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  • Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:

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Autor Tópico: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:  (Lida 13395 vezes)

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Offline M.Altino

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Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« em: 01 de Setembro de 2016, 10:39 »
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Amigos e companheiros deste cantinho onde sempre temos o Estudo Mensal é sempre com muito carinho que a todos os companheiros saúdo fraternalmente com um bom dia sereno de muita paz e que espero que todos participem neste valioso estudo onde podemos entender as diferenças entre o bem o mal no sentido da riqueza..
Antes de dar começo a este tema deixo aqui o meu sincero agradecimento ao grande amigo Moisés Cerqueira pelo empenho e dedicação colocada no Estudo anterior...muito obrigado amigo......
"NÃO SE PODE SERVIR À DEUS E A MAMON" - disse Jesus
O texto "Não se pode servir a Deus e a Mamon" está no capipulo XVI do O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Mas, quem foi Mamon?
 Mamon era um dos deuses adorados pelos sírios, no antigamente.
Ele representava as riquezas.
Por isso, suas estátuas eram fundidas em ouro ou prata.
Por isso Jesus disse:
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque aborrecerá a um e amará a outro ou se unirá a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.”
Lendo estas palavras, parece que Jesus tinha horror à riqueza e muita má vontade com os ricos.
O que não é verdade.
Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre refere-se ao problema do apego.
É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar.
E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias.
Então, complica-se, porque, ao invés de servir-se da riqueza para aproximar-se de Deus, afasta-se de Deus por servir à riqueza.
Vejamos estes dois exemplos:
A Condessa Paula, que está no livro O Céu e o Inferno, que enquanto encarnada foi bela, rica, de família ilustre, de qualidades intelectuais e morais.
Ela era boa, meiga e indulgente, soube administrar a fortuna levando grande parte aos necessitados.
Em sua comunicação mediúnica disse:
“Ricos, tenham sempre em mente que a verdadeira fortuna é sempre imortal, não existe na Terra; procure antes saber o preço pelo qual possa alcançar os benefícios do Todo-Poderoso.”
Já no O Evangelho Segundo o Espiritismo, temos o depoimento da Rainha de França, que não soube administrar a riqueza para o bem, e se utilizava de seu poder para humilhar seus súditos. Sua comunicação após a desencarnação dizia assim:
“ Quem melhor do que eu poderá compreender as palavras de Nosso Senhor, quando Ele disse: ‘Meu Reino não é deste mundo?’
O orgulho me perdeu sobre a Terra; quem, pois compreenderia a insignificância dos reinos deste mundo, se eu não o compreendesse?
Que carreguei comigo da minha realeza terrestre?
Nada, absolutamente nada; e como para tornar a lição mais terrível, ela não me seguiu até o túmulo!
Rainha eu fui entre os homens, rainha eu acreditava entrar no Reino dos Céus.
Que desilusão!
Que humilhação, ao invés de ser recebida como soberana, vi acima de mim, mas bem acima, homens que eu acreditava pequenos e que desprezei porque não eram de um sangue nobre. . .”
Por isso, Pascal disse:
“O homem não possui seu, senão aquilo que pode levar deste mundo. O que é, então, que possuímos?
Nada do que se destina ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais . . .”
"O problema é quando o dinheiro deixa de ser um meio de vida e se converte na finalidade dela, quando deixamos de ser senhores do dinheiro e nos transformamos em escravos dele.
O portador de dinheiro amoedado esquece que está na Terra para evoluir, não para acumular bens materiais de que jamais usufruirá, ainda que estenda por muitos anos a jornada humana."
Porque assim é como um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens.
E deu a um cinco talentos, e a outro dois, e a outro deu um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu logo.
O que recebera pois cinco talentos, foi-se, e entrou a negociar com eles e ganhou outros cinco.
Da mesma sorte também o que recebera dois, ganhou outros dois.
Mas o que havia recebido um, indo-se com ele, cavou na terra, e escondeu ali o dinheiro de seu senhor.
E passando muito tempo, veio o senhor daqueles servos, e chamou-os a contas.
E chegando-se a ele o que havia recebido os cinco talentos, apresentou-lhes outros cinco talentos, dizendo:
 Senhor, tu me entregaste cinco talentos; eis aqui tens outros cinco mais que lucrei.
Seu senhor lhe disse:
Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, vou dar-te a intendência das grandes; entra no gozo do teu senhor.
Da mesma sorte apresentou-se também o que havia recebido dois talentos, e disse: Senhor, tu me entregaste dois talentos, e eis aqui tens outros dois que ganhei com eles. Seu senhor lhe disse:
Bem está, servo bom e fiel; já que fostes fiel nas coisas pequenas, vou dar-te a intendência das grandes; entra no gozo de teu senhor.
Chegando também o que havia recebido um talento, disse:
Senhor, sei que és homem de rija condição; Colhes onde não semeaste, e recolhes onde não espalhaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na terra; eis aqui tens o que é teu.
E respondendo o seu senhor, lhe disse: Servo mau e preguiçoso, sabias que colho onde não semeei, e que recolho onde não tenho espalhado.
Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e vindo eu, teria recebido certamente com juro o que era meu.
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos.
Porque a todo o que tem, vamos dar, e terá em abundância; e ao que não tem, tira.se até o que parece que tem.
 E ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus, xxv: 14-30).
Amigos é assim que cada um de nós deve fazer render e colher o que cada um de nós pode semear no cultivo da Seara de Jesus...........
Com um abraço sincero de muita paz e esperando muitas resposta.. este vosso amigo.
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Manuel Altino

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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #1 em: 02 de Setembro de 2016, 10:47 »
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Amigos e companheiros deste lindo cantinho para todos com muito carinho o meu bom dia sereno de muita paz e vamos continuando este nosso Tema de Estudo....
Servir a Deus e a Mamon
Jesus nos deixou orientações para todos os setores da nossa vida, para que pudéssemos nos conduzir nesta caminhada evolutiva na terra, e com os esclarecimentos da doutrina, essas orientações se ampliam ainda mais.
Neste capitulo Servir a Deus e a Mamon, fala sobre bens materiais.
Jesus utilizou varias parábolas para exemplificar. O bom uso e o mau uso do dinheiro, o apego excessivo ao material, a utilidade da riqueza, as desigualdades, etc.
Nas perguntas do Livro dos Espiritos:
“712. Com que fim Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais?
 Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e também para prová-lo na tentação.
712-a. Qual o objetivo dessa tentação?
Desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos.
Deus na sua infinita sabedoria colocou o atrativo do prazer na posse e no uso dos bens materiais, para estimularmos ao cumprimento da nossa missão.
Para que o planeta possa evoluir é necessário que os seus habitantes se esforcem intelectualmente e fisicamente para progredir e também Deus quis prová-lo pela tentação, que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve se esforçar para livrá-lo.
Assim nos foi ensinando com parabolas para entendermos as diferenças entre as duas situações diferentes:
Salvação dos rico
Quando Jesus disse ao jovem:
“Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu.
Depois, venha e siga-me”.
Esclarecimento:
Ele não quis dizer que devemos nos livrar de tudo o que temos para entrar no reino de Deus.
Foi para exemplificar que podemos ser honestos, não fazer mal a ninguém, não maldizer o próximo, não ser inconsequente nem orgulhoso, respeitar seus pais e, ainda assim, não ter a verdadeira caridade, porque sua virtude não vai até o desapego dos bens materiais.
Em outras palavras, que fora da caridade não há salvação.
Guardai-vos da Avareza:
Um homem pede a Jesus que faça com que seu irmão divida seus bens com ele.
Jesus diz a ele que não era sua função, e conta-lhe uma parábola.
O campo de um homem rico tinha dado abundantes frutos e teve a ideia de fazer celeiros maiores para armazenar para que tivesse provisões para muitos anos, Jesus diz:
Homem bobo que a morte pode vir buscá-lo e para quem ficará tudo isso que juntou?
Entendimento:
Duas lições:
 É comum as pessoas aproximarem-se do espiritismo para que os espíritos ofereçam soluções para seus problemas, favorecendo facilidades e privilégios.
E não é esse o objetivo da doutrina.
Quem amontoa coisas com certeza perderá pelo excesso ou irá se prender a eles, mas um dia, a vida o obrigará a deixar tudo o que acumulou.
Jesus em casa de Zaqueu:
Para escândalo de todos, principalmente de seus discípulos, ao chegar a Jericó, Jesus oferece-se para se hospedar em casa de Zaqueu, homem rico e ainda publicano; dois motivos bastante fortes para que o cobrador de impostos fosse o último dos habitantes daquele lugar onde Jesus se hospedaria, segundo entendimento da época.
Pensava-se que os possuidores de bens materiais estavam irremediavelmente condenados ao sofrimento eterno, devido ao apego à matéria, considerada a fonte do mal.
Mas Ele foi muito bem recebido por Zaqueu, que, feliz, após expor os benefícios que a sua fortuna proporcionava a várias famílias da região, propôs-se a distribuir parte de seus recursos financeiros e a ressarcir generosamente a aqueles que porventura houvesse prejudicado.
Esclarecimento
Alan Kardec afirma que “a riqueza é, sem dúvida, uma prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce.
É o supremo excitante do orgulho, o egoísmo e da vida sensual”.
A riqueza não é, em si, boa ou má.
Mau, é o homem que dela abusa.
A riqueza bem aproveitada traz muitos benefícios, gera empregos a muitas pessoas, realiza muitas obras para a melhoria do nosso planeta,
Todo esse trabalho exige pesquisa, que desenvolve a inteligência, expande a capacidade humana de resolver problemas.
Sem dúvida, é poderoso elemento de progresso.
Por isso, cabe ao homem extrair dela todo o bem possível.
Parábolas do talento:
Essa é mais conhecida, um senhor vai viajar entrega dinheiro a cada um dos seus servos, para que cada um dispusesse da forma que bem entendesse, mas quando chegasse, eles deveriam prestar contas do que tinha feito com o que receberam, dois deles devolveram mais do que haviam recebido, demonstrando assim, que empregaram bem o dinheiro, e o outro por medo de perder, enterrou o dinheiro, e o senhor, não se mostrou nada satisfeito com mau uso empregado do seu dinheiro.
Entendimento
As aptidões e virtudes que se temos são os nossos talentos, são ferramentas com as quais devemos trabalhar para o nosso próprio bem e o bem geral de todos.
Todos possuem talentos para alguma coisa, para as artes, para a administração, para o desporto, para o comércio, para a política, para a religiosidade, para o ensino ou outros ramos quaisquer das atividades humanas.
São todas ferramentas que, se bem utilizadas, multiplicam-se, em nós.
Produzem em âmbito geral: elevação de sentimentos nas artes, disciplina na administração, estímulos no desporto, fartura no comércio, justiça na política, elevação espiritual na religiosidade e capacitação no ensino.
Por isso não devemos enterrar os talentos que recebemos, por medo, por preguiça, temos que colocá-los em pratica, para assim progredirmos, e melhorarmos ainda mais o que recebemos, e isso só conseguindo, através de esforços e muito trabalho.
“Disse-lhes o Senhor:
Bem está, bom e fiel servo.
Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei.”
Desse modo, considerando que pela Lei da Reencarnação o ser sempre progride, os ricos de hoje poderão receber no futuro novas incumbências de realizações que necessitem administradores experientes, bem assim, os que falharam em suas provas poderão ser convidados a se submeterem a novo estágio, renascendo como aprendizes, administrando poucos recursos que lhes serão concedidos como objeto de novo aprendizado.
Desigualdade das riquezas
811-“Será possível e já terá existido a igualdade absoluta das riquezas”?
“Não; nem é possível. A isso se opõe a diversidade das faculdades e dos caracteres.”
811-a) “Há, no entanto, homens que julgam ser esse o remédio aos males da sociedade. Que pensais a respeito?”
“São sistemáticos esses tais, ou ambiciosos cheios de inveja.
Não compreendem que a igualdade com que sonham seria a curto prazo desfeita pela força das coisas.
Combatei o egoísmo, que é a vossa chaga social, e não corrais atrás de quimeras.”
É impraticável, portanto, a igualdade das riquezas entre os homens.
Se toda a riqueza fosse bem  distribuída, todos ficariam impossibilitados de realizações em favor da coletividade e utilizariam a pequena parte que lhes pertencessem apenas para si mesmo. Esse fato anularia a possibilidade de conviver com a experiência de caridade, e de desenvolver a razão que alerta para os abusos, e também a motivação, causando o estacionamento da evolução natural tanto do homem quanto do planeta.
Além disso, em pouco tempo, as aptidões e os caracteres individuais, fariam com que essa igualdade se desfizesse.
Os mais aptos, os mais trabalhadores, os mais corajosos, os empreendedores, se diferenciaria dos demais, e com certeza iriam adquirir mais.
Todos nós temos conhecimento da postura materialista que domina este mundo, isso se dá devido ao atraso espiritual da maioria dos espíritos que aqui habitam.
Mas para aqueles que acreditam numa vida futura melhor, como Jesus nos disse; não podemos encarar a vida da mesma forma do que todos os homens.
Os Espíritos superiores nos alerta a termos domínio sobre o mundo material e não a sermos escravos dele, como ocorre largamente.
E resumindo o que aprendemos com as parábolas:
Ter desapego as coisas materiais, aproveitá-las para o nosso bem e de todos, pois nada é nosso, tudo, ficará aqui quando partirmos.
 Tudo que se tem em excesso, e, é mal aproveitado se perde, se estraga, isso nos exalta a caridade, doemos aquilo que temos em excesso, e que às vezes nem utilizamos mais, pode ser útil a alguém.
Lembremos que ter não é mal, mas que devemos dar uma utilidade boa a tudo, e não nos tornarmos egoístas e avarentos.
 E não enterremos nossos talentos, por medo ou por preguiça, para que possamos quando voltar, mostrar a Deus que utilizamos o máximo o que tínhamos, para fazer nossa parte e melhorar este mundo.
“O senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.
Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos próprios pés”.
Vale colocarmos limites nos excessos materiais; vale o sacrifício; vale a disciplina; vale o esforço em participar, na educação das crianças, na dos jovens, nas causas ecológicas, na defesa dos animais, vale a pena estarmos aqui, tudo vale a pena, para nos melhorar e ajudar este mundo, a também ficar melhor...............
Amigos assim podemos viver uma vida com mais dignidade e ajudar-mos os outros fazendo sempre a caridade.............
Amigos com um abraço sincero de muita sinceridade este vosso amigo..
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Manuel Altino

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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #2 em: 03 de Setembro de 2016, 10:53 »
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Amigos e ternos companheiros deste cantinho sério onde sempre procuramos fazer um estudo dentro da Doutrina Espirita para ajudar todos os que nos visitam e procuram respostas
sérias...assim com muita amizade para todos o meu bom dia sereno de muita paz e que neste pequena mensagem possamos meditar neste grande mal que por vezes a avareza nos coloca.....cuidado
https://www.youtube.com/watch?v=B9Bt7N2rEi4
Guardai-vos da Avareza
Capítulo 16 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Karde”
Servir a Deus e a Mamon, item 3 – Guardai-vos da Avareza.
Este tema em reflexão examina uma Parábola de Jesus em que o Mestre inesquecível ensina que de nada nos serve a ganância de acumular tesouros materiais pois nada nos garante a sobrevivência física nos próximos minutos.
A passagem registada por Lucas em seu Evangelho (Lucas, 12:13-21) narra a história de um avarento produtor rural que colhendo em abundância, cuidou de armazenar, ampliando seus celeiros a fim de assegurar o usufruto egoísta de sua riqueza, passando o resto da vida a gozar dela. Jesus conta que, no entanto DEUS o chama de Néscio (tolo, idiota) pois que sua alma seria chamada á morte ainda naquela noite, deixando tudo para trás.
O ensinamento de  reveste de profundas ponderações. Lembremos  que nosso capítulo em estudo é não se pode servir a dois senhores, o que significa:
 É INCOMPATÍVEL A ESCRAVIDÃO ÀS RIQUEZAS DO MUNDO (Mamon) COM A VIDA ESPIRITUAL (servir a Deus).
Há quem pondere que estamos no mundo e precisamos dos bens materiais para viver.
Afirmativa razoável e justa.
Nenhum de nós na dimensão física da vida pode se subtrair sem graves consequências ao dever de trabalhar para sustentar o corpo, as necessidades do quotidiano...
Porém não é o uso do dinheiro e da riqueza que Jesus condena mas a avareza que escraviza o homem à riqueza.
Lembremos os dicionários:
Avareza  em boa sinonímia que dizer: mesquinhez, sovinice; qualidade de quem tem excessivo apego ao dinheiro, às riquezas; falta de generosidade.
Vejamos que os bons dicionários não se resumem a definir o termo, ainda indicam qual a falta o de caráter que o causa:
Falta de Caridade.
Habitualmente aprendemos que devemos poupar para uma necessidade, garantir o futuro... quem assim pensa geralmente enfrenta os reveses desse pensamento: a emergência vem, em forma de doença, desastres financeiros ou outras adversidades desagradáveis evocadas pela avareza.
Claro que não há nada errado em poupar para uma aquisição, um investimento ou uma meta a atingir.
O que se recomenda aqui é não deixar de ser bom para ser sovina.
O vício de garantir o futuro é uma crença mesquinha de que Deus é pobre!
Crença de que a vida trapaceia ou ainda de que os bens infinitos vão escassear.
Isso não é verdade.
O mesmo Deus que nos dá forças diárias para alcançarmos o que temos hoje é o mesmo ontem e será o mesmo amanhã.
“Pois de que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e  perder a sua alma?”
(Marcos 8:36)
 Interroga-nos  Jesus.
Quantos de nós estamos descuidando da própria alegria de viver abusando de nossas forças físicas em dois ou mais empregos apenas para ter... ter... ter... sem perceber que a sua alma deseja ser antes de tudo, livre do apego e feliz consigo mesmo pela alegria de fazer  o bem?
Quantos de nós vivemos atormentados pelo fantasma do desemprego, pelo medo do amanhã, pelo excessivo zelo com o dinheiro esquecendo que a vida nos confiou filhos e filhas para que cuidássemos e educássemos que precisam muito mais de exemplos de virtude do que objetos, roupas de marca ou status sociais.
Muito mais que um carro novo, sua alma deseja direção, muito mais que roupas impecáveis, seu espírito pede direção, muito mais que posição e prestígio, sua essência deseja ser humilde...
Até quando permaneceremos cegos às necessidades de nossa alma imortal para tão somente prestar atenção ás coisas passageiras que o “ladrão rouba e a traça rói”?
Somos avarentos com os outros guardando  o nosso rico dinheiro como somos connosco mesmo, negligenciamos os bens do espírito à nossa alma faminta, de virtudes e cuidados.

Além da avareza financeira há outra muito séria que requer a nossa atenção, porque ela trabalha a fim de a nossa felicidade.
Trata-se da avareza espiritual, daquela mesquinhez emocional que alimentamos, tratando nosso sentimentos da mesma maneira egoísta que os avarentos cuidam do outro e dos bens.
Todos nós reconhecemos em nosso íntimo uma grande capacidade de amar, de espalhar o bem de de dar carinho.
 Avarentos porém, economizados essas virtudes...
 Afinal e se faltar ananhã
Então elegemos um ou dois “grandes amores” do nosso coração para serem objetos de nosso “AMOR”...
AMOR está entre aspas no parágrafo anterior, não por acaso...
Geralmente esse amor exclusivo que distribuímos é geralmente um sentimento de posse disfarçado, escamoteamos ai nosso desejo de possuir ...... controlar .....e mandar em pessoas que são livres.
Adulamos e mimamos nosso “afetos” a fim de garantirmos de que sejam dependentes emocionalmente de nós para que não deixem nosso celeiro de exclusividades...
Como pessoas avarentas emocionais atraem avarentos para sua convivência, você não será amS na ânsia de guardar para a sim a fim de gozar indefinidamente...
ado em plenitude e como desejaria, porque ambos estarão cuidando de seus desejos exclusivos.
A Avareza emocional produz esse grande prejuízo para a alma: faz com que não recebamos o amor que desejamos e merecemos e colhemos tão somente artificialidades, hipocrisias, desatenção, traição e abandono em nossos relacionamentos afetivos.
Economizar Amor  ?
Não nasce ele da fonte inesgotável de seu coração que quanto mais gosta mais é capaz de gostar?
Não acredita?
Então experimente!
Jesus anunciou que o seu jugo (a lei de amor) era um fardo leve exatamente porque AMAR é bom, dá prazer e alegria, tranquiliza a alma e alivia os fardos do egoísmo, da vaidade e do orgulho que nos sobrecarregam num jogo de escravidão às coisas transitórias e sem importância.
No episódio evangélico em estudo há uma frase do personagem avarento que diz:
“Alma minha, tu tens muitos bens em depósito para largos anos: descansa, come, bebe, regala-te”. Quantos de nós estamos nesse equivoco do gozo das paixões transitórias, sem nos dar conta de que é impossível ser feliz sozinho, como cantou o poeta...
Para usufruirmos da felicidade é possível sendo  necessário abandonarmos a postura de avareza espirituasl e começarmos ainda hoje a distribuir os tesouros do nosso coração com todos ao nosso redor.
Isso mesmo.
! Não é só papai, mamãe, marido e cachorrinho não!
Temos que amar a todos os filhos e filhas de Deus a fim de que também sejamos mais adiante amados por todos.
E ai acontece o milagre maravilhoso que a força de sermos generosos sempre provoca: você entra na abundância do amor!
Uma fase em que o amor que você mesmo dá já te nutre,  e completa. Um estágio em que encontra satisfação e felicidade simplesmente porque é bom e generoso com os tesouros de seu Espírito.
E se DEUS ainda hoje nos disser que nossa alma será chamada à vida imortal esta noite, carregaremos para a outra dimensão os tesouros do Amor que são aqueles que Jesus disse que são acumulados nos céus, longe do ladrão, das traças e da ferrugem.
“Guardai-vos e acautelai-vos de toda avareza, porque a vida de cada um não consiste na abundância das coisas que possui”.
Ensinou o Mestre incomparável! Então de que consiste a vida de cada um?
O Evangelho nos mostra claramente que para Ter a Vida  farta nos basta amar a todos  nossos irmãos e irmãs, tratando-os como desejamos ser tratados.
A vida de cada um  consiste, pois no amor que conseguimos espalhar, fazendo com que, à nossa passagem, marquemos um rastro de bondade para  os demais espíritos com que cruzarmos, servindo de exemplo e roteiro aos que ainda não sabem dar de si.........
Amigos com um grande abraço sincero de muita paz e vamos meditar nestes ensinamentos..
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Manuel Altino

« Última modificação: 03 de Setembro de 2016, 10:58 by M.Altino »
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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #3 em: 03 de Setembro de 2016, 17:27 »
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“712. Com que fim Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais?
 Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e também para prová-lo na tentação.
712-a. Qual o objetivo dessa tentação?
Desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos."
Essa é a grande questão, buscar o crescimento material, que através do trabalho é absolutamente lícito, sem permitir que os bens materiais nos escravizem.
Necessitamos da matéria, a casa que nos abriga, a roupa que nos veste, a coberta para a noite fria, e a comida que alimenta o corpo.
E não há mal nenhum em buscar mais conforto e qualidade, a doutrina nos diz, e não lembro qual a questão, que devemos nos portar de acordo com nossa posição na terra. Coisa que o próprio Mestre nos ensinou, ao dizer que devemos dar "a César o que é de César".
Entretanto utilizar-se da posição para humilhar os irmãos, ou buscar a riqueza material, em detrimento do crescimento moral, espiritual, o único verdadeiro, é o que está posto como equivocado.

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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #4 em: 03 de Setembro de 2016, 22:31 »
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Olá Manuel Altino

O acompanhar em sequencia as lições do O Evangelho Segundo o Espiritismo
nos faz aprender a economia e a providência para os estudos mensais

Neste tema o amigo expõe uma qualidade impar nas colocações
pessoais

Parabéns pela palavras e pela maneira compreensível que coloca
além das advertências precisas

O Estudo é fundamental
e ter o esclarecimento daquele que estuda e se dedica
muito nos ajuda

Belo trabalho
Belo estudo

..............

Grande Gustavo

Valeu pela colaboração

Servir a Deus
No serviço ao próximo
Em recursos divinos
Para o crescimento próprio

Abraços

« Última modificação: 03 de Setembro de 2016, 22:42 by Moises de Cerq. Pereira »
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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #5 em: 03 de Setembro de 2016, 22:46 »
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Aos amigos, tentando entender a DE: se devemos servir a Deus, qual é a deficiência que existe no entendimento dos homens que faz que tantos escolham servir a Mamon?

« Última modificação: 03 de Setembro de 2016, 22:49 by lconforjr »
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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #6 em: 04 de Setembro de 2016, 10:55 »
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Amigos é com carinho e muita saúde que a todos dou o meu bom dia sereno e ao amigo Moisés um grande obrigado pela sua colaboração neste lindo tema e continuando...
Mamon era uma palavra do aramaico para designar dinheiro.
No cristianismo recebeu uma conotação negativa aproximando-se de cobiça, avareza. Pode-se, então, traduzir da seguinte forma as suas palavras:
“Não se pode servir a Deus e ao dinheiro” ou, analiticamente, “não se pode ser um servo de Deus e ao mesmo tempo possuir cobiça pelos bens e riquezas materiais”.
Isso nos deixa um pouco assustados, porque parece, num primeiro momento, que Jesus está dizendo que o dinheiro é um mal que se opõe a Deus.
Parece colocar o dinheiro e Deus como mutuamente excluídos, não sendo possível ter os dois ao mesmo tempo em nossas vidas.
Tal interpretação gera mal estar em muita gente, porque afinal o dinheiro é uma necessidade e nos proporciona muitas coisas na vida, apesar de não ser tudo o que importa.
Chega a provocar um sentimento de culpa relacionado à riqueza e isso está tão impregnado em nossa cultura que, contraditoriamente, enquanto se venera tanto o dinheiro e se deseja tanto possuí-lo, ser rico é quase um motivo de vergonha, por estar associado à luxúria.
Mas que mal há no dinheiro?
O mal, na verdade, não está nele, mas no que fazemos dele e como nos relacionamos com ele.
Quando Jesus esclarece que não se pode servir a Deus e ao dinheiro, podemos interpretar suas palavras uma metáfora.
De tal perspectiva ele não estaria falando de Deus e dinheiro propriamente, mas das dimensões espiritual e material da vida.
Deus remete a tudo que é espiritual e eterno, e mamon ao que é material e passageiro.
Em outro momento Jesus, utilizando-se de metáforas semelhantes, comunica ser importante cuidar destes dois aspectos existenciais.
Ele diz:
 “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” César certamente é o material e Deus o espiritual.
Deve-se, então, cuidar de ambos.
Compreendamos, porém, que no trecho em questão Jesus não fala de cuidado, mas de subserviência.
Ele afirma que não é possível servir a Deus e a mamon ao mesmo tempo.
Ora, servir implica uma relação de subordinação.
E é diferente servir ao dinheiro de ter o dinheiro a nosso serviço!
Jesus nos pede para optar, então, entre nos subordinar ao dinheiro, ao mundo material, que é o mundo das coisas perecíveis, e o mundo espiritual, que é eterno.
O mundo material implica não só em riqueza, mas em determinas regras também.
A grande realidade é que vale mais à pena servir a Deus, enquanto símbolo da espiritualidade.
Ter Deus como referência, como centro de nossas vidas – e não falo de um Deus antropomórfico, porém dessa força criadora à qual se referiu magistralmente Leon Denis: o ser absoluto mas sem forma e limites – é bem mais seguro.
Tudo isso nos faz lembrar um dia em que Jesus foi criticado por realizar cura aos sábados, quando era proibido aos judeus trabalhar neste dia.
Ele então reagiu:
“O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”.
Verdade!
O mundo material foi feito para o Espírito e não o Espírito para o mundo material!
Tudo o que temos, neste mundo que habitamos temporariamente, está a nosso serviço, e não o contrário.
Mas alguns de nós agimos como se não fosse assim, e invertemos a ordem de importância das coisas.
A aparência acaba se tornando mais importante que a essência…
É bem diferente quem serve a Deus.
 Quem se foca nos bens do Espírito.
A mãe, por exemplo, se estiver centrada no amor, e não na presença ou na vida do filho, mas no afeto que lhe tem, terá muito mais facilidade em encarar as mudanças de sua vida, em entregá-lo ao mundo, como ele precisa que seja.
Justamente porque, por amor, ela saberá respeitá-lo, e respeitar suas decisões.
Uma pessoa centrada na esperança não ficará totalmente desorientada se perder o emprego, se atravessar algum revés.
Um espírita centrado na caridade terá a mesma postura ética onde quer que vá, porque age na convicção de que a caridade é realmente vital, e não uma mera formalidade.
Pessoas que aprenderam o valor da caridade não se sentem praticando um bem, porque fazê-lo é como respirar.
Não contabilizamos nossa respiração.
Ela acontece porque sem ela não vivemos.
Assim a mais autêntica caridade não é entendida por quem a pratica, pois ela é espontânea e necessária.
Um gesto de caridade não espera retribuição nem dos homens nem de Deus.
Quem é caridoso já sente, no bem que pratica, o benefício.
Sua consciência tranquila é seu maior tesouro!
E isso, este tesouro, jamais poderá ser roubado, como nenhum tesouro espiritual: a fé, o conhecimento, a esperança, o amor, a verdade, a compaixão, a idoneidade.
Estar centrado no eixo espiritual da vida é, de fato, mais seguro, o melhor investimento.
Por isso disse Jesus:
“Não ajunteis tesouros na terra, cuidai antes de ajuntar tesouros no céu.”
Por isso recomenda construamos nossa casa sobre a rocha, onde as ondas batem, mas não derrubam, como acontece com a casa construída sobre a areia.
Jesus se desdobra em metáforas que nos advertem para o que realmente importa na vida. Como um semeador, semeia no mundo a consciência dos valores espirituais, elevando-os na inesquecível poesia do Sermão da Montanha.
Bem aventurados, portanto, os que servem a Deus, porque terão sempre pelo que viver!......
Amigos com muita paz vamos meditando e que cada um de nós entenda que o servir a Deus é muita mais importante..........sendo a Caridade uma virtude muita séria......
Com um abraço carinhoso e esperando as vossas meditações este vosso amigo...
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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #7 em: 05 de Setembro de 2016, 10:20 »
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Amigos e companheiros deste cantinho onde sempre temos o nosso estudo é com muita serenidade que a todos dou o meu bom dia sereno e vamos continuando esta partilha de conhecimento esperando a colaboração de todos neste lindo trabalho.
O sentido da palavra Mamon relaciona-se as coisas materiais, aos prazeres desequilibrados que afetam os nossos sentimentos espirituais, que são os únicos capazes de nos levar a felicidade.
Quando Jesus nos diz que não podemos servir a Deus e a Mamon, Ele quer dizer que não podemos viver, simultaneamente, fascinados pelas coisas materiais e comprometidos com a salvação do nosso espírito.
Jesus não pretende estabelecer com isso que cada um se desfaça do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço.
Ele quer mostrar que o amor possessivo aos bens materiais é um obstáculo ao progresso espiritual.
A riqueza é, sem dúvida, uma prova .
É mais perigosa do que a pobreza em virtude das tentações que oferece e da fascinação que exerce, podendo ser motivo de queda para o seu detentor, conforme o uso que fizer dela.
Mas Deus deu ao homem os recursos para o seu progresso material, a forma de como vamos usá-lo é que é determinante em nossa vida.
Através do trabalho é que conquistaremos esses recursos e seria um absurdo não admitir semelhante conquista porque iria contra a uma Lei de Deus, que é a lei do progresso.
O homem tem por missão trabalhar para o melhoramento de sua vida e da vida do próprio planeta. E ele usa a sua inteligência para esse trabalho.
E essa inteligência, que a princípio concentra na satisfação de suas necessidades materiais, o ajudará também a compreender as grandes verdades morais.
A partir dessa tomada de consciência sobre a verdadeira função dos bens materiais utilizando-os em benefício também do próximo, ela se tornará poderoso auxílio para o nosso progresso espiritual.
Progresso espiritual que é tarefa individual e intransferível e que nos levará a acumular uma outra riqueza que é a que conta para quando entrarmos no Reino do Céu.
Portanto, a verdadeira riqueza, é a soma dos conhecimentos e das qualidades morais armazenadas em cada um de nós.
O destino do homem é viver na presença de Deus.
É só Nele que experimentaremos a plenitude da paz e da felicidade que tanto buscamos...........
Amigos vamos participar e a todos com carinho o meu sincero abraço de muita paz....
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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #8 em: 06 de Setembro de 2016, 10:23 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz é sempre com muita estima que a todos os que nos visitam dou o meu bom dia sereno de muita paz e os convido a meditar no valor deste estudo como devemos viver que as coisas que afinal apenas nos são emprestadas durante esta encarnação........
Atrativos Materiais
Deus colocou na matéria atrativos para os homens, no sentido de ensinar-lhes a saber usá-los educando seus impulsos nas investidas dos instintos, como também, para que eles sentissem um pouco de bem-estar e passassem a gozar dos seus próprios esforços, no aperfeiçoamento das coisas em seu benefício.
O objetivo dessa atração quase irresistível é para que o homem passe a educar, como já dissemos, as forças em luta dentro de cada criatura e daí surgirá a luz, sendo que o entendimento mostrar-lhe-á o caminho mais acertado para a sua paz de consciência. O homem, desenvolvendo a razão, busca outros planos para operar, passando a mexer  todos os condicionamentos do passado, buscando respirar uma atmosfera mais leve onde o amor é a base da vida.
Poderemos analisar ó próprio sexo; nele existe para o homem um grande atrativo, que se irradia em todos os seres, objetivando a reprodução da espécie.
Se não fora isso, as raças desapareceriam por completo na face da Terra, e como ficaria a reencarnação?
O sexo é a base da vida física, no entanto, existem leis que regulam a reprodução dos seres, a pedirem o bom senso.
Assim, surgiu o casamento para disciplinar esse instinto que é tão forte, a ponto de levar as criaturas a desrespeitarem a lei.
Os homens já saíram da faixa animal, por isso que o sexo não é livre na sua dimensão.
A liberdade, neste caso, e na evolução em que os homens se encontram, lhes faz mais mal do que bem.
Ela poderá existir quando a Terra passar para outro plano de vida, ascendendo na hierarquia dos mundos superiores, onde os deveres andam juntamente com os direitos, onde o amor é a lei dominante. O sexo, para a grande maioria dos homens, é um prazer incomparável, mesmo momentâneo, e por enquanto não tem substituto na concepção deles; no entanto, a consciência está ativa, para discipliná-lo nos moldes que o verdadeiro amor nos concita. Jesus é verdadeiramente o disciplinador desses impulsos santos, mas que precisam ser educados para a paz de consciência.
A educação dos homens está ligada aos dons espirituais; estes despertados, o campo de facilidades disciplinares aumenta e eis o homem novo nascendo dentro do homem velho. Não podemos fugir da vontade da  que nos criou.
Ouçamos o que Paulo disse aos Romanos, no capítulo onze, versículo vinte e nove:
Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.
O que Deus fez para o nosso bem e a nossa paz são irrevogáveis; como mudar as coisas eternas?
Jamais as mudaremos.
A inteligência nos convoca para a obediência a toda a vontade do Senhor.
E Jesus veio confirmar e nos fazer crer nesse Deus de bondade e de amor.
Os homens não poderiam usar os bens terrenos somente pela sua utilidade, devendo também usá-los como instrumentos para despertar os seus valores espirituais, utilizando o seu esforço para concretizar a sua conquista.
Eis ai a beleza da vida, dentro da vida de Deus.
Jesus Cristo veio ao mundo por amor às criaturas, nos mostrando algo mais que não conhecíamos.
Ele rasgou mais um véu, trazendo mais esperança para a humanidade que se encontrava em desespero.
Os caminhos da felicidade foram abertos por Jesus.
O Senhor pôs atrativos nos bens materiais para estímulo dos homens, para que estes rompessem a ignorância, avançando pela porta estreita do esforço próprio, passando a conhecer a verdade...........
Amigos como podemos entender tudo nos é dado para vivermos e se possível com muita paz...........
Com  um abraço carinhoso deste vosso amigo
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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #9 em: 06 de Setembro de 2016, 15:28 »
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A lição da escolha certa

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“As coisas mais importantes da vida somente são valorizadas depois que passam ou se as perdem.”
(Joanna de Ângelis – Vida Feliz)


O homem de todos os tempos, sobretudo dos dias modernos, tem concentrado a sua atenção em torno de inúmeras coisas que despertam o seu interesse.

Objetos e utensílios vários, muitos de avançada tecnologia, aguçam o seu desejo de posse, tudo fazendo para conquistá-los, no que se desgasta ou se deprime, quando não logra o êxito sonhado.

Há consideráveis registros de ocorrências envolvendo graves conflitos, especialmente entre familiares, na disputa de propriedades móveis e imóveis, bens semoventes e depósitos bancários, gerando, muitas vezes, litígios que conduzem os participantes na demanda jurídica a destilarem sentimentos de ódio e ressentimento, por se considerarem, as partes, cada uma merecedora do direito de domínio, jamais admitindo “divisão”, ou “renúncia”, ou “acordos”. Os que vencem essas batalhas no foro legal, saem delas, frequentemente, com acentuado desgaste emocional, a mente em desalinho, quando não descambam para a loucura aqueles derrotados na querela debatida em juízo.

Muito tem sofrido o homem que fixa os seus valores nas coisas transitórias do Mundo.

Alcançado pelo momento fatal de se despedir do corpo físico, através do fenômeno da morte, muitas vezes prematuramente, chega ao outro lado da vida portando superlativas aflições, cercado pelos fantasmas de seus desejos e aspirações menos dignas, que elegeu como metas importantes e legítimas, mantendo os seus ideais de dominação e  poder, que se esfumaçam, ante a realidade espiritual da sobrevivência.

Nesses instantes, o desespero e o arrependimento conduzem-no aos momentos de dor, que antecedem as reflexões e o “encontro com a Verdade”, de que nos falou o Mestre. E é nesse staccato que descobre as coisas mais importantes que foram desvalorizadas e negligenciadas.

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, no capítulo XVI, Não se pode servir a Deus e a Mamon, insere uma mensagem de Blaise Pascal, obtida em Genebra em 1860. O grande matemático, físico, filósofo e escritor francês, desencarnado em 1662, numa Instrução dos Espíritos, intitulada A verdadeira propriedade, destaca que “O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então que ele possui? Nada do que é do uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo,  o que ninguém lhe pode arrebatar (...)”.   (1)

Narra o Evangelista Lucas que Jesus “estando em viagem, entrou numa aldeia” e, numa residência, é alvo da atenção especial de uma mulher chamada Maria, enquanto Marta, sua irmã, busca os afazeres domésticos para homenagear o hóspede inesperado. As duas irmãs, ante a presença do Cristo, fazem escolhas diferentes: Maria ouve a palavra do Mestre, “homenageia o Jesus espiritual. Sua figura importa mais do que tudo porque Ele transmite a palavra de Deus”. Ela não se preocupa com as atividades que atraem o interesse de Marta, a qual, “não percebendo a messianidade de Jesus” (2), reclama da atitude da irmã, censurando-a, recebendo do Rabi, em resposta, a lição da escolha certa: “– Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas; no entanto, pouca coisa é necessária, Maria escolheu a melhor parte, que nunca lhe será tirada”. (3)  (destacamos)

Maria prefere ouvir a Voz do Amor, para aprender a amar-se e a amar os seus irmãos de Humanidade, e atingir a culminância do amor a Deus acima de todas as coisas.

O Espírito Joanna de Ângelis, em sua décima obra da Série Psicológica, Jesus e o Evangelho – à luz da Psicologia profunda -, psicografada pelo médium Divaldo Franco,  destaca que Jesus compreendia a finalidade superior da propriedade, por isso, valorizou-a, quando conviveu com os homens de bem e aqueles que possuíam recursos, estimulando-os porém, a buscarem o reino dos Céus, de que se haviam esquecido. (4)

A oportunidade reencarnatória é valiosa bênção para o nosso progresso espiritual. Durante a viagem terrestre busquemos valorizar as coisas mais importantes, a fim de não perdê-las. 


ADILTON PUGLIESE

Referências bibliográficas:

(1) Kardec, Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo. 110. ed. Rio de Janeiro: FEB – 1995 -  pp. 260/261
(2) Quéré, France. As mulheres do Evangelho. s/ed. São Paulo: Edições Paulinas – 1984 – p. 42
(3)  Evangelho de Lucas – 10: 38 a 42
(4) 1a. ed. Salvador/Ba.: LEAL – 2000 - p.145

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O Consolador

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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #10 em: 06 de Setembro de 2016, 21:32 »
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Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:

      Ref msg inicial de MAltino

      Altino, para melhor entender a DE me deixe perguntar: se Jesus disse que "não se pode servir a Deus e a Mamon”, que “Ninguém pode servir a dois senhores, porque aborrecerá a um e amará a outro ou se unirá a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas”, o que é que leva tantos de nossos irmãos a desprezarem esse conselho do Mestre? A ignorância, a loucura, rebeldia, desejo de desafiar o nosso Criador, o Todo Poderoso Criador de todas as coisas? O quê?

      E à luz da DE, como se explica isso que vc apresenta e que vemos que é um fato real, que ‘é bem próprio das tendências humanas, que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar, e quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias’ e, com isso, ‘em vez de se aproximar de Deus, dele se afasta mais e mais’? De onde vem ao homem essa tendência que ‘lhe é bem própria’ de sempre ambicionar mais e mais??


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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #11 em: 08 de Setembro de 2016, 10:46 »
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Amigos e ternos companheiros deste cantinho onde sempre temos o nosso estudo é com carinho que a todos dou o meu bom dia e sejamos sérios pois quando Jesus disse Não se pode servir a dois senhores estava a tentar dizer que é muito importante servir a Deus e apenas valor ao dinheiro na medida em que precisamos para viver e não o ter da forma exagerada prejudicando o próximo...
Para isso colocou Limites aos homens..
A natureza, como mãe, imprimiu limites para o gozo dos bens terrenos, onde podemos observar como Deus é bom, na Sua justiça e no Seu amor para com todos os Seus filhos. Ele dotou a todos com um organismo que sabe avisar quando já se encontra farto.
Quando a imprudência passa dos limites, este organismo sofre as consequências para se educar.
A disciplina é necessária em todos os campos de trabalho.
Nos próprios deveres materiais o corpo dá sinal de cansaço, pedindo para descansar, assim como se tem vontade de trabalhar, pelo aviso interno do dever.
Para tudo Deus traçou, por leis, os limites, tanto do trabalho como do repouso e do lazer; parte ficou como dever para o homem, que deve descobrir seus próprios caminhos.
Os excessos, quando vêm, são carregados do enfado, e as suas sequelas são pesos na consciência.
É neste sentido que muitos sábios aconselham o caminho do meio em tudo o que se faz. Se existe multidão de almas ignorantes, quantas iluminadas não existem movendo-se em corpos de carne?
Muitas e inspiradas por Deus. Jesus inspira todos os sábios da Terra, dotando-os de todos os meios para educar e instruir a humanidade.
Deus a ninguém pune; os homens é que se punem a si mesmos, pelos seus atos sem pensar e, ao passarem pelos sofrimentos, aprendem a usar os bens da natureza com equilíbrio e amor, compreendendo que tudo é de Deus, que eles são apenas Seus filhos, aos quais o Pai confia os valores para serem usados com caridade.
Sempre falamos que Jesus é a maior expressão de misericórdia de Deus na Terra. Observemos Seus feitos, que compreenderemos isso.
Marcos, no capítulo um, versículo trinta e um, assim anotou o que usamos como exemplo:
Então, aproximando-se, tomou-a pela mão e a febre a deixou, passando ela a servi-los.
A febre era um processo de disciplina da natureza em consequência de alguma agressão a ela, mas o Mestre, por misericórdia, ordenou que a febre cessasse, dando oportunidades à alma de redimir-se, ou não pecar mais contra a vida.
Compreendamos logo os nossos limites.
Quando os compreendemos, a paz passa a reinar na consciência, o maior tribunal instalado dentro de nós para nos educar, disciplinando nossos instintos, que estão vivos no mundo mental e dominando a nossa intimidade.
Podemos usar de tudo dentro do necessário, dentro do limite.
Esse é o respeito para com os outros e para com a nossa vida.
Deus fez as leis para que pudéssemos gozar dos bens terrenos, no entanto, a natureza traçou limites a esses gozos, evitando assim o abuso das belezas da Terra, que são reflexos da sublimidade dos céus.
A educação do homem o faz sentir o ritmo da vida e seu coração se ilumina com a luz da vida em Deus..
Amigos com um grande abraço de muita paz e vamos pensar sempre no que é melhor para cada um de nós......
Este vosso amigo .........
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Manuel Altino

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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #12 em: 09 de Setembro de 2016, 11:03 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de estudo é com muita serenidade que a todos dou o bom dia sereno e vamos continuar a meditar qual será a grande riqueza que podemos levar nesta encarnação....
A verdadeira propriedade
A vida na Terra é eminentemente transitória.
Por longa que pareça determinada existência, seu término é uma certeza.
O plano espiritual é o ponto de partida e de chegada de todas as almas que renascem na Terra.
Elas aqui aportam trazendo projetos de trabalho e de crescimento pessoal
A experiência terrena é como um estágio de aprendizado.
A morada natural dos Espíritos é no plano espiritual.
A ampla maioria dos homens não consegue assimilar essa verdade e os seus inevitáveis desdobramentos.
Muitos deles vivem na Terra como se nela se centrassem todas as suas aspirações.
Procuram riquezas, poder e projeção social, mesmo à custa de atos vergonhosos.
Agem como se apenas eles e suas famílias fossem importantes.
Nessa ótica, não titubeiam em semear a miséria e a desgraça nas vidas dos outros
Enquanto cuidam de seus interesses imediatos, cobrem-se de crimes e desenvolvem numerosos vícios.
Mesmo quem não chega a extremos, raramente reflete a respeito da razão de sua existência.
A certeza da morte deveria funcionar como um antídoto para as ilusões mundanas.
A transitoriedade da experiência terrestre faz com que ela se assemelhe à preparação para uma grande viagem.
Quando alguém vai a um país distante, cuida de levar na bagagem objetos que lá sejam úteis.
De nada adianta gastar tempo e esforço para amealhar coisas que não poderão atravessar a fronteira.
Quem assim age corre o risco de chegar sem nada ao seu destino, na qualidade de um autêntico mendigo.
Sem dúvida é necessário cuidar dos interesses terrenos.
Não há problema algum no desfrute dos bens materiais e muito menos no trabalho que propicia o seu alcance.
O erro reside em centrar nas coisas mundanas toda atenção, em detrimento dos próprios interesses eternos.
Fortuna, beleza, poder, nada disso atravessa os portais da eternidade.
É insano comprometer a própria dignidade espiritual com conquistas transitórias.
Sempre chegará o momento de resgatar os equívocos cometidos e de reparar os estragos causados na vida do semelhante.
Embora o dinheiro e a importância fiquem para trás, os atos indignos praticados na sua busca são levados na consciência.
Ocorre que também os gestos nobres integram o património do Espírito em sua jornada de retorno ao lar.
Na verdade, o homem só possui efetivamente o que pode levar deste mundo.
Tudo o que será constrangido a deixar constitui apenas uma posse transitória.
Assim, nada do que é de uso do corpo é permanente e real.
Já os dons da alma são eternos: uma vez conquistados, jamais são perdidos.
Convém, pois, tratar de desenvolver a inteligência e as qualidades morais, reveladas mediante uma vida digna.
Elas são o único tesouro que pode ser levado na viagem de regresso ao verdadeiro lar.
Pense nisso.
Amigos é por este entendimento que cada um de nós pode alcançar a grande verdade da vida e tentar viver com o que apenas seja preciso para vivermos bem e se tivermos  muito temos a Caridade para doar a quem esteja precisando assim estamos a preparar o nosso caminho para sermos capazes de recebermos o auxilio espiritual.........
Amigos com  um grande e sincero abraço de muita serenidade este vosso amigo de sempre.
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Manuel Altino

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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #13 em: 10 de Setembro de 2016, 10:29 »
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Amigos é com muito carinho que neste cantinho de muita paz venho aqui dar o meu bom dia de muita amizade e vamos continuar este nosso estudo sobre a riqueza e os seus motivos para tentarmos viver o melhor possível e com regras......
Em toda a história da humanidade a desigualdade das riquezas e desigualdade sociais sempre existiram e são motivos de revolta e de revoluções.
Os desafortunados sempre imcomodados pela miséria ou pela falta de bens que lhe garantam o conforto, os ricos também se julgam infelizes, pois com a riqueza suas necessidades aumentam, e ele nunca julga possuir o bastante para satisfazer à sua ambição.
O que vemos é toda a humanidade sofrendo pela riqueza que se tem e pela que não se tem, a busca pela riqueza é tão grande que ela faz prisioneiros àqueles que a veneram como se fosse a causa mais importante da vida, e isso em consequência da visão limitada do espírito encarnado, em querer enxergar somente esta existência sem se preocupar com a vida futura.
A riqueza é um laço estreito que, movida pelo orgulho e egoísmo, prende o homem à Terra desviando sua necessidade de buscar riquezas com outros valores, elegidos pela razão e emoção que não se transfere de mãos, que poderá levar consigo quando de sua mudança para outros planos da vida.
No Novo Testamento encontramos a verdadeira riqueza que nos conduzirá a tão almejada paz de espírito, Lucas no capítulo 12:15 diz:
“tende cuidado de preservar-vos de toda a avareza, porquanto seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possuir”.
Antes de nos revoltarmos pelas desigualdades existentes em toda parte é preciso compreender que a Justiça Divina estabeleceu igualdade de direitos e de méritos entre as criaturas, mas não estabeleceu a desigualdade social, pois esta é obra do orgulho e do egoísmo humano.
Se, num determinado momento, fosse feita a distribuição de toda a riqueza do mundo, em partes iguais, a todas as pessoas, essa distribuição se desfaria, num segundo momento, em razão das diferentes aptidões e do grau evolutivo de cada um, porque cada um faria um diferente uso e aplicação de sua parte, com os consequentes resultados, e muito rapidamente as riquezas mudariam de mãos.
A igualdade das riquezas só seria possível se fosse acompanhada da igualdade do grau evolutivo e aptidões entre todos, o que seria impossível, pois cada um tem sua própria experiência e visão, no estágio da vida neste planeta.
No Livro dos Espíritos, questão 804, os Espíritos asseveram que:
“Deus criou todos os espíritos iguais, mas cada um viveu mais ou menos tempo e, por conseguinte, realizou mais ou menos aquisições; a diferença esta no grau de experiência e na vontade, que é o livre arbítrio: daí decorre que uns se aperfeiçoam mais rapidamente, o que lhes dá aptidões diversas”.
A Doutrina Espírita não condena a riqueza, mas sim a forma como ela é adquirida e utilizada.
A diversidade de riquezas e misérias tem uma finalidade útil que é a de provar os seres nos excessos ou na submissão.
Somente os que sabem realmente sofrer com resignação e trabalho constantes é que conseguem superar essas provas de riqueza e pobreza, ambas muito difíceis.
Se houvesse uma única existência do Espírito na carne, nada justificaria esse estado de coisas na Terra, mas se considerarmos não só a vida atual, mas o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça, por isso o pobre não tem motivos para invejar o rico, e nem os ricos de se vangloriarem pelo que possuem.
Conforme disse Jesus: “onde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração”, Ele não veio até nós para julgar ou dividir, veio abrir o caminho para nós, desejando a união entre os pobres e os ricos, e por isso nos ensinou a caridade, onde pobres e ricos, irmanados, encontrarão oportunidade de segui-lo....
Amigos com muito carinho vamos meditar e entender que Jesus apenas condena os excessos e lembra que é na caridade ao próximo de devemos centralizar as nossas forças...
Com um abraço carinhoso de muita paz este vosso amigo de sempre
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Re: Capítulo XVI Servir a Deus e a Mamon:
« Responder #14 em: 10 de Setembro de 2016, 14:20 »
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Chamados a Servir

Chamados para servir, quantos de nós temos alegado, até agora, insuficiência, falha, defeito ou incapacidade, tentando justificar a própria omissão?

Curioso pensar, porém, que o Evangelho do Senhor não nos convida para exercer o ministério dos anjos, e sim nos solicita engajamento para desempenhar o papel de servidores.

Neste sentido importa recordar os elementos imperfeitos da própria Terra, convocados para a organização sócio-planetária ,conquanto as deficiências com que se caracterizam.

Enumeremos alguns.

A pedra é agressiva e capaz de ferir, mas suportando corte e ajustamento é a base da moradia e da estrada nobre em que os homens edificam intercâmbio e segurança.

O solo em si é matéria-primitiva concentrada, todavia, em se deixando tratar convenientemente, é celeiro de produção intensiva.

Certos fios metálicos atirados ao léu são resíduos para a sucata, no entanto, se ligados ao serviço elétrico, fazem-se de imediato condutores de luz e força.

Os bichos-de-seda não são agradáveis ao olhar, mas se atendem aos programas de trabalho do sericicultor, dão origem a tecidos valiosos.

O ouro é a garantia simbólica das riquezas de cúpula da organização social, entretanto, o esterco é o agente que assegura a vitalidade e o perfume das rosas.

Chamados para servir! – eis a indicação do mais alto no rumo de quantos amadurecem nas experiências do mundo buscando a compreensão do bem.

O Senhor nos conhece claramente a condição de espíritos ainda incompletos, mas se nos dispusermos a lhe ouvir a palavra, disciplinando-nos para o valor da utilidade, estaremos logo no clima do progresso em plenitude, de melhoria e de elevação.

Chico Xavier - Emmanuel

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