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  • Amai os vossos inimigos

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Autor Tópico: Amai os vossos inimigos  (Lida 21881 vezes)

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Offline lconforjr

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #30 em: 09 de Maio de 2016, 22:40 »
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Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #29 em: 08 05 16, às 21:25, de Moisés

      Amigos, o amigo Moisés trouxe texto que, se o colocou aqui, é porq o compreendeu, que vamos sobre ele raciocinar para melhor entender a doutrina:

      Texto de Emmanuel: AMANDO OS INIMIGOS - “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…” – Jesus. (Mateus, 5:44).

      Conf: sábia e inspiradora mensagem de Emmanuel; aos amigos, digo que não consigo (e espero que alguém esclareça) entender o fato de a doutrina aceitar o que esse grande mentor diz, se ele fala muita coisa baseada em ensinamentos de Paulo, acerca dos quais, em relação a muitos deles, a doutrina não aceita e não os aceitando, a doutrina prefere se calar e, assim, nada diz acerca de sérios, graves, esclarecedores e, mesmo “perturbadores” ensinamentos que esse apóstolo nos traz! 

      Quanto ao que Emmanuel disse nesse texto, podemos destacar, para sobre elas raciocinar, as palavras:

      - de Jesus, “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”;

      Luis: raciocinando: todos os destaques feitos relativos ao texto merecem aquela já conhecida pergunta: “como fazer” isso que o texto nos aconselha fazer? O texto somente consegue dizer/ensinar “o que fazer”, mas nenhuma ideia nos dá de “como fazer”.

      Não me refiro aqui às palavras de Jesus ali contidas, pois Jesus disse muito mais do que isso, e nos fez saber o “como fazer”; me refiro, sobretudo, ao restante do texto ditado por Emmanuel. Vamos ver:

      Texto: “sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução”;

      Luis: raciocinando: a que liberdade se refere o mentor espiritual? Onde está quem, entre nós, possua essa liberdade? E se ninguém possui essa liberdade, quem poderá estar avançado se, como diz o texto, sem essa liberdade é impossível avançar?!

      Ninguém é livre!!! Todos estão “totalmente presos” a preconceitos, suposições e crenças que nós são impostos pelo aprendizado adquirido nesta escola do bem e do mal que é a vida; vida que, segundo a doutrina, Deus nos deu para nosso aprimoramento espiritual.

      As tradições, costumes, culturas, religiões, sociedades, nos enchem de suposições e crenças, e a elas nos prendemos desde que nossa consciência desperta; desde que abrimos os olhos para esta vida.

      Texto: “fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma”.

      Luis: raciocinando: e onde está esse amor de que necessitamos para a emancipação de nossa alma? Quem sabe o “como fazer” para que exista amor em nosso coração? Onde estará esse ensinamento? Nas palavras de que mestre, de que espírito elevado, de que doutrina?

       Basta uma rápida olhada pelo mundo para ver que amor é o que mais falta aqui, que o amor é uma virtude ausente do mundo/Terra! Assim, torna-se necessário perguntar: quem é que sabe colocar amor num coração vazio de amor? Como substituir o desamor, que impera no mundo, por amor? Afinal, a amar e a como fazer para ter amor no coração, ninguém, absolutamente ninguém ensina e absolutamente ninguém aprende nem com conselhos, nem com ensinamentos, nem com exemplos mesmo que sejam de Jesus! Ou estou errado? Se alguém acredita que estou errado, peço que coloque aqui a explicação que considera correta.

      O restante do texto, do mesmo modo que acontece com esses “milhares” de outros que, de tantos que são, estamos até cansados de ler, diz tão somente “o que devemos fazer”, esquecendo, como sempre, de dizer o “como fazer”; assim, aí está “o que fazer”: ser bons, não ser egoístas, ser humildes, irradiar simpatia e compreensão; ajudar a todos; abençoar os nos fazem o mal, seja o que for que eles façam contra nós e/ou contra os nossos seres queridos; que devemos ter pena deles; que não nos sintamos magoados pelo que eles ou a vida faça para nós, e que sigamos trabalhando, e servindo sempre”.

      E temos de perguntar: de que adianta que nos digam “o que fazer”, se não nos dizem o “como fazer”?!! Se alguém, um mestre, um espirito superior, um benfeitor aconselhar àquele que é egoísta, dizendo-lhe que não deve ser egoísta, “como deve fazer” ele para deixar de ser egoísta?! Quem entre nós, se é egoísta, sabe como fazer para deixar de ser egoísta? Quem tem essa resposta? Ou aquele que é mau, como deverá fazer para ser bom?

      Diz, também, o texto que tenhamos pena daqueles que nos fazem o mal, pois que eles estão presos a defeitos morais, uns à opinião pessoal, outros acomodados em azedume sistemático, outros equivocados sobre o que devem fazer, outro obsidiado, outro sem condições de fazer o bem, por estar doente etc etc.

      No entanto, novamente apenas se diz quais são alguns dos defeitos ou imperfeições morais que temos, mas, como sempre, não nos ensina “como fazer” para nos libertarmos deles!

      Abraços!

« Última modificação: 09 de Maio de 2016, 22:45 by lconforjr »
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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #31 em: 10 de Maio de 2016, 17:07 »
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As suas ordens amigo
Luis Junior

Citação de: lconforjr em 08 de Maio de 2016, 21:22
... E a doutrina espírita mesma nos oferece uma valiosa pista/dica de por onde começar a procurar esse "como fazer"! Esta lá no LM, cap 3, item 35! Quem está sinceramente determinado a encontrar o "como fazer", que vá até o Livro dos Médiuns e estude esse item que citei!!

      Infelizmente, pelo que parece, muitos não dão a mínima atenção a esse item, talvez por julgá-lo uma tolice, perda de tempo, ou por simples e tolo preconceito!

      Abraços a todos!

O Livro dos Médiuns
Capitulo três , item 35

Ordem nos estudos espíritas

35. Aos que quiserem adquirir essas noções preliminares, pela leitura das nossas obras, aconselhamos que as leiam nesta ordem:

1º - O que é o Espiritismo? Esta brochura, de uma centena de páginas somente, contém sumária exposição dos princípios da Doutrina Espírita, um apanhado geral desta, permitindo ao leitor apreender-lhe o conjunto dentro de um quadro restrito. Em poucas palavras ele lhe percebe o objetivo e pode julgar do seu alcance. Aí se encontram, além disso, respostas às principais questões ou objeções que os novatos se sentem naturalmente propensos a fazer. Esta primeira leitura, que muito pouco tempo consome, é uma introdução que facilita um estudo mais aprofundado.

2º - O Livro dos Espíritos. Contém a doutrina completa, como a ditaram os próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. E a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.

3º - O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. E um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.

4º - A Revue Spirite. Variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que completam o que se encontra nas duas obras precedentes, formando-lhes, de certo modo, a aplicação. Sua leitura pode fazer-se simultaneamente com a daquelas obras, porém, mais proveitosa será, e, sobretudo, mais inteligível, se for feita depois de O Livro dos Espíritos.

Isto pelo que nos diz respeito. Os que desejem tudo conhecer de uma ciência devem necessariamente ler tudo o que se ache escrito sobre a matéria, ou, pelo menos, o que haja de principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler o pró e o contra, as críticas como as apologias, inteirar-se dos diferentes sistemas, a fim de poderem julgar por comparação.

Por esse lado, não preconizamos, nem criticamos obra alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar a opinião que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra ao edifício, colocamo-nos nas fileiras. Não nos cabe ser juiz e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o único distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso.

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #32 em: 10 de Maio de 2016, 17:24 »
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Citação de: lconforjr em 09 de Maio de 2016, 22:40
Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #29 em: 08 05 16, às 21:25, de Moisés

      Amigos, o amigo Moisés trouxe texto que, se o colocou aqui, é porq o compreendeu, que vamos sobre ele raciocinar para melhor entender a doutrina:

      Texto de Emmanuel: AMANDO OS INIMIGOS - “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…” – Jesus. (Mateus, 5:44).

      Conf: sábia e inspiradora mensagem de Emmanuel; aos amigos, digo que não consigo (e espero que alguém esclareça) entender o fato de a doutrina aceitar o que esse grande mentor diz, se ele fala muita coisa baseada em ensinamentos de Paulo, acerca dos quais, em relação a muitos deles, a doutrina não aceita e não os aceitando, a doutrina prefere se calar e, assim, nada diz acerca de sérios, graves, esclarecedores e, mesmo “perturbadores” ensinamentos que esse apóstolo nos traz! 
Sobre Paulo e Emmanuel
e este devido texto postado por mim
Não deixa de ser uma opinião exclusivamente sua
Não foi postado nenhum texto atribuído a Paulo e sim uma passagem evangélica atribuída a Mateus
Agora!
O amigo não pode trazer ao tópico questões de entendimentos pessoais
ou até de partido sobre as cartas de Paulo
Isso é com o amigo e não com o tópico
Ao tópico o assunto do tópico

Citar
      Quanto ao que Emmanuel disse nesse texto, podemos destacar, para sobre elas raciocinar, as palavras:

      - de Jesus, “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”;

      Luis: raciocinando: todos os destaques feitos relativos ao texto merecem aquela já conhecida pergunta: “como fazer” isso que o texto nos aconselha fazer? O texto somente consegue dizer/ensinar “o que fazer”, mas nenhuma ideia nos dá de “como fazer”.

      Não me refiro aqui às palavras de Jesus ali contidas, pois Jesus disse muito mais do que isso, e nos fez saber o “como fazer”; me refiro, sobretudo, ao restante do texto ditado por Emmanuel. Vamos ver:
Por enquanto as suas citações acima referem´se ao texto de mateus
e não as citações de Emmanuel...logo poderá fazer um certo sentido as colocações que seguem
não as anteriores
Vamos a elas!
Citar
      Texto: “sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução”;

      Luis: raciocinando: a que liberdade se refere o mentor espiritual? Onde está quem, entre nós, possua essa liberdade? E se ninguém possui essa liberdade, quem poderá estar avançado se, como diz o texto, sem essa liberdade é impossível avançar?!

Sem liberdade não se pode avançar nas trilhas
é o mesmo que dizer a uma pessoa que tem os pés amarrados:
Corra!
Então para avançar preciso é se desvencilhar do que se está atado
Citar
      Ninguém é livre!!! Todos estão “totalmente presos” a preconceitos, suposições e crenças que nós são impostos pelo aprendizado adquirido nesta escola do bem e do mal que é a vida; vida que, segundo a doutrina, Deus nos deu para nosso aprimoramento espiritual.
mas nenhum destes sistemas foram ofertados por Deus
Logo! coisas de sistemas criados pelo homem
ou mal interpretados ou de interesse
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      As tradições, costumes, culturas, religiões, sociedades, nos enchem de suposições e crenças, e a elas nos prendemos desde que nossa consciência desperta; desde que abrimos os olhos para esta vida.

Essas questões não fazem parte de uma fé raciocinada
Uma vez preso a elas
sinão está evidente de que não abrimos os olhos
Citar
      Texto: “fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma”.

      Luis: raciocinando: e onde está esse amor de que necessitamos para a emancipação de nossa alma? Quem sabe o “como fazer” para que exista amor em nosso coração? Onde estará esse ensinamento? Nas palavras de que mestre, de que espírito elevado, de que doutrina?

Deus é amor
logo o amor está em Deus
para o nosso entendimento
Citar
       Basta uma rápida olhada pelo mundo para ver que amor é o que mais falta aqui, que o amor é uma virtude ausente do mundo/Terra! Assim, torna-se necessário perguntar: quem é que sabe colocar amor num coração vazio de amor? Como substituir o desamor, que impera no mundo, por amor? Afinal, a amar e a como fazer para ter amor no coração, ninguém, absolutamente ninguém ensina e absolutamente ninguém aprende nem com conselhos, nem com ensinamentos, nem com exemplos mesmo que sejam de Jesus! Ou estou errado? Se alguém acredita que estou errado, peço que coloque aqui a explicação que considera correta.
Sim parece-nos que no mundo impera o mal
e pelo visto impera mesmo
Mas convenhamos
tamanho pessimismo
Você está errado, os ensinos de Jesus são sublimes e verdadeiros
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      O restante do texto, do mesmo modo que acontece com esses “milhares” de outros que, de tantos que são, estamos até cansados de ler, diz tão somente “o que devemos fazer”, esquecendo, como sempre, de dizer o “como fazer”; assim, aí está “o que fazer”: ser bons, não ser egoístas, ser humildes, irradiar simpatia e compreensão; ajudar a todos; abençoar os nos fazem o mal, seja o que for que eles façam contra nós e/ou contra os nossos seres queridos; que devemos ter pena deles; que não nos sintamos magoados pelo que eles ou a vida faça para nós, e que sigamos trabalhando, e servindo sempre”.

Coloque em prática
Não seja confuso

Citar
      E temos de perguntar: de que adianta que nos digam “o que fazer”, se não nos dizem o “como fazer”?!! Se alguém, um mestre, um espirito superior, um benfeitor aconselhar àquele que é egoísta, dizendo-lhe que não deve ser egoísta, “como deve fazer” ele para deixar de ser egoísta?! Quem entre nós, se é egoísta, sabe como fazer para deixar de ser egoísta? Quem tem essa resposta? Ou aquele que é mau, como deverá fazer para ser bom?
Deve sem medos
parar de pensar somente em si
e pensar nos outros
Procurar ser altruísta
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      Diz, também, o texto que tenhamos pena daqueles que nos fazem o mal, pois que eles estão presos a defeitos morais, uns à opinião pessoal, outros acomodados em azedume sistemático, outros equivocados sobre o que devem fazer, outro obsidiado, outro sem condições de fazer o bem, por estar doente etc etc.
Resumindo
Estão doentes
mergulhados no egoísmo
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      No entanto, novamente apenas se diz quais são alguns dos defeitos ou imperfeições morais que temos, mas, como sempre, não nos ensina “como fazer” para nos libertarmos deles!

      Abraços!

Amar a Deus sobre todas a s coisas e ao próximo como a ti mesmo

Amar e intruir

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #33 em: 10 de Maio de 2016, 17:30 »
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CONDUTA ANTE OS INIMIGOS

Punge-te a alma quando enfrentas os que se tornaram teus inimigos por motivos que ignoras.

Não poucas vezes sentes a sua presença, mesmo que longe fisicamente, pela rede de informações infelizes quão inverídicas que tecem a teu respeito, onde nunca hás estado.

Fiscalizam-te com impiedade e criticam-te com azedume, pondo o sal da malícia nos teus comentários, nas tuas atitudes, nas lições que veiculas.

Sempre vêem a face negativa, que trabalhas por corrigir, e os teus melhores sentimentos são tidos por debilidade de caráter, torcendo a colocação edificante dos teus esforços.

Certamente não os magoaste nesta atualidade, nem mesmo chegaste a privar do círculo fechado da amizade de alguns deles.

Antipatizam-te e comprazem-se em antagonizar-te.

Corroem-se de ciúme ou de inveja e arrojam o ácido da aflição que não conseguem dissimular sobre o teu nome, num processo inconsciente de transferência.

Alguns, quiçá, procedam do teu passado espiritual, contra quem contraíste débito. Outros, são companheiros equivocados que derrapam em obsessões sutis e foram acionados contra ti por adversários desencarnados, que se opõem à tua faina, vitimando-os, sem que se dêem conta.

Desde que os não feriste, não te preocupes com eles.

Não intentes convencê-los dos valores que te negam.

Recusam-se a ver-te corretamente.

Não reajas, a fim de não os vitalizar na trama escura em que se encontram, nem mantenhas maior preocupação com eles.

Na Terra, ninguém avança sem o desafio dos obstáculos, das provocações, dos inimigos.

O de que te acusam, neles falta.

O que arremetem contra ti, neles repleta.

Se alguém te traz a informação malsã veiculada por eles, desvia o assunto, faze abordagem das excelências do bem e do amor.

Destrinças as teias da intriga com que te pretendem envolver, utilizando as mãos da caridade para com eles.

O amor se exterioriza como magnetismo positivo de pessoa a pessoa, contagiando os que nele se envolvem com os recursos do otimismo.

Se não podes compreender fraternalmente os que te não estimam, também estás na iminência de graves perigos emocionais.

Sequer, mentalmente, excogites encontrar as razões das inimizades que te excruciam.

Pensa bem de todos, embora motivos aparentes te induzam a reflexionar de forma diversa.

A tua é a tarefa da luz contra a treva, do amor contra o ódio.

Fizeram-se teus inimigos, mas não te transformes em inimigos de ninguém.

Nem Jesus jornadeou entre nós sem inimigos impertinentes.

O mal tentou envolvê-lo e Ele é o bem; as sombras procuraram dominá-Lo, não obstante Ele é a luz; a mentira seguiu-Lhe os passos, todavia Ele é a verdade; o ódio voltou-se contra Ele, apesar disso Ele é o amor...

Confia e refugia-te nEle, seguindo rigorosamente a trilha da mensagem que te fascina e não receies os maus, seus males, as tricas e intrigas que, se souberes superar, dar-te-ão maior razão de júbilo espiritual hoje mesmo e mais tarde em definitivo.


Divaldo Franco. Da obra: Oferenda.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #34 em: 10 de Maio de 2016, 19:30 »
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Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #31 em: 10 05 16, às 17:07, de Moisés

      Conf: é isso exatamente, Moisés; o LM nos dá uma preciosa “dica” de como encontrarmos a resposta para esse “como fazer” que, pelo que podemos ver, ninguém, ou quase ninguém sabe.

      Na tentativa de explicar melhor, cito o texto abaixo, relativo ao LM, cap 3, item 35, destacando o para mim mais importante e útil, que é o que está escrito no final do n°4, desse item:      

      “Perguntam como se deve estudar o espiritismo. Sem dúvida, com muita disposição, com muita determinação, pois para que viemos ao espiritismo senão para encontrar as respostas àquelas eternas perguntas dos homens: Quem somos? De onde viemos? Para que viemos? Para onde vamos? Qual é a causa dos sofrimentos de humanos e não humanos? Como fazer para evitá-los? O que é tudo isso que está a nossa frente? E, sobretudo: como fazer para sermos felizes?

      Este, afinal, é o maior anseio na vida de todos, sem exceção de ninguém: como fazer para sermos felizes aqui mesmo onde estamos ou onde estivermos, e para continuar sendo felizes para sempre!

      Todos os homens, dos mais virtuosos, aos mais viciosos, corruptos e maldosos, desejam ser felizes. Por isso agem como agem e o mundo é o que é: um verdadeiro caos, no qual os sofrimentos a todos alcançam.

      Sem exceção, e desde que abrem os olhos para vida, a luta de todos, seja través de ações voltadas para o bem, como de ações voltadas para o mal, é uma luta incessante em busca da felicidade.

      E porq é que todos buscam ser felizes? Evidentemente, porq todos são infelizes ou não são felizes como gostariam de ser. A vida é cheia de sofrimentos para todos, sem exceção.

      Afinal, porq todos buscam afetos, amores, admiração, prestígio, fama, poder, beleza, riqueza, aventuras, adrenalina, vícios, sexo, medicinas, terapias e, finalmente, filosofias e religiões? Porq é que, assim que se abre a porta de um novo templo, de uma nova religião (como hoje vemos tanto acontecer pelo mundo!), os homens acorrem e, rapidamente, enchem os novos templos?  E olhem, poderão ver pela TV, o que está estampado nas fisionomias de todos: expressões de angústias, de dores, e de esperanças.

      Todos estão cheios de esperanças de encontrar a solução de seus problemas, a solução para minorar seus sofrimentos, e, por isso, migram de uma “igreja” ou religião para outra porq, na anterior, não encontraram o que, agora, imaginam que poderão encontrar na nova. Mas, não encontrarão...

      Para todas as filosofias e doutrinas, a vida é feita de desencontros, perdas, dores, lágrimas, sofrimentos. Observem o mundo! Para todas as crenças, viver é sofrer! Assim, só aqui no Ocidente, para os católicos, estamos “num desterro, neste vale de lágrimas”; para os espíritas, “num mundo de expiações e provas”; para os evangélicos, “num mundo onde vivemos sob o assédio constante de Satanás” e, embora, como afirma o Apocalipse, “no final dos tempos, Satanás seja lançado aos abismos, depois de mil anos ele será solto para, novamente, enganar as nações”; para outras crenças, devido a tantos males, sofrimentos e violências, nem é Deus quem governa o mundo, é Satanás; e, ainda, para outras, estamos à sorte de velas e rezas, q podem trazer benefícios ou malefícios.

      A vida é sofrimentos e, evidentemente, e perfeitamente lógico e natural, todos buscam deles de afastar e se aproximar de seu oposto que é a felicidade.

      Por isso, a busca de lenitivos, de consolos para todos esses males, a busca daquilo que as religiões prometem, entre elas o espiritismo: um futuro compensador e de felicidade duradoura.

      E, aqui, devemos lembrar um conselho de grande sabedoria mas que, infelizmente, muitos não seguem. A própria doutrina espírita recomenda que, para para buscarmos esse futuro consolador, para estudarmos e compreendermos nossas crenças ou doutrinas, temos de, forçosamente/obrigatoriamente, abrir nossos olhos, não os termos somente focados naquilo em que cremos, mas abandonar os antolhos e olharmos para os lados. Assim, está lá, no cap 3, item 35, de O Livro dos Médiuns:

      "... os que desejam conhecer completamente uma ciência (religião, doutrina, crença) devem ler necessariamente tudo o que foi escrito a respeito, ou pelo menos o principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler os prós e os contras, as críticas e as apologias, iniciar-se nos diferentes sistemas a fim de poder julgar pela comparação. Cabe ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso”.

          Aí está um sábio conselho que, pelo que podemos perceber, poucos seguem, semelhante ao que nos deu Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”.

         Em geral, as pessoas se prendem àquela crença que conhecem e que julgam correta e não se interessam em conhecer outras. Veja a necessidade de estudar, olhar noutras direções e comparar; nossa cabeça/mente/compreensão/entendimento é que vai decidir, porque a crença/religião é questão de foro pessoal, íntimo, de acordo com aquilo que compreendemos e pode ser muito diferente do que aquilo que está escrito, por quem quer que seja, daquilo que ouvimos etc.     

         Sem dúvida, isso é que todos devíamos fazer mas, infelizmente, não é o que acontece e, assim, muitos  podem estar deixando de conhecer coisas de muita importância para o crescimento em direção ao aperfeiçoamento espiritual.

      Abraços!

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« Responder #35 em: 10 de Maio de 2016, 22:15 »
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Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #32 em: 10 05 16, às 17:24, de Moisés

      Conf: amigo Moisés, talvez eu não tenha sido claro e, por isso, vc não entendeu oque eu quis dizer relativamente a Emmanuel. O que eu quis dizer é que esse grande instrutor espiritual ditou mensagens, obras, nas quais se baseou em ensinamentos de Paulo, obras que são perfeitamente aceitas pela doutrina e pelos seguidores dela, concorda?

      Fato que mostra a confiança de todos tanto no que disse Emmanuel, como no que disse Paulo, nos ensinamentos a que Emmanuel se referiu. O que diz o amigo? Estou errado no que disse até aqui?

      O que eu disse que estranho é que, embora a doutrina aceite os ensinamentos de Paulo, aos quais se referiu Emmanuel, instrutor que merece a confiança de todos nós, o que estranho é que a doutrina, e consequentemente seus seguidores, de modo nenhum aceitam outros ensinamentos de Paulo, graves, profundos, esclarecedores, e que nos dão uma nova compreensão sobre nós mesmos, sobre nossa vida etc.   

      A doutrina nem mesmo se refere a eles, embora sejam até mesmo “perturbadores” frente a ensinamentos da doutrina, e nem para tentar explicar porq os considera errados. Esse fato, de a doutrina nem mesmo tentar esclarecer porq considera corretos uns ensinamentos de Paulo, e considera outros errados, deixa muitos amigos perplexos e não confiantes nos conceitos doutrinários.

      Moisés: Agora! O amigo não pode trazer ao tópico questões de entendimentos pessoais ou até de partido sobre as cartas de Paulo. Isso é com o amigo e não com o tópico. Ao tópico o assunto do tópico.

      Conf: não, meu amigo; nada de entendimentos pessoais, como se resultantes de minha opinião; vc não ainda não viu que o que eu disse é uma verdade? Que o espiritismo não leva  em consideração importantes ensinamentos de Paulo?! Mas, isso não ocorre somente em relação à doutrina espirita; as outras doutrinas cristãs, a católica, a protestante, tb, como a espírita, procuram fugir dos ensinamentos de Paulo: não concordam com Paulo e tb não explicam porq ele, Paulo, errou tanto!


      Conf (msg ant): Quanto ao que Emmanuel disse nesse texto, podemos destacar, para sobre elas raciocinar, as palavras:

      - de Jesus, “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”;

      Raciocinando: todos os destaques feitos relativos ao texto merecem aquela já conhecida pergunta: “como fazer” isso que o texto nos aconselha fazer! O texto somente consegue dizer/ensinar “o que fazer”, mas nenhuma ideia nos dá de “como fazer”.

      Não me refiro aqui às palavras de Jesus ali contidas, pois Jesus disse muito mais do que isso, e nos fez saber o “como fazer”; me refiro, sobretudo, ao restante do texto ditado por Emmanuel. Vamos ver:

      Moisés: Por enquanto as suas citações acima referem-se ao texto de Mateus e não as citações de Emmanuel...

      Conf: meu amigo, estou acreditando mesmo que não sei mais me expressar direito. Pois, Moisés, foi Emmanuel que citou o texto de Mateus, nessa mensagem ditada por ele (ele, Emmanuel).[/quote]

     Texto de Emmanuel: “sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução”;

      Conf (msg ant): raciocinando: a que liberdade se refere o mentor espiritual? Onde está quem, entre nós, possua essa liberdade? E se ninguém possui essa liberdade, quem poderá estar avançado se, como diz o texto, sem essa liberdade é impossível avançar?!

      Moisés: Sem liberdade não se pode avançar nas trilhas é o mesmo que dizer a uma pessoa que tem os pés amarrados: Corra! Então para avançar preciso é se desvencilhar do que se está atado!

      Conf: exato, meu jovem; e é aí que reside o problema a que sempre me refiro e para o qual a doutrina (nenhuma doutrina religiosa) tem a resposta: “como fazer” para se desvencilhar daquilo em que se está atado”? [/quote]

      Onde, amigo, vc encontra esse ensinamento? Nas palavras de que mestre, de que doutrina religiosa, de que filosofia? Vc já encontrou esse ensinamento? Já sabe “como fazer” para se libertar de seus defeitos e imperfeições morais, que, tenho certeza, vc nem mesmo sabe porq os possui?! Ou sabe? Se sabe porq é que vc ainda não se livrou dos defeitos que possui? Se sabe “como fazer” para não mais errar em suas escolhas, porq, mesmo tendo livre-arbitrio, errou tanto, no passado, e continua errando, no presente? Ou vc não erra mais?[/quote]


      Conf (msg ant): Ninguém é livre!!! Todos estão “totalmente presos” a preconceitos, suposições e crenças que nos são impostos pelo aprendizado adquirido nesta escola do bem e do mal que é a vida; vida que, segundo a doutrina, Deus nos deu para nosso aprimoramento espiritual.

      Moisés: mas nenhum destes sistemas foram ofertados por Deus...

      Conf: eu não disse se foram ou não ofertados por Deus; eu apenas afirmei, e continuo afirmando, que ninguém é livre; e agora, o que vc diz? Veja que Emmanuel afirma que “sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução”; e agora, meu amigo, se é preciso ser livre para avançar nas trilhas da evolução e absolutamente ninguém é livre, é preciso que adquiramos essa liberdade, concorda? E aqui surge novamente aquele mesmo problema, ao qual a doutrina não dá resposta: “como fazer” para ser livre? Não sabemos nem mesmo o básico dos básicos que é, se  somos maus “como fazer” para sermos bons, isto é, livres de nossa maldade? Ou como fazer para não sermos egoístas, ou para sermos humildes etc etc!

      Um abraço!

      Obs: continuo a resposta mais tarde!
     
      Um abraço!



« Última modificação: 12 de Maio de 2016, 12:02 by HamLacerda »
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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #36 em: 11 de Maio de 2016, 00:21 »
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É a própria mente de um homem, e não seu inimigo ou adversário, que o seduz para caminhos maléficos.      

 
Buda:



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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #37 em: 11 de Maio de 2016, 00:24 »
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Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio.      

Mahatma Gandhi.

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #38 em: 11 de Maio de 2016, 00:25 »
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É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado.


Madre Teresa de Calcutá

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #39 em: 11 de Maio de 2016, 01:45 »
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O Livro dos Espíritos
» Parte Terceira - Das leis morais »
Capítulo XI - 10. Lei de justiça, de amor e de caridade »
Caridade e amor do próximo


886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?

“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejaríamos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.

A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque de indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

887. Jesus também disse: Amai até mesmo os vossos inimigos. Ora, o amor aos inimigos não será contrário às nossas tendências naturais, e a inimizade não provirá de uma falta de simpatia entre os Espíritos?

“É certo que ninguém pode votar aos seus inimigos um amor terno e apaixonado. Não foi isso o que Jesus pretendeu dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes retribuir o mal com o bem. Aquele que assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se coloca quem procura tomar vingança.”

888. Que se deve pensar da esmola?

“O homem condenado a pedir esmola se degrada física e moralmente: embrutece-se. Uma sociedade que se baseia na lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação. Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa-vontade de alguns.”

a) – Dar-se-á reproveis a esmola?

“Não; o que merece reprovação não é a esmola, mas a maneira por que habitualmente é dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraçado, sem esperar que este lhe estenda a mão.

“A verdadeira caridade é sempre bondosa e benévola; está tanto no ato, como na maneira por que é praticado. Duplo valor tem um serviço prestado com delicadeza. Se o for com arrogância, pode ser que a necessidade obrigue quem o recebe a aceitá-lo, mas o seu coração pouco se comoverá.

“Lembrai-vos também de que, aos olhos de Deus, a ostentação tira o mérito ao benefício. Disse Jesus: “Ignore a vossa mão esquerda o que a direita der.” Por essa forma, ele vos ensinou a não tisnardes a caridade com o orgulho.

“Deve-se distinguir a esmola, propriamente dita, da beneficência. Nem sempre o mais necessitado é o que pede. O temor de uma humilhação detém o verdadeiro pobre, que muita vez sofre sem se queixar. A esse é que o homem verdadeiramente humano sabe ir procurar, sem ostentação.

“Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa Deus os mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. A atração é a lei de amor para a matéria inorgânica.

“Não vos esqueçais nunca que o Espírito, quaisquer que sejam o grau de seu adiantamento e a sua situação, como encarnado ou na erraticidade, está sempre colocado entre um superior, que o guia e aperfeiçoa, e um inferior, para com o qual tem que cumprir esses mesmos deveres. Sede, pois, caridosos, praticando não só a caridade que vos faz dar friamente o óbolo que tirais do bolso ao que vo-lo ousa pedir, mas a que vos leve ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgentes com os defeitos dos vossos semelhantes. Em vez de votardes desprezo à ignorância e ao vício, instruí os ignorantes e moralizai os viciados. Sede brandos e benevolentes para com tudo o que vos seja inferior. Sede-o para com os seres mais ínfimos da criação e tereis obedecido à lei de Deus.”

                                       
SÃO VICENTE DE PAULO


889. Não há homens que se vêem condenados a mendigar por culpa sua?

“Sem dúvida; mas se uma boa educação moral lhes houvera ensinado a praticar a lei de Deus não teriam caído nos excessos causadores da sua perdição. Disso, sobretudo, é que depende a melhoria do vosso planeta.”

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #40 em: 11 de Maio de 2016, 12:55 »
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Citação de: lconforjr em 10 de Maio de 2016, 19:30
Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #31 em: 10 05 16, às 17:07, de Moisés

      Conf: é isso exatamente, Moisés; o LM nos dá uma preciosa “dica” de como encontrarmos a resposta para esse “como fazer” que, pelo que podemos ver, ninguém, ou quase ninguém sabe.

Entendi sobre esta sua citação
que a recomendação de kardec refere-se ao conhecimento do espiritismo
Ele até diz noções preliminares
!!
Citar

      Na tentativa de explicar melhor, cito o texto abaixo, relativo ao LM, cap 3, item 35, destacando o para mim mais importante e útil, que é o que está escrito no final do n°4, desse item:      

      “Perguntam como se deve estudar o espiritismo. Sem dúvida, com muita disposição, com muita determinação, pois para que viemos ao espiritismo senão para encontrar as respostas àquelas eternas perguntas dos homens: Quem somos? De onde viemos? Para que viemos? Para onde vamos? Qual é a causa dos sofrimentos de humanos e não humanos? Como fazer para evitá-los? O que é tudo isso que está a nossa frente? E, sobretudo: como fazer para sermos felizes?

      Este, afinal, é o maior anseio na vida de todos, sem exceção de ninguém: como fazer para sermos felizes aqui mesmo onde estamos ou onde estivermos, e para continuar sendo felizes para sempre!

      Todos os homens, dos mais virtuosos, aos mais viciosos, corruptos e maldosos, desejam ser felizes. Por isso agem como agem e o mundo é o que é: um verdadeiro caos, no qual os sofrimentos a todos alcançam.

      Sem exceção, e desde que abrem os olhos para vida, a luta de todos, seja través de ações voltadas para o bem, como de ações voltadas para o mal, é uma luta incessante em busca da felicidade.

      E porque é que todos buscam ser felizes? Evidentemente, porque todos são infelizes ou não são felizes como gostariam de ser. A vida é cheia de sofrimentos para todos, sem exceção.

      Afinal, porq todos buscam afetos, amores, admiração, prestígio, fama, poder, beleza, riqueza, aventuras, adrenalina, vícios, sexo, medicinas, terapias e, finalmente, filosofias e religiões? Porq é que, assim que se abre a porta de um novo templo, de uma nova religião (como hoje vemos tanto acontecer pelo mundo!), os homens acorrem e, rapidamente, enchem os novos templos?  E olhem, poderão ver pela TV, o que está estampado nas fisionomias de todos: expressões de angústias, de dores, e de esperanças.

      Todos estão cheios de esperanças de encontrar a solução de seus problemas, a solução para minorar seus sofrimentos, e, por isso, migram de uma “igreja” ou religião para outra porq, na anterior, não encontraram o que, agora, imaginam que poderão encontrar na nova. Mas, não encontrarão...

      Para todas as filosofias e doutrinas, a vida é feita de desencontros, perdas, dores, lágrimas, sofrimentos. Observem o mundo! Para todas as crenças, viver é sofrer! Assim, só aqui no Ocidente, para os católicos, estamos “num desterro, neste vale de lágrimas”; para os espíritas, “num mundo de expiações e provas”; para os evangélicos, “num mundo onde vivemos sob o assédio constante de Satanás” e, embora, como afirma o Apocalipse, “no final dos tempos, Satanás seja lançado aos abismos, depois de mil anos ele será solto para, novamente, enganar as nações”; para outras crenças, devido a tantos males, sofrimentos e violências, nem é Deus quem governa o mundo, é Satanás; e, ainda, para outras, estamos à sorte de velas e rezas, q podem trazer benefícios ou malefícios.

      A vida é sofrimentos e, evidentemente, e perfeitamente lógico e natural, todos buscam deles de afastar e se aproximar de seu oposto que é a felicidade.

      Por isso, a busca de lenitivos, de consolos para todos esses males, a busca daquilo que as religiões prometem, entre elas o espiritismo: um futuro compensador e de felicidade duradoura.

depois do O Livro dos Médiuns surgiu;
1864 - O Evangelho segundo o Espiritismo
1865 - O Céu e o Inferno
1868 - A Gênese

kardec participa da revista espírita desde 1858 tá e sua morte 1869
Citar
      E, aqui, devemos lembrar um conselho de grande sabedoria mas que, infelizmente, muitos não seguem. A própria doutrina espírita recomenda que, para para buscarmos esse futuro consolador, para estudarmos e compreendermos nossas crenças ou doutrinas, temos de, forçosamente/obrigatoriamente, abrir nossos olhos, não os termos somente focados naquilo em que cremos, mas abandonar os antolhos e olharmos para os lados. Assim, está lá, no cap 3, item 35, de O Livro dos Médiuns:

      "... os que desejam conhecer completamente uma ciência (religião, doutrina, crença) devem ler necessariamente tudo o que foi escrito a respeito, ou pelo menos o principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler os prós e os contras, as críticas e as apologias, iniciar-se nos diferentes sistemas a fim de poder julgar pela comparação. Cabe ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso”.

          Aí está um sábio conselho que, pelo que podemos perceber, poucos seguem, semelhante ao que nos deu Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”.

Penso que a questão não é estudar e se preocupar em demasio que muitos não fazem
A questão é conosco
Se cremos!
façamos
É só praticarmos
Citar
         Em geral, as pessoas se prendem àquela crença que conhecem e que julgam correta e não se interessam em conhecer outras. Veja a necessidade de estudar, olhar noutras direções e comparar; nossa cabeça/mente/compreensão/entendimento é que vai decidir, porque a crença/religião é questão de foro pessoal, íntimo, de acordo com aquilo que compreendemos e pode ser muito diferente do que aquilo que está escrito, por quem quer que seja, daquilo que ouvimos etc.     

         Sem dúvida, isso é que todos devíamos fazer mas, infelizmente, não é o que acontece e, assim, muitos  podem estar deixando de conhecer coisas de muita importância para o crescimento em direção ao aperfeiçoamento espiritual.

      Abraços!
Interessante sua postagem
Pois!

É que você mesmo diz não saber como fazer , como praticar tais instruções
repete e repete tal enunciado próprio

Precisa-se saber o que queres
temos que nos definir
saber do nosso propósito
e seguir

Abraços

« Última modificação: 11 de Maio de 2016, 12:58 by Moises de Cerq. Pereira »
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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #41 em: 11 de Maio de 2016, 13:58 »
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A casa do perdão
Fernando A. Moreira

“…mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai Celestial também não vos perdoará os pecados.” (S. Mateus, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)

Inúmeras vezes, Jesus nas suas parábolas fez referência ao perdão, para que ficasse bem nítida a sua importância no nosso relacionamento com o nosso próximo e pudéssemos dimensionar a bondade, a misericórdia e a justiça divina, que irão balizar o caminho de nossa evolução.

“(…) – Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: ‘Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim ? Até sete vezes ?’ Respondeu-lhe Jesus: ‘Não vos digo que perdoareis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. Mateus, cap. XVIII, vv. 15, 21, 22.)

Jesus deixa bem claro que não há limite para o perdão, que não pode ser contado, porque sendo ele o esquecimento da ofensa, como é apagado, nada sobra para se contar. Perdoar até setenta vezes sete vezes eqüivale a dizer que temos que perdoar sempre, sendo o perdão, pois, incondicional; é o perdão do coração. Mas, às vezes concedemos somente o perdão dos lábios, o falso perdão:

“Eu o perdôo, mas não esquecerei jamais o que me fez.”

Mais além afirmamos: “- Entrego à Deus e à sua justiça”, quando na realidade, estamos desejando a sua condenação; não temos nenhuma procuração divina para assim nos referirmos, mesmo porque, desde que Deus nos criou, já a Ele estamos entregues.

Freqüentemente também dizemos ou ouvimos dizer:

“- Se ele vier se desculpar, eu o perdôo.”

Esta é uma atitude orgulhosa, estática e condicional, se contrapondo aos ensinamentos de Jesus, que nos mostrou de quem deve ser a iniciativa e em que momento deve-se perdoar nestas três passagens evangélicas:

” Se contra vos pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender tereis ganho o vosso irmão.” (Mateus; XVIII, 15)

“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. – Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não tiveres pago o último ceitil.” ( Mateus: V, 25 e 26)

“Se, portanto, quando depor vossa oferenda, vos lembrardes que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vos, deixai a vossa dádiva junto do altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois então voltai a oferecê-la.” (Mateus, cap. V, vv. 23, 24)

Fica bastante evidente que a iniciativa da reconciliação deve ser nossa, quer sejamos os ofendidos ou os ofensores, isto é , sempre. Igualmente depreende-se que a atitude é extremamente dinâmica, urgente; temos que ir de encontro ao nosso irmão e isto, não deve ser deixado para amanhã, para a outra reencarnação; é para hoje, enquanto ele está no nosso caminho.

Quando nós não perdoamos, sintonizamos com o adversário. A ele, nos vinculamos agora pelo ressentimento, mágoa, raiva, ódio, despertando o desejo de vingança, para encontra-lo mais além como obsessor, podendo, às vezes, chegar até ao grau de subjugação ou possessão. Nos estabecemos no círculo do endividamento (FIG. 1-A), perante ao inimigo e a nós mesmos e, em última análise, perante à lei divina.

Círculo do Endividamento

No entanto, ao termos misericórdia e agirmos com amor, nós perdoamos e nos libertamos para a nosso progresso espiritual (FIG. 1-B), cumprimos a lei, estamos com ela, porque ” (…) quem assim procede, põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que, aquele que perdoou, sofra qualquer vingança.” (1)

“Perdoar os inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar os amigos é dar uma prova de amizade.; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.(…)” (1)

Jesus assim se pronunciou a respeito dos nossos desafetos:

“Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos têm ódio e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos do vosso Pai “. (Mateus, 5: 43-47)

Amar os inimigos é dar a outra face, isto é, ante à face do mal, mostrar a face do bem.

“Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer dizendo: Nada tenho contra o meu próximo.” (1). Quem assim procede, pode orar, falar com Deus: “Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos que nos hão ofendido.” (Mateus,6:9-13)

Às vezes, o que nos leva a não administrarmos o perdão é o sentimento de que o outro é que está errado, porque os faróis dos outros automóveis sempre nos parecem mais ofuscantes do que os nossos; é o egoísmo e o orgulho que fazem o homem dissimular seus defeitos. Julgamos os outros com a nossa justiça falha e deformada, olvidando os ensinamentos evangélicos.

“Não julgueis para não seres julgados; – porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros.” (Mateus, cap. VII, vv. 1,2.)

De igual teor é a “Parábola da mulher adúltera” ( João, cap. VIII, vv. 3 a 11)

“Aquele dentre vos que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.”

Noutra ocasião, na “Parábola do credor incompassivo”, Jesus compara o Reino dos Céus a um rei, que resolveu ajustar contas com um servo que lhe devia dez mil talentos; como este, não lhe pudesse pagar, ordenou que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos e seus bens. Após dramáticos apelos, o rei compadeceu-se dele e perdoou suas dívidas. Ele, porém, ao libertar-se, encontrou-se com um companheiro que lhe devia cem denários, quantia infinitamente inferior. Como também, este não teria como lhe pagar, fez-lhe idênticos e dramáticos apelos mas ele, ao contrário, não o atendeu, deixando-o preso. Ao saber disso, o rei se indignou, entregando seu devedor aos verdugos até que ele lhe pagasse tudo o que devia, indagando: – Tu não devias ter tido compaixão do teu companheiro como eu tive de ti ?

Completa então, Jesus:

“Assim também meu Pai Celestial vos fará, se cada um de vos do íntimo do coração não perdoar a seu irmão.” (Mateus, XVIII 21- 35)

Portanto, não perdoar as ofensas é uma das formas de ir contra a lei e assim fazer recair sobre si a justiça divina; é ingressar no terreno da ofensa à lei (FIG. 2) e “daí não sairá enquanto não tiver pago o último ceitil.”

Casa do Perdão

Só será possível retirar-se deste terreno, fazendo esse ressarcimento entrando-se na CASA DO PERDÃO, e escolhendo-se entre duas opções; primeira, o caminho do arrependimento, que é o prelúdio, a ante-sala do perdão. É o primeiro passo, mas não o único, porque a “graça”, com que acenam outras doutrinas em que basta arrepender-se para daí sair não faz parte da justiça divina que não anistia, mas anula, após a quitação da dívida. Essa anistia, essa “graça”, “de graça”, seria uma injustiça para o ofensor, uma desgraça, um perdão sem reforma, pois assim lhe roubaria a oportunidade de se educar e evoluir, e para o ofendido, que também não poderia se ressarcir das perdas sofridas. O segundo cômodo desta opção é a reforma íntima. “A persistência do indivíduo no descobrimento dos próprios defeitos ampliará consideravelmente o âmbito de possibilidade de êxito. Somente quem sabe os males que possui, pode cura-los.”(2) A reforma íntima “deixa de ser algo constrangedor ou como exigência de conquista do dia para a noite, para ser entendida como algo que conquistaremos gradativamente, através do esforço pessoal que a Doutrina vai aos poucos interiorizando nos corações.” (3)

Admitindo sua culpa e arrependendo-se, promovendo-se a conscientização do erro, a avaliação da dívida, impõe-se a passagem ao terceiro cômodo, a reparação, que é um ato de amor, uma doação nesta encarnação ou uma prova noutra existência.

“Quem perdoa ( de coração ), ama, e quem ama, não se endivida, não contrai débitos, prevenindo-se de períodos expiatórios (…). Harmoniza-se com as leis do Criador.” (4)

“Quem não repara pelo amor”, permanecendo na inércia e no endurecimento, recai na segunda opção da CASA DO PERDÃO (FIG 2,B), “resgata pela dor, e resgates são expiações.” (4) Este cômodo é o mais sombrio e dorido da CASA DO PERDÃO, representando o caminho mais difícil para se deixa-la , mas por qualquer das duas opções alcançamos a saída da CASA DO PERDÃO, o perdão divino e a nossa evolução.



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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #42 em: 11 de Maio de 2016, 13:58 »
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A CASA DO PERDÃO é a construção do nosso Pai Eterno, bálsamo da sua justiça e que infinitamente sábio, bom e misericordioso, não iria exigir de nós que perdoássemos sempre, se Ele também assim não procedesse.(5) Portanto, como nos ensina a Doutrina Espírita, calcada no Evangelho de Jesus, nós nunca seremos deserdados, porque o Criador, nosso Pai amoroso, não nos condena à penas eternas, nos perdoando sempre, mas, como bom educador, nos remete a um novo ensino, dando-nos uma nova oportunidade, um novo renascimento na carne, para que alcancemos fatalmente nossa meta, a perfeição.

Isto fica bem evidente na parábola do “Filho pródigo e do irmão egoísta”.(6)

Um homem tinha dois filhos e o mais moço requisitou sua herança e atendido, partiu para um país longínquo, onde dissipou toda a fortuna, vivendo dissolutamente. Em conseqüência disso, tornou-se pobre, passando fome e vivendo entre os porcos.

Arrependido, resolve voltar a seu pai e lhe diz: – Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado seu filho.

O pai, no entretanto, teve compaixão dele e correndo o abraçou e o beijou. Mandou que seus servos o vestissem com a melhor roupa, lhe colocassem sandálias nos pés e anel no dedo e matassem um novilho, promovendo uma festa com música e dança.

O filho egoísta indignou-se com o tratamento dado a seu irmão, pela bondade e misericórdia do pai, mas este retrucou: – Filho, tu sempre estais comigo e tudo o que tenho é teu, entretanto cumpre regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão, era morto e reviveu, estava perdido e se achou. (Lucas 15:11-32)

Vamos, enquanto nos encontramos a caminho, amar ao próximo como a nos mesmos, perdoando nossos inimigos, nos perdoando e promovendo a nossa reforma íntima, único roteiro para conquistarmos, ressarcidos nossos débitos, o perdão divino e alcançarmos a nossa evolução.

Para isso peçamos a inspiração do nosso Mestre amado, que na cruz, na intercorrência de seus algozes, pediu ao Pai:

“- Perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem.”

BIBLIOGRAFIA

1.       KARDEC, Allan _ O Evangelho Segundo o Espiritismo, Ed. FEB,1995, pg. 171.
2.       GLASER, Abel, pelo Espírito Caibar Schutel _ Fundamentos da Reforma Íntima, Casa Ed. O         Clarim, 2000, pg. 23.
3.       CARRARA, Peter Orson _”Mundo Espírita”, jun./2000, pg. 9.
4.       EDITORIAL _ O Perdão de Deus, “O Clarim”, jul./2000, pg. 2.
5.       SCHUTEL, Caibar _ Parábolas e Ensinos de Jesus, Casa Ed. O Clarim, 1993, pg. 94.
6.       VINICIUS _ Na Seara do Mestre, Ed. FEB, 1985, pg. 40.

(Artigo originalmente publicado pela Casa Editora O Clarim na edição de janeiro de 2001 da Revista Internacional de Espiritismo e reproduzido com autorização do autor)

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #43 em: 12 de Maio de 2016, 15:46 »
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Inimigo invisível
Joilson José Gonçalves Mendes

Ao consultarmos o Evangelho Segundo o Espiritismo em seu capítulo XII (Amai os vossos inimigos), item 5, encontraremos o tópico –
 Os inimigos desencarnados
– trecho em que nos são apresentadas algumas razões para que aprendamos a amar os nossos inimigos, citado pelo evangelista Mateus em seu capítulo 5-43:47. Assim ensinou Jesus:
“Aprendestes que foi dito: "Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos." Eu, porém, vos digo: "Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. - Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?"

Analisando a proposta do mestre no ensinamento acima, verificamos o quanto temos que aprender em relação aos nossos sentimentos e às Leis Divinas. Jesus inicia fazendo alusão ao que era ensinado em sua época, que era a lei de Talião, o “olho por olho, dente por dente” e depois ensina que Deus é bom para com todos.

Segundo os historiadores a pena de Talião tem sua origem no Código de Hamurabi, datado de 1.700 a.C., na antiga Mesopotâmia. Tinha como princípio impedir que as pessoas fizessem justiça pelas próprias mãos, e assim, cometessem excessos. Um exemplo de como funcionava este código é o que vemos em seu Art 25:

Art. 25 § 227 - "Se um construtor edificou uma casa para um Awilum, mas não reforçou seu trabalho, e a casa que construiu caiu e causou a morte do dono da casa, esse construtor será morto".

Contudo, Jesus veio ensinar a Lei maior, que é a Lei de AMOR. Que devemos aprender a perdoar aqueles que nos prejudicam. Que devemos fazer o bem e orar por aqueles que nos odeiam. Mas qual seria o sentido destas palavras? Como compreender este ensinamento à luz da Doutrina Espírita?

Primeiramente é importante sabermos que ao dizer para amar os nossos inimigos, isto não significa que teremos por eles o mesmo sentimento que temos pelos nossos amigos. Seria muita hipocrisia acreditarmos que devotaríamos sentimentos fraternos as pessoas que nos fizeram mal. Pela própria lei de afinidades é muito natural que venhamos a repelir quem nos prejudica.

Todavia, é justamente neste sentido que vem a proposta de Jesus. Ele ensina que devemos trabalhar nossos sentimentos para que não venhamos recorrer em erros e ficarmos presos (ligados) aos nossos algozes e isso só se consegue com o esquecimento das ofensas, o perdão que emana do coração.

Sabemos que ao deixarmos o corpo físico pelo fenômeno da morte, continuaremos a existir em outra dimensão e seremos o que sempre fomos. Ninguém vira “anjo” ou “demônio” após o desencarne. Se fomos, enquanto encarnados, pessoas boas, honestas, com princípios morais, continuaremos com estes princípios do outro lado da vida. Mas se fomos pessoas más, do tipo que gostava de levar vantagem em tudo sem se preocupar com o próximo ou sem termos os princípios éticos/morais sedimentados em nossa estrutura psicoespiritual, continuaremos assim quando da falência dos órgãos físicos.

Agora, desencarnada, esta pessoa passa a gozar da vantagem de estar oculta aos nossos olhos materiais e poder influenciar a vida daqueles que ela não gostava, agindo telepaticamente ou até mesmo fisicamente contra as pessoas que ela julgava serem seus inimigos. Passa a ser o nosso inimigo invisível.

Inicia-se, desta forma, os processos obsessivos que vão das mais simples influências até as mais elaboradas subjugações, demorando, muitas vezes, séculos para nos livrarmos, ou melhor, reconciliarmos com esses obsessores. Sim, a única maneira de nos vermos livres dos obsessores é nos reconciliando com eles, é da Lei.

“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil” Jesus – Mateus 5-25:26

Este processo obsessivo pode acontecer por coisas muito pequenas, como uma discussão no trânsito, um mal entendido no local de trabalho, um desentendimento familiar, o tão famoso melindre, etc. Jesus há dois mil anos vem nos convidando a trabalharmos os sentimentos para que possamos aprender a perdoar e evitarmos atrasos em nossa evolução espiritual. Sua vida foi o maior exemplo que nos deixou ao ser cruelmente torturado e ainda assim perdoar a todos.

Busque a reflexão interior sobre como estás agindo ou reagindo no mundo. Como me sinto diante das adversidades ou daqueles que desejam me prejudicar? O que estou fazendo para melhorar interiormente?

Medite profundamente sobre a sua verdadeira natureza. 

Paz e Luz

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Re: Amai os vossos inimigos
« Responder #44 em: 12 de Maio de 2016, 19:24 »
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Re: Amai os vossos inimigos

      Ref resp #32 em: 10 05 16, 17:24, de Moisés

      Percebo que o amigo se aborrece com minhas argumentações e perguntas; outros tb se aborrecem e até mesmo me chamaram de “mala”, de “chato de galochas” e já perguntaram se meu teclado só tem “ponto de interrogação”. Mas, embora se aborreçam, vou continuar argumentando, pois esse é um dos motivos devido aos quais estou aqui e, um dos motivos da existência deste Fórum. Embora alguns suponham que quero complicar, afirmo que o que eu quero é contribuir.

      A questão, meu amigo, como já coloquei várias vezes, é que desejo, entre outras coisas, raciocinar para entender a doutrina do mesmo modo que, me parece, vc e amigos a estão entendendo; por isso coloco tantas perguntas! Não é essa a finalidade da existência deste Fórum? O amigo acha que estou errado?!

      Moisés disse:... sobre Paulo e Emmanuel... Não deixa de ser uma opinião exclusivamente sua... Não foi postado nenhum texto atribuído a Paulo...

      Conf: Meu querido amigo Moisés, se vc reler o que escrevi, vai perceber que eu não disse que em sua msg/resp foi postado algum texto atribuído a Paulo; como é de Emmanuel o texto que vc citou, apenas me referi a Paulo dizendo que esse grande mentor ditou livros baseados em ensinamentos dele.

     Moisés: O amigo não pode trazer ao tópico questões de entendimentos pessoais... ou até de partido sobre as cartas de Paulo.

      Conf: meu jovem, observe que nunca coloco aqui “opiniões pessoais” minhas; essa não é uma opinião; é um entendimento a que todos poderão chegar e, assim, poderão verificar que é uma verdade o que eu disse sobre a não aceitação, pela doutrina espirita, de importantes ensinamentos de Paulo. E isso não acontece só com a doutrina espirita, mas tb com as demais doutrinas cristãs, como poderá ver quem as tenha estudado. 

      E não me referi diretamente a Paulo, mas à estranheza que sinto em ver que o que Emmanuel escreveu baseando-se em Paulo é aceito pelo espiritismo, ao passo que outros ensinamentos do apóstolo dos gentios não são aceitos; e nem a doutrina não explica porq não os aceita, embora sejam até mesmo “perturbadores” frente aos ensinamentos da doutrina! Fui mais  claro agora, de Cerqueira? 

      Qto às palavras do Mestre dos Mestres, “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”, continuo afirmando, pois aqui tb quem estiver atento verá que é verdade, que absolutamente ninguém, "nem a doutrina", sabe ensinar “como fazer” para amar os inimigos, para que haja amor em nosso coração, pois, como tb os amigos podem constatar, ninguém ensina e ninguém aprende “como fazer” para possuir a virtude do amor: aliás, não só a do amor, mas qualquer virtude que seja.

      E depois perguntei, e não obtive resposta, como fazer para progredir espiritualmente, já que, em sua msg, está dito que ninguém pode progredir espiritualmente se não for livre, lembra-se?! Pois todos nós estamos “totalmente presos” a preconceitos, suposições e crenças que nós são impostos, desde que desperta nossa consciência,  pelo aprendizado adquirido nesta escola do bem e do mal que é a vida que, segundo a doutrina, Deus nos deu para nosso aprimoramento espiritual, embora colocando obstáculos para esse aprimoramento.

      Vc disse, qdo escrevi que as tradições, costumes, culturas, religiões, sociedades, nos enchem de suposições e crenças, e a elas nos prendemos desde que abrimos os olhos para esta vida, nos condicionando, portanto nos prendendo a crenças sem fundamentos, que isso nada tem a ver com a “fé raciocinada”, a que a doutrina se refere, concorda? E o que eu quis dizer é que todos estamos “totalmente presos” a essas coisas e que, sendo assim, precisamos, para possuir uma “fé raciocinada”, saber “como fazer” para nos libertarmos já que, como seu texto afirma, para progredir espiritualmente é preciso ser “livre”, não concorda?

     Qdo seu texto disse que “fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma”, apenas perguntei, e tb aqui não obtive resposta, “onde está esse amor de que necessitamos para a emancipação de nossa alma? Quem sabe o “como fazer” para que exista amor em nosso coração? Onde estará esse ensinamento? Nas palavras de que mestre, de que espírito elevado, de que doutrina?”.

      Moisés respondeu que esse amor, “para nosso entendimento” (para que o entendamos, para saber como fazer para ter esse amor, é isso?), está em Deus, e aqui pergunto: pois é exatamente essa a questão que ninguém, nem a doutrina responde: “como fazer” para possuir uma parcela  que seja desse amor que está em Deus?...".

      Qdo  eu disse que o que mais falta no mundo é o amor, e que se torna necessário perguntar: “quem é que sabe colocar amor num coração vazio de amor! Como substituir o desamor, que impera no mundo, por amor? Afinal, a amar e a como fazer para ter amor no coração, ninguém, absolutamente ninguém ensina e absolutamente ninguém aprende nem com conselhos, nem com ensinamentos, nem com exemplos mesmo que sejam de Jesus! Ou estou errado? Se alguém acredita que estou errado, peço que coloque aqui a explicação que considera correta”; o amigo Moisés respondeu:

      Moisés: “Sim parece-nos que no mundo impera o mal... mas convenhamos tamanho pessimismo...”,

      Conf: vc não continuou seu pensamento... assim não entendo o que quis dizer.

      Moisés (msg ant): Você está errado, os ensinos de Jesus são sublimes e verdadeiros.

      Conf: não entendi, Moisés! Errado em quê?!! Eu nunca disse que os ensinos de Jesus não são sublimes e verdadeiros! Essas palavras não são minhas! Veja que é vc que as colocou aí.

      Meu amigo Moisés, o restante do texto, do mesmo modo que acontece com esses “milhares” de outros que, de tantos que são, estamos até cansados de ler, tb diz tão somente “o que devemos fazer”, esquecendo (porq não sabem) como sempre, de dizer o “como fazer”; assim, aí está “o que fazer”: ser bons, não ser egoístas, ser humildes, irradiar simpatia e compreensão; ajudar a todos; abençoar os nos fazem o mal, seja o que for que eles façam contra nós e/ou contra os nossos seres queridos; que devemos ter pena deles; que não nos sintamos magoados pelo que eles ou a vida faça para nós, e que sigamos trabalhando, e servindo sempre”.

      Qdo coloquei que ninguém sabe dizer o “como fazer” o que nos aconselham a fazer, o amigo apenas disse:

      Moisés: Coloque em prática... Não seja confuso...

      Conf: pois é isso, meu amigo, é esse o problema; vc sabe "como fazer" isso? Vc, Moisés, conhece alguém, alguma doutrina, algum espírito, que tenha ensinado “como fazer” para colocar em prática os ensinamentos que nos incentivam a ser bons, humildes, não egoístas, não mentirosos, não invejosos, não ciumentos, sem desejos, pensamentos e sentimentos maus etc? E, meu jovem, conhece quem saiba ensinar a alguém que é confuso, "como fazer" para não ser confuso?

      Moisés: Deve sem medos parar de pensar somente em si e pensar nos outros... Procurar ser altruísta... que os que fazem o mal é porq “Estão doentes... mergulhados no egoísmo...”.

      Conf: perfeito meu amigo, e, se vc está percebendo, a questão é a mesma: “como fazer” isso aquele que só pensa em si mesmo, aquele que não é altruísta? "Como fazer" para deixar esse egoísmo, se nem mesmo sabemos quais as causas de termos nos tornado egoístas. Afinal, Moisés, porq nos tornamos egoístas?

      E, terminando sua resposta, vc tb disse que “a solução para todas essa coisas é ‘amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo  como a si mesmo”. Logo, como todos, disse nada mais que apenas “o que fazer”; não disse o “como fazer” porq nem a doutrina espirita, nem qualquer outra doutrina religiosa popular do mundo, sabe dizer isso.

      Esse "como fazer" vc só o encontrará além dos ensinamentos das doutrinas populares do mundo!

      Abraços!
..............

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