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    Re: Estudo Mensal de Janeiro de 2014 - A Vingança

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Resposta

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Resumo do Tópico

Enviado por: Brenno Stoklos
« em: 05 de Março de 2014, 05:26 »
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Citação de: lconforjr em 05 de Fevereiro de 2014, 18:44

Ninguém, absolutamente ninguém sabe fazer isso e, portanto, ninguém fará uma reforma íntima, por mais que deseje, por mais que tenha vontade de se reformar. Não há como fazer isso, pois ninguém tem controle ou comando sobre qualquer sentimento que seja.



833. Haverá no homem alguma coisa que escape a todo constrangimento e pela qual goze ele de absoluta liberdade?

“No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. Pode-se-lhe deter o vôo, porém, não aniquilá-lo.”

834. É responsável o homem pelo seu pensamento?

“Perante Deus, é. Somente a Deus sendo possível conhecê-lo, Ele o condena ou absolve, segundo a Sua justiça.

835. Será a liberdade de consciência uma conseqüência da de pensar?

“A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.”

843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?

“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”

845. Não constituem obstáculos ao exercício do livre-arbítrio as predisposições instintivas que o homem já traz consigo ao nascer?

“As predisposições instintivas são as do Espírito antes de encarnar. Conforme seja este mais ou menos adiantado, elas podem arrastá-las à prática de atos repreensíveis, no que será secundado pelos Espíritos que simpatizam com essas disposições. Não há, porém, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder.”

846. Sobre os atos da vida nenhuma influência exerce o organismo? E, se essa influência existe, não será exercida com prejuízo do livre-arbítrio?

“É inegável que sobre o Espírito exerce influência a matéria, que pode embaraçar-lhe as manifestações. Daí vem que, nos mundos onde os corpos são menos materiais do que na Terra, as faculdades se desdobram mais livremente. Porém, o instrumento não dá a faculdade. Além disso, cumpre se distingam as faculdades morais das intelectuais. Tendo um homem o instinto do assassínio, seu próprio Espírito é, indubitavelmente, quem possui esse instinto e quem lho dá; não são seus órgãos que lho dão. Semelhante ao bruto, e ainda pior do que este, se torna aquele que nulifica o seu pensamento, para só se ocupar com a matéria, pois que não cuida mais de se premunir contra o mal. Nisto é que incorre em falta, porquanto assim procede por vontade sua.”

872. A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim: O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir. Assim, o livre-arbítrio existe para ele, quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos temos voluntariamente submetido.
Desprendido da matéria e no estado de erraticidade, o Espírito procede à escolha de suas futuras existências corporais, de acordo com o grau de perfeição a que haja chegado e é nisso, como temos dito, que consiste sobretudo o seu livre-arbítrio. Esta liberdade, a encarnação não a anula. Se ele cede à influência da matéria, é que sucumbe nas provas que por si mesmo escolheu.
Sem o livre-arbítrio, o homem não teria nem culpa por praticar o mal, nem mérito em praticar o bem.


                                                              O Livro dos Espíritos


Enviado por: lconforjr
« em: 05 de Fevereiro de 2014, 18:44 »
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      Kazaoka  « ref #113 em: 050214, às 10:16 »

      Conf: olá, amigo Kaza; é verdade que erramos muito, pois a natureza que Deus nos deu nos faz errar muito mais do que acertar.

      É verdade que já passamos da era pagã e que muitos acreditam num Deus único (embora tenham concepções tão diferentes que é o mesmo que acreditassem em vários deuses, ou que há muitos deuses, pois que há concepções nas quais o Deus de uns é o oposto do Deus de outros);

      Também é verdade que é natural e extremamente necessário, termos de procurar quem nos ajude, já que não somos capazes de, por nós mesmos, sair dessa gigantesca ignorância cuja causa é a natureza que Deus nos deu;

      É verdade, também, que a ignorância é acrescida pelo fato de Deus nos ter colocado nesta vida que, denominada, pela doutrina, de escola de espíritos é, ao mesmo tempo, uma escola do bem e do mal, na qual, como diz a doutrina, viemos para aprender a nos libertar das imperfeições (só tínhamos uma, aquela que se origina do ato da criação, a ignorância, a mãe de todas as outras imperfeições), mas é exatamente nesta mesma escola, e só nela, que vindo apenas com uma imperfeição, aprendemos a nos prender às mais monstruosas delas.

      Mas onde, meu amigo, onde, em todos esses seus cometários/ justificativas/explicações referentes ao que coloquei, está algo que explique o que de mais importante interessa a todos os seres humanos: qual é a causa de seus sofrimentos?

       E mais um ponto, meu amigo: como fazer a reforma íntima se absolutamente ninguém, nem filósofos, psicólogos, doutrinadores, doutrinas sabem como fazê-la? Pois, o que é reforma íntima senão a reforma de sentimentos? E quem é capaz ou tem poder de reformar seus próprios sentimentos? Pode ter o desejo, a vontade, a determinação, mas não tem o poder de fazê-lo.

      Nenhuma religião, filosofia, psicologia, escola, ciência, ou doutrina popular sabe ensinar como fazer a RI! E não sabe porq não há o que fazer, já que não temos poder sobre nossos próprios sentimentos!

      Sendo assim, como é que vamos substituir, em nossa natureza íntima, os sentimentos que necessitam de reforma, por sentimentos “reformados ou corrigidos”? Por exemplo: como é que podemos fazer para que em nós, em vez do sentimento de ódio, exista o sentimento de amor? 

      Não temos como modificar qualquer sentimento que exista em nós, como tb não temos como fazer para atrair, para nós, um sentimento bom, nem para repelir um sentimento mau. Essa operação está fora de nosso alcance, pois não existe em nós o poder de "manipular" qualquer sentimento que possamos imaginar, seja bom ou mau, elevado ou baixo, como o de bem-querer, de raiva, de ódio, de amor aos semelhantes, de medo, dó, angústia, empatia, alegria, tristeza, felicidade ou infelicidade!

      Tentem fazer isso, por exemplo de inveja ou ciume, e verão que, por mais que se esforcem, não conseguirão.

      Ninguém, absolutamente ninguém sabe fazer isso e, portanto, ninguém fará uma reforma íntima, por mais que deseje, por mais que tenha vontade de se reformar. Não há como fazer isso, pois ninguém tem controle ou comando sobre qualquer sentimento que seja.

      Os sentimentos, de qualquer natureza, não somos nós mesmos que os colocamos em nosso íntimo. Eles vêm do que a vida nos mostra, e se incorporam em nossa natureza devido a isso, muitas vezes nos dominando completamente. Nada mais, nada menos do que isso! 

      Assim, nossa reforma interior depende, não de nós, mas do que a vida, com  suas experiências/lições incessantes, nos mostra em nosso dia-a-dia.

      Assim, sem saber como fazer a RI, ninguém a fará e daí, meu jovem, como é que o Amor se desenvolverá em nós e em nós tomará corpo? Se isso é feito, como vc disse, com o concurso de todos que compõe o meio em que vivemos, e se absolutamente ninguém desse meio sabe como fazê-la, nunca a faremos!

      Vc diz que “encontramos quem nos ensine, ou o que nos ensine em todas as experiências que a vida nos oferece”. Sim, meu amigo, encontramos, mas não nas religiões, filosofias e doutrinas populares. Esse ensinamento está além das religiões e doutrinas que conhecemos! Além das doutrinas populares!

       Mas nós, nos agarramos com todas as forças às nossas crenças, só temos olhos para elas e não olhamos em  torno de nós! É preciso retirar os antolhos! A própria DE nos recomenda fazer isso.

...............
Enviado por: Kazaoka
« em: 05 de Fevereiro de 2014, 10:16 »
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Citação de: lconforjr em 04 de Fevereiro de 2014, 22:37
     
      - Se amar o próximo é Lei que deve ser obedecida para  conquistar a felicidade, e se possuímos o livre-arbítrio que nos dá a liberdade de escolher amá-lo ou não amá-lo, qual é a causa de tantas vezes escolhermos o “não amá-lo”?!  Estamos, então, escolhendo fugir da felicidade? Estamos, de caso pensado, escolhendo ser infelizes?!

      ..........

Nisso como em tudo a causa primária é Deus. E Ele deu ao Espírito humano a condição de desenvolver sua inteligência e, com isso, seu discernimento, fazendo-o responsável pelas suas escolhas. E erramos muito porque ainda estamos nos desenvolvendo.


Citação de: lconforjr em 04 de Fevereiro de 2014, 22:37
     
     - qual é a causa que nos obriga a sempre estarmos orando e pedindo a Deus que nos ajude a ter amor no coração, a sufocar o ressentimento, o ódio, a limpar as impurezas que estão em nós, a conseguir isto e aquilo?

      Sem dúvida, esses pedidos a Deus mostram, de modo claro como a luz do sol do meio-dia, que, por nós mesmos, por nossa vontade, por nossa escolha, não temos a capacidade de fazer essa limpeza; que, em vez de escolher o que é bom para nós mesmos, estranhamente, escolhemos o que é mau para nós mesmos; significa que estamos à mercê de todas essas incapacidades que a vida (a vida, e não nós!) colocou em nosso íntimo; que, por nós mesmos, não somos capazes de agir de acordo com o bem, e, portanto, tantas vezes, agimos de acordo com o mal.


Estamos sempre orando e pedindo ajuda a Deus porque já passamos da era pagã e sabemos que há um Deus único, criador e regente universal. Sabemos, também, que vivemos em comunidade para que nos auxiliemos mutuamente. Somos responsáveis uns pelos outros partindo da responsabilidade de nós para conosco mesmo. E essa situação de vida em comunidade e a necessidade de nos auxiliarmos mutuamente é, também, uma criação de Deus para servir de meio para que alcancemos nossos objetivos de felicidade. Então, é natural que peçamos ajuda a quem se encontre em condições de nos ajudar.
O esforço pode ser individual, mas o trabalho é coletivo.


Citação de: lconforjr em 04 de Fevereiro de 2014, 22:37
     
     
      Afinal, “espremendo” todos os tópicos “importantes” deste Fórum (de todos os fóruns, de todas as religiões e doutrinas, literaturas religiosas etc), vemos que todos discutem e debatem o que de mais necessita a humanidade, qual é o remédio para todas as mazelas dos homens, qual é o caminho para o aperfeiçoamento do espírito. E, com certeza, todos sabem (quem não sabe, acabará sabendo), que esse remédio é o Amor.

      Se é assim, os amigos já se perguntaram, se o remédio é o amor, qual é a causa de estarmos sempre orando, sempre pedindo alguma coisa a Deus, ou a Jesus, ou a espíritos amigos? Qual é a causa de, nós mesmos, não fazermos o trabalho de limpar nosso próprio coração de suas sujeiras acumuladas por tantos anos e anos ou, como diz a doutrina, por tantas e tantas existências? Não temos amor suficiente para isso? E qual é a causa de não termos amor suficiente para oferecê-lo aos irmãos?

      Se não sabemos como fazer para ter em nós amor suficiente para dá-lo aos semelhantes, qual é a causa de não procurarmos saber como ter amor em nosso coração? Existe quem nos ensine; nosso trabalho, em vez de pedir e pedir, orar e orar, deve ser procurar encontrar quem nos ensine!

..........

O trabalho é uma oração e o trabalho de fazermos a "limpeza" íntima para que o amor desenvolva e tome corpo em nós, é feito mediante o concurso de tudo e de todos que compõe o meio onde vivemos. Então, sabendo que "tudo" faz parte de um mesmo processo remetemos nossas preces àquele que tudo criou.
E encontramos quem nos ensine, ou o que nos ensine em todas as experiências que a vida nos oferece. O grande mestre é a vida com seus eventos. E nem precisa procurar, basta estarmos atentos ao que a ela tem nos oferecido e tentarmos tirar dela os ensinamentos que cada evento traz.
Enviado por: lconforjr
« em: 04 de Fevereiro de 2014, 22:37 »
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      Edna  (ref #111, de 310114)

      Kazaoka escreveu: "Amar o próximo como a si mesmo é Lei que deve ser obedecida para alcançarmos a felicidade; jamais a encontraremos trilhando o caminho da animosidade e agressão mútua..."

      E Edna colocou uma oração: “Dai-nos, Senhor, a força de sufocar em nosso íntimo todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Fazei não tenhamos nenhum desejo de vingança no coração. Que possamos nos apresentar a Vós inteiramente limpos de animosidade,  a exemplo do Cristo...”
........
      Conf: Meus amigos, quem se aventura a responder:

      - Se amar o próximo é Lei que deve ser obedecida para  conquistar a felicidade, e se possuímos o livre-arbítrio que nos dá a liberdade de escolher amá-lo ou não amá-lo, qual é a causa de tantas vezes escolhermos o “não amá-lo”?!  Estamos, então, escolhendo fugir da felicidade? Estamos, de caso pensado, escolhendo ser infelizes?!

      E quem se aventura a responder está outra pergunta:

      - qual é a causa que nos obriga a sempre estarmos orando e pedindo a Deus que nos ajude a ter amor no coração, a sufocar o ressentimento, o ódio, a limpar as impurezas que estão em nós, a conseguir isto e aquilo?

      Sem dúvida, esses pedidos a Deus mostram, de modo claro como a luz do sol do meio-dia, que, por nós mesmos, por nossa vontade, por nossa escolha, não temos a capacidade de fazer essa limpeza; que, em vez de escolher o que é bom para nós mesmos, estranhamente, escolhemos o que é mau para nós mesmos; significa que estamos à mercê de todas essas incapacidades que a vida (a vida, e não nós!) colocou em nosso íntimo; que, por nós mesmos, não somos capazes de agir de acordo com o bem, e, portanto, tantas vezes, agimos de acordo com o mal.

      E os amigos já se perguntaram qual é a causa de as coisas serem assim? Qual é a causa dessa nossa absoluta incapacidade? Qual é a causa de, mesmo possuindo, como ensinam as doutrinas cristãs, a liberdade de escolher, não conseguimos escolher o que é o correto a fazer e tantas vezes escolhemos fazer o que é errado?

      Afinal, “espremendo” todos os tópicos “importantes” deste Fórum (de todos os fóruns, de todas as religiões e doutrinas, literaturas religiosas etc), vemos que todos discutem e debatem o que de mais necessita a humanidade, qual é o remédio para todas as mazelas dos homens, qual é o caminho para o aperfeiçoamento do espírito. E, com certeza, todos sabem (quem não sabe, acabará sabendo), que esse remédio é o Amor.

      Se é assim, os amigos já se perguntaram, se o remédio é o amor, qual é a causa de estarmos sempre orando, sempre pedindo alguma coisa a Deus, ou a Jesus, ou a espíritos amigos? Qual é a causa de, nós mesmos, não fazermos o trabalho de limpar nosso próprio coração de suas sujeiras acumuladas por tantos anos e anos ou, como diz a doutrina, por tantas e tantas existências? Não temos amor suficiente para isso? E qual é a causa de não termos amor suficiente para oferecê-lo aos irmãos?

      Se não sabemos como fazer para ter em nós amor suficiente para dá-lo aos semelhantes, qual é a causa de não procurarmos saber como ter amor em nosso coração? Existe quem nos ensine; nosso trabalho, em vez de pedir e pedir, orar e orar, deve ser procurar encontrar quem nos ensine!

..........
Enviado por: Edna☼
« em: 31 de Janeiro de 2014, 20:33 »
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Citação de: Kazaoka em 31 de Janeiro de 2014, 10:59
Amar o próximo como a si mesmo é Lei que deve ser obedecida para alcançarmos a felicidade, jamais a encontraremos trilhando o caminho da animosidade e agressão mútua que pode culminar com o desastre moral chamado vingança.

Que estejamos todos com Deus.


“Dai-nos, Senhor, a força de sufocar em nosso íntimo todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Fazei que a morte não nos surpreenda com nenhum desejo de vingança no coração. Se Vos aprouver retirar-nos hoje mesmo deste mundo, fazei que possamos nos apresentar a Vós inteiramente limpos de animosidade,  a exemplo do Cristo, cujas últimas palavras foram a favor dos seus algozes.”

(in, OESE)


Assim seja!


Kazaoka e demais participantes, obrigada pelo importante aprendizado do mês!

Abraços fraternos,

Edna  ;)
Enviado por: lconforjr
« em: 31 de Janeiro de 2014, 17:36 »
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Re: Estudo Mensal de Janeiro de 2014 - A Vingança

      Kazaoka  « Responder #109 em: Hoje às 10:59 »

      Amigo, vc foi muito feliz no tema escolhido. Ele exigiu, e exige ainda,  que raciocinemos, e nos leva a conclusões que nos despertam para o que devemos fazer, não só para não guardar no coração o sentimento de vingança (coisa que não depende de nossa vontade, como não depende de nossa vontade dali extirpá-lo), mas qualquer sentimento mau que seja.

      Sem dúvida, ter ou deixar de ter qualquer sentimento, seja no sentido do mal ou no sentido do bem, não depende de nosso querer. E, portanto, não é nossa a responsabilidade ou culpa tê-los ou não, e, consequentemente, o fato de termos sentimentos ou desejos maus, baixos, inconfessáveis, como o de vingança, não traz a justificativa para nossos sofrimentos.

      Todos os sentimentos como todos os desejos, qualquer um, apenas vêm e se vão de conformidade com o que a vida nos faz conhecer, ou nos mostra, com todas essas incessantes experiências/lições de todos os dias. É pelo que a vida nos faz conhecer (aprender) que nos vem o sentimento de amor, humildade e solidariedade, e amamos, somos humildes e solidáriso; e é pelo que a vida nos faz conhecer que nos vem o sentimento de ódio, de luxúria, de ambição, de cobiça, e então odiamos, podemos ser monstros sexuais, ambiciosos, e cobiçosos.   

      Do que o amigo escreveu, tenho de lhe fazer uma pergunta (não estranhe novamente perguntar; como o amigo sabe, tento sempre fazer que os amigos raciocinem para melhor entender o que estamos estudando):

      - porq é que, se vivemos o momento que nos é peculiar (ou “mais conveniente para o aprendizado de cada um”, é isso?), e de acordo com o que precisamos (“aprender”, é isso?) para nosso aprimoramento, qual é a causa de sofrermos, e tantas vezes de modo torturante, desesperador e insuportável?

      - O momento mais conveniente implica sofrimentos?! Conforme ensina a DE, pela justiça divina, todos os sofrimentos são merecidos e aplicados com perfeita justiça, pois provenientes de transgressões à lei do amor, certo? Sendo assim, qual é a causa de sofrermos, se estamos aprendendo? 

      - E se objetivamos resistir aos arrastamentos e desregramentos e a dar ênfase à moral Cristã e aos ensinamentos dos Espíritos, qual é a causa de sofrermos se não resistirmos a eles? Nossa não-resistência é escolha nossa? Ou, não resistimos por impossibilidade nossa? O que diz o amigo?

      E apenas mais uma questão: se “amar o próximo como a si mesmo” é Lei que deve ser obedecida para alcançarmos a felicidade, qual é a causa que nos leva a tantas vezes não obedecê-la? Não queremos alcançar a felicidade? De caso pensado, escolhemos ser infelizes?! Como entender isso?

................                                                       


Enviado por: Kazaoka
« em: 31 de Janeiro de 2014, 10:59 »
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Em nome do Fórum agradecemos a todos e a Deus que na sua perfeição absoluta nos dá as possibilidades de aperfeiçoamento. Que o estudo de Janeiro tenha, de alguma forma, contribuído para que o pensamento Cristão estenda seus ramos aos pontos mais obscuros da natureza humana daqueles que aqui marcaram presença.

Cada um de nós vive o momento que lhe é peculiar e em concordância com o que precisamos para que nos sirva de meios ao nosso aprimoramento. Oferecer resistência aos arrastamentos e aos desregramentos é o que objetivamos ao darmos ênfase à moral Cristã e aos ensinamentos dos Espíritos neste e em todos os tópicos disponibilizados neste espaço diplomático e de interatividade das Almas em evolução.

Não importa se estamos sentindo bem ou se estamos nos sentindo perturbados. Em ambas as situações o que nos cabe é viver da melhor forma possível para nós mesmos e, principalmente, para o próximo. dentro daquilo que a vida tem nos oferecido e porque para o Amor não existe situação que ele não caiba..

Amar o próximo como a si mesmo é Lei que deve ser obedecida para alcançarmos a felicidade, jamais a encontraremos trilhando o caminho da animosidade e agressão mútua que pode culminar com o desastre moral chamado vingança.

                                                                 Que estejamos todos com Deus.
 
Enviado por: Gustavo Rettenmaier
« em: 27 de Janeiro de 2014, 10:39 »
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"Portanto, para aqueles que desejam buscar evolução Intelectual e Moral, a vingança jamais será uma alternativa válida, seja ele Espírita ou não, pois somos todos Espíritos."
Meu caro Fernando, essa frase é muito correta, mas precisamos divagar sobre ela.
A história da humanidade, e nosso tempo infelizmente não foge muito disso, nos mostra a dificuldade que temos de perceber essa frase como uma realidade.
A moral cristão, ou os ensinamentos de Jesus, se preferir, esta baseada nessa realidade.
Talvez por isso nossa dificuldade de compreender o evangelho, mesmo depois de tanto tempo.
O "véu da matéria", por assim dizer, nos impede, no mais das vezes, de compreender que o que é material, ficará na matéria.
Por isso temos em nós, o desejo de vingança, travestido de "reparação", quando não de "justiça", sempre que alguem nos atinge no orgulho e na vaidade, os quais estão intimamente ligados a nossa condiçãomaterial.
Enviado por: Kazaoka
« em: 27 de Janeiro de 2014, 01:36 »
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Rapaz... Parabéns! Você deveria estar participando mais deste estudo desde o começo.
Sei que elogios podem ser prejudiciais por aguçarem nosso ego, mas vejo que você tem madureza de personalidade para receber os meus sem correr o risco de cair nessa situação.
Muito positivas suas intervenções. Obrigado!
Enviado por: Fernando Fazzane
« em: 26 de Janeiro de 2014, 23:56 »
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Kazaoka, sem dúvida a vingança deveria ser banida, mas não é possível pois as leis permitem que ela exista. As leis são perfeitas e não mudarão por isto.

O fato de não aceita-la moralmente indica um nível de complexidade, entendimento e sabedoria superior do Espírito que entende o mecanismo e evita-o conscientemente, descartando esta hipótese por mais que ela exista e seja válida, ou aplicável.

O Espírito humano está em um nível superior ao dos animais, que são considerados Princípio Inteligente (pois ainda não se emanciparam), e tem Faculdades Mentais mais desenvolvidas que tornam o processo de raciocínio muito complexo e lindo.

Nós temos capacidade de julgar os fatos levando em conta a Emoção que eles carregam. Dentro deste cenário, um fato com alta carga emocional marca mais tanto para o lado da felicidade quanto para o lado da tristeza.

Se o ofendido catalogar o peso emocional da tristeza e endereça-lo a um algoz como autor, pode ele decidir por vingar-se, que é uma atitude sabidamente de nível moral baixo.

Portanto, para aqueles que desejam buscar evolução Intelectual e Moral, a vingança jamais será uma alternativa válida, seja ele Espírita ou não, pois somos todos Espíritos.

Entender o mecanismo que dispara este sentimento ajuda o autocontrole, ou seja o Conhecimento Intelectual é primeiro, pois é necessário saber para depois fazer e colocar em prática como Moral.

A evolução se dá neste sentido. Primeiro Intelectual, depois Moral.

Grande abraço!
Enviado por: lconforjr
« em: 26 de Janeiro de 2014, 18:32 »
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..........

      Uncjoao « ref #103 em: 26.01.14, às 04:29 »

      Olá, novo companheiro de jornada.

      Vc não precisa perguntar nem para vc mesmo se seu perdão foi verdadeiro perdão; se vc pergunta, é porq não perdoou; apenas disse que perdoou, mas não sentiu, em seu íntimo, a satisfação que nasce de perdoar no sentido em que é o verdadeiro perdão, no sentido de amor.

      E isso não depende de sua vontade, mas do fato de ter amor no coração, coisa que também não depende de vc. Se não há amor, não é perdão.

      Perdão não são as palavras “eu te perdoo”. Essas palavras não significam que, realmente, perdoamos a quem nos ofendeu; são apenas palavras, “da boca para fora”, nas quais o outro pode acreditar ou não.

      O verdadeiro perdão é amor, não uma manifestação exterior, como são as palavras que pronunciamos. As palavras: “eu te perdôo” podem não significar nada, senão para aquele que foi perdoado e, esse mesmo, pode não crer que o perdão tenha sido sincero.

      O dizer “eu perdôo” nada mais é que uma formalidade exterior. E o perdão não é formalidade, não é uma coisa protocolar. Perdão não é a emissão de certas palavras; perdão é amor. Perdão não está nas palavras pronunciadas; perdão está no sentimento que faz bem ao coração de quem perdoa, acredite ou não o outro que o perdão tenha sido sincero.

................
Enviado por: Kazaoka
« em: 26 de Janeiro de 2014, 13:53 »
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O que você sente é o que a maioria de nós sentiríamos em semelhante situação. A grande importância da questão não está em você ter esse sentimento mórbido latente, mas em resisti-lo e tentar combater em você esta má inclinação. Não somos seres angelicais e na condição em que nos encontramos o que nos cabe é lutar e vencer as forças que nos impulsionam ao encontro de nossas más tendências. E essas forças negativas não nascem nos obsessores, que muitas vezes levam a culpa, nascem em nós mesmos e é em nós que devemos primeiro dominá-las.
Enviado por: uncjoao
« em: 26 de Janeiro de 2014, 04:29 »
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Olá a toudos!
Sou frequentador diario deste forum há muito tempo,e muito tenho aprendido,embora
deva confessar,pouco tenho absorvido.
Ninguem tenho de me vingar,como a ninguem tenho para perdoar,só a mim mesmo
pois iso é um pouco mais dificil.
Minha pergunta ,se for pemitido,há alguem que no passado muito me prejudicou,hoje
tenho relações cordiais com ela,não a odeio,desejo toudo o bem,oro por ela,mas por
vezes quando ela me conta algum problema pessoal,sinto bem dentro de mim,por um
Segundo,um prazer mórbido que me desgosta.
Será´que eu perdoei mesmo,ou será somente covardia minha e um falso perdão?

Muita paz para toudos
Enviado por: Kazaoka
« em: 25 de Janeiro de 2014, 01:39 »
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Sobre o que o Fernando postou, em certa altura de sua mensagem ele cita o revide como um nível de vingança. Será que o revide é mesmo uma das raízes do sentimento de vingança? Será que o revide é uma ação moral (do Espírito) ou instintiva (do ser animalizado)?

O revide existe em todos os seres animalizados. E nestes seres servem como mecanismo de defesa e de auto-preservação.

No homem, além do instinto de defesa ele pode vir seguido de uma carga de rancor que o nível de consciência hominal permite formar. Raciocinando dessa forma poderemos dizer que, tem sim, a vingança praticada pelo homem raízes no ato instintivo do revide. Mas este instinto não é a causa e nem a origem dessa imperfeição. O que vemos em tais casos é o ser inteligente usando um instrumento que é de defesa e preservação, sendo usado como arma de ataque para satisfazer um impulso de ordem inferior, que por ser inferior aproxima e identifica-se com os instintos animalizados . É a deturpação de propósito daquilo que foi criado pelo Onipotente devido à sobreposição da matéria sobre o Espírito. Por isso o Espírito Julio Olivier, na sua mensagem que consta no cap Xii do OESE e que é a base deste estudo, lá ele diz que o sentimento de vingança é inadmissível naquele que se diz Espírita.
Enviado por: Kazaoka
« em: 25 de Janeiro de 2014, 01:08 »
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Muito boas suas colocações Fernando. Obrigado.
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