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  • Amai os vossos inimigos

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Autor Tópico: Amai os vossos inimigos  (Lida 21850 vezes)

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Offline lconforjr

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #90 em: 25 de Maio de 2016, 20:01 »
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Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #86 em: 24 05 16, às 23:43, de Moisés

      Conf (msg anterior): Mas, e quem é que sabe como fazer isso, que doutrina, que religião, que espírito amigo benfeitor/mentor é capaz de ensinar a amar os semelhantes?

      A própria doutrina espírita, assessorada que foi por tantos espíritos superiores, nada ensina sobre isso! Pelo que a(s) doutrina(s) ensinam, podemos ver que ninguém, nem mesmo, vejam só, pelo que a própria doutrina espírita ensina nem mesmo Jesus sabe nos ensinar o "como fazer" para ter amor pelo próximo! Quem pode, sinceramente, negar que o que estou afirmando não é verdade?

      Adianta dizer para alguém: seja bom, ame perdoe, abençoe?!!!

      Sendo assim, como vamos fazer para resolver o problema, como vamos ter condições de amar nossos inimigos?
....
       Conf: É só isso que o amigo tem a dizer, que sou uma figura? E quanto ao que coloquei, nada tem a dizer, nem refutar, nem questionar, nem trazer uma alternativa, uma palavra sua, nada?!! Coloquei ali alguma coisa errada?!

      Onde está, amigo Moisés, que vc não nos mostra, o ensinamento de como fazer para sermos bons, para atendermos àquele conselho que o Mestre dos Mestres nos deixou: “Amai-vos uns aos outros...” e tantos outros semelhantes a esse, para que sejamos o "homem de bem" preconizado nos Evangelhos?

      E veja, existe sim, Moisés, o ensinamento de “como fazer”, mas está além do que ensinam as religiões populares, as religiões do povo, as religiões que são estruturadas, convencionadas, organizadas a partir de escritos considerados sagrados.

      E não é fácil chegarmos até esse ensinamento pois é preciso fazer uma coisa que é extremamente difícil para os homens: abandonar todos os preconceitos; e não olhar só para aquilo em que aprendemos a crer, não ter receio de perder tempo, ou de magoar amigos encarnados ou desencarnados que nos influenciaram para estarmos onde estamos neste momento; e se esforçar, pois cada um só o alcançará caminhando sobre suas próprias pernas, pois, como já disse anteriormente, só o compreenderemos se nós mesmos o experienciarmos; nunca pelo que outros nos disserem. 

      Vc é um cara inteligente e deve estar entendendo o que estou falando.

      Abç!


« Última modificação: 25 de Maio de 2016, 20:08 by lconforjr »
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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #91 em: 26 de Maio de 2016, 18:22 »
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Conduta Ante os Inimigos

Punge-te a alma quando enfrentas os que se tornaram teus inimigos por motivos que ignoras.

Não poucas vezes sentes a sua presença, mesmo que longe fisicamente, pela rede de informações infelizes quão inverídicas que tecem a teu respeito, onde nunca hás estado.

Fiscalizam-te com impiedade e criticam-te com azedume, pondo o sal da malícia nos teus comentários, nas tuas atitudes, nas lições que veiculas.

Sempre vêem a face negativa, que trabalhas por corrigir, e os teus melhores sentimentos são tidos por debilidade de caráter, torcendo a colocação edificante dos teus esforços.

Certamente não os magoaste nesta atualidade, nem mesmo chegaste a privar do círculo fechado da amizade de alguns deles.

Antipatizam-te e comprazem-se em antagonizar-te.

Corroem-se de ciúme ou de inveja e arrojam o ácido da aflição que não conseguem dissimular sobre o teu nome, num processo inconsciente de transferência.

Alguns, quiçá, procedam do teu passado espiritual, contra quem contraíste débito. Outros, são companheiros equivocados que derrapam em obsessões sutis e foram acionados contra ti por adversários desencarnados, que se opõem à tua faina, vitimando-os, sem que se dêem conta.

Desde que os não feriste, não te preocupes com eles.

Não intentes convencê-los dos valores que te negam.

Recusam-se a ver-te corretamente.

Não reajas, a fim de não os vitalizar na trama escura em que se encontram, nem mantenhas maior preocupação com eles.

Na Terra, ninguém avança sem o desafio dos obstáculos, das provocações, dos inimigos.

O de que te acusam, neles falta.

O que arremetem contra ti, neles repleta.

Se alguém te traz a informação malsã veiculada por eles, desvia o assunto, faze abordagem das excelências do bem e do amor.

Destrinças as teias da intriga com que te pretendem envolver, utilizando as mãos da caridade para com eles.

O amor se exterioriza como magnetismo positivo de pessoa a pessoa, contagiando os que nele se envolvem com os recursos do otimismo.

Se não podes compreender fraternalmente os que te não estimam, também estás na iminência de graves perigos emocionais.

Sequer, mentalmente, excogites encontrar as razões das inimizades que te excruciam.

Pensa bem de todos, embora motivos aparentes te induzam a reflexionar de forma diversa.

A tua é a tarefa da luz contra a treva, do amor contra o ódio.

Fizeram-se teus inimigos, mas não te transformes em inimigos de ninguém.

Nem Jesus jornadeou entre nós sem inimigos impertinentes.

O mal tentou envolvê-lo e Ele é o bem; as sombras procuraram dominá-Lo, não obstante Ele é a luz; a mentira seguiu-Lhe os passos, todavia Ele é a verdade; o ódio voltou-se contra Ele, apesar disso Ele é o amor...

Confia e refugia-te nEle, seguindo rigorosamente a trilha da mensagem que te fascina e não receies os maus, seus males, as tricas e intrigas que, se souberes superar, dar-te-ão maior razão de júbilo espiritual hoje mesmo e mais tarde em definitivo.

FRANCO, Divaldo Pereira. Oferenda. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

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« Última modificação: 26 de Maio de 2016, 18:26 by Moises de Cerq. Pereira »
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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #92 em: 27 de Maio de 2016, 01:48 »
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Citação de: lconforjr em 25 de Maio de 2016, 20:01
Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #86 em: 24 05 16, às 23:43, de Moisés

      Conf (msg anterior): Mas, e quem é que sabe como fazer isso, que doutrina, que religião, que espírito amigo benfeitor/mentor é capaz de ensinar a amar os semelhantes?
se não sabem
nem podem serem chamados de benfeitores !!
Hummm ?
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      A própria doutrina espírita, assessorada que foi por tantos espíritos superiores, nada ensina sobre isso! Pelo que a(s) doutrina(s) ensinam, podemos ver que ninguém, nem mesmo, vejam só, pelo que a própria doutrina espírita ensina nem mesmo Jesus sabe nos ensinar o "como fazer" para ter amor pelo próximo! Quem pode, sinceramente, negar que o que estou afirmando não é verdade?

      Adianta dizer para alguém: seja bom, ame perdoe, abençoe?!!!
No alcance do seu entediamento
O amigo está coberto de razão
Não há como violentar o seu raciocínio
seria contrário a Doutrina dos espíritos
Citar
      Sendo assim, como vamos fazer para resolver o problema, como vamos ter condições de amar nossos inimigos?
....

Não se avexe não
isso só o é para quem tem inimigos
Acaso alguém se atreveria a contraria-lo?
Não acredito que exista
Citar
       Conf: É só isso que o amigo tem a dizer, que sou uma figura? E quanto ao que coloquei, nada tem a dizer, nem refutar, nem questionar, nem trazer uma alternativa, uma palavra sua, nada?!! Coloquei ali alguma coisa errada?!

Eu falei figura no sentido de adjetivo
você se destaca dos demais
torna-se uma figura
pela particularidade que o move
Foi por isso
Citar
      Onde está, amigo Moisés, que vc não nos mostra, o ensinamento de como fazer para sermos bons, para atendermos àquele conselho que o Mestre dos Mestres nos deixou: “Amai-vos uns aos outros...” e tantos outros semelhantes a esse, para que sejamos o "homem de bem" preconizado nos Evangelhos?

Bom!
Pelo visto se ele deixou
conforme você acentua
é por que o enxerga
E se o chama de Mestre
mais culpa tem
por saber de mais
pensou nisto?
Citar
      E veja, existe sim, Moisés, o ensinamento de “como fazer”, mas está além do que ensinam as religiões populares, as religiões do povo, as religiões que são estruturadas, convencionadas, organizadas a partir de escritos considerados sagrados.
Que bom amigo
que encontraste a sua pedra filosofal
Agora penso eu
que estejas radiante
Parabéns
Siga em paz
Fico feliz quando encontro uma pessoa que encontrou a sua luz
lembro-me de BUda
quando disse a um de seus discipulos
Eu encontrei a minha luz
Vá e encontre a sua ( mais ou menos assim)

Citar
      E não é fácil chegarmos até esse ensinamento pois é preciso fazer uma coisa que é extremamente difícil para os homens: abandonar todos os preconceitos; e não olhar só para aquilo em que aprendemos a crer, não ter receio de perder tempo, ou de magoar amigos encarnados ou desencarnados que nos influenciaram para estarmos onde estamos neste momento; e se esforçar, pois cada um só o alcançará caminhando sobre suas próprias pernas, pois, como já disse anteriormente, só o compreenderemos se nós mesmos o experienciarmos; nunca pelo que outros nos disserem. 

      Vc é um cara inteligente e deve estar entendendo o que estou falando.

      Abç!

Poxa!
Obrigado pelas considerações
mas
reconheço o meu patamar
e pretendo não me iludir de queimar etapas
que eu prossiga
em minha simplória jornada
mas que eu não pare

pois devagar se vai ao longe

Abração Amigo
Luis



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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #93 em: 27 de Maio de 2016, 15:22 »
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O Criador de Inimigos

No começo, criámos o inimigo. Antes da arma, vem a imagem. Pensamos em matar os outros e então inventamos a alabarda ou o míssil nuclear com os quais realmente os matamos. A propaganda precede a tecnologia.

Políticos de esquerda e de direita continuam a não entender as coisas. Eles acham que o inimigo desaparecerá no instante em que mudarmos a maneira como nos servimos das nossas armas. Os conservadores acreditam que o inimigo se assustará e ficará manso se tivermos armas maiores e melhores. Os liberais acreditam que o inimigo se tornará nosso amigo se reduzirmos o nosso arsenal bélico.

Ambos raciocinam a partir de premissas nacionalistas e optimistas: nós, seres humanos, somos racionais e pragmáticos animais fabricantes de ferramentas. Ao longo da história, já progredimos bastante e tornamo-nos o Homo sapiens (“homem racional”) e o Homo faber (“homem artífice”). Portanto, podemos fazer a paz através de negociações racionais e do controle de armamentos.

Só que isto não está a funcionar. O problema parece estar, não na nossa razão ou na nossa tecnologia, mas na insensibilidade dos nossos corações. Geração após geração, encontramos desculpas para nos odiarmos e desumanizarmos uns aos outros e sempre nos justificamos com a retórica política que nos parece mais amadurecida. E recusamo-nos a admitir o óbvio. Nós, seres humanos, somos Homo hostilis (“homem hostil”), a espécie hostil, o animal que fabrica inimigos.

Somos levados a fabricar um inimigo como um bode expiatório, para carregar o fardo da inimizade que reprimimos. Do resíduo inconsciente da nossa hostilidade, criamos um alvo; dos nossos demónios particulares, conjuramos um inimigo público. As guerras em que nos envolvemos talvez sejam, no fundo, rituais compulsivos, dramas da sombra nos quais continuamente tentamos matar aquelas partes de nós mesmos que negamos e desprezamos.

A nossa melhor esperança de sobrevivência está em mudar o modo como pensamos os inimigos e a guerra. Em vez de sermos hipnotizados pelo inimigo, precisamos de começar a observar os olhos com os quais vemos o inimigo. Vamos agora explorar a mente do Homo hostilis: vamos examinar em detalhe as maneiras como fabricamos a imagem do inimigo, como criamos um excesso de mal, como transformamos o mundo num campo de matança.

Parece improvável que alcancemos qualquer sucesso no controle da guerra a menos que cheguemos a compreender a lógica da paranóia política e o processo de criação da propaganda que justifica a nossa hostilidade. Precisamos de tomar consciência daquilo a que Carl Jung chamou a sombra.

Os heróis e líderes pacifistas do nosso tempo serão aqueles homens e mulheres com coragem para mergulhar nas trevas do fundo da psique pessoal e colectiva, e enfrentar o inimigo interior. A psicologia das profundezas presenteou-nos com a inegável sabedoria de que o inimigo é construído a partir de aspectos reprimidos do Si Mesmo [O Si Mesmo é o núcleo consciente da psique, o nó mais íntimo da nossa Consciência] .

Portanto, o mandamento radical “Ama os teus inimigos como a ti mesmo” indica o caminho tanto para o auto-conhecimento como para a paz. Na verdade, amamos ou odiamos os nossos inimigos na mesma medida em que nos amamos ou odiamos a nós mesmos. Na imagem do inimigo, encontraremos o espelho no qual podemos ver a nossa própria face com a máxima clareza.

Mas é um facto que existem agressores, impérios do mal, homens e mulheres perversos no mundo real. Existiram e existem vilões reais – Hitler, Estaline, Pol Pot (líder do Khmer Vermelho do Camboja, responsável pela morte de dois milhões de pessoas do seu próprio povo). Assim como só entendemos a luz quando a consideramos como onda e partícula, só poderemos estudar realmente o problema da guerra vendo-a como um sistema que é sustentado por estes pares:

A psique guerreira                  e               A cidade violenta
Paranóia                                  e               Propaganda
A imaginação hostil                 e               Os conflitos geopolíticos e de valores entre os países

O pensamento criativo sobre a guerra sempre envolverá a consideração da psique individual e das instituições sociais. A sociedade molda a psique e vice-versa. Portanto, temos de trabalhar para criar alternativas psicológicas e políticas à guerra, mudando a psique do Homo hostilis e a estrutura das relações internacionais. Ou seja, trata-se tanto de uma heróica jornada no Si Mesmo quanto de uma nova forma de política compassiva.

Não temos nenhuma possibilidade de reduzir as guerras a não ser que observemos as raízes psicológicas da paranóia, da projecção e da propaganda; a não ser que deixemos de ignorar as cruéis práticas de educação dos jovens, as injustiças, os interesses especiais das elites no poder, os históricos conflitos raciais, económicos e religiosos, e as intensas pressões populacionais que sustêm o sistema da guerra.

A paranóia envolve um complexo de mecanismos mentais, emocionais e sociais; através dele uma pessoa, ou um povo, reivindicam para si rectidão e pureza, e atribuem hostilidade e mal ao inimigo. O processo começa com uma divisão entre o lado “bom”, com o qual nos identificamos conscientemente e que é celebrado pela mitologia e pelos media, e o lado “mau”, que permanecerá inconsciente na medida em que puder ser projectado sobre um inimigo. Através dessa prestidigitação, fazemos com que as partes inaceitáveis do ser humano – as suas avidez, crueldade, sadismo, hostilidade, aquilo a que Jung chamou a sombra – desapareçam e só as reconheçamos como qualidades do inimigo. A paranóia reduz a ansiedade e a culpa ao transferir para o outro todas as características que a pessoa não quer reconhecer em si mesma.

Ela é mantida pela percepção selectiva e pela reevocação. Nós vemos e reconhecemos unicamente os aspectos negativos do inimigo que sustentam o estereótipo que já criámos. Por isso, a televisão norte-americana transmite principalmente as más notícias sobre os russos, e vice-versa. Lembramo-nos apenas das evidências que confirmam os nossos preconceitos.

A melhor ilustração da feição paranóica está, sem dúvida, na propaganda anti-semita. Para o anti-semita, o judeu é a fonte do mal. Por detrás dos inimigos acidentais e históricos da Alemanha – Inglaterra, Estados Unidos, Rússia – sempre esteve emboscado o judeu conspirador. A ameaça era simples e oculta a um olhar casual, mas evidente para aqueles que realmente acreditavam na supremacia ariana.

Dentro dessa lógica retorcida, fazia sentido para os nazis desviar os comboios tão necessários ao transporte das tropas até à frente a fim de levar os judeus aos campos de concentração para a “solução final”. Para a mente paranóica, a própria noção de igualdade é impossível. Um paranóico precisa de ser sadicamente superior e dominar os outros, ou masoquisticamente inferior e sentir-se ameaçado por eles.

O Homo hostilis é incuravelmente dualista, um maniqueu moralista:

Nós somos inocentes.
                                   Eles são culpados.
Nós dizemos a verdade – informamos.
                                   Eles mentem – usam propaganda.
Nós apenas nos defendemos.
                                 Eles são agressores.
Nós temos um departamento de defesa.
                               Eles têm um departamento de guerra.
Os nossos mísseis e armamentos destinam-se a dissuadir.
                              As armas deles destinam-se a atacar primeiro.

O mais terrível de todos os paradoxos morais, o nó górdio que precisa de ser cortado se queremos que a História prossiga, é que criamos o mal a partir dos nossos ideais mais elevados e das nossas mais nobres aspirações. Tanto precisamos de ser heróicos, de estar ao lado de Deus, eliminar o mal, limpar o mundo e vencer a morte, que vemos destruição e morte em todos aqueles que se põem no caminho do nosso heróico destino histórico.

Procuramos bodes expiatórios e criamos inimigos absolutos, não por sermos intrinsecamente cruéis mas porque o facto de focalizarmos a nossa raiva sobre um alvo externo e atingirmos um estranho faz com que a nossa raça ou nação se una, e tal facto permite-nos fazer parte de um grupo restrito e bom. Criamos um excesso de mal porque precisamos de pertencer a um lugar que queremos chamar “nosso”.

Por que criamos psiconautas, exploradores das alturas e das profundezas da psique? Por que dramatizamos o guerreiro da batalha interior que luta contra a paranóia, as ilusões, a auto-indulgência, a culpa e a vergonha infantis, a indolência, a crueldade, a hostilidade, o medo, a reprovação, a falta de sentido? Por que é que a sociedade reconhece e celebra a coragem daqueles que lutam contra as tentações demoníacas do Ser, que empreendem uma guerra santa contra tudo o que é mau, distorcido, perverso e ofensivo do Si Mesmo?

Se queremos a paz, cada um de nós precisa de começar a desmistificar o inimigo; de deixar de politizar os eventos psicológicos; de reassumir a sua sombra; de fazer um estudo complexo das mil maneiras pelas quais reprimimos, negamos e projectamos o nosso egoísmo, crueldade, avidez, etc. sobre os outros; de consciencializar a maneira pela qual, inconscientemente, criamos uma psique guerreira e perpetuamos as muitas formas de guerra.

Connie Zweig e Jeremiah Abrams (orgs.)
Ao Encontro da Sombra
S. Paulo, Cultrix, 1998
Excertos adaptados


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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #94 em: 27 de Maio de 2016, 15:56 »
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Ego e eu

A batalha mais difícil de ser travada ocorre no teu mundo íntimo.

Ninguém a vê, a aplaude ou a censura.

É tua. Vitória, ou derrota, pertencerá a ti em silêncio.

Nenhuma ajuda exterior poderá contribuir para o teu sucesso, ou conjuntura alguma te levará ao fracasso.

*

Os inimigos e os amigos residem na tua casa interior e tu os conheces.

Acompanham-te, desde há muito estás familiarizado com eles, mesmo quando te obstinas por ignorá-los.

Eles te induzem a glórias e a quedas, aos atos heróicos e às fugas espetaculares, erguendo-te às estrelas ou atrelando-te ao carro das ilusões.

*

São conduzidos, respectivamente, pelo teu Ego e pelo teu Eu.

O primeiro comanda as paixões dissolventes, gerando o reinado do egoísmo cego e pretensioso que alucina e envilece.

É herança do primarismo animal, a ser direcionado, pois que é o maior adversário do Eu.

Este é a tua individualidade cósmica, legatária do amor de Deus que te impele para as emoções do amor e da libertação.

Sol interno, é chama na fumaça do Ego, aguardando o momento de a dissipar, a fim de brilhar em plenitude.

*

O Ego combate e tenta asfixiar o Eu.

O Eu é o excelente libertador do Ego.

*

Sob disfarces, que são as suas estratégias de beligerância criminosa, o Ego mente, calunia, estimula a sensualidade, fomenta a ganância, gera o ódio, a inveja, trabalha pela insensatez.

Desnudado, o Eu ama, desculpa, renuncia, humilha-se e serve sem cessar.

Jamais barganha ou dissimula os seus propósitos superiores.

*

O Ego ameaça a paz e se atulha com as coisas vãs, na busca instável da dominação injusta.

O Eu fomenta a harmonia e despoja-se dos haveres por saber que é senhor de si mesmo e não possuidor dos adornos destituídos de valor real.

*

César cultivava o Ego e marchou para a sepultura sob as honrarias que ficaram à sua borda, prosseguindo a sós conforme vivia.

Jesus desdobrou o Eu divino com que impregnou a Humanidade e, ao ser posto na cruz, despojado de tudo, prosseguiu, de braços abertos, afagando todos que ainda O buscam.

O Ego humano deve ceder o seu lugar ao Eu cósmico, fonte inesgotável de amor e de paz.

Não cesses de lutar, nem temas a refrega.

 Divaldo Pereira.
 Joanna de Ângelis

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #95 em: 28 de Maio de 2016, 14:46 »
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Motivos para Desculpar

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“Eu vos digo, porém, amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, faze bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.”
Jesus – Mateus, 5:44

Em muitas ocasiões, quem imaginas te haja ferido, não tem disso a mínima idéia, de vez que terá agido sob a ação compulsiva de obsessão ou enfermidade.

Se recebeste comprovadamente uma ofensa de alguém, esse alguém terá dilapidado a tranqüilidade própria, passando a carregar arrependimento e remorso, em posição de sofrimento que desconheces.

Perante os ofensores, dispõe da oportunidade de revelar compreensão e proveito, em matéria de aperfeiçoamento espiritual.

Aquele, a quem desculpas hoje uma falta cometida contra ti, será talvez, amanhã, o teu melhor defensor, se caíres em falta contra os outros.

Diante da desilusão recolhida do comportamento de alguém, coloca-te no lugar desse alguém, observando se conseguirias agir de outra forma, nas mesmas circunstâncias.

Capacitemo-nos de que condenar o companheiro que erra é agravar a infelicidade de quem já se vê suficientemente infeliz.

Revide de qualquer procedência, mesmo quando se enquiste unicamente na mágoa, não resolve problema algum.

Quem fere o próximo efetivamente não sabe o que faz, porquanto ignora as responsabilidades que assume na lei de causa e efeito.

Ressentimento não adianta de vez que todos somos espíritos eternos destinados a confraternizar-nos todos, algum dia, à frente da Bondade de Deus.

Desculpar ofensas e esquecê-las é livrar-se de perturbação e doença, permanecendo acima de qualquer sombra que se nos enderece na vida, razão por que, em nosso próprio benefício, advertiu-nos Jesus de que se deve perdoar qualquer falta não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.


Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Mais Perto


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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #96 em: 28 de Maio de 2016, 14:50 »
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Sobre o Perdão
José Argemiro da Silveira
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Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados".
(Mateus, VI: 14-15)
De 14 a 16 de janeiro/2000 foi realizado, em São Paulo, um seminário com Divaldo Pereira Franco, sobre o perdão. Registramos aqui algumas das reflexões sobre o importante tema, como foram colocadas no aludido evento:

O perdão na visão da Psicologia profunda é dar o direito de cada um ser como é. E também a nós o direito de sermos como somos. Se o próximo é assim, não nos cabe modificá-lo, mas se estou assim, tenho dever de modificar-me para melhor. Não posso impor-me ao outro, porque minhas palavras serão apenas propostas. Eu que estou desejando ser feliz tenho a psicologia da minha autotransformação. E nunca devolverei mal por mal; procurarei sempre retribuir o mal com o bem. Se o outro é um caluniador, não posso me permitir ser igual a ele. Toda vez que fico com raiva a pessoa está me manipulando, e eu não deixo ninguém me manipular. Não posso permitir que um desequilibrado me oriente. Sou eu a pessoa saudável; não devo dar a ele a importância que se atribui. Devo olhá-lo como um terapeuta olha um doente. Se tenho uma visão diferente da vida, e se desejo transmitir esta visão, é nobre; mas não posso esperar que o outro a acate, porque ele está em outro nível de evolução. Devo dar o direito ao outro de ser inferior, se isto lhe agrade. Se achamos que ele nos ofendeu, a nossa é uma situação simpática. Se ele nos caluniou, tanto eu como ele sabemos que é mentira dele. Se nos traiu, somos a vítima e ele sabe que é nosso algoz. Então o problema é da consciência dele. Não devemos cultivar animosidade, e sim perdoar. Não ficarmos manipulados, dominados pelo ódio, odiando também.

Esquecer é outra coisa. Na luz da Psicologia profunda o perdão não tem nada a ver com o esquecimento. Na visão espiritualista o perdão é o total esquecimento. São dois pontos diferentes. Não devolver o mal depende de mim; esquecer depende da minha memória. Muita coisa eu queria esquecer e simplesmente não esqueço. Se dou um golpe num móvel e causou uma lesão nos tecidos da mão, essa lesão só vai desaparecer com o tempo, quando o organismo se recompor. Eu posso reconhecer que não devia ter feito, mas esse reconhecimento não tira o dano que causei. À luz da Psicologia profunda, o perdão é exatamente não devolver o mal. Tenha a raiva, mas não a conserve que faz muito mal. Á predominância da natureza animal, sobre a espiritual, questão 742 do Livro dos Espíritos. Sentimos o impacto e não temos como evitar a raiva, é fisiológico, reagimos no momento. Mas conservar a mágoa é da minha vontade. Se eu conservar a mágoa tenho um transtorno psicológico, sou masoquista, gosto de sofrer. É tão maravilhoso quando a gente ouve: Coitado! E aí fica pior. O outro vai embora e a gente fica aquele depósito de lixo, intoxicando-se. O racional é nos libertarmos de tudo que nos perturba. Somos seres inteligentes e possuímos os mecanismos de libertação.

Geralmente dizemos: Mas ele não devia ter feito isto comigo. Mas fez, o problema é dele. Quem rouba, quem furta é que é o ladrão. Já está encarcerado na consciência culpada. A visão psicológica do perdão é diferente da visão espiritualista do perdão. Como seres emocionais sentimos o impacto da agressão, mas não devemos nos revoltarmos, e trabalhemos para esquecer.

A medida que formos trabalhando, a mágoa, a ofensa, vai perdendo o significado. A medida que vamos descobrindo nossos valores, ela vai desaparecendo. Quando estamos de bom humor, ouvimos até desaforo e dizemos: "Sabe que você tem razão?" Quando levantamos de mau humor, só de a pessoa nos olhar, perguntamos: "Qual é o caso?" Não é o ato em si; é conforme nós recebemos o ato." Divaldo conta o caso de alguém que, na festa de aniversário, recebeu de uma pessoa que não gostava dela, como presente, um vaso de porcelana, com um bilhete: "Recebe o meu presente, e dentro dele o que você merece". Dentro dele havia dejetos humanos. No aniversário da pessoa que havia enviado tal "presente", o nosso personagem lhe enviou o mesmo vaso, com os dizeres: "Estou devolvendo o vasilhame. O seu conteúdo coloquei num pé de roseira, e estou lhe enviando as rosas que saíram dali". É um ato de perdão, devolver em luz o que se recebe em trevas.

O esquecimento somente vem quando a memória se encarrega de diluir a impressão negativa, o que demanda tempo, reflexão e auto-superação.

Perdão não é conivência com a coisa errada. Quando uma pessoa me agride, eu não estou de acordo com ele; simplesmente não estou contra ele. Se meu filho age erradamente, está aturdido emocionalmente, é ingrato, faz tudo quando me desagrada como se fosse de propósito, eu não estou de acordo, é lógico. Mas eu não posso ficar contra ele. Porque mais do que nunca ele precisa de mim; ele está doente. Não é normal, isto é, não é saudável uma atitude assim. Mas então eu tenho o direito de me sacrificar? Sim, se aceitou a maternidade, a paternidade, não há condição difícil. Ser co-criador é ser co-participador. Será que Deus nos abandona toda vez que somos ingratos para com ele? que blasfemamos, que fazemos tudo quanto não devemos? Então o perdão não é conivência com a coisa errada. Não é uma atitude para fingir que tudo está bem. Alguém nos prejudica e nos pede desculpa. Respondemos: "Ok! mas ele me paga". É melhor enfrentar a realidade. Quando alguém nos disser "me desculpe", responderemos "Não posso. Hoje, eu não posso. Estou muito magoado". A gente diz: "eu te perdôo!" e no outro dia amanhece com dor de cabeça, porque não digeriu. O que devemos é não devolver o mal que nos foi feito. A pessoa nos diz uma palavra grave, e nós conseguimos segurar. Aí ela diz "você me desculpe, eu não tive a intenção... Você vai perdoar?" — Estou pensando. — Mas então não perdoa? você não é espírita? sou espírita, mas, agora, não tenho condição de perdoar, agora me dê licença... Geralmente, dizemos: "Perdôo de todo o meu coração"; perdoa, mas com ele nunca mais. E ainda pensamos: "Quem me fizer, faça bem feito, porque não vai ter outra oportunidade". Entretanto, o meu problema não é com ele, é comigo. Seja gentil com você. Se eu me permito viver magoado, ressentido, sofrendo, como vou amar o outro? Eu mereço ter uma vida melhor. Ao chegar ao escritório: "Bom dia!", o outro responde: "não vejo porque seja tão bom assim". Não nos ofendermos com isso; se ele está de mau humor é problema dele, A doença do mau humor requer tratamento psiquiátrico.

Seja gentil com você. Ame-se. Não permita que ninguém torne sua vida insuportável, nem para você, nem para os outros.

Divaldo conta o caso da pessoa que foi visitar um hospital de doentes mentais e lhe chamou a atenção, o psiquiatra. Noventa por cento dos agitados passavam perto do psiquiatra, uns diziam: Dr. já estou curado; ele respondia: Ok!; outros falavam absurdos, e ele ouvia, silenciava, ou concordava, e continuava a caminhada. No final, o visitante perguntou o por que da atitude dele, ao que respondeu: Eu sou saudável, não posso me atingir com o que dizem ou fazem, pois são doentes... E aí podemos perguntar: Será que a Terra não é um grande hospital?...

A pessoa saudável não faz o mal conscientemente a ninguém. Mas quando está de mal consigo, agride o outro. Então seja gentil com você; seja honesto; está com raiva, admita. Estou magoado, etc. Reprimir esses ressentimentos vai ficar lhe prejudicando. Digira sua raiva; digira o ressentimento. Não os mantenha. Necessário deixar cicatrizar; às vezes fica uma cicatriz e é necessário uma cirurgia.

Devemos nos empenhar em descobrir os nossos pontos vulneráveis. E Divaldo narra uma experiência pessoal. "Depois de anos de auto-análise, descobriu alguns pontos vulneráveis e começou a trabalhar esses pontos. Notou que atendendo o público, às vezes ficava irritado. E descobriu que o ponto vulnerável era o cansaço. Quando ia ficando cansado perdia um pouco a lucidez. O autógrafo é a oportunidade de ter um contacto com as pessoas. Alguns são tímidos, não chegam para conversar, pensam que vai incomodar. Mas o atendimento às vezes é prolongado. Começa 18h30 e vai até 1h30, 2h da manhã ainda está em pé. Quando a fila estava grande, ficava ansioso. Fez sua autoterapia: Está ali porque quer; faz porque gosta. Certo dia, uma senhora, o anjo bom, lhe disse: "Pelo menos me olhe". O sangue subiu, voltou. — Muito obrigado, porque a senhora acaba de me ajudar. "Como me fez bem. Descobri o ponto vulnerável".

Devemos dar o direito de a pessoa ser agressiva, mas não nos dar o direito de revidar a agressão. A raiva é semelhante a uma labareda, ou um raio. Pode provocar danos incalculáveis. É inesperada. O rancor é calculado. É necessário que aprendamos a colocar um para-raio e evitemos os tóxicos do rancor. Porque esse rancor nos dá prazer. Observamos mesmo entre os companheiros espíritas. Quando alguém que não lhe é simpático sofre algum dano, algum sofrimento, a pessoa diz: "Ah! já esperava. Quando não faço, Deus faz por mim". Deus é pai dele; do outro só é padrasto.

Não tenha prazer na infelicidade de alguém. Se devemos ter compaixão de quem sofre, devemos sentir prazer com a felicidade dos outros. Por seu intermédio, Bezerra de Menezes fez uma prece em que pede em favor dos que fazem os outros sofrerem. Geralmente pedimos pelos que sofrem, mas os que fazem sofrer estão em situação pior. Geralmente, quando alguém progride nós temos inveja. Deus sabe como ele conseguiu tal coisa. Devemos alegrar-nos com o triunfo dos outros. É uma forma de perdoar a vida, por não nos haver dado aquilo que outro recebeu. Saúde, sucesso financeiro, são responsabilidades, provações.

(Jornal Verdade e Luz Nº 170 de Março de 2000)


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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #97 em: 30 de Maio de 2016, 13:10 »
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O Amor ao Próximo e aos Inimigos
Por: Valdir Pedrosa


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“(...) Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Jesus (Mateus, 22:38)
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos (...)”
Jesus (Mateus, 5:44)

O amor ao próximo e aos inimigos são dois dos ensinamentos de Jesus que mais são comentados nas agremiações cristãs em todo o mundo, porém, infelizmente, não estão na lista daqueles mais praticados. E estes são aspectos que mexem realmente com o ser humano, pois sentir e demonstrar amor por nossos familiares e amigos não é uma tarefa difícil. Por outro lado, como fica a situação quando nos deparamos com os ensinamentos do Mestre nos concitando a exercer este mesmo amor junto à pessoas que nem conhecemos e, pior, junto aos nossos inimigos?

É forçoso convir que, pelo menos no atual estágio evolutivo em que nos encontramos, o exercício do sentimento do amor depende da convivência e da intensidade dos relacionamentos. Nós não sentimos amor ou ódio por uma pessoa simplesmente porque alguém mandou que tivéssemos tal ou qual sentimento. A vida nos mostra que ninguém, absolutamente ninguém, é capaz de mandar nos nossos sentimentos. O que sentimos pelas pessoas que nos cercam é algo que nasce e vai se desenvolvendo aos poucos, com o passar do tempo, este grande companheiro que exerce também a função de sábio conselheiro em nossa evolução espiritual.

Mas então, como ficam as palavras de Jesus? O que Mestre quis dizer com “amarás o teu próximo” e “amai a vossos inimigos”? Estava o Cristo impondo o sentimento de amor aos seus discípulos? É claro que não. Sabemos que os Espíritos superiores não nos obrigam a nada e não violentam o nosso livre-arbítrio; eles nos orientam, sugerem, mas deixam por nossa conta o aceitar ou não as suas instruções, as quais sempre chegam até nós pelos canais da intuição e da inspiração. Mas as dúvidas continuam: Como amar uma pessoa que não conheço? Como amar uma pessoa que quer me prejudicar?

Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, comenta sobre o amor aos inimigos no capítulo 12, item 3 de O Evangelho Segundo o Espiritismo: “Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos”.

Ao estudarmos a formação do Novo Testamento, constatamos que os textos foram escritos em grego, exceto o de Mateus, que o fez em aramaico, mas que, com o passar do tempo, foi traduzido para aquele idioma. Quando tomamos contato com o vocabulário grego, percebemos a existência de várias palavras diferentes para expressarem as diversas nuances do amor. Dentre estas palavras, há uma que aparece muitas vezes nos textos primitivos dos Evangelhos: o substantivo ágape, correspondente ao verbo agapaó.

Verificamos que sempre que Jesus se referia ao amor, tal palavra havia sido escrita em grego como ágape, que significa um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. Não há necessidade de compensações. É o amor incondicional. Perceberam? Quando o Mestre fala de amor, Ele está dizendo de um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, e não pelo sentimento de amor propriamente dito. Isto faz muita diferença.

Muitos confrades dizem não serem capazes de amar porque comparam a sua capacidade de amar com a de Jesus. É uma comparação absurda, pois ainda somos Espíritos que estamos mais próximos do início de nossa caminhada do que do final. Jesus não, tendo em vista que trata-se de um Espírito puro. Não dá para nos comparar ao Mestre. E o Divino Carpinteiro, sabendo de nossas dificuldades, jamais iria ordenar que tivéssemos determinado sentimento por uma pessoa. Como todo Espírito superior, o que Ele faz é nos orientar para que exercitemos o ágape, ou seja, o amor incondicional baseado no nosso comportamento. Em outras palavras, Jesus nos sugere uma mudança de postura para que possamos nos relacionar de forma mais saudável com nosso próximo e com os nossos inimigos, calgando assim os primeiros passos para uma caminhada espiritual mais feliz e segura.

Aprendemos com o Espírito Emmanuel, guia espiritual de Francisco Cândido Xavier, que a “disciplina antecede a espontaneidade”, e o ensinamento evangélico vem ratificar esta proposta. O amor, quando falamos em sentimento, existe em todos nós, de forma latente, esperando que criemos as condições propícias para que ele possa se expandir, crescer, ultrapassar os limites acanhados de nossa personalidade e se derramar em favor de todos aqueles que dividem conosco a caminhada evolutiva. Mas o que podemos fazer para que isto ocorra? Como iniciamos esse processo? A resposta está na prática do amor-comportamento.

Se nos consideramos discípulos do Mestre Nazareno é necessário que sigamos seus passos, aprendendo com Ele e colocando em prática todos os ensinamentos recebidos. Desta forma fica claro que precisamos, em nosso dia-a-dia, exercitar o nosso ágape. Como um estudante aprende Matemática? Não há outra maneira senão exercitando, exaustivamente, as diversas operações aritméticas que irão lhe garantir a assimilação do conteúdo ministrado. Não há outra forma. Assim também ocorre na “Matemática Cristã”.

Vejamos duas situações práticas: somos abordados na via pública por um transeunte necessitado que nos solicita um auxílio qualquer. Ele é nosso próximo, mas nem por isso podemos dizer que sentimos amor por ele, pois não o conhecemos, não nos relacionamos anteriormente com ele. Entretanto, dentro da proposta crística e como discípulos de Jesus, nós devemos ter pelo companheiro desafortunado um comportamento amoroso, ou seja, precisamos exercitar junto ao nosso irmão as virtudes da caridade, da tolerância, da fraternidade, da humildade, etc.

Em outro exemplo imaginemos que estamos frente a frente com uma pessoa que nutre o desejo de nos prejudicar a qualquer custo. Podemos dizer que sentimos amor por ela? Como ter afeição por uma criatura que nos quer mal? Entretanto, orienta o Evangelho para que tenhamos com esta pessoa atitudes amorosas. Em outras palavras, é necessário que não façamos a ela o mal que ela quer nos fazer; é necessário retribuir seu comportamento maldoso com as moedas da paciência, da honestidade e do respeito.

Lembremos da parábola do bom samaritano (Lucas, 10:25-37), o qual teve um comportamento amoroso por um indivíduo que ele não conhecia, ao contrário dos religiosos que passaram anteriormente e nada fizeram em benefício do irmão que se encontrava às portas da morte. O samaritano agiu com caridade, que definiríamos como sendo o “amor em movimento”, sendo que este conceito nos remete, novamente, à questão da postura evangélica e do comportamento amoroso.

Na primeira carta de Paulo aos Coríntios (13:1-13), percebemos que o grande apóstolo dos gentios diz, em essência, que o amor (a palavra no texto primitivo é ágape, cuja tradução em algumas versões da Bíblia foi feita como caridade) é paciente, é bom, não se gaba, não é arrogante, não se comporta inconvenientemente, não é invejoso, não se regozija com a maldade, mas sim com a verdade, suporta todas as coisas e que nunca falha. Percebam que nesta lista temos comportamentos e não sentimentos.

Sabemos que toda mudança de comportamento, principalmente quando nos decidimos a pautar nossa conduta pelos padrões crísticos, exigem de nós muita disciplina e vigilância. “Contra a gota de boa vontade do presente, há um oceano de vícios do passado”. Entretanto, é justamente nessa perseverança em nos melhorar que vamos fazendo com que, aos poucos, o sentimento de amor que jaz em nós em estado latente, comece a despertar. Com o passar do tempo, aquilo que fazíamos por disciplina já fará parte de nós espontaneamente, pois o comportamento amoroso já estará incorporado ao nosso patrimônio espiritual. Podemos dizer que o amor-comportamento (ágape) é o que vai desenvolver em nós o amor-sentimento, apanágio dos seres luminosos que já conquistaram a capacidade de amar a todos indistintamente.

Podemos concluir que amar o nosso próximo, bem como amar os nossos inimigos, em nossa atual situação evolutiva, não está ainda na esfera dos sentimentos, mas sim no campo do comportamento. O Espiritismo traz em si uma proposta segura e confiável de educação moral para toda a humanidade, nos armando de todos os recursos de que necessitamos para esta empreitada, principalmente aos nos fornecer as lentes da razão, do bom senso e da lógica para nos aprofundarmos no conhecimento e na prática dos ensinamentos legados pelo Mestre Jesus.

Portanto, meus amigos, ter um comportamento mais amoroso, postando-se de forma mais fraterna e cristã perante a vida e aos homens de forma em geral, é questão de escolha. Basta assumirmos este compromisso conosco mesmos e, quando menos esperarmos, já sentiremos em nosso íntimo a alegria do sentimento do amor a palmilhar todas as nossas ações.

Lembremo-nos de que “nem sempre podemos controlar o que sentimos a respeito de outras pessoas, mas podemos controlar como nos comportamos em relação às outras pessoas”. É preciso não perdermos de vista a afirmativa do Cristo: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
 Jesus (João, 13:35)

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #98 em: 30 de Maio de 2016, 16:47 »
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Inimizades

Herança preponderante em a natureza humana,que procede do primarismo ancestral, a inimizade é expressão inferior que ergastula a sua vitima à selvageria da qual se deveria libertar.

A conquista da paz e do amor, que leva à saúde integral, faz-se lentamente, através da superação dos impulsos violentos dos instintos dominadores, que insistem em permanecer.

A inimizade é o fenômeno perturbador que instala cizânia e turbulência onde medra e em quem se instala.

Irradia-se como um morbo pestífero, contaminando todos quantos a enfrentam, porque se utiliza da mentira a da calúnia para dominar as mentes e envenenar os corações.

Apóia-se em argumentos doentios quanto falsos, pretendendo defender falsamente a dignidade que se lhe apresenta ferida e exige reparação do que considera como ofensa, desconsideração ou afronta...

Essa conduta é filha predileta do egoísmo, que se expressa como prepotência ou jactância que o orgulho intoxica.

À medida, porém, que o Espírito se liberta das injunções penosas dos atavismos primários, a inimizade cede passo à tolerância e à compreensão das ocorrências que afetam todas criaturas.
Em passo relativamente próximo, a cultura hedonista, extravagante e perversa utilizava-se do duelo para reparar aparentes ou reais danos morais, afrontar adversários legítimos ou pressupostos, transferindo os ódios para futuro espiritual, infelizmente programando renascimento dolorosos, obsessões cruéis até o momento em que o amor em forma de perdão venha libertar os atormentados litigantes.

Um inimigo desencarnado é mais perturbador e virulento do que mergulhado no corpo físico.

Hoje, no entanto, é quase igual a conduta humana em relação aos inimigos.
O progresso moral dos povos eliminou esse tipo de homicídio legal em nome da honra.

No entanto, o processo de evolução individual não conseguiu modificar as paisagens íntimas das criaturas, nas quais o duelo mental permanece hediondo, engendrando combates e vinganças terríveis, em nome da alucinação de que se fazem vítimas.

As inimizades, geradas pelos embates e incompreensões do inter-relacionamento pessoal, ou resultante das antipatias que medram insensatamente, devem ser enfrentadas mediante
Reflexões de paz através de orações em favor daqueles cujas vibrações de rancor buscam encontrar campo mental e emocional naqueles contra os quais são direcionadas.

Inimigos repontam, inevitavelmente, em todo lugar, confirmando o estágio de evolução do planeta terrestre, que ainda hospeda incontáveis Espíritos em fase de desenvolvimento evolutivo inferior.

Encontram-se abençoados certamente pela oportunidade para crescer e libertar-se das faixas constritoras do primitivismo no qual estorcegam..

Comprazem-se, no entanto, em perseguir, em malsinar, em descarregar as energias mórbidas naqueles com os quais antipatizam.

Não são necessariamente vítimas solicitando reparação, cobrando dívidas espirituais, mas criaturas estúrdias, invejosas, que necessitam de compaixão e de fraternidade, nunca de revide ou combate.

Implicam com facilidade e voltam-se contra as demais com ferocidade estranha e insistente, que lhes constitui estímulo e motivação para continuarem a viver...

Não sabem caminhar ao lado, preferindo estar contra, ao invés de cooperando, dificultando o acesso ao progresso.

Insistem em permanecer na conjuntura perturbadora, que lhes parece fazer bem, embora os danos morais profundos, fechando os sentimentos e a razão a qualquer possibilidade de mudança de conduta.

Desde que não as podes evitar, porquanto sempre as defrontarás pelo caminho de ascensão,

não lhes sintonizes com os pensamentos deletérios, nem lhes dês ocasião de debater, explicando-te ou procurando parlamentar fraternalmente.

Nada que justifique a inimizade sob o ponto de vista moral e racional.
Trata-se de uma quase irracionalidade.

Segue, porém, adiante, sem te fixares nesses irmãos infelizes da retaguarda espiritual. Nunca revides por palavras, atos ou sequer pensamentos.

Eles necessitam de socorro e da terapia da misericórdia que dimana do amor.
Tenta entendê-los e não lhes comentes a enfermidade espiritual, ampliando o campo de ação perturbadora.

Faze silêncio em torno das suas agressões e não dês maior importância aos ultrajes que te dirigem.

O tempo, esse grande educador, e as Soberanas Leis despertá-los-ão conforme a ti mesmo aconteceu.

Aprende com eles paciência e humildade.

Fazendo-se teus algozes, constituirão teus mestres, porque te ensinarão bondade sob perseguições e amor em situações penosas.

O diamante que brilha experimentou o buril e o cinzel que lhe retiram a ganga, oferecendo-lhe beleza e majestade.

Jesus, o Amigo por excelência, não obstante a dedicação total à Humanidade, não passou incólume entre esses pobres e infelizes membros da comunidade humana.

Uns odiaram-nO por inveja; outros o detestaram pela impossibilidade de fazerem o que Ele realizava; mais outros, vitimados pelo despeito e amargurados pela própria pequenez perseguiram-nO; todos, no entanto, porque se não amavam a si mesmos, soberbos e egoístas, por detectarem a grandeza dEle e a inferioridade pessoal.

Urdiram tramas hediondas, disseminaram calúnias, perseguiram-nO, crucificaram-nO, e Ele, não obstante, retornou para erguê-los do paul moral onde se encontravam na direção do Reino, em gloriosa ascensão reparadora.

Faze o mesmo. Mas se te faltarem os valores hábeis para esse cometimento libertador, perdoa-os e segue em paz, não sendo inimigo de ninguém, embora haja aqueles que preferiram ser teus inimigos.
 
 Divaldo P. Franco,
Joanna de Ângelis

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Offline Antonio Renato

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #99 em: 31 de Maio de 2016, 17:19 »
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Meu irmão Moisés, foi muito bom o estudo deste mês, muitos pontos aqui colocados
eu tinha outra visão. Amar o inimigo é na verdade um grande desafio para todos nós,
e isso o próprio Jesus sabia, pois amar o próximo não é tarefa fácil, amar o inimigo
então! Todos nós temos os nossos inimigos, para uns não seria uma afirmação correta,
mas se for analisado de uma forma consciente pode ser visto. Inimigos que  criamos
por não está em concordância com ele, inimigos que as circunstâncias provocam, os
que foram em vidas passadas e hoje estão no mesmo plano, esses são os maiores,
pois ainda não se perdoaram pelo que tenham cometido um contra o outro e ao se defrontarem torna-se desafetos por qualquer motivo. Acredito que o primeiro passo
para cessar a inimizade seja não aceitar o desafio daqueles que nos afronta, não como
um acovardamento, mas promovendo o perdão, e isso irá desarma-lo. O sentimento de vingança deve ser afastado, e isto já é uma forma de cumprir este mandamento de Jesus,
amar o inimigo.
Fique com Deus, fique na paz e até o próximo estudo.

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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #100 em: 31 de Maio de 2016, 21:55 »
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Citação de: Antonio Renato em 31 de Maio de 2016, 17:19
Meu irmão Moisés, foi muito bom o estudo deste mês, muitos pontos aqui colocados
eu tinha outra visão. Amar o inimigo é na verdade um grande desafio para todos nós,
e isso o próprio Jesus sabia, pois amar o próximo não é tarefa fácil, amar o inimigo
então! Todos nós temos os nossos inimigos, para uns não seria uma afirmação correta,
mas se for analisado de uma forma consciente pode ser visto. Inimigos que  criamos
por não está em concordância com ele, inimigos que as circunstâncias provocam, os
que foram em vidas passadas e hoje estão no mesmo plano, esses são os maiores,
pois ainda não se perdoaram pelo que tenham cometido um contra o outro e ao se defrontarem torna-se desafetos por qualquer motivo. Acredito que o primeiro passo
para cessar a inimizade seja não aceitar o desafio daqueles que nos afronta, não como
um acovardamento, mas promovendo o perdão, e isso irá desarma-lo. O sentimento de vingança deve ser afastado, e isto já é uma forma de cumprir este mandamento de Jesus,
amar o inimigo.
Fique com Deus, fique na paz e até o próximo estudo.

Grande Antonio Renato
Suas observações são importantes
E suas colocações são prudentes

Valeu
Por mais esta contribuição
para estes estudos

O mês está terminando
E manhã iniciar-se-á um novo tema

Valeu
Abraços

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #101 em: 31 de Maio de 2016, 23:06 »
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Inimigas da humildade


Uma virtude muito esquecida e até mesmo desprezada é a humildade.

Infelizmente vivemos numa sociedade que se diz cristã, mas que na realidade é materialista.

Isso faz com que as pessoas vivam numa competição constante, umas querendo se destacar mais do que as outras.

Não é, portanto, de se estranhar que a humildade ande tão escassa.

Há contudo, uma lei universal segundo a qual todos somos iguais perante Deus.

Ao contrário do pensamento comum, ser humilde não significa ser submisso, subserviente.       Ser humilde é ser natural, é reconhecer que ninguém é dono da verdade, que ninguém é superior a ninguém.

Para conquistar essa virtude especial é necessário eliminar do nosso comportamento quatro grandes inimigas da humildade e, por consequência, da paz.

A primeira grande inimiga é a presunção.

É terrível conviver com pessoas presunçosas, que acham que sabem tudo e que, via de regra, sabem muito pouco.

Mas a presunção é muito pior para o presunçoso do que para as pessoas que com ele convivem, pois ele vive enganando-se a si próprio e perde importantes oportunidades de crescer ao julgar que nada tem a aprender.

A segunda inimiga da humildade é a ostentação.

Existem pessoas que realmente possuem domínio sobre certos assuntos, certas habilidades e que ostentam seus conhecimentos e suas capacidades a fim de deixarem evidente sua superioridade.

Todavia, a ostentação indica uma falta de amadurecimento psicológico, pois nossas habilidades especiais, se existem, estão para servirmos mais à comunidade e não para que fiquemos a nos vangloriar.

A terceira grande inimiga da humildade é a teimosia.

Naturalmente, ela é produto das duas primeiras, a presunção e a ostentação, porque demonstra que o teimoso considera o seu ponto de vista superior ao ponto de vista dos demais.

A teimosia é responsável por muita confusão.

Mas ela também traz seus prejuízos para o teimoso, afinal de contas, a nossa opinião sobre as coisas não altera a sua realidade e é muito comum vermos os teimosos terem de morder a própria língua.

Finalmente, a quarta grande inimiga da humildade é a impiedade.

A impiedade faz com que nos excedamos na luta pelo que julgamos ser nosso direito.

É claro que ser humilde não significa ser tolo, mas a grosseria é dispensável na luta pelo que é certo.

Como podemos ver, a nossa vida seria mais tranquila se buscássemos conquistar essa virtude especial que é a humildade, sem tirar da mente a ideia sublime do Cristo que afirmava: Quem quiser ser o maior no reino dos céus, faça-se o menor, isto é, o servo de todos  - ideia, aliás, que Ele exemplificou muito bem.

*   *   *

Em várias mensagens incluídas nas obras de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, os Espíritos superiores nos falam a respeito das duas grandes doenças da Humanidade.

Porém essas doenças terríveis não são nem a Aids, nem o câncer, nem a hanseníase.

As duas grandes chagas da Humanidade são o egoísmo e o orgulho.

Pensemos nisso.

 

Redação do Momento Espírita
Em 22.10.2012.

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #102 em: 31 de Maio de 2016, 23:09 »
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Insuperável amor


Até onde vai a capacidade de amar de uma pessoa? Fala-se muito a respeito do amor de mãe, verdadeiramente qualificado como excepcional.

Mas, quando se menciona a vida a dois, alguns casais demonstram tal intensidade no amor, que deixam boquiabertos os que os conhecem.

Isso nos faz lembrar de Mário e Lia. O filho teve poliomielite e ficou com várias sequelas. Os pais se revezavam no atendimento às suas necessidades.

Certo dia, estavam os três no jardim. Mário aparava a grama, enquanto Lia e o filho o observavam. De repente, ela começou a sentir frio nas pernas.

Logo, Mário foi ao interior da casa e buscou um cobertor. Mas, o frio não passou. Avançou noite adentro e, no dia seguinte, ele a conduziu ao hospital.

Lia foi internada a fim de ser submetida a uma bateria de exames complicados. Grave doença circulatória se manifestara, de forma intempestiva. Naquela mesma semana, ela teve amputada uma das pernas, acima do joelho.

E, na semana seguinte, foi a outra, próxima ao quadril. O quadro piorou e ela teve amputadas as duas mãos. A fragilidade da circulação local impedia o recebimento de próteses.

Em todo esse drama, que se desenrolou em apenas trinta dias, Lia nunca reclamou nem de dor, nem de cansaço. No hospital, as fisioterapeutas e psicólogas buscavam amenizar a dificuldade, distraindo-a com brincadeiras que ela, facilmente, aceitava.

Sabia ser gentil e agradecida. E o marido, firme, ao lado dela. Quando ela recebeu alta hospitalar, ele continuou a levá-la, várias vezes na semana, para o trabalho de preparação para receber prótese dos membros inferiores.

Era de tal forma atencioso, carinhoso no trato para com ela que as estagiárias, em observando, brincavam com Lia:

Você trate muito bem este marido porque, do contrário, iremos roubá-lo de você.

*   *   *

Amor, insuperável amor, que transcende a beleza e a integridade física, que mantém acesa a chama do carinho, acima e além de qualquer circunstância.

Ao criar os Espíritos, Deus lhes conferiu a Sua própria essência de amar. Por isso, o amor é a vida em expansão.

E, por essa mesma razão, os seres se atraem para o fenômeno da comunhão. E, onde reinem problemas, dificuldades, incapacidades, o amor enseja soluções, solidariedade, companheirismo.

Quando a criatura humana ama com a profundidade real, que a leva a esquecer-se de si mesma, torna-se força ativa da alegria, saudavelmente direcionada para o altruísmo.

Por isso, onde vige o amor, a dor é diminuída no algodão aconchegante da ternura e o amparo se faz presente, em todas as horas.

No amor se iniciam todas as coisas e seres, sob o hálito Divino, e nele se plenificam as criaturas.

Somente o amor, com sua força insuperável, possui a energia transformadora para tudo suportar, firme, ao lado de quem padece limitações, de qualquer ordem.

Atendamos pois ao convite do Divino Pastor: Amai-vos, como eu vos amei.

E façamos do amor nosso estandarte de vida, de propósitos, de luz.

 
Espírito :Guaracy Paraná Vieira
Divaldo Pereira Franco

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #103 em: 31 de Maio de 2016, 23:28 »
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União fraternal

Deus fez o homem para viver em sociedade.

Todos devemos concorrer para o progresso ajudando-nos mutuamente.

Nenhum de nós possui todos os conhecimentos. Pelas relações sociais é que nos completamos, nesse objetivo de assegurar nosso bem-estar e progredir.

É por isso que, tendo necessidade uns dos outros, somos feitos para viver em sociedade e não isolados.

A vida social nos apresenta, então, diversos desafios.

Somos muito diferentes uns dos outros. Nossas bagagens culturais, intelectuais e morais nos diferenciam intensamente.

Não é fácil conviver. Porém, a união fraternal é o único caminho para a felicidade verdadeira.

O Espírito Emmanuel nos deixa uma mensagem muito esclarecedora sobre o tema:

À frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada vez que te lembras de fixar a vanguarda distante.

São milhões de sendas que marginam a tua.

Não olvides a estrada que te é própria e avança, destemeroso.

Estimarias, talvez, que todas as rotas se subordinassem à tua e reportas-te à união, como se os demais viajores da vida devessem gravitar ao redor de teus passos.

Une-te aos outros, sem exigir que os outros se unam a ti.

Procura o que seja útil e belo, santo e sublime e segue adiante...

A nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio liga-se ao mar.

Não nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz.

Observas o irmão que se devota às crianças?

Reparas o companheiro que se dispôs a ajudar aos doentes?

Identificas o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos e dos jovens?

Assinalas o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento do solo ou à educação dos animais?

Aprecias o serviço daquele que se converteu em doutrinador na extensão do bem?

Honra a cada um deles, com o teu gesto de compreensão e serenidade, convencido de que só pelas raízes do entendimento pode sustentar-se a árvore da união fraterna, que todos ambicionamos robusta e farta.

Não admitas que os outros estejam enxergando a vida através de teus olhos.

A evolução é escada infinita. Cada qual abrange a paisagem de acordo com o degrau em que se coloca.

Aproxima-te de cada servidor do bem, oferecendo-lhe o melhor que puderes, e ele te responderá com a sua melhor parte.

A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.

A contenda estéril é resultado da imposição.

A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir.

Somente alcançaremos semelhante realização "procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz".

 

Emmanuel,
Francisco  Xavier


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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #104 em: 01 de Junho de 2016, 15:27 »
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Olá a todos
agradeço a participação e o acompanhamento destes estudos neste tópico
Informo que o estudo mensal muda de tema,
Terá o tema:

Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita

e será dirigido por nosso colega:

Manuel Altino

Que seguirá neste endereço:

http://www.forumespirita.net/fe/estudos-mensais/que-a-mao-esquerda-nao-saiba-o-que-faz-a-direita/#.V07vhfkrLIU

E que Deus nos abençoe

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