Muita paz!
O fenômeno das vozes diretas do médium Leslie Flint
http://www.consciesp.org.br/consciesp/noticias2.php?id=69
http://www.panoramaespirita.com.br/fenomenologia/leslieflint/fenomeno_1.html
http://www.panoramaespirita.com.br/fenomenologia/leslieflint/fenomeno_2.html
(artigo completo com fotos nos espaços acima)
A coleção de gravações de vozes paranormais de George Woods e Betty Greene, auxiliares do médium, é considerada a prova mais convincente e aceitável que jamais foi oferecida ao mundo sobre a existência da vida em outros níveis dimensionais
"Em toda a história há relatos de vozes e sons que se manifestam a uma certa distância da pessoa que os ouviu. O apóstolo Paulo, em sua viagem para Damasco, foi surpreendido ao ouvir uma voz que diz: "Saulo, Saulo, por que você me persegue?" ... E os homens que viajavam com ele se levantaram mudos e ouviram a voz, mas não viam nenhum homem." (Atos. Cap 9: v. 4-7).
Durante os últimos 150 anos, após o advento do Espiritualismo moderno, manifestações espontâneas de vozes, entre outros fenômenos mediúnicos, foram ouvidas em sessões espíritas realizadas por inúmeros médiuns de todo o mundo. Entre tais manifestações, impressionante fenômeno foi o de voz direta, realizado recentemente pelo médium inglês, Leslie Flint.
Esse médium britânico, nascido em Hackney, distrito de Londres, no ano de 1911, membro de uma família do Exército da Salvação, foi um dos mais pesquisados paranormais contemporâneos.
As vozes se manifestavam próximas a ele e podiam ser ouvidas nitidamente por todos os presentes e ainda serem registradas em fita. Este fenômeno foi classifcado por Allan Kardec como pneumatofonia: voz dos espíritos; comunicação oral dos espíritos sem o concurso da voz humana.
Betty Greene e George Woods, colaboradores de Leslie Flint, empenharam-se durante suas vidas para registrar em fitas magnéticas as comunicações em voz direta obtidas nas sessões realizadas junto ao médium, tornando-as disponíveis para todo o mundo.
Vozes na escuridão
A mediunidade de Leslie Flint manifestou-se aos sete anos. Ele via espíritos de pessoas mortas. Aos dezessete anos participou de uma sessão espírita, tendo recebido mensagens notáveis.
Ainda imaturo, Leslie Flint desvincula-se do espiritismo e passa a ser professor de dança até que Edith Mundin convida-o a tornar-se integrante de seu grupo mediúnico. É então que suas potencialidades mediúnicas eclodem rapidamente.
Nessa época, Flint passa a ouvir sussurros no escuro, quando ia ao cinema. Não era o único a ouvir as vozes. As pessoas ao seu redor, durante a exibição do filme, também ouviam e assobiavam.
Quando isso acontecia, Flint era forçado a sair da sala. Iniciavam-se dessa maneira as primeiras manifestações do fenômeno da voz direta.
A partir de então, o médium passa a desenvolver essa sua característica mediúnica, tornando-se frequentemente visto nos círculos espiritualistas. Em 1935 faz sua primeira manifestação pública.
Multidão de vozes
Flint recebeu em sua casa milhares de pessoas em Westhbourne Terrace, Londres. Essas pessoas testemunharam com assombro a uma multidão de vozes paranormais. Todas essas pessoas que assistiram a essas manifestações, partiram dali com a convicção absoluta de que a morte não é o fim.
Sua reputação é a de jamais ter cometido fraude com suas faculdades mediúnicas.
Durante mais de cinquenta anos, ele se sentou na escuridão de seu quarto de trabalho, de onde disseminou luz através de sua mediunidade, trazendo esclarecimento ao ansioso, conforto ao aflito, alegria aos tristes.
Leslie uniu-se a seus amigos do outro mundo, em abril de 1994.
Prova convincente e incontestável
A coleção de gravações de vozes paranormais de George Woods e Betty Greene, auxiliares do médium, é considerada a prova mais convincente e aceitável que jamais foi oferecida ao mundo sobre a existência da vida em outros níveis dimensionais, confirmando de forma irrefutável a teoria da imortalidade do ser humano depois de sua morte.
Inestimável legado
Nessas fitas, ouvem-se inúmeras vozes de pessoas mortas narrando seu transcurso para o outro mundo. São vozes de pessoas comuns, anônimas, sem nenhum destaque na história. Porém, há registros de celebridades do passado, como Gandhi, Tagore, George Bernard Shaw, Valentino e Oscar Wilde. Ellen Terry, por exemplo, fala em uma dicção bonita e entonação sem qualquer hesitação ou pausa.
Gravações das vozes diretas da atriz britânica Ellen Terry, Mahatma Gandhi, Oscar Wilde e Chopin podem ser ouvidas a seguir neste site (?!), ou no site de Paranormal Voices - The Independent Direct Voice Phenomenon, onde há mais detalhes e outros registros da coleção de vozes diretas de Woods/Greene.
"Não mate e não morrerás..."
Sidney George Woods, quem mais tarde secundaria Flint em sua missão, aos seis anos, já via e ouvia entidades ultrafísicas. Mas como ocorre sempre em tais casos, quando o menino relatava os feitos a seus pais, os mesmos se riam de suas fantasias.
Quatorze anos depois, no front francês da Primeira Grande Guerra Mundial, Woods ouviu uma voz aconselhando-o: "Não mates e não morrerás...". Ele seguiu este conselho e salvou sua vida, sendo de seu batalhão o único sobrevivente. Um camarada, ferido de morte na batalha de Ypres, tomou a mão de Woods e lhe perguntou: "Será esta a minha hora? Existe outra vida depois da morte?" Esta pergunta nunca mais o abandonou, acompanhando-o durante sua vida, levando-o a buscar sempre uma resposta satisfatória.
Em 1916, deu baixa no exército, devido a uma lesão que provocou a perda de um olho. Mudou-se para Hardwick, Buckinghamshire, Inglaterra, dedicando-se a ajudar seu pai nos trabalhos e administração de uma grande propriedade agrícola. Nesta época, procurou, em vão, na Igreja uma reposta que sanasse suas dúvidas.
"Seu pai está aqui"
Nos anos trinta, visitou um centro espírita, que num primeiro momento causou-lhe pouca impressão. Ao entrar na sala, uma médium dirigiu-se a Sidney e disse: "Seu pai está aqui. Disse que seu nome é Willians Woods e é um inválido".
Seu assombro foi aumentando ao ser informado de outros detalhes.
A experiência que acabava de ter mostrava-lhe a direção das explicações que buscava sobre a vida depois da morte.
É nesse momento que se converte em membro da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, instituição inglesa dedicada ao estudo parapsicológico, onde é ajudado pelo Reverendo Charles Drayton Thomas, que em conjunto com um grupo progressista dedicam-se ao estudo dos fenômenos paranormais, como aqueles das aparições de espíritos, a relação e a influência que os mesmos têm com as crenças cristãs.
Tornando audíveis as vozes dos "mortos"
Drayton Thomas havia realizado alguns interessantes estudos especiais com Leslie Flint, médium londrino, que possuía a rara faculdade de conseguir fazer audíveis as vozes dos mortos. Não através da psicofonia, mas fora de seu corpo físico e sem a necessidade de entrar em transe mediúnico, como é o caso de outros médiuns, e inclusive escutar as suas comunicações de mais além tomando parte, ele próprio, nas conversações.
O encontro de Woods com Leslie Flint
Na primeira sessão com Flint, Woods pôde ouvir e reconhecer diferentes vozes de seus familiares e pelo que diziam, convenceram-no da autenticidade do fenômeno. Nada pode descrever o forte impacto que se experimenta quando se estabelece o contato direto com um falecido, manifestando-se como uma pessoa encarnada, com a voz perfeitamente reconhecível, expressando-se com as mesmas frases familiares que o distiguiam em vida. Todos estes contatos caracterizavam um sabor pessoal por não haver ainda George Woods trabalhado com seu amigo Flint.
Uma das primeiras vozes que Woods ouvira foi a de Michel Fearon, que informara haver sido, em sua vida, professor de biologia e ter falecido duas semanas após a invasão da Normandia.
Mãe reconhece a voz do filho falecido
Woods decidiu ir em busca da mãe deste espírito comunicante para que ela assistisse a uma próxima experiência. Assim, Michel fala com muito carinho à sua mãe, que reconhece, sem a menor dúvida, a voz de seu filho. Sucederam-se outras sessões que comoveram profundamente a pobre mãe.
Gravando as vozes dos espíritos
Em verdade, foram poucas as pessoas que até 1945 tiveram a oportunidade de ouvir as ditas vozes diretas, situação que se modifica ao surgirem no mercado eletrônico, os primeiros gravadores de som. Woods adquire um destes aparelhos que leva ao local dos experimentos e é assim que, pela primeira vez, é oferecida a outras pessoas a oportunidade de ouvir as vozes. Naquela ocasião, Flint encontrava-se no melhor momento de suas faculdades, porém tais faculdades eram apenas de conhecimento do grupo de pessoas do centro espírita que frequentava.
A cooperação de Betty Greene
No ano de 1945, uma voz anunciou que George Woods receberia ajuda por meio de uma mulher. Predição esta que se cumpre em 1953, quando conhece Betty Greene, que fora secretária em um hospital e sempre muito interessada nas investigações de Woods, acompanhando-o nas experiências de Flint.
Até os confins da Terra
Em 1956, ouve-se pela primeira vez a voz da atriz britânica Ellen Terry, uma famosa artista, intérprete das obras de Shakespeare e falecida em 1928, que diz:
— É agora que vos serão oferecidas comunicações de maior interesse. Por meio das gravações que recebeis, oferecereis a nós a oportunidade de sermos ouvidos até os confins da Terra... Traremos aqui almas de diferentes planos para que vos falem, mantenham grupos de estudos e sejam ouvidas por milhares de pessoas. Com um tal propósito, é nosso desejo que tenhais reuniões regulares com esse médium e que a Humanidade seja informada das mensagens de grande transcendência que as entidades desses planos desejam comunicar através do médium Flint.
........2/