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Olá Taprobana!Meu amigo, confesso que li e reli as suas reflexões várias vezes para conseguir entender o cerne da questão.Só agora, nesta resposta eu entendi de onde vem o seu desiderato interior.Se me permite, e porque adoro filosofia, vou acompanhá-lo neste exercício mental:
Se anulamos uma vontade, considera-se que essa vontade, associada ao desejo individual, seria prejudicial nos seus efeitos. Daí que se pretende atingir a renúncia dos desejos, não pode ocorrer anulação da vontade mas compreensão de que essa vontade não existe. Hum, dirá…mas isso não é a mesma coisa?
A meu ver, não existe opção quando consideramos o Criador como causa de todas as coisas, sendo que nem ele opta em qualquer circunstância. Ele É…nós somos…Neste percurso egoísta em que permanecemos no momento, agarramo-nos demasiado ás justificações racionais para a nossa própria transformação. Quando se tornaria mais fácil (não sou eu que o digo, mas os mestres de todos os tempos) que deveríamos abrir-nos aos nossos sentimentos mais íntimos: nem aos que vêm da razão, nem aos que vêm do coração, mas aos que vêm de Deus.Encontrar Deus dentro de nós, será a solução para a nossa sensação de falta de amor. Procuramo-la fora e ela está dentro.Se amamos, confiamos no Pai Supremo, logo não precisamos anularmo-nos em nada, nem fazer opções. Por amor nada desejamos para nós senão aquilo que já temos, nem nada desejamos para os outros porque Deus já suprimiu qualquer necessidade.Ele É…nós somos…é simples...
Caso não saiba, quando se evoca um espírito impuro há de se ter um troco. E, por falar em troco, o que aconteceu com o time do Porto ? (rimou)...
Pois bem, adaptei a sua frase, escrita num contexto, e joguei-a num outro para ver se ela poderia ser universalmente aceita. Então, nessa minha experimentação empírica - método tentativa e erro - onde há mais erros do que acertos, observei que ela é destituida de razão, fica muito a desejar, causa à primeira vista uma boa impressão com resultados ruins, enfim que é mais uma filosofia amalucada, principalmente quando temos de abdicar de nossa vontade para satisfazer o ego de uma protagonista que ainda não adquiriu um melhor conhecimento de si mesma.Quem em sã juizo abdicaria de sua vontade em favor do ódio, da inveja... ?
Olá Taprobana,O teus discursos e duvidas fizeram-me responder-te mais profundamente.(...)Assim termino, amigo, simplificando e pedindo-te que uses a serenidade em proveito do tempo infinito que tens, para não te centrares apenas no Coração, tens muito que descobrir atraves dele e não dele.O espírito tem necessidade de educação, sim, devendo desenvolver estas faculdades sem lhe permitir dissecar a vida sentimental e não lhe autorizar senão pensamentos cujas vibrações sejam benéficas tanto para nós como em torno de nós, sempre!Porque somos um todo!E efectivamente, nós não podemos fazer nada de útil para percorrer um caminho no nosso conhecimento de nós mesmos, se nós não soubermos conhecer o nosso ser em si mesmo, nas suas relações com Deus, com a Natureza e com a Humanidade, da qual dependemos e que atingem todas as nossas acções. Abraços
TaprobanaMeu amigo, gostaria de te colocar um pensamento. Se não me fizer compreender peço desculpa, mas por vezes não conseguimos passar, para o papel, tudo o que nos vai na Alma.Todos nós temos muito de idealistas. Temos a noção da forma como as coisas deveriam ser e fazemos disso uma exigência. Mas isso é teoria. A prática, por vezes, é totalmente diferente. A falta desta percepção pode criar-nos bloqueios de compreensão das coisas. Nota que todos nós, duma forma ou outra, passamos por estas condições.(...)Costumo dar o exemplo da árvore para podermos entender esta questão.Todo o mundo diz que a árvore dá frutos, mas não é verdade. A árvore produz frutos. Se os quisermos comer temos, ou alguém por nós, de os colher. Assim é com aqueles que já são, tudo está imanente neles, e eles não fazem reserva de nada, mas nós se quisermos receber temos que colher. Aqui a ordem dos factores inverteu-se. Enquanto no tempo do dar a responsabilidade era de quem dava, aqui a responsabilidade já é de quem recebe.Espero ter-me feito compreender. Caso contrário peço desculpa.Atlante
Olá TrapobanaDesculpa lá o mau jeito da derrota. É falta de hábito.
Compete ao forte, aquele que pode, transportar no colo todos aqueles que ainda são fracos. Isto não companheiro, não o faças. Ensina-os a caminhar.Como poderão eles aprender, a dificuldade do caminho, se forem levados ao colo? (…)
Sobre a Disciplina- um dos aspectos que se realçam neste estudoDisciplina é o atributo do discípulo. E o discípulo é "aquele que segue".O termo disciplina, no entanto, foi ganhando outra conotação, um tanto negativa. Talvez porque os discípulos nem sempre se comportem bem, disciplina passou a significar, cada vez mais, "castigo que produz obediência".O menino malcriado, que atira pedras a quem passa, tem que ser "disciplinado". O desordeiro, que cria conflitos e se torna perigoso para o seu semelhante, tem que ser "disciplinado".São as nossas imperfeições que transformam a disciplina em algo doloroso. (…)A disciplina não é, portanto, incompatível com o amor, a alegria e a liberdade. É antes um caminho para lá chegar.(Estamos a meio do estudo e é altura de recapitular conclusões do que já se debateu. Daí esta pequena reflexão).
Disciplina é o atributo do discípulo. E o discípulo é "aquele que segue"
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