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  • Epilepsia e Mediunidade

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Autor Tópico: Epilepsia e Mediunidade  (Lida 31127 vezes)

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Atlante

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Epilepsia e Mediunidade
« em: 17 de Março de 2008, 09:19 »
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Gostaria de colocar a seguinte questão:

Muitas vezes os sintomas apresentados por pessoas portadoras de doença de Epilesia são muito semelhantes aos sintomas apresentados por pessoas com mediunidade descontrolada.

Como proceder nestes casos para avaliar a situação e qual a conduta a seguir?

Atlante

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Offline Ann@

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #1 em: 17 de Março de 2008, 17:33 »
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Oi Atlante,

estou enviando um texto fala sobre isso, mas no espiritismo aprendemos que não  existem regras, cada caso é um caso, então algumas vezes o remédio que serve para mim, não serve para meu amigo ou vice-versa. Sempre devemos analisar com imparcializada, honestidade e muito amor cada caso.


A visão espírita da epilepsia      
Escrito por Marco Tulio Michalick   

A epilepsia é uma das enfermidades mais antigas da humanidade. Na antiga Babilônia, eram feitas restrições ao casamento de pessoas epilépticas, com o argumento de que eram possuídas pelo demônio. Já na Idade Média, a epilepsia era considerada uma  doença mental e contagiosa, visão que persiste nos tempos atuais nas pessoas desinformadas.

Na Bíblia, encontramos a passagem do “menino epiléptico”, narrada por Mateus (17: 14 a 19), na qual Jesus, “tendo ameaçado o demônio, fez com que ele saísse da criança, que foi curada no mesmo instante”. No livro A Gênese, Allan Kardec explica que a “imensa superioridade do Cristo lhe dava tal autoridade sobre os espíritos imperfeitos, chamados então de demônios, que lhe bastava ordenar que se retirassem para que não pudessem resistir a essa injunção”.

Para nós, espíritos em aprendizado, fazer uma desobsessão é mais complexo. Precisamos ter uma ajuda espiritual e muito carinho com nossos semelhantes, pois o verdugo de hoje foi vítima ontem. Para sabermos se o problema é um processo obsessivo ou carma, devemos analisar os tipos de reencarnação: expiação, provação e missão. A expiação é o resgate, por meio da dor, de erros cometidos em outras existências. Pela provação, temos provas voluntariamente solicitadas pelo espírito, as quais, se bem suportadas, resultarão em seu progresso espiritual. A missão é a realização de qualquer tarefa, de pequena ou grande relevância. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas.

A medicina descreve uma crise epiléptica como uma desordem cerebral, causada por descarga elétrica anormal, excessiva e transitória das células nervosas, decorrente de correntes elétricas que são fruto da movimentação iônica através da membrana celular. Existem diversos tipos de crises, como parciais, parciais e completas, generalizadas e tônico-clônicas.



Causas da epilepsia

As causas da epilepsia podem ser desde uma lesão na cabeça como um parto à fórceps. O uso abusivo de álcool e drogas, além de outras doenças neurológicas, também podem gerar a doença. Na maioria dos casos, entretanto, desconhece-se as causas que lhe dão origem. Muitas vezes, o paciente tem as convulsões e os exames realizados dão resultados normais. Divaldo Pereira Franco, no livro Grilhões Partidos, afirma que “mesmo nesses casos, temos que levar em conta os fatores cármicos incidentes para imporem ao devedor o precioso reajuste com as leis divinas, utilizando-se do recurso da enfermidade-resgate, expiação purgadora de elevado benefício para todos nós”.

Vale ressaltar que a medicina terrestre evoluiu, não só porque conta com a cirurgia, que é usada quando o resultado da medicação não foi satisfatório e o médico avalia as possibilidades de sucesso cirúrgico, mas por que os médicos têm se preocupado em adaptar o paciente à vida social e familiar, além da reabilitação aos estudos. Muitas vezes, envolvem vários profissionais de diversas áreas, como psicólogos, terapeutas etc., elucidando o paciente e sua família sobre a importância do uso dos remédios e o apoio dos pais nesta caminhada. Estes, inclusive, com receio das crises epilépticas, acabam dando uma superproteção ao filho, temendo que ele se machuque. Essa proteção é normal, mas deixa o epiléptico dependente dos genitores, tornando-o uma criança isolada e fechada.

Algumas pessoas, sem o devido estudo, alegam que a epilepsia é uma mediunidade que deve se desenvolver. Porém, conforme afirma Divaldo Pereira Franco em Grilhões Partidos, vale ressaltar que “não desconhecemos que toda enfermidade procede do espírito endividado, sendo a terapêutica espiritista de relevante valia. Porém, convém considerar que, antes de qualquer esforço externo, há que se predispor o paciente à renovação íntima intransferível, ao esclarecimento, à educação espiritual, a fim de que se conscientize das responsabilidades que lhe dizem respeito, dando início ao tratamento que melhor lhe convém, partindo de dentro para fora. Posteriormente e só então, far-se-á lícito que participe dos labores significativos do ministério mediúnico, na qualidade de observador, cooperador e instrumento, se for o caso”.
Existem processos perniciosos de obsessão que fazem lembrar um ataque epiléptico devido à igualdade da manifestação. Também com uma gravidade séria, ainda conforme as palavras de Divaldo, “ocorrência mais comum se dá quando o epiléptico sofre a carga obsessiva simultaneamente, graças aos gravames do passado, em que sua antiga vítima se investe da posição de cobrador, complicando-lhe a enfermidade, então com caráter misto”.

Independentemente do fato do epiléptico estar sob um processo obsessivo ou não, é importante a freqüência ao centro espírita para a reforma íntima e para receber aplicação de passes, que é uma transfusão de energias físio-psíquicas. Porém, mesmo com o tratamento espiritual, o epiléptico deve manter controle com a medicina terrestre, com a aplicação de anticonvulsivos, pois cada caso é um caso.

Reforma íntima

Pode-se fazer um tratamento de desobsessão e o inimigo do passado ser doutrinado, mas a dívida persistirá enquanto não for regularizada, como explica Divaldo no livro. “Considerando-se que o devedor se dispõe à renovação, com real propósito de reajustamento íntimo, modificando as paisagens mentais a esforço de leitura salutar, oração e reflexão com trabalho edificante em favor do próximo e de si mesmo, mudam-se-lhe os quadros provacionais e providências relevantes são tomadas pelos mensageiros encarregados de sua reencarnação, alterando-lhe a ficha cármica. Como vê, o homem é o que lhe compraz, o que cultiva”, descreve.

Gostaria de terminar dizendo para as pessoas que têm epilepsia e seus familiares que jamais desanimem, em momento algum, sobretudo nos momentos mais difíceis, onde a doença parece incontrolável. Os pais são o alicerce para o filho epiléptico e este só poderá obter a cura total ou parcial com o apoio dos familiares e muita fé em Deus.

Ao terminar de ler esta matéria, não se preocupe em ficar remoendo na mente sobre os atos que poderia ter feito no pretérito que lhe fizessem voltar com essa enfermidade. Cuide de sua reforma íntima e espiritual, para que, posteriormente, venha a trabalhar em prol dos mais necessitados. Dessa forma, além de se ajudar a evoluir espiritualmente, ajudará também muitas pessoas que virão ao seu socorro.

 

Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 14.


Anna

 

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Offline Ann@

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #2 em: 18 de Março de 2008, 13:04 »
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Caro amigo,

tivemos um caso no Centro que frequento de uma garota que tinha todos os sintomas da Eplepsia, porém não possuia os "ataques". Segundo ela, ela sofria com isso desde muito criança, pois havia adquirido isso ainda na gestação por ter os pais alcoolatras - isso, segundo ela, era uma dedução médica, pois os resultados nunca positivaram nenhum exame.

Quando ela chegou a nossa Casa, seu estado era terrível e tomada altas doses de medicamentos controlados. Sinceramente eu, assim como outros, tivemos uma impressão muito ruim.

Faz aproximadamente 1 ano que ela frequenta nossa casa e ela é outra pessoa; passou pelos tratamentos espirituais necessários e materialmente, as doses dos medicamentos cairam.

Estou relatando isso, para talvez tentar esclarecer: esta garota já era diagnosticada quando chegou ao Centro; mesmo tendo um quadro espiritual de obsessão, não parou o tratamento médico (que é o correto) e juntando os dois, melhora a cada dia.

Seria muito bom se todos nós ao ter um problema de saúde, cuidássemos do material e do espiritual, pois somos os dois, nunca deveríamos esquecer disso, um afeta o outro. Alguns problemas de obsessão (que podemos dizer que seria apenas espiritual) chegam a afetar o físico. Nunca devemos deduzir que temos um problema espiritual e simplesmente ir a um Centro, muitas vezes negligenciando o material.

Vá a um Centro, mas também vá a um médico, faça exames se der negativo, vá em outro, ou outros... conheço pessoas que so chegaram ao problema após passar por 3 ou 4 médicos. Mas nunca abandone o lado espiritual; ele te dará forças para superar, ajudará no teu fortalecimento e afastará os irmãos necessitados, que por qualquer motivo estiverem ao teu lado.

Abraços

Anna :D

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Offline toquedelua27

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #3 em: 24 de Junho de 2008, 16:05 »
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Olá a todos...
Há coisas que nos dão mesmo que pensar...
Registei-me ha pouco no forum e a o primeiro post que abro é este...
Não vou me alongar... muito sobre o meu caso antes do aparecimento da epilepsia... mas sim no momento que surge..
A "epilepsia" apareceu-me quando eu tinha 17 anos, andava no 11º ano, do nada, comecei a tar ataques, um sofrimento para todos os que me rodeavam, mas para mim, uma vergonha, uma vergonha de todos os que me viam naquele estado... acontecia-me em casa, na rua, na escola... primeiramente, sentia um especie de formigueiro, que se ia alastrando pelo corpo todo, até ter as ditas descarregas, em que ficava mesmo inconsciente...
Num desses ataques, minha mae e meu pai choraram tanto que quando voltei a mim, eles continuavam chorando, e a minha maedisse-me, que eu gritei tanto tanto, que eu estava sofrendo tanto, mas que a voz nao era a minha, o choro deles, era por eu tar ja a olhar para eles, cançada mas estava em mim...
Fiz todo o tipo de exames, repeti, vezes sem conta.. e nada... a epilepsia, nunca me foi diagnosticada... os atakes nessa epoca eram muito frequentes.. nos ultimos 2 anos não tive nenhum... graças a Deus...
Mas sabem.. é estranho a sensaçao de paz, de tranquilidade, que eu tinha após cada ataque.. foi uma fase muito dificil para mim....
Ate hoje me pergunto o que tera acontecido comigo...
tenhos tanto para vos contar... tantas duvidas...
obrigado por me ouvirem...
um beijo do tamanho do mundo e muita paz..

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Offline FENet

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #4 em: 24 de Junho de 2008, 16:21 »
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Olá toquedelua. Não deve ter sido por acaso que veio parar ao post indicado :)

Acho que o primeiro passo seria ir a um Centro Espírita, que pode consultar no mapa do lado esquerdo.

Talvez descubra coisas muito interessantes e que afinal é uma pessoa tão normal como qualquer um de nós.

Numa análise superficial, correndo o risco de estar errada, o mais provável é ter mediunidade que lhe permite sentir e transmitir o que pessoas já falecidas (espíritos) sentem e pensam, que segundo o espiritismo tem o nome de mediunidade de psicofonia.

É perfeitamente possível ter uma vida normal tendo este sexto sentido mais "desenvolvido", com o tempo e estudo será possível educar essa faculdade.

Um centro espírita consegue ajudá-la e orientar para o melhor caminho, de acordo com a situação.

Nós, aqui, também podemos ajudar no que soubermos e for possível.

Já espreitaste os livros de Allan Kardec (codificação espírita) na secção downloads?

:)

« Última modificação: 24 de Junho de 2008, 16:22 by Unformatted »
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Offline lilianrvfranklin

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #5 em: 09 de Julho de 2008, 00:02 »
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 Estou a quase 7 anos dependente de ansiolíticos e antiepilépticos, pois parcei a apresentar crises convulsivas aos 24 anos( nunca as tive antes) depois de um sério erro que  fui coagida  e até hoje sofro com pródomos da crise (já tive mais de 10) e tenho minha mediunidade completamente fora de controle. Sou médica, já passei por 2 bons neurologistas que deram diagnósticos opostos. Atualmente, meu psiquiatra acha que minha crises tem a ver com o lado emocional,mas eu bem sei que não é só isso. No momento,só peço por Orações.

« Última modificação: 09 de Julho de 2008, 20:26 by lilianrvfranklin »
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Offline aruanda

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #6 em: 09 de Julho de 2008, 20:09 »
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Citar
No momento,só peço por Orações.

Realmente as orações ajudam mas, não vão fazer por si o que VOCÊ mesma tem que fazer.

Às vezes sabemos o que temos que fazer mas,esperamos que aconteça um milagre, será o seu caso?

Citar
......depois de um sério erro que cometi em minha vida e até hoje sofro com pródomos da crise .....

Esqueça o erro que cometeu e recomece tudo de novo. Difícil? Sim.
Impossível? Não.
E, realmente o que o Atlante aconselha, seria óptimo. Um Centro espirita onde puderá obter a ajuda que necessita.

Abraços
Olga

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Offline Murilo Fenerick

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #7 em: 05 de Outubro de 2010, 17:50 »
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Olá a todos!  Tenho 29 anos e há cerca de 03 anos pra cá venho tendo crises epiléticas com uma certa frequência, e em todas as vezes que acontece é sempre de manhã, e a pressinto que a mesma vai acontecer desde de no momento em que eu acordo.
   Já frenquento uma Casa Espírita desde os meus 25 anos, porém nos últimos 08 meses como moro e trabalho em outra cidade eu parei um pouco de frequentar a casa, mas sempre mantendo minhas orações e pensamentos nos bons mensageiros, bem como, tomo medicamentos para o controle da epilepsia.
   Durante meu tratamento, fiz vários exames: tomografia computadorizada, eletroencefalograma, ressonância magnética, e todos eles não apresentaram anormalidades. Busquei respostas com alguns médiuns da Casa Espírita sobre meu caso, mas sempre nunca encontrei uma explicação que pudesse me esclarecer de fato.
   Será mesmo que devo iniciar minha reforma íntima? Devo me servir de instrumento? Onde posso começar? Essas crises são provenientes de irmãos necessitados ou obsessores? Tenho permissão em querer saber? Preciso de ajuda a entender isso tudo o que está acontecendo comigo! Desde já agradeço imensamente pela colaboração.

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Offline Eunniceel

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #8 em: 05 de Outubro de 2010, 18:46 »
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Meu irmão,

Que a paz de Jesus possa envolvê-lo e que a através do estudo vc possa encontrar o conforto para os males que hoje o aflige.  Nos posts anteriores (topo da página)  há explicações que vc deveria ler e considerar.  Acho que é suma importância que vc faça o tratamento médico e espiritual, sem descuidar de nenhum dos dois.  A reforma íntima é um exercicio diário de renovação e interiorização dos ensinamentos do Mestre, que todos nós habitantes deste mundo de provas e expiação precisamos buscar, somos ainda espiritos imperfeitos. Devemos nos colocar como instrumentos de amor sempre.  A sua assiduidade/estudo na casa espirita que vc frequenta responderá suas outras indagações, há de se chegar o tempo em que vc encontrará respostas dentro de você mesmo, se Deus assim o permitir, nada acontece sem que Ele permita.  Que Deus ilumine o seu caminho.

Um abraço fraterno

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MariaAna

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #9 em: 07 de Dezembro de 2010, 14:35 »
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Oi, tive umas crises quando era criança mas nada como agora desde Maio desse ano 2010.Por vezes vêm com Deja-vús outras sem nada e só recentemente me foi diagnosticada a epilepsia. Antes andava tomando anti-convulsionantes e ansiolíticos mas continuava com crises. Os medicamentos não estão fazendo o efeito desejando de acabar com as crises completamente.Mudei recentemente de medicação por ter mudado de um neurologista para um especialista em epilepsia. Sou aero-moça e não posso trabalhar tendo epilepsia.Por vezes consigo controlar as crises e não as ter mas apenas quando tenho as que vêm com deja-vús. Não sei se as minhas crises terão alguma coisa a ver com mediunidade ou não.Preciso de ajuda.Obrigada!

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Offline Mourarego

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #10 em: 07 de Dezembro de 2010, 16:11 »
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Amiga maria Ana,
quanto a ter algo a ver Epilepsia com a mediunidade fique calma, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Abração,
Moura

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Offline hcancela

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #11 em: 08 de Dezembro de 2010, 12:17 »
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Olá amigos(as)


Encontrei um artigo bem interessante sobre o assunto, que tomei a liberdade de trazer. Espero que gostem.



A epilepsia é tão antiga como o homem. Sabe-se de legislações a respeito de pacientes epilépticos no código de Hammurabi e na antiga Grécia se lhe chamava "a doença sagrada", pois devido à característica súbita e inesperada do fenômeno se acreditava que os deuses ou demônios possuíam o corpo do enfermo.





"Do grego deriva o termo epilepsia que significa "ser tomado desde acima". Hipócrates, pai da Medicina escreveu "A respeito da doença sagrada", e quatro séculos antes de nossa era disse que não era mais sagrada do que qualquer outra e que tinha seu assento no cérebro. Em Roma se lhe chamou a "doença comicial", pois o fato de que algum dos assistentes apresentasse uma convulsão era um sinal de suspender as eleições".

Portadores de epilepsia sofrem com o estigma, o preconceito, a vergonha e o medo do desconhecido. A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por convulsões, que vão desde as quase imperceptíveis até aquelas graves e freqüentes. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 50 milhões de pessoas no mundo são portadores de epilepsia, sendo que destas, 40 milhões estão em países subdesenvolvidos. Apesar desse cenário alarmante, a organização afirma que 70% dos novos casos diagnosticados podem ser tratados com sucesso, desde que a medicação seja usada de forma correta.(1)

O tratamento preferencial para a epilepsia é o medicamentoso. O uso das drogas anticonvulsivas é eficaz em 70% a 80% dos casos. Para os pacientes com epilepsia refratária às drogas anticonvulsivas (20% a 30% dos casos), o tratamento indicado é o cirúrgico. Dependendo do tipo de epilepsia, a cirurgia pode ser bem sucedida em até 80% desses pacientes. A cirurgia se desenvolveu, principalmente, a partir dos anos 80 com o avanço da tecnologia nos exames de imagens. A ressonância magnética estrutural e a funcional (SPECT), além do monitoramento em vídeo, permitem fazer um diagnóstico exato do foco epiléptico. Porém, apesar da tecnologia médica atual "É como atirar no escuro e esperar que o alvo seja acertado". É assim que o neurologista Ley Sander, professor do Departamento de Epilepsia Clínica e Experimental do University College London, define o tratamento da epilepsia.

"Em todos os países, a epilepsia representa um problema importante de saúde pública, não somente por sua elevada incidência, mas também pela repercussão da enfermidade, a recorrência de suas crises, além do sofrimento dos próprios pacientes devido às restrições sociais que na grande maioria das vezes são injustificadas", afirma o neurologista Jesus Gomez-Placencia, MD, PhD, Professor titular, Dep. de Neurosciências da Universidade de Guadalajara, no México.(2)

Foi Hipócrates (em torno de 460-375aC) - talvez influenciado por Atreya, pai da medicina hindu (e que viveu 500 anos antes), quem passou a afirmar que a epilepsia não tinha uma origem divina, sagrada ou demoníaca, mas que o cérebro era responsável por essa doença. E apenas muitos anos depois, Galeno (129 - em torno de 200 dC) fez a primeira classificação de diferentes formas da doença.(3) Apesar das afirmações de Hipócrates e Galeno, as crenças em torno da epilepsia como possessão, maldição ou castigo perpetuaram por muito tempo.

A epilepsia, sob a ótica do Espiritismo, é uma doença neurológica, como qualquer outra doença que pode alterar o organismo humano, por isso mesmo deve ser tratada com os especialistas da medicina terrena. A propósito, alguns estudantes do Instituto Politécnico do México (IPN) criaram um dispositivo que diminui os ataques de epilepsia, consoante informa o instituto da Cidade do México. "Com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de epilepsia, estudantes criaram o Saceryd, que reduz a freqüência e a intensidade das crises por meio de estímulos elétricos"(4). Nos Estados Unidos, já existe aparelho semelhante.

Não há dúvida que a terapêutica espírita poderá ajudar na recuperação do equilíbrio físico do enfermo, se for ministrada adequadamente, sem nunca dispensar a assistência médica. Porém, muitas pessoas confundem as crises epilépticas com sintomas obsessivos ou mediunidade a ser desenvolvida, o que é um grave erro. Ainda hoje, em pleno Século XXI - a despeito de todas proezas da medicina - muitos centros espíritas e igrejas de outros vários credos, sobretudo no Brasil, lidam com a epilepsia - como se esta fosse originada de "incorporações de espíritos de mortos", de "possessões pelo demônio" etc... Até bem pouco tempo atrás, em todo o mundo, os ataques epilépticos, as convulsões cerebrais, o histerismo, as doenças em geral, eram tratados quase que exclusivamente com "passes magnéticos" ou "exorcismos", muitas vezes violentíssimos e desumanos.

A epilepsia não é obsessão, muito embora esta pode, às vezes, se apresentar com os sintomas da epilepsia, e o epiléptico pode ser portador de um processo obsessivo. Daí a confusão que muitas vezes é feita entre uma coisa e outra. O conceito que existe no meio espírita de que os epilépticos são médiuns que deveriam desenvolver suas mediunidades é completamente equivocada.

Essa patologia mui raramente ocorre por meras alterações no encéfalo(5), como sejam as que procedem de pancadas na cabeça geralmente, é enfermidade da alma, independente do corpo físico, que apenas registra, nesse caso, as ações reflexas. Pois a epilepsia tem ligação com problemas espirituais. A recordação dessa ou daquela falta grave que ficam enraizada no Espírito sem que tenha tido oportunidade de desabafo ou corrigenda, cria na mente um estado patológico que se classifica de zona de remorso, provocando distonias diversas de uma encarnação para outra.

O corpo procede do corpo, porém há influência enorme da consciência do reencarnante, modelando seu próprio corpo, influenciando os genes da hereditariedade com o distúrbio ligado à causa pregressa no aproveitamento da Lei de Deus para que o Espírito não escape ao seu destino doloroso, mas intransferível e necessário. No livro "Missionários da Luz", cap. 12, André Luiz narra-nos inúmeras experiências em cujo Espírito reencarnante pede que sejam alteradas certas condições físicas para que possa vencer as suas provas redentoras.

A epilepsia é uma doença neurológica e possui matrizes cerebrais para que ela ocorra. No entanto, muitos fatores podem provocar essas alterações cerebrais e, dentre eles, há a causa espiritual. A grande contribuição do Espiritismo nessa área é apontar causas espirituais diretas e indiretas. No livro A Gênese, no capítulo XIV, Allan Kardec ensina que uma obsessão intensa (forte interdependência entre o obsessor e o obsidiado) e prolongada pode gerar lesões orgânicas através dos fluidos espirituais "viciados": "Tais fluidos agem sobre o perispírito, e este, por sua vez, reage sobre o organismo material com o qual está em contato molecular. (...) se os fluidos maus forem permanentes e enérgicos, poderão determinar desordens físicas: certas moléstias não têm outra causa senão esta. O Mestre de Lyon reconhece em O Livro dos Espíritos, questões 481-483, que uma influência espiritual obsessiva pode causar uma neurolesão epiléptica e propõe que o método desobsessivo pode levar à cura do paciente".

A epilepsia possui muitas relações com mecanismos naturais das provas e expiações, no contexto das causas atuais e anteriores das nossas aflições. Assim, apesar da epilepsia ter uma causa orgânica, a influência espiritual para que ela aconteça não pode ser ignorada. Segundo narra André Luiz um caso no qual durante "uma convulsão epiléptica o obsessor ligando-se a Pedro, seguindo-se convulsão generalizada tônico-clônica, com relaxamento de esfíncteres. O mentor Aulus afirma ser possessão completa ou epilepsia essencial e analisa que, no setor físico, Pedro está inconsciente, não terá lembrança do ocorrido, mas está atento em espírito, arquivando a ocorrência e enriquecendo-se."

Na seqüência do fato, após a prece e o passe ocorre o desligamento do desencarnado, termina a convulsão e Pedro entra em sono profundo. "Com a terapia desobsessiva exitosa, será possível terminar com os ataques de "possessão", mas Pedro sofrerá os reflexos do desequilíbrio em que se envolveu, a se expressarem nos fenômenos mais leves da epilepsia secundária que emergirão por algum tempo, ante recordações mais fortes da luta atual até o reajuste integral do perispírito (reflexo condicionado)". Esse caso demonstra que, apesar de tratar-se de obsessão, não ocorreu a manifestação do obsessor após a convulsão, certamente devido ao passe aplicado durante a convulsão, que produziu o desligamento do espírito desencarnado. Infere-se pois, ante a presente exposição, que os quadros de epilepsia podem ser provocados por obsessão também, tanto quanto existem casos sem ação de desencarnados e casos mistos. Independentemente do caso, com ou sem envolvimento obsessivo, há necessidade de uso de medicação da medicina acadêmica, considerando-se óbvio que a terapia desobsessiva é altamente eficaz, devendo ser usada como preconiza a Codificação Espirita.

Jorge Hessen


Saudações fraternas

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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #12 em: 08 de Dezembro de 2010, 14:59 »
0Gostou?
É de bom alvitre se explicar que o texto do Jorge trás apenas a opinião dele, que é formado e licenciado pelo MEC em Estudos Sociais UniCeub (ênfase em Geografia) e graduado e licenciado em História pela Universidade de Brasília (UnB).
Logo, sem nenhum conhecimento senão um igual ao que todos nós temos sobre o assunto.
Este meu aparte vai exatamente aos amigos que tomam todo texto como verdades.
Quanto a parte de afirmar que a Epilepsia tem ligações espirituais também isso não procede.
A mente espiritual não se desarranja.
Abraços,
Moura


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Re: Epilepsia e Mediunidade
« Responder #13 em: 01 de Abril de 2012, 15:50 »
0Gostou?
Caríssimos irmãos ligados pela "epilepsia" neste mesmo site há um outro espaço, EPILEPSIA
 ( http://www.forumespirita.net/fe/como-usar-este-forum/epilepsia/ )
com um tema similiar onde há publicação realizada por Nubor Orlando Facure é médico neurocirurgião e diretor do Instituto do Cérebro de Campinas-SP. Ex-professor catedrático de Neurocirurgia na Unicamp (Universidade de Campinas), é escritor e expositor espírita. Abraços



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