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Autor Tópico: A DROGA E O JOVEM  (Lida 5254 vezes)

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Offline Marianna

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A DROGA E O JOVEM
« em: 04 de Dezembro de 2009, 15:02 »
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A prevenção de Drogas à luz da ciência e da Doutrina Espírita

O jovem desprovido de maturidade emocional, vivendo a complexidade da vida humana, o medo de enfrentar dificuldades, as frustrações e o modismo é um forte candidato para as drogas.

O jovem usa droga para:

— Transcender;
— Ficar na moda;
— Alterar o humor;
— Seguir os colegas;
— Resolver problemas;
— Reduzir a ansiedade;
— Expandir a consciência;
— Atingir o prazer imediato;
— Reduzir tensão emocional;
— Remover o aborrecimento;
— Facilitar encontrar amigos;
— Buscar o auto-conhecimento, etc.

O jovem usuário de drogas tem dificuldade de formar um "eu" adulto e fica sempre com uma sensação de incompletude, a droga age como um cimento nas fendas da parede que completa seu "eu", é a conhecida fase do "estágio do espelho quebrado" em que Olieveinstein (1991, apud Bergeret & Leblansc) diferencia o usuário do toxicômano. As carências constituídas na primeira infância acarretam esta "falta" ou "incompletude" e a droga vem para completar.

O início do uso de drogas é uma lua de mel. Os pais ficam longos anos desconhecendo que o filho as utiliza. Depois da lua de mel vem o desconforto de estar sem o produto, aumenta a "tolerância" (necessidade de mais doses para o mesmo efeito) e a "dependência" (dificuldade de controlar o consumo).

Geralmente, encontramos jovens que usam drogas legais e ilegais nos shows e festinhas, mas não se consideram dependentes delas. "Brincam com fogo" e desprezam toda informação científica que alerta sobre os perigos da "tolerância" e da "dependência".

A experiência internacional (Carlini,Carlini-Cotrim & Silva-Filho,1990), constata a existência de três fatores que, juntos, favorecem o desenvolvimento da "toxicomania" ou "dependência química", são eles: a droga, o jovem e sua personalidade e o momento dele dentro da família e sociedade.

O que leva o jovem a fazer uso de droga é a busca do prazer, da alegria e da emoção. No entanto, este prazer é solitário, restrito ao próprio corpo, cujo preço é a autodestruição. Tudo isto faz esquecer a vida real e se afundar num mar de sonhos e fantasias. Esta é uma opção individual, se bem que, muito condicionada ao papel do grupo.

"O uso de drogas pode ser uma tentativa de amenizar sentimentos de solidão, de inadequação, baixa auto-estima ou falta de confiança." Silveira, 1999.

Além do prazer, a droga pode funcionar como uma forma de o adolescente afirmar-se como igual dentro de seu grupo. Existem regras no grupo que são aceitas e valorizadas por seus membros, tais como: o uso de certas roupas, o corte de cabelo, a parada em certos locais e a utilização de drogas.

É no grupo que o jovem busca a sua identidade, faz a transição necessária para alcançar a sua individualização adulta. Porém, o jovem tem o livre-arbítrio na escolha de seu grupo de companheiros. O tipo de grupo com o qual ele se identifica tem tudo a ver com sua personalidade.

Outra motivação forte para o jovem buscar a droga é a transgressão. Transgredir é contestar, é ser contra a família, contra a sociedade e seus valores. Uma certa dose de transgressão na adolescência é até normal, mas quando ela excede com drogas, representa a desilusão e o desencanto.

Os jovens, muitas vezes, utilizam determinada droga para apontar a incoerência do mundo adulto que usa e abusa das drogas legais como álcool, cigarro e medicamentos. Acreditam que os adultos deveriam ser um "porto-seguro", um referencial da lei e dos limites. No entanto, muitos adultos não pararam para refletir sobre isso.

A "onipotência juvenil" é uma característica da adolescência que faz com que o jovem acredite que nada vai acontecer. Pode transar sem camisinha e não vai engravidar ou pegar AIDS ou DST, pode usar drogas e não vai se tornar dependente.

No entanto, é ainda maior o risco de dependência, no jovem quando:

— Possui dificuldade de desligar-se da situação de dependência familiar;
— Possui dificuldades de lidar com figuras de autoridade, desafia e transgride compulsivamente,
— Existem falhas na capacidade de reconhecer-se como indivíduo adulto, capaz e separado dos outros.

Os adolescentes sofrem influências de modismos e de subculturas, são contestadores, sofrem conflitos entre a dependência e a independência, têm uma forte tendência grupal, um desprazer com a vida urbana rotinizada e uma grande ausência de criatividade. Alguns adolescentes fazem a descoberta do valor da vida em confronto com a morte, através de esportes violentos, pegas de carros, roleta russa, anorexia nervosa, suicídio e drogas.

A primeira onda de socialização da droga surgiu nos anos 60. Muitas pessoas começaram a questionar a realidade social e procurar uma cura psíquica na natureza, já que o mundo urbano não oferecia alternativas. Aprenderam a usar certas plantas para modificar a percepção consciente, era a época dos hippies.

Hoje, depois de 30 anos conhecemos o grande equívoco, definitivamente todas as drogas causam dependência e esta "falsa" sensação divina acaba anestesiando a realidade individual de não se sentir "bom o bastante".

Segundo Griscom, o desejo de drogas é sempre a busca de algo mais. Os pais transmitem isso aos filhos quando eles próprios ingerem droga e os seus filhos acabam fazendo a mesma coisa. Isso é explicado geneticamente, já existe no equilíbrio bioquímico uma predisposição.

"O uso de drogas ativa a expansão para a dimensão astral, fazendo a pessoa entrar em realidades que podem ser muito sedutoras, atraentes e abrangentes; por isso as drogas ofereciam uma saída, um escape da realidade linear e da luta para conseguir um lugar no mundo" Griscom, (1991, p.71).

A sociedade atual tem pouco a oferecer para o jovem antes que sejam considerados adultos produtivos, suas vidas estão sem significado e seus modelos são os heróis intocáveis da TV. Os jovens sabem que nunca serão estes heróis e sentem necessidade de se descobrir e responder a questão "Quem sou eu?"

"Os jovens procuram encontrar-se utilizando drogas. Tentam eliminar a dor, a limitação, sacudir-se do desconforto de serem pequenos demais. Fazem isso por meio de drogas porque foram criados num modo de vida quase passivo. Hoje a juventude acumula eletricidade estática que não deixa uma marca, não encontra um canal para escoar. A agitação é grande demais para o Sistema Nervoso que é estimulado em excesso e não possui um canal de reação. Assim os jovens simplesmente utilizam vários tipos de drogas para sintonizar-se e livrar-se do desconforto que sentem no corpo, nas emoções e na mente." Griscom (1991, p72 e 73).

É tão difícil para o jovem ser ele mesmo que acaba representando vários papéis, um em casa, outro com os colegas, outro na escola, indefinidamente espera ser levado em conta. Chegar aos 18 anos, de nada alivia porque o processo educativo é prolongado, a adolescência também é prolongada e fica muito longe a chegada à idade adulta, na qual a sociedade o aceitará e aprovará seus conceitos, pensamentos e criatividade.

Os pais não sabem o que fazer com a caótica energia do jovem e a escola muito menos. O jovem vive uma realidade tensa com as notas, provas, semestres... sem que se perceba como um sentido real de força e valor. Esta separação emocional e intelectual acaba provocando o "aluno desistente". Desistir de estudar é sedutor, é uma defesa contra um mundo hostil. As drogas aliviam o desconforto social, funcionam como uma cortina de fumaça para disfarçar a sensação de vazio. (Griscom,o. cit.)

"Muitas pessoas começam a utilizar drogas como um meio de alcançar o seu próprio eu divino, mas pagam um alto preço por isso. A aglutinação do núcleo da nossa percepção consciente fica enfraquecido pelas drogas. Quando tomamos alguma droga que nos leva à dimensão do astral, sempre ocorre um afrouxamento do controle do ego, que diz: "Tenha cuidado! Cuidado com isso". É isso mesmo, libertamos o ego que nos aborrecia, mas quando entramos na dimensão do astral perdemos também a nossa essência!" Griscom (1991, p. 77).

Nosso caminho evolutivo acaba sendo atrasado por esta opção que tanto ilude e prejudica nossa essência e nossa capacidade de discernimento.

O que acontece é que as drogas trazem uma percepção de realidade passiva. Podem até ser um caminho para a expansão da percepção consciente, porém é um caminho passivo, de fora para dentro, é artificial e causa dependência. A dimensão do astral não é passiva, exige ação intencional, práticas de respiração, meditação e recolhimento interior.

"A maconha é uma das drogas que criam uma modificação permanente no cérebro. A maconha deposita nas sinapses nervosas um resíduo viscoso que é parecido com o piche e não pode ser retirado. Esse resíduo retarda nossa capacidade de entrar em outras oitavas de percepção consciente porque as sinapses, que transportam mensagens, perdem a faculdade de entregar os dados que recebem. As pessoas que optam por essa forma de alterar a percepção consciente estão de fato diminuindo suas próprias vibrações." Griscom, 1991, p.78

Se quisermos entrar em contato com a Espiritualidade Maior, em outras dimensões, não podemos danificar nosso campo eletromagnético, somos sistemas energéticos. Quando utilizamos drogas criamos buracos no campo de nossa aura.

Quando os jovens conhecem sua finalidade na vida, reconhecem a força no seu coração e na sua intuição, não sentem necessidade de recorrer às drogas como meio de fuga. Podem compartilhar a ligação com o Eu Superior e sentir a energia criativa que emanam através das palavras, imagens, quadros ou música.

As principais recomendações de Divaldo Franco para o jovens são essas:

— Se está feliz, fique feliz lúcido;
— Se está sofrendo, enfrente a dor abstêmio e forte;
— Para qualquer situação nervosa, ou de sofrimento, recorra à prece.

— A pretexto de comemorações, festas, não se comprometa com o vício; apenas um pouquinho pode ser uma picada de veneno letal que mesmo em pequenas doses pode ser fatal.

Rosa Maria Silvestre Santos.

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MarcoALSilva

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Re: A DROGA E O JOVEM
« Responder #1 em: 04 de Dezembro de 2009, 17:16 »
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O ser desperta para si enquanto consciência individualizada. Nesse momento, nasce como homem e passa, diante de sua ignorância, a reconhecer foros de licitude e ilicitude em tudo o que os impulsos incitam-lhe ao comportamento.

Imagino que seja por isso que desde tempos imemoriais o homem busque atalhos e muletas grande parte do tempo... O senso de certo e errado, mesmo incipiente, traz a ansiedade de ter diante de si uma escolha.

Impulsos não são decisões.

Mas o homem passa a optar.

Com o nosso jovem de hoje (assim como desde sempre) as escolhas geram tensão, medos, ansiedade... Bênçãos que instigam o ser ao aprimoramento, impedindo que permaneça no comodismo de um mero automatismo instintivo.

Desde quando existe o consumo de álcool?

De tabaco?

Desde o início de qualquer registro humano...

Alguém duvida que uma dose de vinho, ou um cigarrinho, muitas vezes alivia, relaxa, e até impede maiores desatinos?

Claro que não é o ideal... Mas nenhum de nós está no ponto ideal de decidir com plena serenidade. Ao menos por enquanto.

Um dia, nada disso haverá.

Imagino...



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Offline Marianna

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Re: A DROGA E O JOVEM
« Responder #2 em: 05 de Dezembro de 2009, 15:00 »
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A prevenção de Drogas à luz da ciência e da Doutrina Espírita

A droga no contexto familiar:

Se os pais suspeitam e descobrem que o filho está usando drogas precisam primeiramente escutar o que o filho tem a dizer para depois compreenderem o que está acontecendo.

Este uso pode ser devido a uma oportunidade que surgiu e não significa que ele já é um dependente. Todo cuidado é pouco, uma abordagem inicial desastrosa pode se tornar mais perigosa do que o uso de drogas em si. De nada adianta a agressão, o violência e o desespero, cabe o diálogo e o esclarecimento dos riscos de acordo com as informações científicas, sem terrorismo, porque exagerar riscos pode ser um estímulo para o uso, pode ser uma forma de testar limites.

Muitas famílias espíritas estão sofrendo com seus filhos, mesmo conhecendo a dimensão espiritual, a lei da ação e da reação, a necessidade do resgate de nossas dívidas, os perigos de repetirmos os mesmos erros de outrora, acabam fracassando em seus projetos e retardando a sua evolução espiritual

Na adolescência o espírito retoma suas antigas tendências, por isso Divaldo Franco recomenda a prática da meditação pelos jovens, vista como a principal alternativa para evitar ou substituir as drogas.

Os especialistas recomendam atividades artísticas e esportivas como alternativas saudáveis para a substituição de drogas, mas nossa experiência confirma o quanto a arte e o esporte, infelizmente, é insuficiente, podendo se tornar mais um meio de propagação de drogas.

Os psicólogos alertam sobre a necessidade de dar segurança para o filhos através do afeto, da escuta e da atenção concentrada, fator de proteção contra as drogas, aliás se fôssemos mais atentos com os sinais que nossos filhos apresentam, não seríamos pegos de surpresa, faríamos a intervenção correta antes mesmo que as drogas entrassem em suas vidas.

Estudos concluíram a depressão como um transtorno psiquiátrico mais associado à dependência às drogas. Quantos jovens não estão sofrendo deste mal?

Recentemente descobriu-se que crianças com dificuldades de aprendizagem, hiperatividade, déficits de atenção e concentração são mais propensas a se tornarem dependentes de drogas. Geralmente os familiares não identificam a dificuldade, não encaminham a especialistas como a um psicopedagogo, por exemplo, e rotulam como rebeldia, preguiça, desinteresse, indisciplina, provocando um grande abalo na auto-estima e no desenvolvimento de outras potencialidades. Se os distúrbios de aprendizagem fossem tratados, estas conseqüências drásticas não aconteceriam, como exemplo relata Silveira (1999) muitos dependentes de drogas que apresentavam transtornos de atenção e foram adequadamente tratados pararam de consumir drogas.

Os conflitos e rebeldias fazem parte da adolescência normal e não indicam necessariamente envolvimento com drogas, os jovens precisam aprender a conhecer suas emoções e lidar com suas dificuldades e problemas, principalmente desenvolverem sua autonomia para aprenderem a serem responsáveis por suas opções.

O desejo de drogas é sempre a busca de algo mais.

Os pais transmitem aos filhos quando eles próprios ingerem drogas e os seus filhos acabam fazendo a mesma coisa. Isso é explicado geneticamente por algumas correntes que acreditam que já existe uma predisposição manifestada no equilíbrio bioquímico.

Pesquisas e estudos de Bergeret & Leblansc mostraram que existem patologias comumente encontradas nas famílias de usuários (nuclear ou mais ampla), tais como: alcoolismo paterno ou materno, uso abusivo de medicamentos, excessos de automedicação, óbito precoce de um dos pais, condutas de suicídio, distúrbios mentais, sintomatologias neuróticas graves, estados depressivos, etc.

Quando constatada a dependência do filho às drogas, percebem-se intensos conflitos porque, ao mesmo tempo que o filho rejeita o sistema de valores dos pais, permanece em uma situação de dependência infantil, revelando falhas na capacidade de reconhecer-se como indivíduo adulto e capaz.

Existe um tempo de latência longo entre a descoberta pela família (cegueira familiar) e o uso de drogas pelo jovem. Jovens dependentes podem viver anos como crianças dóceis e afetuosas, sem serem descobertos pelos pais. A revelação do uso incomoda os pais e perturba o usuário na lua de mel com as drogas.

O jovem geralmente demonstra extrema dificuldade de relacionamento com a figura de "autoridade", desafiando e transgredindo compulsivamente. A realidade fica insuportável, os únicos momentos dignos de serem vividos são quando vive o imaginário, alucina o real e descobre no corpo sua fonte de prazer.

Antes que a dependência se instale, a família precisa reverter o processo, deve assumir sua parte da responsabilidade, procurando orientação, quando necessário, e compreendendo que o jovem usuário é portador de um sintoma que inclui o familiar, e cada qual deve procurar o significado desse sintoma. Metacomunicar a respeito da história familiar não significa culpabilizar os pais. Todos os membros da família são vítimas de um sintoma, cuja modificação irá alterar a homeostase familiar.

Não existem culpados, a família é parte do problema e, como tal, é parte da solução.

A família se depara com o problema com extrema perplexidade e despreparo sobre o assunto, procurando encontrar soluções mágicas e imediatas. Sternschuss e Angel analisam a família do toxicômano e concluem que a primeira reação da família ao saber do uso de drogas por um de seus membros é de total desconhecimento, seguida de "cegueira familiar" e, quando realmente constata, eclode a crise familiar.

Pesquisas realizadas no Centro Monceau, presidido por C. Oliveinstein, que atende centenas de famílias de heroinômanos, comprovaram a existência de mitos familiares (conceito elaborado por Ferreira e J.Byng-Hall, apud Bergeret e Leblansc, 1991).

Seus estudos analisam três tipos de "mitos familiares": o da "boa convivência"; o do "perdão, da expiação e da salvação" e o mito da "loucura na família".

  O "mito da boa convivência" faz com que a família não reconheça nenhuma necessidade de mudança na sua dinâmica, culpa os colegas e traficantes e a frase típica é: "tudo começou depois que meu filho ficou amigo de fulano".
  O "mito do perdão, da expiação e da salvação" é típico do caso do jovem que é depositário da culpa da família inteira, é o bode expiatório. Se um dia ele sair dessa situação, outro membro aparece para o equilíbrio do sistema familiar.
  O "mito da loucura na família", pressupõe que a loucura circula dentro da família, quando um membro se recupera, outro apresenta um sintoma ou uma doença como mecanismo regulador.

O meio familiar exerce um papel importantíssimo na formação do indivíduo e no aprendizado da vida social.

Alguns sinais podem alertar para um possível uso de drogas, porém, necessariamente também podem indicar que há algo de errado com o filho, alguma crise ou sofrimento que vai exigir intuição, amor e perspicácia para ajudá-lo. No entanto, alguns sinais são preocupantes: troca do dia pela noite, insônia, vermelhidão nos olhos, desaparecimento dos objetos de valor, agressividade excessiva, queda brusca do rendimento escolar, e outros.

Como afirma Oliveinstein (1980): "Num momento como este, o único papel possível consiste em dizer claramente que os adultos não têm nenhum paraíso para oferecer, mas que a escolha não é entre o paraíso e a sociedade. Querendo ou não, já que o mundo gira, a escolha é entre um futuro inserido (e que pode ser tranqüilo) e a desgraça, porque na sociedade em que vivemos, e quaisquer que sejam os motivos e o valor que lhe damos, a droga leva à loucura, à morte ou à rejeição."

Rosa Maria Silvestre Santos.

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Offline Laurikytta

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Re: A DROGA E O JOVEM
« Responder #3 em: 16 de Fevereiro de 2010, 18:08 »
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Olá Marianna!

O tema é mto bom! São assuntos q requer esclarecimentos, q serão sempre oportunos...Aos pais e jovens para que tenham ciência q é um caminho q, para mtos, sem volta... Mas para os q querem msm nao entrar ou sair, sempre há uma oportunidade e mãos amigas para ajudar...

"A imprensa divulga todos os dias notícias envolvendo dependentes de drogas em ações criminosas e trágicas.
A droga está mais próxima do que se imagina, pode estar na porta da escola, nos bailinhos, na esquina, e quantos de nós conheceu ou conhece dramas de pessoas que se envolveram com drogas e a luta diária pela qual passa o dependente e a família.
O que nem se imagina é a situação que fica esse usuário, desencarnando sendo um dependente, o drama pelo qual passa, sentindo ainda os reflexos da droga e suas conseqüências. Relatos emocionantes das experiências de drogados espirituais são aqui expostos, não para chocar, mas sim para alertar.
Esta obra inovadora é de vital importância, porque nos mostra uma realidade até hoje desconhecida e nunca abordada por nenhum outro livro. É destinada ao jovem, ao pai, ao professor, enfim toda a sociedade, já que a droga é um problema social em que todos somos afetados.

Deixo aki  um livro mto bom de Vera lucia M. Carvalho/Rosângela.

livro: O DIFÍCIL CAMINHO DAS DROGAS...

bJUS!!!


* O Dificil Caminho das Drogas.DOC (384.5 Kb - transferido 177 vezes.)
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Re: A DROGA E O JOVEM
« Responder #4 em: 24 de Fevereiro de 2010, 19:35 »
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Muito bom o livro Laurikytta.
Obrigada.

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