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  • Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos

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Autor Tópico: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos  (Lida 14076 vezes)

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Offline M.Altino

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Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« em: 01 de Março de 2016, 11:00 »
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Amigos e companheiros deste cantinho muito especial onde sempre iniciamos no principio de cada mês um novo tema tirado do Evangelho Segundo o Espiritismo para debatermos em conjunto com todos os visitantes e colaboradores, onde a todos saúdo com um bom dia de muito carinho e cujo tema vai ser......... Capítulo X  Bem-aventurados os misericordiosos é um tema muito importante para sentirmos que a misericórdia de Deus é infinita e alcança todos.......Então para iniciar o Tema vou  colocar uma mensagem para todos...........
 
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=1IKFNjm1e1w" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=1IKFNjm1e1w</a>

Amigos podem entender como muitas vezes o perdoar e receber a Misericórdia Divina nos é muito complicado e temos de nos tornar humildes e caridosos para com todos.....
Perdoai Para Que Deus Vos Perdoe
Bem-aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia.
(Mateus, V:7).
Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados.
Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados. (Mateus, VI:14-15).
Se teu irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão.
Então, chegando-se Pedro a ele, perguntou:
Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe?
Será até sete vezes?
Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (Mateus, XVIII: 15, 21, 22).
 A misericórdia é o complemento da mansidão e, pois os que não são misericordiosos também não são mansos e pacíficos.
Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.
O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação e sem grandeza.
O esquecimento das ofensas é próprio das almas elevadas, que pairam acima do mal que lhe quiseram fazer.
Uma está sempre inquieta, é de uma sensibilidade sombria e amargurada.
A outra é calma, cheia de mansidão e caridade.
Infeliz daquele que diz:
Eu jamais perdoarei!
Porque, se não for condenado pelos homens, o será certamente por Deus.
Com que direito pedirá perdão de suas próprias faltas, se ele mesmo não perdoa aos outros?
Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que se deve perdoar ao irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar.
Uma é grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem segunda intenção, tratando com delicadeza o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, mesmo quando a culpa foi inteiramente dele.
A outra é quando o ofendido, ou aquele que assim se julga, impõe condições humilhantes ao adversário, fazendo-o sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar.
Se estende a mão, não é por benevolência, mas por ostentação, a fim de poder dizer a todos:
Vede quanto sou generoso!
Nessas circunstâncias, é impossível que a reconciliação seja sincera, de uma e de outra parte.
Não, isso não é generosidade, mas apenas uma maneira de satisfazer o orgulho.
Em todas as contendas, aquele que se mostra mais conciliador, que revela mais desinteresse próprio, mais caridade e verdadeira grandeza de alma, conquistará sempre a simpatia das pessoas imparciais.
E queridos amigos vejamos como o +perdoar muitas vezes se torna muito complicado, então é para entendermos como todos unidos podemos nos esclarecer uns aos outros a melhor forma de sabermos perdoar...
Amigos com um grande e carinhoso abraço de muita paz e esperando os vossos comentários este vosso dedicado amigo ...............
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Manuel Altino

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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #1 em: 02 de Março de 2016, 11:06 »
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Amigos e dedicados companheiros deste cantinho  onde temos o nosso Estudo e debatemos este lindo tema Capítulo X  Bem-aventurados os misericordiosos e como podemos sempre nos reconciliar com os nossos adversários é com este carinho que lhes dou o meu bom dia sincero e vamos meditar neste filme que nos faz interiorizar como será possível essa reconciliação...........
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=x6imCSV_DtM" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=x6imCSV_DtM</a>

Reconciliar-se com os Adversários
 Concerta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia.
Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pagares o último ceitil.
(Mateus, V:25-26).
Há, na prática do perdão, e na prática do bem, em geral, além de um efeito moral, um efeito também material.
A morte, como se sabe, não nos livra dos nossos inimigos.
Os Espíritos vingativos perseguem sempre com o seu ódio, além da sepultura, aqueles que ainda são objeto do seu rancor.
Daí ser falso, quando aplicado ao homem, o provérbio:
"Morto o cão, acaba a raiva."
O Espírito mau espera que aquele a quem quer mal esteja encerrado em seu corpo, e assim menos livre, para mais facilmente o atormentar, atingindo-o nos seus interesses ou nas suas mais caras afeições.
É necessário ver nesse fato a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo daqueles que apresentam certa gravidade, como a subjugação e a possessão.
O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre, vítimas de uma vingança anterior, a que provavelmente deram motivo por sua conduta.
Deus permite a situação atual, para os punir do mal que fizeram, ou se não o fizeram, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, deixando de perdoar.
Importa, pois, com vistas à tranquilidade futura, reparar o mais cedo possível os males que se tenham praticado em relação ao próximo, e perdoar aos inimigos, para assim se extinguirem, antes da morte, todos os motivos de desavença, toda causa profunda de animosidade posterior.
Dessa maneira se pode fazer, de um inimigo encarnado neste mundo, um amigo no outro, ou pelo menos ficar com a boa causa, e Deus não deixa ao sabor da vingança aquele que soube perdoar.
Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não quer apenas evitar as discórdias na vida presente, mas também evitar que elas se perpetuem nas existências futuras.
Não sairás de lá, disse ele, enquanto não pagares o último ceitil, ou seja, até que a justiça divina não esteja completamente satisfeita.
Então amigos é com muito carinho que vos digo o tempo pode-se tornar pouco para podermos perdoar enquanto temos este tempo de vida........vamos tentar sim
Com um carinhoso abraço sincero de muita paz este vosso dedicado amigo sincero.....
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Manuel Altino

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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #2 em: 02 de Março de 2016, 22:00 »
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Citação de: M.Altino em 01 de Março de 2016, 11:00
Amigos e companheiros deste cantinho muito especial onde sempre iniciamos no principio de cada mês um novo tema tirado do Evangelho Segundo o Espiritismo para debatermos em conjunto com todos os visitantes e colaboradores, onde a todos saúdo com um bom dia de muito carinho e cujo tema vai ser.........
Capítulo X 
Bem-aventurados os misericordiosos ...
É um tema muito importante para sentirmos que a misericórdia de Deus é infinita e alcança todos.......
Então para iniciar o Tema vou  colocar uma mensagem para todos...........
 
Manuel Altino

Olá Manuel Altino
Que os Bons Espíritos o iluminem na condução deste estudo mensal
Este tema é de suma importância para entendermos o amor de Deus
Que, como foi dito por um dos seguidores do Cristo
"Deus é amor"
Palavras estas que não possibilita em nosso raciocínio nenhuma mancha, nenhuma ruptura, nenhum equivoco...
Tornando nos conhecedores desta verdade
Farol de nossa fé
e combustível inextinguível para a nossa convicção
O Amor de Deus é sustentáculo para a vida eterna, para a nossa vida

Compreender a misericórdia divina
nos coloca imediatamente como trabalhadores da seara do Mestre,
pois, compreendendo tal atributo divino
A sua misericórdia ...
Nos coloca frente ao serviço mister
de amá lo com todas as nossas forças e entendimento
e consecutivamente amarmos o próximo como queremos ser amados.

Muita Luz
Muita Paz
Muitas Bençãos

Abraços





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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #3 em: 03 de Março de 2016, 11:15 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de estudo e onde podemos sempre debater esta lindo tema,
Capitulo X Bem-aventurados os misericordiosos ... que pode ser muito importante para todos nós conhecermos que a reconciliação é entre muitas uma das coisas mais agradáveis a Deus e que muitas vezes não somos capazes de o fazer com verdadeiro Amor....
Assim com muito carinho e paz desejo a todos os irmãos que nos visitam um bom dia sereno e meditem no valor destas palavras e do filme que vos coloco.....
Antes primeiro quero saudar e agradecer ao nosso amigo Moisés de Cerqueira. Pereira pelo seu contributo para este tema muito importante e que todos podemos e devemos comentar para ajudar todos os que nos visitam.....
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=XSYwKuWqkZ0" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=XSYwKuWqkZ0</a>

O Sacrifício Mais Agradável a Deus
 Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta.
(Mateus, V:23-24).
Quando Jesus disse:
"Vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta", ensinou que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o dos próprios ressentimentos; que antes de pedir perdão ao Senhor, é preciso que se perdoe aos outros, e que, se algum mal se tiver feito contra um irmão, é necessário tê-lo reparado.
Somente assim a oferenda será agradável, porque é proveniente de um coração puro de qualquer mau pensamento.
Ele materializa esse preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais, e era necessário conformar as suas palavras aos costumes do povo.
O cristão não oferece prendas materiais, pois que espiritualizou o sacrifício, mas o preceito não tem menos força para ele.
Oferecendo a sua alma a Deus, deve apresentá-la purificada.
Ao entrar no templo do Senhor, deve deixar lá fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra o seu irmão.
Só então sua prece será levada pelos anjos aos pés do Eterno.
Eis o que ensina Jesus por essas palavras:
"Deixai ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão", se queres ser agradável a Deus.
Amigos que cada um de nós medite nestas palavras e as coloca na sua vida para que também possamos dizer ... Também eu consigo perdoar ........
Com um carinhoso abraço sincero de muita paz ...... este vosso dedicado amigo
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Manuel Altino

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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #4 em: 04 de Março de 2016, 10:49 »
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Amigos e dedicados companheiros deste cantinho onde o Estudo nos dá sempre uma nova forma de meditar os textos do Evangelho Segundo o Espiritismo é com grande carinho que a todos dou o meu bom dia sereno partilhando mais um filme onde a Caridade nos faz meditar no quanto ainda cada um de nós tem de fazer e praticar na vida........
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=uIojYnV_pVY" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=uIojYnV_pVY</a>

O Argueiro e a Trave no Olho.
Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho?
Ou como dizes a teu irmão:
 Deixa-me tirar do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verá como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão.
(Mateus, VII:3-5).
Um dos caprichos da humanidade é ver cada qual o mal alheio antes do próprio.
Para julgar-se a si mesmo, seria necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando:
Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço?
É o orgulho, incontestavelmente, o que leva o homem a disfarçar os seus próprios defeitos, tanto morais como físicos.
Esse capricho é essencialmente contrário à caridade, pois a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente.
A caridade orgulhosa é um contra-senso, pois esses dois sentimentos se neutralizam mutuamente.
Como, de fato, um homem bastante fútil para crer na importância de sua personalidade e na supremacia de suas qualidades, poderia ter ao mesmo tempo, bastante abnegação para ressaltar nos outros o bem que poderia eclipsá-lo, em lugar do mal que poderia colocar em destaque?
Se o orgulho é a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes. Encontramos no fundo e como móvel de quase todas as ações.
Foi por isso que Jesus se empenhou em combatê-lo, como o principal obstáculo ao progresso.
Companheiros é assim que aprendemos e temos de o fazer nas vida.olhar primeiro para cada um de nós e só depois corrigir os outros ...pois assim estamos a construir a nossa meta de caridade .e é muito negativo termos apenas uma falsa caridade........... Ao meditarmos neste pequeno texto que cada um de nós pense e medite no que tem feito na vida.....será que fazemos a Caridade que Jesus muito nos ensinou .ou temos caridade para nos fazer sentir que somos melhores........Amigos por favor meditem e tentem modificar a vossa vida ....
Com um carinhoso abraço de muita sinceridade e muita paz este vosso amigo sincero.
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Manuel Altino

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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #5 em: 05 de Março de 2016, 10:44 »
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Amigos e ternos companheiros deste cantinho de Estudo onde sempre podemos debater esta questão do Evangelho Segundo o Espiritismo para meditarmos que é importante antes de apontarmos o dedo aos outros olhar para nós mesmo.
Então com muito carinho o meu bom dia de muita paz e meditem nesta passagem de Jesus quando lhe trazem uma mulher pecadora........Quem foi que condenou........ninguém pois todos eram pecadoras e curiosamente a começar pelos mais velhos ..... então foi quando Jesus lhe disse Vai e não tornes a pecar .....aqui está um belo exemplo de vida que cada um de nós devia ter ..... primeiro ohar para dentro de nós antes de acusar seja quem for.......
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=mJULZEc_SZA" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=mJULZEc_SZA</a>

Não Julgueis Para Não Serdes Julgados.
Aquele Que Estiver Sem Pecado Que Atire a Primeira Pedra
Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós.
(Mateus, VII:1-2).
Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram:
Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais.
Qual é a vossa opinião sobre isto:
Diziam pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar.
Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra.
E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes:
Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra.
E tornando a abaixar-se, escrevia na terra.
Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros.
E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé.
Então, erguendo-se, Jesus lhe disse:
Mulher, onde estão os que te acusavam?
Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor.
Então Jesus lhe disse:
Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais.
 (João, VIII:3-11).
"Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra", disse Jesus.
Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo.
Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros o que nos desculpamos em nós.
Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.
A censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos.
Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade.
O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade.
Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes?
Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio:
"Não julgueis para não serdes julgados", porque a letra mata e o espírito vivifica.
Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos.
Mas quis dizer que a autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia.
Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão.
A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar.
A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apoia no bom exemplo.
É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
Companheiros depois desta bela lição de Moral meditemos como vai a nossa vida..será que conseguimos praticar o mesmo que Jesus tanto nos ensina.......... ou só o fazemos dentro do Centro Espírita e depois na vida corrente fazemos prevalecer sempre o nosso Orgulho e vaidade..... Vamos todos nós meditar e quando digo todos nós Eu estou incluído........ Vamos meditar .
Amigos com um sincero abraço de muita paz deste vosso dedicado amigo
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Manuel Altino

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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #6 em: 06 de Março de 2016, 11:06 »
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Companheiros e dedicados amigos deste cantinho onde o Estudo é uma constante para conhecermos melhor este Evangelho Segundo o Espiritismo que nos vem falar sempre do Perdão para com  todos.......
Assim com muito carinho o meu bom dia sereno de muita paz e vamos mais uma vez meditar neste filme que nos vem falar do Perdão..........
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=dTtxbl0RnEo" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=dTtxbl0RnEo</a>

Perdão das Ofensas
Quantas vezes perdoarei ao meu irmão?
Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete.
Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso coração.
Comparai essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou aos discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento.
Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro:
Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas ela vos for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e às injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansidão; e farás, enfim, para os outros, o que desejas o que o Pai celeste faça por ti.
Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?
Ouvi, pois, essa resposta de Jesus, e como Pedro, aplicai-a a vós mesmos.
Perdoai, usai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo pródigos no vosso amor.
Dai, porque o Senhor vos dará; abaixai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos fará sentar à sua direita.
Ide, meus bem-amados, estudai e comentai essas palavras que vos dirijo, de parte da Aquele que, do alto dos esplendores celestes, tem sempre os olhos voltados para vós, e continua com amor a tarefa ingrata que começou há vinte séculos.
Perdoai, pois, os vossos irmãos, como tendes necessidade de ser perdoados.
Se os seus atos vos prejudicaram pessoalmente, eis um motivo a mais para serdes compassivos, porque o mérito do perdão é proporcional à gravidade do mal, e não haveria nenhum em passar por alto os erros de vossos irmãos, se estes apenas vos incomodassem de leve.
Espíritas, não vos esqueceis de que, tanto em palavras como em atos, o perdão das injúrias nunca deve reduzir-se a uma expressão vazia.
Se vos dizeis espíritas, sede-o de fato: esquecei o mal que vos tenham feito, e pensai apenas numa coisa: no bem que possais fazer. Aquele que entrou nesse caminho não deve afastar-se dele, nem mesmo em pensamento, pois sois responsáveis pelos vossos pensamentos, que Deus conhece.
Fazei, pois, que eles sejam desprovidos de qualquer sentimento de rancor.
Deus sabe o que existe no fundo do coração de cada um.
Feliz aquele que pode dizer cada noite, ao dormir: nada tenho contra o meu próximo.
Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora.
Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vos perdoe.
Porque, se fordes duros, exigentes, duros, se guardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis que Deus esqueça que todos os dias tendes grande necessidade de indulgência?
Oh, infeliz daquele que diz: eu jamais perdoarei, porque pronuncia a sua própria condenação!
Quem sabe se, mergulhando em vós mesmos, não descobrireis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por um simples aborrecimento e acaba pela desavença, não fostes vós a dar o primeiro golpe?
Se não vos escapou uma palavra dura?
Se usastes de toda a moderação necessária?
Sem dúvida o vosso adversário está errado ao se mostrar tão suscetível, mas essa é ainda uma razão para serdes indulgente, e para não merecer ele a vossa reprovação.
Admitamos que fosseis realmente o ofendido, em certa circunstância. Quem sabe se não envenenastes o caso com represálias, fazendo degenerar numa disputa grave aquilo que facilmente poderia cair no esquecimento?
Se dependeu de vós impedir as consequências, e não o fizestes, sois realmente culpado. Admitamos ainda que nada tendes a reprovar na vossa conduta e, nesse caso, maior será o vosso mérito, se vos mostrardes clemente.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração.
Muitos dizem do adversário: "Eu o perdoo", enquanto que, interiormente, experimentam um secreto prazer pelo mal que lhe acontece, dizendo-se a si mesmo que foi bem merecido. Quantos dizem: "Perdoo", e acrescentam: "mas jamais me reconciliarei; não quero vê-lo pelo resto da vida!"
É esse o perdão segundo o Evangelho?
Não.
O verdadeiro perdão, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado.
E o único que vos será levado em conta, pois Deus não se contenta com as aparências: sonda o fundo dos corações e os mais secretos pensamentos, e não se satisfaz com palavras e simples fingimentos.
O esquecimento completo e absoluto das ofensas é próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de baixeza e de inferioridade.
Não esqueçais que o verdadeiro perdão se reconhece pelos atos, muito mais que pelas palavras.
Assim queridos companheiros vamos entender que o Perdão é muito importante para a nossa evolução .......... meditemos e façamos um esforço para perdoarmos sempre.
Com um, abraço sereno de muita paz este vosso amigo
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Manuel Altino


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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #7 em: 06 de Março de 2016, 23:55 »
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Boa noite amigos do estudo
Amigo Altino, desejo que este seja mais um estudo enriquecedor para todos nós
que a espiritualidade amiga, presente neste espaço te envolva em paz e sabedoria
abraços
Ser misericordioso  É apiedar-se das crianças órfãs ou abandonadas, interessando-se pela sua sorte e contribuindo, como e quanto seja possível, para que tenham um lar que as eduque e prepare para serem úteis a si mesmas e à sociedade, assim como olhamos os velhinhos desamparados, oferecendo-lhes um abrigo onde possam aguardar, serenamente, que a morte venha a libertá-los das vicissitudes terrenas.”

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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #8 em: 08 de Março de 2016, 11:36 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz e Estudo é com muito carinho que agradeço a participação da nossa amiga Dothy e vamos continuar agora meditando na indulgência um sentimento maravilhoso e muito doce que para cada um de nós deve ser meditado.....
A Indulgência
Espíritas, queremos hoje falar-vos da indulgência, esse sentimento tão doce, tão fraternal, que todo homem deve ter para com os seus irmãos, mas que tão poucos praticam.
A indulgência não vê os defeitos alheios, e se os vê, evita comentá-los e divulgá-los. Oculta-os, pelo contrário, evitando que se propaguem, e se a malevolência os descobre, tem sempre uma desculpa à mão para os disfarçar, mas uma desculpa plausível, séria, e não daquelas que, fingindo atenuar a falta, a fazem ressaltar com pérfida astúcia.
A indulgência jamais se preocupa com os maus atos alheios, a menos que seja para prestar um serviço, mas ainda assim com o cuidado de os atenuar tanto quanto possível.
Não faz observações chocantes, nem traz censuras nos lábios, mas apenas conselhos, quase sempre velados.
Quando criticais, que dedução se deve tirar das vossas palavras?
A de que vós, que censurais, não praticastes o que condenais, e valeis mais do que o culpado.
 Oh, homens!
Quando passareis a julgar os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos e os vossos próprios atos, sem vos ocupardes do que fazem os vossos irmãos?
Quando fitareis os vossos olhos severos somente sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos convosco e indulgentes para com os outros.
Pensai na Aquele que julga em última instância, que vê os secretos pensamentos de cada coração, e que, em consequência, desculpa frequentemente as faltas que condenais, ou condena as que desculpais, porque conhece o móvel de todas as ações.
Pensai que vós, que clamais tão alto:
"Anátema!" talvez tenhais cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes meus amigos, porque a indulgência acalma, corrige, enquanto o rigor desalenta, afasta e irrita.
Sede indulgentes para as faltas alheias, quaisquer que sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações, e o Senhor usará de indulgência para convosco, como usastes para com os outros.
Sustentai os fortes: estimulai-os à perseverança; fortificai os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da contrição, estendendo suas brancas asas sobre as faltas humanas, e assim ocultando-as aos olhos daqueles que não podem ver o que é impuro.
Compreendei toda a misericórdia infinita de vosso Pai, e nunca vos esqueçais de lhe dizer em pensamento, mas sobretudo pelas vossas ações:
"Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos nossos ofensores".
Compreendei bem o valor destas sublimes palavras; pois não são admiráveis apenas pela letra, mas também pelo espírito que elas encerram.
Que solicitais ao Senhor quando lhe pedis perdão?
Somente o esquecimento de vossas faltas?
Esquecimento de que nada vos deixa, pois se Deus se contentasse de esquecer as vossas faltas, não vos puniria, mas também não vos recompensaria.
A recompensa não pode ser pelo bem que não fez, e menos ainda pelo mal que se tenha feito, mesmo que esse mal fosse esquecido.
Pedindo perdão para as vossas transgressões, pedis o favor de sua graça, para não cair de novo, e a força necessária para entrardes numa nova senda, numa senda de submissão e de amor, na qual podereis juntar a reparação ao arrependimento.
Quando perdoardes os vossos irmãos, não vos contenteis com estender o véu do esquecimento sobre as suas faltas. Esse véu é quase sempre muito transparente aos vossos olhos.
Acrescentai o amor ao vosso perdão, fazendo por ele o que pedis a vosso Pai Celeste que faça por vós.
Substituí a cólera que mancha, pelo amor que purifica.
Pregai pelo exemplo essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou.
Pregai-a como ele mesmo o fez por todo o tempo em que viveu na Terra, visível para os olhos do corpo, e como ainda prega, sem cessar, depois que se fez visível apenas para os olhos do espírito.
Segui esse Divino Modelo, marchai sobre as suas pegadas: elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o descanso após a luta.
Como Ele, tomai a vossa cruz e subi penosamente, mas corajosamente, o vosso calvário: no seu cume está a glorificação.
Queridos amigos, sede severos para vós mesmos e indulgentes para as fraquezas alheias. Essa é também uma forma de praticar a santa caridade, que bem poucos observam.
Todos vós tendes más tendências a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar.
Todos vós tendes um fardo mais ou menos pesado que alijar, para subir ao cume da montanha do progresso.
Por que, pois, ser tão clarividentes quando se trata do próximo, e tão cegos quando se trata de vós mesmos?
Quando deixareis de notar, no olho de vosso irmão, um argueiro que o fere, sem perceber a trave que vos cega e vos faz caminhar de queda em queda?
Crede nos Espíritos, vossos irmãos.
Todo homem bastante orgulhoso para se julgar superior, em virtudes e méritos, aos seus irmãos encarnados, é insensato e culpado, e Deus o castigará, no dia da sua justiça.
O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, e consiste em não se verem superficialmente os defeitos alheios, mas em se procurar destacar o que há de bom e virtuoso no próximo.
Porque, se o coração humano é um abismo de corrupção, existem sempre, nos seus mais ocultos lugares, os germes de alguns bons sentimentos, centelhas ardentes da essência espiritual.
Espiritismo, doutrina consoladora e bendita, felizes os que te conhecem e empregam sempre com proveito os salutares ensinos dos Espíritos do Senhor!
Para esses, o ensino é claro, e ao longo de todo o caminho eles podem ler estas palavras, que lhes indicam a maneira de atingir o alvo: caridade prática, caridade para o próximo como para si mesmo.
Em uma palavra, caridade para com todos e amor de Deus sobre todas as coisas, porque o amor de Deus resume todos os deveres, e porque é impossível amar a Deus sem praticar a caridade, da qual Ele faz uma lei para todas as criaturas.......
Amigos como podemos compreender a Caridade é sempre uma forma de sermos indulgentes para com todos...........
Com um abraço carinhoso de muita amizade este vosso dedicado amigo.
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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #9 em: 09 de Março de 2016, 10:55 »
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Amigos e ternos companheiros deste cantinho de muita paz para todos os que nos visitam o meu bom dia sereno e que este Estudo sirva para nos lembrar quanto temos de aprender e a respeitar todos..........seria muito bom escutar os vossos comentários aos textos colocados......
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=TrKLlRjO1RQ" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=TrKLlRjO1RQ</a>

É permitido Repreender os Outros?
Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo?
Certamente que não, pois cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos, e sobretudo dos que estão sob a vossa tutela.
Mas isso é também uma razão para o fazerdes com moderação, com uma intenção útil, e não como geralmente se faz, pelo prazer de denegrir.
Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis; e ainda assim, a censura que se faz do outro deve ser endereçada também a nós mesmos, para vermos se não a merecemos.
Será repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não possa resultar nenhum benefício para eles, e mesmo que não as divulguemos?
Tudo depende da intenção.
Certamente que não é proibido ver o mal, quando o mal existe.
Seria mesmo inconveniente ver-se por toda a parte somente o bem: essa ilusão prejudicaria o progresso.
O erro está em fazer essa observação em prejuízo do próximo, desacreditando-o sem necessidade na opinião pública.
Seria ainda repreensível fazê-la com um sentimento de malevolência, e de satisfação por encontrar os outros em falta. Mas dá-se inteiramente o contrário, quando, lançando um véu sobre o mal, para ocultá-lo do público, limitamos  a observá-lo para proveito pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar aquilo que censuramos nos outros.
Essa observação, aliás, não é útil ao moralista?
Como descreveria ele as extravagâncias humanas, se não estudasse os seus exemplos?
Há casos em que seja útil descobrir o mal alheio?
Esta questão é muito delicada, e precisamos recorrer à caridade bem compreendida.
Se as imperfeições de uma pessoa só prejudicam a ela mesma, não há jamais utilidade em divulgá-las.
Mas se elas podem prejudicar a outros, é necessário preferir o interesse do maior número ao de um só.
Conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um homem caia, do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas. Em semelhante caso, é necessário balancear as vantagens e os inconvenientes....
Amigos portanto muito cuidado ao apontarmos os defeitos dos outros..........
Com um abraço de muita paz deste vosso dedicado amigo
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Manuel Altino

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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #10 em: 10 de Março de 2016, 11:20 »
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Amigos e companheiros deste cantinho onde sempre temos o nosso Estudo é com muito carinho que vos saúdo com o meu bom dia sereno de muita paz e vos trago para meditarmos mais um filme onde podemos entender como Jesus nos dá muita coragem quando estamos em aflição........... e ao mesmo tempo vos coloco Bem-Aventurados os Misericordiosos no seu conceito e sua explicação para todos nós..........
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=mbFoacemFH8" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=mbFoacemFH8</a>

INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo, baseado no capítulo X de O Evangelho Segundo o Espiritismo, é analisar o perdão e suas consequências para a nossa vida de relação em sociedade.
CONCEITO
Misericórdia - do lat. misericórdia. 1. Compaixão suscitada pela miséria alheia. 2. Indulgência, graça, perdão.
Misericordioso
Aquele que perdoa as ofensas que lhe fazem. (Dicionário Aurélio)
Perdoar - do lat. med. perdonare significa "desculpar", "absolver", "evitar".
É o estado de ânimo, em que se encontra alguém, agravado por outrem, seu agressor, e sente-se desagravado.
O pecado, na Religião, é um agravo a Deus, e o perdão consiste em não considerar-se Deus agravado; ou seja, desagravado.
Ofensa - do lat. offensa significa injúria, agravo, ultraje, afronta, lesão, dano.
Causar mal físico a; ferir suscetibilidades.
HISTÓRICO SOBRE O PERDÃO
Na Antiguidade clássica grega pouco se escreveu acerca do perdão.
Entende-se que esses filósofos estavam mais preocupados com a questão do conhecimento racional e da prática de conduta.
Contudo, nas entrelinhas das filosofias de Sócrates e de Platão, considerados os precursores do Cristianismo e das ideias espíritas, encontramos muitas aceções sobre as virtudes, a questão do bem e do mal, a justiça etc.
"Não é preciso jamais retribuir injustiça por injustiça, nem fazer o mal a ninguém, qualquer mal que se nos tenha feito.
Poucas pessoas, entretanto, admitirão este princípio, e as pessoas que estão divididas não devem senão se desprezar umas às outras".
"Não está aí o princípio da caridade, que nos ensina a não retribuir o mal com o mal, e de perdoar aos inimigos?"
É lugar comum no Antigo Testamento que Iahweh é perdão, entendido em termos antropomórficos.
As orações para obter o perdão são comuns, embora desprovidas de razão explícita.
O caráter misericordioso de Iahweh é suficiente para conceder o perdão. Há dizeres referentes à confissão do perdão, à conversão do pecador e ao pedido de perdão.
João Batista pregava o Batismo do arrependimento para a remissão dos pecados.
Jesus mesmo reivindicava e exercia o poder de perdoar pecados.
O perdão da pecadora. O Cristão conhece a salvação através do perdão dos pecados.
 A diferença entre o Velho Testamento e Novo Tstamento é que neste último o perdão vem através do Cristo.
Todos os pecados vos serão perdoados menos o cometido contra o Espírito Santo.
 OS INIMIGOS
 O PERDÃO DE DEUS
"Se vós perdoardes aos homens as faltas que eles fazem contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também vossos pecados, mas se vós não perdoardes aos homens quando eles vos ofendam, vosso Pai, também, não vos perdoará os pecados".
Deus perdoa?
 Como?
Deus não derroga as suas leis.
"A oportunidade de resgatar a culpa já constitui em si mesma, um ato de misericórdia divina, e, daí o considerarmos o trabalho e o esforço próprio como a luz maravilhosa da vida".
É por isso que Jesus recomenda-nos perdoar não sete mas setenta vezes sete vezes.
 E recomenda-nos, porque sabe que vivemos num mundo de provas e expiações, sujeitos aos mesmos erros cometidos pelos outros.
Perdoar os outros é perdoar a nós mesmos.
 RECONCILIAR-SE COM OS ADVERSÁRIOS
Reconciliai-vos, o mais depressa, com vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, a fim de que vosso adversário não vos entregue ao juiz, e que o juiz não vos entregue ao ministro da justiça, e que não sejais aprisionado.
Eu vos digo, em verdade, que não saireis de lá, enquanto não houverdes pago até o último ceitil.
A orientação de nos reconciliarmos com o adversário enquanto estivermos a caminho é porque no perdão, além do efeito moral, há também um efeito material, ou seja, mesmo depois da sua morte, o Espírito continua vivo.
Caso tenha partido com o coração cheio de mágoa contra nós, as suas vibrações de ódio atingir-nos com mais facilidade, devido à sua invisibilidade.
NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS
"Não julgueis para não serdes; porque vós sereis julgados segundo tiverdes julgado os outros; e se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles".
Nesta passagem evangélica, Jesus não está nos exortando à passividade enquanto o mal cresce; recomenda-nos o dever da indulgência, porque não há ninguém que dela não tenha necessidade para si mesmo.
A mulher pega em adultério é um nobre exemplo: quando todos queriam apedrejá-la, Jesus diz
"Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra".
O Evangelista João conta que depois de ouvirem esta admoestação as pessoas foram se retirando uma após a outra, as velhas saindo primeiro; e assim Jesus permaneceu só com a mulher e disse-lhe:
Mulher, onde estão os vossos acusadores?
Ninguém vos condenou?
Ela lhe disse:
Não, Senhor. Jesus lhe respondeu:
Eu também não vos condenarei.
Ide, e, no futuro, não pequeis mais.
O PROBLEMA DA OFENSA
A ofensa é algo que nos machuca.
Diz-se, inclusive, que a ofensa de um amigo fere mais do que a do inimigo.
Contudo, ela depende muito mais de nosso estado de espírito do que dela objetivamente. Ghandi, no fim de sua vida, pôde responder à pergunta se perdoou todas as ofensas recebidas com a declaração sincera:
"Nada tenho que perdoar a ninguém, porque nunca ninguém me ofendeu".
Ego é ofensor e ofendido.
Mas quando o ego humano é substituído pelo Eu divino, não pode mais haver ofensor nem ofendido.
 A Ofensa é objetiva, considerar-se ofendido ou não subjetivo.
Ghandi simplesmente não considerou a ofensa como ofensa.
Aquele que tiver suportado o maior dos ultrajes, além das recompensas celestes da outra vida, terá a paz de coração nesta e uma alegria incompreensível por haver duas vezes respeitado a obra de Deus.
 ESQUECIMENTO DA OFENSA
Há esquecimento da ofensa?
O que significa esquecer o ultraje?
Em nosso modo de entender, significa não lhe dar guarida em nosso pensamento.
O pensamento é como uma bola de neve.
Quanto mais pensamos mais ficamos enovelados em nosso modo de ser.
É uma fixação mental que precisa ser extinta com o auxílio da vigilância e da prece.
As explicações do Mestre Jesus no livro Boa Nova complementam as nossas ideias.
Ele diz:
"Não será vaidade exigirmos que toda a gente faça de nossa personalidade elevado conceito?
 Pedro, o perdão não exclui a necessidade de vigilância, como o amor não prescinde da verdade".
 AÇÃO E REAÇÃO
Nosso destino é a perfeição; nossa caminhada é a evolução em sentido positivo. Determinismo e Livre- Arbítrio são as faces do mesmo plano que nos sustenta a caminhada. o Livre-Arbítrio consiste na liberdade que temos de poder dar impulso às nossas ações contra ou a favor das leis divinas.
Não nos esqueçamos de que a lei do progresso é inexorável.
O que fizermos de mal tem que ser refeito.
Quem sabe se a pessoa que nos ofende não será aquela mesma que ensinamos a atirar uma pedra?
Se praticarmos atos bons, o resultado será atos bons; se praticarmos atos maus, o resultado será os atos maus, mas com o condicionante de que teremos de recapitular a ação, quer nesta ou em outras encarnações, para transformá-la em um ato bom.
AS LEIS DA VITÓRIA
"Quando Jesus nos pede cultivar a misericórdia, o perdão das ofensas, o não julgar, o focalizar as virtudes em nosso semelhante, não nos incita à passividade diante do mal contra o benefício coletivo.
 Inclusive dá demonstração de energia benéfica, quando reprova o comercialismo que humilha o tempo, quando corrige os erros de sua época".
Como a ofensa está ligada ao ofensor e ao ofendido, a vitória sobre o perdão implica num conhecimento de nós mesmos.
Tomando consciência de nossos defeitos e de nossas potencialidades, conseguiremos aquilatar o quanto somos imunes em ofender e em sermos ofendidos.
Tornando um hábito essa reflexão, aguçaremos a nossa perceção e evitaremos muitos desagravos na sociedade.
CONCLUSÃO
Estamos sempre querendo vencer o mundo, ou seja, sobressair nos afazeres materiais.
É ser o primeiro em determinado desporto, o melhor em determinada arte.
 Mas como precisar a vitória sobre nós, a capacidade de perdoarmos àqueles que foram colocados  nossa volta para serem motivos de nossa melhoria interior?
Humilhar  , dobremos, mortificarmos.
Renunciar à nossa própria personalidade, é culparmos antes de culparmos o nosso próximo, é suportarmos as coisas do destino, sem reclamações e sem outro móvel que não seja a obediência aos ditames do Deus, criador do mundo e das coisas que nos cercam..
Amigos aqui temos muita matéria para meditarmos e pensarmos todos nós e partilhar todos.....
Com um sincero abraço de muita paz este vosso amigo..
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Manuel Altino


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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #11 em: 11 de Março de 2016, 10:47 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz e onde sempre continuamos o nosso estudo é com carinho que a todos dou o meu bom dia sereno e vamos comentar este belo texto que aqui vos trago hoje..
Esta bem-aventurança é resultado prático e imediato da Lei de causa e efeito.
A lei de causa e efeito é seguidamente lembrada por Jesus, para que a registemos e tenhamos sempre em mente que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Lembremos alguns ensinamentos de Jesus neste sentido:
“Todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão”.
Mateus 26:52;
“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão”. Lucas 6:37
“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Mateus 6:12;
“Com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”.
Lucas 6:38
E, aqui, “os misericordiosos obterão misericórdia”.
Existem outras; estas são algumas.
Emmanuel nos aconselha a lembrar da misericórdia dos outros em relação a nós. Quase sempre somos incentivados, nos meios religiosos – no meio espírita em particular – a sermos misericordiosos, a praticarmos a misericórdia, quase sempre com a promessa de recebermos a misericórdia de Deus.
Mas não costumamos lembrar as inúmeras vezes em que nós recebemos a misericórdia dos outros.
Quando os outros suportam a nossa antipatia, o nosso mau humor, a nossa má vontade, as nossas eventuais falhas de caráter, às vezes algum erro grosseiro, uma falta de educação ou atitude covarde.
Quantos erros nós cometemos sem que tenhamos a consciência suficientemente acesa para percebermos estes erros, e, no entanto, outros os percebem e são misericordiosos connosco, sem que nós ao menos tomemos conhecimento disso.
A misericórdia é uma característica que leva à caridade.
Quem age com misericórdia releva os erros alheios por compreender que esses erros são fruto da ignorância.
Rohden explica a Lei de causa e efeito afirmando que quanto mais se dá horizontalmente, mais se recebe verticalmente, ou seja, quanto mais se contribui com o desenvolvimento do próximo, que é o que está à nossa volta, encarnado ou desencarnado, mais se recebe do alto, pois ao darmos de nós mesmos nós nos elevamos vibrações  e ficamos mais próximos da espiritualidade superior.
Deus manifesta a sua infinita misericórdia nos concedendo novas oportunidades através da reencarnação, que é um ciclo de experiências, e através de ciclos menores como os dias e as noites.
Cada novo dia é uma nova chance que Deus nos concede para progredirmos.
Por isso temos que aproveitar cada dia de nossas vidas tentando nos tornar melhores do que fomos na véspera.
Exercendo a misericórdia para consigo mesmo e para com o próximo, o espírito está se alinhando com Deus, está se tornando digno da misericórdia divina.
Amigos vamos meditar e sentir que cada dia é uma nova oportunidade que nos é dada para podermos perdoar............
Com um carinhoso abraço de muita paz este vosso amigo
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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #12 em: 12 de Março de 2016, 10:29 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz é com muito carinho que a todos dou o meu bom dia sereno e continuando o nosso Estudo vou colocar um filme para entendermos o valor de perdoar que Jesus tanto  ensinou..........
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=TKDNv2DoI0k" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=TKDNv2DoI0k</a>

Humberto de Campos, Espírito, nos conta no livro Boa Nova que depois de difundidas as primeiras pregações de Jesus, os enfermos e derrotados da sorte, enchiam as ruas em turbas ansiosas.
Vinham das aldeias importantes do lago da Galileia como Magdala, Corazim, Betsaida, Dalmanuta, e enchiam as ruas de Cafarnaum, buscando o mestre.
Conta-nos também que Levi, um dos que Jesus convidara para O seguir, que era cobrador de impostos e tinha uma boa situação financeira, foi procurado por um grupo de infelizes que queriam saber mais do Evangelho de Jesus de modo a trabalharem com o Mestre.
Levi achou muito estranho e disse aos infortunados que o novo reino congregaria os corações sinceros e de boa vontade, que desejassem irmanar-se como filhos de Deus.
Mas que poderiam fazer eles na situação em que se encontravam?
E foi apontando as desgraças daqueles que conhecia e com isso justificando a não possibilidade deles neste trabalho.
Os infelizes, cabisbaixos e humilhados, somente então chegaram a reconhecer suas deficiências.
Foram tomados de uma dor sem limites.
Afinal Jesus havia falado tão diferente, com palavras tão carinhosas dissera que seu amor viera buscar os que se encontrassem em tristeza e angústia.
O grupo retirou-se desalentado.
Mas, afinal, Jesus pregaria no monte, quem sabe ministraria os ensinamentos de que necessitavam...!
Logo em seguida, Jesus comparece à casa de Levi e este lhe relata o ocorrido. Jesus, com profundo desvelo, bate-lhe no ombro e diz que precisamos aceitar a colaboração dos vencidos do mundo.
Se o Evangelho é a Boa Nova, como não há de ser a mensagem Divina para os tristes e deserdados na imensa família humana?
Os vencedores da Terra não necessitam de boas notícias.
E Jesus sobe o monte e uma grande multidão de oprimidos o aguarda.
Deixando perceber que se dirigia aos vencidos e sofredores do mundo e como que esclarecendo o espírito de Levi, pela primeira vez pregou as Bem-Aventuranças.
Vendo a multidão, Jesus subiu a um monte, sentou-se e os discípulos o rodearam. Pôs-se então a lhes pregar, dizendo:
“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os mansos porque possuirão a Terra.
Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os de coração puro, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sereis quando vos cobrirem de maldições , vos perseguirem e, mentindo, disserem de vós todo o mal por minha causa.
Rejubilai então e exultai, porque grande recompensa vos estará reservada nos céus; visto que assim também perseguiram os profetas, que existiram antes de vós.”
(Mt V. v 1-12)
Pessoas estudiosas da nossa Doutrina e de outras nos dizem que o Sermão da Montanha ou Sermão do Monte seria a nossa Carta Magna.
Se todos os escritos se houvessem perdido, este sermão bastaria, para nos mostrar quem foi Jesus, seria o nosso Código de Moral.
No Sermão da Montanha, além de todos os ensinamentos, temos implícita a lei de causa e efeito, a cada bem-aventurança segue uma consequência para a mesma, mostrando, assim, a justiça e o amor de Deus.
Hoje refletiremos sobre a quinta bem-aventurança.
O que seria ser misericordioso?
Misericórdia: 1.  Sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça, acompanhado do desejo de ajudar ou salvar essa pessoa; compaixão, piedade.
Misericórdia: 2. Ato concreto de manifestação desse sentimento, como o perdão; indulgência; clemência.
Ser misericordioso é compadecer-se das misérias alheias, materiais e espirituais.
No nosso estágio evolutivo, já entendemos as misérias materiais, quando vemos as catástrofes ocasionadas pelos furacões, enchentes, incêndios, terremotos, erupção de vulcão.
Nós entendemos, nos apiedamos quando vemos as estatísticas da fome, do desemprego, falta de moradia, saúde, principalmente quando caminhamos na nossa rua e vemos as filas que se formam para o atendimento no INSS, filas estas onde observamos: mulheres, grávidas ou não, pessoas jovens, idosas, não sabemos por quanto tempo ali esperam.
O que sabemos é que descemos e subimos a rua e a fila continua do mesmo jeito.
Ser misericordioso é condoer -se destas e de muitas outras misérias que vemos no nosso dia-a-dia.
Mas a misericórdia, segundo o dicionário e o entendimento de nossa Doutrina, não é passiva, ela supõe uma ação.
Rodolfo Calligaris, no livro O Sermão da Montanha nos diz:
 É apiedar-se das crianças órfãs ou abandonadas, interessando-se pela sua sorte e contribuindo, como e quanto seja possível, para que tenham um lar que as eduque e prepare para serem úteis a si mesmas e à sociedade, assim como olhamos os velhinhos desamparados, oferecendo-lhes um abrigo onde possam aguardar, serenamente, que a morte venha a libertá-los das vicissitudes terrenas.
Ele ainda fala nas doenças que flagelam a humanidade.
Nos dias atuais temos câncer, AIDS, depressão, acidentes vasculares, entre outras, que também devem despertar em nós sentimentos de piedade.
 Mas uma piedade que não seja a do choro e sim da ação no bem.
“Mas não há como resolvermos os problemas do mundo”!
 Nós sempre dizemos isto.
Não é preciso que resolvamos tudo, mas que façamos aquilo que está ao nosso alcance.
Nós já sabemos o quanto a oração ajuda, quanto de benefícios traz uma palavra, um abraço, uma visita.
Façamos, então, a nossa parte, aquilo que nos é possível.
Já temos o conhecimento de que todas as ações nossas resultarão em uma reação.
O próprio Sermão da Montanha apresenta isto de forma clara.
Então, deixemos de lado as nossas desculpas :
Não tenho tempo, Não sou capaz,
Não gosto de ver tristeza,
 Vou fazer quando me aposentar,
 Vou deixar para a próxima encarnação.
Se eu faço alguma coisa, outro também, mais outro, acaba acontecendo uma mudança, que progredirá.
 Assim mudaremos o planeta.
É preciso começar.
Não importa quem vai me seguir, eu devo fazer a minha parte.
Mas além das misérias físicas, temos as morais, caracterizadas pela imperfeição humana, talvez as mais difíceis de agirmos com misericórdia.
Não percebemos as nossas imperfeições:
Temos a grande facilidade de nos desculparmos: nosso temperamento é assim, temos que cobrar porque também somos cobrados, nossa sinceridade em primeiro lugar, e por aí afora.
Percebemos as imperfeições alheias:
Geralmente tudo o que desculpamos em nós ou nos nossos, conseguimos perceber como imperfeição nos outros.
Não nos perdoamos:
Muitas vezes percebemos nossas limitações, mas ficamos remoendo, gerando culpa. Mas não mudamos a situação, que seria a de nos perdoarmos, seguindo em frente com novas atitudes e ressarcimento daquilo que fosse possível.
Não perdoamos o outro:
Se não sabemos nos perdoar, dificilmente conseguiremos ter essa atitude para com o nosso próximo.
Nos detemos em julgamentos.
E os Espíritos, através de Kardec em o ESE, nos dizem que a misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico.
 Ainda nos dizem que ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.
Há dois modos de se praticar o perdão:
Um grande, nobre, generoso, sem pensamento oculto, evita ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter.
Outro em que o ofendido impõe condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita em vez de acalmar.
Se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação afim de poder dizer a todos: vede como sou generoso.
 É impossível uma reconciliação sincera nestas condições.
Não há generosidade, mas orgulho.
Os misericordiosos alcançarão misericórdia, disse Jesus.
Aquilo que fizermos aos outros, receberemos, essa é a lei.
Sabendo que ainda somos Espíritos em seu começo evolutivo, muito precisamos da misericórdia alheia, daí termos que ser muito misericordiosos.
E encerrando a nossa historia...
Quando Jesus terminou, algumas estrelas já brilhavam.
Levi sentiu uma emoção diferente, compreendera a lição do Mestre.
Observou as filas que se retiravam e entre as pessoas estava o grupo que o procurara, que saia abraçado, com uma expressão de ventura.
Aproximou-se dele e os saudou.
No dia imediato abriu as portas de sua casa a todos os convivas daquele dia memorável
Jesus participou da festa, partiu o pão e se alegrou com eles.
E quando Levi abraçou o aleijado, com a sinceridade de sua alma fiel, o Mestre o contemplou enternecido e disse:
Levi, meu coração se rejubila hoje contigo, porque são também bem-aventurados todos os que ouvem e compreendem a palavra de Deus.!....
Amigos vamos meditar que este texto nos faça sentir o grande valor de Perdoar ..........
Com um grande abraço de muita paz este vosso amigo
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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #13 em: 13 de Março de 2016, 10:31 »
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Amigos de devotados companheiros deste cantinho onde continuamos o nosso Estudo é com muito carinho que lhes dou o meu bom dia sereno e vamos meditar neste belo texto..........
Explique porque Jesus falou que os misericordiosos alcançarão misericórdia.
Ele dá importância à aplicação da lei de causa e efeito nos nossos atos diários, ou seja, que tudo o que fizermos, voltará para nós mesmos.
Que temos que compreender o nosso companheiro mais problemático, causador de contrariedades, pois também nós muitas vezes necessitamos de compreensão.
Esse é o sentido do perdão: perdoar porque todos também precisaremos ser perdoados.
Senhor, quantas vezes poderá pecar o meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
(Mateus VI: 14, 15)
Quantas vezes temos que perdoar?
Até sete vezes?
Quando o apóstolo Pedro pergunta isso a Jesus, o Mestre responde que até setenta vezes sete.
Assim, ele nos ensina que a necessidade do perdão é infinita e que não existe uma quantidade para fazermos este ato.
Só a nossa limitação e a falta de paciência é que vão limitar a quantidade de perdão que iremos distribuir.
Podemos salientar que a quantidade não é tão importante, pois não iremos contar, mas o mais importante é a qualidade do perdão.
 Não adianta perdoar sem esquecimento do fato gerador, ou perdoar com sentimentos negativos ou desejando o mal para a pessoa "perdoada".
O verdadeiro perdão requer o esquecimento emocional do fato.
Podemos até lembrar dos atos passados, mas como aprendizado, sem gerar sentimentos de mágoas ou ódio.
Conserta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao Juiz, e que o Juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia.
(Mateus V: 25,26)
Jesus pede nesta passagem para reconciliarmo-nos sem demora com o nosso adversário enquanto estivermos a caminho com ele.
E isto a Doutrina Espírita explica completamente.
Jesus fala da reencarnação, pois temos que aproveitar esta oportunidade na matéria sem deixarmos nenhuma mágoa e ódio para ser resolvido em vidas futuras.
Mostre a importância de nos esforçarmos para o perdão, mesmo que não tenhamos sido os culpados no desenrolar do problema.
É literalmente engolir nosso orgulho, para aplacarmos o sentimento negativo. Conseguindo isso dentro de nosso ser, o adversário transitório também será afetado, e todos poderão, cedo ou tarde, receber os benefícios do esquecimento do mal ocorrido.
Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta.
(Mateus V: 23, 24)
Conforme Jesus, o sacrifício mais agradável a Deus não é vir ao Centro Espírita ou mesmo ir fazer caridade junto a algum necessitado.
Antes de fazermos tudo isto é necessário reconciliarmo-nos com o nosso adversário.
Pois não adianta nada aprendermos o Evangelho e a Doutrina Espírita, se estes ensinos não são praticados no momento das dificuldades.
Jesus nos fala para sermos humildes, pacientes e misericordiosos.
A oferta verdadeira do espírita, não é aquela que podemos fazer com simples atos materiais ou exteriores, mas sim aquela que exige uma modificação espiritual, com atos de reflexão íntima e em favor do próximo.
 Lembre ao ouvinte que sempre o maior beneficiado com o perdão somos nós mesmos.
Por que vês tu, pois, o cisco no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão:
 Deixa-me tirar-te do teu olho o cisco, quando tens no teu uma trave?
(Mateus VII: 3)
Aqui, o Mestre nos alerta para o cisco que vemos no olho do irmão deixando de enxergar a trave que temos no nosso olho.
Simboliza os pequenos defeitos que reparamos nos outros, esquecendo-se das grandes imperfeições que somos portadores.
 Somos juízes severos para os outros, mas complacentes para connosco mesmos. Nesta frase, Jesus condena a maledicência e o pensamento maléfico.
 Alerte, porém, que o Senhor não condena o estudo e a análise dos defeitos e das imperfeições nossas e dos outros, quando isso visa o aprendizado.
Para combatermos o mal, temos que conhecê-lo.
 E, portanto, discutir seus efeitos não é errado.
 Mas quando formos alertar um irmão que está no erro, temos que agir com um verdadeiro sentimento de caridade e benevolência, e não com uma superioridade moral que muitas vezes não temos.
Conclusão
Grande parte da obra evangélica e da Doutrina Espírita diz respeito ao relacionamento humano.
Procura nos informar sobre a grande necessidade de aprendermos a nos relacionar melhor com os companheiros de vida.
E para isto temos que questionar os nossos atos diários, aferindo se eles são benéficos ou maléficos, e assim chegarmos a uma importante conclusão: a de sempre utilizar uma lei de comportamento deixada por Jesus.
Diz ela:
 Fazei ao próximo aquilo que quereis que o próximo faça a você.
Com esta prática, iremos nos colocar sempre no lugar da pessoa que irá receber o nosso ato ou as nossas palavras.
Se gostarmos do que ouvimos ou sentimos, estaremos fazendo o bem.
Se não gostarmos, com certeza estaremos praticando o mal, e consequentemente iremos receber a consequência disto............
Amigos meditemos e o Perdão é sempre muito importante pois não podemos Amar sem primeiro Perdoar.......
Com um abraço sincero de muita paz este vosso amigo
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Re: Capítulo X Bem-aventurados os misericordiosos
« Responder #14 em: 14 de Março de 2016, 11:09 »
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Amigos e dedicados companheiros deste cantinho onde sempre temos o nosso estudo é com muito carinho que a todos saúdo com o meu bom dia sereno de muita paz e vamos entender que só pelo Amor conseguimos que o Perdão seja sincero e compreender a  misericórdia de Deus para com todos...........Vamos meditar neste filme e sentirmos o grande Amor que Jesus nos ensina............
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=BiBmKvsC1dE" target="_blank" class="aeva_link bbc_link new_win">http://www.youtube.com/watch?v=BiBmKvsC1dE</a>

O que é misericórdia:
A palavra tem a origem latina, formada pela junção “miseris” (ter compaixão), e “córdia”(coração). Assim sendo é o mesmo que ter compaixão de coração, sentir exatamente o que o outro sente.
Ser indulgente, paciente, tolerante..etc..e lembrar sempre que na maiorias das vezes somos nós mesmo que precisamos de perdão.
Senhor, quantas vezes poderá pecar o meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe?
 Até sete vezes?
Nosso mestre nos ensinando que nosso perdão é infinito, só a nossa falta de paciência, tolerância é que vai limitar a quantidade.
A quantidade nem tem tanta importância, mas sim a qualidade.
Não adianta perdoar com sentimentos negativos.
Requer o esquecimento emocional do fato. podemos até nos lembrar, mas como aprendizado, sem gerar mágoas, tristezas ou ódio…
Conserta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia.
Aqui Jesus nos orienta para que possamos nos reconciliar sem demora com nossos adversário enquanto estivermos junto a ele.
E isto a doutrina espirita explica por completo quando fala da reencarnação ,oportunidade essa onde temos que aproveitar o máximo, não deixarmos nenhuma mágoa para se resolver em vidas futuras.
Cabe a nós o esforço, engolir nosso orgulho, mesmo que não tenha sido nós os culpados do problema, quando realmente conseguimos de coração isso, nosso adversário transitório também é afetado e cedo ou tarde receberemos os benefícios do mal esquecido.
Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta.
Jesus nos orientando que o sacrifício mais agradável a Deus não só vir ao centro espírita ou mesmo fazer caridade junto a algum necessitado.
Sem antes nos reconciliar com nosso adversário. Pois não adianta aprender e não colocar em prática os ensinamentos, nos pede então a modificação e humildade em favor do próximo.
Por que vês tu, pois, o cisco no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: deixa-me tirar-te do teu olho o cisco, quando tens no teu uma trave?
Simboliza os pequenos defeitos que reparamos nos outros, esquecendo das grandes imperfeições da qual somos portadores.
Somos juízes severos com os outros, mas complacentes connosco. Jesus também condena a maledicência e o pensamento maléfico.
Não é condenável o estudo e a analise dos defeitos e das imperfeições nossas e dos outros, quando se visa o aprendizado.
Pois para combater o mal é preciso conhecê-lo.
E se por ventura formos alertar um irmão que está no erro, haja com benevolência, com sentimento de caridade e não mostrando uma superioridade moral que muitas vezes não temos.
Conclusão
Grande parte da obra evangélica e da doutrina diz a respeito ao relacionamento humano.
Nos informando a grande necessidade de aprendermos a nos relacionar com nossos companheiros de vida.
E assim temos que nos questionar sempre nossos atos diários, se eles são benéficos ou maléficos.
E isso se faz somente quando aplicamos a máxima: fazei ao próximo aquilo que quereis que o próximo faça por  nós.
O errar está na natureza humana;
O amar e o perdoar estão na natureza divina.
Consciência e responsabilidade.
Amigos e companheiros como seria bom todos entender estas maravilhas que nos são colocadas para meditarmos e também partilhar que pensam............
Companheiros vamos todos dar as mãos e fazer deste Estudo uma partilha de vida de cada um de nós.....
Com um forte e carinhoso abraço de muita amizade este vosso companheiro e amigo.
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