Enviado por: Dothy
« em: 30 de Maio de 2017, 19:06 »A mulher beneficiente
Irmã Dulce (1914-1992) foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes, os mais pobres e necessitados. Foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de "Bem-aventurada Dulce dos Pobres". Será canonizada se for comprovado um segundo milagre.
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (1914-1992) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de maio de 1914. Filha de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Desde criança desejava seguir a vida religiosa e rezava muito, pedindo algum sinal que mostrasse se deveria ou não seguir esse caminho.
Ainda na adolescência, começou a desenvolver a sua missão de ajudar os mendigos, carentes e enfermos. Aos treze anos, foi recusada pelo convento de Santa Clara por ser muito nova. Em 8 de fevereiro de 1932, formou-se professora primária e no ano seguinte entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, Sergipe. Em 1934, fez votos de fé, tornando-se freira e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
De volta a Salvador, já como freira, sua primeira missão foi ensinar em um colégio mantido por sua congregação religiosa. Em 1936, com 22 anos, fundou a União Operária São Francisco, juntamente com o Frei Hildebrando Kruthaup. Deve-se à Irmã Dulce a criação do Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias. Importante também foi a sua participação na criação de um albergue para doentes, localizado no convento de Santo Antônio, o que depois iria se transformar no Hospital Santo Antônio.
Em 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II, ao Brasil, Irmã Dulce foi convidada a subir no altar e recebeu do Papa, um terço e ouviu as seguintes palavras: "Continue, Irmã Dulce, continue".
Em 1988, foi indicada ao Nobel da Paz pelo então Presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha da Suécia. Em 2000, recebeu do Papa João Paulo II, o título de "Serva de Deus". Durante mais de cinquenta anos a Irmã dedicou-se a dar assistência aos doentes, pobres e necessitados.
Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, tinha uma saúde frágil, mas não parou seu trabalho. Já debilitada, foi internada no Hospital Português da Bahia, e depois transferida para a UTI do Hospital Aliança e finalmente para o Hospital Santo Antônio. No dia 20 de outubro de 1991, Irmã Dulce recebeu a visita do Papa João Paulo II, para receber a benção e a extrema-unção. Irmã Dulce faleceu em Salvador, no dia 13 de março de 1992. Seus restos mortais estão enterrados na Capela do Hospital Santo Antônio.
Irmã Dulce (1914-1992) foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes, os mais pobres e necessitados. Foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de "Bem-aventurada Dulce dos Pobres". Será canonizada se for comprovado um segundo milagre.
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (1914-1992) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de maio de 1914. Filha de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Desde criança desejava seguir a vida religiosa e rezava muito, pedindo algum sinal que mostrasse se deveria ou não seguir esse caminho.
Ainda na adolescência, começou a desenvolver a sua missão de ajudar os mendigos, carentes e enfermos. Aos treze anos, foi recusada pelo convento de Santa Clara por ser muito nova. Em 8 de fevereiro de 1932, formou-se professora primária e no ano seguinte entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, Sergipe. Em 1934, fez votos de fé, tornando-se freira e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
De volta a Salvador, já como freira, sua primeira missão foi ensinar em um colégio mantido por sua congregação religiosa. Em 1936, com 22 anos, fundou a União Operária São Francisco, juntamente com o Frei Hildebrando Kruthaup. Deve-se à Irmã Dulce a criação do Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias. Importante também foi a sua participação na criação de um albergue para doentes, localizado no convento de Santo Antônio, o que depois iria se transformar no Hospital Santo Antônio.
Em 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II, ao Brasil, Irmã Dulce foi convidada a subir no altar e recebeu do Papa, um terço e ouviu as seguintes palavras: "Continue, Irmã Dulce, continue".
Em 1988, foi indicada ao Nobel da Paz pelo então Presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha da Suécia. Em 2000, recebeu do Papa João Paulo II, o título de "Serva de Deus". Durante mais de cinquenta anos a Irmã dedicou-se a dar assistência aos doentes, pobres e necessitados.
Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, tinha uma saúde frágil, mas não parou seu trabalho. Já debilitada, foi internada no Hospital Português da Bahia, e depois transferida para a UTI do Hospital Aliança e finalmente para o Hospital Santo Antônio. No dia 20 de outubro de 1991, Irmã Dulce recebeu a visita do Papa João Paulo II, para receber a benção e a extrema-unção. Irmã Dulce faleceu em Salvador, no dia 13 de março de 1992. Seus restos mortais estão enterrados na Capela do Hospital Santo Antônio.