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  • Vamos iniciar um grupo espírita?

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Autor Tópico: Vamos iniciar um grupo espírita?  (Lida 122708 vezes)

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Offline M

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Vamos iniciar um grupo espírita?
« em: 01 de Abril de 2009, 01:31 »
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Olá amigos,

O meu nome é Mário Correia, sou colaborador (ultimamente muito ausente) do Portal Fórum Espírita, e o tema que vos proponho para este mês são as questões que se põem a quem se propõe criar um grupo espírita.

Deixo-vos, para já, com este texto de André Afonso, no Blog de Espiritismo:

"As pessoas dizem-no com a melhor das intenções, mas já vai sendo tempo, para muitos, de acordar, de fazer em vez de esperar que os outros façam.

- Então, quando é que vocês abrem um centro espírita cá em ......... ?

Este "vocês" é de humildade, é de quem não se acha capaz de meter ombros à tarefa, de quem acha sempre que os outros são mais dotados, são mais esclarecidos, são... mais.

Não é assim. Os outros, os que se aventuraram na fundação de um grupo espírita, começaram do zero, também. É fundamental que se queira, antes de mais, fundar um grupo espírita. Abrir portas ou não, é uma decisão posterior, e há que evitar meter o carro diante dos bois.

Estudar Espiritismo, é o fundamental. O Livro dos Espíritos, para começar. Fazer o curso básico. A ADEP (www.adeportugal.org) tem um cd que pode servir de apoio para estes grupos que pretendam fazer o curso básico online e sessões de estudo entre os seus membros.

Depois, as outras obras básicas, as de Allan Kardec. Uma ou duas reuniões semanais para estudar e orar em conjunto, como faziam os primeiros cristãos, sem hierarquias, rituais ou misticismos. Espiritismo é doutrina de simplicidade.

Não há que ter apreensões. Se o grupo for movido por sincero gosto de aprender e de servir, com humildade, os Bons Espíritos adoptá-lo-ão, e em breve se juntarão aos encarnados, influenciando subtilmente a marcha dos acontecimentos.

Que actividades, mediunidade ou não, atendimento ou não, sede, abrir portas ou não, palestras públicas ou não, passe e passistas, tudo isto virá a seu tempo, com a ajuda de companheiros mais experientes de outros grupos já estabelecidos."


Preparei também a apresentação de power-point em anexo. Ficam todos desde já autorizadíssimos a usá-la para palestras, cursos espíritas, ou para o que entenderem.

Até já...

« Última modificação: 18 de Novembro de 2013, 23:40 by Ram-Wer »
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Offline manuel Altino

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #1 em: 01 de Abril de 2009, 16:45 »
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Meu Amigo Mário é com grande alegria que recebi a sua proposta e fico desde já á sua disposição para inicia-mos o seu trabalho.

Émuito importante sabermos um pouco do que é um Centro Espirita e tentarmos fazer a sua divulgaçao .

  Eu sou Manuel Altino e fico á espera de noticias suas meu amigo Mario.
 
    Sou de PORTO, mais concretamente de Vila Nova de Gaia

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Offline Taprobana

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #2 em: 01 de Abril de 2009, 17:18 »
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Olá amigos!

Este proposta de estudo para o mês de Março é surpreendente… sinceramente imaginei que por detrás deste Fórum, se encontrassem administradores também eles detentores de uma particular visão do que é o espiritismo, tão fechada como qualquer outra que caracteriza uma instituição, que normalmente sente necessidade de defender a sua identidade espiritual e a caracterização das suas estruturas de saber, adoptando para tal, ainda que firmemente desmentido pelos próprios, os dogmas e os princípios que as regem.

Esta proposta prova exactamente o contrário… não consigo conceber um tópico que mais se exponha à liberdade de expressão e de pensamento do que este.

O nosso amigo Mário, já havia demonstrado através da sua postura, uma enorme dose de coragem na defesa daquilo em que acredita, nomeadamente não se inibindo de enfrentar aqueles que por ignorância ou egoísmo tentam denegrir ou deturpar aquilo que é a doutrina espírita, não olhando aos nomes ou à natureza das suas instituições. Desta feita prova que está aqui para debater e analisar a natureza desta doutrina até às últimas consequências… parabéns amigo!

Dando então inicio às “hostilidades”:  >:(

De momento tenho somente ainda algumas questões que coloco a mim próprio, mas que convosco partilho desde já de forma a ser possível partilhar pontos de vista:

A partir de que momento, um indivíduo ou um conjunto de indivíduos podem dar inicio ao processo da criação de um grupo espírita?

Que tipo de grau de conhecimento deve deter aquele ou aqueles que a isso se propõem?

Como qualificar ou quantificar o grau evolutivo e a natureza dos propósitos que os movem?

Para criar um grupo espírita devemos esperar que o telefone toque de lá para cá, ou devemos ser nós mesmo a telefonar?

O texto que nos deixa como referência dá umas pistas… no entanto que tipo de objectivos deve estar por detrás desta iniciativa?

Que mais-valias podem advir da criação de um novo grupo espírita, em contraponto com a adesão a um dos que já existem contribuindo assim para o seu fortalecimento?

De momento é tudo… vou continuar a reflectir sobre este assunto e depois volto…  :D

Um abraço amigos


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Joaquim Santos Albino

Offline aruanda

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #3 em: 01 de Abril de 2009, 17:27 »
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Olá Mário, que bom trouxeste este tema...importantissimo e, que voltaste  a  dar sinal  ;D

Achei o power -point muito elucidativo e, começava por colocar uma questão.

Sempre achei que o primeiro impacto d e quem vai a um centro espirita é a forma como é atendido.
Maioritariamente, as pessoas querem acima de tudo serem ouvidas porque:

- sofrem mas, não têm com quem falar
- não têm como pagar a psicólogos e não querem tomar medicamentos de psiquiatria ( muitas vezes não precisam)

- têm, vergonha d e  dizer que o que sentem não é comum (aparentemente)

- e outras coisas...

Portanto, a forma como se fala (se atende) num centro espirita é , para mim , o impacto positivo ou negativo que irá perdurar.

Muitas vezes a pessoa que está atender , talvez mal preparado, a primeira coisa que diz é:
- "Pecou" muito em outra vida , agora está  "pagar" (ísto é um autentico absurdo, dito
desta forma e numa primeira abordagem)...infelizmente acontece muito mais  vezes  do que seria razoavel.

Enfim,  a questão é:
 -Além de tudo o mais que abordas no power -point,  concordas que o atendimento é uma pedra fundamental no centro espirita?
 - Não seria muito importante preparar pessoas com  conhecimentos de psicologia básicos e, até de conecimento d e linguagem corporal (que nos dá indicações com quem estamos a falar)?
- Claro que também temos a intuição e a ajuda espiritual mas, será que só basearmo-nos nisso é suficiente?

Por isto e, muito mais, concordo que abrir um centro espirita não pode ser só uma questão de boa vontade senão seremos cegos a conduzir cegos.







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Offline Rone

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #4 em: 01 de Abril de 2009, 17:38 »
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De fato, ótimo assunto! ;)

Aqui onde moro, MG-Brasil (Pertinho de onde nasceu o Chico Xavier) Tem muitas, mas muitas mesmo fraternidades espíritas. Chego a frequentar mais de uma por causa de amigos e conhecidos de um e outro lugar.

Mas até mesmo aqui em cidades mais distantes, tem a carência de um ponto de apoio ao espiristismo...

Amigos da minha região, no que precisarem de ajuda, podem contar comigo!


Deixo uma dica.

Aqui quando está surgindo uma casa espírita, é normal criar um elo de amizade com outras casas  mais antigas, e é muito comum haver uma "troca" de palestrantes, cada semana um palestrante de algum bairro ou cidade visita outra fraternidade para expor uma palestra antecipadamente combinada.

Também em reuniões iniciais, sempre há o convite de pessoas mais experientes e esclarecidas para auxiliarem nos primeiros passos, depois nossos espíritos amigos nos ajudam a trilhar o caminho com nossas próprias pernas!


abraços!






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Offline Taprobana

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #5 em: 01 de Abril de 2009, 17:47 »
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Olá amigos!

Peço desculpa mas ainda me restam estas questões que de momento me assolam o espírito:

Um dos problemas fundamentais que estão na origem da instabilidade social que vive o médio oriente, é exactamente existirem um enorme número de “grupos” que divergem entre si, tanto em questões de pormenor, como em questões de fundo, no entendimento que têm das palavras proferidas pelo profeta Maomé.

Como não existe uma figura que congregue em torno de si a interpretação do Alcorão, e que existe por exemplo na religião católica na figura do Papa ou no Budismo Tibetano na figura do Dalai Lama, assiste-se então ao preço da democratização do pensamento teológico que fruto da incapacidade do Homem actual em elevar-se acima do seu ego, é traduzido em lutas sangrentas em nome da “verdade” e de “deus”.

Não terá a doutrina espírita também as mesmas potencialidades para que num futuro mais ou menos próximo se assista à criação de múltiplas correntes que afirmam cada uma a sua leitura e interpretação das palavras dos “espíritos de verdade”?

Até que ponto a criação de múltiplos grupos espíritas não será a génese de um fenómeno de desagregação?

Que será possível fazer para evitar que tal aconteça?

Um abraço amigos.


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Joaquim Santos Albino

Offline Diegas

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #6 em: 01 de Abril de 2009, 18:05 »
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Olá, Mario

Gostaria de recordar uma pequena parte da biografia de Bezerra de Menezes:


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Bezerra de Menezes encontra-se no seu quarto de pensão, preocupado com os recursos financeiros para pagar o aluguel do quarto e outras despesas, quando recebe a visita de um “estudante”, que lhe propõe, que ele lhe ministrasse aulas particulares de matemática. Bezerra de Menezes aceita a tarefa, solicitando ao visitante o tempo de uma semana, pois precisava preparar-se para ensinar-lhe aquela matéria. O “aluno” insiste em pagar adiantado, e vai embora, nunca mais retornando. O acontecimento demonstra o amparo do Plano espiritual ao futuro apóstolo do espiritismo, para que ele prosseguisse sua missão, apesar das dificuldades.

A morte da esposa Maria Cândida, no ano de 1863, provoca-lhe imenso abalo emocional, levando-o a um estado de prostração constante, um desânimo que lhe corroia a alma.   Recebe um exemplar da bíblia de um colega médico, no mesmo ano da morte da sua companheira, lendo-a continuamente até o fim. A leitura do livro religioso propiciou-lhe consolo, mas, as perguntas sobre os mistérios da vida, persistiam.

No ano de 1875, e pelas mãos de um amigo, Joaquim Carlos Travassos tradutor do Livro dos Espíritos, recebe um exemplar do mesmo, Bezerra declararia mais tarde: “à medida que lia o livro, não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, e, entretanto, tudo aquilo era novo para mim”.

Embora estudasse o Espiritismo, Bezerra de Menezes não possuía qualquer comprovação experimental, quanto à realidade dos fenômenos mediúnicos. Necessitava, sabia ele, de uma prova indiscutível, quanto à sobrevivência do espírito após a morte. Sofrendo de dispepsia nervosa, resistente aos tratamentos médicos convencionais, curva-se, impotente, à necessidade de utilizar-se da “medicina espiritual”, ou melhor falando do receituário mediúnico, do qual recebera auspiciosas notícias.   Para evitar ser vítima de qualquer fraude na obtenção de um tratamento espiritual, à sua enfermidade, combina com um amigo, também médico, o Dr. Maia de Lacerda, que fizesse no meu lugar, uma consulta ao médium receitista João Gonçalves do Nascimento. O amigo Lacerda entrega-lhe o resultado da consulta, e quando lê o diagnóstico elaborado de forma tão precisa, em todos os sentidos, fica convencido definitivamente dos postulados espíritas, seguindo à risca o tratamento indicado. Advém a cura daquela doença, pouco tempo após seguir as instruções dos espíritos.

Convicto das propostas espíritas, transformado interiormente pela luz do conhecimento superior, declara-se publicamente espírita em 16 de agosto de 1886, num discurso proferido na presença de 1500 pessoas, realizado no Salão da Guarda Velha, no Rio de Janeiro.

Preside a FEB, Federação Espírita Brasileira, por duas vezes, em 1889 e 1895, instituindo no seu primeiro mandato, o estudo sistemático do Livro dos Espíritos, na sede da instituição.

As qualidades morais e a busca pelo bem comum presentes em Bezerra de Menezes possuem raízes espirituais, advindas de suas experiências pretéritas, sem quaisquer dúvidas.
   

Abç      

« Última modificação: 01 de Abril de 2009, 18:09 by Diegas »
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Offline Vitor Santos

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #7 em: 01 de Abril de 2009, 18:20 »
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Olá

Mário a ideia de incentivar a abertura de Centros Espiritas é muito importante. A tua proposta é muito boa, como é costume, amigo. E não admira, pois o centro espirita em que costumas trabalhar e/ou frequentar, sem desfazer nos outros Centros, é um excelente exemplo, tanto quanto eu me pude aperceber até hoje.

Aqui na zona do concelho de Cascais não há nenhum Centro Espirita, pode ser que haja pessoas aqui da zona (incluindo eu próprio), se encham de coragem e lancem mão à obra.
Acho que não é mesmo nada fácil abrir um Centro, mas tb acho que deve ser uma experiência muito enriquecedora e marcante.

Se bem percebi a tua mensagem (e eu concordo), não temos de imaginar criar logo um Centro Espirita capaz de prestar um serviço completo.

Uma forma de começar é, havendo a sorte de existir um grupo de pessoas que gostem de estudar em conjunto, formar um grupo de estudo. Em vez de cada estudar na sua casa isoladamente, pode-se estudar em conjunto. Depois logo se vê se há condições para mais ou não, com o tempo.

Uma das questões mais dificeis deve ser estabelecer um local. Depois disso já se pode começar a estudar e a ampliar progressivamente o grupo. :)

bem hajam

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Offline akenatom

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #8 em: 01 de Abril de 2009, 20:04 »
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Caro Mário
Irmãos deste fórum,

Que abençoado convite! Quão iluminado fostes amigo, ao propor este tema para o estudo de abril.
Ja percebemos que muitas dúvidas irão surgir, diferentes visões e opiniões.
Todas somadas resultarão em inspiradas ações com certeza.

Tendo em vista que as  exortações desta era, nos impelem a acelerar a multiplicação do Pão da Palavra, e também a máxima de Jesus : “Onde estiverem dois reunidos em meu nome ali estarei”, a formação de grupos espíritas é realmente um desafio !
Vou compartilhar como nasceu o grupo que freqüento hoje:

È chamado “ Portal da Luz”
                                                                       Um grupo de amigos que  se reunia informalmente e rotineiramente, para conversar sobre assuntos diversos. Os assuntos   fatalmente terminavam em religião, ( havia no grupo três religiões e nenhum espírita).
                                                                      Entretanto todos éramos envolvidos em muito amor e quando o tema se voltava para “religião”,  Deus , Jesus e seus ensinamentos passavam a ser o centro da reunião, nem lembrávamos que éramos seguidores de diferentes linhas filosóficas.                                                                      O grupo então decidiu iniciar um estudo periódico semanal, estudaríamos a Bíblia, a principio, porém cada um poderia trazer  seus elementos para estudo.As reuniões eram Revestidas de estudo, preces, fraternidade e caridade, foi um desafio manter a pontualidade e continuidade, realmente um desafio.                                                                       Após dois anos de encontros regulares, alguns fenômenos começaram a ocorrer durante as reuniões e em virtude destes fenômenos o Evangelho segundo espiritismo foi trazido para a mesa de estudos.
                                                                   A partir daí, o evangelho segundo espiritismo  passou a ser o centro do estudo, os fenômenos acalmaram ( risos) e quanto mais o grupo se instruía mais vontade tínhamos de estudar o espiritismo.
                                                                 Começamos a participar de palestras nos centros já existentes na cidade, trocar idéias com os espíritas que conhecíamos, sem deixar de manter o grupo de estudo.
                                                                Os momentos que vivemos neste grupo são indescritíveis. As sensações de acompanhamento espiritual, de todas as ordens, os fatos evidenciando o que estudávamos.
                                                                O grupo hoje tem 13 anos e permanece em serviço e estudo agora. Nomes começaram a chegar para orações e assim  trabalhamos: Reunimos-nos, estudamos as obras básicas, oramos por nossos irmãos necessitados, semanalmente. Cada um freqüenta os Centros Espíritas de Sua simpatia.

Um grupo espírita de preces. è o que somos.

Apenas para compartilhar. O Atendimento fraterno em um dos seus formatos.

Obrigada pela proposta irmão. desejo que muitos grupos se formem, que se reúnam em Grandes Centros espíritas, em pequenos grupos ou como puderem, para estudar e orar por si mesmos e pelos milhões de necessitados desta orbe.

Um abraço com muito amor, desejando que a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo envolva todos os que a partir deste grupo almejarem o início de um grupo Espírita, um Casa ou um Centro..




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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #9 em: 01 de Abril de 2009, 21:44 »
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Olá queridos amigos,

No Blog de Espiritismo já temos abordado este tema, e achei por bem trazê-lo para este estudo mensal. Não esperava tanta e tão boa participação, e ainda vamos no início :)

Amigo Manuel Altino, vamos a isso.

Taprobana, a sua grande generosidade é que o faz ver em mim qualidades que não tenho, mas vamos às suas questões, que transcrevi a negrito intercalando as minhas opiniões.

"A partir de que momento, um indivíduo ou um conjunto de indivíduos podem dar inicio ao processo da criação de um grupo espírita?"

Ocorre-me a parábola dos trabalhadores da última hora. Qualquer hora é boa para iniciar o trabalho. Quando o "dono da vinha" nos chama, é meter mãos ao trabalho, sem lamentar o que podiamos ter feito se tivéssemos começado mais cedo. Quando sentimos o chamamento de Jesus, é hora de começar.

"Que tipo de grau de conhecimento deve deter aquele ou aqueles que a isso se propõem?"

Pode não ter nenhum. Tem que ter vontade de se instruir e de servir o próximo, e conservar sempre essa atitude de humildade, pois o homem sábio é o que tem consciência de que há sempre muito para aprender.

"Como qualificar ou quantificar o grau evolutivo e a natureza dos propósitos que os movem?"

Os menos empenhados abandonarão naturalmente o grupo. Se o grupo não tiver um número suficiente de pessoas para o levar avante, naturalmente acabará.

"Para criar um grupo espírita devemos esperar que o telefone toque de lá para cá, ou devemos ser nós mesmo a telefonar?"

Não há  nenhum motivo para que alguém se queixe de não ter trabalho espírita para realizar. A missão do cristão é dar testemunhos de amor e tolerância todos os dias. Para os que anseiam por estudar e praticar a filosofia espírita, basta um exemplar de O Livro dos Espíritos, para começar a estudar. Se não aparecerem encarnados que se afinizem com o trabalho, pelo menos Espíritos aparecerão. O que não é pouco!

"O texto que nos deixa como referência dá umas pistas… no entanto que tipo de objectivos deve estar por detrás desta iniciativa?"

Veja-se os Actos dos Apóstolos, e a vida dos primeiros cristãos, que se juntavam para orar, para pedirem a opinião uns dos outros quanto aos problemas da vida, para comerem em conjunto, para imporem as mãos, para curarem os obsidiados, para ouvirem os Espíritos por intermédio dos médiuns que "profetizavam".

Um grupo espírita deve ser isso. Simples, espontâneo, alegre, formado por gente unida por laços de amor.

As religiões cristãs organizadas, desde o século III/IV da nossa era, desvirtuaram a essência desses grupos unidos pela afinidade de pensamento e sentimentos. O comer em conjunto foi transformado na "comunhão" (ideia da hóstia representando o corpo de Cristo, etc.). O partilhar dos problemas foi transformado na "confissão dos pecados". A oração espontânea e sentida foi ritualizada sob a forma de missas e outras celebrações. A mediunidade e o estudo foram substituídos pelas homilias. A imposição das mãos desapareceu. Em suma, o que era espontâneo e acessível a todos tornou-se ritual, obrigação, e passou a ser administrado por sacerdotes, quando o Cristianismo como Jesus o ensinou, é um ideal, uma filosofia, e não prevê castas sacerdotais, cerimónias, rituais, sacramentos, seres privilegiados, penitências, castigos eternos, etc..

As religiões cristãs que florescem desde os séculos III/IV foram recuperar hábitos do Politeísmo/Paganismo. Apagaram o centeúdo e exaltaram a forma.

"Que mais-valias podem advir da criação de um novo grupo espírita, em contraponto com a adesão a um dos que já existem contribuindo assim para o seu fortalecimento?"

Sem dúvida que a proximidade, o ambiente familiar. Allan Kardec aconselhou nesse sentido. Um dia, acredito, cada terriola, cada bairro, terá o seu centro espírita, cada um com sua feição. Palestras, passe, atendimento, mediunidade, cursos, biblioteca, grupos infantis e juvenis - porque não uma sala de convívio, onde se possa beber um chazinho, conversar, jogar uma partida de xadrez ou de damas, assistir a um bom programa de tv, a um filme de qualidade?...

Um centro espírita é uma associação cultural. Numa associação cultural, dedicada, por exemplo, à Columbofilia (aqui na minha região há muitas) fala-se de pombos, é o amor pelos pombos que une as pessoas. Numa associação espírita, será o amor pela cultura espírita.

Assim como as religiões sofreram um recuo evolutivo e retomaram práticas pagãs/politeístas, também as associações espíritas não raras vezes se tornam como que "igrejas", onde há os "sabichões"... e os outros.
O "sabichão espírita" inconscientemente adopta o papel de sacerdote, chama a si todas as decisões, torna-se um chefe numa filosofia que não prevê chefes nem "iluminados"...

« Última modificação: 01 de Abril de 2009, 21:51 by Mário »
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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #10 em: 01 de Abril de 2009, 22:12 »
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As minhas opiniões sobre as questões levantadas pela Aruando (Olá, cara amiga :) )

"Sempre achei que o primeiro impacto de quem vai a um centro espirita é a forma como é atendido."

Com efeito. Não há, nunca, uma segunda oprtunidade de causar uma boa primeira impressão :)

"Maioritariamente, as pessoas querem acima de tudo serem ouvidas porque:

- sofrem mas, não têm com quem falar
- não têm como pagar a psicólogos e não querem tomar medicamentos de psiquiatria ( muitas vezes não precisam)
- têm, vergonha de  dizer que o que sentem não é comum (aparentemente)"


Subscrevo totalmente. Na cultura Ocidental dos nossos dias, imperam dois sistemas:

- O Materialismo, que prescreve tratamento psiquiátrico a quem afirma ver, ouvir, sentir, ou, de qualquer forma, percepcionar o mundo espiritual.

- As religiões cristãs, que negam categoricamente a existência dos Espíritos, considerando que toda e qualquer manifestação paranormal é obra dos "demónios"

Perante este panorama, não há que estranhar o medo, a angústia e a vergonha de quem é surpreendido pela existência do Mundo dos espíritos...

"- e outras coisas..."

Sim, há outras razões que levam as pessoas a um centro espírita. Por exemplo: falta de sentido para vida, apertos financeiros, temores supersticiosos (crêem-se vítimas de "maus-olhados", etc.), curiosidade, chamamento interior, problemas conjugais/amorosos, não aceitação do seu corpo ou da sua orientação sexual, estima não correspondida por familiares ou amigos, tendências suicidas, vício de drogas ou de jogo. Muitas mais razões há, mas estas têm algum peso estatístico.


"Portanto, a forma como se fala (se atende) num centro espirita é , para mim , o impacto positivo ou negativo que irá perdurar.

Muitas vezes a pessoa que está atender , talvez mal preparado, a primeira coisa que diz é:
- "Pecou" muito em outra vida , agora está  "pagar" (ísto é um autentico absurdo, dito
desta forma e numa primeira abordagem)...infelizmente acontece muito mais  vezes  do que seria razoavel."


Confirmo. É lamentável. Que meperdoem os irmãos cheios de boa vontade que assim procedem, mas boa vontade não chega...

"Enfim,  a questão é:
 -Além de tudo o mais que abordas no power -point,  concordas que o atendimento é uma pedra fundamental no centro espirita?
 - Não seria muito importante preparar pessoas com  conhecimentos de psicologia básicos e, até de conhecimento de linguagem corporal (que nos dá indicações com quem estamos a falar)?
- Claro que também temos a intuição e a ajuda espiritual mas, será que só basearmo-nos nisso é suficiente?"


Um grupo de estudo e oração pode gravitar em torno das obras básicas. Mas a quem se propõe abrir portas para servir mais pessoas, é fundamental o Curso Básico de Espiritismo, e, para cada actividade (atendimento, passe, palestras, grupos infanto-juvenis, mediunidade), É IMPRESCINDÍVEL adquirir experiência trabalhando com companheiros experimentados, fazer cursos na área resptectiva e estudar SEMPRE.

O Projecto Manoel Philomeno de Miranda, que tem várias obras publicadas, aponta para o conceito de qualidade total, baseado na trilogia: "ESPIRITIZAR, QUALIFICAR, HUMANIZAR".

Não se trata de "academizar" o Espiritismo, de o encher de "doutorices". Trata-se de nos prepararmos para assumir responsabilidades. 

"Por isto e, muito mais, concordo que abrir um centro espirita não pode ser só uma questão de boa vontade senão seremos cegos a conduzir cegos."

Nem mais! Podemos não ter uma associação espírita por perto, para aprendermos "como se faz", mas hoje em dia, com a Internet, é mais fácil, por exemplo, fazer o Curso Básico de Espiritismo, um requisito essencial para todo o espírita.

Ver www.adeportugal.org/cbe.

« Última modificação: 01 de Abril de 2009, 22:15 by Mário »
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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #11 em: 01 de Abril de 2009, 22:14 »
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As casas mais antigas amparam as mais novas nos primeiros passos. Vejam a dica do amigo Rone, do Brasil:

"Aqui quando está surgindo uma casa espírita, é normal criar um elo de amizade com outras casas  mais antigas, e é muito comum haver uma "troca" de palestrantes, cada semana um palestrante de algum bairro ou cidade visita outra fraternidade para expor uma palestra antecipadamente combinada.

Também em reuniões iniciais, sempre há o convite de pessoas mais experientes e esclarecidas para auxiliarem nos primeiros passos, depois nossos espíritos amigos nos ajudam a trilhar o caminho com nossas próprias pernas!"



------------------------------

Na intervenção seguinte, Taprobana lembra o perigo do sectarismo. E com muita razão. As cisões também afectam o movimento espírita. Não somos imunes a isso nem a todas as vicissitudes que afectam o que é humano.

Como evitar? Tendo nas obras básicas, revelação do Espírito de Verdade, a pedra angular de todas as nossas actividades. Como diz um amigo meu, "Espiritismo há só um, o de Kardec e mais nenhum" :)

É absolutamente lícito que se discorde do Espírito de Verdade, de Allan Kardec, ou de Jesus de Nazaré, mas que não se chame a Espiritismo ao que não é Espiritismo. Tivemos por exemplo o Waldo Vieira, que deixou de ser espírita e fundou uma nova corrente espiritualista. Óptimo! Acertadíssima decisão a dele! Agiu de acordo com a sua consciência...

« Última modificação: 01 de Abril de 2009, 22:24 by Mário »
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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #12 em: 01 de Abril de 2009, 22:35 »
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Olá Mário!

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Veja-se os Actos dos Apóstolos, e a vida dos primeiros cristãos, que se juntavam para orar, para pedirem a opinião uns dos outros quanto aos problemas da vida, para comerem em conjunto, para imporem as mãos, para curarem os obsidiados, para ouvirem os Espíritos por intermédio dos médiuns que "profetizavam".

Um grupo espírita deve ser isso. Simples, espontâneo, alegre, formado por gente unida por laços de amor.

(…)

Muito bem Mário. Aqui está uma revelação para mim… ultimamente tenho tido muito trabalho doméstico no sótão das minhas ideias a arrumar de novo as gavetas, a reorganizar pensamentos.

Confesso que nunca me ocorrera recuperar esta realidade vivida nesses tempos e confronta-la com os grupos espíritas… confesso que tomei a parte pelo todo, ou seja, quando procurei um centro espírita encontrei uma “igreja” espírita… e a partir daí acreditei que seria sempre assim, ou seja confesso que estava vergado aos próprios dogmas do cristianismo… esta tua visão aqui partilhada abriu novos horizontes…

Bom… tenho que me retirar para meditar acerca disto…  ::)

Um abraço amigo e obrigado.  :)


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Joaquim Santos Albino

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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #13 em: 01 de Abril de 2009, 22:38 »
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Amigo Vitor Santos,

A questão do espaço, nos tempos que correm, é aparentemente um grande obstáculo. No entanto, para começar, serve uma garagem, uma cozinha, um sótão, uma cave, etc.. Com bpom tempo, serve uma praia ou um jardim. Se o grupo tiver "pernas para andar", a Espiritualidade se encarregará de proporcionar uns "acasos" que virão a calhar. Uma casa para alugar a bom preço, um amigo rico que empreste um espaço, é preciso é fé, que a fé move montanhas! :)

- Grato ao caro Diegas por recordar a biografia de Bezerra de Menezes. Nessa época era mais difícil romper preconceitos do que agora...

- Para termos uma ideia de como os Bons Espíritos trabalham, leiam sff o relato interessantíssimo de akenatom!

Post-Sriptum para Taprobana:

Espiritismo = Cristianismo redivivo.

É maravilhosa a perspectiva de reviver o ambiente fraterno e puro dos Primeiros Cristãos. E mais ainda: teremos nós estado por lá? :)

« Última modificação: 01 de Abril de 2009, 22:41 by Mário »
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Re: Estudo de Abril - "Vamos iniciar um grupo espírita?"
« Responder #14 em: 01 de Abril de 2009, 23:06 »
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Olá Mário

Muito boa esta iniciativa. Por enquanto vou ficando observando. Caso me pareça que possa dar uma achega com minha experiência intervirei. Neste momento não encontro nada mais para acrescentar ao que está dito.

"Para criar um grupo espírita devemos esperar que o telefone toque de lá para cá, ou devemos ser nós mesmo a telefonar?"

Não há  nenhum motivo para que alguém se queixe de não ter trabalho espírita para realizar. A missão do cristão é dar testemunhos de amor e tolerância todos os dias. Para os que anseiam por estudar e praticar a filosofia espírita, basta um exemplar de O Livro dos Espíritos, para começar a estudar. Se não aparecerem encarnados que se afinizem com o trabalho, pelo menos Espíritos aparecerão. O que não é pouco!


Sobre esta questão gostaria de narrar uma experiência por mim vivida.

Há mais de 20 anos, numa deslocação a Braga, fiquei alojado no Sameiro. Tendo-me levantado cedo saí para a rua e, por curiosidade, desloquei-me à Igreja que ali se encontrar, mais para apreciar a sua arquitectura que outra coisa.
Pouco passava das 7 da manhã e, para espanto meu, um sacerdote estava celebrando missa. Mais espantado fiquei quando verifiquei não se encontrar mais ninguém dentro da Igreja. Fiquei observando e o nosso irmão levou toda a celebração até ao final como se a igreja estivesse repleta de fiéis. Claro que o ambiente logo nos conduz ao retiro de nós mesmos e à formulação de perguntas. Eu perguntei porque o sacerdote estava celebrando a missa se ninguèm estava presente?
A resposta veio pronta e racional " Se olhares com os olhos da Alma logo verás que a igreja está repleta de gente ". Como não tenho vidência logo saí e dirigi-me a uma irmã nossa, que fazia parte do grupo, que é vidente, para poder confirmar. Pois a igreja estava mesmo repleta de irmãos nossos desencarnados. Só depois lhe contei o porquê do meu pedido.

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