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  • Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados

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Autor Tópico: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados  (Lida 19439 vezes)

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Offline M.Altino

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #15 em: 06 de Janeiro de 2016, 10:17 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz é com muito carinho que neste dia os saúdo com o meu bom dia de muita paz e mais uma vez agradecendo a todos o interesse por este estudo e ao amigo lconforjr apenas lhe posso dizer que é sempre pelo estudo Amor Autoridade Moral e a nossa Fé raciocinada que podemos ajudar com  o respeitoi que todos merecem..........
28. Até quanto tempo uma gestante pode trabalhar como doutrinador ou médium de um grupo de desobsessão?
Vamos utilizar a orientação de Carlos Imbassahy, em Quem Pergunta Quer Saber
Problemas da Mediunidade —, acrescentando algumas informações resultantes de experiências no Grupo Espírita Paulo e Estêvão.
Diz Imbassahy que, dependendo da gravidez e da natureza do trabalho mediúnico, ele recomenda que a gestante pare imediatamente.
"Tratando-se, porém, de manifestações meramente psicográficas , até mesmo psicofônicas simples que não abalem a estrutura da médium nem influenciem na sua gravidez, ela poderá trabalhar enquanto sentir vontade, evitando sempre a influência de Espíritos
perturbadores ou de atrasados que queiram ajuda".
No GEPE, temos aconselhado a suspensão logo no início da gestação, principalmente quando se trata de médium de características fortes e que atue na área da desobsessão.
 Na doutrinação, temos tido algumas experiências diferentes.
Temos médiuns que se sentiram muito bem nos trabalhos e que só se desligaram já pertinho do bebê nascer.
É uma situação que depende muito das condições da gestante, do tipo de atividade que desenvolve e como desenvolve.
Na parte da doutrinação, a coisa nos parece menos preocupante, mas de qualquer forma a nossa propensão é para o afastamento, consultando sempre a situação de fato e o grau de conhecimento da gestante sobre o assunto.
29. O que fazer o doutrinador quando a entidade parte para gritar impropérios?
Aconselhar o médium a controlar a comunicação, pois compete ao médium educado no Evangelho e moralizado conduzir civilizadamente o comunicante, na conformidade que indique o bom-senso.
Conta-nos André Luís como Celina, uma médium disciplinada, comporta-se diante de uma situação dessas.
A entidade "tentava gritar impropérios, mas debalde.
A médium era um instrumento passivo no exterior, entretanto, nas profundezas do ser, mostrava as qualidade morais positivas que lhe eram uma conquista inalienável, impedindo aquele irmão de qualquer manifestação menos digna".
30. Como orientar o Espírito que se queixa de dores, de trevas, que se confessa em
desespero ou simplesmente ignora a sua situação?
Sob o título "Socorro Espiritual", André Luís nos conta um caso de doutrinação que começa
com o comunicante dizendo:
Estou doente, desesperado!...
Ao que responde o orientador:
 Sim, todos somos enfermos, mas não nos cabe perder a confiança.
 Somos filhos de nosso Pai Celestial que é  sempre pródigo em amor.
 E a mesma entidade dá novo tom à conversa:
 É padre?
Responde habilmente o doutrinador:
Não.
Sou seu irmão.
Reage a entidade, agressiva:
Nem o conheço ...    
Mas completa o dirigente a sua frase anterior:
Somos uma só família, `a frente de Deus.
O diálogo continua, até que o enfermo rebelde começa a ceder ao tom amoroso e sincero da argumentação tranquila do doutrinador, prorrompendo em lágrimas.
 A essa altura, comenta André Luís:
" Via-se, porém, com clareza, que não eram as palavras a força que o convencia, mas sim o sentimento irradiante com que eram estruturadas".
Vale observar ainda que o doutrinador evitou, apesar de provocado, revelar a sua cor religiosa para não criar constrangimentos ao comunicante.
31. E quando ele se diz preso e algemado, tolhido em suas forças, o que está acontecendo
mesmo no plano espiritual, onde ele se encontra?
É claro que ele está sob o controle das entidades espirituais dirigentes e do próprio ambiente fluído muito bem preparado para esse fim.
Mas é mais uma vez André Luís que nos socorre neste campo do esclarecimento, ao informar que esse aprisionamento de que o comunicante se queixa decorre frequentemente da contenção cautelosa do médium.
Porta-se, nesses casos, o enfermo como um doente controlado, qual se faz imprescindível, queixando-se, por isso, das cadeias que o prendem.
32. Pode-se doutrinar o Espírito encarnado que compareça a uma sessão de desobsessão?
Pelas informações constantes do capítulo referente a evocações de pessoas vivas, em O Livro dos Médiuns, pode-se concluir ser possível falar a esse Espírito.
São muitos os casos em que Espíritos encarnados foram evocados, durante o sono.
E pululam outros em que Espíritos encarnados comparecem espontaneamente não apenas a reuniões mediúnicas, mas a muitos outros tipos de eventos dos dois planos.
A Literatura Espírita é muito rica em narrativas sobre essas reuniões entre encarnados e desencarnados.
E esse intercâmbio permanente é um dos fundamentos básicos do Espiritismo.
Além disso, somos todos nós encarnados alvos de longas e insistentes doutrinações, durante o sono, pelos Espíritos que se interessam por nós, Como os encarnados não gozam do mesmo grau de liberdade dos desencarnados, por estarem sob à influência pesada da matéria, de volta ao corpo recordarão de uma doutrinação numa sessão de desobsessão a que eventualmente tenham comparecido nas condições mais ou menos como se recordam dos sonhos.
Mas há casos de doutrinações assim, como um narrado pelo Dr. Bezerra de Menezes no seu livro A Loucura sob Novo Prisma.
Foi o de um Espírito encarnado que, ouvido numa dessas reuniões de desobsessão naquela época, recusou-se a perdoar a um outro Espírito desencarnado num caso de obsessão de encarnado sobre desencarnado.
33. Como o doutrinador pode saber se certo Espírito que incorporou no médium numa sessão é de um encarnado e não de um desencarnado?
É preciso, primeiro, muita experiência e também muita atenção do doutrinador para os detalhes da conversa do comunicante, a fim de situá-lo na sua verdadeira condição espiritual.
Ora, um comunicante que só fala de personagens e de situações presentes, de locais onde vive, descrevendo cenários, hábitos, vícios e projetando fatos como se falasse de alguém que leva uma vida comum numa comunidade como um encarnado, dá para começar a desconfiar, ficar de orelha em pé.
Pelo menos, nos primeiros momentos, ele pode estabelecer confusão em quem o ouve atentamente e deseja obter a sua identificação.
Em sua respeitável obra No Invisível ( 2a. Parte, Cap. XII), Leon Denis conta que durante três anos consecutivos pôde o Espírito de um vivo manifestar-se, via incorporação, no grupo por ele dirigido em Tours.
Durante esse tempo, não se conseguiu distingui-lo dos Espíritos desencarnados que intervinham habitualmente nas sessões.
"Os pormenores mais positivos nos eram, entretanto, por ele fornecidos acerca de sua identidade".
Contava detalhes de sua vida, inclusive da preguiça e da bebedeira com que se deleitava.
"Tudo nele  propósitos, recordações, pesares  nos dava a firme convicção de estarmos tratando com um desencarnado".
Eis que um membro do grupo tomou a si a iniciativa de pesquisar o fato e o descobriu vivendo ainda do mesmo jeito que contava nas incorporações, na região por ele mesmo indicada.
"Todas as noites se deitava às primeiras horas e, desdobrado, chegava até o grupo reunido incorporando-se em um médium a quem o prendiam laços de afinidade, cuja causa se nos conservou sempre ignorada".
O Livro dos Médiuns tem um capítulo inteiro tratando da evocação de Espíritos encarnados.
34. O doutrinador deve participar como esclarecedor de manifestações fora do Centro Espírita?
Excluindo-se, é claro, as situações de emergência que poderão levar eventualmente um doutrinador a ter que dialogar com um Espírito que se apossou de um médium enfermo ou invigilante, no local impróprio e horário inoportuno, o esclarecedor deve se resguardar de quaisquer envolvimentos com manifestações dessa ordem fora do ambiente próprio da Casa Espírita.
As mesmas orientações que os Espíritos responsáveis dão aos mediuns valem para o esclarecedor, que detém sem dúvida a maior fatia de responsabilidade nesses serviços de socorro espiritual, porque é ele quem dá o tom na orientação e condução dos trabalhos.
Não deve, portanto, envolver-se com qualquer atividade de coordenação mediúnica que não tenha o respaldo de uma instituição responsável, a menos que se veja diante de uma emergência como já foi dito.............
Amigos ,mais uo pouco do texto e podemos comentar assim ficamos mais esclarecidos com os comentários de todos.......
Com um grande abraço de muita paz este vosso amigo
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Manuel Altino


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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #16 em: 06 de Janeiro de 2016, 15:58 »
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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados

      Ref resp #15 em: 06 01 16, às 10:17, de MAltino

      Olá amigo Altino, da terra de Camões, um dos maiores poetas do Ocidente, autor de “Os Lusíadas”. Me permita uma pergunta: se não há explicações de “como fazer” para adquirir amor, autoridade moral e fé raciocinada, como é que do doutrinador se exige essas qualidades e qual é a explicação para o fato de Deus dá-las para uns e não para outros? E como fazer para evitar a presença de espíritos perturbadores ou fascinadores nas sessões espiritas se, para isso é exigida autoridade moral?

      Um abraço; esteja com Deus!

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #17 em: 07 de Janeiro de 2016, 10:37 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz é com muito carinho que a todos dou o meu bom dia sereno e ao nosso amigo lconforjr devo dizer que tudo o que fazemos o fazemos pelo nosso Livre Arbítrio e pela nossa vontade...aqui apenas coloco pontos de chamada para que qualquer Doutrinar entenda que o seu trabalho num Centro Espírita é muito valioso.......
35. A doutrinação se destina exclusivamente aos obsessores e obsidiados?
Alexandre, um dos mentores citados por André Luiz, ensina numa belíssima página sobre doutrinação, referindo-se à participação dos colaboradores terrenos nos programas de assistência espiritual: "...valemo-nos do concurso de mediuns e doutrinadores humanos, não só para  facilitar a solução desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade".
E arremata com muita propriedade:
"Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados".
36. Como agir quando o médium passa mal e não colabora para o desligamento da entidade comunicante?
O doutrinador deve manter toda a tranquilidade e confiar plenamente na direção espiritual dos trabalhos.
E o médium deve estar devidamente orientado que não deve ceder ao descontrole da entidade comunicante, dominando qualquer sugestão principalmente de medo, de modo a não criar resistência que provocam más vibrações energéticas e mal-estar.
A dificuldade surge também quando o médium não trabalha, pela sua elevação moral, as defesas energéticas próprias, absorvendo a pesada carga fluídica do obsessor.
Quando o médium está preparado, acontece como neste caso narrado por André Luís:
"O sofredor projetava de si estiletes de treva, que se fundiam na luz com que Celina-alma o rodeava, dedicada".
Todavia, não deverá também o médium entregar-se totalmente ao envolvimento, a ponto  de permitir a exacerbação nervosa, debruçar-se sobre a mesa ou assumir comportamentos equivalentes de deseducação mediúnica.
37. E quando o médium sente a entidade, mas não completa o transe, ou seja, bloqueia a comunicação, como agir o doutrinador?
Cabe ao doutrinador orientar o sensitivo para não resistir à onda mental que o alcança, ainda que acompanhada de fortes emoções e sensações desconfortantes.
Ela procede dos Espíritos e deverá ser canalizada sem bloqueios, porém com atenção, equilíbrio e disciplina.
Com a prática e a dedicação, o sensitivo vai percebendo com facilidade o momento em que se processa a adesão do comunicante ao seu campo psíquico, isto é, o instante em que se dá a ligação efetiva com o comunicante, consolidando a sintonia.
Vejamos como André Luís resume esse intrincado mecanismo, ao descrever uma cena de incorporação:
"Qual se fora atraído por vigoroso ímã, o sofredor arrojou-se sobre a organização física da médium, colando-se a ela instintivamente".
É claro que André Luís fala aqui de um médium já experiente e devidamente habilitado.
Agora, "quando a educação mediúnica é deficiente ou viciosa, o intercâmbio é dificultado, faltando liberdade e segurança; o médium reage à exteriorização perispirítica, dificulta o desligamento e quase sempre intervém na comunicação, truncando-a".
Isto é o que nos informa a coleção Mediunidade — Estudos e Cursos, do Centro Espírita Alan Kardec de Campinas - SP.
38. Como o dirigente do grupo deve encarar o médium rebelde, que não aceita críticas e
discorda sempre das orientações da direção?
A Casa Espírita não é local para rebeldia, uma vez que nós ingressamos nela com o objetivo firme de lutar contra as nossas imperfeições, assimilando e vivenciando as diretrizes do Evangelho renovador.
Os Espíritos não nos substituem no esforço que nos cabe de trabalharmos a nossa própria transformação, vencendo vícios antigos e conquistando virtudes, inclusive a humildade.
Eles nos ajudam, nos inspiram, nos falam pelos escaninhos da consciência, mas deixam que caminhemos ao encontro da própria dor quando nos revelamos rebeldes ou recusamos as suas orientações.
Nem doutrinador, nem médium, nem trabalhador nenhum da Casa Espírita devem se rebelar contra os estatutos que  disciplinam suas atividades.
Em qualquer um dos casos é aconselhável que o trabalhador se afaste temporariamente das tarefas e se submeta inclusive a Tratamento Espiritual, pois é provável que esteja sob o  assédio de inteligências invisíveis empenhadas em desestruturar o grupo e prejudicar o trabalho de inteligências invisíveis empenhadas no socorro espiritual.
No livro Ação e Reação, um instrutor esclarece a André Luiz sob um grupo de Espíritos não admitidos em um templo espiritual:
"A Nossa instituição permanece de braços abertos à provação e ao sofrimento, mas não à rebeldia e ao desespero".
39. Como deve ser o relacionamento do doutrinador com o grupo?
No caso do Grupo Espírita Paulo e Estêvão, o dirigente da equipe de desobsessão é também o doutrinador ou médium esclarecedor, que conta geralmente com um auxiliar nos trabalhos de direção do grupo.
O dirigente precisa ser, pois, alguém em quem o grupo confie. Uma pessoa que represente para os encarnados a diretriz espiritual.
Aquela que, na realidade, sustenta e orienta tudo o que ocorre.
Ele é o representante da direção existente na espiritualidade, o polo catalisador da confiança e da boa vontade de todos.
No instante do esclarecimento, quando a entidade se comunica, ele, o médium e toda a equipe, vivem um clima de expectativa, aguardando alguma coisa de alguma forma imprevisível.
Nessa hora, o doutrinador será o polo catalisador de todas as emoções, nele se depositam todas as expectativas e confiança na condução e êxito dos trabalhos.
A sua autoridade ou insegurança se refletirá no grupo.
"Para manter-se na altura moral necessária, o dirigente dispensará a todos os componentes do conjunto a atenção e o carinho idênticos àquele que um professor reto e nobre cultiva perante os alunos", recomenda-nos André Luiz em Desobsessão.
40. Que se deve fazer para evitar a discórdia e a perturbação no grupo?
Uma das táticas dos Espíritos inferiores para alcançar os seus fins é a desunião, pois sabem muito bem que podem facilmente dominar aquele que estiver sem apoio.
Assim, são seus primeiros cuidados, quando querem apoderar-se de alguém, inspirar-lhe a desconfiança e o isolamento, a fim de que ninguém possa desmascará-los.
Estas são informações contidas na Revista Espírita, julho-1859, página 197.
Ao perceber essas ameaças, deve o orientador bem intencionado alertar o grupo, tomar precauções ou corrigir rumos, evitando o endeusamento de médiuns e melindres de outros, como também avaliar a sua própria postura para ver se não está colaborando, ainda que involuntariamente, para um clima de instabilidade da equipe.
O Livro dos Médiuns, na questão 331, nos dá a seguinte orientação:
"Uma instabilidade da equipe.
Os  membros e formam como um feixe.
Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for".
41. Como examinar o problema das substituições ou mudanças dos componentes da equipe mediúnica?
Voltamos a Hermínio C. Miranda, em Diálogo com as Sombras, que fala de suas próprias experiências:
"A admissão de um novo componente pode alterar profundamente a estrutura e os métodos de trabalho da equipe, tanto num sentido como noutro, ou seja, tanto para o lado positivo, como para o negativo.
O novo companheiro pode trazer um bom acervo de conhecimento e experiência e dar impulso às tarefas, revitalizando o grupo, trazendo uma contribuição construtiva, dinamizadora e eficiente.
Se, porém, está mal preparado, infestado de frustrações, ou se deseja brilhar, poderá com sua influência aniquilar o grupo".
Ele recomenda, portanto, serenidade na decisão que, a seu ver, somente deve ser acolhida se o novo componente não se revelar motivo de prejuízo para a equipe e aceitar o sistema de trabalho existente.
O bom senso é o norte seguro de todas essas providências, uma vez que os Espíritos não interferem nas deliberações de alçada dos trabalhadores encarnados.
Agora, não é aconselhável que essas alterações virem rotina a ponto de descaracterizar o grupo com a sua consequente desarmonização, apesar de ser importante e necessária a renovação, mas na forma de consequente desarmonização, apesar de ser importante e necessária a renovação, mas na Nos Domínios da Mediunidade, André Luís quer saber de um dirigente espiritual se no grupo mediúnico sob a sua assistência os médiuns são invariavelmente os mesmos, ele responde:
"Sim, contudo, em casos de impedimento justo,   podem ser substituídos, embora nessas circunstâncias se verifiquem, inevitavelmente, pequenos prejuízos resultantes de natural desajuste".
Amigos com um sincero abraço de muita paz e os vossos comentários podem nos ajudar a entender melhor todos estes pontos de vista pois são apenas estudos feitos que podem ser melhorados............
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Manuel Altino


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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #18 em: 08 de Janeiro de 2016, 10:36 »
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Amigos e dedicados companheiros que todos nós unidos neste estudo penso que nos ajuda a sentir que nesta linda Doutrina o Estudo é muito importante e assim com todo o carinho os saúdo com  o meu bom dia sincero e vamos continuar este lindo Estudo......
42. O que o doutrinador deve considerar um grupo produtivo nas tarefas de desobsessão?
É o grupo que se apresenta bem harmonizado e que por isso mantém um bom desempenho, contribuindo para a eficácia das tarefas socorristas da Casa Espírita.
Para que isso aconteça, é preciso evitar o personalismo e a curiosidade pura e simples.
E como nos orienta O Livro dos Mediuns, é preciso que todos se confundam num só, com os pensamentos vibrando em uníssono em torno de um mesmo objetivo.
"Se os pensamentos divergem, disso resulta um choque de ideias desagradáveis para o Espírito e, por consequência, nocivo à manifestação".
E é essa mesma obra de Alan Kardec, a bíblia dos mediuns, que nos dá esta belíssima comparação:
"Se um homem que deva falar numa assembleia sente que todos os pensamentos lhe são simpáticos e benevolentes, falar numa assembleia sente que todos os pensamentos lhe são simpáticos e benevolentes a impressão que recebe reage sobre as suas próprias ideias e lhe dá mais inspiração.
A unanimidade desse concurso exerce sobre ele uma espécie de ação magnética que duplica os  seus meios; ao passo que a indiferença ou a hostilidade o perturba e o paralisa".
43. Como o doutrinador deteta se uma reunião de desobsessão corre riscos e como evitá-los?
Quando os médiuns, despreparados, começam a chegar desarmonizados, trazendo para o ambiente da reunião vibrações danosas, negativas, como nos informa a coleção Curso de Estudos Sobre Reuniões Mediúnicas, do Centro Espírita Alan Kardec, de Campinas/SP.
O pensamento vicioso dos componentes da equipe pode contaminar o recinto muito bem preparado pelos protetores espirituais.
 Não só o dirigente, mas todos os componentes do grupo devem saber, através do estudo das obras básicas e complementares, que, sendo fluídica, a sala mediúnica pode sofrer alterações causadas pelo pensamento dos Espíritos (encarnados ou não) a ela vinculados.
Até certo ponto, os problemas, falhas e dificuldades podem ter seus efeitos controlados pelos tarefeiros do plano espiritual.
Mas em condições mais graves de desequilíbrio e despreparo, poderá ocorrer um "colapso" nos circuitos vibratórios que defendem a reunião, abrindo brechas para o ingresso indisciplinado de Espíritos perturbadores, com o consequente prejuízo para a sessão e seus participantes.
Daí a necessidade de atenção, vigilância, experiência e conhecimento do dirigente-doutrinador quanto a todos esses fatores de riscos capazes de comprometer todo um trabalho de socorro espiritual.
Isso prova a necessidade dos participantes do grupo manterem todas as suas expectativas voltadas para o trabalho mediúnico do dia, desde o instante em que despertar, redobrando a vigilância, procurando a sintonia com o plano espiritual, através de um estado de prece, de pensamentos e atos equilibrados, abstendo-se de fumo, álcool e qualquer outro vício. Essa preparação prévia ajudará muito na concentração e segurança dos trabalhos.
44. Além das preces de abertura e encerramento, é conveniente o doutrinador fazer outras preces, no curso da reunião de desobsessão?
O doutrinador pode recorrer à prece a qualquer hora da reunião, mas apenas quando necessário, para que o ambiente da desobsessão não se transforme naquelas cansativas ladainhas de rogativas  e recomendações repetitivas, que mais viciam e condicionam do que ajudam.
O ambiente da reunião mediúnica deve ser de profundo silêncio, e as preces, quando necessárias (para serem proveitosas) devem ser feitas em voz alta ou silenciosamente para contornar eventuais dificuldades no atendimento de algum Espírito em situação de grande sofrimento e revolta.
A força da corrente de pensamentos do grupo em prece pode funcionar como sedativo para certas entidades, bem como motivar a equipe para um envolvimento cada vez mais intenso com os trabalhos de socorro espiritual no ambiente.
O doutrinador pode ainda, desde que isso não se revele uma coisa ociosa, pedir ao Espírito em desespero para que ore juntamente com ele e todo o grupo para sentir-se mais aliviado.
Agora, as orações mecanizadas, feitas aleatoriamente, são ociosas, não surtem o menor efeito, quando não raro até ajudam na irritação e agravamento do estado de perturbação do comunicante, como podem, também, interferir negativamente na concentração da equipe.
45. O doutrinador precisa tocar nos médiuns, forçar a comunicação ou repreendê-los?
A orientação dos Espíritos é no sentido de que o dirigente somente toque no médium em transe quando necessário.
Pelo menos, esta é a orientação de André Luís, que recomenda ainda muito tato psicológico entre as providências necessárias para manter o equilíbrio da reunião.  O termo repreensão não é adequado para uma reunião de caráter fraternal, mas cabe ao doutrinador ou dirigente, se julgar conveniente, abordar qualquer um dos componentes, desde que se trate do real interesse dos trabalhos.
Além disso, em O Livro dos Mediuns, a orientação explícita é de que, em reuniões sérias, deve partir do médium a iniciativa de solicitar um exame crítico de suas comunicações para escapar aos perigos da fascinação.
Quanto a forçar o médium a produzir na reunião, isso é despreparo para a delicada tarefa de orientador mediúnico.
Tudo, na atividade mediúnica, deve se processar sem a indução, como forma de evitar a mistificação e a fraude.
Pode e deve, entretanto, o esclarecedor, quando o médium revelar dificuldades no intercâmbio por problemas que não lhe sejam comuns, procurar orientá-lo sem prejuízo dos trabalhos.
Isso é tarefa do doutrinador no seu relacionamento com o grupo.............
Amigos aqui fica mais um pouco para cada um de nós meditar e comentar para a valorização deste estudo.
Com um sincero abraço de muita paz e bons estudos este vosso amigo
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Manuel Altino


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Offline Osvaldo Sena Guimarães

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #19 em: 09 de Janeiro de 2016, 05:49 »
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Paz e Alegria aos amigos do fórum.
As qualidades e características do Doutrinador/Facilitador aqui relatadas contribuem positivamente facilitando muitas vezes o trabalho dos médiuns psicofônicos. Já vivenciei  situações em que o Doutrinador/Facilitador foi muito importante no processo de tratamento do desencarnado. Também vivenciei o contrário,  o Doutrinador/Facilitador teve dificuldade no seu trabalho sendo necessário a intervenção do dirigente da mesa. Todos são igualmente importantes no tratamento espiritual. Cabe a todos os envolvidos estudo, dedicação, respeito, amor, humildade, dentre outros, para que realmente se possa ajudar aqueles que precisam e a nós mesmos. Parabéns Manoel Altino pela iniciativa e informações esclarecedoras até então postadas.

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Offline M.Altino

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #20 em: 09 de Janeiro de 2016, 10:23 »
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Amigos para todos com muito carinho o meu bom dia sereno de muita paz e amigo Osvaldo Sena Guimarães muito obrigado pelo seu incentivo pois é com  essa definição que todos procuramos ajudar a que está num Centro Espírita............
46. O que fazer o doutrinador quando o grupo não está rendendo, apresenta um resultado escasso?
Cabe ao dirigente da reunião estimular o grupo, destacando a responsabilidade dos seus componentes e a importância das suas tarefas de assistência aos necessitados.
É seu dever motivar.
Se estiver ocorrendo problemas, dificuldades de integração, conflitos, falta de adaptação de parte de um ou de alguns membros em relação ao grupo, cabe ao dirigente orientar amorosamente, mas com a sinceridade indispensável, para que todos possam se dar conta dos seus deveres, quer com sinceridade indispensável, para que todos possam se dar conta dos seus deveres, como médiuns ostensivos, quer como apantes que ajudam a sustentar o equilíbrio vibratório pela prece íntima e pela emissão dos bons pensamentos.
Se houver algum caso de inadaptação, providenciar a remoção para outro grupo com o qual o médium se entenda melhor mais, ou orientar sobre a necessidade de tratamento, se for o caso.
47. Como o doutrinador deve agir em relação aos Espíritos que interferem na reunião
para dar conselhos que nada têm a ver com o objetivo programado?
Nas reuniões de desobsessão, os Espíritos que deverão se manifestar são aqueles que devam, pela lógica, estar de alguma forma vinculados ao paciente encarnado que está sendo alvo do  tratamento.
Pelo menos, no Grupo Espírita Paulo e Estêvão, todas as reuniões de desobsessão são programadas para dias específicos da semana, mediante entrevistas prévias com os pacientes, que aguardam, em tratamento de passe e em clima de preparação, o dia da desobsessão.
Para melhor condução do tratamento, a programação do Departamento Mediúnico já consegue reunir os pacientes numa sala do estudo do Evangelho, no mesmo horário em que as reuniões se processam nas suas respetivas salas, a portas fechadas, exceção, é claro, dos tratamentos à distância.
Por isso, são desaconselháveis as orientações que não surjam no início ou ao término da sessão, e só deverão, segundo o bom senso, se relacionar com o tratamento.
Além disso, não se deve descurar da orientação segundo a qual os bons Espíritos jamais aconselham coisas senão perfeitamente razoáveis.
Toda recomendação que se afaste da linha reta do bom senso ou das leis imutáveis da natureza denota um Espírito pouco digno de confiança"(Revista Espírita, setembro-1859, pg. 257 Allan Kardec ).
48. O doutrinador deve fazer a aplicação de passes ou orientar que o seu auxiliar ou qualquer outro membro do grupo o faça, durante a reunião mediúnica?
Que os médiuns saiam da sua posição de concentração, de recolhimento, para aplicar passes nos outros companheiros, isso não tem sentido.
Agora, que o dirigente faça a aplicação ou determine que o seu auxiliar o faça, desde que não transforme essa prática em rotina, não conhecemos qualquer orientação contrária, sobretudo se as circunstâncias indicarem essa necessidade, como recurso destinado a desanuviar a situação de algum dos componentes envolvido por inesperado mal-estar. 
Se for algo mais grave que denote inclusive problema físico repentino, o médium deve ser retirado  imediatamente do grupo e encaminhado ao atendimento adequado, inclusive médico-hospitalar, se persistir o mal-estar.
Sendo problema de obsessão, Ivonne Pereira, em Recordações da Mediunidade, aconselha a suspensão temporária de qualquer labor mediúnico, para tratamento espiritual específico.
49. Como o doutrinador deve encaminhar o esclarecimento aos Espíritos suicidas?
O sofrimento desses irmãos é tão intenso, eles se apresentam geralmente tão enlouquecidos pelo infortúnio, tão dementados, que o orientador não tem como lhes oferecer algum esclarecimento num primeiro contato.
Diz Suely Caldas Schubert que esses irmãos "não necessitam tanto de doutrinação quanto de consolo.
Cabe ao doutrinador socorrê-los, aliviando-lhes os sofrimentos através do passe".
Vejam um dos momentos da reunião de desobsessão em que a aplicação do passe é recomendada, mas deve ser feita pelo próprio dirigente ou seu auxiliar.
O esclarecimento poderá ser ministrado em reuniões sucessivas, à medida também em que esses Espíritos vão sendo orientados pelos benfeitores no plano espiritual onde se encontram.
Todo o grupo deve vibrar com muito amor por esses irmãos, direcionando-lhes os pensamentos de bondade e de otimismo, para os ajudar na reabilitação.
50. E os que doutrinam, demonstrando conhecimento de causa, podem se considerar imunes a essas tramas obsessivas que têm levado ao suicídio, para espanto nosso, pessoas tidas como esclarecidas ou de fé inabalável?
Geralmente, ensinamos para apreender.
Naquele que ensina sob à presunção de que nada tem a aprender, há mais orgulho do que conhecimento.
E é, exatamente, por essas brechas do orgulho, da vaidade, da presunção, da incúria que alcançam sutilmente o nosso íntimo antigos adversários que julgávamos sepultados nos séculos ou milênios.
Além disso, para se atribuir a um crente a condição de portador de fé inabalável, é aconselhável que se consulte antes o item 7, do Capítulo XIX de O Evangelho Segundo o Espiritismo, que diz:
"Fé inabalável é aquela que pode enfrentar a razão face a face e em todas as épocas da humanidade".
Uma mensagem contida no livro Instruções Psicofônicas, psicografado por Chico Xavier, fala-nos de um irmão das lides espíritas de Belo Horizonte que, em 1949, "como que minado por invencível esgotamento, suicidou-se sem razões plausíveis, trazendo com isso dolorosa surpresa a todos os seus amigos".
Nessa sua mensagem, ele lembra sua condição de ex- médium, ex- doutrinador, que consolou e foi consolado.
 Mas a dúvida alcançou-o como um nevoeiro, levando-o a enredar-se nas malhas de velhos inimigos a lhe acenarem do pretérito.
E esses adversários sutilmente me impuseram à lembrança o passado que se desenvolveu dentro de mim, fustigando-me os germes de boa vontade e fé, assim como a ventania forte castiga a erva tenra".
A esta altura da mensagem, ele transfere ao leitor a ideia de uma avaliação sobre o seu ato.
"Dizer o que foi o suicídio para um aprendiz da fé que abraçamos, ou relacionar o tormento de um Espírito consciente da própria responsabilidade é tarefa que escapa aos meus recursos".
É um depoimento duro, mas que deve ser conhecido por todo médium, doutrinador e espíritas em geral.
Amigos com um grande a braço sincero de muita paz este vosso amigo
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Manuel Altino

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #21 em: 09 de Janeiro de 2016, 18:15 »
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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados


      Ref resp #17 em: 07 01 16, 10:37, de MAltino

      Altino disse:... tudo o que fazemos o fazemos pelo nosso Livre Arbítrio e pela nossa vontade...

      Conf: olá querido amigo, mas é isso mesmo que estranho! Vc faz “tudo” por sua vontade? Se faz, porq é que ainda continua vivendo neste mundo de sofrimentos terríveis cumprindo sentença que Deus lhe impôs? É então verdade que vc quer, por vontade sua e sua escolha, continuar vivendo neste mundo de desesperadoras expiações, em vez de viver em mundos superiores, onde reine a bondade o amor, a humildade e a simplicidade? Vc desejou e continua desejando, por sua livre vontade, sofrer o egoísmo, a maldade, o orgulho, a exploração, a humilhação, a injustiça de seus irmãos??!! Sinceramente, meu amigo, não entendo! Afinal, meu irmão, todos desejam ser felizes, e vc deseja o contrário de todos? Deseja continuar sendo infeliz?! Não consigo entender!!!

      E qto ao livre-arbítrio, porq chamar de livre aquilo que está sempre "preso"? Vc se lembra de alguma escolha, uma só que seja, q vc tenha feito em sua vida,  por vc mesmo? Todas as nossas escolhas, meu amigo, estão totalmente "presas" a algo mais; nenhuma é livre, sejam as mais simples e sem possíveis consequências graves, como escolher a cor de um lápis, ou sentar-se frente ao computador ou frente à TV, ou beber água gelada em vez de um café quente, às mais  complexas e de possíveis consequências graves e perigosas, como matar um desafeto ou declarar uma guerra, estão totalmente "presas" ao nosso passado; nenhuma é livre!

« Última modificação: 09 de Janeiro de 2016, 18:20 by lconforjr »
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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #22 em: 10 de Janeiro de 2016, 10:52 »
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Amigos e companheiros deste cantinho onde estamos sempre a aprender e este Estudo nos ajuda a entender o trabalho de um Doutrinar num Centro Espírita é com muito carinho que dou o meu bom dia a todos com  muita paz ....

51. Com quantos componentes e como deve funcionar uma equipe para trabalhos de desobsessão numa Casa Espírita?
O padrão de instituição espírita que escolhemos para roteiro deste nosso trabalho foi o Grupo Espirita Paulo e Estêvão, que tem no Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita ESDE a sua escola de formação de trabalhadores espíritas, inclusive para o Departamento Mediúnico.
Todo médium no GEPE tem que frequentar também o ESDE, além dos cursos regulares de Desenvolvimento mediúnico e de Educação Mediúnica.
Para melhor atender às peculiaridades do GEPE, no campo específico do Tratamento Espiritual, as nossas equipes de desobsessão são em grande número, mas relativamente pequenas, atendendo também ao que nos recomenda O Livro dos Médiuns, no final da questão 334, 2a. Parte, Capítulo XXIX: "...as reuniões espíritas devem visar em se multiplicarem em pequenos grupos antes que procurar se constituírem em grandes aglomerações".
O grupo de desobsessão considerado ideal no GEPE é composto de dez membros: um dirigente esclarecedor, um adjunto, quatro médiuns ostensivos e mais quatro de apoio.
A duração da reunião é de 1h40min.
Antes e durante 20 min, há uma reunião geral com todos os grupos para avisos, informações e um rápido estudo do Evangelho.
Em seguida, os grupos se distribuem para suas respetivas salas, onde se iniciam, então, os trabalhos de desobsessão propriamente ditos.
São, no total, duas horas de reunião e, ao final, mais uma geral de avaliação com os dirigentes dos grupos.
Os pacientes em tratamento de desobsessão, em função dos quais se reúnem os grupos, comparecem à Casa Espírita, onde participam juntos num grupo do estudo do Evangelho, enquanto se realizam as reuniões que lhes são destinadas.
Findas as sessões de desobsessão, termina também a reunião de estudo do Evangelho com os pacientes.
Eles são liberados e somente tomarão conhecimento dos resultados das sessões de desobsessão depois de avaliados pelos dirigentes dos grupos e pela coordenação geral do Departamento Mediúnico.
Eles serão orientados a respeito em entrevistas específicas feitas por entrevistadores da Desobsessão.
52. Como o doutrinador deve abrir a reunião de desobsessão?
Não há uma norma rígida e genérica para a abertura desses trabalhos, registrando-se pequenas diferenças de grupos para grupos.
 No Grupo Espírita Paulo e Estêvão, onde os trabalhos de desobsessão são realizados a cargo de numerosos grupos, atendendo a uma programação previamente organizada, o dirigente, ao reunir a equipe para o início dos trabalhos, expõe rapidamente os objetivos da reunião, cita nome e endereço constantes de uma ficha pessoal do paciente que será alvo do tratamento e abre o encontro com uma prece curta pedindo a proteção espiritual para o êxito daquele cometimento.
Se o dirigente não quiser proferir a prece, transfere a incumbência para o dirigente- adjunto.
Poderá haver ou não manifestação inicial de algum orientador espiritual dos trabalhos, o que geralmente não temos, uma vez que são vários grupos reunidos a um só tempo, em dias e horários predeterminados, para pacientes também entrevistados e selecionados para os trabalhos de desobsessão.
Feita a prece inicial, segue-se o silêncio para a passividade dos médiuns.
53. Que guia o doutrinador deve adotar para a prece do início ou do fim da sessão de desobsessão?
O Evangelho Segundo o Espiritismo, no seu capítulo XXVIII, item 7, oferece um bom roteiro de preces para a abertura e término das sessões mediúnicas:
 "Ao Senhor Deus onipotente suplicamos que enviem, para nos assistirem, Espíritos bons; que afaste os que nos possam induzir a erros, e nos conceda a luz necessária para distinguirmos da impostura a verdade.
(...) Dai aos médiuns (...) consciência do mandato que lhes é conferido e da gravidade do ato que vão praticar, a fim de que o façam com fervor e recolhimento precisos.
Se em nossa reunião estiverem pessoas que tenham vindo impelidas por sentimentos outros que não os do bem, abri-lhes os olhos à luz e perdoai-lhes, como nós lhes perdoamos, se trouxerem malévolas intenções.
Pedimos especialmente ao Espírito (nominar ou não, como achar mais conveniente), nosso Guia Espiritual que nos assista e por nós vele".
Estamos apenas oferecendo um modelo, mas a prece não precisa ser lida nem decorada.
É melhor que saia mesmo do improviso, da espontaneidade do coração confiante e fervoroso.
A Prece de Ismália", por exemplo, no capítulo 24 de Os Mensageiros, é uma das peças mais lindas na Literatura Espírita.
54. Como o doutrinador atender aos impositivos da direção espiritual da reunião, se ele não é portador de nenhum recurso mediúnico?
E quem pode afirmar isso, que o dirigente de uma reunião mediúnica não disponha dos canais de comunicação direta com os dirigentes espirituais, mesmo acreditando-se totalmente nulo em matéria de mediunidade?
A vivência espírita nos mostra que essas pessoas que têm sobre os ombros tão delicadas tarefas são geralmente mais médiuns do que muitas outras que exibem qualidades mediúnicas ostensivas.
O que pesa nesses compromissos são o conhecimento e as qualidades morais do doutrinador, os sentimentos de amor e a disciplina no desempenho dos seus deveres, que o colocam em perfeita sintonia com os dirigentes espirituais.
Essas qualidades desenvolvem o campo da intuição, possibilitando-lhe registrar com muita precisão os pensamentos e orientações dos condutores e demais participantes dos trabalhos no plano espiritual.
55. Como o dirigente deve tratar a questão dos médiuns que faltam constantemente aos trabalhos de desobsessão?
O dirigente deve orientar os participantes do grupo quanto à presença deles nas reuniões regulares, nos horários certos e devidamente preparados, fazendo-os ver que o relaxamento dessas responsabilidades implicará prejuízos no campo do socorro espiritual aos necessitados que são previamente programados para o atendimento fraterno
É a mesma coisa que médicos e enfermeiros responsáveis por determinados programas de cirurgias, em dias e horários fixados pela direção do hospital, resolvessem não comparecer sem qualquer comunicado prévio que permitisse ao hospital adotar as substituições ou outras providências cabíveis para não prejudicar os pacientes nem adotar as substituições ou outras providências cabíveis para não prejudicar os pacientes a falta aos trabalhos de desobsessão só deve ocorrer por motivos justos e, mesmo assim, segundo orientação de André Luís em Desobsessão, o trabalhador deve motivos justos e, mesmo assim, segundo orientação de André Luiz em Desobsessão, o indisciplina.
Nos casos de falta sistemática, é recomendável substituir o médium por outro que queira assumir o compromisso.
56. E como avaliar também o doutrinador que não cumpre os horários e falta com frequência às sessões, obrigando a Casa a improvisar substitutos, de última hora?
Vamos deixar que o Espírito André Luiz responda, em Conduta Espírita, essa questão que costuma afetar frequentemente as sessões mediúnicas e as próprias Casas Espíritas.
"Somente a forja do bom exemplo plasma a autoridade moral.
Observar, por isso, rigorosamente o horário das sessões, com atenção e assiduidade, fugindo de realizar sessões mediúnicas inopinadamente, por simples curiosidade ou ainda para atender a solicitação sem objetivo justo.
Ordem mantida, rendimento avançado".
É bom que os candidatos a doutrinação ou doutrinadores já em atividade procurem refletir sobre essa orientação de André Luís.
E ainda a propósito, mais uma vez nos socorre Emmanuel, através de Fonte Viva:
É indiscutível a nossa imperfeição de seguidores da Boa Nova.
Todavia, obedecendo ou administrando, ouvindo ou combatendo, é indispensável afinar o nosso instrumento pelo diapasão do  Mestre, se não desejamos prejudicar-lhe as obras".
Se por falta de assiduidade do doutrinador, o trabalho do grupo for comprometido, ele deve ser imediatamente substituído, se não tiver a sensatez de ser o primeiro a tomar a iniciativa de pedir seu afastamento e recorrer à orientação da Casa.
57. Qual deve ser a postura do doutrinador diante de manifestações de risos, gracejos,
Achaques, piadas ou outras situações de hilaridade provocadas por Espíritos brincalhões e galhofeiros nas sessões mediúnicas?
No livro Devassando o Invisível, conta a médium Ivonne A. Pereira que certa feita, em desdobramento, ela se viu diante de uma falange de entidades dessa natureza, que obsidiavam uma sua parente de 10 anos.
Ao ver as palhaçadas, gestos e carantonhas dos infelizes, teve impulso de rir, no que foi imediatamente contida por seu mentor Charles, que a admoestou: 
Rir-se é aplaudir, louvar seus atos e, portanto, afinar com eles...
Haveria troca de vibrações... e de qualquer forma se estabeleceria o malefício...
 Será necessário ao médium como ao Espírito ( ela estava desdobrada), diante deles o domínio de toda e qualquer impressão e emoção, um equilíbrio isolante  traduza superioridade moral.
E acrescenta Roque Jacinto, em Doutrinação:
"Por maior o ridículo da posição ou da situação, da expressão ou do dito jocoso daqueles que nos procurem no intercâmbio mediúnico, não devemos acolhê-los como convites perturbadores, porque corremos o risco de desbaratar as energias concentradas para o atendimento caritativo".
Amigos como podemos entender por vezes é um trabalho complicado....mas no final ficamos contentes por ajudar de graça..pois foi de graças que recebemos este mandato ...........
Com um sincero abraço de muita paz este vosso amigo
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Manuel Altino

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #23 em: 11 de Janeiro de 2016, 07:12 »
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Paz e Alegria aos amigos do Fórum.
Prezado Manuel Altino, sabe-se que a relação entre o Médium e o Doutrinador/Facilitador pode afetar a qualidade do trabalho mediúnico. A boa relação, respeito, confiança e afinidade entre as partes também são relevantes neste processo. Porém, percebo muitas vezes, que existe uma facilidade maior na realização do trabalho mediúnico com alguns doutrinadores do que com outros, apesar de existirem todos os pressupostos acima citados. A experiência dos doutrinadores não foi determinante neste caso. Pode haver outra explicação?



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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #24 em: 11 de Janeiro de 2016, 10:19 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz e onde sempre continuamos com este Estudo que pode ajudar a compreender o trabalho do Doutrinador durante uma reunião .. mas temos que entender que como diz o nosso amigo Osvaldo Sena Guimarães tem de haver muitas vezes um grande entendimento entre todos os membros para que tudo se torne mais harmonioso e com muito boas vibrações no ambiente.....Agora quero saudar a todos com o meu bom dia de muita paz e vamos continuar com mas formas de entender o trabalho feito num Centro Espírita.............
58. O doutrinador deve permitir manifestações depois de encerrados os trabalhos da reunião de desobsessão?
"Parece uma coisa ilógica encerrar-se um trabalho de qualquer natureza e ele continuar se desenrolando", eis como se pronuncia a propósito Carlos Imbassahy.
É da maior importância que doutrinador e médium estejam atentos para não estimular manifestações em locais e horário inadequados.
Os Espíritos esclarecidos sabem se comunicar no instante e no local apropriados, evitando qualquer interferência que não seja do legítimo interesse, necessidade e conveniência das sessões mediúnicas.
São os Espíritos desajustados que se aproveitam de médiuns invigilantes para forçar indisciplinas.
Nesses casos, cabe ao doutrinador, "agindo com presteza e com discrição possíveis convidar o Espírito para se retirar, esperando o momento aconselhável para expressar-se como necessita"  eis a recomendação do Espírito Odilon Fernandes, através do médium Carlos A. Baccelli, na obra Mediunidade e Evangelho.
Em O Livro dos Médiuns, 2a. Parte, Questão 282, item 25, vamos encontrar a mesma orientação, se não for oportuna a manifestação do Espírito.
59. Quando o dirigente esclarecedor encerra a reunião de desobsessão no Plano Físico significa também que os trabalhos estejam encerrados no Plano Espiritual?
Nem sempre, porque, apesar de sintonizado connosco na disciplina benéfica, o Plano Espiritual atende a nuanças que muitas vezes nem desconfiamos.
Isso não significa, porém, que as manifestações mediúnicas devam continuar após o encerramento da sessão no nosso plano.
A este propósito, J. Raul Teixeira nos ensina, em Correnteza de Luz, que "durante os labores desobsessivos, os Seareiros do Bem costumam levar para os locais de trabalho aparatos fluídicos os mais variados para o atendimento de uma infinidade de problemas apresentados por desencarnados em tormenta.
Muitos sofredores invisíveis têm necessidade de permanecer no mesmo ambiente das reuniões, após a lide formal, sendo inúmeras vezes atendidos de modo mais direto e profundo pelos componentes da equipe quando desdobrados pelo sono comum".
E analisa, então, Raul Teixeira:
"Razão temos aí para que os lidadores das reuniões de desobsessão não se imiscuam em agitações e folguedos desnecessários, depois das tarefas, procurando manter seu íntimo clima de alegria e de paz até entregar-se ao repouso".
Estas são o tipo da informação que o doutrinador deve lembrar aos componentes do grupo sempre que estiver encerrando uma reunião de desobsessão.
É bom insistir no esclarecimento de que o médium deve estar sempre preparado para o socorro espiritual, a toda hora pode ser convocado a servir pelas equipes invisíveis que agem em nome da Providência Divina.
Amigos sinceros com um grande abraço de muita paz e podem comentar o que seria bom para todos nós........
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Manuel Altino

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #25 em: 12 de Janeiro de 2016, 10:16 »
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Amigos e companheiros deste Estudo onde podemos sempre comentar e aprender o valor de um Doutrinador num Centro Espírita... apenas lançamos tópicos que cada um de nós entende seguir ou não .............assim o meu bom dia sereno de muita paz.....
60. É coerente que o doutrinador conduza os trabalhos de uma reunião de desobsessão com a presença apenas de um médium de psicofonia ou psicografia no grupo?
É lamentável que num grupo de l0 componentes, que é o tamanho de cada equipe de desobsessão do GEPE, se chegue ao ponto de não se contar com o número mínimo de pelo menos dois  médiuns ostensivos e dois de apoio para não se ter que adiar uma reunião de socorro espiritual a encarnados e desencarnados em sofrimento.
 É como um hospital que se obrigasse a suspender cirurgia de urgência porque a equipe médica escalada deixasse de comparecer e seria temeroso a direção improvisar diante da gravidade dos trabalhos previamente programados.
Grupos mediúnicos com esse perfil devem ser imediatamente reformulados, porque não há o essencial: o compromisso com o trabalho.
Se o trabalho está programado e aconteceu, como é possível, esse estranho imprevisto de ter comparecido apenas um médium da equipe, dependendo da qualidade do médium, o doutrinador pode e deve tentar o concurso de mais um ou dois que possam estar disponíveis noutros grupos, para garantir a realização da sessão nessas condições de emergência.
Temos exemplos de reuniões com poucos médiuns que foram mais produtivas do que outras mais bem servidas de médiuns que pouco ou quase nada produziram.
De qualquer forma, o que aqui está em observação é o problema da falta de compromisso dos médiuns e a necessidade de atendimento ao paciente programado para o socorro.
Agora, sem médiuns não há reuniões mediúnicas.
E sem as condições mínimas recomendáveis, o doutrinador deve transferir o atendimento para uma próxima oportunidade.
61. Como enfrentar o problema das comunicações simultâneas?
Embora pressionado por entidades aflitas que se assenhoram do aparelho mediúnico, ansiosas pelo socorro espiritual, o dirigente da reunião de desobsessão não deve permitir as comunicações simultâneas, ou seja: que mais de um médium se manifeste a um só tempo.
 Nesses casos, o doutrinador deve esclarecer os médiuns que, mesmo assediados pelas entidades enquanto um outro companheiro está em transe mediúnico, devem dialogar mentalmente com os pretensos comunicantes mais impacientes para que aguardem a sua vez, que serão fraternalmente atendidos.
Até mesmo o médium que desfrute de um mais avançado estado de sonambulismo marcado pela inconsciência deve exercitar esse domínio indispensável sobre o seu aparelho mediúnico para evitar comunicações simultâneas ou paralelas, bem como o descontrole emocional de qualquer entidade.
Vejamos o que nos diz o Curso de Estudos sobre Mediunidade  A Mediunidade e o Médium do Centro Espírita Alan Kardec de Campinas - SP:
"O médium é sempre responsável pela boa ordem do desempenho mediúnico, mesmo na forma inconsciente, porque somente com a sua aquiescência ou conivência o comunicante pode agir (exceção feita aos casos de obsessão)".
62. E qual o número limite de comunicações que o doutrinador deve permitir para cada médium?
O livro Desobsessão, ditado pelo Espírito André Luís, oferece a seguinte resposta:
"Só se deve permitir a cada médium duas passividades por reunião, eliminando com isso maior dispêndio de energia e manifestações sucessivas ou encadeadas, inconvenientes sob vários aspetos.
Em todas as circunstâncias, o médium a serviço da desobsessão não se pode alhear da equipe em que funciona, conservando a convicção de que dentro dela assemelha-se a um órgão no corpo, e que precisa estar no lugar que lhe é próprio para que haja equilíbrio e produção no conjunto".
 e a equipe de médiuns for maior do que o comum, por falta de espaço físico para o funcionamento de mais grupos, o médium estará cumprindo seu dever com apenas uma comunicação e permitindo que os demais componentes participem também dos trabalhos.
Agora, isso não é uma regra puramente matemática, pois dependendo do comunicante e da circunstância da reunião, esse limite ideal ao equilíbrio dos trabalhos  e dos médiuns pode ser ampliado para até três manifestações, em casos, por exemplo, em que a equipe mediúnica esteja desfalcada no seu corpo de médiuns de psicofonia.
63. Há alguma vantagem para a eficácia dos trabalhos no fato de ser o doutrinador também vidente?
Não é bem vantagem o termo.
Há, possivelmente, uma maior confiança de parte do doutrinador e também do grupo quanto à realidade do fenômeno mediúnico.
Porém, como cada caso é um caso, aquilo que, em determinadas circunstâncias, possa ser encarado como fator aparentemente positivo em mediunidade, poderá ser, na realidade, fator negativo.
Isso porque a entidade que o doutrinador esteja, eventualmente, vendo naquele momento poderá não ser aquela que está, de fato, se comunicando.
Também, o vidente não vê a hora que quer nem o que quer ver.
Por outro lado, a entidade poderá enganá-lo, confundindo sua vidência com o emprego da ideoplastia e outros recursos incontáveis de que os Espíritos embusteiros dispõem para mistificar, disfarçando a própria aparência.
Essa vantagem que se presume, portanto, é muito relativa e poderá vir a ser até uma tremenda desvantagem, se o doutrinador vidente não aliar às suas precauções outras cautelas que a experiência recomenda para o  delicado intercâmbio entre os dois planos.
O Curso de Estudos Sobre Reuniões Mediúnicas, organizado pelo Centro Espírita Alan Kardec, de Campinas/SP, considera a vidência na doutrinação como um bom instrumento para fornecer ao doutrinador informações e detalhes que podem ajudar no  seu trabalho. São necessárias, porém, as devidas cautelas que a própria Doutrina Espírita nos recomenda  tanto.
64. Como, então, o doutrinador pode perceber, por exemplo, um caso de mistificação no fenômeno mediúnico?
O Espírito mistificador, ou seja, aquele que se diz ser o que não é, com o objetivo determinado de enganar, fazendo-se passar por entidades, nomes respeitáveis, que estão muito acima da sua condição espiritual, pode ser detetado e desmascarado pelo próprio conteúdo de sua conversa.
Não se pega um mentiroso facilmente na mentira pelas contradições, a insegurança e o tom de leviandade no que diz?
Assim também dá-se com os desencarnados.
Ao se defrontar com essas situações, o doutrinador deve inclusive estimular a conversa, analisando psicologicamente o caráter do comunicante, para ver se o que ele fala combina bem com o que ele afirma ser.
O dirigente deve ter cuidado com os elogios, exaltações de cunho pessoal que esse tipo de comunicante costuma lançar ao orientador e demais componentes do grupo de encarnados, como estratégia para alcançar o seu intento.
Cabe ao doutrinador, ao perceber que se trata de mistificação, chamar o Espírito a responsabilidade, fazendo-o entender, com enérgica serenidade, que ele é quem está tentando enganar-se, e convidá-lo a modificar-se.
É bom que o dirigente se conscientize de que é imprevisível a engenhosidade do mistificador.
Amigos mais um pouco do estudo que podemos meditar e comentar ........
Com um a braço sincero de muita paz
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Manuel Altino

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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #26 em: 13 de Janeiro de 2016, 10:17 »
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Amigos e companheiros deste Estudo onde sempre buscamos algum aprendizado para sermos melhores é com muito carinho que a todos dou o meu bom dia sereno de muita paz e vamos continuar a dissertar sobre este estudo..........
65. O doutrinador deve pedir informações ou descrições do que se passa no plano espiritual aos médiuns videntes ou clarividentes presentes à reunião?
Não há necessidade, para evitar que o grupo alimente ideias de insegurança quanto ao doutrinador, como também para não estimular vaidades entre médiuns.
Além disso, o médium clarividente pode registar  e isso é muito comum quadros que reflitam tão somente pensamentos do mentor ou do Espírito comunicante, sob cuja influência magnética o médium esteja espiritualmente submetido.
Quer dizer, nessas condições, o que o médium está vendo não são os quadros referentes ao andamento da reunião no plano espiritual, mas as situações projetadas pelos pensamentos dos Espíritos participantes, que ganham forma e mobilidade como se fossem cenas vivas, embora muitas vezes destoantes do quadro central da reunião.
"Mediunidade é sintonia e filtragem", conforme adverte André Luís, acrescentando que "cada Espírito vive entre as forças com as quais se combina, transmitindo-as segundo as conceções que lhe caracterizam o modo de ser".
Por isso é que, muitas vezes numa sessão, é comum ouvir de determinado médium que está vendo situações que nada têm a ver, aparentemente, com o motivo da reunião.
Convém, portanto, ao dirigente esclarecedor não se apegar demasiadamente a esse tipo de informação, deixando que a sua boa fé e a intuição sejam os recursos de rastreamento mais eficazes, ocupando o médium somente naquilo que for realmente necessário ao bom desempenho dos trabalhos.
Isso não impede, porém, que o médium que detenha uma informação que julgue importante no quadro geral da reunião faça-o com a devida precisão e discrição, em momento oportuno.
66. Como o doutrinador deve orientar os casos de desdobramento, para melhor utilização desses recursos nos serviços mediúnicos?
Basta seguir as orientações que André Luís oferece, de forma abundante e claríssima quando narra as experiências, que acompanhou do lado espiritual, com o médium Antônio Castro.
Nessa operação, em que se desdobra também a participação da equipe espiritual, o médium, orientado no plano material pelo dirigente da reunião Raul Silva, vai a uma colónia espiritual distante onde visita um companheiro recém- desencarnado da Casa Espírita, que de lá se comunica com os irmãos encarnados por seu intermédio.
É aí, nessas circunstâncias, que o desdobramento funciona como canal mediúnico.
São emocionantes as cenas descritas pelo médium viajante e mais ainda, a maneira como o grupo de encarnados recebe a mensagem falada do companheiro desencarnado de tão longa distância.
E a isso é que André Luís refere-se como desdobramento em serviço.
São operações, sem dúvida, de grande valia para os trabalhos de socorro espiritual nos grupos de desobsessão responsáveis, mas que precisam, por isso mesmo, de conhecimento e maturidade dos participantes.
Não pode servir à simples curiosidade, e o isso mesmo, de conhecimento e maturidade dos participantes.
67. Como o doutrinador distinguir mistificação de fraude?
Mistificação é a fraude do Espírito comunicante.
Quer dizer, o Espírito desencarnado é quem engana, quem blefa.
Já a fraude é de iniciativa do médium, que resolve enganar e o faz conscientemente", como nos informa M. B. Tamassia em Você e a Mediunidade.
Fala-se também da fraude inconsciente, aquela que o médium praticaria sem o saber, em estado sonambúlico.
No caso da fraude consciente, há a intenção deliberada de ludibriar.
De qualquer forma, deve o dirigente estar atento e procurar por todos os meios evitá-la, porque ela traz grandes prejuízos para a Doutrina Espírita.
68. E nos casos de animismo, como o doutrinador deve se comportar?
No animismo, é a personalidade do médium que se manifesta "com ou no lugar do Espírito", segundo também Tamassia.
No primeiro caso, o médium influencia com seus pensamentos na comunicação do Espírito.
No segundo, o médium, em transe anímico, dá, inconscientemente, comunicação de seu próprio Espírito. Hermínio C. Miranda diz que "o bom médium é aquele que transmite tão fielmente quanto possível no o pensamento do comunicante, interferindo o mínimo que possa que este tem a dizer".
E sugere de forma muito abalizada:
"O cuidado que se torna necessário ter na dinâmica do fenómeno não é colocar o médium sob suspeita de animismo, como se o animismo fosse um estigma, e sim ajudá-lo a ser um instrumento fiel, traduzindo em palavras adequadas o pensamento que lhe está sendo transmitido sem palavras pelos Espíritos comunicantes".
Esta é a orientação que pode ser seguida pelo doutrinador.
69. Mas como o doutrinador pode diferenciar de uma forma bem prática o fenómeno anímico do mediúnico, numa sessão espírita?
No livro Palavras de Luz, o médium Divaldo Pereira Franco dá a seguinte resposta:
"O doutrinador pode descobrir quando ocorre um ou outro fenómeno, se conviver com o médium.
Todos temos fixações, vícios de linguagem.
Havendo, no fenómeno mediúnico, repetições dos vícios de linguagem, e os modismos fazendo-se exaustivos, o fenómeno é mais anímico do que mediúnico.
Quando, no fenómeno, ocorrem ideias que não são habituais ao médium, encadeadas, sem a contribuição do raciocínio, chegando prontas e enviadas em boa embalagem, o fenómeno é mediúnico porque não foi resultado de uma elucubração, de um trabalho da personalidade do sensitivo".
Agora, nem sempre podemos definir com exatidão quando o fenômeno está sendo coadjuvado por Espíritos, valendo ressaltar que cabe ao próprio médium, através do estudo e da experiência, auto avaliar-se não somente quanto a esse aspeto do animismo, mas igualmente quanto a todos os demais fatores que concorrem na delicada tessitura dos fenómenos espíritas.
70. O que fazer o doutrinador se um médium iniciante já começa logo transmitindo manifestações bombásticas ou dissertações mais ousadas que as atribui a Espíritos-guias, mentores ou a defuntos ilustrados?
Deve acompanhá-lo com interesse e critério, para não desestimulá-lo com opiniões precipitadas, mas também não deve encorajá-lo açodadamente sem que antes tenha segurança de que ele não está sendo vítima de puro animismo nem de mistificação.
 Ele pode também está sendo treinado pelos Espíritos para voos mais altos, ou seja, para tarefas mediúnicas de maior alcance.
Por isso, o que esse iniciante tem a fazer é ser orientado para o estudo da Doutrina e exercício criterioso da mediunidade evangelizada, até que por ele mesmo descubra o rumo certo do seu potencial mediúnico e o coloque a serviço da caridade.
Leon Denis, em No Invisível, é categórico ao afirmar que "a mediunidade percorre fases sucessivas e que, no período inicial de desenvolvimento, o médium é sobretudo assistido por Espíritos de ordem inferior, cujos fluidos ainda impregnados de matéria se adaptam melhor aos seus e são apropriados a inferior, cujos fluidos ainda impregnados de matéria se adaptam melhor aos seus e são Raul Teixeira, grande missionário do Espiritismo, fala na abertura do seu Correnteza de Luz da bateria de Espíritos menores pela qual teve de passar sua mediunidade até encontrar-se com seu Amigo de Luz, o Espírito Camilo, condutor espiritual de sua missão.
O bom senso, portanto, deve preceder a tudo.
Todos temos de nos preparar, se quisermos servir.
E, como diz Emanuel em Alma e Coração, "toda necessidade exige socorro, mas, se o socorro aparece destrambelhado, a necessidade faz-se maior".
Amigos e companheiros aqui temos mais uns texto para meditar e ao mesmo tempo se entenderem os podem comentar com as vossas opiniões....
Com um carinhoso abraço de muita paz este vosso amigo
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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #27 em: 14 de Janeiro de 2016, 10:23 »
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Amigos e companheiros deste cantinho de muita paz e onde sempre continuamos o nosso Estudo é com muita paz que a todos dou o meu bom dia sereno e vos convido a comentarem para assim estarmos mais envolvidos nesta tema importante para quem está num Centro Espírita............
71. Como avaliar médiuns repetitivos, cujas comunicações, ao longo dessas sessões, se revelam geralmente improdutivas?
Para Divaldo Franco, eles estão sendo vítimas de fenômenos anímicos ou de variações da própria mediunidade.
 E aconselha:
"O médium psicofônico que durante certo período não realize maiores progressos, deve passar a controlar suas manifestações e a colaborar como médium da caridade, de socorro pela prece, ajudando mentalmente aos que estão exercendo a faculdade ativa". 
E vejam o fecho desse raciocínio:
"A sessão propriamente dita é resultado do grupo de servidores passivos e ativos.
Pessoas frias mediunicamente para colaborarem na realização do fenômeno devem contribuir com sua vibração mental".
72. O que o dirigente deve entender por compulsão, no fenômeno mediúnico?
Compulsão, como o próprio nome indica, é o envolvimento do médium por fatores externos que o impulsionam para determinada direção.
Na mistificação são os Espíritos que engendram o engano; na fraude, são os próprios médiuns; na compulsão são o dirigente do trabalho, o público assistente, os hábitos reinantes, o meio onde vive o médium, o desejo de obter comunicações espetaculares, o envolvimento político, além de outros fatores de ordem cultural.
Quer dizer, o médium é levado por esse conjunto de influências externas a direcionar suas manifestações.
Por isso é que os doutrinadores devem evitar predispor o médium para determinado rumo de comunicações ao tratar com eles, antes das reuniões, sobre assuntos que possam influenciar a sua conduta sensitiva nos trabalhos.
73. O doutrinador pode ser médium ostensivo?
"Todos os componentes da equipe assumirão funções específicas", eis o que recomenda o Espírito André Luís, no livro Desobsessão".
73. O doutrinador pode ser médium ostensivo?
"Todos os componentes da equipe assumirão funções específicas", eis o que recomenda o Espírito André Luís, no livro Desobsessão".
Também, no prefácio de Grilhões Partidos, o Espírito Manoel Philomeno de Miranda define o perfil de uma equipe mediúnica chamando a atenção parao campo de ação específico de médiuns e doutrinadores.
Mas não há, contudo, nenhuma recomendação indicando essa posição como proibição absoluta, até mesmo porque em Doutrina Espírita a razão, a lógica e o bom senso são da essência dos seus ensinamentos.
É claro que cada pedra deve ter o seu lugar certo na construção.
E na equipe mediúnica, cada componente participa do trabalho com o instrumento que lhe é peculiar.
Isso não significa dizer que a necessidade não possa alterar a posição de determinados
componentes, para atender ao objetivo maior da sessão, que é o socorro espiritual. Conta-nos a grande médium Yvone Pereira, falando de suas próprias experiências com desobsessões em Recordações da Mediunidade:
"Lembramo-nos aqui de um desses obsessores com o qual travamos conhecimento durante certos trabalhos para curas de obsessão, realizados na antiga Casa Espírita da cidade de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais, o qual dizia, quando, presidindo nós as sessões, o exortávamos (o grifo é proposital para mostrar que a médium estava não só dirigindo a sessão como dialogando com a entidade, o que significa dizer que estava doutrinando) a abandonar a infeliz atitude de perseguidor do próximo, usando então expressões quase integralmente idênticas às aqui lembradas".
E transcreve todo o diálogo, por sinal o mais digno de um doutrinador consciente do seu papel, que manteve com a entidade.
Fala, em seguida, sobre a transformação desse Espírito vingador e arremata:
"A instrução doutrinária, o exemplo, a paciência e o amor são, portanto, fatores indispensáveis ao bom êxito dos trabalhos de curas de obsessão".
E nós aqui argumentamos: na falta de doutrinadores preparados, não há, por exemplo,
como um médium experimentado deixar de assumir a direção do grupo para a realização dos trabalhos.
Também, numa emergência como negar atendimento aos necessitados alegando-se a falta de doutrinadores, se estiverem presentes médiuns controlados em condições de dialogar com as entidades sem perigo de envolvimento emocional?
O Projeto Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas orienta no final do capítulo que trata sobre essa questão que "havendo necessidades de serviço, os Guias Espirituais podem modificar o campo de sintonia de um médium de tal modo que ele passe a ser um doutrinador".
Argumenta, porém, assumindo a responsabilidade da orientação, que se tal fato acontecer, "dar-se-á de modo permanente e duradouro e, nesses casos, a pessoa mudará efetivamente de função; nunca, porém, exercendo ambas simultaneamente".
A verdade é que os Espíritos não se preocupam com esses detalhes de que o doutrinador, aquele que dialoga com os obsessores e os aconselha a renunciarem ao mal, não possa ser necessariamente um médium.
O item 5 da questão 254 de O Livro dos Médiuns contém a seguinte pergunta:
"Não se pode combater a influência dos maus Espíritos moralizando-os?"
Resposta:
"Sim, é o que não se faz e o que não é preciso negligenciar em fazê-lo; porque, frequentemente, é uma tarefa que vos é dada e que deveis cumprir caridosa e religiosamente."
(O grifo nosso é para chamar a atenção de que a resposta se dirige a todos nós indistintamente, médiuns e não médiuns, por ser um dever de caridade).
E arremata: "Pelos sábios conselhos pode-se induzi-los ao arrependimento e apressar-lhes o adiantamento".
74. Pode o doutrinador ser alguém, por exemplo, analfabeto?
Poder pode porque a ninguém é proibido orientar, aconselhar, esclarecer alguém que está no erro e ajudá-lo a encontrar o caminho do bem.
Quantas mães, quantos pais iletrados não aconselham filhos tidos como sábios do mundo, mas que enfrentam grandes conflitos interiores e dificuldades morais de toda a sorte?
No livro Jesus no Lar, o Espírito Nelo Lúcio nos diz, através da psicografia exemplar de Chico Xavier, que a sabedoria e o amor são as duas asas dos anjos que chegaram ao Trono Divino, "mas, em toda parte, quem ama segue à frente daquele que simplesmente sabe".
Contudo, nos esclarece André Luís:
A cultura intelectual pode não ser condição física de nossa felicidade, no entanto, é imperativo de engrandecimento de nossa alma".
E enfatiza:
"Quem não sabe ler, não sabe ver como deve".
Quer dizer, o doutrinador ideal é aquele que reúne bondade e conhecimento.
"De resto, o ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos está em razão da sua superioridade moral", orienta-nos O Livro dos Médiuns, no final do item 5 da questão 254.
75. E quanto aos Espíritos que se apresentem falando línguas diferentes, de que o
doutrinador não tenha qualquer conhecimento, como então encarar o comunicante?
Numa comunicação assinada conjuntamente pelos Espíritos Erasto e Timóteo, em O Livro dos Médiuns, tem-se a seguinte explicação sobre a linguagem dos Espíritos:
" Com efeito, nos comunicamos com os próprios Espíritos encarnados, como com os Espíritos propriamente  ditos, unicamente pela irradiação do nosso pensamento.
Nossos pensamentos não têm necessidade das vestes da palavra para serem compreendidos pelos Espíritos".
Mas também nós sabemos que logo que desencarnam, os Espíritos não se libertam da linguagem articulada, como também dos gestos e expressões tais como cultivavam na Terra.
Os hábitos e costumes dos grupos determinam a sua reunião em famílias e núcleos no Mundo Espiritual, onde civilizações inteiras continuam na marcha evolutiva.
Por isso, a preferência dos Espíritos errantes, ainda apegados à crosta terrestre, por aglomerações afins em cultura, língua e nacionalidade.
Assim como acontece aqui no Mundo Material, nessa condições, a comunicação se torna mais fácil.
Com o tempo, à medida que passam a faixas vibratórias menos densas, a telepatia vai sendo empregada com mais constância, até atingir um estádio mais elevado de comunicação, ou seja, o nível das ideias, uma vez que a linguagem real do Espírito é a do pensamento.
Por isso, enquanto não estiverem ainda libertos desses condicionamentos, os Espíritos podem se manifestar nas sessões mediúnicas falando a língua que levaram do país ou região da Terra onde tiveram as suas experiências.
Se eles conseguem se comunicar nas suas línguas, é que há na reunião médiuns poliglotas que têm a faculdade de falar ou de escrever em línguas que lhes são estranhas muitos raros, aliás.
Cabe ao doutrinador, se também não conhece a língua em que o Espírito se comunica, limitar-se a ouvir e acompanhar a mensagem para avaliações posteriores.
Se conhece e sabe que ela está sendo transmitida corretamente, deve registar o comunicado e dispensar a presença da entidade, sugerindo-lhe que o pensamento é a linguagem comum a todos e que ela procure, numa próxima oportunidade, comunicar-se na forma acessível da nossa linguagem, para possibilitar o  diálogo franco.
Se o médium faz apenas aquele arranjo gutural, se pronuncia termos ininteligíveis, frases entrecortadas sem nexo, pensamentos truncados, é aconselhável mais cautela ainda.
De qualquer forma, tenta-se, de boa vontade, esclarecer as coisas.
Mas na insistência da mensagem indecifrável, o melhor que se faz é despachar o Espírito e passar a examinar o fenômeno com mais atenção, como também o médium.
Se for realmente um Espírito que tenha, de fato, necessidade de comunicar-se, ele vai encontrar os meios mais eficazes e menos complicados............
Companheiros com muita paz e esperando que possam comentar este vosso amigo de sempre.........
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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #28 em: 14 de Janeiro de 2016, 19:27 »
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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados

      Ref resp #27 em: 14 01 16, às 10:23, de MAltino

      Conf: meu irmão de além-mar, aproveitando a oportunidade q vc nos dá com seu “esperando que possam comentar”, coloco algumas palavras sobre o conteúdo de sua resposta:

      - qual é q resposta para esta pergunta: porq desencarnados vêm, ou têm de vir, ao mundo material para que outros desencarnados, usando o mecanismo mediúnico, q pode, por várias razões, ser falho, os instruam? Porq não recebem as instruções necessárias a seu aprimoramento no próprio plano espiritual, no qual não há qualquer problema relativo aos médiuns, como a fascinação, a compulsão que os impulsionam para direções inconvenientes, a mistificação de Espíritos ignorantes que engendram enganos na doutrinação?

      O socorro espiritual não será mais efetivo no mundo dos desencarnados? Necessitam os desencarnados do mundo da matéria para solucionarem seus problemas? Mas a própria doutrina afirma que o mundo material não faz nenhuma falta, que pode não existir porq o espiritual dele não necessita?! Como explicar isso??

      Seu texto fala sobre a transformação de um Espírito vingador pela doutrinação bem feita, mas qual é a causa de haver espíritos vingadores, maus, etc, se há outros que não são assim e se, no princípio, segundo a doutrina, somos todos perfeitamente iguais?!

      E como fará o médium para “com amor doutrinar”, se amor não se aprende nem se ensina, nem com conselhos, nem com ensinamentos, nem com exemplos de quem quer que sejam?

      Altino disse q, numa emergência, devido à falta de doutrinadores, outros médiuns poderão exercer esse papel, pois é impossível negar atendimento aos necessitados e que, havendo necessidade, os Guias Espirituais podem modificar o campo de sintonia de um médium de tal modo que ele passe a ser um doutrinador". E pergunto: qual é então a necessidade de virem à matéria para serem doutrinados, se  no mundo espiritual, de onde eles vêm, é q estão os espíritos que inspiram os próprios doutrinadores?!!

      E se, como vc citou, no mundo espiritual civilizações inteiras continuam na marcha evolutiva, ali não podem tb espíritos necessitados receber os ensinamentos/conselhos necessários a sua evolução?!

      Altino diz ou cita: "De resto, o ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos está em razão da sua superioridade moral".

      Conf: e como ter superioridade moral, se ela nasce do amor, meu filho?!

      Altino cita (sobre a linguagem dos Espíritos): "Com efeito, nos comunicamos com os... espíritos propriamente ditos (os desencarnados), unicamente pela irradiação do nosso pensamento”.

      Conf: Mas, como dizer q os pensamentos são nossos se nenhum comando temos sobre eles? E tb como dizer q, se for realmente um Espírito que tenha, de fato, necessidade de comunicar-se, ele vai encontrar os meios mais eficazes e menos complicados...

      Onde? No mundo espiritual? Se é assim, repito pergunta já feita: porq vêm ao mundo material para isso, se no espiritual é que estão os meios mais eficazes e menos complicados para se comunicarem com espíritos que os podem auxiliar??!!

      Se vc, Altino, souber responder as perguntas que coloquei nesta msg/resposta, por favor, responda, que necessito entender a doutrina do mesmo modo que vc a está entendendo!

      Um abraço!
.............

« Última modificação: 14 de Janeiro de 2016, 19:34 by lconforjr »
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Re: Como deve ser O Doutrinador para doutrinar Espíritos Desencarnados
« Responder #29 em: 15 de Janeiro de 2016, 10:21 »
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Amigos e companheiros deste Estudo onde sempre buscamos algum aprendizado para podermos exercer esta missão com  alguns conhecimentos básicos da Doutrina e neste caso do Doutrinador...para todos com muito carinho o meu bom dia e para dar uma reposta ao nosso amigo lconforjr apenas lhe digo que quando o Espírito desencarna ainda sente muitas perturbações e vai precisar no auxílio dos encarnados para as transição não seja dura ,mas sim lenta  e suave para compreenderem o seu verdadeiro estado continuando mais tarde no mundo espiritual a sua verdadeira conversão ............. continuando  o tema.....
76. Como proceder o doutrinador diante do medianeiro que exibe muitos tiques, ruídos, assobios, respiração ofegante, expressões fixas, estalo de dedos, arrastado de pés, fungado, etc.
Tudo isso pode nada ter a ver com os Espíritos comunicantes. O médium geralmente sofre o contágio decorrente da sugestão ou irritação e isso, com o tempo, vira reflexo condicionado.
Quer dizer, sempre que o médium estiver sob esse clima de sugestão e irritação, ele se expressará com aquelas mímicas.
Há autores, como M. B. Tamassia, que recomendam não se dar excessiva importância a esse tipo de comportamento, embora seja dever não só do doutrinador, mas de todo espírita consciente orientar os companheiros em sentido contrário, para que eles operem como médiuns sem esses inconvenientes.
Nesses casos, é aconselhável ao orientador a atitude de prudência, tentando mudar o médium com habilidade, aconselhando-o e recomendando-lhe o estudo da Doutrina Espírita a esse respeito, uma vez que há médiuns que necessitam desses trejeitos tanto quanto certos músicos se exprimem melhor fazendo certas caretas, assumindo algumas posturas físicas bizarras até.
Hoje em dia, todas as casas espíritas desenvolvem, geralmente, programas de estudo para a formação de médiuns, de sorte que os candidatos ao intercâmbio ou mesmo médiuns já desenvolvidos entram em contato com as orientações doutrinárias, superando pela auto- educação todos esses hábitos, influências culturais e amuletos que não têm nenhuma consequência positiva no exercício da mediunidade.
Todavia, não amuletos que não têm nenhuma consequência positiva no exercício da mediunidade.
Tem médiuns que só acreditam que estão dando passividade ao Espírito se assumirem esses trejeitos que geralmente supõem ser exteriorizações dos Espíritos comunicantes.
Outros os adotam inconscientemente.
E muitos por hábito, pura e simplesmente, como quem se habitua a só conversar meneando e cabeça.
77.Como tratar, então, os pretos-velhos, caboclos e índios que se apresentam nas sessões espíritas, com aquele linguajar tradicional?
Divaldo Pereira Franco é muito objetivo, ao examinar o assunto em Palavras de Luz: "O preto-velho de hoje pode ter sido o intelectual de ontem.
Mas o índio de agora não há de ter sido o homem sábio do passado.
O homem culto que exerceu mal o conhecimento, pode vir na área do analfabetismo para desenvolver outros sentimentos, ou na da escravidão para santificar o amor."
E é mais claro ainda:
"Se o preto-velho tem conhecimento, não é necessário manter aquela postura que lhe foi   uma necessidade temporária.
Se vem falando um português errado, torna-se um prejuízo porque nos ajuda a deformar da instrução, quando nos deveria auxiliar a melhorá-la".
Divaldo diz-se inclusive testemunha de comunicações desse tipo em que se percebe mais atavismo do que autenticidade.
Outros autores como Carlos Imbassahy, analisando o mesmo problema em Quem Pergunta Quer Saber acha que a pureza do Espiritismo "não está nesses preconceitos e sim no conteúdo filosófico-doutrinário que encerre", para concluir que "se quisermos conservar a autenticidade do Espírito, temos que aceitá-lo como é e não como queremos que o seja".
E fecha seu raciocínio com esta frase bem direta:
"Um verdadeiro espírita não se preocupa com este problema: sabe que o Espírito pode falar da forma que lhe aprouver.
Eis tudo.
" A questão 223 de O Livro dos Médiuns, no seu item 15, é muito clara a respeito desse mecanismo da comunicação:
"O Espírito errante, em se dirigindo ao Espírito encarnado do médium não lhe fala nem Francês, nem Inglês, mas a língua Universal que é o Pensamento; para traduzir as suas ideias em uma linguagem articulada, transmissível, toma suas palavras no vocabulário do médium" .
78. Isso significa dizer, então, que o médium não precisa mudar sua linguagem?
Não precisa, uma vez que o que ele está transmitindo é diretamente o pensamento do Espírito comunicante.
"É o Espírito do médium que o interpreta, porque está ligado ao corpo que serve para falar, e é preciso um laço entre vós e os Espíritos estranhos que se comunicam, como é necessário um fio elétrico para transmitir uma notícia ao longe, e no fim do fio uma pessoa fio elétrico para transmitir uma notícia ao longe, e no fim do fio uma pessoa inteligente a publicação da USE Subsídios para Atividades Doutrinárias:
"Os pensamentos do Espírito, por meio do seu perispírito, atingem o perispírito do médium, penetram até o corpo físico e chegam ao  cérebro.
O médium transforma esses pensamentos ou esses quadros mentais em palavras ou em escrita.
Fica dessa forma caracterizada a comunicação".
 E conclui o mesmo texto:
"Observe-se, portanto, que não é o Espírito desencarnado que fala ou escreve, é o médium que interpreta os pensamentos recebidos, segundo sua própria evolução ou desenvolvimento da faculdade.
Essa realidade muda por completo a visão que devemos ter da mediunidade".
E aqui completamos nós: é por isso que médium significa intermediário, é uma antena que capta e transmite o pensamento de outros Espíritos, registando como um radar dependendo do seu grau de sensibilidade  as sensações do Espírito comunicante, de alegria, de tristeza, de revolta, de resignação, de medo, de dúvida, etc., inclusive as sensações físicas que o Espírito tenha levado para o plano imaterial, as impressões predominantes em seu estado mental, por seu apego às coisas da matéria.
79. Mas essa linguagem típica não é usada pelo Espírito comunicante para facilitar ou comprovar a  sua identidade?
Escreve Celso Martins em Caboclos, Índios, Pretos-Velhos e Outros Assuntos "... que muitos Espíritos que, na Terra, animaram uma personalidade que fora um índio, um negro, um caboclo, mesmo fora do corpo denso podem achar que ainda são índios, Pretos-Velhos, caboclos.
E através de um médium dão estas características como meio de identificação".
Em seguida dá a sua posição na condição de estudioso do assunto:
"...Por isso, aceito, sim, e por que não haveria de aceitar a possibilidade de um Espírito que, na última passagem sobre a Terra, tenha vivido nas selvas amazônicas possibilidade de um Espírito que, na última passagem sobre a Terra, tenha vivido nas ou preto-velho, até usando um linguajar típico?...
" E, depois de outras considerações sobre as múltiplas razões que levam os Espíritos a manter ou assumir essas personificações, nas comunicações mediúnicas, o autor fala sobre a importância d conceções da vida terrena e assumam a realidade do progresso inerente a todos os seres.
"Não é leal nem justo manter aquele Espírito na ilusão de que ele ainda é um preto-velho, ou um índio, ou um caboclo porque isto não vigora na Pátria da Verdade".
Ele recomenda que esse tipo de orientação cristã deve ser mais intensa ainda nos casos comprovados de mistificação e animismo, eliminando a ideia errônea, mas ainda muito caboclos seres inferiores que estão ainda na condição de serviçais para lhes atenderem os pedidos.
Todavia, é dever do doutrinador, como de todos os espíritas, atender essas entidades fraternalmente, sem preconceitos, conscientes de que sem a permissão das leis divinas elas não teriam como se  manifestar nas reuniões.
80. E a mudança no timbre de voz do médium deve ou não ser vista pelo doutrinador como nas reuniões?
A questão da transfiguração mediúnica pode funcionar também nas manifestações de psicofonia.
O Espírito pode sobre o órgão fonador do medianeiro construir uma garganta ectoplásmica que lhe permite comunicar-se quase por voz direta.
Na obra Mediunidade e Evangelho, psicografada por Carlos A. Baccelli, o Espírito Odilon Fernandes diz que os médiuns psicofônicos não devem  se preocupar com o fenômeno da transfiguração mediúnica.
"A mudança de timbre de voz numa comunicação é até um fato corriqueiro, embora, a rigor, isto não tenha uma importância maior do que a mensagem em si; é como a mudança de caligrafia numa comunicação escrita que não deve significar mais do que o seu conteúdo, porque é através do seu pensamento que identificamos a natureza do Espírito comunicante".
E acrescenta ainda Odilon Fernandes:
"Timbres de voz e tipos de letra podem ser imitados, mas o plágio das ideias e sobretudo de emoções é muito mais difícil".
Como vemos, nem sempre a forma, mas a essência da comunicação é que melhor identifica a presença e a natureza do comunicante.
Amigos com muito carinho um sincero abraço de muita paz deste vosso amigo
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Manuel Altino


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