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Pessaol, boa noite.Conforme pude entender da Doutrina, somos (nós espiritos) feitos simples e ignorantes e segundo estudos da Genesis e A Caminho da Luz, nós ja estagiamos no reino mineral, vegetal e finalmente no reino Hominal, onde temos o DESPERTAR da consciencia, ou seja, nossa trajetoria no Universo incia no ÁTOMO e finda no ARCANJO, alias, acho que não sabemos ainda se finda no Arcanjo porque nossa evolução é infinita.Quero dizer que nossa consciencia esta e sempre esteve conosco, atestando nossa individualidade, nossa trajetoria e chega um momento que ela desperta, e isso não quer dizer que ela não existia anteriormente.Espiritos mais evoluidos nos dizem que ainda não temos condições de saber o principio inteligente das coisas, mas nos afirma que a medida que o véu (consciencia) for se depurando vamos tomando conhecimento do "misterio" de nossa origem. Portanto, acho que nossa consciencia faz parte do Espirito, e a medida que nos evoluimos ela vai nos mostrando outras opções.Pessoal, caso esteja equivocado estou aberto a maiores esclarecimentos.Um forte abraço.Robson Silva.
'...foi-me pela primeira vez oferecida a oportunidade de testemunhar processos mediunicos não espíritas...'
'...psicografia semi-mecânica o que me possibilitou a obtenção de evidências para mim irrefutáveis acerca da presença de um processo fenomenológico...'
Olá, TaprobanaPeço permissão ao criador do tópico em prosseguir neste coloquio, pois temos a oportunidade de aprender com o relato, sinalizado pelo amigo por uma tomada de consciencia.Sobra-me curiosidade em aproveitar de sua experiencia: a quê voce denomina 'processos mediunicos não espiritas' ?
Co 12:31 Mas procurai com zelo os maiores dons. Ademais, eu vos mostrarei um caminho sobremodo excelente.Co 13: 1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, 5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; 10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. .
Mt 5: 44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; 45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. 46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo? 48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial. .
Jô 12: 26 Se alguém me quiser servir, siga-me; e onde eu estiver, ali estará também o meu servo; se alguém me servir, o Pai o honrará.Jô 15: 12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. .
2Pe 1: 2 Graça e paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor; 3 visto como o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude; 4 pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. 5 E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, 6 e à ciência o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverança, e à perseverança a piedade, 7 e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor. 8 Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, elas não vos deixarão ociosos nem infrutíferos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. 9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, vendo somente o que está perto, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. 10 Portanto, irmãos, procurai mais diligentemente fazer firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. .
MT 11: 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.
Agir, evitando reagir; pensar antes de atuar; reflexionar como passo inicial para qualquer empreendimen¬to; promover a paz, ao invés de investir na violência constituem os passos decisivos para o comportamento saudável.A herança animal, no entanto, que o acostumara a to¬mar, a impor-se, a predominar, quando mais tarde, se trans¬formou em conflito psicológico, quando no convívio social inteligente as circunstâncias não facultaram esse procedimen¬to primitivo.Por outro lado, os fatores endógenos — hereditarieda¬de, doenças degenerativas e suas seqüelas —, assim como aqueles de natureza exógena — conflitos familiares, pres¬sões psicossociaís, religiosas, culturais, sócio-econômicas, de relacionamento interpessoal — e os traumatismos cra¬nianos, respondem pelos transtornos psicológicos e pelos distúrbios psiquiátricos que assolam a sociedade e desar¬ticulam os indivíduos.Criado o Espírito simples, para adquirir experiências a esforço próprio, e renascendo para aprimorar-se, as realiza¬ções se transferem de uma para outra vivência, dando curso aos impositivos da evolução que, enquanto não viger o amor, se imporão através dos processos aflitivos.Inevitavelmente, porém, momento surge, no qual há um despertamento para a emoção superior e o amor brota, a prin¬cípio como impulso conflitivo, para depois agigantar-se de forma excelente, preenchendo os espaços emocionais e libe¬rando as tendências nobres, enquanto dilui aquelas de natu¬reza inferior.As terapias psicológicas, psicanalíticas e psiquiátricas, de acordo com cada psicopatologia, dispõem de valioso arse¬nal de recursos que, postos em prática, liberam as multidões de enfermos, gerando equilíbrio e paz.Não obstante, a contribuição psicoterapêutica do amor é de inexcedível resultado, por direcionar-se ao Si profundo, restabelecendo o interesse do paciente pelos obgetivos saudá¬veis da vida, de que se díssocira.
O amor atravessa diferentes fases: o infantil, que tem caráter possessivo, o juvenil, que se expressa pela insegurança, o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.Há um período em que se expressa como compen¬sação, na fase intermediária entre a insegurança e a ple¬nificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa.O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos.Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.A ambição, a posse, a inquietação geradora de in¬segurança — ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobran¬ça de carinhos e atenções —, a necessidade de ser ama¬do caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.A confiança, suave-doce e tranqüila, a alegria na¬tural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.Mesmo que se modifiquem os quadros existenci¬ais, que se alterem as manifestações da afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, in¬destrutível. .
A insegurança emocional responde pelo medo de amar.Como o amor constitui um grande desafio para o Self, o indivíduo enfermiço, de conduta transtornada, inquieto, ambicioso, vítima do egotismo, evita amar, a fim de não se desequipar dos instrumentos nos quais oculta a debilidade afetiva, agredindo ou escamotean¬do-se em disfarces variados.O amor é mecanismo de libertação do ser, median¬te o qual, todos os revestimentos da aparência cedem lugar ao Si profundo, despido dos atavios físicos e men¬tais, sob os quais o ego se esconde.O medo de amar é muito maior do que parece no organismo social. As criaturas, vitimadas pelas ambi¬ções imediatistas, negociam o prazer que denominam como amor ou impõem-se ser amadas, como se tal con¬quista fosse resultado de determinados condicionamen¬tos ou exigências, que sempre resultam em fracasso. Mecanismos conscientes como inconscientes pro¬pelem o indivíduo a fugir do sofrimento, que se lhe afigura como processo de perturbação e desequilí¬brio.Remanescente das experiências animais, nas quais a dor feria a sensibilidade do instinto, produzindo de¬sespero incontrolável, por falta do recurso da razão, tal atavismo transforma-se em arquétipo conflitivo ínsito no inconsciente coletivo, tornando-se gênese de fobias variadas, que se avultam e se transformam em estados patológicos.Por outro lado, vivências anteriores, que decorrem de reencarnações malsucedidas, transformam-se em receios, que são reminiscências do já passado ou pre¬disposição automática para futuros acontecimentos.Esses sucessos encontram-se estabelecidos pela Lei de Causa e Efeito, que é inexorável na sua programáti¬ca, afinal decorrente da conduta do próprio Espírito, na sua condição de autor de todos os fenômenos que o alcançam, em razão da sua observância ou não aos Es¬tatutos da Vida.O sentimento de medo que alcança o ser humano é sempre descarregado através da fuga, evitando que aconteça o lance perturbador.Expressa-se, esse medo, toda vez que se pressente a predominância de uma força superior, real ou não, que pode produzir sofrimento. Surge, então, o desafio entre fugir e enfrentar, dependendo da reação momen¬tânea que se apossa do indivíduo.Relativamente aos danos que o sofrimento pode causar, surgem as manifestações de medo físico, moral e psíquico, afetando o comportamento..
Para melhor expressar-se, o amor irrompe de for¬mas diferentes, convidando à reflexão em torno dos valores existenciais. Muito do significado que se carac¬teriza pelo poder — mecanismo dominante da realiza¬ção do ego — desaparece, quando o amor não está pre¬sente (na consciência), preenchendo o vazio existencial. Essa ânsia de acumular, de dominar, que atormenta enquanto com¬praz, torna-se uma projeção da insegurança íntima do ser que se mascara de força, escondendo a fragilidade pessoal, em mecanismos escapistas injustificáveis que mais postergam e dificultam a auto-realização.
O sofrimento constitui, desse modo, desafio evo¬lutivo que faz parte da vida, assim como a anomalia da ostra produzindo a pérola. Aceitá-lo com resignação dinâmica, através de análise lúcida, e bem direcioná-lo é proporcionar-se um sentido existencial estimulante, responsável por mais crescimento interior e maior va¬lorização lógica de si mesmo, sem narcisismo nem uto¬pias.Todos os indivíduos, uma ou mais vezes, são con¬vidados ao enfrentamento, sem enfermidades graves ou irreversíveis, com dramas familiares inabordáveis, com situações pessoais quase insuportáveis, defrontan¬do o sofrimento.A reação irracional contra a ocorrência piora-a, alu¬cina ou entorpece os centros da razão, enquanto que a compreensão natural, a aceitação tranqüila, propiciam a oportunidade de conseguir o valor supremo de ofe¬recer-se para a conquista do sentimento mais profun¬do da existência.
A criatividade inspira à busca do real, embora no campo imaginário, conduzindo o ser psicológico à aquisição de recursos que o emulam ao desenvol¬vimento das potencialidades nele jacentes. Quando bem direcionada, supera a fantasia, que se lhe pode antecipar, penetrando no âmago das coisas e ocor¬rências com que compõe novos cenários e estabelece produtivos objetivos.O ser criativo sai das situações menos felizes sem amarguras ou seqüelas dos insucessos e desgos¬tos experimentados, convertendo-os em lições de vida mediante as quais progride em tranqüilidade.Somente a criatividade pode manter as pessoas que experimentam superlativas dores e excruciantes abandonos, perseguições e impiedades.Quando despidas de tudo — haveres, família, ami¬gos, títulos — não são despojadas de si mesmas, com as quais contam, reconstruindo a autoconfiança e pro¬jetando-se no futuro.O astuto busca enganar, enganando-se.Inseguro, tenta a lisonja, o enredo falso e se ema¬ranha na tecedura da rede de ilusões.O criativo, quando sofre o presente, recupera mentalmente o passado, revivendo-o, recompondo as cenas e programando o futuro. Se, por acaso, o seu foi um passado menos feliz, repara-o, reexami¬na-o e tenta descobrir-lhe os pontos vulneráveis do comportamento que lhe brindou as conseqüências perturbadoras. Ao delinear o futuro reforça a cora¬gem e a vigilância, trabalhando-se para os enfrenta¬mentos, sempre de maneira nobre, a fim de não perder o respeito nem a dignidade para consigo mesmo.A mente criativa é atuante e renovadora, propi¬ciando beleza ao ser, que se faz solidário no grupo social, participante dos interesses gerais, aos quais se afeiçoa, enquanto vive as próprias expectativas elaboradas pelo pensamento idealista.A mente astuta, anestesiada pela ilusão, nega-se à aceitação da realidade por temor de ver desmoro¬nar o seu castelo de sonhos, e ter que se enfrentar despida das mentiras e quejandos. Momento porém, chega, no qual se rompe essa couraça constritora — o sofrimento, o amor, o conhecimento, a alegria legíti¬ma afloram — e surge, num parto feliz, a criatividade enriquecedora, equilibrada e tranqüila, proporcionan¬do saúde psicológica.
Ao livre-arbítrio cabe o mister de examinar e dis¬cernir o que se deve e se pode fazer, daquilo que se pode mas não se deve, ou se deve, porém não se pode realizar. Ao errar, atormenta-se todo aquele que não possui resistências psicológicas para considerar a pró¬pria fragilidade, dispondo-se a novo cometimento re¬parador.Quando o ego é saudável, enfrenta a situação do erro com naturalidade, porque compreende que os con¬ceitos certo e errado são abstratos, cabendo-lhe discer¬nir o que é de melhores resultados para si e para os outros, portanto, permitindo-se o direito de errar e im¬pondo-se o dever de corrigir.Torna-se indispensável que a educação contribua com orientação adequada, de modo a definir-se um comportamento saudável, que evite as associações de¬preciativas.Não obstante, a sociedade não se estruturaria, se não existissem esses sentimentos de culpa e de vergo¬nha que, de alguma forma, funcionam como árbitro de muitas ações, contribuindo para o despertar do discer¬nimento.
A medida que vão sendo liberados os sentimentos perturbadores e negativos que se encontram em repressão, os desejos de afetividade, de expressão, de harmonia, manifestam-se, direcionando-o para va¬liosas conquistas.Com o desenvolvimento da capacidade de jul¬gar valores, surgem as oportunidades de auto-afir¬mação, face à necessidade de escolhas acertadas, a fim de atender aos desejos de progresso, de cresci¬mento ético-moral e de realização interior.Por meio de exercícios mentais, nos quais se encontrem presentes as aspirações elevadas e de eno¬brecimento, bem como através de movimentos res¬piratórios e físicos outros, para liberar o corpo da couraça dos conflitos que o tornam rígido, a auto-afirmação se fixa, propiciando um bom relaxamen¬to, que se faz compatível com o bem-estar que se deseja.Com o desenvolvimento intelecto-moral da crian¬ça, passando pela adolescência e firmando os propósi¬tos de autoconquista, mais bem delineadas surgem as linhas de segurança da personalidade que enfrenta os desafios com tranqüilidade e esperanças renovadas.Nesse particular, a vontade desempenha impor¬tante papel, trabalhando em favor de conquistas in¬cessantes, que contribuem para o amadurecimento psicológico, característica vigorosa da saúde mental e moral.Em cada vitória alcançada através da vontade que se faz firme cada vez mais, o ser encontra estímulos para novos combates, ascendendo interiormente e afir¬mando-se como conquistador que se não contenta em estacionar nos primeiros patamares defrontados duran¬te a escalada de ascensão. Desejando as alturas, não interrompe a marcha, prosseguindo impertérrito no rumo das cumeadas.Esta é a finalidade precípua do desenvolvimento emocional, estabelecendo diretrizes que definam a rea¬lidade do ser, que se afirma mediante esforço próprio. Em tal cometimento, não podem ficar esquecidos o con¬tributo dos pais, da família, da sociedade, e as possibi¬lidades inatas, que remanescem do seu passado espiri¬tual.Estando, na Terra, o Espírito, para aprender, repa¬rar e evoluir, nele permanecem as matrizes da conduta anterior, facultando-lhe possibilidades de triunfo ou impondo-lhe naturais empecilhos que lhe cumpre su¬perar.Quando a auto-afirmação não se estabelece, apre¬sentando indivíduos psicologicamente dissociados da própria realidade, tem-se a medida dos seus compro¬missos anteriores fracassados e da concessão que a Vida lhe propicia por segunda vez para regularizá-los.Somente assim, se poderá entender racionalmente o porquê de determinados indivíduos iniciarem a auto-afirmação nos primeiros meses da infância, enquanto outros já se apresentam fanados, incapazes de lutar em favor da sua realidade, no meio onde passará a experi¬enciar a vida.A sociedade marcha inexoravelmente para a com¬preensão do Espírito eterno que o homem é, do seu pro¬cesso paulatino de evolução através dos renascimen¬tos, herdeiro de si mesmo, que transfere de uma para outra etapa as realizações efetuadas, felizes ou equivo¬cadas, qual aluno que soma experiências educacionais, promovendo-se ou retendo-se na repetição das lições não gravadas, com vistas à conclusão do curso.
A conquista do amor é resultado de processos emo¬cionais amadurecidos, vivenciados pela conquista do Si.Inicialmente, dá-se a paulatina conscientização da própria humanidade em latência, quando lampejam os sentimentos de solidariedade, de interdependência no grupo social, de afetividade desinteressada, de partici¬pação no processo de crescimento da sociedade.Cada conquista que vai sendo adquirida enseja maior perspectiva de possível desenvolvimento, en¬quanto as necessidades da evolução desenham mais amplos espaços de movimentação emocional.O pensamento, irradiando essa onda de simpatia afetuosa, estimula os neurônios à produção de enzimas saudáveis que respondem pela harmonia do sistema nervoso simpático e estímulo das glândulas de secre¬ção endócrina, superando as toxinas de qualquer natu¬reza, responsáveis pelos processos degenerativos e pela deficiência imunológica, que faculta a instalação das doenças.Por outro lado, face ao enriquecimento emocional que o amor proporciona, a alegria de viver estimula a multiplicação de imunoglobulinas que preservam o or¬ganismo físico de várias infecções tornando-se respon¬sáveis por um estado saudável.Ao mesmo tempo, a irradiação psíquica produzi¬da pelo amor direciona vibrações específicas em favor das pessoas enfocadas que, permitindo-se sintonizar com essa faixa, beneficiam-se das suas ondas carrega¬das de vitalidade salutar.A identificação dessa força poderosa, que é o amor, faculta a sua utilização de maneira consciente em favor de si mesmo como de todas as formas vivas.O ser humano, mais sensível, porque portador de mais amplas possibilidades nervosas de captação — pode-se afirmar com segurança —, vive em função do amor ou desorganiza-se em razão da sua carência.Amorterapia, portanto, é o processo mediante o qual se pode contribuir conscientemente em favor de uma sociedade mais saudável, logo, mais justa e nobre.Essa terapia decorre do auto-amor, quando o ser se enriquece de estima por si mesmo, descobrindo o seu lugar de importância sob o sol da vida e, esplen¬dente de alegria reparte com as demais pessoas o senti mento que o assinala, ampliando-o de maneira vigoro¬sa em benefício das demais criaturas.Ao descobrir-se a potência da energia do amor, faz-se possível canalizá-la terapeuticamente a benefício próprio como do próximo.Desaparecem, então, a competição doentia e per¬versa, o domínio arbitrário e devorador do egoísmo, surgindo diferente conduta entre os indivíduos, que se descobrirão portadores de inestimáveis recursos de paz e de saúde, promotores do progresso e realizado¬res da felicidade na Terra. .
A vigência do amor no ser humano constitui a mais alta conquista do desenvolvimento psicológico e também ético, porqüanto esse estágio que surge como experiência do sentimento concretiza-se em emoções profundamente libertadoras, que facultam a compre¬ensão dos objetivos essenciais da existência humana, como capítulo valioso da vida.O amor suaviza a ardência das paixões canalizan¬do-as corretamente para as finalidades a que se pro põem, sem as aflições devastadoras de que se reves¬tem.No emaranhado dos conflitos que às vezes o assal¬tam, mantém-se em equilíbrio norteando o comporta¬mento para as decisões corretas.Por isso é sensato e sereno, resultado de inumerá¬veis conquistas no processo do desenvolvimento inte¬lectual.Enquanto a razão é fria, lógica e calculada, o amor é vibrante, sábio e harmônico.No período dos impulsos, quando se apresenta sob as constrições dos instintos, é ardente, apaixonado, cer¬cado de caprichos, que o amadurecimento psicológico vai equilibrando através do mecanismo das experiên¬cias sucessivas.Orientado pela razão faz-se dúlcido e confiante, não extrapolando os limites naturais, a fim de se não tornar algema ou converter-se em expressão egoísta.Não obstante se encontre presente em outras emo¬ções, mesmo que em fase embrionária, tende a desen¬volver-se e abarcar as sub-personalidades que manifes¬tam os estágios do primitivismo, impulsionando-as para a ascensão, trabalhando-as para que alcancem o estágio superior.É o amor que ilumina a face escura da personali¬dade, conduzindo-a ao conhecimento dos defeitos e auxiliando-a na realização inicial da auto-estima, pas¬so importante para vôos mais audaciosos e necessários.O amor é luz permanente no cérebro e paz contí¬nua no coração. .
Em qualquer circunstância a terapia mais efici¬ente é amar.A síntese proposta por Jesus em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, em uma trilogia harmônica.Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o Absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento, amando-se de início, a fim de desen¬volver as aptidões que lhe dormem em latência, esforçando-se por adquirir valores iluminativos a cada momento, crescendo na direção do amor ao próximo, decorrência natural do auto-amor, já que o outro é extensão dele mesmo, para, finalmente amar a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.Diante, portanto, de qualquer situação, é neces¬sário amar.Desamado, se deve amar.Perseguido, é preciso amar.Odiado, torna-se indispensável amar.Algemado a qualquer paixão dissolvente, a li¬bertação vem através do amor.Quando se ama, se é livre.Quando se ama, se é saudável.Quando se ama, se desperta para a plenitude.Quando se ama, se rompem as couraças e os anéis que envolvem o corpo, e o Espírito se movi¬menta produzindo vida e renovação interior.O amor é luz na escuridão dos sentimentos tu¬multuados, apontando o rumo.O amor é bênção que luariza as dores morais.O amor proporciona paz.O amor é estímulo permanente.Somente, portanto, através do amor, é que o ser humano alcança as cumeadas da evolução, transfor¬mando as aspirações em realidades que movimenta na direção do bem geral.O amor de plenitude é, portanto. o momento culminante do ato de amar.Desse modo, através do amor, imbatível amor, o ser se espiritualiza e avança na direção do infinito, plenamente realizado, totalmente saudável, portan¬to, feliz. .
Assim, suspeito esse sentimento "puro" de AMOR, ou seja, aquele que se eleva acima da vida, encontra-se mais ou menos como que "conspurcado" por tudo aquilo que compõem a experiência mental de cada um dos espíritos, com aquilo que o ego determina.Concluindo, a minha suspeita recai no sentido de que somente anulando por completo o ego, é possível entrever o AMOR.
“— Pois não será motivo de júbilo — aduziu Tobias bem-humorado —, vencer o monstro do ciúme inferior, conquistando, pelo menos, alguma expressão de fraternidade real?” .
O Amor Como Graduação da Nossa ConsciênciaOrgulho ou insaciabilidade do coração humano, seja o que for, no amor que nos dão é que nós graduamos o que valemos em nossa {b]consciência[/b].Camilo Castelo BrancoA Nossa Consciência é Fabricada a Partir da Visão dos OutrosSe, por acaso, a visão dos outros não nos ajudar a constituir em nós, de algum modo, a realidade daquilo que vemos, os nossos olhos já não sabem o que vêem; a nossa consciência perde-se, porque aquilo que pensamos ser a nossa coisa mais íntima, a consciência, significa os outros em nós; e não podemos sentir-nos sós.Luigi Pirandello (escritor italiano, 1867-1936), in 'Um, Ninguém e Cem Mil'Existimos em Função do FuturoTentai apreender a vossa consciência e sondai-a. Vereis que está vazia, só encontrareis nela o futuro. O homem não é de modo nenhum a soma do que tem, mas a totalidade do que não tem ainda, do que poderia ter. E, se nos banhamos assim no futuro, não ficará atenuada a brutalidade informe do presente? O acontecimento não nos assalta como um ladrão, visto que é, por natureza, um Tendo-sido-Futuro. E, para explicar o próprio passado, não será a primeira tarefa do historiador procurar o futuro?Jean-Paul Sartre, in 'Situações I'
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