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    Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos

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Resposta

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Resumo do Tópico

Enviado por: M.Altino
« em: 30 de Março de 2016, 11:18 »
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* Jesus na Porta.gif (255.59 Kb - transferido 157 vezes.)
Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz e onde temos o nosso estudo mensal é com grande carinho que a todos saúdo com  o meu bom dia sincero e como estamos no final vou rematar com estas explicações de como não devemos apontar o sedo ao próximo sem primeiro olharmos para dentro de cada um de nós............e ao mesmo tempo dar as boas vindas para quem vai iniciar o próximo estudo para que sinta esta serenidade e entusiasmo que é muito importante neste trabalho de ajuda a todos....... Então seja muito bem vindo caro amigo António Renato para o estudo..........
Capítulo XI
Amar o próximo como a si mesmo
http://www.youtube.com/watch?v=cJJym9lsm_c
RECONCILIAR-SE COM OS ADVERSÁRIOS
 “Reconcilia-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia.
Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pagares o último ceitil.”
 (Mateus, V: 25 e 26)
Adversário significa antagonista, contendor, opositor, rival, concorrente, adverso. Este último significa também, aquele que traz desgraça, que provoca infortúnio, inimigo.
Ceitil: moeda portuguesa dos anos 1385 a 1433.
Por extensão, quantia insignificante.
 Nas duas frases, em negrito, Jesus fala da necessidade do perdão para o bem do que se sente ofendido.
Mas, como tudo se relaciona, os benefícios se estendem também ao que ofende, pois que o ofensor do momento, quase sempre, foi antes o ofendido, ou assim se sentiu.
Kardec inicia, afirmando que há dois efeitos na prática do perdão e na prática do bem em geral: um moral e o outro material.
O primeiro são os efeitos morais para quem dá e para quem recebe o perdão, efeitos no sentir, provocando sentimentos e emoções agradáveis e mais nobres. Ambos, ofensor e ofendido, se sentem mais aliviados, mais felizes.
O outro elimina as vibrações negativas do ofensor e do que se sente ofendido, que se estabelecem entre um e outro, consequência da ação e dos sentimentos e pensamentos, igualmente negativos.
Kardec considerou esse efeito, material, por desfazer, no ato, a ligação negativa desses fluidos venenosos, impedindo que continuem após a morte do ofensor.
O desencarne não elimina os inimigos, visto que o Espírito leva consigo todas as suas qualificações boas ou más, todos os seus sentimentos, todo o seu conhecimento, toda a sua maneira de ser.
 Desperta lá como é cá.
Kardec até cita o provérbio popular “morto o cão, acaba a raiva”, como não verdadeiro, quando aplicado ao homem.
Assim, o inimigo, leva seu ódio, sentindo-se até mais livre, sem as limitações do corpo físico, para agir sobre seu desafeto, tornando-se seu obsessor.
A maioria das obsessões, sobretudo a subjugação e a possessão, são, quase sempre, motivadas por vingança.
 Deus permite que isso aconteça pela lei de causa e efeito, no respeito ao uso do livre arbítrio de cada um, que leva o homem, pela má escolha, a fazer o mal, ou por haver faltado com a indulgência e a caridade, deixando de perdoar.
Assim, nas consequências do mau uso do livre arbítrio, vai o homem aprendendo que “o amor cobre multidão de pecados”, conforme escreveu o apóstolo Pedro em sua carta 1, 4:8.
Quando Jesus disse que devemos reconciliar-nos sem demora com nosso adversário, pretendia nos ensinar a evitar as discórdias na vida presente, mas também que elas continuassem no plano espiritual e nas existências futuras, neste mundo, porque dele não sairemos enquanto não pagarmos nossas dívidas até o último ceitil, ou seja, até que a justiça esteja, completamente, satisfeita.
Por isso, enquanto estamos na Terra, ignorantes do nosso passado, devemos buscar não fazer novos adversários e, na valorização do tempo presente, esforcemos para tornar os relacionamentos difíceis em relacionamentos agradáveis, os adversários em amigos, na prática do perdão, sempre que houver qualquer desentendimento, “para assim se extinguirem, antes da morte, todos os motivos de desavença, toda causa profunda de animosidade posterior.”
Assim amigos meditemos nestas palavras e vamos sempre cada um de nós antes de apontar o dedo ao próximo . olharmos para dentro de cada um de nós e tentar nos modificar para assim ajudarmos com humildade...
Neste momento sincero quero agradecer a todos os que nos visitaram e colaboraram e meu muito obrigado e vamos continuar este trabalho de ajuda a todos. Muito Obrigado amigos que eu tenho no coração e fazem parte desta minha atribulada vida obridado com muita amizade este vosso dedicado amigo.
* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 94 vezes.)
Manuel Altino
Enviado por: M.Altino
« em: 26 de Março de 2016, 11:32 »
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Amigos e companheiros deste estudo e debate é com muita amizade que a todos dou o meu bom dia sincero e para debater estas dúvidas do nosso amigo devo dizer que já as coloquei  em cima e que me parecem ser as mais justas.....pois o grande problema esta sempre na nossa vontade e livre arbítrio e é com muitas reencarnações que podemos evoluir ........
Amigo Deus não condena nós é que pelo nosso livre arbítrio cometemos erros que tem de ser reparados nesta encarnação ou noutras tudo depende da nossa vontade.......somos nós os causadores de todos os erros e Deus na Sua Infinita vontade de Amar todos da mesmo maneira .....porque Deus é Amor........... então é sempre o homem que pela sua livre vontade provoca os erros que só podem ser reparados com Amor e Perdão pois o Perdão é muitas vezes ter que ser a cada um  de nós e depois aos outros como é esclarecido durante este estudo.......
Com um carinhoso abraço sincero de muita paz este vosso amigo......
[ O anexo especificado não está disponível ]
Manuel Altino
Enviado por: lconforjr
« em: 26 de Março de 2016, 01:21 »
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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos

      Ref resp #29 em: 25 03 16, às 10:55, de MAltino

      Conf: querido e jovem amigo de além-mar; vc pergunta: “como pode Deus condenar?”; e eu lhe pergunto: “mas não é Deus que condena?!!”.

      Como soa estranho, para mim, que tantos companheiros, que conhecem as obras básicas, afirmem que “Deus não condena”! Houve tempo, qdo começava a estudar a doutrina, que eu mesmo me perguntava se edições de OLE, mais novas que a minha, tinham sido, de algum modo, corrigidas, expurgando conceitos que a minha continha!

      Pois não é Ele mesmo que nos impõe essas terríveis condenações que podem até vir a multiplicar nossas encarnações e a se estenderem por milhões de anos? Condenações que, de tão longas, podem se assemelhar, aos que as sofrem, às penas eternas com que outras religiões nos ameaçam?

      Não é Deus o criador das leis punitivas e de mundos de expiações, para o castigo daqueles que transgridem Suas leis? Porq temos de falar diferente do que a doutrina fala?

      Porq é que Deus é considerado “infinitamente misericordioso por nos proporcionar inúmeras reencarnações” para que nós, que erramos, aprendamos a fazer escolhas melhores que as que já fizemos, em nosso passado?

      Sinceramente, não consigo entender isso e, também sinceramente, sinto ter de dizer estas coisas que a doutrina não diz!! Quem pode me explicar porq o Criador nos criou com todas as potencialidades e possibilidades de possuirmos aptidões, desejos, habilidades, inclinações e absoluta liberdade para que agíssemos erradamante e maldosamente e, depois, Deus nos impõe penalidades que podem ser terríveis e desesperadoras por passarmos a agir de acordo com as potencialidades que Ele mesmo nos deu?!

      Desde sempre sabe, se é Onisciente, que tantas de suas criaturas se tornariam verdadeiros monstros de imperfeições, assassinas, egoístas, perversas e pervertidas e, depois, lhes aplica penalidades cruéis, desesperadoras, sofrimentos sem conta, devido a terem se tornado assim, como sabia que se tornariam!!!

      Se algum dos companheiros pudesse explicar isso, eu lhe seria muito agradecido.
.............
Enviado por: M.Altino
« em: 25 de Março de 2016, 10:55 »
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Amigos com muito carinho o meu bom dia sereno de muita paz e vou tentar explicar a este nosso amigo Valdemar Albuquerque. e dar-lhe as boas vindas a este estudo ...........
++++++++++++++
Sendo Deus Perfeito é infinitamente misericordioso para com seus filhos ao ponto de lhes proporcionar inúmeras reencarnações para que esses façam melhores escolhas e, assim, consigam alcançar suas evoluções (pensamento da doutrina Espírita).
 Como pode Ele CONDENAR ?
+++++++++++++
Amigo Deus não condena nós é que pelo nosso livre arbítrio cometemos erros que tem de ser reparados nesta encarnação ou noutras tudo depende da nossa vontade.......somos nós os causadores de todos os erros e Deus na Sua Infinita vontade de Amar todos da mesmo maneira .....porque Deus é Amor........... então é sempre o homem que pela sua livre vontade provoca os erros que só podem ser reparados com Amor e Perdão pois o Perdão é muitas vezes ter que ser a cada um  de nós e depois aos outros como é esclarecido durante este estudo.......
Ps.
Amigo Valdemar lhe peço por dar uma resposta sem ser rápida usando o local usado para resposta. na palavra responder abrindo um espaço onde pode escrever e aparece no seguimento das outras colocações

Com um grande abraço de muita paz este seu amigo
* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 102 vezes.)
Manuel Altino

Enviado por: M.Altino
« em: 24 de Março de 2016, 11:35 »
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Amigos e devotados companheiros deste cantinho onde sempre temos o nosso Estudo para melhorarmos a nossa vida e tentarmos sempre colocar nos nossos atos o Perdão para com todos e com cada um de nós .......assim os saúdo com o meu bom dia sereno de muita paz e vamos sempre meditar nestas palavras que tem de ser muitas vezes lembradas a todos nós que é O PERDÃO...........
* perdoar.jpg (137.2 Kb - transferido 130 vezes.)
BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS
Perdoai para que Deus vos perdoe
 Reconciliar-se com os adversários

PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE

Bem-aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia.
(S. Mateus 5:7).

Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados.
Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos
pecados.
 (S. Mateus 6:14 e 15).

Se teu irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão.
Então, chegando-se a Pedro a ele, perguntou:
Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão
contra mim, para que eu lhe perdoe?
Será até sete vezes?
 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até
sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.
(São. Mateus, 10:18,:15, 21,e 22).
A misericórdia é o complemento da mansidão, pois os que o são misericordiosos também não são mansos e pacíficos.
Ela insiste no esquecimento e no perdão das ofensas.
O ódio e o rancor lotam uma alma sem elevação e sem grandeza.
O esquecimento ofensas é próprio das almas elevadas, que pairam acima do mal que lhe quiseram fazer.
Uma está sempre inquieta,
é de uma sensibilidade sombria e amargurada.
A outra é calma, cheia de mansidão e caridade.
Infeliz daquele que diz:
Eu jamais perdoarei!
Porque, se não foi condenado pelos homens, o será certamente por Deus.
Com que direito pedirá perdão de suas próprias faltas, se ele mesmo na perdoa aos outros?
 Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que se deve perdoar ao irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar.
Uma é grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem segunda intenção, tratando com delicadeza o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário mesmo quando a culpa foi inteiramente dele.
A outra é quando ofendido, ou aquele que assim se julga, impõe condições humilhantes ao adversário, fazendo-o sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar.
Se estende a mão, não é por benevolência, mas por ostentação, a fim de poder dizer a todos: vede quanto sou generoso!
Nessas circunstâncias, é impossível que a reconciliação se sincera, de uma e de outra parte.
Não, isso não é generosidade, mas apenas uma maneira de satisfazer o orgulho.
Em todas as contendas, aquele que se mostra mais conciliador, que revela mais desinteresse próprio, mais caridade e verdadeira grandeza de alma, conquistará sempre a simpatia das pessoas imparciais........
Amigos para todos com grande carinho este vosso amigo
* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 101 vezes.)
Manuel Altino
Enviado por: M.Altino
« em: 23 de Março de 2016, 10:35 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de estudo onde debatemos é com muito carinho que a todos dou o meu bom dia de muita paz e vamos tentar mais uma vez compreender que só através de Perdoar podemos encontrar muita paz e ao mesmo tempo deixarmos de só ver os defeitos dos outros julgando-nos os melhores.........pobre de quem assim pena........
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=jwe63KDH73A" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=jwe63KDH73A</a>

O ARGUEIRO E A TRAVE NO OLHO
“Porque vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou, como dizes a teu irmão:
Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão.”
A palavra argueiro significa partícula leve, cisco; por extensão: coisa insignificante. Trave significa viga; pedaço de madeira ou de outro material utilizado para sustentar ou reforçar uma estrutura.
Os orgulhosos e os pseudo -sábios sorriem á vista da descrição dessa situação extranha.
Mas, esse é mais um exemplo da preocupação de Jesus em usar de coisas simples e chamativas, às vezes pela situação absurda, a fim de que suas palavras não se perdessem e se fixassem na memória dos que o ouviam, porque ele sabia da necessidade de um longo tempo de desenvolvimento espiritual para que grande parte da humanidade entendesse seus ensinos. As palavras ficaram, foram entendidas por muitos, mas, muitos mais, somente agora, estão percebendo seu real significado e sua importância, e outros muitos, nem chegaram até aí.
 Quanto mais se estuda os Evangelhos, mais Jesus se agiganta, se eleva, se sublima aos nossos olhos, à nossa ainda imperfeita capacidade de compreensão e entendimento, e seus ensinos de mais de dois mil anos, mostram-se atuais e cada vez mais necessários a toda humanidade da Terra.
Nessas palavras, citadas por Mateus, Jesus destaca a facilidade que o homem tem em perceber os erros alheios e a dificuldade que tem em perceber os seus.
 “Para julgar-se a si mesmo, seria necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando:
Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço?”
 Admirável Kardec, com sua sabedoria de tornar sua escrita acessível a todos, escrevendo de maneira simples sobre coisas difíceis de serem entendidas e vividas!
Olhar-se para si mesmo, como se outra pessoa fosse, é a maneira melhor, talvez a única, de conhecer-se a si próprio, ideia já conhecida desde antes de Sócrates, que a divulgou há mais de trezentos anos antes de Cristo nascer. Isso é possível ao homem, observando, perseverantemente, as suas reações aos acontecimentos, às situações da vida e às pessoas com as quais se relaciona ou convive.
Analisando essas reações com objetividade, sem complacência, nem justificativas, como se outra pessoa fosse, vai - se conhecendo a si próprio.
A partir desse hábito, fica mais fácil, conhecer suas qualidades em desenvolvimento, as que estão quais novas plantas, ainda frágeis, requerendo cuidados e atenções especiais, suas imperfeições e suas qualificações negativas. Aceitá-las todas, as boas e as más, na compreensão de ser um Espírito em evolução, portanto, sujeito a erros, equívocos e omissões, é um novo passo.
Não parar aí, a fim de que o progresso, que é inevitável, não precise ser feito através de dores e sofrimentos.
Querer progredir no bem, pelo bem e para o bem, no cumprimento das leis divinas, exige que se combata, até eliminá-lo, o mal que existe dentro do ser, criado por ele mesmo, ao mesmo tempo em que se esforce, o mais possível, para desenvolver as virtudes por brotar, as já plantas novas e as mais crescidas.
Essa é a tarefa maior dos habitantes da Terra, a finalidade das inúmeras reencarnações.
Nas descobertas sobre si mesmo, o homem vai perceber que o orgulho que o leva a sentir-se ofendido e o impede de perdoar, também está presente na dificuldade que tem de ver-se como é, no disfarce dos “seus próprios defeitos, tanto morais quanto físicos”.
É o orgulho que o leva a perceber e destacar no outro o mal que se recusa a ver em si. Isso é falta de caridade, porque ressaltando o defeito alheio é como se dissesse: “Eu não faço isso, sou melhor do que ele”.
Querendo que os outros o vejam como ele pensa que é ou deseja parecer ser, destacando os defeitos alheios, pensa que esconde os seus, desviando a atenção. Por isso Kardec afirma que “o orgulho, além de ser a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes.
Encontramos no fundo e como móvel de quase todas as ações. Foi por isso, que Jesus se empenhou em combatê-lo, como o principal obstáculo ao progresso.” Assim, o orgulhoso não é ou tem dificuldade em ser caridoso, indulgente, tolerante, generoso, paciente, obediente, resignado, manso, pacífico...
Busquemos, todos nós, que consideramos Jesus como nosso Guia e Modelo, procurar ver e destacar o bem que existe nos outros, sendo benevolentes com suas faltas, tanto quanto desejamos que os outros o sejam para connosco.
Deixemos o rigor e a exigência para connosco, na luta contra nossas imperfeições morais, com a certeza de que só nos modificando interiormente podemos chegar a essa evolução.
Amigos podem meditar ......... mas sintam que se não fizermos a nossa parte este texto de nada serve.........então vamos meditar e tentar mudarmos as nossas atitudes..
Com um abraço sincero este vosso amigo.
* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 122 vezes.)
Manuel Altino
Enviado por: M.Altino
« em: 22 de Março de 2016, 11:03 »
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Amigos e dedicados companheiros deste cantinho onde sempre debatemos o estudo para todos com muito carinho o meu bom dia sereno e vou colocar algumas questões sobre as Bem Aventuranças para ficarmos mais atentos e conhecedores destas maravilhosas palavras que Jesus nos ensinou....
BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS PORQUE OBTERÃO MISERICÓRDIA
 O que  se entende por bem-aventurança?
Bem-Aventurança é um pedido de bênção, de felicidade para com o seu próximo.
Com Jesus toma a forma de um paradoxo, ou seja, a bem-aventurança é feita em cima de uma má-sorte.
Por isso, bem-aventurados os pobres, os injustiçados etc.
Qual o conceito de misericórdia?
Do latim miseria e cor-cordis (coração) significa compaixão afetiva a uma miséria de bens, sobretudo o respeito à virtude, que recai sobre um miserável.
Dó, compaixão. Compaixão pelos que sofrem.
Como está expresso o texto evangélico?
Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia.
Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; - mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados.
3. Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão.
 Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro:
"Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?"
 Respondeu-lhe Jesus: "Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes."
O que significa obter misericórdia?
No Evangelho é anunciado como "bem-aventurados os misericordiosos, porque obterão misericórdia". Cristo anuncia uma certeza: a obtenção de misericórdia.
Mas como?
Há um condicionamento: antes de obtermos misericórdia, temos que ser misericordiosos. E por que é desta forma e não de outra?
 É que nada nos vem de mão beijada. Tudo depende de um esforço anterior. "Para que o náufrago se salve, ele tem que se despojar de seus pertences", diz o anexim.
Em se tratando da misericórdia, temos que nos despojar do nosso eu, do nosso amor próprio, da nossa personalidade.
Somente assim conseguiremos adentrar no reino de Deus.
 Como interpretar a hipérbole:
"Não se deve perdoar sete mas setenta vezes sete vezes"?
Como sabemos, esta foi a resposta dada por Cristo à indagação de Pedro: "quantas vezes devo perdoar o meu semelhante?
Sete vezes?"
A resposta de Jesus:
"Não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes".
Quer dizer, indefinidamente.
Isso significa que Jesus não tolera limites além dos quais o amor próprio e a dureza reclamam os seus direitos. Quando não perdoamos, o nosso coração fica preso ao ódio, o que dificulta a libertação do Espírito.
6) Os misericordiosos enfraquecem a justiça?
É falso tal pensamento.
O perdão é um ato de força.
E força não quer dizer dureza.
Além do mais, o perdão do ofensor não nega a sua culpabilidade.
Devemos perdoar não porque a pessoa o mereça, mas porque faz bem à nossa alma.
 Por isso, o fato de se perdoar é uma espécie de libertação, porque ficamos desagravados e os nossos pensamentos menos felizes a respeito de tal pessoa são substituídos por pensamentos criativos e altruístas, mais específicos para a construção de um mundo mais feliz e harmonioso.
 Há oposição entre justiça e misericórdia?
A nossa maneira habitual de agir e de interpretar os fatos parece corroborar para certa oposição.
Exemplo: se alguém nos deve, a justiça pode exigir o pagamento integral da dívida.
Nós, porém, vendo o estado do devedor, podemos perdoar parte da dívida.
De um lado a justiça; de outro, o nosso coração generoso.
 No âmbito do espírito do Evangelho, seria vão distinguir uma coisa da outra, porque as duas estão interligadas. Devemos amar o nosso próximo, não porque o mereça, mas porque é nosso próximo.
 Como triunfar da ofensa?
A maneira de triunfar da ofensa é recusarmos a considerar-nos ofendidos.
Foi esta a razão pela qual Gandhi, quando questionado se já tinha perdoado alguém, ele simplesmente disse que nunca tinha perdoado ninguém, porque nunca se sentira ofendido. Se ele não se sentiu ofendido, não tinha o que perdoar.
Mas para atingir esse estado de alma, há muita luta, muita mudança interior a ser realizada.
9) Existe algum exercício que nos ajuda a perdoar?
O exercício parece referir-se à pergunta anterior.
Acreditamos que não nos consideramos ofendido é o começo.
 Em se tratando do perdão, devemos sempre perdoar porque também somos passíveis de culpa.
Considerar-nos culpados é também um bom treinamento.
Pode-se imaginar a pessoa com quem tivemos algum atrito e endereçar-lhes vibrações de paz e harmonia.
Amigos vejam como é importante Perdoar sempre tanto ao próximo como a nós mesmo.
Com um carinhoso abraço de muita paz este vosso amigo
* Para colocar no forum de Manuel Altino.jpg (8.4 Kb - transferido 131 vezes.)
Manuel Altino
Enviado por: M.Altino
« em: 21 de Março de 2016, 10:45 »
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Amigos e ternos companheiros deste cantinho de muita paz e onde estamos a debater um tema muito importante para todos nós que precisamos de sempre Perdoar e a quem eu saúdo com o meu bom dia sereno de muita paz e que este filme seja para todos meditarmos no valor que Jesus coloca nas Bem Aventuranças e nos faz pensar o quanto ainda temos de aprender...
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=XroLT65AnXE" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=XroLT65AnXE</a>

As bem-aventuranças
As bem-aventuranças, dentro do sermão da montanha, é um longo discurso de jesus que pode ser lido no evangelho de São Mateus.
Este discurso pode ser considerado como um resumo dos ensinamentos de jesus.
Mahatma Gandhi disse: "se toda a literatura espiritual da humanidade perecesse, e só se salvasse o sermão da montanha, nada estaria perdido".
As bem-aventuranças representam o mais violento contraste entre os padrões do homem material e o ideal do ser espiritual.
Elas englobam uma série de situações, humanas, em que no momento que você olha para elas parece que é prejuízo. Mas atado a esse prejuízo, a sempre uma situação bonita sendo prometida.
Bem-aventurado. Qual é a tradução disso? Bem-encaminhado, feliz.
Imaginem chamar felizes os pobres de espírito, felizes os que choram, felizes os injustiçados, felizes os que sofrem perseguição,...
Quanto masoquismo e ironia!
Existe uma aparente contradição...
Jesus proclama felizes, precisamente, aqueles que o mundo considera infelizes.
Jesus ensinou o avesso daquilo que os homens pensavam essa contradição só pode ser superada e resolvida, se a gente chega ao final da frase, e percebe que a última palavra está sempre conectada com a primeira.
Bem-aventurado o que sofre, porque se alegrarão, porque deles é o reino dos céus.
Vai fazendo sempre está comparação.
Sugere que tudo aquilo que é colocado como bem aventurado, se bem vivido, bem experimentando, o resultado final desse processo é a bem aventurança.
A proposta de jesus para a nossa vida passa o tempo todo, não pela solução mágica das situações, mas pela proposta de um processo, parte por parte.
Se estiver amargurado hoje, então encare está amargura de maneira positiva tenha um olhar diferenciado, e ao olhar com tranquilidade, sem desespero, você começará a compreende – lá.
Começará a sentir de forma diferente, aos poucos ela vai deixando de ser um peso e você alcança a leveza... Que é o oposto da amargura.
Ninguém consegue chegar ao resultado, se não passar pelo duro processo de construção desse resultado.
É por isso que o contexto das bem-aventuranças nos ata a um contexto de promessas.
Vive bem o sofrimento de hoje, pois você vai conseguir chegar ao resultado bonito, que o sacrifício propõe...
Descubra aquilo que você está sofrendo hoje, identifique nisso, uma oportunidade de se transformar numa pessoa melhor.
A águia americana
A águia perde o poder de caçar aos 40 anos, ela toma uma decisão, ela de refugia nas montanhas, nas alturas das pedras, próximos a penhascos, e entra num processo de regeneração, ela bate o bico nas pedras, para que ele caia aquela casca velha, então nasce uma casca nova, para ser um novo bico, com um bico novo ele começa um processo doloroso, de retirar as garras (unhas) velhas dos pés, então nascem unhas novas, então com um bico novo e garras novas, ela começa a arrancar as penas velhas, todo processo dura (6) seis meses, todo processo de restauração, depois desse tempo, ela vive mais pelo menos mais 40 anos.
Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus.
Não é aquele que é pobre do ponto de vista material; não é aquele que se deprecia; não é aquele que é covarde; não é aquele que esconde seu talento.
Os "pobres em espírito" são os que têm a modéstia em afirmar que nada sabem que reconhecem as suas fraquezas e estão constantemente buscando o seu aperfeiçoamento e a lapidação das suas imperfeições.
Bem-aventurados que choram, pois que serão consolados.
Os que choram se encontram envolvidos num processo de crescimento.
Eles serão consolados quando o valor projetado, perdido, for recuperado.
Agora, os que não aceitam os períodos de dificuldades, que se revoltam e vivem reclamando de tudo e de todos, está recusando o débito do resgate, muitas vezes acaba gerando males não programados e amarguras desnecessárias.
Bem-aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados.
Ai dos indiferentes, dos acomodados, dos covardes, dos servis, que em proveito próprio aplaudem a injustiça.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que é deles o reino dos céus.
Refere-se aos idealistas que ousaram enfrentar as limitações e os preconceitos de suas épocas.
Geralmente estas pessoas são atacadas, caluniadas, encarceradas e até mortas, por defenderem suas opiniões e ponto de vista, mas ficaram para sempre na história como precursoras de novas ideias que contribuíram para reformular a ciência, a religião, as artes, a sociedade.         
Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a terra.
Com as mudanças previstas em nosso planeta, não mais reencarnarão pessoas rebeldes, perversas e violentas.
Os brandos e pacíficos herdarão a terra, porque continuarão a viver nela em busca do seu processo evolutivo, e não mais de quitação de dívidas do passado.
Ser manso não significava ser um covarde servil, mas um crente na bondade de deus e na benignidade do universo, mesmo quando a alma vive imersa no sofrimento e não vê razão para isso. Essa regra exprimia a aceitação da vontade de deus.
Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia.
Ser misericordioso é, acima de tudo, suportarmos os defeitos daqueles que nos rodeiam, de não guardarmos qualquer ressentimento, não alimentarmos desejos de vingança, e estarmos sempre dispostos a servir, mesmo sabendo que não obteremos nada em troca e teremos que suportar ingratidão alheia.
Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a deus.
Ter o coração puro é não dar abrigo a paixões inferiores, tais como: o ódio, a inveja, o orgulho, a maledicência,...
As paixões inferiores turvam a visão espiritual.   
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
Um pacificador para fazer jus à recompensa de ser chamado de filho de Deus deve ser pacífico, ainda que injuriado e perseguido.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois foi assim que perseguiram os profetas, que vieram antes de vós.
Aos olhos de Deus mais vale ser odiado do que odiar, ser ofendido do que ofender, ser perseguido do que perseguir.....................
Amigos como seria bom meditarmos e ao mesmo tempo fazer um simples esforço para tentar Perdoar a nós mesmo e também aos outros............
Com um carinhoso abraço de muita serenidade este vosso dedicado amigo
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Manuel Altino
Enviado por: M.Altino
« em: 20 de Março de 2016, 10:40 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de estudo é com muito carinho que a todos dou o meu bom dia sereno e vamos meditar neste texto que nos ensina a olharmos para dentro de cada um de nós...
* mulher-adultera-04-1024x640.jpg (879.09 Kb - transferido 128 vezes.)
Quando uma pessoa faz alguma coisa errada, não devemos criticá-la, porque nós também erramos.
Aquele erro deve servir de lição para que não façamos o mesmo.
Além de não criticar, não devemos também ficar espalhando seu erro.
Porque, antes de mais nada, devemos nos preocupar com o nosso comportamento. Os misericordiosos devem aprender a perdoar as ofensas.
Porque, quando perdoamos de coração, Deus também perdoará nossos erros.
Quem nunca errou?
Quem nunca precisou de perdão?
 Por isso, Jesus ensina que devemos perdoar as faltas dos outros, porque nós também cometemos faltas.
Quando orarmos sem mágoa da pessoa que nos ofendeu e arrependido dos nossos erros, nossa prece agradará Deus.
As pessoas daquela época estavam confusas com os ensinamentos de Jesus, porque pedia: para perdoar, para não revidar ofensas, etc., e eles estavam acostumados a seguir A LEI que são as leis escritas por Moisés, e que eram rígidas, a maioria mandava matar para punir aquele que errasse.
Moisés escreveu a maioria das leis, mas também recebeu, através de sua mediunidade, leis divina, que são os 10 MANDAMENTOS.
Então, um dia, levaram até Jesus uma mulher que era casada e adulterava com outro homem.
 Queriam apedrejá-la, porque A LEI de Moisés dizia para apedrejar até a morte a mulher e o homem que fossem casados e cometessem o adultério.
E aí perguntaram a Jesus:
 Que Lei devemos aplicar a esta mulher?
A Lei de Moisés, que manda matar ou a sua, que pede para perdoar?
Jesus, com sua sabedoria, pôde ver que a mulher estava arrependida e que aqueles homens também tinham erros.
Então, olhou para eles e disse:
 Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra.
Depois desta grande lição de moral, os homens ficaram envergonhados, saíram de cabeça baixa.
E Jesus falou à mulher.
 Vai e não peques (erres) mais.
Jesus quis mostrar que só pode apontar erro alheio, aquele que nunca errou.
E que é a lei de Deus que está nos 10 mandamentos e que diz “não adulteres” que deve ser seguido por todos, homens e mulheres e não a de Moisés que diz "Os adúlteros serão apedrejados até a morte" (Deuteronômio 22:22).
Afinal, nos 10 mandamentos Deus diz: "não matarás".
E Jesus pediu para que a mulher não transgredisse a Lei divina novamente.
Então, o perdão é um exercício que devemos começar a praticar.
Há pessoas que não conseguem pedir desculpas, porque são muito orgulhosas; outras dizem que perdoam da boca para fora, pois vibram de longe para que algo aconteça para quem as prejudicou, e quando acontece sentem-se vingadas e dizem: “bem feito!”; etc.
Precisamos entender que quando nos vingamos com palavras ou gestos, direta ou indiretamente, é porque não perdoamos.
A vingança é contrário ao perdão.
Quando nós entendermos que, mais dia menos dia, precisaremos (nós ou nossos entes queridos) da misericórdia de alguém para que sejamos perdoados por algo que fizermos, nos esforçaremos mais para sentirmos misericórdia de alguém e com isso, exercitaremos com mais facilidade o perdão.
Afinal, somos espíritos que já erramos muito em encarnações passadas e continuamos a errar porque ainda temos falhas morais.
Amigos este texto nos ensina que temos de saber nos perdoar sempre a cada um de nós ......sempre .
Com um carinhoso abraço de muita paz este vosso amigo
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Manuel Altino
Enviado por: M.Altino
« em: 19 de Março de 2016, 10:41 »
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Amigos e companheiros deste cantinho onde sempre temos o nosso Estudo e debatemos as situações que nos parecem boas ou menos boas.........assim com muito carinho para todos os que nos visitam o meu bom dia sereno de muita paz e vamos debater uma situação que está muito comum entre todos...é que normalmente sabemos apontar defeitos aos outros e esquecemos os nossos ....é uma prova que afinal muitas vezes somos egoísta e só
olhamos para o que fazemos e estamos prontos a criticar os outros........Vamos meditar e nos remeter muitas vezes a pensar sempre nos outros pelo bem que tentam fazer.......
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=55pQvmHGGi0" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=55pQvmHGGi0</a>

É bem conhecida a analogia que fez Jesus, ao nos explicar um dos mais profundos males da humanidade.
Temos connosco, em razão de nosso grau inferior de evolução, a tendência de julgar duramente os outros por seus erros, ao passo que, em relação a nossos próprios erros, somos poços de indulgência.
Onde está nisso a caridade e o perdão?
Por tantas vezes já ouvimos sobre os benefícios infinitos do perdão, da humildade e da misericórdia; ainda assim, a mensagem já decorada pelo cérebro pouco afeta o coração.
Continuamos reproduzindo, apesar de nossas boas intenções, os erros originados no orgulho e na arrogância.
E até mesmo nossa formação espírita pode se tornar uma armadilha e fazer com que nos acreditemos mais importantes, mais informados ou até mesmo, de certa forma, superiores àqueles que seguem outras doutrinas ou que não seguem doutrina alguma.
Tal conduta só serve para mostrar a nós mesmos nossa própria insegurança, que tem por origem a sensação de inferioridade natural que sentimos por termos nos afastado do Criador, caindo nas fileiras da maldade.
Assim, uma das melhores formas de reconstruir as pontes que nos ligam a Deus é exatamente a auto aceitação, o reconhecimento de nossas fraquezas, a misericórdia com os outros, a alegria sincera pelo sucesso alheio, a tomada da responsabilidade por nós mesmos.
Tudo isso tem apenas um nome: o auto amor.
Quando nos aceitamos e nos amamos, não temos necessidade de procurar o mal no outro para nos envaidecermos.
Sabemos quem somos, compreendemos os limites que nos impõe nosso grau de evolução e, em contato com o outro, buscamos nele o melhor, perdoando-o por suas próprias limitações.
É esta uma das formas mais belas de caridade.
Procuremos, através da reforma íntima e do auto conhecimento, a retirada da trave de nossos olhos, através da aceitação e do amor a nós mesmos; é esta a única forma de amarmos também ao próximo...........
Amigos que nesta meditação possamos nos tentar modificar e pensar seriamente na Nossa Reforma Intima...
Com um carinhoso abraço de muita paz este vosso companheiro e amigo.
[ O anexo especificado não está disponível ]
Manuel Altino
Enviado por: Antonio Renato
« em: 18 de Março de 2016, 15:41 »
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Meus irmãos de estudo vejam com o texto do nosso irmão Altino é enriquecedor para o
nosso estudo. A todo instante, mesmo não querendo, colocamos em evidência um
defeito,uma falta de virtude, um comportamento inadequado de outras pessoas, mas
esquecemos de olhar para nós mesmo, que podemos ser igual ou pior. Eu costumo
dizer para as pessoas que a moeda tem duas faces, e também quem vê são os olhos,
mas que deve falar é o coração. Vejam que quando se usa o coração os defeitos que
se vê com os olhos, viram virtudes em uma pessoa. Ser misericordioso não é tão
somente se compadecer das misérias alheias, é também não olhar ou criticar porque
esta pessoa chegou a este ponto.

Enviado por: M.Altino
« em: 18 de Março de 2016, 10:44 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz e onde sempre debatemos o tema mensal para todos com muito carinho o meu bom dia de muita paz e as boas vindas ao nosso amigo Anton Kiudero pela contribuição para o tema e vamos meditar mais um pouco como muitas vezes o perdão nos torna mais livres........
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=XCJuVAZU95w" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=XCJuVAZU95w</a>

Bem-aventurados os misericordiosos
Começamos, então, entendendo o significado da palavra MISERICÓRDIA que na verdade é uma junção de 2 palavras que vêm do latim:
Cordis que quer dizer coração, Miserere  que remete a dor, ao sofrimento, à penúria.
Misericórdia significa, portanto, sentir - com nosso coração- o sofrimento do outro.
Jesus nos recomendou no Sermão do Monte que exercitássemos esta virtude, quando afirmou, em meio às bem-aventuranças, que “os misericordiosos receberão as bênçãos dos céus.”
Rodolfo Calligaris, no livro sobre este mesmo Sermão, explica que o misericordioso é aquele que se compadece da miséria alheia, seja ela miséria material, na forma de indigência, de abandono, de enfermidade; ou miséria espiritual, caracterizada pelas mil e uma facetas da imperfeição humana.
Diz, ainda, que ser misericordioso é suportar cristãmente os defeitos daqueles que nos rodeiam, habituando-nos a fazer aos outros, aquilo que gostaríamos que eles nos fizessem.
Então, se pensarmos nos dias atuais, o que menos temos visto são atitudes misericordiosas de uns para com os outros.
Ao contrário, a sociedade em que vivemos está repleta de situações e exemplos que demonstram a falta desta virtude.
A vida extremamente competitiva que levamos, faz com que esqueçamos de demonstrar misericórdia pelos familiares, amigos, companheiros de trabalho, que sempre estão próximos a nós; que dirá dos que são mais distantes!
Sem falar que, diariamente, são divulgados casos de homofobia, racismo, etnocentrismo, machismo,
São tantos os tipos diferentes de preconceito e discriminação, que até já foi criado um método para medir o grau de intensidade que ocorrem, sabiam disso?
É conhecido como Método Allporte – que vai desde o nível 1, onde ocorrem as piadas estereotipadas, até o nível 5, que qualifica os casos de extermínio.
E o que está por trás de todas estas atitudes infelizes? 
É a tendência do homem em não aceitar o diferente.
Há um conto, escrito pelo jornalista da FSP e académico Carlos Heitor Cony, que explica bem o problema em aceitar o diferente.
É sobre um menino que usava longas meias vermelhas.
Era um garoto triste.
Na escola não tinha amigos e por isso mesmo, na hora do recreio, ficava afastado dos colegas. 
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas.
Um certo dia, o cercaram e lhe perguntaram porque só usava aquelas meias, e o menino explicou, com simplicidade, que em seu último aniversário, a mãe o levou ao circo.
Colocou as meias vermelhas, mesmo com o garoto reclamando que todos iriam rir dele.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para fazer aquilo.
Caso ele se perdesse, seria muito mais fácil reconhecer o filho se ele usasse as chamadas meias. 
Os colegas dizem que ele não estava mais num circo, porque não tirava as meias e as jogava fora?
Foi então que o menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar cheio de lágrimas, e explicou  que sua mãe havia abandonado a casa, tinha ido embora.
 Por isso ele continuava usando as meias vermelhas.
Assim, quem sabe, quando a mãe passasse por ele, em algum lugar por aí, iria reconhecê-lo e o levaria com ela.
Naquele momento, os garotos da escola sentiram misericórdia pelo colega, sentiram com o seus corações duros o sofrimento do menino e pararam de o importunar.
Este conto, muito sugestivo, nos traz através de uma imagem atual, um problema que é secular: o quanto somos intolerantes a uma pequena diferença.
Sem tolerância não nos suportamos.
É ela que abre as portas para o entendimento, que nos permite olhar o outro por um ângulo novo.
Mas para que possamos viver em paz com o diferente, precisamos da misericórdia, é essa virtude que nos faz senti-lo com o coração, renovando nossas emoções e sentimentos em relação a ele.
Os Sábios Espíritos da Verdade, que auxiliaram na codificação de nossa doutrina, compreendiam a necessidade do homem de desenvolver urgentemente esta virtude, por isso instruíram Alan Kardec para organizar no E.S.E., um capítulo inteiro dedicado a Misericórdia.
Quando profundamos seu estudo, percebemos o quanto ainda temos que caminhar!
E, entre os itens apresentados ali pelo codificador, encontramos uma importante reflexão a respeito de uma indagação de Jesus.
O Mestre nos pergunta:
 “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não vês a trave no teu olho?”. Porque vemos o mal alheio antes de termos a certeza do mal que nós ainda praticamos?
Kardec explica que por trás dessas atitudes intolerantes está o orgulho, que tem como um dos efeitos mais inconfessáveis a nossa falta de habilidade para conviver com o brilho dos êxitos alheios.
Alan Kardec teve o ensejo de destacar, no item 10 desse capitulo, disse:
“Como poderá um homem presunçoso, que acredita na importância de sua personalidade e na supremacia de suas qualidades, possuir ao mesmo tempo abnegação bastante para fazer ao outro o bem em vez do mal?”
O orgulho turva a nossa visão, nos ilude com as fantasias do nosso ego, fazendo-nos achar sempre que somos melhores.
Mas como disse Jesus:
“Quem tem olhos de ver, vê o bem em toda a parte, não é?
Os que já podem ser chamados de  misericordiosos, têm os olhos voltados para a boa parte das pessoas, para a beleza da vida; sabem extrair luz dos acontecimentos e das atitudes humanas.
Aliás este é o fundamento da psicologia de Jesus, o maior psicólogo que existe, a valorização dos potenciais da alma, por meio da tolerância mútua e incondicional.
Era assim que Jesus agia.
Quem se interessa em conhecer Sua vida, vê o quanto ela é rica em exemplos de estímulo, incentivo, desapego de julgamentos, bondade, acolhimento e misericórdia com todos os que passaram em seu caminho.
O Mestre mantém seu olhar na luz que está depositada em cada um de nós.
Um exemplo disso foi o que ocorreu no caso da Pesca maravilhosa, marrada por Lucas no capitulo 5 de seu Evangelho.
Tendo Simão Pedro trabalhado a noite inteira sem nada pescar, Jesus lhe incentiva a continuar tentando e, vendo a persistência do pescador, que acaba enchendo sua rede aos olhos do Senhor, Jesus chama-o então para ser um pescador de homens.
Naquela ocasião Jesus demonstra o princípio das relações saudáveis: tornar nossa mente capaz de selecionar a luz e a beleza que cada criatura carrega dentro de si. No caso, Ele não ressaltou os erros do pescador, não o criticou, nem julgou, apenas incentivou, demonstrou misericórdia ao ver as dificuldade com Seu coração amoroso.
Se O queremos ter por nosso modelo e guia, precisamos aprender com seus exemplos.
Encontramos importantes lições evangélicas, como o perdão da ofensas, a reconciliação com os adversários, a questão dos julgamentos, a prática da indulgência, que precisamos praticar o quanto antes, se queremos ser misericordiosos e alcançar o quanto antes a misericórdia do Pai.
Vamos por nos esforçar  nos conduzir na vida, tendo por norma os preceitos cristãos, para que, transformados, possamos de fato fazer algo em favor do nosso próximo.
Amigos com um grande abraço carinhoso de muita paz este vosso amigo.
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Manuel Altino
Enviado por: Anton Kiudero
« em: 17 de Março de 2016, 12:44 »
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Perdoa sempre!

Afirmei antes “Jamais perdoe!” e complemento agora “Perdoa sempre!”.

O que parece antagônico não é. A diferença entre o “jamais” e o “sempre” é apenas uma das ilusões que carregamos, nada as distingue, ambos são infinitos e, portanto, divinos.

E não apenas perdoa, mas principalmente, ama o seu salafrário particular, individual e privativo. Ama-o como amas a ti mesmo.

Porque este teu salafrário particular, individual e privativo, só teu, é o teu irmão mais querido, que o Pai permitiu fosse colocado em teu caminho para te dar a oportunidade de exercitar o amor. Você, o teu salafrário particular, individual e privativo, só teu, e todos os demais, conhecidos ou não, aparentados ou não, são irmãos. Irmãos verdadeiros e não aquilo que, na ilusão, imaginas ser “irmão”.

A escola das provas da vida se incumbe de destruir todas as ilusões que criamos. Os que denominamos de “amigos” serão sempre, em algum momento, candidatos a salafrários particulares, individuais e privativos, bastando para tal que deixem, por um instante, de agir, sentir ou pensar da maneira que queres que ajam, sintam ou pensem.

Os pais, filhos, irmãos e parentes, igualmente. Se por um instante deixam de cumprir o que imaginas ser a “imagem” de pais, filhos, cônjuges, irmãos e parentes, também eles em algum instante se transformarão em salafrários particulares, individuais, privativos e além do mais, íntimos...

Os “amigos”, os que concordam com tudo o que dizes e fazes, são na verdade os teus inimigos verdadeiros. Embalam-te no doce sonho do afago. Concordam com alegria e entusiasmo com tudo o que fazes, sentes ou pensas... fazem crer que as ilusões que cultivas são realidades... nada mais fazem que escancarar a imensa porta que se abre a teus pés e que seguramente será transposta...

Por outro lado, os salafrários particulares, individuais, privativos e às vezes, até íntimos, são os teus maiores amigos. Mostram-te a cada passo o “nada” que és. Destroem tua confiança no ser humano... destroem tua confiança nos relacionamentos humanos... destroem tua confiança nas instituições humanas... destroem e trituram teus apegos, desejos e paixões... destroem tuas vestes e carnes enquanto laboriosamente procuras a porta miúda, estreita e semioculta que está a tua espera há milênios e que deves transpor, se quiseres evoluir.

Portanto perdoa sempre aos teus amigos, conhecidos e desconhecidos que agem, sentem ou pensam como gostas que o façam. Perdoa-os sempre por serem como são. Estes mesmo que sem o saber, aprisionam o teu espírito às esferas escuras das paixões e ilusões. Perdoa-os sempre, porque é perdoando-os que aprenderás a perdoar-te, pois és apenas um destes “amigos”.

Aliás o maior de todos os teus “amigos”.

“Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.”
(Mateus 10 35/37)
Enviado por: Anton Kiudero
« em: 17 de Março de 2016, 12:41 »
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Jamais perdoe!

Jamais perdoe uma ofensa. Perdoar é muito difícil. Temos que retirar um peso enorme, uma pedra, que nos sufoca e dói. E como gostamos de sofrer... sofrendo, os outros nos fazem um afago e dizem “tadinho, foi ofendido...”

E se conseguirmos assim mesmo tirar o pedregulho e dizer “perdoamos”, ainda assim dizemos lá no fundo, “perdoo a tua safadeza”. E consideramos o ofensor, unicamente um “salafrario”.

E é por isto que insisto em dizer, JAMAIS PERDOE, porque é muito dolorido ter que conviver com um salafrário pelo resto da vida. E além do mais, deixar de receber qualquer afago por isto...

Mas para não perdoar devemos primeiro entender porque somos ofendidos.

Quem é o ofensor, o salafrário?

É alguém que cruzou nosso caminho e cometeu a enorme ofensa de nos atingir em uma das seguintes coisas:

Destruiu, tirou, levou, apropriou-se, furtou ou roubou algo material que sentíamos como “nosso”, propriedade absoluta e indiscutível, que nos custou muito ou pouco, mas é nosso...

E a “perda” deste objeto material nos fez doer o coração.

Traiu ou fez com que alguém que consideramos como nosso, traísse a nossa compreensão do que deveria fazer. Alguém agiu de forma contrária ao que gostaríamos que agisse.

E esta “traição” de alguém possuído nos fez doer o coração.

Contradisse algo que pensamos seja o certo e o correto. Disse, por exemplo, que o que pensamos está errado. Aliás talvez tenha mesmo dito que não existe o certo e o errado, o melhor e o pior, o espírito e a matéria. Diz que é igual, a religião que é de Deus e o ateísmo que é do diabo. Que o livro “tal” que nos sustenta a mente, a conduta e os sentimentos não contém toda a verdade. Que Hitler e Gandhi eram iguais (e também Saddam Hussein e Madre Teresa). É aquele que torce por um farrapo colorido enquanto torcemos por outro, no futebol, na política e na guerra.... É aquele que afirma que tudo o que existe é uma percepção e, portanto, uma ilusão pessoal.

E esta perda de nossas “verdades” nos fez doer o coração.

Então chegamos a um ponto comum. O salafrário é alguém que de alguma forma nos fez doer o coração. Mas como? É só isso? Mas o salafrário é um salafrário, oras!

Pode ser que para você ele seja um salafrário porque fez doer o seu coração. O que em outras palavras significa que ele é um salafrário para você. Um salafrário particular, só seu, que você criou e com isto ficou ofendido e ao sofrer pode sentir o doce afago dos “amigos” quando dizem: “tadinho, foi ofendido pelo seu salafrário particular e individual…” e que continuam tão “amigos” como antes de seu salafráriozinho, porque não foram ofendidos por ele...

Então temos um problema. O salafrário não é um salafrário. Porque para ser um verdadeiro, absoluto e indiscutível salafrário, deveria ser para todos, sem exceção e durante todo o tempo. Meio salafrário é como uma mulher meio-grávida, não existe.

E se não existe o salafrário absoluto devemos procurar a canalhice não fora de nós, no “outro” que nos “ofendeu”, mas em nós mesmos que percebemos o “outro” como “ofensor”. E compreender porque nos sentimos ofendidos.

E para isto temos que compreender que as três causas apontadas acima para que criássemos em nossa mente a figura do ofensor foram geradas unicamente por nós mesmos. E que foram consequência de nosso sentimento de “posse”.

Possuímos as coisas materiais e se alguém as tira de nós, sofremos. Não pelo objeto e sim por nosso sentimento em relação ao objeto.

Possuímos as pessoas, os sentimentos das pessoas, e se há alguma modificação neste sentimento, sofremos. Não pelo outro, mas por nosso sentimento de “perda” do sentimento alheio (ou o que imaginamos fosse o sentimento alheio).

Possuímos o saber, os conceitos. E se alguém nos contradiz, sofremos. Não pela alteração que um conhecimento diferente possa causar no mundo, mas pela nossa sensação de sentirmos que alguém nos fez ver que estamos “errados” e não mais “certos”.

Resumindo, sofremos apenas porque insistimos em possuir, coisas, pessoas e conhecimentos. E em consequência de nossa posse passamos a criar e cultivar os ofensores e os salafrários privativos de cada um.

Visto assim, podemos resolver a questão do perdão afirmando simplesmente, “não perdoe, mas jamais se “sinta ofendido” e, portanto, não tenha a quem perdoar”. Não existem salafrários universais de plantão só para lhe ofender, a não ser em sua mente.

No entanto ainda resta um aspecto a considerar. É o fato de que sempre, a cada instante, existe algum “outro” nos agredindo em uma das três áreas acima. E a cada instante somos chamados a criar mais um salafrário particular e individual. E mesmo se nos desligarmos das “posses” e, portanto, não sentirmos as ofensas, algo dentro de nós nos dirá a cada instante: “está havendo uma tentativa de ofensa” e neste momento devemos sempre, agradecer a Deus pela oportunidade de passar por mais esta prova. Prova, como todas, criadas por Deus unicamente para nos permitir testar-nos, verificar se conseguimos superar a posse e a tendência a criar salafrários particulares.

Porque o ilusório salafrário que ilusoriamente nos ofendeu e a quem não temos o que perdoar por que simplesmente não houve ofensor, ofensa e ofendido é o enviado divino que indica o caminho de nossa evolução.

Cada um é soberano em seu reino particular, para passar por suas provas com Deus ou sem Deus e nisto consiste todo o livre arbítrio do ser humano.

Enviado por: M.Altino
« em: 17 de Março de 2016, 11:07 »
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Amigos e companheiros deste maravilhoso cantinho de muita é com grande alegria que os saúdo com um bom dia caloroso e sincero e partilho com todos este filme sobre o Perdão que é real e me fez emocionar quando alguém Perdoa a forma que aquele homem perdoou.....é assim que todos devíamos ser ......perdoar sempre pois é nesse perdão que fica a grande misericórdia de Deus para com todos nós.......
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=3VbMsiefHOQ" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=3VbMsiefHOQ</a>

misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega.
O culpado que ela atinge não fica exonerado, e, enquanto não houver satisfeito a justiça, sofre a consequência dos seus erros.
Por infinita misericórdia, devemos ter que Deus não é inexorável, deixando sempre viável o caminho da redenção.
A vida é amor e a lei é justiça, no entanto, por marco de ação entre, a Divina Providência colocou entre ambas a fonte da misericórdia, assegurando o equilíbrio.
 O amor sabe que, sem justiça, a estrada mergulharia no caos, e a justiça reconhece que, sem amor, a meta se perderia nas tramas do ódio.
A Misericórdia está dentro de nós.
Fácil constatar.
Basta que quando venhamos ser chamados para apresentarmos alguma decisão, prestemos atenção aos reclamamos do nosso subconsciente.
Em todos nós, espíritos normais, sempre nos vêm a ordem de fazermos o bem.
Decidirmos por tornar útil as nossas decisões.
Esta é a Misericórdia que está dentro de nós, que nasceu connosco quando DEUS nos criou.
Portanto, perdoarmos os nossos irmãos é uma condição natural dos nossos espíritos.
Entretanto, as  da convivência, que muitas vezes chegam até nós em termos agressivos e nos coloca em posição de defesa e que direciona as nossas ações para fora dos reclamamos do nosso condicionamento natural de fazermos o bem é, também, uma constante neste mundo de provas e de expiações.
Por isso, precisamos entender que a Lei Divina nos impõe uma dose de sacrifício, para conseguirmos ser Misericordiosos.
Aqueles que costumam praticar diariamente, agindo com Misericórdia, por certo, não serão atingidos pela dor do sacrifício, pois o estado espiritual já se elevou o suficiente para pairar por sobre tudo e, inclusive, pelo prazer de agir dentro dos preceitos das leis de Deus, do Evangelho que Jesus nos ensinou.
Perdoar, assim como, agir com misericórdia diante da ignorância dos nossos irmãos, para este tipo de espírito é uma satisfação que o faz viver na vibração do bem e está imune, por isso, às vicissitudes da vida que faz o espírito comum sofrer.
Não julga para não ser julgado.
Acredita na sua Misericórdia como agente objetivo da paz entre os homens, e sabe que no contexto do mundo em que vivemos, a maioria dos espíritos precisam aprender muito ainda. Reconhece que ele próprio e todos os seus irmãos são imperfeitos.............
Queridos amigos como seria bom meditarmos nestas palavras e as comentarmos para todos nós que precisamos de evoluir sempre..............
Amigos com um grande abraço de muita paz esta vosso amigo
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Manuel Altino
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