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  • Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo

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Autor Tópico: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo  (Lida 21229 vezes)

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Offline M.Altino

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Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« em: 01 de Setembro de 2015, 11:33 »
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Amigos e companheiros deste cantinho onde vamos iniciar um novo Tema que nos vai dar uma nova dimensão sobre a Reencarnação....... pois Jesus ao dizer que.......... Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo não era muito bem entendo pelos homens daquele tempo chegando mesmo um doutor da lei chamado de Nicodemos que pela calada da noite ou seja ao entardecer questionar Jesus ......que lhe disse Então tu doutor  da lei não sabes que Quem não Nascer da Água e do  Espírito não pode renascer deixando o doutor apreensivo........
Assim  com  muito carinho e muitas paz desejo a todos os que nos visitam o Meu Bom Dia sincero e que possamos debater este lindo tema com muita clareza e vontade de participar neste debate...
Capítulo IV - Ninguém Pode Ver o Reino de Deus se não Nascer de Novo - Evangelho Segundo Espiritismo

As ideias dos judeus sobre essa questão, como sobre muitas outras, não estavam claramente definidas, porque só tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo.
Eles acreditavam que um homem podia reviver, sem terem uma ideia precisa da maneira porque isso se daria, e designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo chama, mais justamente, de reencarnação.
Com efeito, a ressurreição supõe o retorno à vida do próprio cadáver, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já estão há muito dispersos e consumidos.
 "E havia um homem dentre os Fariseus, por nome Nicodemos, senador dos Judeus.
Este, uma noite, veio buscar a Jesus, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és mestre, vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes milagres, que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Jesus respondeu e lhe disse:
Na verdade, na verdade te digo que não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que renascer de novo. Nicodemos lhe disse:
Como pode um homem nascer, sendo velho?
Porventura pode entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez?
 Respondeu-lhe Jesus:
 Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito.
Não te maravilhes de eu te dizer que importa-vos nascer de novo.
O Espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Perguntou Nicodemos: Como se pode fazer isto? Respondeu Jesus:
Tu és mestre em Israel, e não sabes estas coisas?
Em verdade, em verdade te digo, que nós dizemos o que sabemos, e damos testemunho do que vimos, e vós, com tudo isso, não recebeis o nosso testemunho.
 Se essa crença fosse um erro, Jesus não deixaria de combatê-la, como fez com tantas outras. Longe disso, porém, ele a sancionou com toda a sua autoridade, e a transformou num princípio, fazendo-a condição necessária, quando disse:
Ninguém pode ver o Reino dos Céus, se não nascer de novo. 
Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários feitos sobre o Evangelho, assim como um dia será constatado sem equívoco.
Para compreender o verdadeiro sentido dessas palavras, é necessário reportar à significação da palavra água, que não foi empregada no seu sentido específico.
Os antigos tinham conhecimentos imperfeitos sobre as ciências físicas, e acreditavam que a Terra havia saído das águas.
Por isso, consideravam a água como o elemento gerador absoluto.
Conforme essa crença, a água se transformara no símbolo da natureza material, como o Espírito o era da natureza inteligente.
 Essas palavras:
"Se o homem não renascer da água e do Espírito", ou "na água e no Espírito", significam, pois:
"Se o homem não renascer com o corpo e a alma".
 Neste sentido é que foram compreendidas no princípio.
Esta interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras:
"O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito".
Jesus faz aqui uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo.
"O que é nascido da carne é carne", indica claramente que o corpo procede apenas do corpo, e que o Espírito é independente dele.
Se, pelo contrário, o Espírito, ou alma, fosse criado com o corpo, saberíamos de onde ele vem, pois conheceríamos o seu começo.
Em todo caso, esta passagem é a consagração do princípio da preexistência da alma, e por conseguinte da pluralidade das existências.
"Desde os tempos de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado pela força, e os que fazem violência são os que o arrebatam. Porque todos os profetas e a lei, até João, profetizaram. E se vós o quereis bem compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir. O que tem ouvidos de ouvir, ouça".
 Se o princípio da reencarnação, expresso em São João, podia a rigor, ser interpretado num sentido puramente místico, já não aconteceria o mesmo nesta passagem de São Mateus, onde não há equívoco possível: "Ele mesmo é o Elias que há de vir".
 Aqui não existe figura, nem alegoria; trata-se de uma afirmação positiva.
"Desde o tempo de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado pela força", que significam estas palavras, pois João ainda vivia no momento em que foram ditas?
Jesus as explica, ao dizer:
 "E se vós o quereis bem compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir".
A seguir, acrescenta:
"O que tem ouvidos de ouvir, ouça".
 "Os teus mortos viverão.
 Os meus, a quem tiraram a vida, ressuscitarão.
Despertai e cantai louvores, vós os que habitais no pó, porque o orvalho que cai sobre vós é orvalho de luz, e arruinareis a Terra e o reino dos gigantes".
Esta passagem de Isaías é também bastante clara: "Os teus mortos viverão".
Se o profeta tivesse querido falar da vida espiritual, se tivesse querido dizer que os mortos não estavam mortos em Espírito teria dito: "ainda vivem", e não: "viverão". Do ponto de vista espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois implicariam uma interrupção na vida da alma.
No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois estabelecem o princípio de que todos os mortos reviverão.
 "Quando o homem morre uma vez, e seu corpo, separado do espírito, é consumido, em que se torna ele? Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo?
Nesta guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação".
"Quando o homem morre, perde toda a sua força e expira: depois, onde está ele?
Se o homem morre, tornará a viver? Esperarei todos os dias de meu combate, até que chegue minha transformação"
"Quando o homem está morto, vive sempre; findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente"
 O princípio da pluralidade das existências está claramente expresso nessas três versões.
Não se pode supor que Job quisesse falar da regeneração pela água do batismo, que ele certamente não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo?"
A ideia de morrer uma vez e reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes.
A versão da Igreja Grega é ainda mais explícita, se possível:
"Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente". Quer dizer: eu voltarei à existência terrena.
Isto é tão claro como se alguém dissesse: "Saio de casa, mas a ela retornarei".
"Nesta guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação". Job quer falar evidentemente, da luta que sustenta contra as misérias da vida.
Ele espera a sua mutação, ou seja, ele se resigna. Na versão grega, a expressão "esperarei", parece antes aplicar-se à nova existência:
"Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente", Job parece colocar-se, após a morte, num intervalo que separa uma existência de outra, e dizer que ali esperará o seu retorno.
Não é, pois, duvidoso, que sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação fosse uma das crenças fundamentais dos judeus, e que ela foi confirmada por Jesus e pelos profetas, de maneira formal. Donde se segue que negar a reencarnação é renegar as palavras de Cristo.
Suas palavras, um dia, constituirão autoridade sobre este ponto, como sobre muitos outros, quando forem meditadas.
 A essa autoridade, de natureza religiosa, virá juntar-se o plano filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos.
Quando dos efeitos se quer remontar às causas, a reencarnação aparece como uma necessidade absoluta, uma condição inerente à humanidade, em uma palavra, como uma lei da natureza.
Ela se revela, pelos seus resultados, de maneira por assim dizer material, como o motor oculto se revela pelo movimento que produz.
Somente ela pode dizer ao homem de onde ele vem, para onde vai, porque se encontra na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as injustiças aparentes da vida.
Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, a maior parte das máximas do Evangelho são ininteligíveis, e por isso têm dado motivo a interpretações tão contraditórias. Esse princípio é a chave que deve restituir-lhes o verdadeiro sentido.
Podemos então constatar que todas as versões das igrejas tinham sempre um sentido diferente ...mas aproximava sempre da Reencarnação....
Assim depois deste texto que nos elucida um pouco vamos colocar questões e e cada um dizer o que pensa sobre as palavras de Jesus ......... Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo  ....... Com um grande abraço de muita paz esperando as vossas  questões .este vosso dedicado amigo
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Manuel Altino

« Última modificação: 01 de Setembro de 2015, 11:58 by M.Altino »
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Offline Gustavo Rettenmaier

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #1 em: 01 de Setembro de 2015, 12:24 »
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Bom dia meu caríssimo M. Altino, parabens pelo tema, acho essa passagem do ESE simplesmente fantástica.
E acho fantástico tambem que tenhamos uma doutrina que, antes de ser exclusivista e "dona da verdade", apioa-se, sustenta-se na diversidade.
Na diversidade de ciências, tais como história, antropologia, sociologia, entre outras que estão, ainda que não de forma explicita, contempladas nos preceitos doutrinários.
Essa capacidade de visualizar alem dos limites estreitos da nossa compreensão individual, de respeitar os conhecimentos advindos de fontes confiáveis embora diversas, é que faz com que tenhamos condições de discernimento.
Tentar compreender o raciocínio de um povo tão diverso, tão distante no tempo e no espaço, é fundamental para que possamos melhor compreender nossos conceitos nos dias de hoje.
O nascer de novo que vemos explicito no conceito reencarnacionista, em meu ver, não difere em muito do nascer de novo defendido pelas igrejas cristãs, visto que a cada dia, precisamos nos transformar, fazer nascer, ou renascer em nós, aquilo nos permite atingir o destino final.
"Reconhece-se um espírita pelo esforço que faça para domar suas más tendências", a cada nascer do sol, nasce, ou renasce, tambem a necessidade de transformação.
"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei."

« Última modificação: 01 de Setembro de 2015, 19:04 by Gustavo Rettenmaier »
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Offline lconforjr

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #2 em: 02 de Setembro de 2015, 05:06 »
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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo

      Ref resp #1 em: 01 09 15, às 12:24 de Gustavo Retenmaier

      DE: temos de ter uma "fé raciocinada"
...........

      Conf: Olá Gustavo, sentimos sua falta. Nesta resposta vou trazer uma única questão: qual é a causa de alguém ter que domar suas más tendências? De onde vieram elas, de sua escolha ou do aprendizado q lhe é proporcionado pelas experiências/lições da escola do bem e do mal que é a vida? Vc mesmo, propositadamente escolheu ter suas más tendências? Ou elas lhe são impostas pela escola da vida?

      Um abraço.
.......................


« Última modificação: 02 de Setembro de 2015, 05:11 by lconforjr »
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Offline Antonio Renato

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #3 em: 02 de Setembro de 2015, 11:33 »
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Meus irmãos de estudo bom dia. Meu irmão Altino esse tema é muito bom para debatermos,
nos trará grandes aprendizados com certeza. Meu irmão Gustavo, que bom que você está
novamente de volta ao nosso convívio.
Nascer de novo é renascer, é renovar um espírito que já é velho, é dá a ele uma nova vida
em outro corpo. Sendo assim o espírito renovado terá a oportunidade de melhorar-se,
retirando assim às imperfeições que retardam a sua marcha evolutiva. Se  não fosse pela
reencarnação, não poderia ele se tornar perfeito, cumprindo assim o que Deus quer para
todos nós. Virá ele novamente nesse ou em outros mundos, desta feita tendo então outra  roupagem e novas tarefas a cumprir, dando assim desta forma a continuidade da sua
própria vida. "Nascer, morrer, renascer e ainda progredir, tal é a lei".

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #4 em: 02 de Setembro de 2015, 12:01 »
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Amigos é com muito carinho e paz que dou o meu bom dia e saúdo a vinda do nosso amigo Gustavo e do grande amigo António Renato para unidos debatermos este tema que é uma pedra basilar na Doutrina Espírita a Reencarnação e como podemos muitas vezes verificar a família muitas vezes é o local escolhido pelo espírito que vai reencarnar para colmatar as suas faltas.
Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas.
Pelo contrário, são fortalecidos e apertados.
O princípio oposto é que os destrói.
Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações.
Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se.
A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornado à erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem.
Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento.
Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência, terão dado mais um passo na senda da perfeição.
Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões.
Assim, eles podem percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum.
Entenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se preocuparem no mundo dos Espíritos.
Só são duráveis as afeições espirituais.
As afeições carnais extinguem-se com a causa que as provocou; ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos, enquanto a alma sempre existe.
Quanto às pessoas que se unem somente por interesse, nada são realmente uma para a outra: a morte as separa na terra e no céu.
 A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as aproximou.
Por isso, diz-se de uma pessoa cujos gostos e inclinações nada têm de comum com os dos parentes, que ela não pertence à família.
Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que a que se pensa.
Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros.
Os maus se melhoram pouco a pouco, ao contato dos bons e pelas atenções que deles recebem, seu caráter se abranda, seus costumes se depuram, as antipatias desaparecem. É assim que se produz a fusão das diversas categorias de Espíritos, como se faz na Terra entre as raças e os povos.
O medo do aumento indefinido da parentela, em consequência da reencarnação, é um medo egoísta, provando que não se possui uma capacidade de amor suficientemente ampla, para abranger um grande número de pessoas.
Um pai que tem numerosos filhos, por acaso os amaria menos do que se tivesse apenas um?
 Mas que os egoístas se tranquilizem, pois esse medo não tem fundamento.
Do fato de ter um homem dez encarnações, não se segue que tenha de encontrar no mundo dos Espíritos dez pais, dez mães, dez esposas e um número proporcional de filhos e de novos parentes. Ele sempre encontrará os mesmos que foram objetos de sua afeição, que lhe estiveram ligados na Terra por diversas formas, e talvez pelas mesmas maneiras.
Vejamos agora as consequências da doutrina anti-reencarnacionista.
Essa doutrina exclui necessariamente a preexistência da alma, e as almas sendo criadas ao mesmo tempo que os corpos, não existe entre elas nenhuma ligação anterior.
São, pois, completamente estranhas umas às outras.
O pai é estranho para o filho, e a união das famílias fica assim reduzida unicamente à filiação corporal, sem nenhuma ligação espiritual.
Não haverá portanto nenhum motivo de vanglória por se ter entre os antepassados algumas personagens ilustres.
 Com a reencarnação, antepassados e descendentes podem ser conhecidos, ter vivido juntos, podem se ter amado, e mais tarde se reunirem de novo para estreitar os seus laços de simpatia.
Isso no  que toca ao passado.
Quanto ao futuro, segundo os dogmas fundamentais que decorrem do princípio anti-reencarnacionista, a sorte das almas está irrevogavelmente fixada após uma única existência.
Essa fixação definitiva da sorte implica a negação de todo o progresso, pois se há algum progresso, não pode haver fixação definitiva da sorte.
Segundo tenham elas bem ou mal vivido, vão imediatamente para a morada dos bem-aventurados ou para o inferno eterno.
Ficam assim imediatamente separadas para sempre, sem esperanças de jamais se reunirem, de tal maneira que pais, mães e filhos, maridos e esposas, irmãos e amigos, não têm nunca a certeza de se reverem: é a mais absoluta ruptura dos laços de família.
Com a reencarnação, e o progresso que lhe é consequente, todos os que se amam se encontram na terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus.
Se há os que fracassam no caminho, retardam o seu adiantamento e a sua felicidade.
Mas nem por isso as esperanças estão perdidas.
Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um dia do atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição.
Portanto temos quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo:
Primeira o nada, segundo a doutrina materialista;
Segunda  a absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta;
Terceira a conservação da individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da igreja;
Quarta a conservação da individualidade, com o progresso infinito, segundo a doutrina espírita.
De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e não há nenhuma esperança de se reencontrarem; com a terceira, há possibilidade de se reverem, contanto que estejam no mesmo meio, podendo esse meio ser o inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências, que é inseparável do progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que se amam, e é isso o que constitui a verdadeira família.
Amigos vamos meditar e sentir que podemos continuar a debater este tema muito importante .....
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Manuel Altino

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Offline Gustavo Rettenmaier

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #5 em: 02 de Setembro de 2015, 15:09 »
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Obrigado pelo carinho, tambem estava com saudades e pretendo ficar mais ativo.
Quanto ao tema, meu caro Iconforj, ja debatemos muito por aqui e a resposta é simples: O progresso intelectual permite melhor compreender o atraso moral, e essa compreensão nos permitira trabalhar para, em um primeiro momento domar, para depois eliminar as más tendências, os vícios.
Lembro tambem dos nossos irmãos evangélicos, cujos conceitos estou começando a compreender melhor agora, compreensão essa que me faz melhor respeitar seu entendimento.
Infelizmente vivemos em um tempo, e espaço, muito imediatista, queremos tudo para ontem, inclusive o Reino de Deus, por isso criamos atalhos, que apenas disfarçam nossas mazelas, atraves de um verniz de religiosidade, ou de ciência.
De qualquer forma, acompreensão dos ensinamentos do Mestre é fundamental para alcançar qualquer objetivo.

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Offline zeni

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #6 em: 02 de Setembro de 2015, 16:27 »
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Ola todos deste cantinho de Estudos.

Capitulo VI - A Conversa Com Nicodemus

João 3: 1 a 15 narra com pormenores, o diálogo que Jesus teve com Nicodemus, membro do Sinédrio e Mestre em Israel. O texto da oportunidade a várias interpretações. Mais uma vez recorremos a Torres Pastorino, Huberto Rodhen e Edouard Schuré. Embora os três tenham uma visão profunda e completa da missão de Jesus, colocam-se em posições diferentes. Vamos incluir também a interpretação espírita.

Comecemos pelo Espiritismo. Nós, os espíritas, vemos nesta passagem a confirmação da reencarnação. Na verdade podemos interpretar restritivamente assim, mas, é apenas uma face do transcendental diálogo. Ficam, porém, algumas dúvidas. Se Nicodemus era Mestre em Israel, deveria conhecer a reencarnação, pois, o historiador Josefo, escreveu que os fariseus ensinavam que as almas são imortais, e que as justas, passam depois desta vida a outros corpos.

Concordamos que o ponto de vista espírita satisfaz inteiramente o raciocínio, porém, há muito mais a ser explorado, e por isso não vamos parar aqui, mas ir adiante. Contudo, queremos desde já, registrar a absurda tese das igrejas cristãs, que afirmam que Jesus se referia ao Batismo instituído por João. Allan Kardec, em O Evangelho Segundo O Espiritismo, afirma que os antigos acreditavam que a água era o elemento gerador absoluto. "Que as águas produzam animais viventes, que nadem na água, e pássaros que voem sobre a terra e debaixo do firmamento". Deste modo, não quer dizer água do batismo. Todo o capítulo 4º de o E.S.E. é voltado para a argumentação da necessidade da reencarnação.

Todos os comentários que lemos, inclusive Rohden e Schuré, concordam que a entrevista de Nicodemus com Jesus, se deu durante as horas avançadas da noite, Porque Nicodemus não queria que o encontro se tornasse público, temendo, possivelmente, o juízo do Sinédrio. Torres Pastorino refuta essa hipótese, mas, isto veremos mais à frente.
O encontro se dá entre dois personagens apenas: Nicodemus e Jesus. Não havia testemunhas. O Senador judeu teria sido covarde? Justamente ele, cujo nome grego, Nicodemus, significa o Vencedor do Povo? Como o jovem João poderia ter tomado conhecimento do fato? Simples! Segundo Torres Pastorino, a entrevista teria se dado no plano extrafísico, isto é, durante o sono, em desdobramento, por isso oculto dos demais homens, e testemunhado por João, também em desdobramento.
O jovem João, tinha grande amor e admiração pelo seu Mestre, por isso gravitava em torno dele, mesmo fora do corpo, e pôde testemunhar esse diálogo transcendental entre Jesus e Nicodemus.

Pastorino, na análise do diálogo coloca coisas muito interessantes. Por exemplo: O que é nascido da carne e o que é nascido do espírito, como dois acontecimentos diferentes. Na carne renascem os espíritos que estão sujeitos ao Carma, ou Lei de Causa e Efeito, individual, grupal, coletivo ou planetário. Precisam renascer da carne porque suas vibrações são densas. O que nasce do espírito se liberta, se eleva a planos superiores. Pastorino coloca um simbolismo interessante dizendo que Adão seria a alma vivente (que vive). Cristo, o espírito vivificante, (que dá a vida). Passou do estado humano ao espiritual. Deixou de ser nascido da carne para ser nascido do espírito.

Continua...

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #7 em: 02 de Setembro de 2015, 16:31 »
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Jesus cita no final do diálogo, a Moisés, que ergueu a serpente no deserto, e que ele também deveria ser suspenso. A serpente, segundo Pastorino, simboliza a inteligência, ou o intelecto. ( veja a tentação de Eva pela serpente). Quando a serpente é elevada verticalmente, significa, a mente espiritual. Jesus foi suspenso na cruz da matéria (horizontal sobre a vertical). Só depois de elevada na cruz, pode essa serpente conquistar o Reino dos Céus. Para viver o Reino de Deus, temos que nascer de novo como filhos de Deus.

Amílcar D.C. Filho, considera o simbolismo da cruz como um dos mais belos ensinamentos de Jesus. A cruz, composta de duas traves, tem na horizontal, os cuidados deste mundo, como, o que comer, o que vestir, onde morar, trabalho, escola, assistência médica, lazer, família e tudo o que compõem a vida material, que não é desprezível, nem condenável, quando conquistados honestamente. Estamos crucificados aos deveres. A trave vertical representa nossas aspirações superiores, a nossa busca do Reino de Deus. Sendo vertical ela aponta para o firmamento e nos leva para o infinito, como a flecha da oração (Caná= caniço). Entretanto, sua base está fixada no solo, pois, podemos ter a mente nas estrelas, mas o nosso lugar, neste momento, é aqui na Terra. Só seremos lançados para o espaço quando as coisas da matéria se tornarem naturais, e não mais mentirmos, roubarmos, matarmos, fraudarmos, odiarmos para possuí-las. Quando compreendermos que tudo pertence a Deus, e somos simples usufrutuários desses bens. Que, quando os recebemos em qualquer quantidade, somos apenas mordomos, desses bens, e devemos aprender a distribuí-los com sabedoria.

Huberto Rodhen, separa o que ele chama Fatos e Valores. Ele situa a reencarnação como fato, mas não como valores. Diz ele que o que nasce da carne é carne, é corpo físico, mas é produzido por terceiros. Para alguém nascer é preciso que um homem e uma mulher produzam um corpo. O Reino de Deus, o nascer espiritual, não pode ser produzido por terceiros. É algo que o ser produz dentro de si, pelo poder do seu livre arbítrio. Diz Rohdem, que a função do Mestre é indicar ao discípulo o caminho para o nascimento espiritual.

Torres Pastorino, na análise deste passo do Evangelho, estranha que os tradutores, traduziram a palavra "pneuma", quatro vezes por espírito, e uma vez por vento. Na verdade, diz ele, o espírito sopra onde quer (atua - age) e não se sabe de onde veio, (sua última reencarnação) nem para onde vai (próxima reencarnação).

Edouard Schuré, em Os Grandes Iniciados, considera que o diálogo de Jesus com Nicodemus se refere ao Batismo, mas esclarece que o Batismo da água representa a verdade percebida intelectualmente, abstratamente, de uma forma geral. A água purifica a alma e desenvolve o seu germe espiritual. A renascença pelo espírito, ou o Batismo pelo fogo (celeste), significa a assimilação dessa verdade, pela vontade, de tal modo que ela se torne o sangue e a vida, a alma de todas as ações. O Batismo pela água é o começo da renascença. O Batismo pelo espírito é a renascença total. São dois graus da iniciação.

Cairbar Schutel, no livro - Parábolas e Ensinos de Jesus, esclarece: Não é bastante nascer da água, não basta tomar um corpo de carne neste mundo e nascer aqui, não basta nos encarnarmos aqui nesta Terra, precisamos principalmente "nascer do espírito"; por isso o Mestre acrescenta no versículo 6: o que é nascido da carne é carne; o que é nascido do espírito é espírito. Quando visitou o Mestre, Nicodemus já havia nascido da água; mas não havia nascido do espírito.
 
Retirado (http://www.espirito.org.br/portal/cursos/amilcar/cap06.html)

Beijuuuus Zeni.



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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #8 em: 03 de Setembro de 2015, 11:04 »
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Amigos e companheiros deste estudo onde debatemos este tema muito importante é com muito carinho que a todos dou o meu bom dia e as boas vindas a nossa amiga Zeni que fez uns comentários muito oportunos e com muita visão para o nosso debate.........vamos ver como a Reencarnação é uma forma que Deus tem para ajudar muitos Espíritos a colmatar os seus débitos e não tem limites para se Reencarnar..........
www.youtube.com/watch?v=vFBwcCiarGc

 A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se por isto se entende o envoltório que constitui o corpo do Espírito, pois a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Em certos mundos, mais avançados que a Terra, ele já se apresenta menos compacto, menos pesado e menos grosseiro, e consequentemente menos sujeito a vicissitudes.
Num grau mais elevado, desmaterializa-se e acaba por se confundir com o perispírito.
De acordo com o mundo a que o Espírito é chamado a viver, ele se reveste do envoltório apropriado à natureza desse mundo.
O perispírito mesmo sofre transformações sucessivas.
Eteriza-se mais e mais, até a purificação completa, que constitui a natureza dos Espíritos puros.
Se mundos especiais estão destinados, como estações, aos Espíritos mais avançados, estes não ficam sujeitos a eles, como nos mundos inferiores; o estado de libertação que já atingiram permite-lhes viajar para toda parte, onde quer que sejam chamados pelas missões que lhes foram confiadas.
Se considerarmos a encarnação do ponto de vista material, tal como a vemos na Terra, podemos dizer que ela se limita aos mundos inferiores.
 Depende do Espírito, portanto, libertar-se mais ou menos rapidamente da encarnação, trabalhando pela sua purificação.
Temos ainda a considerar que, no estado de erraticidade, ou seja, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito está em relação com a natureza do mundo a que o liga o seu grau de adiantamento.
 Assim, na erraticidade, ele é mais ou menos feliz, livre e esclarecido, segundo for mais ou menos desmaterializado.
Então estamos a compreender que a Reencarnação muitas vezes depende do Espírito que precisa para resgatar os seus débitos e muitas vezes o pede mesmo como uma prova para a sua evolução.......
Amigos com um carinhoso abraço de muita paz .... vamos debater e questionar......
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Manuel Altino

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #9 em: 03 de Setembro de 2015, 13:46 »
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Meus irmãos de estudo bom dia. Meu irmão Altino, muito bem colocada às suas palavras e
o vídeo que nos trouxe trás-no verdades que muitas das vezes não queremos aceitar. A
nossa compreensão se limita ao nosso entendimento das coisas que acontecem em nossa
vida, é por isso que rejeitamos sofrimentos pelos quais passamos. Muitos dos nossos sofrimentos têm a sua origem naquilo que fomos, nas ações que praticamos em outras
vidas, em uma linguagem comum seria então: Os acontecimentos de hoje são reflexos do
passado. A reencarnação serve muito bem ao espírito para que nesta nova vida, ele possa
então se modificar e não mais cometer os mesmos erros do passado. É também para ele
a oportunidade de ir mais adiante, muito embora em muitas vezes sinta que às forças lhes
fogem e não o deixem continuar. Compare-o assim a um atleta de uma maratona que em
determinado momento pense que não irá atingir o seu objetivo, o cansaço e a exaustão
fazem com que ele tenha sensação de carregar um fardo muito pesado, e as suas forças
já minguada não o deixarão continuar. Muitas das vezes eu me pergunto e não encontro
respostas,pois fogem a minha compreensão e ao meu entendimento. Em que depois do
espírito ter passado por várias encarnações sucessivas, ainda continue cometendo os
mesmos erros, nisso eu venho concordar com o nosso irmão lconforjr e possa aceitar os
seus insistentes questionamentos. Talvez eu mesmo já tenha respondido a isto, quando coloquei que a nossa compreensão se limita ao entendimento dos acontecimentos da
nossa vida naquele momento.
Fiquem na paz.

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Offline Vitor Santos

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #10 em: 03 de Setembro de 2015, 15:31 »
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Olá, amigo Altino

Foi nesses versiculos do Novo Testamento (a conversa de Jesus com Nicodemus), do Evangelho segundo de S.João, que estudei com os próprios olhos, antes de descobrir o Espiritismo, que encontrei a inspiração, que mais tarde me levou a aceitar o Livro dos Espíritos e a reencarnação como uma sequência natural das palavras de Jesus de Nazaré.

Bom estudo para todos, e um abraço ao amigo Altino, que escolheu um tema que me é caro. 

Bem hajam

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #11 em: 03 de Setembro de 2015, 15:31 »
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Visão interessante meu caro Antonio Renato.
Devemos observar não apenas que a encarnação é a oportunidade de reparar os equivocos do passado, aceitando de forma mais branda e pacífica as dificuldades que, nesse entendimento, sabemos ser consequencias dos nossos próprios erros, das nossas próprias imperfeições, mas tambem podemos compreender que e igualmente oportuna para a continuidade de nossa trajetória de espiritos imortais.
Tudo aquilo que aprendermos agora, levaremos para o futuro, todo progresso efetuado agora, aplainara nossa caminhada, facilitara nossa trajetória, pavimentará a via que leva do retorno a casa do Pai.

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Offline lconforjr

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #12 em: 03 de Setembro de 2015, 23:41 »
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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo

      Ref resp #9 em: Hoje às 13:46 de ARenato

      Renato:... nossa compreensão se limita ao nosso entendimento das coisas que acontecem em nossa...

      Conf: infelizmente sabemos que isso é uma verdade, pois nem mesmo entendemos e, portanto não conhecemos, quais são as causas de podendo sempre escolher fazer o bem, tantas vezes escolhemos fazer o mal; se não conhecemos as causas, como vamos reconhecê-las para evitar de escolher o mal?! E, se não entendemos isso, como é que vamos entender a doutrina, pois a base da doutrina está nesse entendimento? Afinal, a doutrina e a vida sempre giram em torno desses dois polos, o do bem e o do mal! Quem é que tem alguma coisa a dizer sobre isso?

      Vc, amigo Renato, tem razão, pois, sem dúvida, nem vc, nem eu e ninguém, podemos entender o que nos acontece na vida, pois nunca encontramos nem mesmo a resposta que poderia nos ajudar a entendê-la: porq um é bom e outro é mau!

      Mas, meu amigo, se não entendemos o que ocorre na vida, porq temos de sofrer, pelos erros que nela cometemos? E veja que nem mesmo sabemos porq é que os cometemos!

      Vou parar por aqui; nas questões colocadas já temos muito sobre que raciocinar! Vamos ver quem dará respostas a estas perguntas!
.............


« Última modificação: 03 de Setembro de 2015, 23:51 by lconforjr »
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Offline Antonio Renato

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #13 em: 04 de Setembro de 2015, 00:58 »
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Meus irmãos de estudo boa noite. Meu irmão Altino e demais companheiros de estudo,eu
vos pergunto: Quantas vezes serão necessárias ao espírito nascer novamente para que  r possa vê o reino de Deus, isso porque muitos já estão com milhares e outros com milhões
de encarnações. Alguns de vocês poderiam até responder que não há um número que se
possa determinar,pois irá depender do trabalho que cada um venha a fazer durante a sua encarnação, seria então essa a resposta?. Mas se ele nada fizer,nem de mal nem de bem,
seja então indiferente aos acontecimentos da vida, estaria também alinhado aos outros
no mesmo propósito de evoluir, atendendo assim a vontade de Deus para com todos?

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Re: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não Nascer de novo
« Responder #14 em: 04 de Setembro de 2015, 11:11 »
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Amigos e companheiros deste cantinho onde debatemos A Reencarnação e meditamos nas palavras de Jesus vimos que afinal a necessidade do Voltarmos a este Planeta é sempre uma grana ajuda para sermos melhores...........
Então para todos o meu bom dia de muita paz e vamos continuando o debate dizendo que para muitas questões aqui colocadas o importante é cada um  de nós nesta encarnação todos os dias fazer uma Mudança Interior para verificar onde esteve menos bem o no dia seguinte tentar fazer melhor e assim vamos evoluindo dia a dia.........A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou.
É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que então se vêem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência.
Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar equitativamente a todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação.
Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça.
Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório.
É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira prova do uso que farão do seu livre-arbítrio.
Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o resultado do seu trabalho.
Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu progresso.
E é assim que por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem.
 E é então que a encarnação se torna um castigo.
Uma comparação vulgar nos fará melhor compreender esta diferença.
O estudante não atinge os graus superiores, sem ter percorrido a série de classes que o levam até lá.
 Essas classes, por mais trabalho que exijam, são o meio de atingir o fim, e não uma punição.
O estudante laborioso abrevia a caminhada, encontrando menos dificuldades.
Acontece o contrário com aquele que a negligência e a preguiça obrigam a repetir certas classes.
 Não é, porém, o estudo que constitui uma punição, mas a obrigação de recomeçá-lo em cada classe.
É o que se passa com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no começo da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência.
Mas, para o homem esclarecido, em que o senso moral está largamente desenvolvido, e que se vê obrigado a repetir as etapas de uma vida corporal cheia de angústias, enquanto já podia ter atingido o fim, é um castigo, pela necessidade em que se acha de prolongar a sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente para o seu progresso moral, pode não somente abreviar a duração de sua encarnação material, mas franquear de uma vez os graus intermediários, que o distanciam dos mundos superiores.
Os Espíritos não poderiam encarnar-se uma só vez num mesmo globo, e passar suas diversas encarnações em diferentes esferas?
 Esta opinião seria admissível, se todos os homens estivessem na Terra, exatamente no mesmo nível intelectual e moral.
As diferenças existentes entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, revelam os graus que têm de percorrer.
A encarnação, aliás, deve ter uma finalidade útil.
Ora, qual seria a finalidade das encarnações das crianças que morrem em tenra idade?
Teriam sofrido sem qualquer proveito, nem para elas nem para os outros?
Deus, cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil.
Pelas reencarnações no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se ponham de novo em contato, tendo assim ocasião de reparar as suas faltas recíprocas.
 E tendo em conta as suas relações anteriores, quis, ainda, fundar sobre uma base espiritual os laços de família, apoiando numa lei natural os princípios de solidariedade, fraternidade e igualdade...........
Como vemos tudo é programado para que o homem progrida consoante o seu esforço para isso necessita de se modificar todos os dias .....
Com um grande abraço de muita paz ......
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Manuel Altino

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