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Autor Tópico: AS CONVERSAS FAMILIARES  (Lida 3159 vezes)

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Offline Victor Passos

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AS CONVERSAS FAMILIARES
« em: 11 de Dezembro de 2008, 19:09 »
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AS CONVERSAS FAMILIARES

 
Você já pensou, em algum momento, gravar as conversas familiares? Tem idéia a respeito do que se fala, no lar, às refeições, por exemplo? E do efeito desses diálogos sobre as mentes infantis?
 
Pois um professor de Sociologia da Universidade da Pensilvânia realizou a experiência.
 
O Dr. Bossard conseguiu fartos exemplos da conversa de famílias, à hora do jantar. E, embora não tivesse imaginado, descobriu alguns estilos, definidos pelos hábitos de conversação constante.
 
Um dos mais evidentes foi o estilo crítico. Isto é, durante a refeição, não se falava nada de bom a respeito de alguém.
 
O assunto constante eram os amigos, parentes, vizinhos, os aspectos de suas vidas, naturalmente sempre apresentados de forma negativa.
 
Reclamava-se das filas no supermercado, do mau atendimento em lojas, da grosseria do chefe, enfim, das coisas ruins que existem no mundo.
 
Essa atmosfera familiar negativa redundava, conforme as observações realizadas, em crianças insociáveis e malquistas. Portanto, com problemas acontecendo na escola, na vizinhança.
 
Em outro grupo, as hostilidades da família se voltavam para dentro, contra si mesma.
 
Dr. Bossard classificou o grupo como os brigões, porque, sem exceção, as refeições se constituíam em torneios de insultos e brigas.
 
Tudo era motivo para acusações mútuas.
 
Nesse caso, as crianças absorviam o estilo que lhes criava problemas. Mesmo que isso, por vezes, viesse a se revelar depois de já crescidas e casadas, nos novos lares constituídos.
 
Um grupo de famílias revelou um estilo exibicionista. Num primeiro momento, o observador poderia se deixar encantar pelo brilho de espírito e o bom humor demonstrado por todos.
 
Contudo, aprofundando-se na pesquisa, essas famílias revelaram que todos se portavam como se fossem atores.
 
E cada qual desejava sobrepujar o outro, aparecer mais. Isso redundava em crianças que, onde estivessem, desejavam ser o foco das atenções.
 
Quando assim não acontecia, elas se sentiam desprezadas e repelidas, limitando a sua simpatia e respeito pelos outros.
 
Mas, afinal, será que nenhuma das famílias tinha bons hábitos de conversação?
 
Claro que sim. Essas foram adjetivadas como portadoras de atitude correta de processo interpretativo.
 
Nesse caso, as pessoas, os acontecimentos, os fatos são comentados pela família de forma tranqüila, com dignidade e, até, com senso de humor.
 
As crianças são animadas a participar da conversa e são ouvidas com respeito. A nota dominante, nesse grupo familiar, é a compreensão.
 
*   *   *
 
Se, ouvindo ou lendo esta mensagem, você se  deu conta de que sua família pertence a um dos grupos de conversação incorreta, não se perturbe.
 
O estilo das conversas pode ser modificado. E pode começar hoje.
 
O primeiro passo é descobrir o estilo dominante e, num esforço conjunto da família, modificar a conversação.
 
Afinal, um grande Mestre disse um dia que o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai dela.
 
Pensemos nisso. Melhorar o estilo da conversa em família não é garantia absoluta de crianças ajustadas.
 
Mas é um meio seguro de lhes proporcionar melhores oportunidades de uma vida equilibrada, pois o exemplo é forte ingrediente na formação do caráter.
 
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Cuidado com a conversa – Há crianças ouvindo, de Thomas J. Fleming, da Revista Seleções do Reader´s Digest, fevereiro de 1960.


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Re: AS CONVERSAS FAMILIARES
« Responder #1 em: 02 de Setembro de 2009, 13:30 »
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bom dia amigo VICTOR!
Adorei este teu tópico e concordo plenamente quanto aos exemplos que passamos para nossas crianças...
Elas são excelentes observadoras desde bem pequenas,temos que ter mais cuidados ao falarmos e agirmos perante elas,não adianta vc dizer que fazer tal coisa e errado se ela o vê fazendo a todo instante,não podemos esquecer que somos seu espelho e portanto suas ações serão nossos refllexos...
Certo educador infantil uma vez disse algo que eu creio firmemente e aqui em casa procuro fazer minha parte..
Elel disse:"que 50% do caráter da criança é o que ela aprende com os pais e os outros 50% aprenderá com o mundo",então procuro o melhor de mim,para que ela absorva bom caráter e seja um adulto justo...
TENHA UM DIA ILUMINADO..

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Offline Victor Passos

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Re: AS CONVERSAS FAMILIARES
« Responder #2 em: 03 de Setembro de 2009, 08:43 »
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Ola Amiga Sheilater
Muita paz

 Família

          Conceito - Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação.

          A família tem suas próprias leis, que consubstanciam as regras de bom comportamento dentro do impositivo do respeito ético, recíproco entre os seus membros, favorável à perfeita harmonia que deve viger sob o mesmo teto em que se agasalham os que se consorciam.

          Animal social, naturalmente monogâmico, o homem, na sua generalidade, somente se realiza quando comparte necessidades e aspirações na conjuntura elevada do lar.

          O lar, no entanto, não pode ser configurado como a edificação material, capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam. A casa são a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, enquanto o lar são a renúncia e a dedicação, o silêncio e o zelo que se permitem aqueles que se vinculam pela eleição afetiva, ou através do impositivo consangüíneo, decorrente da união.

          A família, em razão disso, é o grupo de Espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. Assim, famílias espirituais freqüentemente se reúnem na Terra em domicílios físicos diferentes, para as realizações nobilitantes com que sempre se viram a braços os construtores do Mundo. Retornam no mesmo grupo consangüíneo os espíritos afins, a cuja oportunidade às vezes preferem renunciar, de modo a concederem aos desafetos e rebeldes do passado o ensejo da necessária evolução, da qual fruirão após as renúncias às demoradas uniões no Mundo Espiritual...

          Modernamente, ante a precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade os valores éticos, tem-se a impressão de que paira rude ameaça sobre a estabilidade da família. Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico se deve impor para a sobrevivência a benefício da soberania da própria Humanidade.

          A família é mais do que o resultante genérico... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.

          Quando a família periclita, por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade está a um passo do malogro...

          Histórico - Graças ao instinto gregário, o homem, por exigência da preservação da vida, viu-se conduzido à necessidade da cooperação recíproca, a fim de sobreviver em face das ásperas circunstâncias nos lugares onde foi colocado para evoluir. A união nas necessidades inspirou as soluções para os múltiplos problemas decorrentes do aparente desaparelhamento que o fazia sofrer ao lutar contra os múltiplos fatores negativos que havia por bem superar.

          Formando os primitivos agrupamentos em semi-barbárie, nasceram os pródomos das eleições afetivas, da defesa dos dependentes e submissos, surgindo os lampejos da aglutinação familial.

          Dos tempos primitivos aos da Civilização da Antiguidade Oriental, os valores culturais impuseram lentamente as regras de comportamento em relação aos pais - representativos dos legisladores, personificados nos anciãos; destes para os filhos - pela fragilidade e dependência que sempre inspiram; entre irmãos - pela convivência pacífica indispensável à fortaleza da espécie; ou reciprocamente entre os mais próximos, embora não subalternos ao mesmo teto, num desdobramento do próprio clã, ensaiando os passos da direção da família dilatada...

          A Grécia, aturdida pela hegemonia militar espartana, não considerou devidamente a união familial, o que motivou a sua destruição, ressalvada Atenas, que, não obstante amando a arte e a beleza, reservava ao Estado os deveres pertencentes a família, facultando-lhe sobreviver por tempo maior, mas não lobrigando atingir o programa estético e superior a que se propuseram os seus excelentes filósofos.

          A Roma coube essa indeclinável tarefa, a princípio reservada ao patriciado e, depois, através de leis coordenadas pelo Senado, que alcançaram as classes agrícolas, militares, artísticas e a plebe, facultando direitos e deveres que, embora as hediondas e infelizes guerras, se foram fixando no substrato social e estabelecendo os convênios que o amor sancionou e fixou como técnica segura de dignificação do próprio homem, no conjunto da família.

          A Idade Média, caracterizada pela supremacia da ignorância, desfigurou a família com o impositivo de serem doados os filhos à Igreja e ao suserano dominador, entibiando por séculos a marcha do espírito humano.

          Aos enciclopedistas foi reservada a grandiosa missão de, em estabelecendo os códigos dos direitos humanos reestruturarem a família em bases de respeito para a felicidade das criaturas.

          Todavia, a dialética materialista e os modernos conceitos sensualistas proscrevendo o matrimônio e prescrevendo o amor livre, voltam a investir contra a organização familial por meio de métodos aberrantes, transitórios, é certo, mas que não conseguirão, em absoluto, qualquer triunfo significativo.

          São da natureza humana a fidelidade, a cooperação e a fraternidade como pálidas manifestações do amor em desdobramento eficaz. Tais valores se agasalham, sem dúvida, no lar, no seio da família, onde se arregimentam forças morais e se caldeiam sentimentos na forja da convivência doméstica.

          Apesar de a poliandria haver gerado o matriarcado e a promiscuidade sexual feminina, a poligamia, elegendo o patriarcado, não foi de menos infelizes conseqüências.

          Segundo o eminente jurista suíço Bachofen, que procedeu a pesquisas históricas inigualáveis sobre o problema da poliandria, a mulher sentiu-se repugnada e vencida pela vulgaridade e abuso sexual, de cuja atitude surgiria o regime monogâmico, que ora é aceito por quase todos os povos da Terra.

          Conclusão - A família, todavia, para lograr a finalidade a que se destina, deve começar desde os primeiros arroubos da busca afetiva, em que as realizações morais devem sublevar as sensações sexuais de breve durabilidade.

          Quando os jovens resolvem consorciar-se, impelidos pelas imposições carnais, a futura família já padece ameaça grave, porquanto, em nenhuma estrutura se fundamenta para resistir aos naturais embates que a união a dois acarreta, no plano do ajustamento emocional e social, complicando-se, naturalmente, quando do surgimento da prole.

          Fala-se sobre a necessidade dos exames pré-nupciais, sem dúvida necessários, mas com lamentável descaso pela preparação psicológica dos futuros nubentes em relação aos encargos e às responsabilidades esponsalícias e familiares.

          A Doutrina Espírita, atualizando a lição evangélica, descortina na família esclarecida espiritualmente a Humanidade ditosa do futuro promissor.

Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
          Sustentá-la nos ensinamentos do Cristo e nas lições da reta conduta, apesar da loucura generalizada que irrompe em toda parte, é o mínimo dever de que ninguém se pode eximir.

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