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  • Vamos iniciar um grupo espírita?

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Autor Tópico: Vamos iniciar um grupo espírita?  (Lida 122699 vezes)

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Offline Taprobana

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #375 em: 17 de Abril de 2009, 21:16 »
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Citação de: Gigii em 16 de Abril de 2009, 13:42
Olá Taprobana!

Meu amigo, confesso que li e reli as suas reflexões várias vezes para conseguir entender o cerne da questão.
Só agora, nesta resposta eu entendi de onde vem o seu desiderato interior.
Se me permite, e porque adoro filosofia, vou acompanhá-lo neste exercício mental:


Olá amiga Gigii!

Com todo o gosto! Aproveito para lhe agradecer a amável atenção que me dispensa. É muita sorte minha poder contar consigo, assim como com os demais amigos deste fórum.

Citação de: Gigii em 16 de Abril de 2009, 13:42

Se anulamos uma vontade, considera-se que essa vontade, associada ao desejo individual, seria prejudicial nos seus efeitos. Daí que se pretende atingir a renúncia dos desejos, não pode ocorrer anulação da vontade mas compreensão de que essa vontade não existe. Hum, dirá…mas isso não é a mesma coisa?


Não amiga… não direi porque entendi perfeitamente o ponto de vista que adopta e prova que de facto tive a felicidade de me fazer entender junto de si. Anular a vontade não significa submissão perante aqueles que amamos, mas sim agir em conformidade com aquilo que sentimos ser o seu bem maior. Como diz e muito bem amiga e usando as suas palavras para me certificar se fui competente a entender aquilo que pretende transmitir, consideramos anular a vontade quando esta está associada a um desejo individual que tem como consequência efeitos prejudiciais junto do próximo, ou seja abdicar se necessário da “vida” em prol dos nossos semelhantes. Por consequência, o inverso é também verdade… ou seja quando a vontade não é movida por um desejo individual mas sim como intenção para que a consequência tenha efeitos regeneradores ou benéficos, ou seja, seja uma consequência do AMOR, essa acção é indispensável. Temos como exemplo que suporta a verdade do seu raciocínio, o sofrimento edificante que neste momento em nome do AMOR que Deus nos tem, estamos a vivenciar. Para exemplificar o ponto de vista primeiramente observado, ou seja anular a nossa vontade em prol da felicidade do próximo temos o exemplo de Jesus crucificado.

Citação de: Gigii em 16 de Abril de 2009, 13:42

A meu ver, não existe opção quando consideramos o Criador como causa de todas as coisas, sendo que nem ele opta em qualquer circunstância. Ele É…nós somos…

Neste percurso egoísta em que permanecemos no momento, agarramo-nos demasiado ás justificações racionais para a nossa própria transformação. Quando se tornaria mais fácil (não sou eu que o digo, mas os mestres de todos os tempos) que deveríamos abrir-nos aos nossos sentimentos mais íntimos: nem aos que vêm da razão, nem aos que vêm do coração, mas aos que vêm de Deus.

Encontrar Deus dentro de nós, será a solução para a nossa sensação de falta de amor. Procuramo-la fora e ela está dentro.
Se amamos, confiamos no Pai Supremo, logo não precisamos anularmo-nos em nada, nem fazer opções. Por amor nada desejamos para nós senão aquilo que já temos, nem nada desejamos para os outros porque Deus já suprimiu qualquer necessidade.

Ele É…nós somos…é simples...

 :-*


E quando assim é, naturalmente entendemos que nada é mais importante que a manutenção desse universo de felicidade que é a comunhão perfeita com o AMOR. E aí não será necessário encontrar nas palavras o sentido da vida… ela está em nós mesmo… e assim, anulamos o nosso ego, ou seja, o nosso eu inferior, ou seja, o nosso eu que pensa ser e não é.

Um abraço amiga!


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Joaquim Santos Albino

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #376 em: 17 de Abril de 2009, 21:47 »
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Espiritismo e estilos de vida

As religiões, para além de uma crença e um código moral, também determinam um conjunto de rituais e de normas que abrangem vários aspectos va vida. Algumas religiões são muito rigorosas, por exemplo, quanto à alimentação, ao vestuário, aos adornos, ao modo de usar o cabelo, e mesmo aos hábitos sociais, aos lugares que se pode ou não frequentar e a tantos outros aspectos da vida dos crentes.

O Espiritismo não é uma religião, e como tal não prescreve qualquer tipo de rituais ou sacramentos, nem quaisquer normas de comportamento ou hábitos de vida.
O Espiritismo é uma doutrina filosófica, adopta a moral cristã e reconhece a ciência como meio privilegiado de conhecimento. O Espiritismo é cultura.

Há, contudo, quem confunda Espiritismo com religião, e por isso se interrogue sobre quais são os "hábitos espíritas", ou qual é o perfil exterior dos espíritas. Não existe tal coisa. O simpatizante da ideia espírita é absolutamente livre de ter os seus hábitos, os seus gostos, as suas ideias políticas, filosóficas ou religiosas, frequentar os locais que bem entenda, pertencer aos grupos em que se sinta bem. Ninguém contrai vínculo ao Espiritismo.

É frequente que os recém-chegados ao Espiritismo perguntem, por exemplo, se os espíritas podem fumar, ou se podem beber. É melhor que não fumem, e que bebam moderadamente, mas isso é válido para qualquer pessoa, espírita ou não. O mesmo se pode dizer em relação à alimentação. Uma alimentação saudável é aconselhável para qualquer pessoa. O mesmo se pode dizer em relação a tudo o mais. O que é sadio e equilibrado convém a um espírita, como convém a qualquer pessoa. É senso comum.

O Espiritismo é uma doutrina cristã, e como tal, universal. A diversidade entre os espíritas é total. Os espíritas têm os estilos de vida que querem, e todas as pessoas são bem-vindas no Espiritismo, tal qual são.
A mudança que o Espiritismo visa é a melhoria interior.


Publicado originalmente em

http://blog-espiritismo.blogspot.com/2006/12/espiritismo-e-estilos-de-vida.html

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #377 em: 17 de Abril de 2009, 22:05 »
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Citação de: Diegas em 16 de Abril de 2009, 19:26
Caso não saiba, quando se evoca um espírito impuro há de se ter um troco. E, por falar em troco, o que aconteceu com o time do Porto ? (rimou)... ;D

Bom… desta vez acertas no meu ponto fraco… ainda não me passou esta estranha sensação da derrota… confesso! Não sou capaz de me conformar alegremente perante o fracasso desportivo do meu clube…  >:(

Citação de: Diegas em 16 de Abril de 2009, 19:26

Pois bem, adaptei a sua frase, escrita num contexto, e joguei-a num outro para ver se ela poderia ser universalmente aceita.  Então, nessa minha experimentação empírica - método tentativa e erro - onde há mais erros do que acertos, observei que ela é destituida de razão, fica muito a desejar, causa à primeira vista uma boa impressão com resultados ruins, enfim que é mais uma filosofia amalucada, principalmente quando temos de abdicar de nossa vontade para satisfazer o ego de uma protagonista que ainda não adquiriu um melhor conhecimento de si mesma.

Quem em sã juizo abdicaria de sua vontade em favor do ódio, da inveja... ?


Bom… já entendi… obrigado amigo por te teres explicado. Anular a vontade em prol de felicidade do próximo não significa que a acção prática seja a de submeter e anular a própria identidade enquanto ser. Significa agir em prol da felicidade e do bem estar do nosso semelhante. Significa anular a importância que atribuí a nós mesmo. Significa entender que perante o ódio e a inveja só o AMOR pode ser redentor. Significa amar incondicionalmente, significa entender e ajudar aquela que como dizes "necessita de satisfazer o ego de uma protagonista que não adquiriu um melhor conhecimento de si mesma". Compete ao forte, aquele que pode, compreender e ajudar o fraco que ainda nada pode. Compete ao forte, aquele que pode, transportar no colo todos aqueles que ainda são fracos. Não por imposição da própria fraqueza que pensa ser poder, não por imposição de uma sensação de superioridade que ilude aquele que julga ser mais próximo de Deus, mas sim por imposição do AMOR. E a imposição do AMOR é anular o ego. Nada disto tem a haver com a acção, mas sim com a justificação dessa acção que pode ser materializada de várias formas… mas sempre levada a cabo em nome do AMOR.

Um abraço amigo!


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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #378 em: 17 de Abril de 2009, 22:13 »
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Quem professa uma religião institucionalizada, com grande peso social, costuma olhar e classificar outras formas de pensamento religioso como seitas eivadas de fanatismo.
O que são seitas? Eis a lista de características que o sociólogo Robert Jay Lifton propõe para classificação de um grupo como seita:


1. CONTROLE DO MEIO
Limitação de todas ou algumas das formas de comunicação com aqueles ao grupo. Livros, revistas, cartas e visitas aos amigos são tabu. "Venha e isole-se"

2. MANIPULAÇÂO MÍSTICA
Converso potencial ao grupo chega a ser convencido além da dúvida do elevado propósito, do destino especial do grupo, através de um profundo encontro/experiência. Por exemplo, através de um suposto milagre ou palavra profética daqueles no grupo.

3. DEMANDA DE PUREZA
Um objetivo explícito do grupo é produzir certa forma de mudança, seja de forma global ou pessoal. "A perfeição só será possível se permanecer no grupo e entregar-se a ele"

4. CULTO DE CONFISSÃO
A pouco saudável pratica de expor-se aos membros do grupo, freqüentemente no contexto de uma reunião pública, admitindo pecados passados e imperfeições, inclusive dúvidas sobre o grupo e pensamentos críticos sobre a integridade dos líderes.

5. CIÊNCIA SAGRADA
A perspectiva do grupo é a verdade absoluta e completamente capaz de explicar TUDO. A doutrina não está sujeita a melhoras ou críticas. A conformidade ABSOLUTA com a doutrina é necessária.

6. CARGA DA LINGUAGEM
Um novo vocabulário emerge no contexto do grupo. Os adeptos 'pensam' em parâmetros estreitos e muito abstratos, próprios da doutrina do grupo. A terminologia previne suficientemente o pensamento crítico reforçando uma mentalidade em 'branco e preto'. Os clichês e respostas preparadas introduzem preconceitos mentais.

7. DOUTRINA SOBRE A PESSOA
A experiência prévia ao grupo e dentro do grupo é interpretada de forma rígida e decisiva por meio da doutrina absoluta, inclusive quando a experiência contradiz a doutrina.

8. DISPENSA DA EXISTÊNCIA
A salvação só é possível dentro do grupo. Aqueles que o abandonem estão condenados.


O Espiritismo não é sequer uma religião, não pretende adornar-se com tal título, segundo a expressão de Kardec. Contudo, será que no modo de viver o Espiritismo, não é possível detectar, aqui e ali, laivos destas atitudes aqui descritas? Tenhamos coragem de olhar para o espelho...

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #379 em: 17 de Abril de 2009, 22:17 »
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Olá Susana!

Citação de: SB em 17 de Abril de 2009, 11:54
Olá Taprobana,

O teus discursos e duvidas fizeram-me responder-te mais profundamente.

(...)

Assim termino, amigo, simplificando e pedindo-te que uses a serenidade em proveito do tempo infinito que tens, para não te centrares apenas no Coração, tens muito que descobrir atraves dele e não dele.

O espírito tem necessidade de educação, sim, devendo desenvolver estas faculdades sem lhe permitir dissecar a vida sentimental e não lhe autorizar senão pensamentos cujas vibrações sejam benéficas tanto para nós como em torno de nós, sempre!

Porque somos um todo!

E efectivamente, nós não podemos fazer nada de útil para percorrer um caminho no nosso conhecimento de nós mesmos, se nós não soubermos conhecer o nosso ser em si mesmo, nas suas relações com Deus, com a Natureza e com a Humanidade, da qual dependemos e que atingem todas as nossas acções.  ;)

Abraços


Obrigado amiga.  :)

Um abraço



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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #380 em: 17 de Abril de 2009, 22:32 »
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Olá Trapobana

Desculpa lá o mau jeito da derrota. É falta de hábito.

Agora a sério

Compete ao forte, aquele que pode, transportar no colo todos aqueles que ainda são fracos.  

Isto não companheiro, não o faças. Ensina-os a caminhar.
Como poderão eles aprender, a dificuldade do caminho, se forem levados ao colo?

Nenhum guia leva seu discípulo ao colo, nenhum mesmo. É necessário dismistificar esta questão. No entanto poderemos ter a certeza que quando o discipulo cai, logo o guia se apresenta para o ajudar a erguer-se.

Só aqueles que ainda não sabem, a razão da vida e da dor, se intrometem na vivência de cada um, antes dela suceder. Claro que fazem com a melhor das intenções, mas se não permitirem a vivência, impendem-nos de aprender.

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #381 em: 17 de Abril de 2009, 22:34 »
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Citação de: Atlante em 17 de Abril de 2009, 16:01
Taprobana

Meu amigo, gostaria de te colocar um pensamento. Se não me fizer compreender peço desculpa, mas por vezes não conseguimos passar, para o papel, tudo o que nos vai na Alma.

Todos nós temos muito de idealistas. Temos a noção da forma como as coisas deveriam ser e fazemos disso uma exigência. Mas isso é teoria. A prática, por vezes, é totalmente diferente. A falta desta percepção pode criar-nos bloqueios de compreensão das coisas. Nota que todos nós, duma forma ou outra, passamos por estas condições.

(...)

Costumo dar o exemplo da árvore para podermos entender esta questão.
Todo o mundo diz que a árvore dá frutos, mas não é verdade. A árvore produz frutos. Se os quisermos comer temos, ou alguém por nós, de os colher.
Assim é com aqueles que já são, tudo está imanente neles, e eles não fazem reserva de nada, mas nós se quisermos receber temos que colher. Aqui a ordem dos factores inverteu-se. Enquanto no tempo do dar a responsabilidade era de quem dava, aqui a responsabilidade já é de quem recebe.

Espero ter-me feito compreender. Caso contrário peço desculpa.

Atlante         

Olá Atlante, amigo!

Fizeste-te entender muito bem. É isso mesmo amigo… só sinto necessidade que saibas que aquilo que eu digo é puramente do domínio da minha razão e infelizmente não do meu ser… tens razão quando afirmas o idealismo desta minha reflexão… mas ela é isso mesmo a expressão de um ideal ainda utópico… ciosas como diz o Diegas de uma filosofia amalucada.

Um abraço amigo.


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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #382 em: 17 de Abril de 2009, 22:41 »
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Citação de: Atlante em 17 de Abril de 2009, 22:32
Olá Trapobana

Desculpa lá o mau jeito da derrota. É falta de hábito.

 >:(

Citação de: Atlante em 17 de Abril de 2009, 22:32
Compete ao forte, aquele que pode, transportar no colo todos aqueles que ainda são fracos. 

Isto não companheiro, não o faças. Ensina-os a caminhar.
Como poderão eles aprender, a dificuldade do caminho, se forem levados ao colo?

(…)

De novo de acordo… depois do colo é necessário caminhar e depois correr. Não era esse o sentido das minhas palavras… não tenho sido muito inspirado na forma como me expresso… aqui "colo" pretende significar AMOR.

Um abraço amigo


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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #383 em: 17 de Abril de 2009, 22:46 »
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Olá Amigo

Então estamos na mesma onda de pensamento.
Graças a Deus ::)

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #384 em: 18 de Abril de 2009, 09:50 »
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Sobre a Disciplina

- um dos aspectos que se realçam neste estudo


Disciplina é o atributo do discípulo. E o discípulo é "aquele que segue".

O termo disciplina, no entanto, foi ganhando outra conotação, um tanto negativa. Talvez porque os discípulos nem sempre se comportem bem, disciplina passou a significar, cada vez mais, "castigo que produz obediência".

O menino malcriado, que atira pedras a quem passa, tem que ser "disciplinado". O desordeiro, que cria conflitos e se torna perigoso para o seu semelhante, tem que ser "disciplinado".

São as nossas imperfeições que transformam a disciplina em algo doloroso. A disciplina pode ser uma regra de vida, salutar e agradável de seguir. A disciplina do atleta, que segue programas de treino e higiene de vida que lhe permitem aceder a grandes feitos. A disciplina do estudioso, que desbrava com método os caminhos do Conhecimento. A disciplina do monge budista, que estuda muitas horas, que se alimenta frugalmente e treina kung-fu com total entrega. A disciplina do cientista, do operário, do religioso. Eis alguns aspectos da disciplina no seu sentido positivo.

Há culturas em que o senso moral nunca atinge o seu pico, que é fazer e deixar de fazer qualquer coisa, por vontade própria, e não pelo medo de ser "disciplinado". Na nossa cultura, há que reconhecê-lo, o que impede muita gente de prevaricar, não é a sua consciência, mas o medo da polícia e dos tribunais.

A disciplina moral, como Jesus no-la ensinou, dispensa o medo do Inferno, dos Diabos e das penitências. Cada um deve procurar tratar os outros como gosta que estes o tratem. Fazer o bem pelo bem, sem esperar recompensa.
Por isso se reconhece o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão pelos esforços para domar as suas más inclinações.

É difícil não errarmos. O erro é próprio da nossa evolução espiritual ainda incipiente. Errando, a culpa é de todo dispensável. A nossa consciência se encarrega de nos fazer sentir que errámos. Se possível, devemos sempre corrigir o erro. Se não for, as desculpas a quem prejudicámos e a firme intenção de fazer o possível para errar menos.

O Espiritismo é uma doutrina que tem o seu quê de desconfortável. É que, quando erramos, sabemos que o fizemos e enfrentamos as nossas imperfeições. Quando enfrentamos um dilema moral, sabemos, no fundo a resposta. "Ofendo ou não ofendo? Vingo-me ou não me vingo? Sou desonesto ou sou honesto?". O Espiritismo, filosofia cristã, dá-nos a resposta óbvia para tais dilemas. E aconselha-nos que, se escorregamos, devemos reparar o erro e pedir desculpas. Isto está longe de ser confortável a curto prazo.

A questão da disciplina prende-se coma do dever, outra palavra que ganhou conotação negativa, de "ocupação penosa". Mas o Espiritismo ensina-nos que o dever é o mais belo laurel da razão.

- As regras práticas do centro espírita e da actividade espírita em geral, são disciplina. Ser pontual, estar atento, estudar, participar nas actividades, evitar fumar e beber, sobretudo em dias de passe ou reunião mediúnica, etc.. São regras de civismo e higiene de vida aplicáveis a toda a gente em todos os lugares e instituições.

- O estudo, aspecto muito destacado neste debate, é disciplina de que o trabalhador espírita, e todos os espíritas, não devem prescindir. Pois se Espiritismo é fé raciocinada, mal fora que a nossa actividade se cingisse a marcar presença no centro. Mas também isto é senso-comum.

- A disciplina interior, que nos impulsiona para aprender com todos, humildemente; para viver o Evangelho de Jesus sem ânsias de perfeição, mas de forma determinada; para estudar mais para servir mais; essa a disciplina do Espiritismo, por excelência, e aquela com que mais se conta da parte dos candidatos a fundar um grupo de estudos ou uma associação espírita mais "institucional".

A disciplina não é, portanto, incompatível com o amor, a alegria e a liberdade. É antes um caminho para lá chegar.

(Estamos a meio do estudo e é altura de recapitular conclusões do que já se debateu. Daí esta pequena reflexão).

« Última modificação: 18 de Abril de 2009, 09:52 by Mário »
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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #385 em: 18 de Abril de 2009, 13:40 »
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OI Mário,

Dando continuidade a sua reflexão:
Além da disciplina, temos também o AFETO.

"Nos agregados pouco numerosos, se conhecem melhor e há mais segurança quanto à eficácia dos elementos que para eles entram. O silêncio e o recolhimento são mais fáceis e tudo se passa como em família. As grandes assembléias excluem a intimidade, pela variedade dos elementos de que se compõem; exigem sedes especiais, recursos pecuniários e um aparelho administrativo desnecessário nos pequenos grupos."
O Livro dos Médiuns-cap.XXIX, item 335.
Feliz e inspirada a fala do educador e magno codificador do Espiritismo, Allan Kardec.
 
CASAS OU GRUPOS ?

O que atende melhor aos anseios do crescimento e desenvolvimento das potencialidades para "SER"?
 
- As casas pedem regulamentos, paredes  e esforço físico. Os grupos são criados por relações, vivências e esforço moral.

- As casas abrigam-nos das intempéries materiais, enquanto os grupos são recantos contra as investidas dos reveses da alma.

- As casas formalizam os movimentos para fora, enquanto os grupos consolidam elos  essenciais voltados para os valores íntimos.

-As casas têm chefes, os grupos têm lideres.

-As casas são estáticas, os grupos, dinâmicos.

-As casas são "dependências; os grupos, autonomia.

-As casas são corpo; os grupos, sua alma.

-Casas priorizam a instituição; grupos laboram por mentalidades e idéias.

-Casas são submissas a normas,; grupos são expressões de criatividade e responsabilidade, harmonia e cooperação.   

-As casa pedem hierarquia; os grupos apelam para a participação promocional.

-As casas podem servir de troféus à vaidade pessoal, enquanto os grupos são fontes inesgotáveis de serviço coletivo contra as artimanhas do personalismo.

-As casas reunem pessoas, os grupos unem as pessoas.

-Nas casas as pessoas encontram-se, nos grupos elas convivem.

-Nas casas onde não encontramos grupos que se amam e se respeitam pode-se desenvolver os ambientes de frieza afetiva e menor valor à individualidade, conquanto possam prestar relevantes serviços à sociedade.
 
O centro espírita, enquanto casa, precisa reciclar seus paradigmas, contextualizar seus métodos, renovar sua forma de agir e decidir, agilizar suas atividades para o desenvolvimento dos inumeráveis e surpreendentes desafios que ora solapam as vidas humanas com dores acerbas.
 
A renovação dessa mentalidade, deve iniciar-se pela formação de equipes, os grupos. Relembremos a origem da palavra grupo que vem de "gruppo", do italiano, que significa "nó". No caso, um nó entre seus membros.
 
Entretanto, formar e manter os serviços de equipes é iniciativa que demanda preparo dos dirigentes.
 
Estamos no momento de ausência de horizontes, de respostas, de soluções. Notam-se os problemas, relacionam-se os obstáculos, estudam-se as causas das dificuldades, poucos, porém, conseguem trilhar os caminhos na operacionalização de melhora e driblar os empeços.
 
O conhecimento que capacita o homem para as transformações nasce da reflexão. Aprendamos a pensar pelo estudo vencendo o dogmatismo e a preguiça mental. Aprendamos a reinventar as informações que adquirimos transformando-as em saber operante dinamizador das mudanças necessárias, em direção ao crescimento individual e grupal.
 
Muitos centros não passam de casas; em razão disso, precisam transmudar-se em grupos para desempenhar sua missão. Daí insistimos com veemência pelos LAÇOS AFETIVOS, além do imoportante papel social que exerce.
Ermance Dufaux.

Paz e Luz!

« Última modificação: 18 de Abril de 2009, 14:06 by Atma »
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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #386 em: 18 de Abril de 2009, 13:41 »
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Bom dia irmãos
O texto que segue foi retirado “O livro dos Espíritos”, tradução de Herculano Pires

“VIII – PERSEVERANÇA E SERIEDADE
Acrescentemos que o estudo de uma doutrina como a Espírita, que nos lança de
súbito numa ordem de coisas tão nova e grande, não pode ser feito proveitosamente senão por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e animados de uma firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não podemos classificar assim aos que julgam a priori, levianamente, sem terem visto tudo: que não imprimem aos seus estudos nem a continuidade, nem a regularidade e o recolhimento necessários; e menos ainda aos que para não diminuírem a sua reputação de homem de espírito, esforçam-se por encontrar um lado burlesco nas coisas mais verdadeiras ou assim considerados por pessoas cujo saber, carácter e convicções merecem a consideração dos que se prezam de urbanidade. Que se abstenham, portanto, os que não julgam os factos dignos da sua atenção: ninguém pretende violentar-lhes a crença – mas que eles saibam respeitar as dos outros.
O que caracteriza um estudo sério é a continuidade. Devemos admirar-nos de não obter respostas sensatas a perguntas naturalmente sérias, quando as fazemos ao acaso e de maneira brusca, em meio a perguntas ridículas? Uma questão complexa requer, para ser esclarecida, perguntas preliminares ou complementares. Quem quer adquirir uma ciência deve estudá-la de maneira metódica, começando pelo princípio e
Seguindo o encadeamento e o desenvolvimento das ideias. Aquele que propõe a um sábio, ao acaso, uma questão sobre de que ignora os rudimentos, obterá algum proveito? O próprio sábio poderá, com a maior boa vontade, dar-lhe uma resposta satisfatória? Essa resposta isolada será forçosamente incompleta e, por isso mesmo, quase sempre ininteligível, ou parecerá absurda e contraditória. Acontece o mesmo em relações com os Espíritos. Se desejarmos aprender com eles, temos de seguir-lhes o curso; mas, como entre nós, é necessário escolher os professores e trabalhar com assiduidade.
Dissemos que os Espíritos superiores só comparecem às reuniões sérias, aquelas sobretudo em que reina comunhão de pensamentos e de bons sentimentos. A leviandade e as perguntas ociosas os afastam, como entre os homens afastam as pessoas ponderadas; o campo então fica livre à turba dos Espíritos mentirosos e frívolos, sempre à espreita de oportunidades para zombarem de nós e se divertirem à nossa custa. Em que se transformaria uma pergunta séria, numa reunião dessas? Teria resposta? De quem? Seria o mesmo que lançarmos, numa reunião de gaiatos, estas perguntas. O que é a alma? Que é a morte? E outras assim divertidas.
Se quereis respostas sérias, sede sérios vós mesmos, em toda a extensão do termo e mantendo-vos nas condições necessárias: somente então obtereis grandes coisas.
Sede, além disso, laboriosos e perseverantes em vossos estudos, para que os Espíritos
superiores não vos abandonem como faz um professor com os alunos negligentes.”


Meus bons amigos, julgo que estas palavras do Mestre Kardec elucidarão a forma como temos de agir em nome do Espiritismo.

Disciplina, perseverança, metodologia e muito estudo sério.

Quem discorda, paciência. Cada um de nós é livre de escolher o caminho.
Para quem colocou em causa a disciplina e o estudo, continuo a dizer disciplina, disciplina e estudo, muito estudo.

Bem Hajam

Muita Paz


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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #387 em: 18 de Abril de 2009, 15:08 »
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Não detectei que ninguém tivesse alguma vez posto em causa a disciplina e o estudo, procura. E muito menos Allan Kardec. Bem pelo contrário...

Absolutamente a propósito, o texto que partilhou, Atma.

Os meus dicíspulos serão conhecidos por muito se amarem - escusado será lembrar que disse estas palavras. O afecto verdadeiro, não as manifestações sociais de cordialidade, estandartizadas, é o cimento que deve unir um grupo espírita.

1 – Espíritas, amai-vos!

2 – Espíritas, instruí-vos!


Escusado será também mencionar a autoría desta máxima.

No PPT que anexei no início do estudo, um dos slides foca o seguinte:

Como nasce o centro espírita?

União

Cisão

O essencial é que haja sempre

FRATERNIDADE!


Pode ser, como já mencionado neste estudo, um grupo de amigos que se afinize e forme um grupo. Ou pode ser uma cisão num grupo existente, (falaremos nisso mais tarde).

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #388 em: 18 de Abril de 2009, 15:56 »
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Sobre o estudo

Todo aquele que ame o próximo pode ser considerado cristão, sem embargo da seita a que pertença. Jesus, quando na Terra, não discriminou ninguém, e não impôs regras de alimentação ou vestuário, rituais ou dogmas. Tão pouco ordenou sacerdotes ou fundou religiões.

Os Homens, na sua intolerância, apressaram-se a excomungar-se mutuamente, exigindo que as suas interpretações particulares da mensagem cristã sejam as únicas. Nas religiões, observamos que é frequente o bom praticante ser aquele que mais preceitos cumpre, ainda que interiormente contraria tudo o que defende na teoria. Jesus apontava a falsa virtude dos fariseus como paradigma desta postura. Farisaísmo tornou-se o adjectivo que qualifica o hipócrita religioso.

Os espíritas, não sendo melhores que os outros, distinguem-se por muito estudarem. É comummente aceite por espíritas e não espíritas que não haverá doutrina de cunho religioso onde o debate seja tão aberto e o estudo seja tão constante como entre nós. As Testemunhas de Jeová e os Evangélicos sabem a Bíblia na ponta da língua, mas os espíritas lêem livros que questionam, e questionam-se. E discutem ideias, por vezes de forma mais acesa que o desejável, até, sobretudo no intimismo de um fórum, por detrás de um teclado e de um nickname.

Os espíritas estudam Espiritismo. E muito bem. É das coisas boas que temos.

Podiamos estudar mais. Há que reconhecer que podiamos estudar mais Espiritismo e estudar mais a teoria relativa ás várias actividades que desempenhamos. Mas sobre isso falarei a seguir, tentando fazer mais um bocadinho de resumo adiantado do nosso estudo.

« Última modificação: 18 de Abril de 2009, 15:57 by Mário »
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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #389 em: 18 de Abril de 2009, 16:04 »
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Citação de: Mário em 18 de Abril de 2009, 09:50
Sobre a Disciplina

- um dos aspectos que se realçam neste estudo


Disciplina é o atributo do discípulo. E o discípulo é "aquele que segue".

O termo disciplina, no entanto, foi ganhando outra conotação, um tanto negativa. Talvez porque os discípulos nem sempre se comportem bem, disciplina passou a significar, cada vez mais, "castigo que produz obediência".

O menino malcriado, que atira pedras a quem passa, tem que ser "disciplinado". O desordeiro, que cria conflitos e se torna perigoso para o seu semelhante, tem que ser "disciplinado".

São as nossas imperfeições que transformam a disciplina em algo doloroso.

(…)

A disciplina não é, portanto, incompatível com o amor, a alegria e a liberdade. É antes um caminho para lá chegar.

(Estamos a meio do estudo e é altura de recapitular conclusões do que já se debateu. Daí esta pequena reflexão).

Olá Mário, olá amigos!

Contrariando aquela tendência dos ouvintes da TSF que participam nos fórum de rádio, não vou desta feita reiniciar a minha participação neste tópico com elogios ao seu mentor, apesar de sentir muita vontade de o fazer…  :-X

Apelando ao retorno da seriedade e sobriedade necessárias queria expor o seguinte…

Como já tive oportunidade de referir um dos aspectos que caracteriza o espírita é não ter, ao contrario do que acontece com a maioria dos demais, um líder, um iluminado que seja capaz de identificar a “verdade” e assim “disciplinar” o seu rebanho ou seja, como diz o Mário, disciplinar aqueles que o seguem, sempre que existam duvidas acerca da forma como se deve ou não agir em conformidade com aquilo que uma doutrina preconiza, determinar aquilo que deve ser ou não tomado em conta no universo da “verdade” de cada um. Sabemos que os princípios básicos da doutrina que forma a sua estrutura dogmática não são questionados… é impossível faze-lo pois se assim acontecer por definição, aquele que o faz não é espírita, sem que isto seja uma imposição mas uma consequência lógica e inevitável do significado que tem a palavra. Mas também sabemos e como o prova as diferentes perspectivas presentes entre nós neste momento e em todos os momentos de estudo e reflexão acerca do espiritismo, que este não está assente em princípios inquestionáveis, o que dá azo ao surgir da adopção de múltiplos e variados sentidos no seu seio.

Citação de: Mário em 18 de Abril de 2009, 09:50
Disciplina é o atributo do discípulo. E o discípulo é "aquele que segue"

Muito bem Mário… no caso dos espíritas estes sabem a resposta à pergunta: o quê?
O Espiritismo claro, ou seja Jesus e os seus princípios básicos.

Mas e após compreendermos e racionalmente aceitarmos esses princípios, a partir dai e tendo em conta o factor Homem como inevitável intermediário entre a palavra de Deus e ele mesmo, como responder a estas questões:

A quem devemos seguir aqui e agora e assim disciplinarmo-nos no sentido primeiro desta palavra?

Fará sentido cada centro espírita ter nos seus dirigentes a definição de uma identidade?

Será possível encontrar neste momento o uno no meio do múltiplo que se apresenta?

Em última consequência, poderá o espiritismo sobreviver sem a figura do eleito?


Um abraço amigos.


« Última modificação: 18 de Abril de 2009, 16:05 by Taprobana »
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Joaquim Santos Albino


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