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Autor Tópico: Convivência e interação familiar  (Lida 1781 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Convivência e interação familiar
« em: 20 de Julho de 2019, 03:25 »
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                                                               VIVA JESUS!




               Boa-noite! queridos irmãos.





                      Convivência e interação familiar



Otimismo e esperança — da mesma forma que o sentimento de impotência e desespero — podem ser aprendidos. Daniel Goleman


À mesa do restaurante, Pedro, 5 anos, faz birra exigindo o celular da mãe para jogar durante o almoço. Sentada à mesa da cozinha, Laura, 9 anos, se irrita com os pais porque quer uma resposta rápida sobre poder ou não ir à festa de aniversário de um colega de escola na terça-feira à noite. Ambos, apesar de idades diferentes, têm algo em comum: vão tornar-se adultos intolerantes, incapazes de lidar com as frustrações do mundo.

Em primeiro lugar, dar celular ou um tablet em momentos fundamentais à convivência familiar – como é o caso das refeições – não é opção afetiva, mas, sim, uma atitude cômoda e, por isso, um desserviço à educação da criança. Na realidade, o celular e o tablet nessas situações têm somente a função do “cala a boca”, nada além disso. Em segundo lugar, quem sabe o que é melhor para as crianças são os adultos – cabe, então, aos pais decidir se é conveniente à criança ir ou não ir a uma festa de aniversário à noite e em dia de semana.

As crianças gostam de interagir e aprendem pelos exemplos. Melhor do que dar a elas celulares e tablets nos momentos em que a família está reunida, é muito mais adequado lhes oferecer a oportunidade de conviver de modo espontâneo, aprendendo a lidar com as emoções através dos atritos e frustrações.

Há coisas simples que os pais podem fazer para promover a interação familiar, lembrando sempre que são os adultos que orientam a criança. Ao dar limites ao filho pequeno, por exemplo, o pai ou a mãe necessita agir com firmeza. Pois só dessa maneira a criança se sentirá segura com a decisão do adulto.

Em casa, é importante determinar tarefas para as crianças, respeitando sempre a idade e a maturidade delas. Além disso, essa prática acaba por estimular cooperação, responsabilidade e independência.

De outro lado, viver em família supõe os pais estabelecerem regras claras e cumprirem suas promessas. Ainda, os pais podem fazer combinados e já com os filhos pequenos. Antes de sair de casa para um passeio, por exemplo, é conveniente os pais recordarem os acordos familiares: nada de birra, nada de pedir para comprar alguma coisa...

Educar tem a ver com atenção e presença. Por isso, os pais precisam estar disponíveis fisicamente para os filhos e ser sensíveis às suas necessidades. Os pais têm que estar em corpo e alma com eles...

Notinha

Para os pais que trabalham, é importante evitar a atitude do consumo. Não é instrutivo compensar o tempo longe das crianças dando a elas presentes. Ganhar presente só faz sentido em datas especiais.


               Eugênia Pickina









                                                                                                       PAZ, MUITA PAZ!


« Última modificação: 29 de Dezembro de 2019, 02:08 by ram-wer »
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VIVA JESUS!

Offline dOM JORGE

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Re: Convivência e inteiração familiar
« Responder #1 em: 29 de Dezembro de 2019, 00:08 »
0Gostou?
                                                              VIVA JESUS!




              Boa-noite! queridos irmãos.




                     
A escola do coração


“O lar não é somente a morada dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas.” (*)


Há alguns anos era fácil falar de família. Um homem e uma mulher se uniam, recebiam os filhos que, no dizer da época, “Deus mandava”; responsabilizavam-se pela educação e manutenção dessas crianças, até que atingissem a idade de se manterem por si mesmas e, assim, poderiam ter suas próprias famílias, seguindo suas vidas, mais ou menos felizes.

As famílias eram formadas pelos pais, filhos, avós, tios, primos e irmãos. Hoje, já não podemos dizer que a família começa com a união de um homem e de uma mulher. Melhor dizer que são dois seres que se unem, atraídos por um grande afeto, e que faz com que queiram estar juntos para evoluir. E como pretendem formar uma família, adotam crianças que não puderam ser criadas pelos seus pais. Como é grande o número de casais que se separam e que iniciam uma nova união, surge o enteado: filho de um dos cônjuges, que passa a morar com esse novo elemento familiar e que também começa a participar da criação dessa criança. Esse novo relacionamento pode provocar, ainda, o aparecimento de um novo membro dessa família: o meio-irmão. Todas essas pessoas, relacionando-se entre si, transformam-se em um grupo muito maior do que o original.

É importante lembrarmos de que todos os grupos familiares, como hoje se constituem, merecem nosso amor, respeito e aceitação. A Doutrina Espírita nos ensina essa atitude porque o principal objetivo da nossa existência na Terra é o de aprender a amar o nosso próximo se quisermos evoluir espiritualmente. Nesse nosso aprendizado, a importância do lar e da família é fundamental, pois o lar é a nossa primeira escola de amor. Podemos nascer em uma família na qual haja afinidade entre todos os seus membros, ou encarnar em um grupo que poderá ter entre seus membros alguns desafetos com os quais precisamos nos reajustar. Precisamos estar juntos a eles a fim de aprender a aceitar os que não pensam como nós e com os quais, em algum momento em existências anteriores, foram nossos cúmplices em atos inadequados.

Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 4, itens 8 e 9, afirma que as famílias consanguíneas que apresentam dificuldades de reajuste entre seus membros são muitas na Terra, e que os membros de nossa família espiritual, aqueles que têm afinidades conosco, sempre viverão próximos a nós para nos dar suporte nos momentos mais delicados. Vale ressaltar que os parentes difíceis podem não ser fruto de relacionamento em existências passadas. Muitas vezes, os problemas enfrentados por nós ocorrem ou se agravam quando os envolvidos (nós e os outros) tentam fazer prevalecer suas vontades ou seus pontos de vista. E nesses momentos de embates, quem consegue sustentar o bom senso e o equilíbrio oferece ao grupo sua contribuição pacificadora.  Esbravejar ou impor sua percepção às divergências naturais acabará provocando desunião maior. É um desafio difícil, mas que temos condição de enfrentar, principalmente se cuidarmos dos nossos pensamentos, palavras e ações. O conhecer-se sempre se mostrou eficiente nessas situações.

Todos nós podemos estar enfrentando neste momento uma situação desgastante com problemas de difícil solução, questões pessoais ou familiares. Vacilamos e perdemos um pouco a nossa fé. Os pensamentos ficam negativos, as nossas ações inseguras e quando isso ocorre tudo nos incomoda. As imperfeições daqueles que conosco convivem ficam mais aparentes e não enxergamos as nossas. Sentimo-nos perseguidos pela má sorte, o que torna impossível, naquele momento, a prática da tolerância, do perdão e da benevolência. Mas, ao contrário, quando estamos em equilíbrio, conseguimos encarar as dificuldades com grande otimismo. Assim, neste contexto, é fácil aceitar e perdoar todos aqueles que conosco convivem, especialmente os nossos familiares.

No livro “A Vida em Família”, Rodolfo Calligaris afirma a importância de reconhecer e discernir esses ciclos temperamentais em nós e no outro. No outro, para podermos desculpar seus comportamentos intempestivos; e em nós, para agirmos equilibradamente. Dessa forma, nenhum relacionamento poderá ser abalado, e nosso ambiente familiar não ficará desestruturado. Cada membro desse grupo precisa, pois, empenhar-se em manter a união, o amor e o respeito no lar. 

O Espírito Thereza de Brito, no livro Vereda Familiar, através da psicografia do médium Raul Teixeira, faz algumas recomendações para que a paz vigore em todos os lares: aprenda a dialogar para solucionar problemas, conversando equilibradamente; faça o possível para não exigir do outro aquilo que você não oferece; agradeça coisas mínimas que o beneficie em casa, e seja gentil com todos que o cercam, familiares ou não; lembre-se sempre de que, por mais liberdade que tenha no seu lar, ninguém precisa suportar seus impulsos negativos e sua falta de carinho.

O lar é a nossa primeira escola. A família é a associação terrena que foi concebida por Deus como oportunidade de aprendermos a amar o próximo em ambiente seguro, para praticarmos o respeito, o perdão, a compreensão, o carinho e a compaixão, práticas essas que nos ensinarão a amar verdadeiramente.


Bibliografia:

(*) XAVIER, F. C. Missionários da Luz, ditado pelo Espírito André Luiz, 39ª edição – FEB, Rio de Janeiro/RJ – 2004.

_______________ Seara dos Médiuns, ditado pelo Espírito Emmanuel – 19ª edição – FEB – Brasília/DF – lição 53 – 2009.
 


               Arlene Paes Dias









                                                                                                   PAZ, MUITA PAZ!


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