Forum Espirita

*
  • Moderadores
  • Regras
  • Sobre
  • FAQs
  • Contactos
Por favor Entre ou registe-se.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
  • Início
  • Pesquisa
  • Contato
  • Salas de Chat
  • Entrar
  • Registe-se
  • Forum Espirita »
  • CONVÍVIO »
  • Off-topic »
  • Convívio »
  • A RAZÃO DA DOR

Aumentar pontos de Participação:  
O que pensa sobre esta mensagem?
Gostei Não gostei  
Comentar:

« anterior seguinte »
  • Imprimir
Páginas: [1]   Ir para o fundo

Autor Tópico: A RAZÃO DA DOR  (Lida 3501 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline Verdade

  • Mundo de Regeneração
  • *
  • Mensagens: 231
  • Participação: 28
  • Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!Verdade is awe-inspiring!
  • Sexo: Feminino
  • "Amar não é fantasiar é construir."
    • NOVA TERRA
  • Cidade: Lisboa
  • País: Portugal
A RAZÃO DA DOR
« em: 03 de Abril de 2010, 03:26 »

Raquel, antiga servidora da residência de Cusa, ergueu a voz para indagar do Mestre por que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo.
 
Não era o homem criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos anjos? Não vela o Céu sobre os destinos da Humanidade?

Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:

— A razão da dor humana procede da proteção divina. Os povos são famílias de Deus que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao Aprisco do Alto. A Terra é o caminho. A luta que ensina e edifica é a marcha. O sofrimento é sempre o aguilhão que desperta as ovelhas distraídas à margem da senda verdadeira.

Alguns instantes se escoaram mudos e o Mestre voltou a ponderar:

— O excesso de poder favorece o abuso, a demasia de conforto, não raro, traz o relaxamento, e o pão que se amontoa, de sobra, costuma servir de pasto aos vermes que se alegram no mofo...
Reparando, porém, que a assembléia de amigos lhe reclamava explicação mais ampla, elucidou fraternalmente:

— Um anjo, por ordem do Eterno Pai, tomou à própria conta um homem comum, desde o nascimento. Ensinou-lhe a alimentar-se, a mover os membros e os músculos, a sorrir, a repousar e a asilar-se nos braços maternos. Sem afastar-se do protegido, dia e noite, deu-lhe as primeiras lições da palavra e, em seguida, orientou-lhe os impulsos novos, favorecendo-lhe o ensejo de aprender a raciocinar, a ler, a escrever e a contar. Afastava-o, hora a hora, de influências perniciosas ou mortíferas de Espíritos infelizes que o arrebatariam, por certo para o sorvedouro da morte.

Soprando-lhe ao pensamento idéias iluminadas aos clarões do Infinito Bem, através de mil modos de socorro imperceptível, garantiu-lhe a saúde e o equilíbrio do corpo.

Dava-lhe medicamentos invisíveis, por intermédio do ar e da água, da vestimenta e das plantas. Vezes sem conta, salvou-o do erro, do crime e dos males sem remédio que atormentam os pecadores. Ao amanhecer, o Pajem Celestial acorria atento, preparando-lhe dia calmo e proveitoso, defendendo-lhe a respiração, a alimentação e o pensamento, vigiando-lhe os passos, com amor, para melhor preservar-lhe os dons; ao anoitecer, postava-se-lhe à cabeceira, amparando-lhe o corpo contra o ataque de gênios infernais, aguardando-o, com maternal cuidado, para as doces instruções espirituais nos momentos de sono. No transcurso da vida, guiou-lhe os ideais, auxiliou-o a selecionar as emoções e a situar-se em trabalho digno e respeitável; clareou-lhe o cérebro jovem, insuflou-lhe entusiasmo santo, rumo à vida superior, e estimulou-o a formar um reino de santificação e serviço, progresso e aperfeiçoamento, num lar... O homem, todavia, que nunca se lembrara de agradecer as bênçãos que o cercavam, fez-se orgulhoso e cruel, diante dos interesses alheios.

Ele, que retinha tamanhas graças do Céu, jamais se animou a estendê-las na Terra e passou simplesmente a humilhar os outros com a glória de que fora revestido por seu devotado e invisível benfeitor. Quando experimentou o primeiro desgosto, que ele mesmo provocou menosprezando a lei do amor universal, que determina a fraternidade e o respeito aos semelhantes, gesticulou, revoltado, contra o Céu, acusando o Supremo Senhor de injusto e indiferente. Aflito, o anjo guardião procurava levantar-lhe o ideal de bondade, quando um Anjo Maior se aproximou dele e ordenou que o primeiro dissabor do tutelado endurecido por excesso de regalias se convertesse em aflição.

Rolando, mentalmente, de aflição em aflição, o homem começou a recolher os valores da paciência, da humildade, do amor e da paz com todos, fazendo-se, então, precioso colaborador do Pai, na Criação.

Néio Lucio
Francisco Cândido Xavier


« Última modificação: 03 de Abril de 2010, 03:34 by Verdade »
Registado
"Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei". - Jesus. (João, 13:34)


  • Imprimir
Páginas: [1]   Ir para o topo
« anterior seguinte »
 

Comente no facebook

Assuntos relacionados

  Assunto / Iniciado por Respostas Última mensagem
A Razão

Iniciado por Anton Kiudero O Livro dos Espíritos

4 Respostas
3429 Visualizações
Última mensagem 08 de Maio de 2008, 19:09
by Vitor Santos
Razão e Fé

Iniciado por Atma Mensagens de Ânimo

0 Respostas
3528 Visualizações
Última mensagem 24 de Agosto de 2008, 21:25
by Atma
Ser Feliz ou ter Razão?

Iniciado por Reflita Sempre Áudio

2 Respostas
2617 Visualizações
Última mensagem 11 de Maio de 2010, 19:38
by casquinha
SER FELIZ OU TER RAZÃO?

Iniciado por Pattyy Power Point

1 Respostas
2308 Visualizações
Última mensagem 20 de Maio de 2010, 20:06
by July_Sgarioni
Fé e Razão

Iniciado por macili Meditação

0 Respostas
839 Visualizações
Última mensagem 28 de Julho de 2018, 18:33
by macili

Clique aqui para receber diariamente novidades do Forum Espirita.


Estudos mensais

facebook-icontwitter-icon

O seu e-mail:


 
Receba no seu e-mail um resumo diário dos novos tópicos.

Pesquisar assunto



Pesquisa avançada
  • Mobile


    • Powered by SMF 2.0 RC3 | SMF © 2006–2009, Simple Machines LLC