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Será que uma pessoa com multipla personalidade, tem uma doença mental, ou tem o dom de comunicar com espíritos, ou seja é médium, mas que carece de conhecimento espiritual, deixo aqui a pergunta.
Citação de: Fausto Faria Matos em 08 de Dezembro de 2009, 03:14Será que uma pessoa com multipla personalidade, tem uma doença mental, ou tem o dom de comunicar com espíritos, ou seja é médium, mas que carece de conhecimento espiritual, deixo aqui a pergunta.Olá, Fausto MatosSomando-se a esta sua dúvida, gostaria de saber como uma mente adoece. Caso a mente encontre-se doente, qual a prescrição médica que a faça saudável ? Corpo mental = mente = origem dos pensamentosAbç
'...no âmbito do Espírito ela só adoece moralmente...'
'...é neste contexto que eu fiz a pergunta, será que uma pessoa com M. personalidade, é uma pessoa sensível ás energias que a rodeiam, só que não sabe canalizar essas energias de uma forma eficaz, e que em vez de se medicar e de ser rotulada de uma pessoa doente, deveria antes explorar o seu lado espiritual...'
Citação de: Fausto Faria Matos em 10 de Dezembro de 2009, 17:40'...é neste contexto que eu fiz a pergunta, será que uma pessoa com M. personalidade, é uma pessoa sensível ás energias que a rodeiam, só que não sabe canalizar essas energias de uma forma eficaz, e que em vez de se medicar e de ser rotulada de uma pessoa doente, deveria antes explorar o seu lado espiritual...'Olá, Fausto Faria MatosCreio que o assunto não foge do Espiritismo, pois o homem na essencia é espiritual. E tudo que envolve o ser humano tem uma relação direta e profunda com a sua propria essencia.Examino o seu questionamento como complexo, que necessita de uma criteriosa analise, mesmo por que em inúmeras oportunidades nos deparamos com individuos reagindo diferentemente para um mesmo tipo de situação. Dificil envolver o ser humano em tubos de ensaio e laboratorio, permitir-se a experimentações, como se fossem cobaias. Portanto, tudo o que tem a ver com o plano mental-espiritual requer cuidadoso exame.Observe um complicador: um Espirito nada mais é do que um somatório de várias personalidades. Só para exemplificar: sabemos que Emmanuel fora um senador romano, e logo após reencarnou na personalidade do escravo Nestório. Imagine essa entidade numa posterior encarnação, e demonstrando, ao mesmo tempo, o lado aristocratico-politico que animou a personalidade de um senador, e de outro o perfil de um pobre-servil iletrado. O que quero afirmar com isto é que o proprio Espirito, dependendo de certas condições, pode manifestar-se plenamente, sem o empecilho do aparelhamento ou organismo carnal, apresentando em si multiplas personalidades. Para o espiritualista este tipo de situação não é e nem pode ser descartada, mas para quem trata com os padrões de normalidade, trata-se de algo incomum - de uma loucura ou obsessão - que requer uma intervenção social ou orientação médica.Abç
OláGostava de esclarecer que nós somos o espirito e não a carne. A carne é apenas um meio de desenvolver o espirito. Quando encarnados estamos submetidos a uma forte limitação. A percepção, o pensamento e a manifestação do espirito está fortemente cortada pela carne. Mas o espirito não deixa de ser o mesmo.A última encarnação será aquela que mostra melhor a natureza do desencarnado, porque é a mais próxima do seu estado actual. Tal como na terra vamos do feto ao adulto, também o espirito vai da sua infância espiritual à fase em que está maduro (o estado de espirito puro), passando pelas fases intermédias. A vida do espirito é a soma de um vasto conjunto de influências, a cada momento, para além da personalidade do espirito. E ele age de acordo com elas. A nossa inteligência e a nossa sensibilidade moral são propriedade do espirito (inteligência não é instrução académica...É capacidade de raciocinar bem perante os dados de que dispõe). Não dependem do corpo. O corpo é o instrumento, o espirito é o músico. Se o instrumento não é bom, a música pode sair mal, mas se o músico é mau, nem o melhor instrumento o salva (a não ser que seja um instrumento que toque por ele). Se dizemos que as várias encarnações são múltiplas personalidades, tudo bem. Mas, nesse caso a criança da terra tem uma personalidade diferente da personalidade do adulto que vai ser.A nossa aprendizagem e a experiência da vida torna-nos diferentes. Se eu não soubesse ler era uma pessoa diferente, mas isso não quer dizer que eu não possa encarnar no futuro um analfabeto, como decerto já devo ter encarnado muitas vezes. Não deixarei de ser o mesmo espirito por isso, e até é provável que venha a ser um analfabeto com um espirito mais evoluido do que sou agora. Quando ocupamos um cargo mais elevado na hierarquia de um empresa, não deixamos de ser os mesmos que éramos quando começamos, somos os mesmos, a nossa sabedoria é que aumentou, graças ao que entretanto aprendemos (se for a sabedoria ou experiência, e a vontade, os critérios que levam à promoção).O que digo pode parecer um esmiuçar das palavras, sem substância, mas o meu objectivo é dizer que, passada a perturbação espiritual do desencarne, em que estaremos mais confusos, talvez, nos reconheceremos no mundo espiritual como sendo os mesmos que éramos na terra. A nossa individualidade mantêm-se, as circunstâncias em que estamos é que são diferentes.O homem que vê de um alto de uma montanha as estradinhas cá em baixo, tem mais consciência do trajecto que o homem que vai cá em baixo no automóvel, que só vê a estrada à sua frente.O espirito desencarnado que já se reconhece nessa qualidade e já passou a perturbação, vê a realidade como o homem que está no alto da montanha. Compreende melhor o trajecto que seguiu e o desvio do mesmo em relação ao caminho recto, e compreende melhor qual o caminho para o destino mais feliz, ou seja, o melhor para si mesmo.Por isso, quando chegamos a esse ponto do desencarne, já com o mínimo de maturidade, vemos o tempo que perdemos na encarnação, em caminhos tortuosos, fruto da ilusão.Quando descemos à terra ficamos de novo na posição do homem que vai no sopé da montanha a conduzir o seu automóvel.O conhecimento é como o mapa que orienta o automobilista. Mesmo vendo apenas um pouco de estrada à sua frente ele sabe para onde se quer dirigir. O homem sábio chega ao destino rápidamente. Aquele que não tem "mapa" ou não o sabe reconhecer ou encontrar, perde imenso tempo às voltas até encontrar o destino. A diferença do homem integralmente mais evoluido para o menos evoluido, é a capacidade de ler e encontrar os mapas certos.O espiritismo é um dos "mapas" que nos ajudam a encontrar o destino mais feliz, de um ponto de vista da vida eterna do espirito. Deus deu-nos muito, deu-nos uma ferramenta poderosíssima, depende de nós utilizá-la. Quem tem acesso a uma ferramenta poderosa, se não a usar ainda se vai sentir mais culpado do quem não a tem, quando lhe for dado olhar do alto da montanha e perceber o tanto que podia ter avançado e não avançou.Deus não castiga, mas as suas leis não dão o bom destino a quem não encontrou o trajecto certo por si mesmo. Se não o fez numa existência material, pode fazê-lo noutras encarnações seguintes. Mas ninguém chega ao destino por milagre, nem ninguém tem privilégios em relação aos outros, pois Deus é justo.bem hajam
Na verdade Deus apenas é o autor das leis, quem comete o delito é o Espírito acusado, e quem o julga será sempre a sua própria consciência, juiz imparcial que nunca se engana.
Olá ManoCitarNa verdade Deus apenas é o autor das leis, quem comete o delito é o Espírito acusado, e quem o julga será sempre a sua própria consciência, juiz imparcial que nunca se engana.Isso tem toda a lógica, amigo Moura. Não tenho como não concordar.bem haja
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