivos com certeza estamos. Estes dois eventos foram promovidos em ambientes públicos sem que a os transeuntes fossem previamente avisados. É muito legal!
Flashmob Flash Mob - Ode an die Freude ( Ode to Joy ) Beethoven Symphony No.9 classical music (http://www.forumespirita.net/fe/go.php?url=aHR0cDovL3d3dy55b3V0dWJlLmNvbS93YXRjaD92PWtiSmNRWVZ0Wk1vIw==)
The sound of music - "DO-RE-MI" na estação Central de Antuérpia(Bélgica) (http://www.forumespirita.net/fe/go.php?url=aHR0cDovL3d3dy55b3V0dWJlLmNvbS93YXRjaD92PWRNd3g2M3FaQURVIw==)
Essas musicas meu caro, chegam a emocionar, acho que na proxima encarnação vou tentar ir para o velho mundo, la não tem "quadradinho de 8".
Quem me dera meu caro, sou apenas um espirito ignorante e orgulhoso, tentando aprender alguma coisa, mas pelo menos estou tentando.. rsrsrsrsrs
Essas musicas meu caro, chegam a emocionar, acho que na proxima encarnação vou tentar ir para o velho mundo, la não tem "quadradinho de 8".
KKKKK.... Mas meu caro, do que você está se queixando? Você está na região do Brasil cuja cultura mais se aproxima da deles. E nós? Já pensou?
Na verdade estamos onde merecemos ou onde precisamos estar.
Um abraço.
E vê se lembra da gente quando chegar lá, pois, parece que você tá mais "adiantadinho" do que nós e deve chegar lá primeiro do que a gente.
Temos que tirar de nossos pensamentos essa justificativa de atrelar as nossas imperfeições às reminiscências de nosso primitivismo animalizado. Somos Espíritos eternos e a fase hominal é apenas um degrau que sucede outros que já galgamos anteriormente e que eram em condições piores do que a do primitivismo humano que temos lembrança. Estamos aqui para abraçar o presente e objetivar o futuro, e não para ficar buscando no passado justificativas para aquilo que já compreendemos que não nos convém mas que, mesmo assim, ainda não conseguimos nos desvencilhar.
Onde está a semente da impiedade? Quem a lançou no terreno do coração do impiedoso? Se me refiro à semente do amor, vc dirá que quem a lança no terreno do coração dos espíritos é Deus, certo?Mas, e a semente do assassino, do pedófilo, do perverso, quem é que a lança no coração dos homens? É Deus, também?
Onde estão as sementes das mais monstruosas imperfeições? Pelas doutrinas e religiões tantas coisas surgem, ou nascem, de onde, anteriormente, não havia gérmen nenhum daquela coisa.
Devemos crer que o Criador, justo e misericordioso, ao nos criar, já colocou, em nosso espírito, o gérmen ou semente de todas essas paixões, inclinações para as atrocidades que cometemos, perversões e perversidades, as sementes do egoísmo e do orgulho e tantas coisas mais correlacionadas, que constituem as imperfeições e defeitos morais?
[...]
Devemos ser os primeiros a nos levantarmos e caminharmos por este caminho, não nos esquecendo de ajudar os que ainda se encontram a engatinhar. Como fazer isso? É simples companheiros, sorriam para eles, estendam suas mãos e os ajudem a caminhar ao seu lado. Mostrem a eles que no fim desse caminho um outro mundo os aguarda.
[...]
O nosso esforço maior diante das situações que exigem a prática da resignação e da não reação vingativa deve ser a de não deixar que permaneça em nosso íntimo o sentimento de sacrifício e subjugamento de nós mesmos sobre a nossa natureza quando "sufocamos" nosso ímpeto de querer fazer justiça ao nosso modo."Reconhece-se um espírita pelo esforço que faça para domar suas más tendências".
Devemos concentrar nossos pensamentos e capacidade de raciocínio buscando compreender o sentido moral de nos abstermos de sermos agressivos ou violentos ainda que as circunstância sugestionem e, supostamente, permitam isso. Como disse W. Shakespeare; "quando estamos com raiva, temos o direito de estarmos com raiva. Mas isso não nos dá o direito de sermos cruéis."
Bom dia amigos.
Discute-se e discute-se a vingança mas, será que pelo fato de se saber o que é a vingança, o desejo de vingança deixará de existir ou, ao menos, será suavizado no coração de alguém?!
Será que alguém, dentre os nossos companheiros do fórum, ainda não sabe que a causa do sentimento de vingança é uma só, a falta do amor no coração dos homens, em nosso coração?
E alguém não sabe que a única solução para a falta de amor é ter amor?! Existe um outro remédio, ou para a vingança, ou para o ódio, afinal, para todas as imperfeições morais dos homens, que não seja o amor?
O que precisamos não é tentar conhecer o que é a vingança, mas tentar conhecer o que é o amor, conhecer o como fazer para que nosso coração tenha amor. Sabendo como fazer para que nosso coração tenha amor, não haverá mais porq discutir vingança, ódio ou o qualquer imperfeição moral que seja, porq todas elas desaparecerão!
....................
Se, como vc afirma, absolutamente tudo foi criado de forma perfeita, pois Perfeito é o Criador, e essa perfeição está em função das forças que regem o universo, o que houve com essas forças que não mais puderam manter a perfeição original?
Se “tudo” foi criado de forma perfeita, inclusive o mundo moral onde vivemos, o moral, ou a moral de todos nós e, conseqüentemente, tudo o mais, como pensamentos, sentimentos, raciocínio, entendimento, compreensão, os seres todos, tudo isso foi, também, criado perfeito, concorda?
Amar o próximo como a si mesmo é Lei que deve ser obedecida para alcançarmos a felicidade, jamais a encontraremos trilhando o caminho da animosidade e agressão mútua que pode culminar com o desastre moral chamado vingança.
Que estejamos todos com Deus.
- Se amar o próximo é Lei que deve ser obedecida para conquistar a felicidade, e se possuímos o livre-arbítrio que nos dá a liberdade de escolher amá-lo ou não amá-lo, qual é a causa de tantas vezes escolhermos o “não amá-lo”?! Estamos, então, escolhendo fugir da felicidade? Estamos, de caso pensado, escolhendo ser infelizes?!
..........
- qual é a causa que nos obriga a sempre estarmos orando e pedindo a Deus que nos ajude a ter amor no coração, a sufocar o ressentimento, o ódio, a limpar as impurezas que estão em nós, a conseguir isto e aquilo?
Sem dúvida, esses pedidos a Deus mostram, de modo claro como a luz do sol do meio-dia, que, por nós mesmos, por nossa vontade, por nossa escolha, não temos a capacidade de fazer essa limpeza; que, em vez de escolher o que é bom para nós mesmos, estranhamente, escolhemos o que é mau para nós mesmos; significa que estamos à mercê de todas essas incapacidades que a vida (a vida, e não nós!) colocou em nosso íntimo; que, por nós mesmos, não somos capazes de agir de acordo com o bem, e, portanto, tantas vezes, agimos de acordo com o mal.
Afinal, “espremendo” todos os tópicos “importantes” deste Fórum (de todos os fóruns, de todas as religiões e doutrinas, literaturas religiosas etc), vemos que todos discutem e debatem o que de mais necessita a humanidade, qual é o remédio para todas as mazelas dos homens, qual é o caminho para o aperfeiçoamento do espírito. E, com certeza, todos sabem (quem não sabe, acabará sabendo), que esse remédio é o Amor.
Se é assim, os amigos já se perguntaram, se o remédio é o amor, qual é a causa de estarmos sempre orando, sempre pedindo alguma coisa a Deus, ou a Jesus, ou a espíritos amigos? Qual é a causa de, nós mesmos, não fazermos o trabalho de limpar nosso próprio coração de suas sujeiras acumuladas por tantos anos e anos ou, como diz a doutrina, por tantas e tantas existências? Não temos amor suficiente para isso? E qual é a causa de não termos amor suficiente para oferecê-lo aos irmãos?
Se não sabemos como fazer para ter em nós amor suficiente para dá-lo aos semelhantes, qual é a causa de não procurarmos saber como ter amor em nosso coração? Existe quem nos ensine; nosso trabalho, em vez de pedir e pedir, orar e orar, deve ser procurar encontrar quem nos ensine!
..........
Ninguém, absolutamente ninguém sabe fazer isso e, portanto, ninguém fará uma reforma íntima, por mais que deseje, por mais que tenha vontade de se reformar. Não há como fazer isso, pois ninguém tem controle ou comando sobre qualquer sentimento que seja.