Enviado por: Moises de Cerq. Pereira
« em: 10 de Agosto de 2017, 15:11 »Sobre a Sociedade de Bordeaux disse Kardec: “[…] A maneira pela qual ela procede para o tratamento das obsessões é ao mesmo tempo notável e instrutiva, e a melhor prova de que essa maneira é boa, é de que ela triunfa. […].”(18), ou seja, sanciona do procedimento realizado por seus membros para o tratamento das obsessões.
Nessa mesma obra, um pouco mais à frente, lemos:
Um grupo da província, que se pode alinhar entre os mais sérios e melhor dirigidos, introduziu este uso em suas reuniões que, igualmente, ocorrem duas vezes por semana. Ele é exclusivamente composto dos oficiais de um regimento.
Mas lá não é uma faculdade deixada a cada membro; é uma obrigação, que lhes é imposta pelo regulamento de falar cada um a seu turno.
Em cada sessão o orador designado para a próxima reunião deve se preparar para desenvolver e comentar um capítulo ou um ponto da doutrina.
Disso resulta para eles uma aptidão maior para fazer a propagação e defender a causa, em caso de necessidade.” (19)
Embora, nada tenha a ver com nosso caso, achamos interessante a designação do orador, indicando-lhe o ponto a ser desenvolvido na reunião seguinte, o que, em muito se assemelha ao que, hoje, se faz na maioria das casas espíritas em suas reuniões públicas e, muitas vezes, nas particulares de estudo doutrinário.
Concluímos, então, que, conforme o que encontramos nas obras da Codificação, as reuniões mediúnicas de doutrinação ou esclarecimento de Espíritos sofredores (imperfeitos) é uma missão nossa, que deve ser levada a efeito em reuniões específicas; obviamente, sem público externo, mas na intimidade que esses casos requerem e na privacidade que os espíritos manifestantes merecem.
Sendo uma missão nossa, ou seja, dos encarnados, julgamos que toda casa espírita deva ter essas reuniões para que possamos bem cumprir essa missão, com as quais, segundo as palavras de Kardec, teremos em cada caso resolvido “a grata satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito” (20).
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Mai/2015.
(versão 7 – ago/2017)
18 KARDEC, Revista Espírita 1867, p. 181.
19 KARDEC, Revista Espírita 1867, p. 182.
20 KARDEC, A Gênese, p. 259
Referências bibliográficas:
DENIS, L. No Invisível. Rio de Janeiro: FEB, 1987.
FEESP – Federação Espírita do Estado de São Paulo. Curso Básico de Espiritismo, 1º ano. São
Paulo: FEESP, 2011 (em PDF).
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2013.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2013.
KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, IDE: 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, IDE: 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1867. Araras, IDE: 1999.
Imagem reunião mediúnica:
http://www.ceakitajuba.org.br/sites/default/files/languages/atendimento_reuniaomed.jpg.
Acesso em: 06 jun. 2015.
Este artigo foi publicado:
– Revista Espiritismo – O Grande Consolador, nº 11. São Paulo: Mythos Editora, ago/2015,
com o título de “Doutrinação de Espíritos (reuniões mediúnicas)”, p. 4-10.
Nessa mesma obra, um pouco mais à frente, lemos:
Um grupo da província, que se pode alinhar entre os mais sérios e melhor dirigidos, introduziu este uso em suas reuniões que, igualmente, ocorrem duas vezes por semana. Ele é exclusivamente composto dos oficiais de um regimento.
Mas lá não é uma faculdade deixada a cada membro; é uma obrigação, que lhes é imposta pelo regulamento de falar cada um a seu turno.
Em cada sessão o orador designado para a próxima reunião deve se preparar para desenvolver e comentar um capítulo ou um ponto da doutrina.
Disso resulta para eles uma aptidão maior para fazer a propagação e defender a causa, em caso de necessidade.” (19)
Embora, nada tenha a ver com nosso caso, achamos interessante a designação do orador, indicando-lhe o ponto a ser desenvolvido na reunião seguinte, o que, em muito se assemelha ao que, hoje, se faz na maioria das casas espíritas em suas reuniões públicas e, muitas vezes, nas particulares de estudo doutrinário.
Concluímos, então, que, conforme o que encontramos nas obras da Codificação, as reuniões mediúnicas de doutrinação ou esclarecimento de Espíritos sofredores (imperfeitos) é uma missão nossa, que deve ser levada a efeito em reuniões específicas; obviamente, sem público externo, mas na intimidade que esses casos requerem e na privacidade que os espíritos manifestantes merecem.
Sendo uma missão nossa, ou seja, dos encarnados, julgamos que toda casa espírita deva ter essas reuniões para que possamos bem cumprir essa missão, com as quais, segundo as palavras de Kardec, teremos em cada caso resolvido “a grata satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito” (20).
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Mai/2015.
(versão 7 – ago/2017)
18 KARDEC, Revista Espírita 1867, p. 181.
19 KARDEC, Revista Espírita 1867, p. 182.
20 KARDEC, A Gênese, p. 259
Referências bibliográficas:
DENIS, L. No Invisível. Rio de Janeiro: FEB, 1987.
FEESP – Federação Espírita do Estado de São Paulo. Curso Básico de Espiritismo, 1º ano. São
Paulo: FEESP, 2011 (em PDF).
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2013.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2013.
KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, IDE: 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, IDE: 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1867. Araras, IDE: 1999.
Imagem reunião mediúnica:
http://www.ceakitajuba.org.br/sites/default/files/languages/atendimento_reuniaomed.jpg.
Acesso em: 06 jun. 2015.
Este artigo foi publicado:
– Revista Espiritismo – O Grande Consolador, nº 11. São Paulo: Mythos Editora, ago/2015,
com o título de “Doutrinação de Espíritos (reuniões mediúnicas)”, p. 4-10.