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  • Bem aventurados os pobres de Espírito

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Autor Tópico: Bem aventurados os pobres de Espírito  (Lida 88222 vezes)

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Offline Oliva Prado

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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #270 em: 07 de Agosto de 2012, 07:46 »
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Coronel Bom Dia
Nós podemos tudo mas nem tudo nos convém. Já ouviu ou leu essa frase.
Fico a pensar porque é que o Coronel é tão bom nessa sua arte de tentar argumentar, quando tudo o que falamos escrevendo aqui neste debate é simples de entender. O egoísmo é o amor que se animaliza. É um sentimento natural no homem mas do qual ele gradualmente se liberta da mesma forma que se liberta da barbárie. Pelo seu esforço, pelo domínio de si mesmo, pela vivencia da lei de causa e efeito.
Alias no poste a que se refere eu escrevi:
 Exatamente como alertados que somos sobre o egoísmo também podemos dominar seus efeitos negativos como por exemplo nunca chegar à crueldade, humilhação do próximo por oportunidade pois inevitavelmente o bem-estar de alguém sempre humilha quem menos tem, e por aí em diante….então isto é trazer ao nosso pensamento a consciência dos efeitos dos nossos atos causados pelas nossas fraquezas ou inferioridades.

Haja raciocínio e muito amor no coração
Paz para si e para todos



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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #271 em: 07 de Agosto de 2012, 11:24 »
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Bom dia, Oliva, Roni, Coronel e demais companheiros!!!

O Coronel questiona onde podemos perceber a Lei de Causa e Efeito. e é muito simples de percebê-la. Observemos a atual situação da Terra, fisicamente falando, e de seus habitantes, espiritualmente falando. O mundo tem mudado e com ele muda também a condição moral dos que nele habita. É sabido que existe ainda hoje uma grande disparidade no que concerne à condição de vida do homem, enquanto uns vivem nas regiões mais desenvolvidas outros habitam regiões de menos recursos, enquanto alguns vivem na fartura outros sofrem a privação do necessário, enquanto uns são confiantes no Criador outros são descrentes até de si mesmo.

Isso são os sinais claros de que o mundo e os homens estão em um processo evolutivo, que o mundo está habitado por Espíritos em um nível moral equivalente, que falta muito a ser feito para que as desigualdades dentro deste mesmo nível sejam reduzidas ao máximo, estabelecendo a equidade própria dos mundos mais evoluídos; mas, é inegável que o mundo e os Espíritos estão evoluindo e a evolução é prova incontestável da ação da Lei de Causa e Efeito que o nosso Coronel nos pede apontamentos de sua ação.

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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #272 em: 07 de Agosto de 2012, 16:08 »
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      Kazaoka    (ref #173)

      = Em busca de uma “fé raciocinada”! =

      Kazoka trouxe a LE/657: Os homens que se entregam à vida contemplativa, não fazendo nenhum mal e pensando apenas em Deus, têm mérito perante Deus? Resp: – Não, porque se não fazem o mal também não fazem o bem, e são inúteis; aliás, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que se pense n’Ele, mas não que se pense apenas n’Ele, uma vez que deu ao homem deveres a cumprir na Terra. Aquele que consome seu tempo na meditação e na contemplação não faz nada de meritório aos olhos de Deus, porque a dedicação de sua vida é toda pessoal e inútil para a humanidade, e Deus lhe pedirá contas do bem que não tiver feito

      Cel: meu jovem amigo, infelizmente a resposta dada a essa questão revela total desconhecimento de o q seja vida contemplativa, se com a palavra “contemplativa” se refere à vida dos meditadores. 
     
      Os q se dispõem à meditação, como trabalho de busca Deus, são aqueles para os quais as crenças e religiões do mundo não mais têm respostas às perguntas q fazem.

      Há um momento, na vida dos homens q já estão compreendendo o q é a vida e o q eles mesmos são, em q as crenças populares nada mais têm a dizer.

      Então, muitas vezes, até mesmo desesperados, pois q sabem q a “aquilo”, a coisa procurada, o tesouro, está ali mesmo, dentro e fora deles e de tudo, quase ao alcance de suas mãos, mas q não conseguem agarrá-la, continuam a busca sozinhos, muitos sem nenhuma doutrina, agora sim fazendo exatamente o q Jesus aconselhou, mas q não é o q o mundo faz: “buscai, <em primeiro lugar>, o reino de Deus...”. 

      Lembre-se daquele q, “encontrando um tesouro num certo campo, se desfez de tudo q tinha e comprou aquele campo”. Lembre-se de “aquele q não abandonar pai e mãe para seguir-me, não é digno de mim!”; e, também, de “deixa q os mortos enterrem seus mortos e segue-me tu!”.

      Esses são os q, conforme diz a LE/657, não fazem nem o mal, nem o bem, o q significa estarem fazendo o mal pois, para a doutrina, “não fazer o bem, já é um mal”!

      No entanto, esses são os homens q estão buscando Deus e, conforme o q a vida já lhes deu, eventualmente, O encontrarão...  “e tudo o mais lhes virá por acréscimo!”, ou “... e a verdade vos libertará”.

      Como lembrou Mahatma (Grande Alma)  Ghandi: “cada homem q se ilumina, acaba com o ódio de milhões!”. E são esses q, conforme aquele que  respondeu à questão LE/ 657, “são inúteis”! pois, “não fazer o bem, já é um mal!”!!
     
      Mais um ponto q nos mostra q, quem deu resposta à questão, desconhece totalmente o q chama de “vida contemplativa”, pois afirmou q "se dedicam, apenas, a pensar em Deus”!  E, isso, para os meditadores, de séculos ou milênios de antes de Cristo, até a atualidade, “pensar em Deus”, ou em qualquer coisa q seja, a nada leva!

      Assim, “se queres encontrar Deus, foge de Deus!”; ou, como no Oriente: “se vires q o Buda vem em tua direção, muda de calçada!”.
....................................     


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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #273 em: 07 de Agosto de 2012, 17:35 »
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Citação de: Coronel em 07 de Agosto de 2012, 16:08
     
      Kazoka trouxe a LE/657: Os homens que se entregam à vida contemplativa, não fazendo nenhum mal e pensando apenas em Deus, têm mérito perante Deus? Resp: – Não, porque se não fazem o mal também não fazem o bem, e são inúteis; aliás, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que se pense n’Ele, mas não que se pense apenas n’Ele, uma vez que deu ao homem deveres a cumprir na Terra. Aquele que consome seu tempo na meditação e na contemplação não faz nada de meritório aos olhos de Deus, porque a dedicação de sua vida é toda pessoal e inútil para a humanidade, e Deus lhe pedirá contas do bem que não tiver feito

      Cel: meu jovem amigo, infelizmente a resposta dada a essa questão revela total desconhecimento de o q seja vida contemplativa, se com a palavra “contemplativa” se refere à vida dos meditadores. 
     
      Os q se dispõem à meditação, como trabalho de busca Deus, são aqueles para os quais as crenças e religiões do mundo não mais têm respostas às perguntas q fazem.

     

Coronel, tenho argumentado contigo na ótica do ensinamento dos Espíritos, acreditando que partilhássemos da mesma opinião sobre DE. Porém, pelo que cito de seu último post, percebo que não se trata de discutir sobre doutrina espírita, mas de quebrar a cristalização de sua doutrina particular, sobre tal missão não tenho nenhum interesse em fazê-lo. 

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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #274 em: 07 de Agosto de 2012, 19:59 »
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      Kazaoka    (ref #268)

      = Lutemos por uma fé raciocinada =

      Kazaoka, meu jovem amigo, escreveu: Como fazer para ser pobre de espírito...

      E Kazaoka, mesmo, colocou:
      (sendo)
                 Caridoso = praticando a caridade;
                 Humilde = esforçando-se na prática da humildade;
                 Paciente = adaptando às adversidades, mas sempre buscando meios para
                 melhorar;
                 Resignado = acreditando que o amanhã poderá ser melhor e que podemos
                 contribuir para que isso ocorra;

      Cel: meu amigo distinto e inteligente; observe q tudo q vc colocou nada tem a ver com <como fazer> para ser pobre de espírito; pobre de espírito é algo q se refere ao interior, não a qualquer prática exterior. Vc sabe perfeitamente q pobreza de espirito, e qualquer outra virtude q seja, se resumem no <amor>; não havendo amor, não há pobreza de espírito, não há humildade, paciência, solidariedade, resignação (esta, senão para os desesperados q, de tanto q a vida os maltratou, já em nada mais crêem e deixam q tudo aconteça!).

      Contudo, “praticar” caridade, “esforçar-se” para “praticar” a humilde, “adaptar-se” às adversidades,... são apenas atitudes ou ações exteriores, e ação exterior não modifica o interior, não coloca amor no interior, na natureza, no coração de ninguém!

      Qto a, como vc colocou, “acreditar q amanhã pode ser melhor e q podemos contribuir para isso”, isso não passa de uma fantasia ou, vamos dizer, uma tentativa de nos iludir qto a isso, até uma auto-sugestão q nos leva a “supor” ou a “tentar” confiar em algo q é incerto, algo q não passa de suposição. E será q acredita quem quer acreditar?!

      Analise: se sua natureza, seu coração, seu íntimo, estão vazios de amor, a prática de atos de amor (q poderão, é evidente, beneficiar o próximo), fará q sua natureza ou seu íntimo se tornem cheios de amor! Pelo esforço, num coração onde há desamor, podemos substituir o desamor por amor?

      Amor, como qualquer virtude, não vem da prática, do exercício de praticá-lo, da repetição de ações caridosas, humildes ou o q seja; tudo isso pode construir o hábito, o hábito de praticar virtudes (mesmo q não as tenhamos dentro de nós!); porém amar, ou amor, não é um hábito, mas um sentimento íntimo, uma transformação do ser q percebe, não q precisa ter amor, mas o q somos e o q a vida é!

      Dessa percepção, espontaneamente, e eventualmente, nasce o amor; nunca da repetição, do habituar-se, do esforço, da boa vontade, nem do querer. Destas coisas, podem vir práticas exteriores, nunca virtudes!

      Kaz: Agora, por quê não fazemos isso? Fazemos sim, só que não conseguimos equilibrar no nosso íntimo todas as virtudes, só quando alcançarmos esta condição é que seremos verdadeiramente virtuosos. À vezes somos caridosos para com o próximo e não conseguimos ser suficientemente humildes para não nos sentirmos orgulhosos de nosso feito. E assim por diante.

      Cel: meu jovem, se não conseguimos ser humildes e nos sentimos orgulhosos pelo ato praticado, isso não passa de um pseudo-amor e, portanto, mostra q não temos ainda as condições necessárias para q sejamos pobres de espírito, q é o de q estamos tratando, certo? E se pelo fato de, como vc diz, “não fazemos isso porque não conseguimos equilibrar no nosso íntimo todas as virtudes”, novamente vem a pergunta: “o q é q justifica a existência de uma lei de causa e efeito?”, pois, como vc disse “ não conseguimos equilibrar...” e esse “não conseguir” não é responsabilidade nossa!

      Kaz: é isso que todas as doutrinas e religiões sérias nos ensinam mas, executá-las é obrigação nossa.

      Cel: amigo, executar é agir, não sentir! Pobreza de espírito, amor são do “sentir”, e sentir aquilo q, de modo espontâneo, vem do íntimo já transformado.

      Novamente vc fala do exercitar, treinar; mas isso só tem valor para aquele q é alvo dessas ações.

      Você treinar ou executar, porq assim, mestres, doutrinas, éticas, “religiões sérias ensinam”, nada mais está fazendo do q desenvolvendo uma “obediência” àqueles q você tem consideração, Para muitos, essa obediência vem, ou porq acreditam q é o q devem fazer, ou porq receiam conseqüências. ou porq esperam recompensas; só isso! Estarão, apenas,  sendo “obedientes”; não estarão sendo pobres de espírito ou possuidores de qualquer virtude q seja!

      Kaz: Façamos a nossa parte, as virtudes não cairão em nosso colo e nem são os que nos rodeiam que devem operar em nós as mudanças que têm que ser nossas.

      Cel: aqui vc foi perfeito! Nem as virtudes caem no colo, nem alguém pode fazer isso por nós, nem conselhos, nem lições, nem exemplos, de quem quer q seja (nem de um mestre, como Jesus!), farão isso por nós! Nós temos de chegar “lá” andando sobre nossas próprias pernas, estudando, raciocinando, observando, profundamente, o mundo, a vida, a dor, os sofrimentos, q a todos atingem, aos humanos e não humanos; e, afinal, perceber q nem as psicologias,  filosofias, ciências, medicinas, nem religiões, enfim, q o mundo não oferece solução para os sofrimentos; o mundo, apenas, pode dar lenitivos, consolações, esperanças, mas tudo passageiro.

      Essa solução está além de tudo q o mundo dá, além das religiões populares, e pode, mas só eventualmente, ser encontrada por grande trabalho e determinação do homem q a busca!
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #275 em: 07 de Agosto de 2012, 20:32 »
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      Kazaoka    (ref #271)

      Kazaoka escreveu: O Coronel questiona onde podemos perceber a Lei de Causa e Efeito, e é muito simples de percebê-la.

      Cel: não, meu amigo, não devo ter sido claro; não questiono onde podemos "perceber" a ação da lei de causa e efeito; questiono o q “justifica sua existência”.

      Kaz: Observemos a atual situação da Terra, fisicamente falando, e de seus habitantes, espiritualmente falando. O mundo tem mudado e com ele muda também a condição moral dos que nele habitam. É sabido que existe ainda hoje uma grande disparidade no que concerne à condição de vida do homem, enquanto uns vivem nas regiões mais desenvolvidas outros habitam regiões de menos recursos, enquanto alguns vivem na fartura outros sofrem a privação do necessário, enquanto uns são confiantes no Criador outros são descrentes até de si mesmos.

      Isso são os sinais claros de que o mundo e os homens estão em um processo evolutivo, que o mundo está habitado por Espíritos em um nível moral equivalente, que falta muito a ser feito para que as desigualdades dentro deste mesmo nível sejam reduzidas ao máximo, estabelecendo a equidade própria dos mundos mais evoluídos; mas, é inegável que o mundo e os Espíritos estão evoluindo e a evolução é prova incontestável da ação da Lei de Causa e Efeito que o nosso Coronel nos pede apontamentos de sua ação.

      Cel: sinto, meu jovem amigo, mas não é isso q vejo no mundo! Vemos, é verdade, gigantescas disparidades, de um “lado” (ou do mesmo lado) fartura, saúde, alegria, até felicidade; e, de outro lado, miséria, doenças, tristezas, infelicidade; pelo q dizem doutrinas, uns desfrutando as conseqüências q lhes são favoráveis, e merecidas, da lei de retribuição; outros, sofrendo, por merecerem que, sobre si, venham as conseqüências desfavoráveis da mesma lei!

      Contudo, apenas vejo isto acontecendo; a vida, através das experiências/lições q, naturalmente e incessantemente, nos oferece, “premiando”, melhor, favorecendo uns, e maltratando, outros!  Nenhum sinal claro de q existe, nem do q justifique, a lei de causa e efeito!

      Esses “sinais claros” estão, apenas, na visão dos homens, nos ensinamentos das religiões. 
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #276 em: 07 de Agosto de 2012, 21:25 »
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      Bem aventurados...

      Kazaoka    (ref #273)
     
      Cel (msg anterior): Kazoka trouxe a LE/657: Os homens que se entregam à vida contemplativa, não fazendo nenhum mal e pensando apenas em Deus, têm mérito perante Deus? Resp: – Não, porque se não fazem o mal também não fazem o bem, e são inúteis; aliás, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que se pense n’Ele, mas não que se pense apenas n’Ele, uma vez que deu ao homem deveres a cumprir na Terra. Aquele que consome seu tempo na meditação e na contemplação não faz nada de meritório aos olhos de Deus, porque a dedicação de sua vida é toda pessoal e inútil para a humanidade, e Deus lhe pedirá contas do bem que não tiver feito

      Cel: meu jovem amigo, infelizmente a resposta dada a essa questão revela total desconhecimento de o q seja vida contemplativa, se com a palavra “contemplativa” se refere à vida dos meditadores.     

      Os q se dispõem à meditação, como trabalho de busca Deus, são aqueles para os quais as crenças e religiões do mundo não mais têm respostas às perguntas q fazem.

      Kaz: Coronel, tenho argumentado contigo na ótica do ensinamento dos Espíritos, acreditando que partilhássemos da mesma opinião sobre DE. Porém, pelo que cito de seu último post, percebo que não se trata de discutir sobre doutrina espírita, mas de quebrar a cristalização de sua doutrina particular, sobre tal missão não tenho nenhum interesse em fazê-lo.

      Cel: sinto lhe dizer q vc está enganado; como sempre explico, minha contribuição, para a qual endereço toda minha atenção e intenção, pois a impus, a mim mesmo, como compromisso, é tentar , se for possível, fazer q os companheiros raciocinem, reflitam, estudem e, se possível, encontrem e perfeitamente compreendam, o q fazer e o como fazer para se chegar à emancipação do espírito.

      Tudo q tenho colocado, questões, argumentos, perguntas, comparações com conceitos de outras doutrinas, têm esse objetivo. E não é necessário lembrar a DE q aconselha uma “fé raciocinada”, “estudar de <tudo> e guardar o q for bom”, comparar a doutrina espirita com outras doutrinas, e q está, ao contrário das demais doutrinas ocidentais, pronta para assimilar, ou incorporar, tudo q for comprovado pela ciência!   

      Nem a doutrina diz ou ensina q fiquemos presos somente às palavras da codificação; não diz q aceitemos tudo q ela contém; recomenda q usemos nossa cabeça, nosso discernimento, para melhor compreender. Por isso, várias vezes, cito, como vou citar agora, conceituações de outras doutrinas, concordantes ou discordantes, em relação à DE: “não ponha outra cabeça acima da sua! Procure ter sua própria compreensão!”

      Meu jovem, todas as doutrinas contêm estranhezas, questões q deixam dúvidas, coisas incoerentes, confusas e mesmo contraditórias. Como vc sabe, questionar essas coisas é verdadeiro tabu, pois não admitem questionamentos! Felizmente, com a doutrina espirita, não é isso q acontece; está aberta a questionamentos, mas, eqto a doutrina espirita está aberta a isso, muitos de seus seguidores não estão; assim, muitos reagem, ou até mesmo, talvez, preconceituosamente, consideram um absurdo questioná-la.

      Se alguém afirmar q o q tenho colocado está em desacordo com o q a DE recomenda, só posso dizer q esse alguém não conhece o espiritismo codificado.

      Contudo, se a intenção, ou desejo, dos companheiros do forum, ou a sua, meu jovem moderador, (da doutrina espirita, ou de Kardec sei q não é) for estudar a DE como se fosse a única doutrina do mundo, como se nada mais existisse em torno dela, nenhum conhecimento, nenhum ensinamento elevado, nenhum "grama" de verdade, tenho de baixar a cabeça e aceitar e, sobretudo, lamentar.
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« Última modificação: 07 de Agosto de 2012, 22:02 by Coronel »
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #277 em: 07 de Agosto de 2012, 23:30 »
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      Oliva Prado    (ref #270)

      Boa noite, Oliva!

      Oliva escreveu: Nós podemos tudo mas nem tudo nos convém. Já ouviu ou leu essa frase.

      Cel: já, minha querida amiga. E a considero incoerente com a sabedoria divina.

      Oliva: Fico a pensar porque é que o Coronel é tão bom nessa sua arte de tentar argumentar, quando tudo o que falamos escrevendo aqui neste debate é simples de entender.

      Cel: minha querida, talvez seja porq meus cabelos estejam embranquecendo, ou minha cabeça esteja rateando; será isso? Ou, talvez, não seja assim como vc está dizendo: tudo escrito neste debate é fácil de entender. Para mim, não é; e muitas vezes fico até mesmo raciocinando como outros estão entendendo aquilo de q nada consigo entender!...

      Oliva: O egoísmo é o amor que se animaliza.

      Cel: pois é isso q me faz não entender muita coisa: o amor não se animaliza, nunca, minha amiga; amor é um sentimento, uma virtude sem volta! Como disseram Jesus e Paulo: a mais excelsa das virtudes! Aquilo q pode se animalizar é um pseudo-amor: amor-afeto, admiração, atração, gratidão, dependência, vantagem, sempre condicionado a determinada situação. O amor não tem classificação, de mais forte ou mais fraco; mais intenso ou menos intenso; mais puro ou menos puro, maior ou menor!

       Amor é incondicional, não tem endereço determinado, nem pesa as conseqüências de se manifestar, de se o acharão tolo, ingênuo ou dirigido a quem não o mereça. Por isso, disse Paulo: “Deus não faz acepção de pessoas!”. Isso é amor, amor verdadeiro, indistintamente se oferecendo a inocentes e a criminosos, a bons e a perversos, a seres humanos e a não humanos!

      Oliva: (egoísmo) É um sentimento natural no homem mas do qual ele gradualmente se liberta da mesma forma que se liberta da barbárie. Pelo seu esforço, pelo domínio de si mesmo, pela vivencia da lei de causa e efeito.

      Cel: não, minha amiga, ninguém, sem exceção, se liberta do egoísmo pelo esforço, nem pelo domínio de si mesmo, nem por medo da lei de causa e efeito. Esforço, domínio, medo da lei apenas podem minimizar ou mesmo impedir, matar, as “manifestações” egoístas; só as manifestações; o sentimento, continua bem vivo como sempre foi! 

      Por essas coisas, o homem pode conseguir não mais exteriorizar ações egoístas mas, lá dentro, lá no seu íntimo, na sua natureza, no seu coração continua, forte como sempre, o egoísmo.

      Oliva: Alias no poste a que se refere eu escrevi: Exatamente como alertados que somos sobre o egoísmo, também podemos dominar seus efeitos negativos como por exemplo nunca chegar à crueldade, humilhação do próximo por oportunidade pois inevitavelmente o bem-estar de alguém sempre humilha quem menos tem, e por aí em diante…

      Cel: pois é isso, amiga: como não chegar à crueldade aquele q é cruel e q, exatamente é cruelmente q ele quer agir?....

      Oliva: então isto é trazer ao nosso pensamento a consciência dos efeitos dos nossos atos causados pelas nossas fraquezas ou inferioridades.

      Cel: amiga, veja porq tanto argumento (verbo; não substantivo), e porq tantas questões proponho (muitas das quais, ninguém, nem qualquer religião consegue responder): como é q se faz isso, como trazer ao pensamento q nossos atos estão causando danos a outros e q, por isso, devemos comedi-los, se foi por isso mesmo, para lhe causar danos, q os praticamos? .........
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #278 em: 08 de Agosto de 2012, 01:00 »
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Citação de: Coronel em 07 de Agosto de 2012, 19:59
...observe q tudo q vc colocou nada tem a ver com <como fazer> para ser pobre de espírito; pobre de espírito é algo q se refere ao interior, não a qualquer prática exterior. Vc sabe perfeitamente q pobreza de espirito, e qualquer outra virtude q seja, se resumem no <amor>; não havendo amor, não há pobreza de espírito, não há humildade, paciência, solidariedade, resignação (esta, senão para os desesperados q, de tanto q a vida os maltratou, já em nada mais crêem e deixam q tudo aconteça!).

      Contudo, “praticar” caridade, “esforçar-se” para “praticar” a humilde, “adaptar-se” às adversidades,... são apenas atitudes ou ações exteriores, e ação exterior não modifica o interior, não coloca amor no interior, na natureza, no coração de ninguém!

     Palavras do Coronel:      Analise: se sua natureza, seu coração, seu íntimo, estão vazios de amor, a prática de atos de amor (q poderão, é evidente, beneficiar o próximo), fará q sua natureza ou seu íntimo se tornem cheios de amor! Pelo esforço, num coração onde há desamor, podemos substituir o desamor por amor?

      Amor, como qualquer virtude, não vem da prática, do exercício de praticá-lo, da repetição de ações caridosas, humildes ou o q seja; tudo isso pode construir o hábito, o hábito de praticar virtudes (mesmo q não as tenhamos dentro de nós!); porém amar, ou amor, não é um hábito, mas um sentimento íntimo, uma transformação do ser q percebe, não q precisa ter amor, mas o q somos e o q a vida é!


Nestes trechos nota-se a fragilidade de conceito do que seja a virtude, do que seja pobre de espírito e do que seja amor. Quem inspirou estas colocações se contradiz na base de sua argumentação. Primeiro afirma que as ações exteriores de nada servem para a elevação moral do Espírito que as pratica, não reconhecendo que o bem que fazemos retorna a nós mesmos (Causa e Efeito). Em seguida afirma que as virtudes reunidas e equilibradas, ou seja, o Amor sublimado, vem da transformação interior em função da "observação", só se observa o que está exterior ao observador e este exterior é o ambiente que nos circunda, e neste ambiente estão todos os elementos da Criação e as impressões pessoais que a ele imprimimos, a matéria com suas particularidades e os Seres com suas personalidades.
Se existe uma imperfeição na visão que temos da Obra Divina, esta reside na falsa idéia de que Deus equivocou-se em algum ponto de sua onipotência ou que os outros não veem as coisas com a mesma transparência que julgamos vê-las.
A elevação do Espírito e a sua abençoada pobreza não está em função da posição moral ou intelectual em relação ao próximo, mas em relação às suas próprias imperfeições e antiga ignorância.

« Última modificação: 08 de Agosto de 2012, 01:05 by Kazaoka »
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #279 em: 08 de Agosto de 2012, 10:14 »
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Coronel
Bom dia e como alguns dizem:
 “ Namastê - O divino em mim cumprimenta o divino em você."

     Sabe eu entendo uma parte do seu falar porque infelizmente nós os que ainda estamos a despertar para esta Nova consciência  Espirita estamos a viver  como que no centro dos furacões;  temos uma responsabilidade acrescida porque consciencial em relação aos problemas comuns que envolvem nossos egos e ao mesmo tempo somos atirados como penas no turbilhão do irracional que vigora. Eu tenho dias que nem me reconheço em nada espirita; depois o sol nasce todos os dias e novamente o ser em mim procura estabilizar-se de acordo com as máximas Evangélicas. Mas aqui há busca, há uma vontade própria de que assim seja e isso tenho para mim que é transformação, alquimia, ascese que muitos se esquecem de fazer. Nós podemos por e simplesmente não lutar contra a força opressiva desestruturantes, etc e embarcarmos no torvelinho da sua insanidade e quem sabe se cairmos numa obsessão pertinaz até onde ela nos levará.

        O difícil não é  o falar e constatar do que está errado, o difícil é falar do que é acertado e de como se faz o conserto como o Coronel tanto nos diz…porque esta realidade ainda está a despertar para uma boa parte de nós …tal como na frase;

    Fora da caridade não há salvação.

“O espírita estudioso sabe que toda a moral de Jesus está consubstanciada na caridade e na humildade: caridade, que é o contraponto do egoísmo, e humildade, que representa o contraponto do orgulho.” O Clarim
..mas do estudo há vivência vai todo um leque de tentativas....umas que se frustram outras que se expandem.

..espero tê-lo ajudado tanto quanto me ajudou hoje lembrar essa palavras <instruções dos Espíritos que presidiram há elaboração dos Livros codificados.





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« Última modificação: 08 de Agosto de 2012, 10:23 by Oliva Prado »
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #280 em: 08 de Agosto de 2012, 14:31 »
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Deixo aqui um resumo de vários livros da doutrina que penso serem importantes para o tema...


Os Tempos são Chegados

A Humanidade, tornada adulta, tem novas necessidades, aspirações mais largas, mais elevadas; compreende o vazio das idéias das quais foi embalada, a insuficiência de suas instituições para a sua felicidade; ela não encontra mais, no estado das coisas, as satisfações legitimas para as quais se sente chamada; por isso ela sacode coeiros, e se lança impelida por uma força irresistível, para as margens desconhecidas, para descoberta de novos horizontes menos limitados. E é no momento em que ela se encontra muito pobremente em sua esfera material, onde a vida intelectual transborda, onde o sentimento da espiritualidade desabrocha, (...)

Felicidade que a prece proporciona

23. Vinde, vós que desejais crer. Os Espíritos celestes acorrem a vos anunciar grandes coisas. Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos outorgar todos os beneficios. Homens incrédulos! Se soubésseis quão grande bem faz a fé ao coração e como induz a alma ao arrependimento e à prece! A prece! ah! como são tocantes as palavras que saem da boca daquele que ora! A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, estais com Deus. Para vós, já não há mistérios; eles se vos desvendam. (...)


32. - Os nossos órgãos materiais não podem perceber as coisas de essência espiritual. Unicamente com a visão espiritual é que podemos ver os Espíritos e as coisas do mundo imaterial. Somente a nossa alma, portanto, pode ter a percepção de Deus.


1- A alma tem o poder de se esquivar à matéria;

2- De se elevar bem acima da inteligência;

3- Esse estado é superior à razão;

4- Ele pode colocar o homem em relação com o que escapa às suas faculdades;

5- O homem pode provocá-lo pela prece a Deus, por um esforço constante da vontade, reduzindo, por assim dizer, a alma ao estado de pura essência, privada de atividade sensível e exterior; pela abstração, em uma palavra, de tudo o que há de diverso, de múltiplo, de indeciso, de turbilhonante, de exterioridade na alma;

6-Existe no eu concreto e complexo do homem uma força completamente ignorada até aqui: procurai-a, pois.

Inteligência e instinto

Se observarmos os efeitos do instinto, notaremos, em primeiro lugar, uma unidade de vistas e de conjunto, uma segurança de resultados, que cessam logo que a inteligência o substitui. Demais, reconheceremos profunda sabedoria na apropriação tão perfeita e tão constante das faculdades instintivas às necessidades de cada espécie. Semelhante unidade de vistas não poderia existir sem a unidade de pensamento e esta é incompatível com a diversidade das aptidões individuais; só ela poderia produzir esse conjunto tão harmonioso que se realiza desde a origem dos tempos e em todos os climas, com uma regularidade, uma precisão matemáticas, cuja ausência jamais se nota. A uniformidade no que resulta das faculdades instintivas é um fato característico, que forçosamente implica a unidade da causa. Se a causa fosse inerente a cada individualidade, haveria tantas variedades de instintos quantos fossem os indivíduos, desde a planta até o homem. Um efeito geral, uniforme e constante, há de ter uma causa geral, uniforme e constante; um efeito que atesta sabedoria e previdência há de ter uma causa sábia e previdente. Ora, uma causa dessa natureza, sendo por força inteligente, não pode ser exclusivamente material.

Não se nos deparando nas criaturas, encarnadas ou desencarnadas, as qualidades necessárias à produção de tal resultado, temos que subir mais alto, isto é, ao próprio Criador.



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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #281 em: 08 de Agosto de 2012, 17:13 »
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      Kazaoka    (resposta à msg #278)

      Cel (msg ant): ... “praticar” caridade, “esforçar-se” para “praticar” a humilde, “adaptar-se” às adversidades,... são apenas atitudes ou ações exteriores, e ação exterior não modifica o interior, não coloca amor no interior, na natureza, no coração de ninguém!

     Palavras do Coronel:  Analise: se sua natureza, seu coração, seu íntimo, estão vazios de amor, a prática de atos de amor (q poderão, é evidente, beneficiar o próximo), fará q sua natureza ou seu íntimo se tornem cheios de amor?! Pelo esforço, num coração onde há desamor, podemos substituir o desamor por amor?

      Amor, como qualquer virtude, não vem da prática, do exercício de praticá-lo, da repetição de ações caridosas, humildes ou o q seja; tudo isso pode construir o hábito, o hábito de praticar virtudes (mesmo q não as tenhamos dentro de nós!); porém amar, ou amor, não é um hábito, mas um sentimento íntimo, uma transformação do ser q percebe, não q precisa ter amor, mas o q somos e o q a vida é!

      Kazaoka: Nestes trechos nota-se a fragilidade de conceito do que seja a virtude, do que seja pobre de espírito e do que seja amor. Quem inspirou estas colocações se contradiz na base de sua argumentação. Primeiro afirma que as ações exteriores de nada servem para a elevação moral do Espírito que as pratica, não reconhecendo que o bem que fazemos retorna a nós mesmos (Causa e Efeito).

      Cel: amigo Kazaoka, pela lei de causa e efeito (sobre a qual podemos apresentar muitos argumentos para raciocinar), o bem q fazemos, sob a forma de caridade, solidariedade, consolação, amizade, compreensão, auxílio e o q mais for, volta, sim, a nós mesmos, mas, também, sob a forma, de caridade, solidariedade, consolação, amizade, compreensão, auxílio e o q mais for: a lei de retribuição, pela doutrina é uma lei de colher o q semeou, isto, semeou ações boas, palavras boas, ajuda, solidariedade, amor... etc, colherá ações boas, palavras boas, ajuda, solidariedade, amor; qto ao oposto, ao mal, é a mesma coisa: plantou ações de ódio,.. colherá ações de ódio, etc. Não é isso?   

      Perceba, então, q a lei de retribuição se refere tão somente a ações, a eventos exteriores q beneficiarão aquele q praticou ações de amor. Vc ajudou o próximo, consolou, matou-lhe a fome, levantou-o qdo caiu, é isso mesmo q terá de volta: sempre eventos exteriores, é evidente q não, necessariamente, iguais às ações q vc praticou, mas q o ajudarão a q mate sua própria fome, q o levante qdo nas quedas, que o consolem, ou ajudas semelhantes. Onde estão aí as modificações interiores, onde está aquilo q traz a elevação moral, como vc afirma? 

      O amor q vc pratica em suas ações, atitudes, procedimentos, voltam para vc na forma de ações, atitudes, procedimentos. Seu coração pode continuar exatamente igual, ao q era antes da ajuda q lhe prestarem; vc pode até mesmo considerar q tudo foi retribuição (lei de retribuição), resultado do bem q praticou, reconhecimento, gratidão ou mesmo, nada mais do q obrigação ou dever de quem o ajudou, por vc tê-ajudado antes; ou retribuição da justiça divina. Isso é elevação moral?

      Kazaoka: Em seguida afirma que as virtudes reunidas e equilibradas, ou seja, o Amor sublimado, vem da transformação interior em função da "observação", só se observa o que está exterior ao observador e este exterior é o ambiente que nos circunda, e neste ambiente estão todos os elementos da Criação e as impressões pessoais que a ele imprimimos, a matéria com suas particularidades e os Seres com suas personalidades.

      Cel: é exatamente isso, meu jovem; ou, pelo seu raciocínio ou percepção, de onde, virá o amor? O q é q vc sugere, ou acredita, q proporciona a transformação interior? Que alternativa o amigo apresenta? Amor e transformação interior vêm do querer do homem? Existe algo mais q ensine o homem, tanto em relação ao bem/amor qto em relação ao mal/ódio, senão a observação da vida, (esta chamada escola de espíritos), senão as lições q a vida, incessantemente, nos oferece, através das experiências pelas quais nela passamos? Se somos perfeitos ou imperfeitos, quem é, ou o que é q nos fornece argumentos ou ferramentas para q sejamos assim? Será q a perfeição, as virtudes, ou as imperfeições, os defeitos morais nascem, espontaneamente, em nosso interior? Vc sabe q não! Então, meu amigo, qual é sua explicação sobre esta questão?

      Kazaoka: Se existe uma imperfeição na visão que temos da Obra Divina, esta reside na falsa idéia de que Deus equivocou-se em algum ponto de sua onipotência ou que os outros não veem as coisas com a mesma transparência que julgamos vê-las.

      Cel: amigo, se vc bem estudar e observar, verá q essa “falsa idéia” vem, exatamente, do q as crenças nos comunicam; elas são as responsáveis por essas falsas idéias. E não podemos dizer q Deus, o criador de todas as coisas, se equivocou  pois, sobre Deus só temos uma imaginação do q seja, pelo q as crenças nos transmitem; e, o q elas nos transmitem está sempre baseado em interpretações q, pelo q as crenças mesmo nos fazem crer, podem estar corretas ou incorretas. 

      Kazaoka: A elevação do Espírito e a sua abençoada pobreza não está em função da posição moral ou intelectual em relação ao próximo, mas em relação às suas próprias imperfeições e antiga ignorância.

      Cel: concordo totalmente com o q vc colocou acima; apenas tenho de lhe perguntar: e essas imperfeições e essa antiga ignorância (q pelas crenças são a causa do mal e dos sofrimentos com q tratamos os semelhantes e, pelos quais a lei de retribuição nos alcança) de onde vieram ou nasceram? Nós mesmos as inoculamos em nós, por livre-vontade? Nós mesmos desejamos ser imperfeitos e conservar a antiga ignorância? Pela doutrina, já éramos imperfeitos no ato da criação? É evidente q não! Então, como as adquirimos, e tantas tão monstruosas, senão nas lições da vida, naquilo q a vida nos faz <observar> nela mesma, isto é, nos enchemos de imperfeições na própria escola a q, obrigatoriamente, somos conduzidos para nos libertar das imperfeições!

      Será q o espirito encarnado, o homem, raciocinou, pesou as terríveis conseqüências q da lei de retribuição lhe virão e, assim mesmo, depois, decidiu escolher ser possuidor dessas monstruosas imperfeições como os vemos no mundo?! Decidiu, portanto, sofrer?! Vc, meu jovem, podendo escolher ser feliz, porq é q escolhe ser infeliz?! Ignorância?! Pela Lei de Deus,conforme se depreende da doutrina, não é pela ignorância pois, nem mesmo as falhas leis dos homens, senão por engano e injustiça, punem os ignorantes! Mas, e se, numa hipótese, a Lei de Deus punisse os homens q erram por ignorância, resta a questão:  o homem mesmo, por livre escolha, decidiu ou desejou ser ou permanecer ignorante?   

      Como aconselha Kardec: é preciso raciocinar! Estudar , questionar, comparar e raciocinar muito!
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #282 em: 08 de Agosto de 2012, 17:45 »
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Citação de: Coronel em 08 de Agosto de 2012, 17:13
     
      Será q o espirito encarnado, o homem, raciocinou, pesou as terríveis conseqüências q da lei de retribuição lhe virão e, assim mesmo, depois, decidiu escolher ser possuidor dessas monstruosas imperfeições como os vemos no mundo?! Decidiu, portanto, sofrer?! Vc, meu jovem, podendo escolher ser feliz, porq é q escolhe ser infeliz?! Ignorância?! Pela Lei de Deus,conforme se depreende da doutrina, não é pela ignorância pois, nem mesmo as falhas leis dos homens, senão por engano e injustiça, punem os ignorantes! Mas, e se, numa hipótese, a Lei de Deus punisse os homens q erram por ignorância, resta a questão:  o homem mesmo, por livre escolha, decidiu ou desejou ser ou permanecer ignorante?   


O que faz o Espírito manter-se ignorante é o seu orgulho. É achar que é auto suficiente em carne e em Espírito.

O Espírito não "escolhe" ser infeliz o que acontece é que erramos pelo nosso orgulho, devido ao alto conceito que atribuímos ao nosso parco conhecimento ou, ao contrário, pelo nosso comodismo ou total submissão às adversidades, subjugando o risco que as questões inusitadas nos apresentam ou não aplicando a vontade e seriedade que cada problema exige.

« Última modificação: 08 de Agosto de 2012, 18:05 by Kazaoka »
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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #283 em: 19 de Agosto de 2012, 20:11 »
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      Victor Passos    (resp à msg #219)

      Victor escreveu: ... verifiquei que se questiona como ser humilde, como chegar até lá... Pois bem, no meu entender, ela é tudo aquilo que encerra a caridade sentida e ativa... nas mãos do Mestre...amar o próximo como a nós mesmos e a Deus acima de força para a evolução do espírito, pelo AMOR, essa é a melhor mensagem de humildade.

      Cel: é certo. amigo, pois todas as virtudes se resumem no amor! Mas, o q está sendo questionado não é o q é ser humilde, não é o q é a humildade. O amigo Victor há de concordar comigo, que sobre isso estamos até cansados de saber, de ler, de ouvir. Não se questiona o q é ser humilde, mas <como fazer> para ser humilde.

      Para essa questão, nenhuma das religiões conhecidas e nenhum de seus seguidores, sem exceção, têm a resposta. Para saber <como fazer> para ser humilde (ou, para ser possuidor de “qualquer” virtude q seja!), cada um tem de encontrar a resposta por si mesmo, por seu esforço e determinação, pois a resposta está além das religiões organizadas segundo escrituras ditas sagradas, está além das crenças populares. Por isso, devemos dar muito crédito e valor ao sábio conselho de Kardec: “Fé raciocinada! Estudar outras crenças e doutrinas, compará-las com a nossa e, pela comparação, escolher aquela q mais se harmonize com nosso modo de ver e sentir a vida!”.

      Por esse estudo e pesquisa, eventualmente, encontraremos a resposta procurada: o <como fazer> para ser humilde, o <como fazer> para ter amor no coração, o <como fazer> para ser possuidor de qualquer virtude q seja! Isso não se consegue estudando o q são as virtudes, ou treinando sua prática, nem por palavras, ensinamentos, conselhos ou exemplos de quem quer q seja. Para chegar lá, cada um tem de, imperiosa e necessariamente “usar as próprias pernas”!

      Para terminar, e como vc colocou q “a melhor mensagem de humildade é amar o próximo como a nós mesmos e a Deus acima de força para a evolução do espírito, pelo AMOR...”, lhe pergunto:  “e como é q se faz isso, como amar o próximo como a nós mesmos? O amigo sabe como fazer isso?!  Novamente, se diz <o que fazer> mas, nunca o <como fazer>!! Quem é q sabe como colocar amor no coração daquele q não tem amor?

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Re: Bem aventurados os pobres de Espírito
« Responder #284 em: 20 de Agosto de 2012, 00:30 »
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Amigo Coronel,
Em todos os tópicos sempre levanta os mesmos questionamentos:
- Porque uns são maus outros são bons? Porque existe sofrimentos no mundo? Como se coloca amor no coração? etc.
Estas respostas encontram-se espalhadas por toda a doutrina talvez seja hora de dar uma revisada na codificação.
E lá no estudo da lei de causa e efeito já respondi seus questionamentos.
Alguns de forma direta e outros através de textos publicados ao longo do estudo.
Porque não dá uma passadinha por lá?
Assim você poupa seu tempo e o dos foristas ao responderem perguntas que já foram respondidas.
abraços
Susana



« Última modificação: 20 de Agosto de 2012, 03:07 by Susana Fernandes »
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