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Existem, portanto, dois mundos: o corporal, composto de Espíritos encarnados; e o espiritual, formado dos Espíritos desencarnados. Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à Terra ou a qualquer globo; o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado. Em razão mesmo da natureza fluídica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento. A morte do corpo não é mais que a ruptura dos laços que os retinham cativos.
1- A vida é em si mesma um processo através do qual a manifestação de uma inteligência que preexiste se pode tornar tangível no universo da matéria.2- Após a morte, subsiste a integridade do um enquanto ser único e criado por Deus, num mundo ausente de matéria. São as ideias que formam este mundo imaterial. Completamente imaterial. 3- No mundo dos espíritos cada ser cria de forma independente a sua realidade.4- A matéria é percepcionada a partir dos níveis vibratórios que a caracterizam. A percepção dos sentidos dos seres espirituais que não habitam a matéria é feita através da captação das vibrações próprias e determinadas de tudo o que existe, material e princípios vitais.5- Quando um espírito reencarna passa a recuperar a sua existência como Homem, que é o uno e não o divisível.6- O Homem só existe quando o espírito se une á matéria. Só nessa fase é que é possível que esse princípio vital se manifeste no seu uno. É o processo de tornar-se o que sempre foi. É o processo de reunir o inseparável.7- Quando se nasce retoma-se o trabalho interrompido na ultima morte exactamente no local em que ele estava e assim o espírito vai evoluindo e aprendendo com a experiência com a matéria.8- No mundo espiritual encontram-se várias formas de “vida” consoante o mundo que cada um cria para si próprio. Forma-se colónias de espíritos que comungam das mesmas ideias que vibram em níveis de consciência idênticos e que por isso “convivem” entre si em relações de pensamento e afinidade de emoções.9- Quando o corpo morre o espírito liberta-se e de imediato encontra-se com o que é.10- Todos os seres espirituais ainda em níveis de consciência animalescos ou em níveis de consciência humana, libertam um tipo de energia que os caracterizam e que é única em cada um deles.11- É necessário afirmar a importância da vida para o desenvolvimento dos espíritos. Ao contrário do que se tende a pensar quando se tem a percepção da imortalidade do uno, a vida é a real e única expressão de uma existência. Só quando o espírito se une ao corpo se torna então no que é, no que sempre foi, em termos do que o tempo conta como o que é real.12- O tempo não existe no “mundo dos mortos” porque pura e simplesmente os mortos não existem. Alguns espíritos têm possibilidade de interferir de múltiplas formas com o mundo da matéria. Assim, e só assim, passam a ter real existência e é então que o tempo começa a contar no que á história se refere. 13- Quando essa condição não se verifica estão permanentemente envolvidos no mundo das ideias e do pensamento que só é percepcionado por cada um deles individualmente e por aqueles que com eles se sintonizam e que fazem parte desse estrato vibratório. 14- Quando através da matéria se manifestam, contam uma realidade que só cada um deles vive individualmente. No “mundo dos mortos”, o “sonho” é a sua própria realidade. Quando se aproximam da matéria orgânica, e quando aí entram, através da sintonização de níveis de consciência, em contacto directo, têm então oportunidade de se manifestar e portanto existir, por vezes contando os seus sonhos, como de realidade se trata-se.15- Só ultrapassados vários níveis de desenvolvimento, é que, as consciências dos princípios vitais inteligentes, passam a ter noção da vida quando desligados da matéria.16- O tempo que passa entre a morte e o nascimento não existe... essa separação não ocorre na realidade... vivemos um “sonho lindo” ou um “pesadelo” consoante o estado da consciência do princípio inteligente em questão, que quando renasce, entende que a morte realmente nunca aconteceu, pois a vida é o processo do despertar, é o processo de tornar-se o que sempre foi, é o processo de saber de novo que a morte nunca ocorreu.
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
(…) Analisando este trecho creio que o termo causa primária se refira à origem da inteligência e não à sua criação em uma escala temporal, o que não contradiz a ideia da não existência do tempo nas esferas espirituais. O tempo é uma ferramenta matemática que não existe por si só, tendo sido definido por Einstein como espaço-tempo, é a percepção de uma seqüência de fatos que nos dá a sensação de tempo decorrido. Matematicamente pode ser percorrido em ambos os sentidos (para frente ou para trás).(…)(…) Neste sentido, creio estar mais apropriado o entendimento de ser Deus causa atemporal de todas as coisas. (…)
1- Deus é o criador de tudo o que existe e também, de tudo o que não existe. Deus está sempre connosco.2- Não é possível entender nem perceber Deus através dos sentidos... nem do corpo físico nem tampouco através das características percepcionais dos princípios vitais que não o percebem da mesma forma, através das vibrações do que tudo o que existe transmite. Deus ama-nos infinitamente.3- Não é possível perceber Deus nem explicar Deus. Deus está sempre presente em todos os instantes do que o tempo pode contar, e em todos os lugares em que o tempo não conta. Deus ampara todos os nossos passos.4- Sempre que esperamos que Deus se manifeste da maneira que queremos ou pensamos possível, estamos então a tentar entender, logo de todo impossível experimenta-lo, porque Deus está para além da nossa compreensão. Deus ouve o cada batida do nosso coração.5- Deus não é aquele que a história nos impõem através de imagens, ideias e metáforas que o tentam explicar ou justificar. Deus é infinitamente misericordioso.6- Deus não tem passado não tem futuro. Numa palavra a vida é aquilo que Deus é, noutra palavra a morte é aquilo que Deus é, noutra palavra o universo é aquilo que Deus é, noutra palavra ainda Deus é também aquilo que será um dia, aquilo que não é nem nunca foi, e também o que nunca será. Deus conhece-nos pelo nosso nome.7- É Deus que determina cada pormenor por mais ínfimo que seja, é Deus que cria, que não cria que numa palavra é e noutra palavra não é. Deus é infinitamente justo.8- Deus Pai nosso criador pode ser “experimentado” quando nos colocamos num lugar para além da compreensão. Quando falamos na palavra fé, da frase “fé em Deus” é exactamente isso que se pretende dizer. A fé não tem explicação e não é possível de compreender. 9- Para poder experimentar Deus, portanto “ver” Deus, é necessário que seja anulada toda a compreensão e através do Amor e só assim, encontrar o “local” em que se nos torna possível com ele “conviver” em comunhão de Pai e Filho.
Seriam então os bósons de Higgs a matéria elementar e o campo Higgs o fluido universal? Poderia um espírito energizar os bósons de Higgs tranformando-as em outras partículas? Creio que sim, mas o que seriam os espíritos? Que energia seria essa?
27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?“ (…) Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. (…) ”79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente como os corpos inertes o são do elemento material?“ (…) Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. (…) ”82. Será certo dizer-se que os Espíritos são imateriais?“ (…) Imaterial não é bem o termo; incorpóreo seria mais exacto, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser alguma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para vós outros, e tão etérea que escapa inteiramente ao alcance dos vossos sentidos.”
85. Qual dos dois, o mundo espírita ou o mundo corpóreo, é o principal, na ordem das coisas?“O mundo espírita, que preexiste e sobrevive a tudo.”
86. O mundo corporal poderia deixar de existir, ou nunca ter existido, sem que isso alterasse a essência do mundo espírita?“Decerto. Eles são independentes; contudo, é incessante a correlação entre ambos, porquanto um sobre o outro incessantemente reagem.”
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