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... E a doutrina espírita mesma nos oferece uma valiosa pista/dica de por onde começar a procurar esse "como fazer"! Esta lá no LM, cap 3, item 35! Quem está sinceramente determinado a encontrar o "como fazer", que vá até o Livro dos Médiuns e estude esse item que citei!! Infelizmente, pelo que parece, muitos não dão a mínima atenção a esse item, talvez por julgá-lo uma tolice, perda de tempo, ou por simples e tolo preconceito! Abraços a todos!
Re: Amai os vossos inimigos Ref resp #29 em: 08 05 16, às 21:25, de Moisés Amigos, o amigo Moisés trouxe texto que, se o colocou aqui, é porq o compreendeu, que vamos sobre ele raciocinar para melhor entender a doutrina: Texto de Emmanuel: AMANDO OS INIMIGOS - “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…” – Jesus. (Mateus, 5:44). Conf: sábia e inspiradora mensagem de Emmanuel; aos amigos, digo que não consigo (e espero que alguém esclareça) entender o fato de a doutrina aceitar o que esse grande mentor diz, se ele fala muita coisa baseada em ensinamentos de Paulo, acerca dos quais, em relação a muitos deles, a doutrina não aceita e não os aceitando, a doutrina prefere se calar e, assim, nada diz acerca de sérios, graves, esclarecedores e, mesmo “perturbadores” ensinamentos que esse apóstolo nos traz!
Quanto ao que Emmanuel disse nesse texto, podemos destacar, para sobre elas raciocinar, as palavras: - de Jesus, “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”; Luis: raciocinando: todos os destaques feitos relativos ao texto merecem aquela já conhecida pergunta: “como fazer” isso que o texto nos aconselha fazer? O texto somente consegue dizer/ensinar “o que fazer”, mas nenhuma ideia nos dá de “como fazer”. Não me refiro aqui às palavras de Jesus ali contidas, pois Jesus disse muito mais do que isso, e nos fez saber o “como fazer”; me refiro, sobretudo, ao restante do texto ditado por Emmanuel. Vamos ver:
Texto: “sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução”; Luis: raciocinando: a que liberdade se refere o mentor espiritual? Onde está quem, entre nós, possua essa liberdade? E se ninguém possui essa liberdade, quem poderá estar avançado se, como diz o texto, sem essa liberdade é impossível avançar?!
Ninguém é livre!!! Todos estão “totalmente presos” a preconceitos, suposições e crenças que nós são impostos pelo aprendizado adquirido nesta escola do bem e do mal que é a vida; vida que, segundo a doutrina, Deus nos deu para nosso aprimoramento espiritual.
As tradições, costumes, culturas, religiões, sociedades, nos enchem de suposições e crenças, e a elas nos prendemos desde que nossa consciência desperta; desde que abrimos os olhos para esta vida.
Texto: “fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma”. Luis: raciocinando: e onde está esse amor de que necessitamos para a emancipação de nossa alma? Quem sabe o “como fazer” para que exista amor em nosso coração? Onde estará esse ensinamento? Nas palavras de que mestre, de que espírito elevado, de que doutrina?
Basta uma rápida olhada pelo mundo para ver que amor é o que mais falta aqui, que o amor é uma virtude ausente do mundo/Terra! Assim, torna-se necessário perguntar: quem é que sabe colocar amor num coração vazio de amor? Como substituir o desamor, que impera no mundo, por amor? Afinal, a amar e a como fazer para ter amor no coração, ninguém, absolutamente ninguém ensina e absolutamente ninguém aprende nem com conselhos, nem com ensinamentos, nem com exemplos mesmo que sejam de Jesus! Ou estou errado? Se alguém acredita que estou errado, peço que coloque aqui a explicação que considera correta.
O restante do texto, do mesmo modo que acontece com esses “milhares” de outros que, de tantos que são, estamos até cansados de ler, diz tão somente “o que devemos fazer”, esquecendo, como sempre, de dizer o “como fazer”; assim, aí está “o que fazer”: ser bons, não ser egoístas, ser humildes, irradiar simpatia e compreensão; ajudar a todos; abençoar os nos fazem o mal, seja o que for que eles façam contra nós e/ou contra os nossos seres queridos; que devemos ter pena deles; que não nos sintamos magoados pelo que eles ou a vida faça para nós, e que sigamos trabalhando, e servindo sempre”.
E temos de perguntar: de que adianta que nos digam “o que fazer”, se não nos dizem o “como fazer”?!! Se alguém, um mestre, um espirito superior, um benfeitor aconselhar àquele que é egoísta, dizendo-lhe que não deve ser egoísta, “como deve fazer” ele para deixar de ser egoísta?! Quem entre nós, se é egoísta, sabe como fazer para deixar de ser egoísta? Quem tem essa resposta? Ou aquele que é mau, como deverá fazer para ser bom?
Diz, também, o texto que tenhamos pena daqueles que nos fazem o mal, pois que eles estão presos a defeitos morais, uns à opinião pessoal, outros acomodados em azedume sistemático, outros equivocados sobre o que devem fazer, outro obsidiado, outro sem condições de fazer o bem, por estar doente etc etc.
No entanto, novamente apenas se diz quais são alguns dos defeitos ou imperfeições morais que temos, mas, como sempre, não nos ensina “como fazer” para nos libertarmos deles! Abraços!
SÃO VICENTE DE PAULO
Re: Amai os vossos inimigos Ref resp #31 em: 10 05 16, às 17:07, de Moisés Conf: é isso exatamente, Moisés; o LM nos dá uma preciosa “dica” de como encontrarmos a resposta para esse “como fazer” que, pelo que podemos ver, ninguém, ou quase ninguém sabe.
Na tentativa de explicar melhor, cito o texto abaixo, relativo ao LM, cap 3, item 35, destacando o para mim mais importante e útil, que é o que está escrito no final do n°4, desse item: “Perguntam como se deve estudar o espiritismo. Sem dúvida, com muita disposição, com muita determinação, pois para que viemos ao espiritismo senão para encontrar as respostas àquelas eternas perguntas dos homens: Quem somos? De onde viemos? Para que viemos? Para onde vamos? Qual é a causa dos sofrimentos de humanos e não humanos? Como fazer para evitá-los? O que é tudo isso que está a nossa frente? E, sobretudo: como fazer para sermos felizes? Este, afinal, é o maior anseio na vida de todos, sem exceção de ninguém: como fazer para sermos felizes aqui mesmo onde estamos ou onde estivermos, e para continuar sendo felizes para sempre! Todos os homens, dos mais virtuosos, aos mais viciosos, corruptos e maldosos, desejam ser felizes. Por isso agem como agem e o mundo é o que é: um verdadeiro caos, no qual os sofrimentos a todos alcançam. Sem exceção, e desde que abrem os olhos para vida, a luta de todos, seja través de ações voltadas para o bem, como de ações voltadas para o mal, é uma luta incessante em busca da felicidade. E porque é que todos buscam ser felizes? Evidentemente, porque todos são infelizes ou não são felizes como gostariam de ser. A vida é cheia de sofrimentos para todos, sem exceção. Afinal, porq todos buscam afetos, amores, admiração, prestígio, fama, poder, beleza, riqueza, aventuras, adrenalina, vícios, sexo, medicinas, terapias e, finalmente, filosofias e religiões? Porq é que, assim que se abre a porta de um novo templo, de uma nova religião (como hoje vemos tanto acontecer pelo mundo!), os homens acorrem e, rapidamente, enchem os novos templos? E olhem, poderão ver pela TV, o que está estampado nas fisionomias de todos: expressões de angústias, de dores, e de esperanças. Todos estão cheios de esperanças de encontrar a solução de seus problemas, a solução para minorar seus sofrimentos, e, por isso, migram de uma “igreja” ou religião para outra porq, na anterior, não encontraram o que, agora, imaginam que poderão encontrar na nova. Mas, não encontrarão... Para todas as filosofias e doutrinas, a vida é feita de desencontros, perdas, dores, lágrimas, sofrimentos. Observem o mundo! Para todas as crenças, viver é sofrer! Assim, só aqui no Ocidente, para os católicos, estamos “num desterro, neste vale de lágrimas”; para os espíritas, “num mundo de expiações e provas”; para os evangélicos, “num mundo onde vivemos sob o assédio constante de Satanás” e, embora, como afirma o Apocalipse, “no final dos tempos, Satanás seja lançado aos abismos, depois de mil anos ele será solto para, novamente, enganar as nações”; para outras crenças, devido a tantos males, sofrimentos e violências, nem é Deus quem governa o mundo, é Satanás; e, ainda, para outras, estamos à sorte de velas e rezas, q podem trazer benefícios ou malefícios. A vida é sofrimentos e, evidentemente, e perfeitamente lógico e natural, todos buscam deles de afastar e se aproximar de seu oposto que é a felicidade. Por isso, a busca de lenitivos, de consolos para todos esses males, a busca daquilo que as religiões prometem, entre elas o espiritismo: um futuro compensador e de felicidade duradoura.
E, aqui, devemos lembrar um conselho de grande sabedoria mas que, infelizmente, muitos não seguem. A própria doutrina espírita recomenda que, para para buscarmos esse futuro consolador, para estudarmos e compreendermos nossas crenças ou doutrinas, temos de, forçosamente/obrigatoriamente, abrir nossos olhos, não os termos somente focados naquilo em que cremos, mas abandonar os antolhos e olharmos para os lados. Assim, está lá, no cap 3, item 35, de O Livro dos Médiuns: "... os que desejam conhecer completamente uma ciência (religião, doutrina, crença) devem ler necessariamente tudo o que foi escrito a respeito, ou pelo menos o principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler os prós e os contras, as críticas e as apologias, iniciar-se nos diferentes sistemas a fim de poder julgar pela comparação. Cabe ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso”. Aí está um sábio conselho que, pelo que podemos perceber, poucos seguem, semelhante ao que nos deu Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”.
Em geral, as pessoas se prendem àquela crença que conhecem e que julgam correta e não se interessam em conhecer outras. Veja a necessidade de estudar, olhar noutras direções e comparar; nossa cabeça/mente/compreensão/entendimento é que vai decidir, porque a crença/religião é questão de foro pessoal, íntimo, de acordo com aquilo que compreendemos e pode ser muito diferente do que aquilo que está escrito, por quem quer que seja, daquilo que ouvimos etc. Sem dúvida, isso é que todos devíamos fazer mas, infelizmente, não é o que acontece e, assim, muitos podem estar deixando de conhecer coisas de muita importância para o crescimento em direção ao aperfeiçoamento espiritual. Abraços!
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